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Sindicatos

Sindjus-AL realizará assembleia geral para decidir sobre eleição de delegados da Plenária da Fenajufe e Dia de Mobilização contra a PEC 241

O Sindjus-AL realiza, nesta quarta-feira (19), assembleia geral às 15 horas, em sua sede, para tratar da mobilização nacional contra a PEC 241/2016, que congela os orçamentos dos poderes, investimentos dos serviços públicos e salários dos servidores por 20 anos.
 
Na assembleia geral, haverá eleição de Delegados de Base/Observadores/Suplentes de Delegado de Base e Observadores da XX Plenária Nacional Extraordinária da Fenajufe, que ocorrerá no período de 24 a 27 de novembro, em Brasília.
 
Na Plenária, os Delegados de Base participarão das discussões e deliberações das propostas de Resoluções apresentadas ao 9º Congrejufe (acesse pelo link: http://www.fenajufe.org.br/images/Resolucoes9.pdf) que foram remetidas para apreciação da Plenária Nacional.
 
Os servidores definirão sobre a participação da categoria no Dia Nacional em Defesa do Serviço Público no dia 24 de outubro. Nesse dia, o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende colocar no segundo turno de votação a PEC 241/2016.
 
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), junto com as centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, indica a primeira quinzena de novembro, com data de referência o dia 9 de novembro, para a deflagração da greve geral.
 
Assembleia Geral
 
Dia: Quarta-feira (19)
Horário: 15 horas
Local: Sede do Sindjus-AL - Rua Engenheiro Roberto de Menezes (antiga Rua da Praia), 102 - Centro – Maceió-AL. 
 
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Sindjus-AL debaterá com a categoria a participação no Dia Nacional de Luta Contra a PEC 241 
 
O Sindjus-AL realizará assembleia geral, nesta quarta-feira (19), para definir com os servidores do Judiciário Federal e do MPU a participação da categoria no Dia Nacional de Luta Contra a PEC 241/2016. Assembleia geral ocorrerá na sede do Sindjus-AL (antiga Rua da Praia, 102 – Centro), a partir das 15 horas.
 
A mobilização nacional está marcada para o dia 25 de outubro, mas poderá ser antecipada para o dia 24, pois nessa data a Câmara dos Deputados poderá votar a PEC 241 em segundo turno. 
 
O Dia Nacional de Luta marca também o movimento de construção da greve geral do Fórum das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) em conjunto com as centrais sindicais, federações e sindicatos. Pelo calendário de mobilização, a indicação da greve geral é para a primeira quinzena de novembro, com data de referência no dia 9/11.
 
As maldades da PEC
 
A PEC 241 estabelece limite nos investimentos dos serviços públicos e dos poderes por 20 anos. Mesmo que o Estado aumente a arrecadação e haja recursos disponíveis, não haverá aumento do limite. 
 
Essa PEC garante recursos para ‘as empresas estatais não dependentes’ (Projeto de Lei do Senado 204/16) que faz parte de um esquema fraudulento cuja a finalidade é transferir recursos públicos para o setor financeiro. Além disso, não há limite para pagamento dos juros da dívida pública, que já consomem 45% do orçamento da União, ou seja, quase R$ 1 trilhão.
 
A PEC representa um caos na vida dos brasileiros, que mais precisam dos serviços públicos, e favorece apenas os setores que concentram rendas e riquezas. Contra isso, os trabalhadores são convocados para dar um basta à política de ajuste fiscal que implica em cortes sociais, congelamento de salário, proibição na realização de concurso público, não pagamento de direitos dos servidores, rebaixamento do poder aquisitivo e na piora das condições de vida da população, privatização e desmonte dos serviços públicos.
 
Mais ataques
 
O protesto nacional também é contra as propostas de reformas trabalhista e previdenciária, que estão sendo anunciadas pelo governo Temer. A reforma trabalhista buscará aumentar a carga horária diária de 8 para 12 horas, e a Previdenciária aumentará a idade mínima de aposentadoria para 65 anos de homens e mulheres, além da contribuição previdenciária que poderá passar de 11 para 20%.
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SINDJUFE-BA requer pagamento de indenização de transportes antecipadas para os Oficiais de Justiça - leia mais Informes do Sindjufe (BA)

Sindjufe/BA

O SINDJUFE-BA protocolou Requerimento Administrativo junto ao Conselho da Justiça Federal, em que pleiteou o pagamento antecipado da indenização de transportes, em cumprimento a Resolução 153, de 2012, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com pedido de Liminar. O pedido de Liminar foi indeferido pelo relator, tendo seu tramite continuado, registrado no processo de pedido de providências CJF-PPP-2015-0006, de 10 de agosto de 2015. 

A entidade vai continuar a luta em favor dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, tanto para reaver os prejuízos causados com a utilização de veículo próprio para as diligências, como o seu pagamento antecipado, uma vez que não é razoável o servidor adiantar valores remuneratórios de seu trabalho para custear despesas em que o Estado tem obrigação de antecipar. A regra atual viola o princípio da irredutibilidade remuneratória, uma vez que o dinheiro do trabalho não pode ser confundido com o direito a indenização pelos custos das diligências, que são indenizatórias e devem ser pagas antecipadamente. 

O salário do trabalhador é para ser utilizado com os gastos pessoais e de sua família e não para custear despesas indenizatórias do Estado UNIÃO.  

 

Ciclo de debates do SINDJUFE-BA começa discutindo Reforma Trabalhista no TRT 

Enquanto o Congresso votava a PEC 241, que limita gastos públicos por 20 anos, cortando direitos sociais, dentre outros impactos. Servidores, magistrados e advogados participavam do 1° dia do Ciclo de Debate contra os Projetos que atacam os Trabalhadores, no TRT do Comércio, nesta segunda-feira (10). 

O tema do debate foi sobre Reforma Trabalhista, justamente no órgão que mais sofre atualmente com tentativa de desmonte pelo governo como uma forma de priorizar o poder econômico e deixar o trabalhador fragilizado. A tônica dos presentes foi a mesma: é preciso unir esforços contra as medidas nefastas que prejudicam os trabalhadores. 

Em sua fala, a juíza e vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra), Angelica de Mello, alertou sobre o risco da Justiça do Trabalho fechar as portas. “Estamos aqui para proteger diariamente os direitos dos trabalhadores que não estão sendo cumpridos na CLT e Constituição Federal, mas esse ano tivemos um grande empecilho que foi a limitação orçamentária e uma possibilidade concreta de não funcionarmos até o final do ano. Se as coisas continuarem assim não teremos dinheiro para o ano que vem.”

A reforma trabalhista já vem sendo construída pelo STF, de acordo com Iuri Falcão com medidas como o negociado sobre o legislado e a súmula 331.

Dentro do rol da flexibilização, o sociólogo também criticou as terceirizações denominada por ele como “a grande falácia que gera aumento de emprego”. Segundo Iuri Falcão, a terceirização é uma forma de tragédia social, já que o trabalhador tem carga horária maior, dificuldade de identificar o patrão, além de que os terceirizados sofrem com a alta rotatividade e estão mais impostos a precárias condições de trabalho. “Espanha e Portugal são claros exemplos de como as reformas trabalhistas geraram mais desemprego”, completou Falcão.

Para o advogado trabalhista, Cláudio Andrade, a PEC 241, o PLP 257 são medidas com efeitos nefastos, pois repercutirá na qualidade dos serviços prestados à população. “Estas mudanças implicam aperto geral. O sacrifício é todo em cima do trabalhador para que as empresas tenham mais competitividade e o governo possa pagar juros”, assegurou Cláudio Andrade. 

O Ciclo de Debates continua nesta terça-feira (11) na JF com outro importante tema: “Reforma da Previdência”, no dia (21) sobre Auditoria da Dívida Pública, no TRE e termina (22) no clube do SINDJUFE-BA, sobre Mudanças na Fenajufe. Não deixe de comparecer!

 

SINDJUFE-BA e servidores fazem pressão a parlamentares no aeroporto contra PEC 241 

Nesta segunda-feira, 10, dia emblemático para classe trabalhadora de todo o Brasil, SINDJUFE-BA e servidores estiveram no aeroporto pela manhã pressionando parlamentares contra à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, que limita, por 20 anos, as despesas primárias da União aos recursos do ano anterior corrigidos apenas pela inflação do período.

O grupo esteve conversando com os parlamentares e com a população que transitava pelo local, numa tentativa de convencimento sobre os impactos nefastos do projeto. 

A PEC 241 que impõe impactos a direitos sociais, pois propõe congelamentos dos recursos destinados à área social, infraestrutura, e despesa com pessoal por duas décadas, para aumentar o superávit primário e destinar recursos ao pagamento de juros e amortização da dívida pública.

Em nota técnica, a Procuradoria Geral da República enviou nota ao Congresso Nacional classificando a PEC 241 como inconstitucional, por ofenderem a independência do Legislativo e Judiciário. 

Votação

Quebrando o intervalo previsto de duas sessões entre a votação na Comissão Mista e no Plenário da Câmara, os deputados federais deram início à votação, nessa segunda-feira (10), da PEC 241/2016, que altera o regime fiscal, propõe o congelamento dos recursos destinados às áreas sociais, infraestrutura e despesa com pessoal por duas décadas, para aumentar o superávit primário e destinar recursos ao pagamento de juros e amortização da dívida pública. 

De acordo com o regimento da Câmara, seria necessário o interstício de duas sessões entre a deliberação na Comissão Mista e no Plenário, mas os parlamentares votaram na manhã dessa segunda por suspender esse prazo. 

Durante toda a segunda, deputados favoráveis e contrários à PEC 241/2016 discursaram sobre a proposta. Enquanto a base de apoio ao governo pressionava para votar a PEC ainda nessa segunda, os deputados de oposição ressaltavam a necessidade de ampliar o tempo para debate sobre a PEC 241, para expor à sociedade as arbitrariedades contidas na proposta. Até o encerramento dessa matéria, os deputados já haviam iniciado os debates, mas ainda não tinham concluído a votação em primeiro turno. 

Com informações do ANDES-SN, com alterações 

 

SINDJUFE-BA trata sobre remoção de servidores e desmonte do TRT com a presidência do órgão 

SINDJUFE-BA trata sobre remoção de servidores e desmonte da Justiça do Trabalho em reunião com presidência do TRT 

 Em reunião com a desembargadora, Maria Adna Aguiar, presidente do TRT, nesta quarta-feira (5) o SINDJUFE-BA tratou sobre o concurso de remoção dos servidores, transformação de cargos de OJAFS, necessidade de convocação de concursados e de mobilização contra o desmonte da Justiça do Trabalho. Participaram da reunião os diretores sindicais: Alex Souza, Cátia Soares, Francisco Filho, Frederico Rodrigues e Ângelo Carvalho e os servidores Diego Amorim e Vanessa Melo, ambos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em exercício no interior do Estado da Bahia.  

