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Sindicatos

Sinjufego convida servidores para palestras no TRT/GO e JF/GO

Lei 13.317/2016 e suas implicações na ação dos 13,23%: Dr. Rudi explica


Sinjufego/GO


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Com objetivo de melhor esclarecer e informar os servidores do TRT-GO e da JF-GO, o Sinjufego vai promover rodada de palestras com o renomado advogado Dr. Rudi Cassel, especialista em direitos do servidor público e que também presta assessoria ao Sinjufego. Marcadas para serem realizadas no dia 26/08 (sexta-feira), um dos temas principais do encontro é o reflexo na ação coletiva do Sinjufego dos 13,23% com o advento da nova lei do reajuste salarial parcial dos servidores do Judiciário da União, Lei n. 13.317/2016. 

Dessa forma o Sinjufego proporciona aos servidores uma excelente oportunidade para tirar as principais dúvidas em relação ao assunto. Por estarem envolvidos no ritmo frenético de preparação das eleições municipais de 2016, os servidores do TRE-GO serão posteriormente, em outra data, contemplados com a palestra do Dr. Rudi, mas aqueles servidores da sede do TRE-GO, caso assim queiram, poderão se deslocar até a JF-GO para ouvir as explicações do advogado.

Na JF-GO Dr. João Machado informará sobre os 11,98%

À tarde no Auditório da Justiça Federal, às 14h, do dia 26/08, com a temática dos 11,98%, o eminente advogado Dr. João Machado também participará da palestra conjunta com o Dr. Rudi Cassel. Um dos patronos da causa dos 11,98%, Dr. João Machado vai atualizar as informações sobre a execução do passivo dos servidores da JF-GO.

Fiquem atentos para local, data e horário das palestras: 

No TRT-GO

Tema: Reflexo da Lei n. 13.317 na ação dos 13,23%

Palestrante: Dr. Rudi Cassel

Onde? Tribunal Pleno do TRT-GO

Data: 26/08 (sexta-feira)

Horário: 11h

Na JF-GO

Tema: Ação dos 11,98% e Reflexo da Lei n. 13.317 na ação dos 13,23% 

Palestrantes: Dr. João Machado e Dr. Rudi Cassel

Onde? Auditório da JF-GO

Data: 26/08 (sexta-feira)

Horários: 14h com Dr. João Machado e 14h30 com Dr. Rudi Cassel

Servidores do TRT-GO e da JF-GO, não deixem de participar das palestras! Após os eventos será servido lanche aos participantes.

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Sindjufe/BA realiza ato em defesa da isonomia dos Chefes de Cartório junto com Assembleia Setorial

Setorial no TRE aconteceu no mesmo dia da Mobilização pela Isonomia para Chefes de Cartório, visto que aprovação do PLN 3 está marcada para o dia 23 de agosto, próxima semana. Os servidores foram convocados a participarem da luta. 

No início do evento, nesta sexta-feira (19/8), foi reproduzido um áudio do coordenador Tiago Mimoso sobre a luta pela ISONOMIA e contra o PLP 257 realizada em Brasília recentemente. O coordenador falou ainda sobre o inicio dessa  reivindicação dos Chefes de Cartório ocorrida em uma tese aprovada anos atrás em um Congresso da FENAJUFE. Essa tese foi elaborada pelo servidor João Evódio e defendida por Francisco Filho naquele Congresso. 

Sobre plantões, alguns servidores questionaram a validade do banco de horas e deliberaram a realização do plantão apenas até o limite de horas extras previstas. 

Também foi aprovado mudança no calendário de assembleias setoriais que passaram a ser quinzenais. O horário também mudou e agora será às 9h, submetido a fato novo. O uso da camisa da jornada de seis horas precisa continuar toda quarta e sexta, mostrando que a mobilização foi mantida. 

Informes sobre PLP 257 e PEC 241 foram comunicados aos servidores. "Estamos sofrendo fortes ataques. "Temos que decidir se vamos para rua lutar por nossos direitos ou em breve iremos pra rua procurar outros empregos", protestou Denise Carneiro.

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TRE: Ato em defesa da Isonomia foi realizado hoje junto com Assembleia Setorial

Não Publicado

Sindjufeba/BA

Setorial no TRE aconteceu no mesmo dia da Mobilização pela Isonomia para Chefes de Cartório, visto que aprovação do PLN 3 está marcada para o dia 23 de agosto, próxima semana. Os servidores foram convocados a participarem da luta. 

No início do evento foi reproduzido um áudio do coordenador Tiago Mimoso sobre a luta pela ISONOMIA e contra o PLP 257 realizada em Brasília recentemente. O coordenador falou ainda sobre o início dessa  reivindicação dos Chefes de Cartório ocorrida em uma tese aprovada anos atrás em um Congresso da FENAJUFE. Essa tese foi elaborada pelo servidor João Evódio e defendida por Francisco Filho naquele Congresso. 

Sobre plantões, alguns servidores questionaram a validade do banco de horas e deliberaram a realização do plantão apenas até o limite de horas extras previstas. 

Também foi aprovado mudança no calendário de assembleias setoriais que passaram a ser quinzenais. O horário também mudou e agora será às 9h, submetido a fato novo. O uso da camisa da jornada de 6h precisa continuar toda quarta e sexta, mostrando que a mobilização foi mantida. 

Informes sobre PLP 257 e PEC 241 foram comunicados aos servidores. "Estamos sofrendo fortes ataques. "Temos que decidir se vamos para rua lutar por nossos direitos ou em breve iremos pra rua procurar outros empregos", protestou Denise Carneiro.

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Trabalhadores protestam na Paulista contra o ajuste fiscal e contra Temer

Dia Nacional de Mobilização, chamado pelas centrais sindicais, teve manifestações em todo o país


Sintrajud/SP
Shuellen Peixoto
Foto: Kit Gaion

Trabalhadores de todo o estado de São Paulo participaram na manhã desta terça-feira, 16, do ato na Avenida Paulista contra os ataques e ajuste fiscal, iniciados no Governo Dilma (PT), e que estão sendo aprofundados pelo governo interino de Michel Temer (PMDB).

