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Sindicatos

Fórum em Defesa da Previdência no RS realiza primeira reunião e define atividades de mobilização

Sintrajufe/RS

Foi realizada na tarde dessa quinta-feira, 26, na sede do Sintrajufe/RS, a primeira reunião do Fórum em Defesa da Previdência. O Fórum reúne diversas entidades com o objetivo de unificar a luta para barrar a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB). Amplo, o Fórum reacende a luta dos trabalhadores e pode ter peso importante na disputa política em torno da reforma e na construção de uma greve geral nacional.

Participaram da criação do Fórum as seguintes entidades: Sintrajufe/RS, Assufrgs, Fasubra, Sindisaúde, Andes-SN, CSP Conlutas, Intersindical, Amatra IV, Simpe/RS, Sindispge, Fenajufe, Fenasps, Fenamp, Sindpers, Cejus, Cnasp, SindisPGE, Agetra, MML, SindPPD, Sindsepe, Sindisprev, Aprojus, Asserlegis, Fenastc, Oposição Rodoviária, escritórios de advocacia (SMH Advogados, Paese/Ferreira Advogados e Bordas Advogados) e núcleos do Cpers (14º, 20º, 34º e 38º).

Nas diversas falas realizadas durante a reunião, os representantes das entidades participantes ressaltaram a importância de realizar ações unitárias que unam a classe trabalhadora em defesa dos direitos dos trabalhadores. Foi destacada ainda a necessidade de construção de uma greve geral nacional para barrar a reforma da Previdência, unindo trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, todos atingidos e prejudicados pela proposta de Temer. Também foi lembrado que é preciso dialogar com a população e esclarecer os efeitos da reforma, expandindo o alcance da pauta e, dessa forma, ampliando também a luta.

Para o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira, “apenas a unidade de todos que tiverem disposição para enfrentar os ataques de Temer pode nos dar condições de vitória”. O sindicalista ressalta a grande representatividade do Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência: “a presença de várias entidades à primeira reunião do Fórum demonstra todo o potencial desse espaço para organizar a luta em defesa de nossos direitos”.

Nessa primeira reunião, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:

- criação de coletivo jurídico com os escritórios de advocacia das entidades integrantes do Fórum, a fim de discutir e encaminhar iniciativas em nível judicial para combater a Reforma da Previdência e propaganda oficial;

- criação de coletivo de imprensa com jornalistas das entidades integrantes do Fórum;

- lançamento de campanha contra a Reforma da Previdência, enfatizando a mentira do déficit e as consequências para o conjunto da população;

- cronograma de reuniões/atividades pelo interior do estado, focando nas bases eleitorais de deputados integrantes da Comissão Especial para análise da PEC 287 no Congresso Nacional;

- calendário de mobilização:

23/2 – plenária de mobilização do Fórum (local a definir);

8/3 – Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência (ato público a ser construído com protagonismo do movimento de mulheres);

15/3 – indicativo de paralisação nacional contra a Reforma da Previdência.

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Com a colaboração do Sindjus-AL, TRE/AL define ações após inspeção no Fórum Eleitoral

Sindjus/AL
 
O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, participou na terça-feira (24), de uma reunião com o presidente do TRE, desembargador José Carlos Malta Marques, e técnicos de diversos setores do Tribunal que definiram soluções aos problemas estruturais no prédio do Fórum Eleitoral de Maceió.

Na reunião, o presidente do TRE demonstrou preocupação com os problemas físicos encontrados durante a inspeção no prédio dos cartórios eleitorais da Capital e afirmou que irá adotar todas as providências para o imediato funcionamento do elevador que está parado desde a sua instalação, podendo, inclusive, suspender o pagamento do contrato de manutenção da empresa responsável até que o elevador funcione.

O presidente do TRE listou 27 itens de problemas encontrados nos cartórios da Capital e acrescentou outros sugeridos pelo coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, a exemplo da instalação de novos equipamentos de informática, escada dos fundos em desacordo com as normas técnicas, a questão da segurança e da vigilância dos cartórios do Interior.

Na reunião, foi decidido que o Tribunal iniciasse a elaboração dos projetos e o cronograma de execução das obras, inclusive com a locação de imóvel para os cartórios eleitorais da Capital durante a realização das reformas necessárias a fim de evitar prejuízo aos servidores e à população. O presidente do TRE/AL informou que os cartórios do Interior também serão inspecionados e contarão com a colaboração do sindicato para averiguar os problemas dos servidores.

Também participaram da reunião o diretor-geral do TRE/AL, Maurício de Omena Souza, o secretário de Administração, José Ricardo Araújo, o coordenador de infraestrutura da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), Daniel Macêdo, e os técnicos da Seção de Manutenção e Reparos, André Frazão e Audeir Peixoto. 
 
Relação dos problemas do Fórum Eleitoral de Maceió
 
1 - Acessibilidade - elevador, rampas e escada para o pavimento superior e área externa, inclusive o passeio.
2 - Infiltrações de água da chuva pelas calhas e no encontro das calhas com a laje impermeabilizada;
3 - Display de chamada sem funcionamento;
4 - Platibanda em alumínio composto - fixação e recuperação da pintura;
5 - Deficiência de espaço, de iluminação e ventilação nas salas dos cartórios;
6 - Estrutura de ferro da coberta - manutenção/tratamento contra oxidação;
7 - Tubulações de drenagem dos condicionadores de ar dos cartórios sem declividade adequada;
8 - Grande volume de água resultante da condensação das centrais de ar condicionado;
9 - Pintura externa e interna;
10 - Forro de fibra mineral com constantes problemas de desabamento;
11 - Manutenção nas esquadrias de vidros das fachadas laterais;
12 - Porta de vidro temperado e deficiência de iluminação no depósito de urnas;
13 - Alta temperatura e deficiência de iluminação no depósito de urnas;
14 - Deficiência de espaça para estacionamento;
15 - Automação do portão de acesso de veículos;
16 - Implantação do projeto de segurança contra incêndio e pânico;
17 - Manutenção das caixas de passagem de esgoto e drenagem de águas pluviais;
18 - Sistema de Iluminação preparado para automação nunca funcionou.
19 - Falta de segurança - divisórias frágeis com constantes problemas nas portas e fechaduras.
20 - Vazamento nos banheiros;
21 - Deficiência de iluminação na central de atendimento;
22 - Ausência de climatização nas salas de auditório e antigo arquivo;
23 - Circuito fechado de TV sem funcionar;
24 - Instalação de novos equipamentos de informática;
25 - Escada dos fundos em desacordo com as normas técnicas;
26 - Segurança e da vigilância dos cartórios do Interior.
 