 No que tange a remoção de servidores regulamentado pelo Ato TRT5 nº 119, de 14 de março de 2014, tem havido reclamações sobre a vigência atual, necessitando de um melhor debate e regras de movimentação de servidores visando o andamento da fila de espera. Fica sob avaliação da Administração do TRT5 marcar uma reunião da mesa de negociação permanente.   

Já a transformação dos cargos de OJAFS realizado pelo TRT5, o SINDJUFE-BA foi informado que atualmente o Tribunal tem estado sob a autorização de nomeações pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT/TST), em função de previsão na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). 

A administração está aguardando a liberação de recursos ligados ao orçamento do Tribunal para que possa dar a devida atenção aos cargos e nomeações dos Oficiais de Justiça. A presidente afirmou que está intercedendo e tomando as providências possíveis, no entanto, o maior impedimento é do CSJT que precisa conceder a devida autorização. 

O diretor sindical, Francisco Filho, contestou a transformação do cargo de Oficiais de Justiça em Analista Judiciário, medida que acarreta prejuízos para a remoção dos servidores e também a prestação jurisdicional de execução. O diretor também lembrou que nas cidades de Barreiras, Teixeira de Freitas e Juazeiro tem comprovada a escassez de oficiais de Justiça mesmo com as vagas já previstas. 

O déficit de oficias de Justiça no interior do estado gera um novo agravo, pois estas regiões sofrem com serviço represado. Nestas áreas, os oficiais estão sobrecarregados com mandados. “Temos concurso, podemos nomear, mas no momento não estamos autorizados, sei que os oficiais de Justiça sofrem o impacto neste momento com o congelamento de quadro de pessoal. Estamos atentos e sei que o sindicato também está”, afirmou a desembargadora.

 Desmonte da Justiça do Trabalho

Os cortes ofensivos que a Justiça do Trabalho passa compromete a convocação de novos servidores, o SINDJUFE-BA tem reiterado e convocado a sociedade contra estas severas medidas que visam provocar o desmonte do órgão. 

O diretor sindical Alex Souza convocou a presidência para participar do Ciclo de Debates sobre as reformas trabalhista e da Previdência a ser realizado no próximo dia (10) de outubro, no TRT do Comércio, às 14h. “Precisamos informar nossos colegas e lutar contra o atropelamento de nossos direitos”, disse o diretor. 

“A nossa luta aqui é coletiva, pois sabemos o que presta a sociedade a Justiça do Trabalho, o que está por trás disso é a diminuição de servidores. Precisamos fazer passeatas nas ruas, pensar em novas formas de mobilização”, terminou Francisco Filho.  

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Assembleia geral no RS aponta unidade da categoria e aprova paralisação no dia 25/10 e participação na greve geral, em novembro, contra ataques a direitos

Assembleia geral aponta unidade da categoria e aprova paralisação no dia 25/10 e participação na greve geral, em novembro, contra ataques a direitos  

Sintrajufe/RS.
Rosane Vargas 

Unidade na luta dos trabalhadores contra ataques a direitos, como os representados pela PEC 241/16 e a reforma da Previdência, foi o que apontou a assembleia geral do Sintrajufe/RS no sábado, 8. A categoria aprovou participação na paralisação de duas horas no dia 25 de outubro, com ato em frente ao TRT4, e participação na greve geral de 24 horas no dia 9 de novembro (ou outra data que for tirada pelas entidades) e no ato unificado que vier a ser construído. 
 
No início da assembleia, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira deu informes, nos quais falou sobre a PEC 241/16, que congela investimentos públicos por 20 anos. O dirigente explicou que a PEC já foi aprovada na Comissão Especial da Câmara e que o governo de Michel Temer (PMDB) faz um grande esforço para aprovar a proposta ainda nesta semana. Lembrou que o Sintrajufe/RS esteve em Brasília, nas mobilizações dos trabalhadores contra a PEC e, nesta segunda-feira, 10, envia nova caravana. É preciso que a campanha se fortaleça, ressaltou o dirigente, informando que o Sintrajufe/RS fez uma transmissão ao vivo, na sexta-feira, para dar esclarecimentos sobre a PEC 241/16. Também foram dados informes sobre as reuniões e andamento dos debates na Comissão Interdisciplinar do STF que revisa a lei 11.716/06 (PCS) e agrega elementos de carreira.  
Quando foi aberto espaço para debates, a maior parte das intervenções focou na necessidade de unidade do conjunto dos trabalhadores para barrar as reformas propostas por Temer. A PEC 241, Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista foram mencionadas diversas vezes ao longo das falas. Vários colegas salientaram a gravidade do momento para o serviço público, razão pela qual as diferenças existentes entre os grupos organizados que atuam na categoria precisam ser postas de lado. 
 
Em regime de votação, foi aprovada, com uma abstenção e sem votos contrários, a proposta apresentada pela direção do Sintrajufe/RS: paralisação de 2 horas no dia 25 de outubro, Dia Nacional em Defesa do Serviço Público, e paralisação de 24 horas no dia 9 de novembro, dia de greve geral contra a retirada de direitos.

 
Assembleia elege delegados para Plenária da Fenajufe
 
Os presentes à assembleia também elegeram os delegados para a XX Plenária Nacional Extraordinária da Fenajufe, de 24 a 27 de novembro, em Brasília. A Chapa 1 – Luta Sintrajufe, defendida ao microfone por Ruy Almeida e Cristiano Moreira, obteve 54 votos e elegeu 7 delegados; a Chapa 2 – Base na Luta, defendida ao microfone por Paulo Oliveira, fez 17 votos e elegeu 2 delegados; a Chapa 3 – Democracia e Luta – Oposição Sintrajufe, defendida por Zé Oliveira, fez 19 votos e elegeu 3 delegados; a Chapa 4 – Interior, defendida por Rosana dos Anjos, obteve 3 votos e não elegeu delegados. 

Ação judicial pela retroatividade da reposição salarial 

A assembleia geral também aprovou que o Sintrajufe/RS ingresse com ação coletiva cobrando reposição salarial retroativa a junho de 2016. Estavam presentes os advogados Felipe Néri Dresch da Silveira e João Carlos Rosito do escritório Silveira, Martins, Hübner Advogados, que presta assessoria jurídica ao sindicato. 
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[Carreiras Exclusivas] Diretora do foro da Justiça Federal atende pedido do SITRAEMG

Em ofícios remetidos às presidentes do STF e do STJ, magistrada se posiciona “desfavoravelmente” às carreiras exclusivas para os tribunais superiores

Sitraemg/MG 

No dia 8 de setembro, o SITRAEMG protocolou na Seção Judiciária de Minas Gerais o ofício nº 11/2016, solicitando à diretora do foro da Justiça Federal em Minas Gerais, juíza federal Simone dos Santos Lemos Fernandes, apoio à categoria contra a criação de carreira exclusiva para os servidores dos tribunais superiores.  Esse apoio, sugeriu o Sindicato, poderia ser através de ofícios remetidos aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) se posicionando contra a possibilidade de criação da referida carreira exclusiva para os tribunais superiores. 

Atendendo ao apelo do Sindicato, a diretora do foro da Justiça Federal encaminhou, em 27/09, ofícios às presidentes do STF, ministra Carmen Lúcia, e do STJ, ministra Laurita Vaz. 

Confira cópias dos ofícios: 

Ofício do SITRAEMG

Ofício da diretora do foro à presidente do STF

Ofício da diretora do foro à presidente do STJ

Confira a mensagem enviada pela diretora do foro às presidentes dos dois tribunais: 


“Excelentíssima Senhora Presidente,

Sensibilizada pela manifestação do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal – SITRAEMG, veiculada no Ofício n.11/2016 (cópia anexa), entendo por bem solicitar a V. Exa. especial atenção no andamento do projeto de criação de carreira diferenciada para servidores dos Tribunais Superiores, já que providência dessa natureza acaba por desvalorizar os serviços de primeiro grau e desestimular a carreira dos que trabalham nas instâncias inferiores, a despeito da similitude de atribuições. 

Sendo assim, como representante da Justiça Federal de Minas Gerais, encontro-me na obrigatória posição de me manifestar desfavoravelmente ao projeto de criação de carreira exclusiva para os Tribunais Superiores.

Cordiais saudações, 

Simone dos Santos Lemos Fernandes
Juíza Federal Diretora do Foro

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Em carta aberta, Fenassojaf cobra pedido de desculpas do jornalista Ricardo Boechat

Em resposta aos comentários do jornalista Ricardo Boechat, da Band FM, a Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Fenassojaf) publicou carta aberta rebatendo os comentários do jornalista e cobrando um pedido de desculpas à categoria.  No texto, a entidade reafirma posição em defesa da prática eficiente e legal do serviço público. O texto, na íntegra, pode ser lido a seguir:

 

Carta Aberta.

Prezado Jornalista Ricardo Boechat:

Em seu programa veiculado na rede Band News de rádio, dia 05/10/2016, ao discorrer sobre o caso específico de um ouvinte que, na versão dele, teve o cumprimento de uma ordem judicial prejudicada pelo comportamento do oficial de justiça designado para tal, o senhor passou a tecer considerações críticas e irônicas a toda classe de oficiais de justiça do Brasil, estendendo tais críticas, inclusive, ao Estado Brasileiro.

Nossa Federação não fala em nome do Estado, mas sim em nome dos aproximadamente 7.000 (sete mil) Oficiais de Justiça do Trabalho, Federais e Militares do país e, nessa condição, temos o dever de esclarecer certas questões pelo senhor colocadas.

Inicialmente, informamos que não temos conhecimento do caso em questão, mas não compactuamos, nem nossa Federação, nem nenhum dos oficiais de justiça brasileiros, com qualquer atitude profissional incompatível com a prática eficiente e legal do serviço público para o qual prestamos concurso, e cujo cargo ocupamos e executamos com a seriedade profissional que nos compete. Pelo contato estreito que temos com as federações de oficiais de justiça estaduais, ousamos afirmar também que o sentimento dos mais de 30.000 (trinta mil) servidores estaduais que desempenham a função é o mesmo.

Como referido, aqui não se está a fazer defesa de colega que teria tido atitude incompatível com o cargo. Essa defesa deve ser feita, se for o caso, em processo administrativo próprio, pelas autoridades competentes, após denúncia formal da parte que se diz prejudicada. Caso apurada a irregularidade, deve vir a punição condizente. Honramos nossa profissão e não compactuamos com atitudes que possam macular nossa imagem profissional.