A manifestação aconteceu em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e foi parte do Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Protestos chamado pelas centrais sindicais  CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical e CGTB. Além do ato em São Paulo, o dia contou com manifestações em diversas cidades do país.

Contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra o PLP 257 e PEC 241, que atacam salários e direitos principalmente dos servidores públicos das três esferas, os trabalhadores exigiram a saída do presidente interino Michel Temer (PMDB) e de todos os que apoiam os ataques à classe trabalhadora.

Para diretora do Sindicato e servidora do Fórum de Execuções Fiscais, Angélica Olivieri, a realização do Dia Nacional de Mobilização, em conjunto com as centrais sindicais, tem muita importância, principalmente no momento de graves ataques aos direitos dos trabalhadores, desemprego crescente.

“O que o governo Temer faz é aprofundara projetos que foram encaminhados por Dilma (PT), por trás do discurso de salvaguardar os estados, o PLP 257 e a PEC 241 significam, na verdade, o aprofundamento da política de desmonte do serviço público, para nós, servidores, vai significar o fim da estabilidade”, afirmou Angélica. “Esta primeira iniciativa conjunta é importante para dialogarmos com a população e explicar o tamanho do ataque que estamos sofrendo, somente a nossa mobilização e a construção de uma greve geral será capaz de derrubar este governo”, declarou.

Para Atnágoras Lopes, membro da Secretária Executiva Nacional da CSP-Conlutas, somente uma greve geral que consiga parar o país poderá derrubar o Governo de Michel Temer e barrar os ataques aos direitos trabalhistas. “No momento em que a aposentadoria está sendo ameaçada, que o desemprego aumenta, governo que tenta aplicar projetos como PLP 257 e a PEC 241 que ameaçam nossos direitos, é muito importante uma data como hoje, com manifestações em todo país, que começou já de madrugada com paralisações em fábricas”, afirmou. “Estamos aqui balançando a Paulista hoje, junto com mais oito centrais sindicais, para inspirar a classe trabalhadora e construir uma greve geral para derrubar este governo e defender nossos direitos”, finalizou. 

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São Paulo: Chefes de cartórios eleitorais protestam por isonomia salarial

Servidores se vestiram de preto e fizeram atos no Dia da Indignação; assembleia será nesta quarta, 17

Sintrajud/SP
Hélio Batista Barboza

Servidores de cartórios eleitorais de vários municípios paulistas vestiram-se de preto e protestaram nesta segunda-feira, 15, que foi chamada de Dia Nacional da Indignação dos Chefes de Cartório Eleitoral. A mobilização exigiu do Congresso a aprovação do PLN 3/2016 – projeto que assegura recursos para implantação da equiparação salarial desses servidores.

Em vigor desde julho do ano passado, quando foi sancionada a Lei 13.150/2015, a equiparação até hoje não chegou aos contracheques dos chefes de cartório devido ao corte orçamentário.

Nesta quarta-feira, 17, às 16h, os servidores de cartórios eleitorais reúnem-se em assembleia geral do segmento, para discutir os próximos passos da luta pela isonomia salarial. A assembleia será no auditório do Sintrajud (Rua Antônio de Godoy, nº 88, 15ª andar).

Ato em Santos

Na Baixada Santista, a subsede do Sintrajud em Santos organizou um ato regional, que contou com a participação de servidores da da Justiça Eleitoral de Santos, da Praia Grande e do Guarujá. Eles se reuniram com faixas e cartazes em frente à Zona Eleitoral 273, na Vila Belmiro, em Santos. Também participaram os diretores do Sintrajud Lynira Sardinha e Erlon Sampaio (coordenador da Fenajufe) e o coordenador da Federação Adilson Rodrigues.

Além de protestar contra a falta de cumprimento da Lei 13.150, os participantes do ato convocaram os chefes de cartórios a pressionar os parlamentares da região. O objetivo é garantir o quórum na sessão do Congresso marcada para o dia 23 e obter a aprovação do PLN 3.

"É preciso pressionar para resolver esta demanda agora, pois depois das eleições os parlamentares e TSE não nos darão a mínima bola", disse Zuleika Borges, servidora da Zona Eleitoral 273 que tem participado da mobilização dos chefes de cartório na Baixada Santista e em Brasília.

 

Interior do estado

Os servidores dos cartórios eleitorais de Osasco e de Lins também participaram do Dia da Indignação, protestando diante das zonas eleitorais vestidos de preto, com cartazes em defesa da aprovação do PLN 3.

Eles colaram cartazes nos prédios dos cartórios eleitorais e conversaram sobre a luta pela isonomia com as pessoas que procuraram atendimento. Todos os servidores dos cartórios, inclusive os requisitados, apoiaram a manifestação.

A partir da luta pela aprovação do PLN 3, os servidores vão aprofundar a organização do segmento, levantando todos os demais problemas e demandas enfrentados no dia a dia dos cartórios eleitorais, para garantir melhores condições de trabalho e respeito aos seus direitos.

 

Servidores participam do Dia da Indignação
nos cartórios eleitorais de Osasco 
(esq.) e Lins (dir.)

 

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TSE prorroga licença paternidade e equipara prazos de licenças à gestante e adotante

Sindjus/DF

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu prorrogar a licença paternidade de cinco dias, já prevista na Constituição Federal, para mais 15 dias. Para conseguir fazer jus a esse direito, o servidor deve fazer o pedido até dois dias úteis após o nascimento do filho ou da filha, a obtenção da guarda judicial para adotar ou a própria adoção.

A mudança está prevista na Instrução Normativa Nº 16, assinada pelo diretor-geral do tribunal, Maurício Caldas de Melo, estabelecendo critérios para a concessão das licenças parentais no TSE. O texto regulamenta o disposto nas Leis nº 8.112/90 e 11.770/08, no Decreto nº 8.737/16 e no Recurso Extraordinário com repercussão geral nº 778.889.