 
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Sintrajufe/RS e diversas entidades convocam reunião para instalação de Fórum em Defesa da Previdência

Sintrajufe/RS

Na próxima quinta-feira, 26, às 15h, acontece a reunião que irá instalar o Fórum em Defesa da Previdência no RS. O Fórum irá reunir diversas entidades com o objetivo de ser um espaço unitário de organização do combate à reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB) e defender, assim, o direito dos trabaladores brasileiros a uma aposentadoria digna.

A criação do Fórum em Defesa da Previdência foi discutida em reunião do Fórum Gaúcho dos Servidores Públicos Federais e na coordenação do núcleo do RS da Auditoria Cidadã da Dívida, dos quais o Sintrajufe/RS faz parte. Além disso, na reunião da direção executiva da Fenajufe com sindicatos de base, realizada no último sábado, 21, foi orientado aos sindicatos da categoria que participem dos fóruns com esse caráter em seus estados ou os instituam onde não houver, como forma de construir a mobilização em unidade com o conjunto dos trabalhadores.

No final do ano passado, o governo enviou ao Congresso proposta que prevê, além da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, tempo de contribuição mínimo de 25 anos. Além disso, para receber a aposentadoria integral, o trabalhador terá, caso a proposta seja aprovada, que contribuir por 49 anos.

Combater essa proposta será o grande desafio dos trabalhadores brasileiros neste primeiro semestre de 2017. O Fórum em Defesa da Previdência nasce, assim, do entendimento de que apenas com união e mobilização será possível barrar a reforma.

Já confirmaram presença na reunião, além do Sintrajufe/RS, representantes do Simpe/RS, Sindicaixa, Assufrgs, Ceape, Sindjus/RS, Sindisaúde/RS, Sindppd/RS, Sindisprev/RS, Andes/SN, CSP Conlutas e Intersindical.

Todas as demais entidades dispostas a construir a unidade e a resistência para barrar a Reforma de Temer estão convocadas a comparecer à reunião e se juntarem a mais esse espaço de luta.

Diretor do Sintrajufe/RS, Cristiano Moreira comenta a criação do Fórum: "A propaganda mentirosa do governo Temer divulga um falso déficit na Previdência para nos obrigar a trabalhar até morrer. Podemos derrotar a reforma, e o primeiro passo para isso é unir os esforços de todos aqueles dispostos a construir a resistência, nesse Fórum".

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TRE-BA: Agora é a vez de recuperar o Banco de Horas

Sindjufe/BA 

Após a vitória na questão da jornada, os servidores do TRE realizam sua primeira setorial do ano na tarde desta quarta-feira (18). Os pontos discutidos na assembleia foram relacionados aos informes gerais e Específicos, e marcou o início da luta pela recuperação do BANCO DE HORAS (antigo e novo). 

Após os informes gerais e específicos os servidores aprovaram que a atuação para recuperação do Banco deve se dar primeiramente por via negocial com a administração. 

Logo após primeira reunião com o Tribunal, já solicitada pelo sindicato,  será realizada nova setorial onde essa votação será repetida, com conhecimento sobre a real intenção da administração do órgão em rever as Resoluções 10 e 12/16.  

Para compor a comissão foram aprovados os nomes dos servidores Juvenal Lino Jr, Sarah Silva, Paulo Rocha, Israel Almeida e como suplente Maurício.  

Já está marcada para a próxima terça feira uma reunião, a terceira, da Comissão de Banco. Isso comprova que esse assunto será tratado com muita firmeza por parte do sindicato e da Comissão. a exemplo da vitoriosa campanha pela jornada. Além desse tema, foi tocado também o período em que o prédio sede do órgão ficou sem refrigeração e o sindicato irá verificar a possibilidade de cobrar pagamento de insalubridade nesse período.  

Sobre a reforma da previdência, o sindicato informou que está promovendo diversas atividades contra essa reforma que representa na prática a extinção do direito a aposentadoria. São elas: visita aos parlamentares baianos; participação em atos de rua; panfletagem nos órgãos; visita ao interior mobilizando os colegas; viajará a Brasilia para participar de reunião na Federação Nacional; promoção de debates em todos os ramos das justiças; Informou que o Movimento pela Auditoria Cidadã e outras entidades elaboraram uma Ação Popular para obrigar ao Governo federal retirar do ar propagandas com dados distorcidos com intuito de enganar a população e fazê-la acreditar que a previdência é deficitária. O Sindjufe-BA faz parte do Núcleo Baiano pela Auditoria Cidadã. 

Foi lembrado também da prisão de um militante de movimento social por defender moradores de uma área desabitada em SP, onde cerca de 300 famílias foram expulsas sumariamente em uma operação de guerra montada pela Polícia do Estado. Em atitude similar de criminalização dos movimentos sociais, foi expedido mandado de prisão para toda a diretoria do sindicato dos rodoviários de Manaus expedido pelo Juiz Adilson Maciel, do TRT de Manaus em uma ação da DPE e da OAB local. Muitas prisões também foram efetuadas no protesto contra a PEC 55 em Brasília. Os trabalhadores não podem aceitar a negação do seu direito de lutar por direitos. 

 

O SINDJUFE-BA repudia a onda crescente de criminalização dos movimentos sociais e greves no Brasil

O Brasil em 2013, para citar um marco recente, viveu um momento de despertar da mobilização política dos trabalhadores e estudantes brasileiros. Desde então o país tem visto ações cada vez mais fortes e mais frequentes de coerção a protestos, em época do chamado estado democrático de direito. Nas jornadas de junho o simples fado de portar vinagre era motivo para ser preso e indiciado por “formação de quadrilha”. 

O movimento por reforma agrária tem sido desde sempre a forma de mobilização mais atingida pela repressão dos agentes do Estado, que frequentemente exacerbam os limites legais em defesa da propriedade privada, realizando verdadeiras operações de guerra para expulsar dezenas, centenas, milhares de famílias das ocupações de imóveis rurais ou urbanos  em geral obsoletos e improdutivos, e ainda prendem suas lideranças. Em 2012 a desocupação de Pinheirinhos foi  exemplo claro dos limites da democracia nacional. Coincidentemente esse judiciário que determinou a expulsão de centenas de famílias das suas casas deixando idosos e crianças desabrigados, pouco antes se autorizou, a si mesmo, receber mais R$ $ 4 mil reais a título de auxílio moradia, pagos sob liminar, com direito a fortunas em forma de retroativos. O estado brasileiro tem dono. E não é a população desse país. 

Na desocupação ocorrida em 17/01 em São Paulo foi montada outra ação de guerra, com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha sendo utilizadas contra mulheres, idosos e crianças e mais uma vez seus líderes eram presos e enquadrados em crimes inexistentes, cuja prova do cometimento nunca foi objeto de preocupação das autoridades. Já contra o ex-ministro Geddel, acumulam-se evidências, e ele continua solto.  