Nossa indignação decorre da extensão dada pelo senhor à crítica, que não foi restrita, como devia ser, ao caso concreto, mas estendida a toda uma categoria profissional que zela pelo bom desempenho de sua função pública. A generalização foi desastrosa, injusta e só ocorreu por desconhecimento das atribuições dos oficiais de justiça.

Chamar nossa atividade de “empreguinho”, dizer que não tem complexidade é, além de desnecessariamente ofensivo, uma mostra de certo desconhecimento da função e das nossas atividades. As intimações e notificações, que normalmente são enviadas via correio ou, mais modernamente, pela via eletrônica, só chegam aos oficiais de justiça no caso de insucesso das tentativas anteriores. Mas são elas somente uma parte das nossas atribuições. Executamos todo tipo de ordem judicial, das mais simples às mais complexas, das quais são exemplos: penhora com remoção de bens em empresas e residências; desocupação de imóveis; reintegração de posse; condução coercitiva de testemunhas; prisões; soltura de presos em delegacias e presídios; busca e apreensão de bens e documentos em residências e empresas; separação de corpos; transferência de guarda de menores;  e uma infinidade de outras ordens judiciais, muitas vezes urgentes, que nossa profissão exige. 

Incidiríamos em erro grosseiro, caso tomássemos todos os jornalistas por farsantes, forjadores e inescrupulosos, em razão de, anos atrás, alguém da classe ter forjado uma entrevista com membros do grupo criminoso PCC, que foi veiculada em programa televisivo de grande audiência e abrangência nacional.

Temos bons e maus profissionais em todas as áreas. E somente a leviandade pode nos levar a julgar o todo por um exemplo isolado, ainda mais vindo de versão apresentada em um testemunho parcial da parte interessada. Tal leviandade não combina com sua conduta profissional e seu histórico no jornalismo brasileiro. Mas todos nós erramos. E grandeza maior do que o esforço de não errar é a humildade de admitir o erro e repará-lo.

Da mesma forma que ninguém “faz chamado” para as pessoas para ocuparem postos jornalísticos, ninguém “faz chamado” para quem queira exercer o cargo de oficial de justiça. A investidura no cargo requer aprovação em concurso público de alta complexidade e exigência, além de formação jurídica de nível superior.

Pelas razões expostas, contamos com sua honradez e senso crítico para que, revendo suas opiniões exaradas no presente caso, possa gentil e formalmente desculpar-se perante toda uma classe profissional atingida por comentários genéricos falaciosos.

É o que se espera de um profissional sério e responsável.

Nos colocamos à disposição para mais esclarecimentos sobre as funções exercidas pelos Oficiais de Justiça no cumprimento dos mandados judiciais.

Atenciosamente.

Marcelo Rodrigues Ortiz
Presidente da FENASSOJAF 
Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais.

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Filiados do SITRAEMG elegem os delegados e observadores de Minas para a XX Plenária Nacional da Fenajufe

Em assembleia geral extraordinária realizada pelo SITRAEMG na manhã de sábado, 24 de setembro, no Intercity Hotels, em Belo Horizonte, os filiados elegeram os colegas que representarão o Sindicato e a categoria em Minas na XX Plenária Nacional Extraordinária da Fenajufe, que se realizará de 24 a 27 de novembro, em Brasília (DF). A AGE foi convocada com oito dias de antecedência, em 16 de setembro, embora o estatuto do Sindicato estabeleça apenas três dias, com o edital de convocação sendo amplamente divulgado em destaque, pelo site e Facebook, e, repetidas vezes, pelo Informe SITRAEMG (e-mail) e SMS (mensagem por telefones celulares). 

De acordo com o estatuto da Fenajufe, pelo número de filiados o SITRAEMG tem direito a enviar até 13 filiados e 7 observadores. Dos 23 candidatos inscritos, foram eleitos, pela ordem do resultado da votação, os seguintes filiados: como delegados, Lúcia Maria Bernardes de Freitas (TRT), Paulo José da Silva (TRT), Eliana Leocádia Borges (Justiça Federal), Carlos Humberto Rodrigues (Justiça Federal), Célio Izidoro Rosa (TRT), Olavo Antônio Oliveira (Justiça Militar), Juliana Santana Rick (Justiça Federal), Helder da Conceição Magalhães Amorim (Justiça Federal), Luciana Tavares de Paula (Justiça Federal), Tâmisa Gonçalves (TRE), Adriana Maria de Souza Mesquita (TRE), Nelson da Costa Santos Neto (TRT) e Wallace Marques Coelho (Justiça Federal); como observadores, Gerson Appenzeller (Justiça Federal), Marcos Vinicius Félix da Silva (TRT), Alessandra Soares de Moura e Silva (TRE), Douglas Fernandes de Oliveira (TRE), Fabiano Goecking Avalar (TRE), Rosilene Valadares de Matos (TRE) e Marco Aurélio Chaves (TRE). Ficam na suplência: Meire Imaculada Pacheco (TRE), Eni Martins de Lima (TRT) e Carlos Ernesto Mendes dos Santos (TRT). O Sindicato tem ainda a prerrogativa de indicar o seu representante, como o 14º delegado de Minas. 

Clima de tranquilidade 

A mesa de abertura da AGE foi composta pelo coordenador geral Igor Yagelovic, que presidiu os trabalhos, e pelos filiados Lúcia Maria Bernardes de Freitas (aposentada do TRT) e Alisson Arouca (TRT de Passos). Depois de lidos pelo coordenador Ygor Yagelovic a convocatória da Fenajufe e o edital de convocação do Sindicato para a assembleia, foi pedida “questão de ordem” com um servidor questionando o fato de, no edital, ter sido feita a observação para que os filiados que se interessassem em se candidatar para representar Minas na Plenária se inscrevessem antecipadamente, por e-mail, até as 19 horas de sexta-feira, 23. 

O coordenador geral do Sindicato reafirmou que a intenção do Sindicato, com essa recomendação, era “acelerar a votação e prestigiar o maior número possível de filiados”, e esclareceu que se tratava de uma prerrogativa da direção da entidade, uma vez que o estatuto desta era omissa em relação à questão. E vale lembrar que o prazo limite estabelecido pela Fenajufe para eleição dos representantes dos sindicatos para a XX Plenária é dia 22 de outubro, mas o SITRAEMG, sempre saindo na frente, é a primeira entidade da base da Federação a eleger seus delegados e observadores, exatamente com a preocupação de facilitar a participação dos servidores da Justiça Eleitoral, já que, no final de setembro e no mês de outubro, estarão totalmente envolvidos com os trabalhos das eleições municipais deste ano, com as votações no primeiro e segundo turnos. 

Mas, iniciada a discussão, foi colocada em votação a proposta de decidir sobre: manter a validade das candidaturas somente dos que se inscreveram antecipadamente ou aceitar também as inscrições feitas durante a assembleia. Acolhida a aceitação de inscrições também durante a assembleia, chegou-se ao total de 23 candidatos, de um total de 81 participantes, mas concorrendo somente filiados presentes, foi iniciada a votação. E os trabalhos transcorrerem em clima de total tranquilidade. Para a apuração dos votos, foi alterada a composição da mesa, que passou a ter representantes do TRT (Alisson Arouca, de Passos), da Justiça Federal (Marco Antônio Cunha, de BH) e Júlio César Brito (TRE/BH), que é também coordenador geral da Fenajufe. 

Também estiveram presentes os coordenadores do SITRAEMG Célio Izidoro Rosa e Dirceu José dos Santos, além do coordenador de Formação Política e Organização Sindical da Fenajufe Rodrigo Gomes Peixoto, que também é servidor de Minas e filiado ao Sindicato. 

“A AGE de Minas Gerais elegeu, com muita sabedoria e dentro da concepção que todos têm que ser representados, 13 delegados e 7 observadores. Dos 13 delegados eleitos, teremos na Plenária da Federação técnicos, analistas, agentes de segurança, oficiais de justiça e aposentados. Além dessa grande vitória, em termos representados todo os cargos, teremos, ainda, representantes das quatro Justiças de MG (TRT, TRE, JF e JM). Não pude participar (da AGE), por problemas de saúde na família, mas registro, em nome de toda a diretoria do SITRAEMG, a satisfação e a certeza de que todos os servidores de Minas estarão bem representados. Um grupo plural e ‘unido por justiça’”, comenta o coordenador geral do Sindicato Alexandre Magnus.

 

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Sitraemg (MG) debate reforma da Previdência.

INSCREVA-SE JÁ!

 

“Reforma da Previdência – Grande encontro para debates – Elaboração conjunta de Plano de Lutas”

Evento, organizado pelo SITRAEMG, será realizado no dia 15 de outubro, no Intercity Hotels, em Belo Horizonte; inscrições devem ser feitas no site do Sindicato

O SITRAEMG, que apoia e participa das atividades de mobilização da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência e da Frente Parlamentar e Popular Mineira em Defesa da Previdência desde a organização e o lançamento dessas iniciativas, vem também promovendo o debate sobre previdência e contra as reformas no sistema pretendidas s pelo governo em eventos voltados para os servidores do Judiciário Federal e de outras categorias do serviço público.

O primeiro – Seminário sobre Data-Base, Reformas da Previdência e Terceirização do Serviço Público – foi realizado na sede do Sindicato, em 27 de agosto. Agora, a entidade realizará um debate que versará exclusivamente sobre a previdência. O evento “Reforma da Previdenciária – Grande encontro para debates – Elaboração conjunta de Plano de Lutas” está agendado para o dia 15 de outubro próximo, no Intercity Hotels (Av. Amazonas, 7.702,  bairro Gameleira), em Belo Horizonte. A coordenação do evento está a cargo do coordenador geral do Sindicato Alan da Costa Macedo. O advogado Rudi Cassel, da Assessoria Jurídica do SITRAEMG, também estará presente e, após as 15 horas, ficará à disposição para esclarecer dúvidas sobre a repercussão das Reformas para os servidores.

A iniciativa do SITRAEMG contará com o apoio da Comissão de Direito Previdenciário da OAB/MG, da Comissão de Direito Sindical da OAB/MG, do Instituto de Estudos Previdenciários (IEPREV), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP) e da Auditoria Cidadã da Dívida. Ao final das palestras e debates, serão votados os encaminhamentos para construção e concretização de mobilizações e atos em Brasília contra as propostas de reformas por meio das quais o governo, inicialmente com Dilma e agora com Temer, ameaça distanciar e dificultar cada vez mais a aposentadoria dos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. O objetivo é envolver, nas discussões, toda a categoria do Judiciário e demais servidores de outras carreiras cujas entidades representativas já estão sendo convidadas, como ocorreu no seminário de 27 de agosto.