Quanto à adoção, a instrução normativa prevê que a servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial para adoção terá direito à licença remunerada no mesmo prazo de 120 dias concedidos à servidora gestante. Esse prazo é contado a partir da adoção ou da obtenção da guarda judicial para adotar, comprovadas mediante a apresentação dos respectivos termos.

Assim como a gestante, a servidora adotante tem direito à prorrogação da licença por mais 60 dias, sendo necessário apenas consignar no requerimento da sua concessão. 

Confira a Instrução Normativa Nº 16.

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Oficiais de justiça do STM denunciam assédio moral e desvio de função

Sindjus/DF

Desvio de função e assédio moral praticados por parte da administração e de magistrados do Superior Tribunal Militar são apenas dois dos diversos problemas relatados pelos oficiais de justiça desse ramo do Judiciário Federal. Em assembleia virtual, realizada no dia 1º de agosto, que contou com a participação de oficiais de justiça do DF e de outros estados, foram relatados e apresentados vários documentos que comprovam que essa tem sido uma prática recorrente do tribunal em relação ao trabalho desempenhado por esse setor da categoria.

Os dados confirmam que juízes de todo o país, alegando contenção de despesas, vêm retirando várias atribuições dos oficiais de justiça e repassando para outros servidores. Ou mesmo colocando-os para desenvolver trabalhos burocráticos, fora do escopo de suas atribuições.

Do rol de desvio de funções, comprovados por documentos encaminhados pelos servidores e praticados especialmente na 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM), em Brasília-DF, vale destacar a realização de demandas cartorárias determinadas verbalmente pela Diretora de Secretaria; inquirição de testemunhas por telefone, o que deveria ser praticado por magistrado; acompanhamento de advogados e partes para tirarem cópias dos processos; e verificação de presença ou ausência de todos os intimados ou requisitados antes de iniciar a audiência.

Na 1ª Auditoria da 11ª CJM, em Brasília-DF, para que o oficial de justiça não realize a atividade externa, há documentos que comprovam a citação de réus, por meio de intimação via postal de audiência de inquirição de ofendido e/ou testemunhas, em que caso o acusado atenda à solicitação e compareça ao local é citado, inquirido e qualificado na hora, sem tempo hábil pra ler a denúncia com calma e sem ter a possibilidade de exercer seu direito de escolher entre defensor público ou advogado particular para realizar a sua defesa.

Na 2ª Auditoria da 3ª CJM, em Bagé-RS, foi editada Portaria na qual determina que as citações, intimações e notificações pessoais de acusados, testemunhas e ofendidos sejam realizadas pelas Unidades Militares e não por oficiais de justiça. Enquanto nas Auditorias da 5ª CJM, em Curitiba-PR, e da 12ª CJM, em Manaus-AM, foram editadas portarias para vedar que o oficial de justiça exerça o seu pleno direito do uso de carro próprio no cumprimento das diligências judiciais.

Há ainda documentos que comprovam a determinação feita por um dos juízes auditores da 2ª Circunscrição da Justiça Militar, em São Paulo-SP, para que os mandados sejam entregues, preferencialmente, via e-mail, telefone ou whatsapp. Para esses casos, o oficial de justiça fica obrigado a dizer qual meio foi utilizado para entregar a intimação e informar os números de telefone, whatsapp e e-mail para que no futuro, em caso de novas intimações, a pessoa possa ser encontrada. Os argumentos para tamanho absurdo são os cortes orçamentários que atingem o Poder Judiciário Federal.

Para os servidores presentes à assembleia, a “inovação” adotada na 2ª CJM esvazia as funções, pode gerar nulidades, causando prejuízos à causa, e por em risco a privacidade do réu, além de desrespeitar os direitos constitucionais do cidadão.

Outros relatos confirmam, também, que há diretor de secretaria retirando da alçada dos oficiais o trabalho externo e designando motorista para cumprir mandados ou até mesmo militares do quadro.

Reunião com presidente
Preocupados com essa série de irregularidades, representantes de várias entidades, dentre elas o Sindjus-DF e a Fenajufe, se reuniram, no dia 22 de dezembro do ano passado, com o presidente do STM, ministro William de Oliveira Barros. Na ocasião, eles apresentaram alguns casos que caracterizam assédio moral e desvio de função e reivindicaram a elaboração de uma resolução que normatize, de forma justa e legal, o trabalho dos oficiais de justiça da JMU.

Como resultado da reunião, ficou acertado um novo encontro este ano com a finalidade de debater e elaborar essa referida resolução, conforme pleito dos servidores. No entanto, segundo informações obtidas pela categoria, William de Oliveira se reuniu com juízes auditores das Auditorias do DF para tratar do assunto. Depois disso, a reunião com as entidades não mais ocorreu e o fato é que os próprios juízes da circunscrição de Brasília participam da elaboração da resolução, prevista para ser publicada nos próximos dias, regulamentando os trabalhos dos oficiais de justiça, sem qualquer debate com representantes da categoria sobre o seu conteúdo.

Tal iniciativa acirrou ainda mais o desconforto da categoria. Para as entidades que participaram da reunião com o presidente do STM, há indícios que atitudes temerárias e arbitrárias poderão ser praticadas pelo tribunal a partir da resolução. Além disso, conforme destacado na assembleia virtual, editar uma resolução sem sequer ouvir as entidades presentes na reunião e também sem consultar os juízes-auditores lotados nas demais circunscrições judiciárias militares é uma atitude autoritária e unilateral.

Importante destacar, ainda, que dirigentes sindicais da categoria também foram ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tentar uma mediação, com o objetivo de reverter o quadro de assédio moral e desvio de função contra os oficiais de justiça. Na ocasião, apresentaram um requerimento, reivindicando que: “o Superior Tribunal Militar abstenha-se de realizar qualquer restrição da atuação dos oficiais de justiça no âmbito da Justiça Militar da União, determinando-se que estes desenvolvam apenas atividades externas, conforme a natureza de seu cargo”.