Sindicalistas

Diretores do Sindicato dos Rodoviários de Manaus também foram alvo dessa repressão seletiva, desproporcional e discriminatória, todas agindo em sintonia para defender e blindar os algozes do povo brasileiro. A acusação aos sindicalistas foi de “descumprimento de ordem judicial” para encerrar uma greve. Mas o Presidente do Senado descumpriu ordem do STF e nada foi feito, ao contrário, ele foi reconduzido ao posto onde, em um País sério, ele não estaria. 

Manifestantes também estão sob a mira das autoridades: Recentemente 16 pessoas foram presas e indiciadas antes de um ato público na Avenida Paulista. Excepcionalmente (exceções existem) o próprio juiz confirmou a ilegalidade da prisão, mas mesmo assim, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) indiciou os manifestantes por “associação criminosa e corrupção de menores”. 

O SINDJUFE-BA se une aos trabalhadores, em solidariedade de classe, e repudia veementemente a tentativa de coibir o direito à livre manifestação popular, direito de greve e de protesto da população brasileira. 

DIRETORIA COLEGIADA

SINDJUFE-BA continua visitas ao interior do Estado. Nessa semana, a cidade visitada foi Itabuna 

As Assembleias Setoriais por Cidade para que os servidores do interior tenham voz, já é uma realidade na Bahia. Dessa vez foi Itabuna que reclamou suas demandas e ratificou a necessidade de lutar em todas as frentes contra os ataques aos trabalhadores na sua Assembleia ocorrida no dia 16/01. 

“com o atraso do vôo que me trouxe, as assembleias precisaram acontecer em cada órgão e não centralizada como é o objetivo. Mas já estamos planejando a volta a Itabuna em fevereiro para elegermos os/as representantes da Cidade para fazer elo com o sindicato.” Informou a coordenadora Denise Carneiro que visitou a Cidade. As demandas foram anotadas e os encaminhamentos serão providenciados na Capital e informados por newsletter, que está sendo ampliado, além dos grupos de whatsapp. Os servidores informaram seus e-mails e número de celulares para fazerem parte destes canais de comunicação. Na semana seguinte o sindicato terá reunião com a Presidência do órgão para tratar das demandas. 

Sobre a mobilização contra as reformas, os servidores ratificaram unanimemente a necessidade de que o Sindicato participe de todas as frentes contra todos os ataques. E sobre questões específicas, além das demandas circunstanciais, a bandeira da redução de jornada para os demais órgãos foi mais uma vez aprovada. 

www.sindjufeba.org.br

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Sindjus-AL acompanha a inspeção do presidente do TRE no Fórum Eleitoral

Presidente do TRE-AL fica preso no elevador recém-instalado

Sindjus/AL 

O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, participou da inspeção do Fórum Eleitoral Moura Castro com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), desembargador José Carlos Malta Marques, o diretor-geral do órgão, Maurício Omena, e técnicos dos departamentos de manutenção e engenharia do Tribunal, nesta sexta-feira (20). A busca pela solução dos problemas estruturais do Fórum Eleitoral foi uma das reivindicações apresentadas pelo Sindjus-AL na reunião com presidente do TRE na segunda-feira (16). 

Na inspeção, o desembargador pôde conversar com os servidores de cada cartório eleitoral, que puderam relatar as condições estruturais precárias do Fórum Eleitoral Desembargador Moura Castro. Os trabalhadores citaram as infiltrações no teto, o elevador recém-instalado que não funciona, problema na central de ar condicionado, desabamento do teto da 33ª Zona Eleitoral, acúmulo de água, conserto do equipamento de distribuição de senha, precárias instalações do depósito de urnas que contêm temperatura elevada e poeira, degraus da escada inapropriado, entre outros. Durante a vistoria, o presidente do TRE e outra pessoa entraram no elevador e ficaram presos por alguns momentos. Esse elevador já estava parado por apresentar problema técnico.

O desembargador José Carlos Malta Marques destacou para a imprensa que Fórum Eleitoral presta relevantes serviços à população, mas que tem recebido permanentemente reclamações das condições físicas do local.

O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, ressaltou que em 2014, a Justiça Federal concedeu uma ação de interdição do Fórum Eleitoral e do prédio-sede do TRE por conta das precárias condições. Os servidores foram transferidos para outro prédio-sede, e o Fórum passou por reformas que não solucionaram todos os problemas existentes.

Paulo Falcão destacou a importância da inspeção no Fórum Eleitoral. “É um fato inédito que, pela primeira vez, depois de atender uma audiência, o presidente convidou o Sindjus-AL para acompanhar essa inspeção, que detectou os problemas que sempre o sindicato comunicava ao órgão e que, realmente, continuam existindo, a exemplo da instalação do elevador que, no primeiro dia de funcionamento, deixou preso um servidor cadeirante”, revelou, acrescentado que “nessa visita o próprio presidente e um coordenador do Tribunal ficaram presos no elevador, provando que aquela estrutura é muito ineficiente”, disse.

Falcão também defendeu que o Tribunal tome as medidas urgentes e de melhoria das condições do tribunal, citando o acúmulo de resíduos nos aparelhos de ar condicionado, pois quando chove muito, surgem problemas de acúmulos de água dentro do prédio, chegando a inundar parte do cartório, isso tudo é ineficiência da tubulações dos equipamentos de refrigeração, além das condições insalubres e falta de ventilação no depósito das urnas. O local é precário tanto para os servidores efetivos como para os cargos comissionados. “Entra muita poeira e resíduos que provocam problemas respiratórios nos servidores, porque o prédio não tem uma climatização adequada", revela o coordenador do Sindjus-AL, acrescentando que a instalação predial necessita de reparos urgentes tanto para o desenvolvimento dos trabalhos de todos os servidores quanto para um atendimento adequado à população.

O coordenador Geral do Sindjus-AL disse que o presidente se mostrou muito acessível as reivindicações da categoria, colocando-se à disposição para encaminhar algumas medidas de urgências para a melhoria dos problemas detectados.

Falcão ressaltou a preocupação com os cartórios eleitorais do interior que também passam por problemas semelhantes e até piores do que os da Capital, manifestando a necessidade da presidência do TRE-AL de empreender todos os esforços para melhor atender as demandas daqueles setores de trabalho, tanto em relação ao envio de materiais de expediente quanto às condições estruturais.

O presidente do TRE-AL revelou que será agendada uma nova reunião, nos próximos dias, para que os problemas detectados sejam discutidos com o corpo técnico do TRE/AL, principalmente, entre os engenheiros, arquitetos e pessoal do setor de manutenção.

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Sindjus-AL trata de compensação de greve reivindicações com o novo presidente do TRE-AL

Sindjus/AL
 
O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, se reuniu com o novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), desembargador José Carlos Malta Marques, e o diretor-geral do órgão, Maurício Omena, para dar continuidade as discussões sobre as reivindicações dos servidores da Justiça Eleitoral.