A inscrição é gratuita. Vagas limitadas!

Os filiados do SITRAEMG que moram no interior terão garantida a hospedagem, assim como o ressarcimento das despesas de transporte para o deslocamento, mediante o encaminhamento posterior da nota fiscal de abastecimento do veículo (reembolso do valor equivalente a 1 litro para cada 10 km rodados) ou do voucher da passagem de ônibus. Nesse caso, deverão entrar em contato com o Sindicato previamente, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (31)4501-1500 ou 0800.283-4302 (falar com Margareth).

INSCRIÇÕES

PROGRAMAÇÃO

Reforma da Previdenciária – Grande encontro para debates – Elaboração conjunta de Plano de Lutas

Local – Intercity Hotels (Av. Amazonas, 7702 – Gameleira – Belo Horizonte)

Data – 15 de outubro de 2016.

8h – Início do Credenciamento

8h30 às 9h – Abertura

9h às 9h30 – “O papel do Advogado Previdenciarista no plano das Reformas Previdenciárias

  • Palestrante: Dr. Anderson Avelino –  Mestre em Direito Público pela PUC-MG;  Professor de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade UNA e PUC-MG; Presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB-MG.

9h30 às 9h40 – Intervenções

9h40 às 10h10 – “Auditoria da Dívida Pública e Reformas da Previdência- Pontos de tangenciamento”

  • Palestrante: Maria Lúcia Fatorelli – Especialista em Dívida Pública; auditora fiscal aposentada. Atualmente é coordenadora da nacional da Auditoria Cidadã da Dívida no Brasil desde 2000.  Membro do Comitê da Verdade sobre a Dívida Pública instituído pelo Parlamento Grego para realizar auditoria da dívida grega (Abril a Junho/2015), convidada pela Presidente do Parlamento, Deputada Zoe Konstantopoulou; Membro da Comissão de Auditoria Integral da Dívida Pública do Equador (CAIC), nomeada pelo Presidente Rafael Correa conforme Decreto Nº 472/2007 (Junho/2007 a Setembro/2008); Assessora Técnica da CPI da Dívida Pública na Câmara dos Deputados do Brasil (Setembro/2009 – Maio/2010). Participa e ministra palestras e conferências no Brasil e exterior, dentre eles: Participante de Mesa Redonda na ONU, Estados Unidos, sobre Financiamento Público (2005); Membro temporário do Expert Group da UNCTAD – Bruxelas (2009), New York (2011); palestras proferidas em ambientes oficiais: Senado da Bélgica (2010); Parlamento na Argentina (2011); Assembleia Nacional da França (2011); Parlamento da Colômbia (2012), Congresso Nacional do Brasil (2002, 2003, 2004, 2008, 2011, 2013, 2014, 2015), Parlamento da Grécia (2015) e Parlamento Europeu (2016). Autora de diversas publicações: Auditoria Cidadã da Dívida: Experiências e Métodos (Inove Gráfica e Editora, Brasília, 2013). Também publicado no Peru e Espanha (Bilbao/País Basco) em Espanhol. Lançamento agendado para setembro na Europa em Inglês e Francês, dentre outras. Atualmente, integra a Comissão Internacional instituída pelo Parlamento da Grécia para realizar auditoria da dívida do país. Foi membro da Comissão para a Auditoria Integral Equatoriana (2007-2008) e assessorou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da dívida pública na Câmara dos Deputados do Brasil (2009-2010).

10h10 às 10h20 – Intervenções

10h20 às 10h50 – Coffee Break

10h50 às 11h20 – “A atuação politico-cientifica do Instituto de Estudos Previdenciários na questão:  Reforma da Previdência

  • Palestrante: Roberto de Carvalho Santos – Advogado, Especialista em Direito Previdenciário, Professor de Pós-graduação em Direito Previdenciário, Presidente do Instituto de Estudos Previdenciários – IEPREV, Ex-Diretor de Seguridade da OABPREV. Presidente do Instituto de Estudos Previdenciários – IEPREV, Coordenador e Professor dos Cursos de Pós-graduação do IEPREV.

11h20 às 11h30 – Intervenções

11h30 às 12h – A Reforma da Previdência e a tramitação da ADPF – Prognóstico

  • Palestrante: Guilherme Portanova ( Advogado da Confederação Nacional dos Aposentados)

 12h às 12h10 – Intervenções

 12h10 às 12h40 – “Impactos Sociais da Reforma da Previdência”

  • Palestrante: Gustavo Machado, graduado em Ciências da Computação (UFMG)  e Mestre em Filosofia (UFMG), pesquisador do Instituto Latino Americano de Estudos Sócio Econômicos – ILAESE – e Ana Paula Santana – Pesquisadora do ILAESE – Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos, Mestre em Educação, Pedagoga e Psicopedagoga. Atua na formação política de ativistas sindicais. Há mais de uma década se dedica a formar lideranças para que possam melhor intervir na realidade em que atuam, auxiliando em métodos,  técnicas e políticas de organização por local de trabalho, apontando para a participação dos trabalhadores nas lutas por seus direitos.

12h40 às 12h50 – Intervenções

12h50 às 14h – Almoço

14h às 14h30 – “Déficit ou Superávit Previdenciário- Os cálculos da ANFIP

  • Palestrante: Dr. Décio Bruno Lopes – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil em Exercício na Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC – Escritório Regional em Minas Gerais; Bacharel em Ciências Contábeis pela PUC-Minas; Bacharel em Administração de Empresas pela PUC-Minas; Bacharel em Direito pela PUC-Minas em 2001; Pós-Graduação em Direito do Trabalho e Previdenciário pelo AD/Universidade Gama Filho; Mestre em Direito Previdenciário pela PUC-São Paulo; Professor de Direito Previdenciário de Graduação e Pós-Graduação e cursos preparatórios para concursos; Vice- Presidente de Assuntos Fiscais da ANFIP Nacional de 2003 a 2005; Vice-Presidente de Planejamento e Controle Orçamentário da ANFIP Nacional de 2005 a 2007; Vice-Presidente de Estudos de Assuntos Tributários na ANFIP Nacional de 2009 a 2011; Atualmente é Vice-Presidente de assuntos da Seguridade Social da ANFIP.

14h30 às 14h40 – Intervenções

14h40 às 15h10 – “Reformas da Previdência e a necessidade de reorganização das forças sindicais junto ao Parlamento”

  • Palestrante: Alan da Costa Macedo –  Bacharel e Licenciado em Ciência Biológicas na UNIGRANRIO; Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora; Pós Graduado em Direito Constitucional, Processual, Previdenciário e Penal; Pós Graduando em Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos; Servidor da Justiça Federal em licença para Mandato Classista, Ex- Oficial de Gabinete na 5ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora-MG; Coordenador Geral  e Diretor do Departamento Jurídico do SITRAEMG; Ex- Professor de Direito Previdenciário no Curso de Graduação em Direito da FACSUM; Professor e Conselheiro Pedagógico no IMEPREP- Instituto Multidisciplinar de Ensino Preparatório; Professor e Coordenador de Cursos de Extensão e Pós Graduação do Instituto de Estudos Previdenciários – IEPREV.

15h10 às 15h20 – Intervenções

15h20 às 15h50 – Coffee Break

15h50 às 18h – Considerações finais e Elaboração conjunta do plano de lutas

18h às 22h – Coquetel/Encerramento.

Para fazer a inscrição, clique AQUI

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Data-base: luta urgente e unificada, convoca Sintrajusc

 
Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal em SC também combate PLC 257 e PEC 241 e em setembro tem Congresso
 
Miriam Santini
Sintrajusc/SC 
Foto: Silvia Agostini
 
A demanda mais importante dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal em Santa Catarina, representados pelo Sintrajusc, é o estabelecimento da data-base, providência que não é acatada pelo Estado e motiva manifestações reiteradas, tanto nos canais de comunicação da entidade, quanto nas ruas da Capital.
Paulo Roberto Koinski, coordenador do Sintrajusc, explica que "hoje a necessidade de discussão da data-base é consenso na categoria e nos sindicatos do Judiciário Federal. Nós, do Sintrajusc, diversas vezes capitaneamos a chamada para esse debate junto aos demais sindicatos de servidores federais em Santa Catarina, e temos ação sobre o tema tramitando na justiça".
 
O dirigente sindical prossegue: "A data-base não é apenas uma data para revisão de vencimentos; é uma mesa de negociações e nela também se discutem várias outras questões de interesse da categoria".
 
Conforme Paulo Roberto Koinski, alguns pontos são importantíssimos para o êxito desta luta, destacando-se na questão remuneratória:
 
"A opção por PCSs (PCSs 1, 2, e 3) como política de reposição remuneratória nos transformou em uma das carreiras melhor remuneradas até o ano de 2008, pois, antes do PCS1, tínhamos uma das piores remunerações do serviço público federal. Mas nos últimos dez anos houve insucesso da política de PCSs, o qual foi fruto de diversos fatores e aqui destaco dois: oposição ferrenha por parte da magistratura, a partir de 2009, com a criação da Frentas, e a 'opção subsídio' com o lançamento de falsas tabelas em 2010, levando a categoria ao racha em um momento em que o PCS4 estava em adiantado processo de negociação e era bem viável orçamentariamente".
 
OUTROS PONTOS
Em segundo lugar, Paulo Roberto Koinski destaca a data-base, uma luta que "deve ser iniciada imediatamente, porém, conforme prevê a lei 10.331/01, que regulamentou o inciso 10 do artigo 37 da Constituição Federal, ela só poderá ser aplicada se prevista na LDO do ano anterior. Portanto, como a previsão orçamentária para o ano que vem já passou, a data mais próxima, se tudo der certo, será 1 de janeiro de 2018".
 
Em terceiro lugar, o dirigente do Sintrajusc aponta: "O inciso X do artigo 37 da Constituição prevê que a data-base será sempre na mesma data e sem distinção de índices. Isso quer dizer que a luta terá que ser em conjunto com os demais servidores federais, inclusive militares".
Em quarto lugar, Paulo Roberto Koinski destaca uma complicação: "A lei 10.331/01 prevê no caput do artigo 1º que 'serão revistas no mês de janeiro'. O termo 'revisão' não implica sequer reposição obrigatória da inflação e o mês de janeiro é o pior para mobilização dos servidores públicos federais. Portanto, a luta por data-base é urgente e demandará muitos esforços por bastante tempo". 
 