Na assembleia, foi aprovada que, caso a falta de diálogo continue e a resolução seja realmente editada com um conteúdo que cause prejuízos irreparáveis à categoria, as entidades tomarão as devidas providências judiciais. Entre as medidas a serem adotadas se destaca ação coletiva com pedido de liminar para suspender a aplicação dos dispositivos ilegais e ou arbitrários que porventura estejam no corpo da resolução. Além disso, pretendem levar o caso até a OAB Nacional para que a entidade se manifeste a respeito das denúncias apresentadas e acerca das questões que ferem os direitos humanos e garantias constitucionais dos réus, seja ele civil ou militar.

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Em assembleia setorial, chefes de cartório do Pará aprovam paralisação a partir do dia 10 de agosto


Sindjuf-PA/AP

Com a intenção de pressionar o Congresso Nacional a aprovar o PLN 3/2016, projeto que viabiliza a implementação da Lei 13.150/2016, chefes de cartório do Pará, reunidos em assembleia setorial do Sindjuf-PA/AP, aprovaram hoje (3), por ampla maioria, um indicativo de paralisação para o dia 10 de agosto, data de possível retorno da Sessão Conjunta responsável por votar o PLN 3. A sessão foi aberta ontem (2), mas por falta de quórum foi suspensa. 

A paralisação é uma das estratégias dos servidores que pretendem atrasar o calendário eleitoral do TSE como forma de protesto a implementação da Lei que já foi sancionada há um ano, mas sem ser de fato efetivada. 

A estratégia dos servidores é impactar a data limite, dia 15 de agosto, para o registro de candidatura. A expectativa é que a paralisação e o atraso do calendário eleitoral chamem atenção da mídia brasileira, que aguarda para divulgar os candidatos à eleição 2016. 

Durante a assembleia, houve um apelo para que os servidores das zonas eleitorais, efetivos e requisitados, se unam e parem as atividades no registro de ponto, como forma de demonstrar a seriedade da mobilização. 

O Sindicato já está preparando um ofício que será encaminhado às zonas eleitorais, com o objetivo de comunicar os juízes sobre a decisão da categoria, explicando as justificativas do pleito e as medidas que deverão ser tomadas. Além disso, o Sindicato irá comunicar a Federação sobre a decisão, e pedir que a categoria nos demais estados possam aderir ao movimento e somar forças para a paralisação. 


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Sindiquinze é recebido no STF

Não Publicado

Sindiquinze

O presidente do Sindiquinze e coordenador geral da Fenajufe, Zé Aristéia, foi recebido ontem, dia 27 de julho, no Supremo Tribunal Federal (STF) para uma reunião com o ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Corte. Também participaram do encontro Jailton de Assis, o presidente do Sisejufe-RJ, Valter Nogueira, o presidente da Agepoljus, Edmilton Gomes, o presidente da Anajustra, Antônio Carlos Parente e a diretora de assuntos legislativos da associação, Glauce de Oliveira Barros. Pelo STF, estiveram presentes ainda o Diretor-Geral, Amarildo Vieira, o Juiz Auxiliar da Presidência, Paulo Luiz Schmidt, o Secretário de Segurança, Murilo Herz, e o assessor parlamentar Tarcisio Dalmazzo.

Na reunião foram discutidas as dificuldades de tramitação do PLC 29/2016, que virou a Lei 13.317/16, sobre a reposição salarial dos servidores do Poder Judiciário da União, mas também foi destacado que a sanção do projeto sem vetos foi uma grande vitória da categoria, uma vez que ocorreu em uma conjuntura tumultuada, em meio à crise político-econômica e processo de impeachment, e, apesar disso, os servidores conquistaram um passaporte até janeiro de 2019.

O presidente Lewandowski sinalizou a criação de uma comissão interdisciplinar para discutir a pauta comum de todos os ramos do Judiciário Federal, buscando a construção de um plano de carreiras. Também foram lembradas pelos dirigentes as principais pautas da categoria como data-base, Nível Superior para técnico judiciário, jornada e condições de trabalho. Essa comissão irá tratar tanto de pautas econômicas como de assuntos que não tenham impacto financeiro.

Portaria para regulamentar AQ de graduação para técnicos

Até amanhã, dia 29 de julho, deverá ser publicada portaria criando uma comissão que terá cinco dias para elaborar uma portaria conjunta dos tribunais superiores regulamentando o Adicional de Qualificação para técnicos. O entendimento é que o AQ dever ser estendido a todos os técnicos, independente do curso de graduação que tenha concluído, uma vez que qualquer graduação demanda em seu currículo línguas, leituras de obras e um trabalho de conclusão de curso, o que aumenta a qualificação do técnico e melhora sua prestação de serviço junto à administração.

GAS na aposentadoria

Foi conversado também com o Diretor-Geral Amarildo Vieira que essa comissão que regulamentará o AQ para técnico também fará uma revisão da portaria conjunta nº 1/2007, que tratou da Gratificação de Atividade Externa (GAE) dos oficiais de justiça, levando o benefício para a aposentadoria, enquanto a Gratificação de Atividade de Segurança (GAS) ficou restrita aos servidores ativos. 

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Coordenadores do Sindijufe RO-AC e Servidores da Justiça Federal reúnem-se com Senador Raupp

Sindijufe/RO-AC

Coordenadores do SINDIJUFE RO-AC juntamente com o senador Valdir Raupp - PMDB/RO se reuniram com os servidores da Justiça Federal de Porto Velho/RO, na manhã desta quinta-feira (28), para tratarem da Sessão do Congresso Nacional para votar o PLN 3 e viabilizarem a implantação da isonomia dos Chefes de Cartório da Justiça Eleitoral.