No encontro, ocorrido na tarde da segunda-feira (16), o dirigente sindical voltou a tratar da compensação de trabalho dos servidores durante a greve de 2015, além das condições de trabalho dos cartórios eleitorais, da implantação do PJe e novas classes processuais, bem como da reforma da previdência que retira o direito à aposentadoria dos servidores públicos. Para este último assunto, o sindicalista destacou a mobilização nacional da categoria contra a aprovação da PEC 287/2016, adiantando a possibilidade de deflagração de greve.
 
Reconsideração - Paulo Falcão ressaltou o Pedido de Reconsideração do sindicato referente ao órgão declarar compensado o trabalho que deixou de ser realizado no período do movimento grevista de 2015, tendo em vista a regularização dos serviços pelos servidores, conforme certificado nos autos pelas chefias do tribunal e dos cartórios eleitorais, o que implicaria em devolver ao banco de horas dos servidores todas as horas extras trabalhadas em função do livre exercício do direito de greve. O sindicalista entregou informações do TRT/SP e do TRE-BA que consideraram regularizados o serviço em razão da greve. O desembargador reconheceu a importância do movimento grevista e disse que irá analisar a situação e decidirá sobre o pedido.
 
PJe - O coordenador do Sindjus-AL destacou o curto prazo quanto à obrigatoriedade, prevista pelo Tribunal Superior Eleitoral, referente à implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) e da tramitação de novas classes processuais. Falcão informou que no TRE-AL, o prazo será nos meses de fevereiro e março de 2017. O desembargador disse que irá se inteirar da situação com o pessoal de Tecnologia da Informação e dará retorno ao sindicato quanto ao assunto.

Trabalho - Paulo Falcão relatou as condições estruturais do Fórum Eleitoral Desembargador Moura Castro, citando as infiltrações no teto, o elevador, que foi recém-instalado e apresentou problema no primeiro dia de uso. Além do galpão de urnas que é inapropriado para permanência de servidores e até de equipamentos por conta da elevada temperatura e precária estrutura no local. Falcão disse que já havia solicitado medidas de correção estrutural ao Fórum e entregou cópia do ofício do TRE, esclarecendo algumas providências adotadas. O sindicalista também mencionou a preocupação com os cartórios eleitorais do interior e também com o galpão do almoxarifado da Capital, ressaltando a necessidade da presidência do TRE-AL de empreender todos os esforços para melhor atender as demandas daqueles setores de trabalho tanto em relação ao envio de materiais de expediente quanto às condições estruturais.

O presidente do TRE-AL revelou que acionará o setor de Manutenção e Engenharia do órgão e poderá utilizar plano de ação para resolver as pendências antes do inverno. Disse que deverá ir ao Fórum Eleitoral ainda nesta semana para verificar os problemas estruturais e solicitou a presença do coordenador do Sindjus-AL no local para acompanhar a presidência do Tribunal.

O desembargador também informou que solicitou uma audiência com o presidente do TSE para tratar da construção do prédio-sede do Tribunal. Ao final da reunião, disse que as portas da presidência estarão abertas para resolver os problemas da categoria.
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Aposentados e pensionistas preparam ato, em São Paulo, contra a Reforma da Previdência

Sintrajud

Manifestação será nesta sexta-feira, 20, às 14h, no vão do MASP e marca a mobilização do Dia Nacional do Aposentado


Nesta sexta-feira, 20, aposentados e pensionistas farão uma manifestação, às 14h, contra a Reforma da Previdência no vão do MASP (Avenida Paulista, 1578). O protesto, organizado pelo Sintrajud, Sinsprev, Sindsef, Cobap e Admap, marcará a mobilização deste ano do Dia Nacional do Aposentado, comemorado no dia 24.

Em 24 de janeiro de 1923, foi promulgado o decreto legislativo de autoria do deputado federal Eloy Chaves, que criava a Caixa de Aposentadoria e Pensão para os empregados das empresas privadas de estradas de ferro. O decreto é considerado o marco inicial da Previdência Social no Brasil, hoje ameaçada pelas propostas de reforma do governo Temer.

Confira a convocatória do Sintrajud.

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Ação dos 13,23% do Sindiquinze tem julgamento marcado

Sindiquinze

A ação coletiva referente à incorporação dos 14,23% aos vencimentos básicos dos servidores vinculados ao TRT-15, que ficou conhecida como ação dos 13,23%, está na pauta da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região para julgamento, no próximo dia 6 de fevereiro, a partir das 14 horas. O objetivo da ação é a incorporação do percentual aos vencimentos dos servidores públicos federais substituídos e que sejam pagas as diferenças decorrentes desta incorporação, a partir de 1º de maio de 2003 ou a partir da data em que ingressaram neste órgão público.

O advogado Rudi Cassel, da Assessoria Jurídica do Sindiquinze (Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados) fará a sustentação oral do processo que será baseada em dois fatos novos que surgiram durante o curso da ação judicial: a aprovação da Súmula Vinculante 51, que sedimenta a possibilidade de correção judicial e administrativa de burlas ao direito de revisão geral, e a superação dessa discussão pela aprovação do artigo 6º da Lei 13.317/2016, cuja proposta legislativa foi da iniciativa do próprio Supremo Tribunal Federal, em que reconhece a inconstitucionalidade e encoraja as providências judiciais e administrativas para a correção.

De acordo com Cassel, já houve duas sentenças coletivas favoráveis. “Ocorre que esta ação coletiva será a primeira a ser julgada após a aprovação da Lei 13.317, por isso realizaremos sustentação oral por ocasião do julgamento do pedido do Sindiquinze”, destaca o advogado.

O advogado Jean Ruzzarin observa que “os filiados ao Sindiquinze não precisam aderir a outras demandas coletivas, pois estão acobertados pela que está em andamento. A posição final será do Supremo Tribunal Federal, quando a ação do Sindicato estará na mesma fase dos demais recursos extraordinários a serem protocolados e julgados pela Corte Constitucional”.

Entenda o caso

O reajuste de 14,23% (denominado 13,23% em alguns meios) deriva de fraude à Constituição da República em 2003, quando foi aplicado apenas 1% a título de revisão geral aos servidores, criando-se uma Vantagem Pecuniária Individual de R$ 59,87 que, em verdade, representou uma fórmula para revisões gerais diferenciadas, violando-se o artigo 37, X, da Constituição da República.

Em linguagem simples, na época da VPI, o valor de R$ 59,87 representava 14,23% para quem recebia menos no serviço público federal, enquanto para quem recebia R$ 7.000,00 não chegava a 1%. Logo, os servidores com menor remuneração tiveram mais de 14,23% de revisão geral (porque além de 14,23% tiveram mais 1%), enquanto os servidores do Poder Judiciário da União foram beneficiados com pouco mais de 1%. Na tese do Sindicato, é por isso que, além de 1%, eles têm direito aos 14,23%, já que inciso X do artigo 37 da Constituição exige isonomia de revisão.