CONTRA A PEC 241 E O PLC 257
O Sintrajusc participa da luta nacional contra dois dispositivos encaminhados ao Congresso pelo governo provisório e que até esta data estão em tramitação: a PEC 241 e o PLC 257. As medidas desmontam e precarizam os serviços públicos, em especial a PEC 241, que reduz investimentos e prevê o congelamento de concursos públicos por até 20 anos. "Em outras palavras", diz Paulo Roberto Koinski, "trata-se de uma das intervenções mais graves no serviço público brasileiro, com perdas inestimáveis para a sociedade, tanto nos serviços de saúde, quanto educação. Esta luta, contra essas medidas, não é só dos sindicatos, é da sociedade brasileira". 
 
8º CONGRESSO ESTADUAL ORDINÁRIO DO SINTRAJUSC SERÁ DIAS 17 E 18 
O SINTRAJUSC realiza, entre os dias 17 e 18 de setembro, seu 8º Congresso Estadual Ordinário, cujo tema central será a "Atuação sindical em tempos de crise". Todas as questões da conjuntura, que envolvem diretamente os trabalhadores, estarão em pauta durante o evento. Confira a programação:
 
Data – 17 e 18 de setembro de 2016 (sábado e domingo)
Local – Mercure Florianópolis Centro Hotel (Rua Felipe Schmidt, 1102, Centro, Florianópolis)
Tema – Servidores do Judiciário: atuação sindical em tempos de crise
 
Dia 17/9 - Sábado
8h30 - Credenciamento
9h - Abertura e aprovação do Regimento do Congresso
9h30 – Palestra: "Agenda legislativa e seus reflexos sobre os servidores e serviços públicos" - Palestrante: Antônio Queiroz (Toninho do DIAP)
12h – Almoço
13h – Palestra: "Organizar os servidores para os novos desafios no trabalho" - Palestrante: Emilio Gennari (Educador e Formador)
16h – Café
16h30 – Apresentação de Teses e Reforma Estatutária
19h30 – Encerramento e Jantar
 
Dia 18/9 – Domingo
 
9h – Plenária final (Plano de Lutas e Reforma Estatutária)
12h30 – Almoço e confraternização final
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Sindjus-DF convoca categoria para ato de despedida de Lewandowski, na segunda-feira

Leonor Costa
Sindjus/DF 

Na próxima segunda-feira (12), o Sindjus-DF realiza, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), um ato para marcar a saída do ministro Ricardo Lewandowski da presidência do STF. A manifestação será no mesmo horário da cerimônia de posse da futura presidente, ministra Cármen Lúcia, e do vice, ministro Dias Tófolli, marcada para as 15h. A solenidade será transmitida, ao vivo, pela TV Justiça e também pelo seu canal na internet. 

No ato, os servidores irão dizer que Lewandowski não os representa. Indicado ao cargo de ministro do STF em 2006, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele foi vice-presidente entre 2012 e 2014 e desde 2014 preside a Corte e o Conselho Nacional de Justiça

O Sindjus avalia que a gestão do ministro na presidência do STF foi marcada pela submissão aos governos petistas, atuando em confronto direto com as reivindicações dos servidores ao tomar uma série de medidas, como desrespeitar o direito de greve e enviar, ao Congresso Nacional, propostas rebaixadas de reajuste salarial. Já quanto aos pleitos da magistratura, o atual presidente sempre atendeu prontamente seus interesses. 

Quando a categoria acumulava quase dez anos sem reajuste, em 2014 Lewandowski chegou a afirmar que não haveria aumento para os juízes enquanto o projeto de revisão do plano de cargos e salários dos servidores não fosse aprovado. No entanto, sua declaração ficou apenas na promessa e o que se viu foi seu empenho para garantir o aumento do subsídio dos magistrados. Naquela ocasião, a categoria encerrou mais um ano sem revisão salarial.  

Importante lembrar, ainda, que durante a última greve, em 2015, que durou quase seis meses, a postura de Ricardo Lewandowski foi de intransigência, já que em diversos momentos questionou a legitimidade do movimento, além de articular com o governo o envio ao Legislativo de uma proposta que não contemplava integralmente o pleito da categoria. Para os servidores, mais meta de produtividade e para os magistrados, regalias e mais benefícios previstos na nova Loman (Lei Orgânica da Magistratura).   

O sindicato convoca os servidores do Judiciário para a manifestação, que deve marcar o fim do ciclo de Lewandowski à frente do STF e também demonstrar à ministra Cármen Lúcia, futura presidente, a disposição de luta da categoria para que sejam ouvidas e atendidas suas reivindicações.

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Setembro Amarelo, mês de prevenção contra o suicídio

Sintrajufe/RS

Desde 2014, o mês de setembro é marcado como momento de conscientização e prevenção ao suicídio. O alto número de suicídios é um grave problema enfrentado na sociedade brasileira em geral e dentro do Judiciário Federal, em específico. Em boa parte dos casos, o silenciamento e os preconceitos a respeito do tema dificultam o enfrentamento e a prevenção. 

No ano passado, uma importante ação de divulgação foi a iluminação de monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Congresso Nacional e a ponte Juscelino Kubitschek, em Brasília, o estádio Beira Rio em Porto Alegre, a Catedral e o Paço Municipal de Fortaleza, a Ponte Anita Garibaldi, em Laguna, e o Palácio Campo das Princesas, em Recife. Também foram feitas ações de rua, como caminhadas, passeios ciclísticos, motoatas e abordagens em locais públicas em cidades. 

site dedicado ao Setembro Amarelo explica a importância dessas ações:
O câncer, a AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) há duas ou três décadas eram rodeadas de tabus e viam o número de suas vítimas aumentando a olhos nus. Foi necessário o esforço coletivo, liderado por pessoas corajosas e organizações engajadas, para quebrar esses tabus, falando sobre o assunto, esclarecendo, conscientizando e estimulando a prevenção para reverter esse cenário.
 
Um problema de saúde pública que vive atualmente a situação do tabu e do aumento de suas vítimas é o suicídio. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas.
 
A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta. 

O crescimento das taxas de suicídio no Brasil são preocupantes. Entre 1980 e 2012, as taxas de suicídio cresceram 62,5%, aumentando o ritmo a partir da virada de século, tanto para o conjunto da população quanto para a faixa jovem. Entre os anos 2002 e 2012, o total de suicídios no País passou de 7.726 para 10.321, o que representa um aumento de 33,6%. Esse aumento foi superior ao crescimento da população do país no mesmo período, que foi de 11,1%. 

Problema também no Judiciário Federal
 
No Judiciário Federal, registra-se um alto índice de pessoas que já pensaram em suicidar-se. Nos últimos anos, têm acontecido preocupantes casos de colegas que tiraram a própria vida nos locais de trabalho, o que reforça a importância de discutir o assunto e prevenir casos assim também nos espaços de trabalho. Práticas como o assédio moral e a violência psicológica potencializam o problema. Por outro lado, a solução é fazer o enfrentamento coletivo, solidarizando-se com os colegas e construindo um ambiente de trabalho diferente.
 
É importante destacar que, em casos em que os servidores se sintam em situação difícil ou deprimidos ou percebam os colegas nesse tipo de situação, não devem hesitar em procurar o sindicato, que oferece acompanhamento de uma equipe de saúde que inclui médico e psicóloga, e que está preparado para oferecer o auxílio necessário. É coletivamente que devemos enfrentar os problemas encontrados no ambiente de trabalho e buscar a melhoria dessas condições, construindo um ambiente de trabalho mais saudável no Judiciário em específico e no serviço público em geral.
 
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Sitraemg: Sindicato mobiliza-se na Câmara pela aprovação urgente do projeto que trata do benefício para oficiais de justiça

A filiada Luciana Tavares representou a entidade em articulações juntamente com outras sindicatos e associações de oficiais de justiça para que os parlamentares agilizem a tramitação do PLP 330/06 na Casa

O SITRAEMG, representado pela oficiala de justiça da JF  Luciana Tavares, esteve ontem (terça-feira, 23), em Brasília (DF), participando das mobilizações, juntamente com dirigentes de entidades sindicais e associações do segmento, para dialogar com os deputados e pressioná-los para que PLP 330/06 (que trata da aposentadoria especial dos oficiais de justiça) seja pautado, votado e aprovado o mais urgente possível.

O Projeto de Lei Complementar tramita na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara, tendo como relator o deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE).

O Sindicato não medirá esforços para intensificar a luta dos oficiais de justiça pela aprovação desse projeto, que fará justiça ao segmento, que convive cotidianamente com riscos e ameaças no exercício da função.

PLN 03/16 e reunião na Fenassojaf

Luciana Tavares também esteve presente na luta pela aprovação do PLN 03/16, com coordenadores da Fenajufe, Gerardo Lima, o coordenador do SITRAEMG Igor Yagelovic, além de colegas de vários estados.

Na mesma data, participou também de reunião na Fenassojaf, presidida pela diretora Juscileide, para tratar de assuntos de interesse dos oficiais de justiça categoria, como aposentadoria especial e atualização da indenização de transporte.

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SP: Após pressão, TRT-2 suspende expediente até segunda-feira

Servidores, Magistrados e Advogados fizeram ato conjunto para exigir medidas imediatas de segurança no Ruy Barbosa


Shuellen Peixoto
Sintrajud/SP 

Fotos: Cláudio Cammarota 

Após pressão dos servidores, magistrados e advogados, TRT-2 suspendeu o expediente nestas quinta, sexta e segunda-feira, 1, 2 e 5, para agilizar obras de segurança no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa para impedir que aconteçam mais suicídios no prédio. Na tarde desta quarta-feira, 31, foi realizado ato conjunto com a participação de servidores, magistrados e advogados, que decidiram paralisar atividades até que as medidas de segurança sejam implementadas e concluídas.

Logo pela manhã desta quarta-feira, 31, os servidores se depararam com as obras de segurança inconclusas. Apenas o acesso às rampas foi fechado com chapas de madeira. No entanto, os acessos aos parapeitos continuam abertos e sem segurança suficiente para impedir novas tragédias.

Indignados, os servidores vestiram preto e protestaram durante todo o dia por segurança e melhores condições de trabalho. Durante a manhã, a categoria fez uma manifestação com a participação da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo.

A tarde, foi a vez dos magistrados juntarem-se a manifestação. Para o juiz Leonardo Grizagoridis, da AMATRA, é importante a unificação dos setores, com suspensão de audiência, no caso dos magistrados, na exigência de segurança no prédio. “Aqui ninguém quer ficar sem trabalhar, o que estamos exigindo é que as condições de trabalho passem a ser prioridade neste Tribunal, não podemos lidar com uma Administração que faz improvisos e coloca em risco nossa vida”, afirmou.