Raupp informou que a convocação da sessão para o dia 2 de agosto é desfavorável ao quórum, devido ao momento atual, de realizacao de muitas convenções partidárias nos estados, mas que resolvido isso e antes da campanha, deve haver um interstício favorável à realização de alguma sessão.

No entanto, o Senador se comprometeu a verificar a disposição do Governo em relação a referida sessão no Congresso Nacional e repassar as informações ao SINDIJUFE-RO-AC.

Na oportunidade, aproveitando a presença do Delegado Regional da Ajufe, Juiz Federal Dimis Braga (JFRO), foi solicitado apoio do magistrado para visar a Carta de Apoio ao Nível Superior para os Técnicos Judiciário!

Prontamente o magistrado manifestou apoio ao pleito dos Técnicos Judiciários e se comprometeu a assinar a referida carta assim que lhe for repassado o documento.

Participaram da Reunião os Coordenadores Jurídicos do SINDIJUFE-RO-AC - Everton Gomes e Alisson Ribeiro (Coordenador também da Fenajufe), o Coordenador Geral João Beleza, o Juiz Federal Dimis Braga e o Senador Valdir Raupp e sua assessoria.

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Em reunião, Auditoria Cidadã explica efeitos nocivos de projetos em tramitação no Congresso

Sindjus/DF

Na manhã desta terça-feira (26), entidades sindicais, entre os quais o Sindjus-DF e a Fenajufe, e militantes da sociedade civil participaram de reunião promovida pela Auditoria Cidadã da Dívida, na sede da entidade, em Brasília. Na pauta do encontro, destaque para os projetos que têm a dívida pública como justificativa e que ameaçam direitos da classe trabalhadora, entre os quais o PLP 257/2016 e a PEC 241/2016. As coordenadoras Elcimara Souza, que também é diretora da Fenajufe, e Eugênia Lacerda e o coordenador Júnior Alves participaram como representantes do Sindjus-DF. 

O encontro também fez uma análise de conjuntura sobre o atual cenário econômico brasileiro e os novos esquemas de geração de dívida para a União. Debateu, ainda, a participação das entidades na Frente Parlamentar Mista pela Auditoria da Dívida Pública com Participação Popular, que será instalada no dia 9 de agosto. 

Nos debates, foi reforçado o objetivo da Auditoria Cidadã da Dívida de organizar grupos de estudos que darão suporte para as organizações da sociedade civil que atuarão junto à Frente Parlamentar e para incidir sobre os demais projetos em andamento que tem a dívida como pano de fundo. 

A coordenadora nacional da Auditoria, Maria Lúcia Fattorelli, que fez a explanação sobre o que está por trás de cada projeto, disse que propostas como PLP 257/2016, PEC 241/2016, PEC 143/2015, PEC 31/2016, entre outros, têm como objetivo contribuir para a geração de superávit nas contas do governo, visando à interrupção da trajetória crescente do aumento da dívida pública. “Todos esses dados estão vinculados ao atendimento da dívida pública. De tal forma que o que vemos é avanço das concessões ao capital com juros elevados, sem justificativa; abusos da utilização de mecanismos financeiros, de uma forma que mesmo diante da crise os lucros dos bancos não param de crescer; a elevação da DRU (Desvinculação de Receita da União); a independência do Banco Central, privatizando de vez o BC brasileiro. Esses diversos projetos apresentam o avanço dos interesses do capital. E a crise reflete no desemprego crescente, com mais de 11 milhões de trabalhadores desempregados”, explicou Fattorelli. 

Ataques ao funcionalismo

Entre as propostas em tramitação no Congresso Nacional, a coordenadora da Auditoria destacou o PLP 257/2016, que está entre as prioridades do governo de Michel Temer no retorno dos trabalhos do Legislativo. No fundo, o projeto esconde uma ofensiva direta sobre o funcionalismo público nas três esferas, e agora, com a aprovação do regime de urgência, a atenção dos servidores públicos deve ser redobrada. 

Na avaliação da Auditoria Cidadã da Dívida, a iniciativa traz não somente risco aos direitos dos servidores e à qualidade do serviço, mas vai transformar a União em “seguradora internacional para investidores” e garantir “remuneração da sobra de caixa de bancos”. “Por trás da proposta de alongar o pagamento de dívidas dos estados que foram refinanciadas pela União e BNDES, o governo federal exige o congelamento dos salários dos servidores, suspensão de concursos, demissão, imposição de previdência complementar com regras de mercado, aumento da cobrança de contribuição dos servidores, entre outras medidas nocivas ao setor público, como privatizações”, explica a entidade. 

Em relação à PEC 241/2016, entregue ao Congresso Nacional assim que Temer assumiu o Palácio do Planalto, a representante da Auditoria Cidadã da Dívida também chamou a atenção para os seus efeitos nocivos. Pela proposta, a partir de 2017 o aumento do gasto público nesse período estará limitado à variação da inflação do ano anterior, com a possibilidade de revisão da regra a partir do décimo ano de vigência. A proposta proíbe a criação de cargos, emprego ou função, alterações na estrutura de carreiras e a realização de concurso público que podem gerar aumento de despesa. Outra proibição é contratar pessoal, a não ser para repor ausências decorrentes de aposentadoria ou morte de servidores. 

A PEC 241 está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e aguarda parecer do relator Danilo Forte (PSB-CE). Mas o governo Temer já adiantou que quer celeridade em sua votação.

 

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Servidores do TRE-BA lutam pela manutenção da jornada de 6 horas

Em setorial semanal, servidores reforçam luta pelas 6 horas e pela manutenção do banco de horas já existente

Reunidos em Assembleia Setorial na última sexta-feira (22) os servidores do TRE-BA reforçaram a mobilização. Toda sexta-feira acontece uma Assembleia Setorial, às 10h, com passagem em salas às 8h. E toda quarta os servidores são chamados a trabalhem vestindo a camisa da campanha pela jornada de 6 horas (JORNADA DE 6 HORAS É LEGAL! confeccionada pela Entidade Sindical. 