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TRE/BA: Vitória! Servidores conquistam volta da jornada de 6h

Sindjufe/BA

Foram meses de muita mobilização com assembleias setoriais, estudos, reuniões, mesas de negociação e abordagem de magistrados, que resultaram na volta da jornada de 6h para os servidores no TRE. 

Em sessão no Pleno, na tarde da quarta-feira (7/12) a Corte deferiu pela volta da jornada de 6h. Os servidores lotaram o auditório onde aconteceu a sessão, munidos de cartazes e vestidos da camisa “jornada de 6h é legal”. 

Os juízes entenderam de que enquanto o TSE não uniformizar o horário dos Tribunais Eleitorais, a jornada dos servidores deverá ser mantida para seis horas diárias. O desembargador, Mário Hirs, presidente do TRE, garantiu que a norma já vale a partir de sexta-feira (9/12). 

A campanha permanente de mobilização da comissão, composta pelo SINDJUFE-BA e servidores, foi fundamental pela garantia do pleito. “Produtividade tem haver com comprometimento. A Jornada de 6h não significa trabalhar menos, mas melhor”, disse em sua fala no Pleno, o servidor Juvenal Junior. 

O advogado do SINDJUFE-BA, Cláudio Andrade, destacou que o aumento da jornada para 7h havia acarretado aumento de despesa em 28% para o tribunal, em despesas com energia, dentre outros gastos, e que 18 tribunais em todo o Brasil adotam a jornada de 6h.  

Também foi destacado que o trabalho dos servidores do TRE, quando a jornada era de 6h, era um dos mais produtivos em atendimento ao público. Portanto, não havia razão para que a jornada não fosse alterada. 

O presidente, Mário Hirs, mencionou em vários momentos que a publicação da portaria que determinava jornada de 7h se deu em função de resolução do Conselho Nacional de Justiça. No entanto, o CNJ não tem competência para legislar sobre jornada, já que este é um órgão de fiscalização e controle.  

Estudos sociais ligados à área trabalhista mostram que a redução da jornada melhora a qualidade de vida do/a trabalhador/a, e reduz também o adoecimento. 

A diretora sindical, Denise Carneiro, lembrou que os servidores do TRE devem comemorar esta importante vitória, e que o fortalecimento do sindicato favorecerá à categoria na luta pelas próximas pautas como a volta do banco de horas, horas extras, questões de saúde, segurança principalmente no interior, etc.

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Noiva do servidor Bruno Alencar faz desabafo à Ouvidoria da JF/AL

Sindjus/AL

A noiva do servidor Bruno Alencar de Albuquerque fez desabafo à Ouvidoria da Justiça Federal de Alagoas, que não autorizou a remoção do servidor para tratamento de saúde.

Segue a carta enviada à Ouvidoria do Tribunal.

Senhor Desembargador Ouvidor,

Eu era noiva do servidor Bruno Alencar de Albuquerque, Técnico Judiciário do TRF 5ª Região, lotado desde sua nomeação em Santana do Ipanema, interior do Estado de Alagoas.

Bruno era um servidor responsável, cumpridor de suas responsabilidades, que apesar de suas dificuldades devido à deficiência visual que possuía, desempenhava suas funções com dedicação e empenho, fato que pode ser atestado por qualquer servidor que com ele trabalhava.

Bruno nasceu com problema nas duas córneas, foi submetido a um transplante ainda criança, e em outubro do ano passado teve que refazer a cirurgia. Há poucos meses ele apresentou quadro de rejeição e se submeteu a um tratamento doloroso para tentar reverter a situação. Seu problema, que sempre dependeu de atenção especial, se agravou, surgindo a necessidade de atendimento especializado e urgente.

Tal situação gerou a indispensabilidade da remoção requerida perante o órgão (Processo Administrativo 2297/2016), visto que, apesar de haver tratamento oftalmológico na cidade em que passava a semana para trabalhar (uma das justificativas usada para ser negado o pedido de remoção), é inegável que não havia a especialização necessária para tratar de um caso tão específico como o dele. E justamente por conta disso Bruno tinha em mãos e juntou ao requerimento o laudo da médica que sempre o atendeu em Maceió, o laudo do médico que o atendia desde os cinco anos de idade em São Paulo, bem como o laudo da Junta Médica Oficial do Tribunal (três médicos), todos eles atestando a necessidade da remoção.

Ao que foi me passado pessoalmente por ele, nada dessa situação foi capaz de convencer ou sensibilizar o Desembargador relator de seu processo de remoção, Dr. Paulo Roberto de Oliveira Lima, que recebeu Bruno em seu gabinete para esclarecer os motivos da negativa de seu pedido, mas rebatia todas as justificativas que eram dadas para tentar explicar o quanto era importante o deferimento de seu deslocamento para a cidade onde morava toda a sua família e onde ele realizava consultas semanais (e que, segundo a médica em seu laudo, dependendo da evolução do quadro, poderiam passar a ser diárias). 

Segundo o magistrado, se o servidor escolheu se consultar com um médico em Maceió e outro em São Paulo, essa era uma opção dele, e a administração não era obrigada a se responsabilizar por suas escolhas. Disse, ainda, que o deferimento da remoção geraria um desconforto entre os demais servidores do órgão e que ele precisava primar pelo bem do serviço público.

Bruno ainda tentou argumentar sobre a necessidade de estar perto do aeroporto, visto que em 2014 quase perdeu definitivamente sua visão em virtude de um descolamento de coróide que não foi constatado pelos médicos em Maceió. Somente porque ele foi levado às pressas para São Paulo foi possível reverter o quadro. Falou da dificuldade que tinha de deslocamento do interior para a capital, visto depender de caronas e transporte público, pois não podia dirigir, por motivos óbvios (não possuía carteira de motorista pois somente tinha 30% da visão do olho esquerdo e, nos últimos tempos, quase que sem visão alguma no olho direito devido à rejeição do transplante/falência da córnea). Temia que ocorresse alguma emergência enquanto estivesse em Santana do Ipanema e não tivesse tempo suficiente a lhe possibilitar o tratamento adequado. Diante desses argumentos, o desembargador lhe respondeu que então fizesse pedido de remoção para São Paulo, e não para Maceió.

Desde então, Bruno começou a apresentar uma instabilidade emocional enorme, não só pela grande preocupação que tinha com a condição de sua visão (que inclusive, logo após este ocorrido, acabou por evoluir para um quadro de falência da córnea transplantada, gerando a necessidade de um tratamento imunossupressor desgastante para possibilitar uma nova cirurgia), mas também pelo sentimento de injustiça da decisão tomada, que iria dificultar muito o tratamento tão importante para a manutenção de sua já precária visão.