Para Inês Leal, diretora do Sindicato e servidora da JT, a presidente do TRT-2, Silvia Devonald, tem sido negligente e ignorado o que tem ocorrido. “Só na gestão dela foram 5 mortes neste prédio, e não foi tomada nenhuma medida até março deste ano, quando colocaram fitas de segurança nas rampas, o que não consegue impedir nada”, afirmou. “Por isso, estamos aqui, somente a união da categoria pode mudar esta realidade, não vamos aceitar que a presidente nos responda ‘se não aguenta pegue sua malinha e vai embora’, queremos que seja garantidas condições de trabalho, físicas e psicológicas”, declarou Inês.

Inês esclareceu ainda que em reuniões anteriormente feitas entre a Administração e representantes do Sintrajud, AMATRA e da AAT, o arquiteto responsável pelo prédio, Décio Tozzi, concordou com a proposta de instalação de redes de segurança nos corredores, rampas e rol dos elevadores.

“Na época, o valor apresentado para instalação das redes pela Administração foi de duzentos mil reais e nos falaram que, mesmo com os cortes, era possível remanejar verbas e garantir a instalação, mesmo assim ela não o fez e segue colocando nossas vidas em risco”, ressaltou Inês.

Na opinião Lívio Enescu, presidente da AAT/SP, é preciso responsabilizar a presidente do TRT-2, Silvia Devonald, que tem negligenciado a situação do Fórum Ruy Barbosa. “Temos que unir advogados, juízes e servidores e entrar com uma ação contra a presidente deste tribunal”, declarou.

O psicólogo do Sintrajud, Daniel Luca participou o ato e destacou a possibilidade de adoecimento dos servidores que trabalham no Ruy Barbosa. “É preciso que a Administração tenha o mínimo de sensibilidade com os servidores que trabalham neste prédio, não é possível lidar com situações como essas como se fossem cotidianas”, afirmou.

Reunião com a Administração

Após a manifestação, uma comissão de servidores, magistrados e advogados participaram de uma reunião com o vice-presidente judicial, desembargador Wilson Fernandes, e a corregedora, desembargadora Beatriz de Lima Pereira. A comissão exigiu medidas concretas de segurança e a suspensão do expediente para a conclusão das obras de segurança no prédio.

O desembargador Wilson Fernandes afirmou concorda que a solução do emadeiramento deve ser considerada como provisória. “Acho que os tapumes devem ser uma solução emergencial, mas temporária, depois devem ser instaladas as redes”, declarou.

Durante a reunião, os representantes das entidades apresentaram a situação de insegurança que ainda se encontra o prédio e pediram a suspensão do expediente até a conclusão das obras de segurança. O desembargador comprometeu-se de consultar a presidente do Tribunal sobre a suspensão do expediente. “Sabemos que não vamos eliminar completamente o risco, mas podemos reduzir, por isso é importante terminar os trabalhos”, afirmou o desembargador.

Além disso, a comissão questionou a segurança real do emadeiramento, já que os tapumes podem ser uma medida perigosa, pois podem soltar e cair em alguém ou oferecer mais riscos de incêndio. Por isso, foi solicitado que seja apresentado um laudo do corpo de bombeiros o mais rápido possível e o conserto das portas corta incêndio do Fórum.

Algumas horas após a reunião, foi publicada a portaria que suspende o expediente de quinta, sexta e segunda-feira, dias 1, 2 e 5 de setembro, no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.

Para o servidor da JT, Tarcísio Ferreira, a suspensão do expediente só foi possível pela mobilização e luta dos servidores, unificados com magistrados e advogados. “Sigamos atentos aos desdobramentos e mobilizados por nossas condições de trabalho, segurança e integridade”, finalizou.

 

Carta Aberta: Basta de descaso e omissão!

Infelizmente, 29 de agosto foi mais um dia de dor e tristeza no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa. Mais um caso de suicídio, um pai que ao cometer tal ato levou também seu filho de quatro anos. Esse foi o quarto caso neste prédio, somando cinco mortes em menos de dois anos, durante a mesma gestão do corpo diretivo do tribunal.

Desde o primeiro acontecimento, trabalhadores deste fórum, advogados e magistrados, cobraram providências da direção do tribunal, exigindo que o prédio fosse adaptado de modo a evitar novos episódios. Durante mais de um ano e meio, nada foi feito.

Em março de 2016, após o terceiro incidente, seguido de um ato conjunto que manifestou indignação e tristeza com o fato, a presidência recusou todas as sugestões apresentadas para solucionar a questão e determinou a realização apenas de medidas que nada resolveram e pioraram ainda mais as condições de trabalho no fórum.

Seis meses depois, na última segunda-feira, a tragédia anunciada se repetiu.

Mesmo após grande repercussão, a direção do tribunal continua, intransigentemente, ignorando sugestões e reivindicações das pessoas que neste local trabalham e circulam diariamente, e insistindo em manter medidas que já se provaram ineficazes.

Além disso, como resultado do corte orçamentário que atinge a Justiça do Trabalho, foram demitidos vigilantes e diversos andares ficaram descobertos.

As condições de trabalho se deterioram diariamente e isso a todos prejudica, pois além da circulação restrita que atrapalha o dia a dia e traz maior insegurança, faltam funcionários. O tribunal jamais atendeu o quantitativo de servidores estabelecido nas resoluções 63/10 do CSJT e 219 do CNJ. Operamos hoje com apenas 65% da força de trabalho recomendada, apesar de termos a maior sobrecarga de trabalho do país. Tal sobrecarga, aliada à insegurança de um trabalho desenvolvido em ambiente de risco, afeta nossa saúde física e psíquica. Tiram qualidade do trabalho e da vida. Tudo isso traz prejuízos não só aos servidores e magistrados, mas também aos advogados e aos trabalhadores que buscam nessa justiça o respeito e a garantia dos seus direitos.

Além das cinco vidas que se foram, a nossa se esvai também a cada dia ao sofrer essas condições.

Depois desse fato, não podemos mais suportar em silêncio e como se fosse natural a omissão, a negligência e a intransigência da direção do tribunal.

Decidimos hoje, dia 31 de agosto, que paralisaremos nossas atividades até que solução efetiva seja implementada, que a segurança das pessoas que aqui circulam e trabalham seja garantida. Sabemos do impacto dessa decisão, mas não podemos mais suportar esse peso sozinhos, individualmente, sobre nossas costas. Com isso, exigimos que a presidente Silvia Devonald e demais componentes do corpo diretivo dialoguem com todos os afetados e tomem as providências urgentes e necessárias, assumindo a responsabilidade que lhes cabe.

Que a solução seja rápida para que logo possamos retomar as atividades, com o menor impacto possível. Trabalhadores, magistrados e advogados estamos agindo conjuntamente em defesa da Justiça do Trabalho e da vida, para que esse prédio seja lembrado e reconhecido de forma positiva, pelo respeito que simboliza e pelo bom serviço prestado à população, e não pelas tragédias que nele ocorreram. 

Trabalhadores da Justiça do Trabalho

Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud) 

Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra-2)

 

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Fórum dos servidores prepara semana nacional de lutas contra ataques do governo

Leonor Costa
Sindjus/DF

O Fórum Nacional de Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) começou os preparativos para a semana nacional de lutas, marcada para os dias 12, 13 e 14 de setembro, em Brasília. Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (30), na sede do Andes-SN, dirigentes das entidades nacionais, entre eles a coordenadora do Sindjus-DF Elcimara Souza e Gerardo Alves, ambos representando a Fenajufe, debateram a conjuntura e discutiram a organização das atividades da caravana nacional, conforme deliberação da reunião do último dia 23.   

A expectativa das entidades é reunir milhares de servidores, de vários estados do país e de todas as categorias do funcionalismo público federal. A pauta central dessa atividade são as propostas previstas no ajuste fiscal do governo (PLP 257/2016 e PEC 241/2016), a reforma da previdência, as privatizações e a defesa dos salários, direitos e emprego. 

Em contato com alguns sindicatos de base, a coordenadora Elcimara obteve informações de que o Sitraemg-MG e o Sintrajud-SP já se preparam para participar das atividades. A tarefa agora é continuar a articulação para ampliar a participação e garantir, inclusive, um debate com os servidores do DF para que possam se incorporar também.  

Confira aqui mais informações sobre calendário nacional de lutas.  

Denunciar as ameaças

O objetivo das entidades sindicais com a semana de lutas, que inclui acampamento, marcha na Esplanada dos Ministérios e reunião ampliada, é denunciar para a sociedade os ataques em andamento no Executivo e no Parlamento, que transferem para os trabalhadores os efeitos nocivos das crises econômica e política. 

O governo Temer segue firme em seu empenho para acelerar a tramitação de propostas que fazem parte de seu pacote fiscal, com o objetivo de economizar dinheiro à custa dos trabalhadores para pagar juros da dívida pública. Depois de conseguir aprovar, no dia 9 de agosto, a Proposta de Emenda à Constituição nº 241/2016 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o Palácio do Planalto corre contra o tempo para acelerar a tramitação dessa proposta, que é uma de suas prioridades na área econômica. No dia 11 de agosto foi instalada a comissão especial que vai analisar a PEC, conhecida como teto de gastos públicos federais por limitar, em 20 anos, os investimentos em serviços públicos e acabar com a atual vinculação de receitas para gastos com saúde pública e educação, previstas na Constituição. O relator da PEC na comissão especial é o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), do mesmo partido do presidente interino.


As categorias do funcionalismo precisam estar mobilizadas para barrar mais esse ataque contra os direitos. Com o teto de gastos públicos ficarão proibidos a realização de concursos e a concessão de reajuste anual para o funcionalismo. Além disso, a PEC vai agravar a crise do país, especialmente a do desemprego, e ampliar a injustiça social, atendendo, em contrapartida, aos interesses dos banqueiros e do mercado. 

O Sindjus-DF alerta para o fato de que com a proposta até mesmo os reajustes do Judiciário Federal e do MPU podem ficar em risco, caso a crise se estenda e o governo se ancore no argumento de que é preciso cortar mais gastos. É importante ter clareza que em tempo de ajuste fiscal, nada que seja para beneficiar a classe trabalhadora está garantido. Basta lembrar a luta histórica dos chefes de cartórios pela isonomia no pagamento da função comissionada em todo o país. O projeto que garante a correção das distorções foi aprovado e a lei sancionada em 2015 (Lei 13.150/2015), mas ainda assim as entidades sindicais e a categoria tiveram que travar uma intensa luta para garantir o crédito orçamentário necessário à implementação da lei. 