Portaria revogada

O CNJ intimou o TRE-BA a informar sobre a jornada dos servidores do órgão e se ali se cumpre a Resolução 88/09 do Conselho. A Presidência do Tribunal revogou então a  Portaria nº 220/2014  que implantara a jornada de 6 horas no órgão, fruto de muita luta dos servidores à época.

O SINDJUFE-BA imediatamente chamou a categoria para reagir à revisão da jornada e uma Comissão eleita em setorial está trabalhando diuturnamente no caso. Com panfletagens, setoriais semanais, cartazes espalhados em todo o tribunal e as camisas da campanha o clima, da mobilização é um fato notório no Tribunal.

Essa Comissão já se reuniu com a Direção Geral do órgão e elaborou dois requerimentos, sendo um relativo à jornada e outro relativo a parte de um banco de horas cujo saldo foi subtraído pela administração atual. A entidade também protocolou ofícios à presidência e à diretoria-geral solicitando informação prévia sobre quando esses assuntos serão apreciados em sessão do Pleno e solicitou ainda o direito de realizar sustentação oral. 

Competência do CNJ

O SINDJUFE-BA concorda com os juristas quando afirmam que CNJ não tem competência para legislar sobre jornada de servidores de Tribunais de 2º Grau. “O Supremo já reconheceu que regime jurídico dos servidores federais é matéria de competência privativa do Presidente da República, conforme disposto no Art. 61 da CF” afirmou a servidora Lisa Tio. E continuou: "A CF estabeleceu a competência do Conselho é atuar como órgão de fiscalização e controle e em seu mister tem o dever de zelar pela autonomia do Poder Judiciário e fazê-lo respeitar a legislação já existente, não podendo ele mesmo alterar texto de lei, no caso, da  8.112/90”. "a Lei 8.112 fixa os limites da jornada e dentro desse limite cabe ao Tribunal exercer sua discricionariedade constitucional determinando a jornada dos seus servidores. O CNJ adentrando competências alheias está usurpando um poder que não lhe foi outorgado pela Constituição Federal" afirmou Francisco Filho, coordenador da Entidade. 

Luta nacional

O SINDJUFE-BA chama a federação e demais sindicatos a se posicionarem sobre esse assunto compreendendo que direito não deve retroagir e certamente outros Tribunais poderão ser pressionados a rever suas jornadas internas conforme pressão do Conselho Nacional. “A unificação da jornada do Judiciário Federal em 6 horas/dia é uma pauta sempre presente nas reivindicações da categoria, é questão de saúde e qualidade de vida, e não podemos permitir retrocesso onde essa bandeira já foi conquistada” afirma a coordenadora do SINDJUFE-BA Denise Carneiro.

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Presidente do TRE/CE recebeu em audiência a Presidente do Sinje, comprometendo-se a atuar junto às autoridades competentes pela aprovação do PLN 3/2016

Sinje/CE

Ontem, a Presidente do Sinje, Eliéte Maia, foi recebida pelo Des. Abelardo Benevides,  oportunidade em que a dirigente sindical solicitou a atuação político-institucional da Presidência do TRE/CE junto aos presidentes do TSE, Min. Gilmar Mendes, do Congresso Nacional, Sen. Renan Calheiros, bem como dos líderes partidários, integrantes da bancada cearense: Sen. Eunício Oliveira, do PMDB, e Dep. Genecias Noronha, do Solidariedade, objetivando a realização da sessão do Congresso Nacional prevista para 02 de agosto próximo, com manutenção na pauta do PLN 3/2016 e respectiva aprovação.

Eliéte argumentou que o PLN 3/2016 altera LOA – Lei Orçamentaria Anual para 2016 (Lei 13255/2016), autorizando o remanejamento  de orçamento do próprio do TSE e beneficiará os Chefes de Cartórios Eleitorais de todo o país com o pagamento da FC em idêntico valor.

O presidente mostrou-se receptivo à solicitação e comprometeu-se a oficiar às indicadas autoridades, pois o pleito visa assegurar a implementação da Lei 13.150/2015, reconhecendo que se trata de projeto de interesse dos servidores que, igualmente, diz respeito ao interesse institucional da Justiça Eleitoral.

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Em reunião com o SITRAEMG, Diretor Geral do STF se compromete em criar comissão para debater o NS

Sitraemg/MG

Segundo Amarildo Vieira, a comissão deve ser composta por representantes dos tribunais superiores, e será criada antes do fim do mandato do ministro Ricardo Lewandowski.

Nessa sexta-feira, 22/07, a comissão do SITRAEMG composta pelos coordenadores Alexandre Magnus, Célio Izidoro, a conselheira fiscal Eliana Leocádia, o filiado da Justiça Federal de São João Del-Rei Aguinaldo Neves Rocha Jr., o advogado Rudi Cassel da assessoria jurídica do Sindicato e o coordenador da Feanjufe, Gerardo Lima se reuniram com o Diretor Geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Vieira. A reunião que durou mais de 4 horas, abordou diversos temas da categoria, tendo como destaque a mudança de escolaridade para ingresso dos Técnicos Judiciários (Nível Superior).

O coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus iniciou a reunião recordando que essa seria a terceira vez que o SITRAEMG se reuniria com o diretor geral do STF para abordar o tema do STF, sendo que “da última vez que o assunto foi abordado houve um apelo do próprio Amarildo sobre esperar até a conclusão da luta pela reposição salarial, pra tratar esse assunto”, o coordenador salientou que essa reunião deveria então cumprir este compromisso.

Amarildo iniciou sua fala dizendo que o assunto de valorização da carreira do Técnico Judiciário ainda é um assunto novo para o STF. “Sou técnico judiciário há 24 anos no tribunal e há mais de 23 anos ocupo função comissionada e nunca me senti desvalorizado por ser técnico, tão pouco nunca senti um tratamento diferenciado por isso”, pontuou. O Diretor Geral, porém, disse entender que as realidades são diferentes que cada Tribunal e que não é possível transpor as relações do Supremo com todos os tribunais Brasil a fora.