Dia 12 de novembro logo de manhã recebi um áudio de bom dia pelo whatsapp, como era de costume, mas sem a animação que era normalmente constante em sua voz. Nesse áudio ele reclamava que tinha acordado muito cansado, com o corpo dolorido, e que a única justificativa para isso era a tensão psicológica dos últimos dias, que estava fazendo com que ele não se sentisse bem… Mas que tudo iria melhorar, pois no dia seguinte estaríamos juntos.

Não tivemos essa oportunidade. Dia 13 de novembro de 2016 foi o dia mais triste da minha vida, pois ele não estava comigo e nem estará mais… Bruno fora levado para a Unimed e lá teve o infarto que o levou dos meus mais lindos e doces planos de uma vida futura…

Bruno estava amparado pela Lei! A Legislação que rege os servidores públicos federais lhes dá o direito à remoção em caso de tratamento de saúde desde que a necessidade seja atestada pela Junta Médica Oficial do Órgão. Não entendo como uma decisão administrativa pode ser capaz de se sobrepor ao parecer de cinco médicos que avaliaram e atestaram a imprescindibilidade de tratamento na capital. Aliás, não consigo acreditar que em um Conselho julgador, composto por 9 Desembargadores, todos eles tenham lido e avaliado o processo, e nenhum deles tenha tido a sensibilidade de reconhecer a necessidade do pedido requerido.
 Bruno falava em um dia ser juiz… Ele dizia que as coisas que mais o tiravam do sério eram as injustiças cometidas dia após dia, e ele queria fazer a diferença positivamente nas vidas das pessoas, fazendo o que achava justo. Sei que ele não iria se conformar com a decisão tomada, pois ele sempre batalhou pelo que julgava correto. Como ele não estará mais aqui para fazer esse papel, o meu, no momento, é o de fazer com que ao menos chegue ao conhecimento do Tribunal a injustiça cometida.

Creio que a função judicante tem uma especial importância na sociedade, ela tem a responsabilidade de ter várias vidas em suas mãos. Acredito, como sei que meu noivo assim pensava, que as decisões devem ser tomadas tanto com base no que a Lei permite, quanto com um sentimento de humanidade, de compaixão, e principalmente com sensibilidade, para que a Justiça seja realmente JUSTA! No caso do Bruno não houve uma coisa nem outra…

Att,. 
Thaise.

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SITRAEMG vai ao STF contra a PEC 55/2016

Entidade é contra o congelamento salarial e nos serviços públicos por duas décadas

Sitraemg/MG 

O Sindicato ingressou como amicus curiae no Mandado de Segurança 34.507, impetrado por Senadores da República perante o Supremo Tribunal Federal contra a tramitação da PEC nº 55/2016. No geral, na tentativa de equalizar as finanças públicas, a proposta congela os investimentos públicos, vez que cria um teto de gastos limitado ao índice inflacionário do período anterior. Em resumo, os autores dessa ação alegam que tal limitação viola a independência entre os Poderes e Entes Federados, bem como direitos e garantias individuais por causar retrocesso social.

A intervenção dos servidores se fez necessária para que o STF também discuta os prejuízos específicos da categoria, vez que o projeto prevê como “sanções” para o descumprimento do teto estabelecido, dentre outras, a proibição de reajustes, incluída a revisão geral anual, a vedação de criação de cargos, de realização de concursos públicos ou de alteração de estrutura de carreira que gere aumento de despesas.

Segundo o advogado Rudi Cassel, “a intervenção luta contra a inconstitucional tentativa de suspender o cumprimento de leis de carreira aprovadas e publicadas, pois isso viola a segurança jurídica e o direito adquirido. Ademais, não bastasse a indevida ingerência sobre a autonomia dos demais órgãos para reajustar salários, a proposta tenta mitigar o direito constitucional à revisão geral anual, previsto justamente para assegurar um salário minimamente digno, motivo pelo qual se fez necessária a intervenção para que o STF impeça essa irregularidade”.

Fonte: Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados

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Servidores de Ribeirão Preto entregam abaixo-assinado do NS à Comissão Interdisciplinar do STF

Sindiquinze

Dois servidores da Justiça do Trabalho de Ribeirão Preto, Marcia Emília de Souza e Emílio Marques Santos Miranda, entregaram hoje, dia 5 de dezembro, à Comissão Interdisciplinar do Supremo Tribunal Federal (STF), um abaixo-assinado que defende o Nível Superior como escolaridade mínima para ingresso na carreira de Técnico Judiciário. O documento, assinado por servidores da 15ª Região, foi recebido pelo Presidente da comissão, Rubens André Gonçalves Dusi, e pelo Presidente do Sindiquinze e Coordenador-Geral da Fenajufe, Zé Aristéia, que integra a comissão. 

A ideia do abaixo-assinado surgiu durante a reunião descentralizada do Núcleo dos Técnicos Judiciários do Sindiquinze em Ribeirão Preto, realizada no dia 1º de outubro e da qual participaram servidores daquela subsede, e de Sertãozinho, Cravinhos, Porto Ferreira, São Carlos, Araraquara, Jaboticabal, Araras, Taquaritinga e Barretos. 

O abaixo-assinado foi feito a fim de subsidiar a comissão e demonstrar os argumentos que tornam necessária a mudança do nível de ingresso na carreira, passando para nível superior.

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Deferida a antecipação de tutela ao Sindiquinze na ação do Funpresp

Sindiquinze/SP

Em decisão tomada pelo Juiz Itagiba Catta Preta Neto, da 4° Vara Federal de Brasília, foi deferida a antecipação de tutela na ação movida pelo Sindiquinze contra a aplicação do Regime de Previdência Complementar Funpresp Jud. 

Na ação, foi atendido na íntegra o pedido do Sindiquinze para que não fossem submetidos ao fundo seus filiados que possuíam, antes do ingresso no Tribunal, vínculo estatutário com outros entes federativos (Estados, Distrito Federal e Municípios), e que não houve intervalo entre uma situação e outra.

Em sua decisão, o juiz destacou que a aplicação da Lei 12.618, de 2012, que instituiu o Funpresp-Jud, não aplica-se de forma imediata ao servidor que ‘tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar”, e que este tem a faculdade de “prévia e expressa opção”.

Ainda, complementou magistrado que ‘a lei somente impõe o novo regime aos que ingressaram ou ingressarem no serviço público a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata o art. 1o desta Lei, independentemente de sua adesão ao plano de benefícios” ou àqueles que, tendo ingressado anteriormente, com a manutenção do vínculo, “exerçam a opção prevista no § 16 do art. 40 da Constituição Federal’.

Apesar de caber recurso de agravo de instrumento da decisão, ela demonstra a boa receptividade dos argumentos e os consolida cada vez mais perante o Judiciário.