Além da PEC 241, importante lembrar ainda do PLP 257/2016, já aprovado na Câmara e que agora seguirá para o Senado Federal. O projeto, apresentado ainda pelo governo de Dilma Rousseff, propõe o alongamento das dívidas de estados e do Distrito Federal com a União por 20 anos. Como contrapartida, as unidades da federação terão que cumprir medidas de restrição fiscal, prejudicando uma série de investimentos em serviços públicos. 

Para o Sindjus-DF, as duas matérias estão no mesmo rol de prioridades do governo de transferir para os trabalhadores os efeitos nocivos das escolhas que só atendem aos bancos, ao mercado e ao sistema financeiro. Com a aprovação das duas matérias, a ofensiva do Palácio do Planalto contra o funcionalismo público e, por consequência, contra também os serviços públicos prestados à população, anda a passos largos no Congresso Nacional. 

Ainda dentro desse “pacote de maldades” se inserem as reformas da previdência e trabalhista, que também já foram anunciadas pela equipe de Michel Temer como parte da agenda conservadora do Legislativo no próximo período. De acordo com informações divulgadas até agora, as duas flexibilizam direitos, aprofundando os retrocessos contra os trabalhadores. 

Luta unificada

Nesse cenário de instabilidade, o sindicato reforça que os servidores do Judiciário Federal e MPU devem se juntar às demais categorias do funcionalismo público em mais essa importante batalha contra a retirada de direitos. Caravanas de vários estados, com técnicos administrativos e docentes das universidades e das instituições federais de ensino, servidores dos ministérios, autarquias, empresas públicas, seguridade social, INSS, Incra e tantos outros setores, virão a Brasília participar da marcha no dia 13 de setembro. 

O Sindjus poderá assumir um papel importante na mobilização por estar em Brasília e, por isso, entende que é fundamental a participação da categoria nessa jornada de luta, ainda enquanto é tempo de pressionar para barrar os ataques que estão por vir.

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[QUEM CONTROLA O JUDICIÁRIO?] SITRAEMG e entidades parceiras convidam para 2ª roda de debates sobre o tema

Sitraemg/MG

Dentro do propósito de contribuir para o aprofundamento das discussões acerca democratização do Poder Judiciário, o SITRAEMG, em parceria com o Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância de Minas Gerais (Serjusmig) e o Sindicato dos Servidores da Justiça da Segunda Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus/MG), promoverá no dia 17 de setembro, às 8 horas da manhã, no hotel Normandy (Rua Tamoios, 212, Centro, Belo Horizonte), a segunda roda de debates tendo como tema “Quem controla o Judiciário?” – a primeira foi realizada no dia 6 de agosto, no mesmo local.

O acesso será gratuito e aberto ao público, incluindo os servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais e da rede pública de ensino do município de Belo Horizonte. Não precisa fazer inscrição. O SITRAEMG bancará as despesas de transporte e hospedagem para seus filiados que quiserem participar. Para isso, porém, terão que entrar em contato antecipadamente com o Sindicato, através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., para obter mais informações e fazer a reserva de hospedagem.

O SITRAEMG se lança definitivamente ao debate sobre a democratização do Poder Judiciário – o Judiciário que temos, a origem de seus membros e a suposta imparcialidade a que estariam adstritos -, neste momento em que, a partir do corte orçamentário imposto pelo governo, é promovida uma redução drástica e sem precedentes de gastos nos órgãos da Justiça, sobretudo na Justiça do Trabalho. O evento abre a oportunidade para os servidores e a sociedade analisarem e refletirem, juntos, sobre as consequências das medidas de austeridade tomadas pelas administrações dos tribunais em consequência dessa redução de gastos.

Não se perderá de vista que, mesmo em um contexto de elevados cortes financeiros impostos aos tribunais brasileiros, a magistratura não abre mão dos privilégios que lhe são concedidos em decisões proferidas pelos próprios pares. Será lançado foco, também, sobre o fato de que, na lida diária, as trabalhadoras e os trabalhadores da Justiça deparam-se com metas gradativamente mais severas, com a obrigação de atender a uma demanda de serviços cada vez maior por intermédio de um quadro funcional, em sentido contrário, a cada dia mais enxuto.

Na primeira roda de conversa, em 6 de agosto, estiveram presentes as advogadas Maria da Glória Ferreira Trogo e Juliana Benício Xavier, a cientista social Maria Eugênia Trombine e o magistrado estadual André Augusto Salvador Bezerra. Na segunda rodada, no próximo dia 17, estarão presentes, compartilhando suas experiências, o professor de Filosofia do Direito da UFMG, Thomas Bustamante; a defensora pública do estado de Minas Gerais, Júnia Roman Carvalho; o juiz do TJSP André Augusto Salvador Bezerra e o advogado Pablo Bezerra Luciano.

PROGRAMAÇÃO

8h às 8h40 Café da manhã/ Lançamento da cartilha sobre Auxílio Moradia 
8h40 às 9h Mensagem de boas vindas: SITRAEMG, SINDREDE, SINJUS E SEJUSMIG. 
9h às 9h30 Thomas Bustamante: professor de Filosofia do Direito da UFMG. Proporá reflexões sobre os necessários mecanismos de democratização do Poder Judiciário. 
9h30 às 10h Júnia Roman Carvalho: defensora pública do estado de Minas Gerais em atuação na Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais. Relatará o comportamento do Judiciário quando instado a solucionar conflitos relacionados aos direitos humanos. 
10h às 10h30 André Augusto Salvador Bezerra: juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo, membro da Associação Juízes para a Democracia. Fará uma análise sobre a composição do Judiciário, constituído eminentemente por homens brancos, considerando como essa formação interfere nas decisões judiciais. 
10h30 às 11h Pablo Bezerra Luciano: advogado. Narrará a denúncia por crime de responsabilidade promovida contra o ministro Luiz Fux, por meio da qual pediu que fosse destituído do STF em razão da concessão monocrática do auxílio-moradia ao conjunto da magistratura brasileira.
11h às 12h Rodada para intervenções da plateia
12h às 12h40 Fechamento – 10 minutos para cada palestrante
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Servidores exigem segurança no Fórum Ruy Barbosa em São Paulo

Trabalhadores exigem o prédio permaneça fechado até que medidas de segurança para evitar novos suicídios sejam implementadas

Sintrajud/SP
Shuellen Peixoto 

Servidores do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa (Barra Funda) realizarão nesta quarta-feira, 31, uma concentração às 8h, em frente ao Fórum. A manifestação tem como objetivo protestar contra a inércia do tribunal no tocante à segurança do prédio e saúde do trabalhador e cobrar medidas imediatas da Administração do TRT-2 para que não aconteçam mais suicídios no prédio. Os servidores exigem que o prédio permaneça fechado até que medidas de segurança sejam implementadas.

Os servidores se unificarão com os Magistrados no ato público convocado pela AMATRA-2 (Associação dos Magistrados de Justiça do Trabalho da Segunda Região) para acontecer também nesta quarta-feira, às 13h, no Fórum Barra Funda.

A manifestação estava marcada para acontecer nesta terça-feira, 30, porém, na madrugada da terça foi publicada portaria suspendendo o expediente no Fórum. Servidores acreditam que a suspensão do expediente ocorreu por pressão política da categoria que têm trabalhado em estado de alerta, insegurança, apreensão e medo e tem cobrado do TRT-2 a efetivação de medidas de segurança.

Durante a manifestação, os servidores irão discutir a organização da mobilização e paralisações nos próximos dias. O Sintrajud orienta aos servidores que vistam preto.

Caso o expediente seja cancelado também amanhã (30), a manifestação será adiada para o dia seguinte. “Faremos o ato no dia que o for reaberto o Fórum, não é possível continuar trabalhando neste clima de medo e consternação, a Administração garantir medidas segurança imediatamente”, afirmou Inês Leal, diretora do Sintrajud e servidora da JT.

Solidariedade

Em protesto à falta de segurança no Fórum Ruy Barbosa e solidariedade aos trabalhadores do mesmo, os servidores dos Fóruns da Zona Sul e Zona Leste fizeram um minuto de silêncio durante o expediente na manhã desta terça-feira, 30.

O Sintrajud também recebeu nota de pesar e solidariedade da FENAMETRO, do Professor do Departamento de Direito do Trabalho e da Seguridade Social da USP, Marcus Orione e o direito do trabalho brasileiro na USP e Juiz do Trabalho, Jorge Luiz Souto Maior, enviaram notas de apoio e solidariedade.

 

Nota do professor direito do trabalho brasileiro na USP e Juiz do Trabalho Jorge Luiz Souto Maior

O suicídio ocorrido ontem no Fórum Rui Barbosa foi um fato de tristeza inigualável.
Solidarizo-me com os familiares e amigos das pessoas diretamente envolvidas.
Solidarizo-me também com o(a)s colegas  - juíze(a)s, servidore(a)s, advogada(o)s e terceirizada(o)s - que atuam no Fórum, pois, certamente, estão sofrendo muito com essa tragédia, que, ademais, não é a primeira, como se sabe.
Neste momento é muito importante falar a respeito, questionar e refletir. 
Naturalizar o ocorrido representaria uma espécie de brutalização da vida e uma forma de oprimir a condição humana de todos os envolvidos.
É, portanto, bastante oportuno - e mesmo essencial, eu diria - o ato em defesa da vida, organizado pelos servidores do Fórum, ao qual me associo.
Precisamos, sim, defender a vida (de todo(a)s)!
Um abraço fraterno,

 

Nota do Professor do Departamento de Direito do Trabalho e da Seguridade Social da USP, Marcus Orione

Neste instante de profunda tristeza, é momento de pensarmos a importância da preservação da vida, das condições para que todos possam ter uma vida com dignidade.

É importante percebermos a relevância do papel do Estado na consolidação de políticas públicas que possibilitem a vida digna. É relevante pensarmos a importância de um serviço público de qualidade para que as vidas das pessoas sejam revestidas de dignidade.

Portanto, é indispensável que nos postemos contra a investida legislativa que atinge os servidores públicos, fragilizando-os na condição de emissários de uma política pública pela vida decente de todos da população brasileira. É relevante que nos postemos também contra a inércia do poder público, quando este não garanta aos seus servidores um ambiente de trabalho saudável e livre de assédios de toda sorte.