Questionado sobre sua posição pessoal, Amarildo Argumentou que defende a posição do STF, e que o STF ainda não tem uma posição sobre o assunto, justamente por ser um debate novo, que não apareceu nas discussões sobre os planos de carreira anteriores. “Por isso, não sou contra nem a favor da pauta, especificamente, mas a favor de sua discussão”. Em vista disso, o DG se comprometeu à abrir uma comissão para discutir este, e outros assuntos, até o término do mandato do Ministros Ricardo Lewandowski, composta por membros dos Tribunais Superiores. O objetivo é a elaboração de um estudo mais aprofundado sobre as cerreiras do judiciário, e levar os temas que estão em discussão para que sejam avaliadas as suas viabilidades de aplicação. Amarildo lembrou que, superado o tema da remuneração, a comissão pode avançar muito nessas questões periféricas da carreira judiciária. Para ele uma “uma carreira tão grande, faz com que a regulamentação em uma única lei não seja o suficiente e sempre alguns detalhes ficam para trás”.

Sobre este ponto, os sindicalistas reivindicaram a presença de representantes legítimos da categoria como os dirigentes da FENAJUFE e, se possível, representantes dos três maiores Sindicatos, o que incluiria o SITRAEMG. Amarildo falou que todas as entidades serão ouvidas, mas que não terão voz ou voto na comissão, segundo o DG, esse procedimento será necessário para que os trabalhos da comissão tenham encaminhamentos rápidos, mas consultará o presidente do STF sobre a participação da Fenajufe, como representante dos servidores.

Amarildo Vieira alertou que a discussão deve ser dada de forma cuidadosa para que não gere um fracionamento na categoria. E relembrou que pautas específicas, como a GAS dos Agentes de Segurança, geraram este tipo de tensionamento. O diretor geral lembrou que após anteprojeto da FENAJUFE sobre o NS (assinado, inclusive, pelo então coordenador da Fenajufe, Alexandre Magnus), ter sido protocolado no STF, a Anajus também protocolou uma petição em cima, e posteriormente a Anatecjus e a Agepoljus também protocolaram os seus próprios documentos. “Eu juntei tudo e coloquei no processo, e tudo vai ser discutido imparcialmente na comissão. O número do PAD do processo é o 779/16, mas ele se encontra parado até o início do trabalho da comissão”, disse.

O coordenador da Fenajufe Gerardo Lima falou de sua experiência como Policial Rodoviário Federal, carreira que seguiu antes de prestar concurso como Oficial de Justiça, e da luta vitoriosa pela implementação do Nível Superior nesta carreira. Segundo o coordenador da Federação, a implementação do nível superior valorizou a profissão em suas atribuições, e não não gerou impacto financeiro para união. Gerardo ainda falou do aumento da terceirização nos tribunais e o risco do fim da função do Técnico Judiciário.

Para o Diretor do STF, funções acabarem fazem parte da evolução do judiciário. “Isso é um dado da realidade, e já aconteceu com outras funções”. Segundo ele, a taquigrafia e a datilografia já estiveram entre os cargos mais valorizados dos tribunais e que hoje não existem mais, e que é preciso conviver com isso. Segundo ele, “o técnico administrativo está flagrantemente desviado de função, porque por erros administrativos foram criadas muitas vagas para um exercício que já se mostrava em extinção”, o TST e o STJ tem dado uma guinada positiva em criar mais cargos de analistas. E isso é uma solução para este caso específico, porque criar mais cargos de técnicos seria criar mais cargos para o desvio. Contudo, o DG reconheceu que isso não resume todos os casos, e por isso a questão deve ser debatida com calma na comissão. Amarildo sugeriu que, para avançar, os Sindicatos e a Federação centrassem esforços em convencer os presidentes dos Tribunais Superiores da importância desta pauta. Segundo ele, a ideia é que a comissão discipline sobre os assuntos e os tribunais apliquem as deliberações pela via administrativa.

Os representantes do SITRAEMG solicitaram que o Diretor Geral se posicionasse favoravelmente à pauta do NS, contudo, Amarildo afirmou que não poderia apresentar uma posição pessoal, e sim como instituição, e que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski não iria se posicionar sobre o assunto por estar no fim de seu mandato, e por priorizar o julgamento do processo de impeachment, que se aproxima.ificação (AQ) para Técnicos com Nível Superior

Gerardo pediu para que, caso seja aprovado o Nível Superior para técnicos judiciários na comissão, que isso não se reflita em uma retirada do Adicional de Qualificação conquistado neste último projeto de Lei, recentemente sancionado. Mas o Diretor do STF se posicionou contra o fato, “me comprometer com este fato seria casuísmo, pois se o nível superior for um requisito de ingresso, isso não pode ser também um Adicional de qualificação”, disse. E completou, “para conseguir o adicional, o servidor teria que fazer pós graduação”.

Amarildo ainda disse que existe uma grande discussão sobre a aplicação do AQ. E que a questão ainda tem que ser pacificada de forma administrativa. O STF ainda não chegou a uma conclusão quanto ao fato de qualquer servidor com nível superior poder reivindicar o Adicional de Qualificação. Amarildo defendeu que o nível superior deve ter uma área de interesse correlacionada com as atribuições do cargo. Além disso, ele não é acumulativo com outras AQs, e podem existir algumas exceções em que o adicional não se aplica, como quando o Nível Superior foi utilizado para preencher um requerimento para ingresso.