O Sindiquinze reafirma o seu compromisso na defesa do direito da categoria e se coloca à disposição para sanar eventuais dúvidas pelo telefone (19) 3233-3940 e/ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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Sintrajufe/RS participa de ato público e lançamento do manifesto sobre os efeitos da PEC 55 na Justiça do Trabalho

Sintrajufe/RS 

 

Na tarde desta segunda-feira, 28, o Sintrajufe/RS participou, no Pleno do TRT4, do ato público Alerta sobre a PEC 55 e pela Manutenção da Estrutura da Justiça do Trabalho, no qual foi lançado o manifesto sobre os efeitos da PEC 55 na Justiça do Trabalho. A atividade foi promovida pelo Fórum Interinstitucional em Defesa do Direito e da Justiça do Trabalho (Fiddejust), que reúne, além do Sintrajufe/RS, TRT4, Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV) e diversas outras entidades. 

Durante a atividade, foi lançado o manifesto, no qual é afirmado que “2017 pode ser marcado por um dos piores reveses civilizatórios em nosso país, aquele em que a Justiça do Trabalho começará a ser inviabilizada, em que se aceitará a injustiça nas relações laborais como condição inevitável”. No texto, é ressaltado que “A Justiça do Trabalho é instrumento de civilização” e que isso não pode “ceder a privilégios do setor financeiro credor da dívida pública”. As entidades que assinam o documento reforçam que o equilíbrio das contas públicas não pode ser feito à custa de quem possui menos e propõem uma discussão que atinja benesses do capital financeiro, teto para taxas de juros, aumento das faixas de alíquota do Imposto de Renda, combate efetivo e permanente à corrupção e à sonegação, taxação da dívida pública, entre outras medidas. Ao chamar a sociedade a barrar a PEC e a manter a Justiça do Trabalho, o manifesto afirma: “não permitiremos que fechem as portas da casa de reprovação do injusto e conserto da mesquinharia humana nas relações de trabalho”. 
 
Representantes das diversas entidades afirmaram que a PEC 55 (antiga 241) é um retrocesso que coloca em risco o próprio Estado brasileiro e seus princípios de proteção e justiça social. Foi alertado, nas diversas falas, que a mudança na Constituição é uma forma de retirar do texto da Carta de 1988 a obrigatoriedade de investimentos em saúde e educação e medidas protetivas. A PEC 55 não é uma ação isolada. Juntamente com os 20 anos de congelamento em investimentos, a proposta abrirá as portas para as reformas previdenciária e trabalhista, a terceirização e o fim da CLT. 
 
Em sua manifestação, o diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida disse que o sindicato, que hoje completa 18 anos, sempre fez a defesa intransigente das lutas e dos direitos da categoria e da classe trabalhadora. Ele alertou que os governos do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, com medidas de desmantelamento da estrutura dos estados, são balões de ensaio para a retirada de direitos que está por vir em nível nacional. O dirigente disse que o ato do Fiddejust deveria conflagrar a resistência e a unidade, com uma participação de atividades para além do TRT4, com apoio às ocupações de faculdades e escolas, às greves e às manifestações que denunciem e visem barrar a onda de ataques, e que não podemos aceitar a retirada de direitos. Nenhum direito a menos; lutaremos até a vitória. Ao final do evento, a coordenadora da Fenajufe Mara Weber fez uso da palavra em nome da federação, reforçando a importância da luta contra a PEC 55. 
 
 
Fazem parte do Fiddejust as seguintes entidades: Sintrajufe/RS, Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV), Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Ministério Público do Trabalho (MPT-RS), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação dos Juízes para a Democracia (AJD), Fundação Escola da Magistratura do Trabalho do RS (Femargs), Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas (Agetra), Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS), Associação dos Servidores da Ufrgs, Ufcspa e IFRS (Assufrgs), Sindical Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do RS (Fecosul/RS) e Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos, Bens e Serviços do Estado do RS (Seaacom/RS).
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TRE-SP compra carros e TVs de luxo enquanto corta gastos essenciais

No TSE, servidores deixam de receber benefícios; STJ suspende pagamento do 13º

Hélio Batista Barboza
Fotos: Divulgação

Em meio à indignação dos servidores, o TRE concluiu nesta quarta-feira, 23, o pregão eletrônico para a compra de duas caminhonetes SUV modelo Hilux SW4 (top de linha), pelas quais o tribunal pagará à vista cerca de R$ 390 mil. Agora, o TRE prepara a conclusão da compra de duas TVs de 75 polegadas com tecnologia 4K ultra HD, um home theater com blu-ray, e duas cafeteiras com moedor de grãos. Ao todo, a corte prevê um gasto de mais de R$ 550 mil.

O severo corte de verbas que atingiu todo o Judiciário federal não impediu a aquisição desses equipamentos luxuosos, que, segundo o TRE, estão previstos no orçamento. No entanto, o próprio Tribunal vem cortando despesas essenciais, inclusive com a dispensa dos trabalhadores terceirizados que faziam serviços de limpeza e segurança.

O TRE fixou um limite orçamentário para o pagamento das horas extras (Portaria 216/2016), embora a quantidade de horas trabalhadas pelos servidores nas eleições municipais tenha ficado muito além desse limite. Além disso, ao contrário dos tribunais eleitorais da Bahia e de Roraima, Tocantins, Amazonas e Ceará, o de São Paulo não concedeu aos seus servidores um dia de descanso após o primeiro turno das eleições. Em comunicado interno (Linha Direta), o TRE informou que o auxílio-alimentação de dezembro será creditado até o final deste mês, mas que depende de um crédito suplementar a ser concedido pelo governo.

O Sintrajud vem questionando todos esses cortes e protocolou vários requerimentos sobre a questão das horas extras e o dia de descanso remunerado. “É um absurdo que não sejam garantidos os direitos e benefícios dos servidores”, afirmou Raquel Morel Gonzaga, diretora do Sindicato e servidora do TRE. “Os servidores também exigem que sejam garantidos melhores condições de trabalho”, declarou.

TVs de 75 polegadas

Para justificar a compra das SUVs, o Tribunal alega que os veículos são necessários para “o trânsito de servidores e de autoridades em locais de difícil acesso” em todo o Estado. Os servidores lembram que o Estado de São Paulo tem a melhor malha rodoviária do país e desconhecem quais seriam esses “locais de difícil acesso”.

Segundo um servidor de cartório eleitoral que entrou em contato com o Sintrajud, uma das caminhonetes será usada pelo presidente do Tribunal e a outra, pelo corregedor. “Eles já têm veículos oficiais e não há justificativa para essa aquisição”, disse o servidor. As TVs de 75 polegadas, segundo o Tribunal, servirão para palestras, reuniões e outros eventos no plenário.

A compra dos equipamentos foi denunciada em reportagem do Estadão, mas nem a denúncia barrou as licitações.

TSE e STJ atrasam pagamentos

Enquanto isso, em mais uma demonstração de que os servidores estão pagando a conta da crise nos tribunais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comunicou nesta quarta-feira, 23, que não pagará neste mês o vale-transporte, o vale-alimentação e o auxílio-creche, entre outros benefícios. Gastos com medicamentos e consultas médicas não serão reembolsados.