É necessário, ainda, pensarmos que as pessoas em geral não podem ser destinatárias de leis que promovam a precarização de condições de suas existências, como propostas legislativas que defendam a terceirização ou que promovam reformas na previdência social, estas últimas inviabilizando a dignidade nos momentos em que estamos mais fragilizados, como na velhice, na doença ou no desemprego. Tais medidas semeiam o medo e delas somente podemos colher o desespero.

Este instante de luto é um também um instante de luta: de luta pela dignidade da vida de todos os trabalhadores!

 

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SP: Servidores cobram segurança e soluções contra suicídios no TRT-2

Trabalhadores irão vestir preto e participarão de uma manifestação "Em defesa da Vida" nesta terça-feira,30, às 10h, em Frente ao Fórum Ruy Barbosa

Sintrajud

Servidores do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa (Barra Funda) realizarão nesta terça-feira, 30, a partir das 8h, um ato de luto “Em defesa da Vida” em frente ao Fórum.  A manifestação tem como objetivo cobrar uma solução da Administração do TRT-2 para que não aconteçam mais suicídios no prédio.

Na manhã desta segunda-feira, 29, um homem se jogou do 18º andar com uma criança no colo. Nas redes sociais, os servidores demonstram estado de choque, consternação, dor e indignação. Por isso, irão protestar contra a inércia do tribunal no tocante à segurança do prédio e saúde do trabalhador.

O ato será nesta terça-feira, 30, em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, às 10h, com concentração a partir das 8h. Os trabalhadores se organizam para vestir roupas pretas para demonstrar o luto.

Os servidores se unificarão com os Magistrados no ato público convocado pela Associação dos Magistrados de Justiça do Trabalho da Segunda Região (AMATRA-2) para acontecer também nesta terça-feira, às 13h, no Fórum Barra Funda. A Associação está convocando a suspensão do atendimento ao público e das audiências nesta terça.

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Sindijufe/MT - Isonomia dos Chefes de Cartório foi conquistada graças à união da categoria, avaliam servidores dos cartórios eleitorais de Mato Grosso

Sindjufe/MT
Luiz Perlato 

Com a aprovação do PLN 3/2016, na noite de ontem (23) no Congresso Nacional, os chefes de  Cartórios Eleitorais de Mato Grosso também  foram trabalhar mais bem dispostos hoje cedo, e estão comemorando a conquista com o SINDIJUFE-MT e  demais  Servidores dos Cartórios Eleitorais de todo o Brasil.

A luta ainda não terminou, porque o projeto ainda depende da sanção do presidente Michel Temer, mas para a Categoria em Mato Grosso é o fim de uma antiga injustiça na Justiça Eleitoral, e a pergunta que todos se fazem agora é quanto à data em que o pagamento começará a ser feito, e se os retroativos também serão pagos.

O PLN 3/2016, que permite remanejamento no orçamento da Justiça Eleitoral para a efetiva aplicação da Lei 13.150/2015,  estabelece a equiparação salarial entre os chefes de cartórios eleitorais.

Repercussão

Nas palavras de Adriano Borba, chefe de cartório em Alto Araguaia, a aprovação no Congresso Nacional foi uma conquista maravilhosa, mas é triste que tenha sido preciso lutar tanto, e por tanto tempo, por um direito que, desde o começo da luta, contou com a concordância da própria administração, e mesmo assim encontrou barreiras para ser implementado."Foi uma batalha tão demorada que chega a ser mais antiga que o meu tempo como chefe de cartório", observou ele, acrescentando que a Fenajufe e os sindicatos agora devem brigar para que os valores retroativos também sejam reconhecidos.

"Pelo menos já temos esse direito daqui pra frente. Mas é hora de lutar pela sanção do projeto, e de brigar não apenas pelo retroativo. Também é hora de rever os valores das funções, haja vista o decurso de longos anos desde a última atualização dos valores de função, que foi em 2006, se não me engano", disse Adriano.

Para o Analista Judiciário Valdiney Rondon, da 32ª Zona Eleitoral , de Sinop - MT, finalmente foi corrigida uma grande injustiça com todos os servidores da Justiça Eleitoral, que ao assumirem a função de chefes de cartório recebiam um valor muito aquém do tamanho das suas responsabilidades.

Luta antiga

"É uma luta que se arrasta há anos e que participaram não somente os ocupantes da função mas vários outros colegas em prol de da melhoria que abrange a todos. O novo patamar da função é um reconhecimento da complexidade das funções exercidas pelo chefe de cartório que fica responsável não só pelo funcionamento administrativo de um cartório eleitoral mas pela execução das eleições. Parabéns a todos por essa conquista e que não esqueçamos das outras lutas que devemos batalhar unidos como categoria", concluiu Valdiney.

Tratamento desigual

A atual chefe de cartório da 32ª ZE de Sinop, Eliane Regina Ferreira, também disse que, enfim, está se sentindo aliviada. "Foi uma luta demorada, que vinha se arrastando desde 2004. Essa diferença sempre foi muito injusta, porque no interior do Estado não temos o suporte técnico que o Tribunal oferece na capital, e sempre fizemos tudo sozinhos, tendo que trabalhar em conjunto, independentemente de sermos chefes de cartório ou não. Não sei se a aprovação da isonomia vai solucionar a questão do cansaço, mas com certeza corrige as injustiças", pontuou ela.

O chefe de cartório da 39ª  ZE, Armando Sussia Rosa, considerou que a aprovação do PLN 3/2016 foi, "sem dúvida,uma enorme conquista para todos nós. Para quem já passou pelo interior e sabe das dificuldades, a injustiça do tratamento desigual frente aos colegas da capital. E, claro, para todos nós, a injustiça de não ter o retorno financeiro merecido por tamanha responsabilidade".

"E por dever de justiça, não nos esqueçamos do trabalho e atuação do sindicato e federação para que tal conquista fosse atingida após mais de dez anos. Nada caiu do céu. Não foi por bondade dos parlamentares nem da cúpula. Isso é resultado de trabalho e mobilização", concluiu Armando.

Bandeira do SINDIJUFE-MT

O SINDIJUFE-MT foi um dos primeiros sindicatos em todo o país a se manifestar e defender a necessidade da isonomia dos chefes de cartório, e há poucos dias, inclusive, também enviou representante a Brasília para fortalecer a luta pela aprovação da matéria. Elizabeth Luz Acácio Hilário, Chefe de Cartório da 9ª ZE/MT,  de Barra do Garças, que participou ativamente da mobilização pela aprovação do PLN 3/2016, agora fez questão de agradecer a todos pela ocasião.
"Primeiramente, agradeço ao SINDIJUFE-MT por ter me enviado, como chefe de cartório, dando-me a oportunidade de ajudar meus colegas de todo o Brasil e a Fenajufe a conquistar a vitória.  Também agradeço e parabenizo os servidores dos Cartórios Eleitorais do país inteiro pela luta; agradeço os parlamentares que se manifestaram pela aprovação do nosso projeto, e vale lembrar que fomos bem recebidos em todos os gabinetes, de forma muito cortez; agradeço ainda os colegas da Fenajufe pelo empenho e dedicação, e parabenizo todos os colegas pela luta incansável, entre eles o Leopoldo, que é chefe de cartório em Goiás e presidente do Sinjufego (Sindicato dos Servidores do Judiciário de Goiás) e nos ajudou muito durante a nossa estadia em Brasília. Foi uma honra participar dessa luta com todas essas pessoas e entidades sindicais", disse Elizabeth.

Efetivamente, a aprovação do PLN 3/2016 aconteceu graças à intensa mobilização e o esforço coletivo de servidores abnegados e dos chefes de cartório de todo país,   com o apoio e participação da Fenajufe e de Sindicatos de base,  num grande trabalho coletivo realizado no Congresso Nacional.

Atendendo a um pedido do SINDIJUFE-MT, o Analista Judiciário Rodrigo Rodrigues Del Papa, da 44ª ZE/MT - Guarantã do Norte, também se manifestou sobre a aprovação da isonomia. Numa mensagem enviada por e-mail, ele falou sobre a conquista da FC-6 e fez as seguintes considerações:

"Entre um misto de alegria e frustração recebo a notícia de aprovação de um 'remendo' legislativo para que se possa corrigir essa distorção injusta entre os servidores que atuam nas chefias de cartório do interior e os da capital.

Sem maiores delongas, resumo minha frustração em entender que esta tardia concessão foi precedida de uma luta desnecessária e como todo combate nos restam as cicatrizes, neste caso, o desgaste, a frustração e a desmotivação de uma classe que carrega o estigma da morosidade e do alto custo do Judiciário.

Como todas as conquistas alcançadas acho que esta também deve ser celebrada, entretanto, deixo minhas celebrações para após a real implementação haja vista que as nossas últimas conquistas seguiram o tema do 'ganha mas não leva'.

Por fim deixo meu desejo de que a nossa classe se una em torno de conquistas reais, não somente baseadas em salários, gratificações e comissões, precisamos nos unir em torno de uma real valorização da carreira, uma estruturação de quadros, e principalmente o reconhecimento de que um Justiça se faz com um Poder Judiciário Forte, efetivo e que realmente dê condições dignas de trabalho a todos os seus servidores de forma igualitária e Justa. Porque precisamos de demonstrar que a 'JUSTIÇA' começa em casa.

Parabéns a todos os que até aqui de alguma forma contribuíram para nossas conquistas, mas, vamos seguir em frente em busca de mais, porque merecemos, e devemos exigir respeito", concluiu Del Papa.

Pelos comentários divulgados pelas redes sociais, os servidores dos cartórios eleitorais revelaram que os Chefes de Cartório lutaram com as armas que dispunham para que a isonomia saísse. Eles agradeceram a Fenajufe e os Sindicatos de base pela conquista da isonomia.

Sindicato

Falando em nome do SINDIJUFE-MT, o diretor do Sindicato Ivan Leite Louredo destacou que o SINDIJUFE-MT esteve presente em cada estágio dessa conquista, inclusive enviando representantes a Brasília.

Conforme Ivan, a FC-06 era o mínimo que se esperava para por fim a essa distinção que havia entre sede e cartórios. "É uma reivindicação que lutamos por ela desde 2005, quando os servidores concursados foram lotados nos cartórios. Nada justifica a distinção que havia entre funções de chefe na sede e no cartório. Que os chefes de cartório são equivalentes aos diretores de vara no interior e mereciam receber CJ", finalizou o diretor do SINDIJUFE-MT.

Com a aprovação do PLN 3, a Fenajufe passa agora a acompanhar os desdobramentos junto aos órgão responsáveis pela execução financeira do orçamento, tentando agilizar os efeitos da equiparação salarial entre os chefes de cartório.
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