Na véspera, o STJ já havia comunicado aos seus servidores a suspensão do pagamento da primeira parcela do 13º salário, que seria depositada nesta quarta-feira. Sob a alegação da falta de verba, a Corte não informou nem mesmo um prazo para o pagamento.

 

Legendas das fotos:

Duas primeiras fotos:

Hilux SW 4 que o TRE está comprando tem tração nas quatro rodas, kit multimídia e outros itens de luxo

Foto da TV:

TV de 75 polegadas com tecnologia 4K ultra HD será usada nas sessões plenárias do TRE

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VITÓRIA DO SITRAEMG: Adicional de Segurança deve ser utilizado para cálculo de 13º e férias para servidores da JT

Decisão é da 16ª Vara Federal da SJMG, ao julgar ação coletiva proposta pelo SITRAEMG 

O SITRAEMG, por meio de sua Assessoria Jurídica, propôs ação coletiva para anular decisão administrativa do TRT da 3ª Região que negou a ocupantes dos cargos de agentes de segurança ali lotados a inclusão da Gratificação de Atividade de Segurança (GAS) na base de cálculo do 13º salário e do adicional de férias. Segundo o advogado do caso, Jean Ruzzarin, “a GAS é parcela de natureza permanente que compõe a remuneração dos servidores que trabalham em atividades de segurança e, portanto, deve integrar o cálculo do 13º e do terço constitucional de férias”. 

Acatando as teses apresentadas pelo Sindicato, o juiz da 16ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG) proferiu sentença reconhecendo o direito dos agentes de segurança do TRT ao pagamento das diferenças entre os valores pagos a menor e os efetivamente creditados, com aplicação de correção monetária e juros, respeitando a prescrição quinquenal. Quanto às parcelas futuras, o juiz concedeu a tutela definitiva para que a União providencie junto ao TRT o recálculo da gratificação natalina e do adicional de férias dos servidores com a inclusão da parcela relativa à GAS, devendo a providência ser considerada, obrigatoriamente, a partir da folha de pagamento de dezembro de 2016. 

O Jurídico do SITRAEMG entende que, embora caiba recurso por parte da União, a jurisprudência é pacífica sobre gratificações de natureza permanente integrarem a remuneração dos servidores, fato que impõe o cômputo da GAS na base de cálculo do 13º e do terço de férias por força do artigo 7 da Constituição Federal. 

“Dentro dessa luta, fizemos um trabalho preliminar na via administrativa junto ao TRT- 3, inclusive com entrega de memoriais e defesa oral de nossos advogados defendendo essa tese (clique AQUI). Perdemos e demos prosseguimento à luta na esfera judicial. Com essa decisão, temos a certeza de que a justiça pode ser implementada para todos os trabalhadores”, acrescenta o coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus. 

O processo nº 0020239-47.2016.4.01.3800 tramita na 16ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, com sentença publicada em 11/11/2016 (arquivo anexo). 

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20 de novembro: Dia de reafirmar a luta contra o racismo e a desigualdade

Sindjus/DF 

Em todo o país, neste domingo, 20 de novembro, é lembrado o legado de Zumbi dos Palmares. O Dia da Consciência Negra é a data mais importante para os movimentos que atuam em defesa da liberdade e contra a exploração e a opressão de negros e negras. É o dia de desmascarar o mito de que não há mais racismo no Brasil e de reafirmar a luta contra as desigualdades sofridas por uma parcela importante da população brasileira em função da cor de pele, ancestralidade e origem de classe. É o momento de celebrar a resistência. 

O Sindjus-DF, neste dia, convida toda a categoria a se somar à luta contra o racismo e por igualdade de oportunidades entre brancos e negros, homens e mulheres, na sociedade em geral, como no Judiciário Federal e no MPU. Os números divulgados todos os anos mostram as diferenças enfrentadas pela população negra, especialmente mulheres e jovens, que são a maioria entre a população desempregada e entre os que estão fora das universidades. Além disso, é preciso considerar a violência sofrida, cotidianamente pelas mãos do Estado, por jovens negros das periferias de todo o país. Segundo o relatório final da CPI do Senado sobre o Assassinato de Jovens, divulgado em junho último, todos os anos cerca de 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados no Brasil. São 63 por dia; um a cada 23 minutos. De acordo com o Mapa da Violência, a taxa de homicídios entre jovens negros é quase quatro vezes a verificada entre os brancos (36,9 a cada 100 mil habitantes, contra 9,6). Quando inclui o recorte de gênero, os dados mostram que as taxas de homicídio de mulheres brancas caíram 11,9% de 2003 a 2013, enquanto as taxas das mulheres negras cresceram 19,5% nesse mesmo período. 

Em relação ao mundo do trabalho, os estudos também comprovam que trabalhadores pretos e pardos recebem salários bem abaixo de seus colegas brancos. Em 2015, trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2% do rendimento dos brancos. 

Quando a análise é em relação às mulheres negras, os dados ainda são mais alarmantes. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2014 (Pnad) - estudo promovido pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) - aponta um alto índice de precarização das atividades desenvolvidas por trabalhadoras negras: 39,08% das mulheres negras ocupadas estão inseridas em relações precárias de trabalho, seguidas pelos homens negros (31,6%), mulheres brancas (26,9%) e homens brancos (20,6%). Estas mulheres também possuem a menor remuneração e são o maior contingente de empregadas sem carteira assinada e em atividades reconhecidas como autônomas. Segundo a análise, mesmo com o movimento de aproximação das rendas, em 2014 as mulheres negras ainda não haviam alcançado 40% da renda dos homens brancos, que era de R$ 2.393, em comparação aos seus rendimentos médios de R$ 946. 

No serviço público, embora a política de cotas tenha facilitado o acesso, ainda são poucos os negros que passam em concursos públicos. O processo de exclusão é ainda mais perceptível quando olhamos para o Judiciário e o MPU, onde o número de servidores negros segue muito pequeno.  

É preciso encarar de frente o fato de o Brasil ainda não ter virado a página de um dos períodos mais sangrentos de sua história e isto fica cada vez mais óbvio nesse momento em que as pessoas assumem sem qualquer pudor, no mundo virtual e no mundo real, seus preconceitos. Diariamente, em todo o canto do país, negros e negras são vítimas de racismo em seus locais de trabalhos, nas escolas, nas universidades, no serviço público, nos esportes, nos comércios, na mídia e nas redes sociais. 

Por isso, entendemos que o 20 de Novembro é dia de celebrar a resistência de Zumbi, de Dandara, de Aqualtune, de Acotirene, de Luisa Mahin, de Luís Gama e de tantos outros heróis negros que lutaram por liberdade. Mas é, sobretudo, dia de reafirmar a nossa luta contra o racismo e a desigualdade.

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