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Justiça nega adicional de penosidade a servidores e CNJ reestabelece gratificação de localidade a magistrados

Sindijufe RO/AC, com informações do CNJ

Enquanto milhares de servidores do Poder Judiciário Federal que atuam nas unidades em áreas de fronteiras consideradas penosas, e buscam o direito pela concessão do adicional, por força da Constituição Federal, inciso XXII do Art. 7º e  Art. 71 da Lei 8112/90, demanda que vem sendo negada pelos juizados e turmas recusais, o Conselho da Justiça Federal (CJF) aprovou, durante sessão realizada no dia 03 de maio, o restabelecimento do pagamento da VPNI-GEL (Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - Gratificação Especial de Localidade) para juízes federais da 1ª e da 3ª Regiões que se encontram em exercício em varas de zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem. O pagamento havia sido suspenso por determinação dos acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) nºs 3.167/2011 e 3.168/2011.

O pleito pela retomada do pagamento foi formulado ao Conselho pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). A matéria foi de relatoria do conselheiro Poul Erik Dyrlund que, em seu voto, decidiu pelo restabelecimento da vantagem pautado no princípio da isonomia de direitos, já que os juízes federais da 4ª Região, que preenchiam os requisitos para receber a verba, voltaram a ter o benefício em seus contracheques por força de outro acórdão do TCU (nº 1.704/2015).

O desembargador Poul Erik sustentou “a necessidade de o direito reconhecido aos seis juízes federais da 4ª Região ser estendido, por isonomia, aos magistrados da 1ª e da 3ª Regiões, desde que estes também preencham os requisitos necessários à gratificação”.

O relator esclareceu, ainda, que já não mais subsiste o motivo para a negativa do restabelecimento do pagamento da gratificação a partir da decisão emitida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) dando conta de que “o trânsito em julgado do Acórdão 1.074/2015-TCU-Plenário, Processo TC 016.113/2013-6, ocorreu em 06/06/2015”.

Para o conselheiro do CJF, a partir do entendimento da Corte de Contas, “o imediato restabelecimento do pagamento da gratificação aos magistrados, vinculados aos Tribunais Regionais Federais da 1ª e da 3ª Regiões, portanto, é indiscutível”. O entendimento foi seguido pelos membros do Conselho, que votaram também pelo pagamento de valores atrasados da gratificação, ficando suspensas eventuais diferenças no cálculo do passivo ligadas à URV de 11,98%, por força de processo que tramita no TCU.

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Em audiência pública, entidades criticam proposta que renegocia dívida dos estados com a União

Sindjus/DF 

Servidores de várias categorias do funcionalismo público federal e dirigentes de entidades sindicais participaram, na tarde desta quarta-feira (13), de audiência pública, promovida pela Comissão de Trabalho da Câmara, sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, que trata da renegociação da dívida dos estados com a União. Os coordenadores do Sindjus-DF Elcimara Souza – também coordenadora da Fenajufe - e Júnior Alves acompanharam a audiência, que debateu os efeitos dessa proposta para o conjunto do funcionalismo público. 

Durante as discussões, deputados e representantes das entidades apontaram os principais problemas do PLP que, na prática, mantém o pagamento de juros e amortização da dívida ao sistema financeiro e compromete a arrecadação da União, atingindo diretamente o serviço público e programas sociais. Pelo projeto, os estados terão também que instituir a previdência complementar (fundos de pensão) na modalidade “contribuição definida”, ou seja, onde o servidor sabe quanto contribui, mas não sabe quanto vai receber. Além disso, caso aprovado, o PLP 257 pode acarretar outras medidas, como suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outros benefícios e revisão dos regimes jurídicos dos servidores. 

A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fatorelli, foi uma das palestrantes que destacou os perigos da proposta para o funcionalismo e também para o país em geral. A maioria das intervenções apontou, ainda, a preocupação com a pressa com que o governo interino de Michel Temer quer aprovar esse projeto de lei complementar e chamou a atenção para a armadilha que está sendo construída. O alerta foi quanto às declarações feitas por representantes do governo sobre a possibilidade de retirar da proposta os itens que ameaçam o direito do funcionalismo, com o intuito de desmobilizar e desviar a atenção das categorias. No entanto, para as entidades, isso não resolve o problema central contido no PLP 257. 

Na avaliação da Auditoria Cidadã da Dívida, a iniciativa traz não somente risco aos direitos dos servidores e à qualidade do serviço, mas vai transformar a União em “seguradora internacional para investidores” e garantir “remuneração da sobra de caixa de bancos”. “Por trás da proposta de alongar o pagamento de dividas dos estados que foram refinanciadas pela União e BNDES, o governo federal exige o congelamento dos salários dos servidores, suspensão de concursos, demissão, imposição de previdência complementar com regras de mercado, aumento da cobrança de contribuição dos servidores, entre outras medidas nocivas ao setor público, como privatizações”, explica a entidade. 

Mobilização dos servidores

Alguns parlamentares contrários ao projeto, que participaram da audiência pública, disseram que o governo vai fazer de tudo para aprovar a matéria e, por isso, os servidores públicos devem promover uma mobilização mais intensa nas próximas semanas, de olho no retorno dos trabalhos do Legislativo em agosto. Alguns destacaram que a sinalização do Palácio do Planalto de desmembrar o PLP, tirando os pontos que podem atingir o funcionalismo público, deve ser vista muita com ressalva. De acordo com eles, se não houver pressão junto aos parlamentares o governo vai conseguir aprovar todos os projetos de seu interesse, inclusive o PLP 257 na íntegra, ainda mais agora com o novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fiel aliado de Temer. 

Os dirigentes do Sindjus-DF que participaram da audiência avaliam que o momento exige das entidades sindicais do funcionalismo público unidade para barrar esse e outros projetos que atacam os direitos conquistados a partir de muita luta. Para eles, pelas falas no debate de ontem, ficou muito claro que o governo pretende fazer de tudo para aprovar o projeto de lei complementar. 

As entidades nacionais dos servidores públicos se reunirão para definir uma agenda de mobilizações que visam derrotar essa proposta. O sindicato deve acompanhar o calendário de lutas unificado e ressalta que é fundamental manter o alerta em relação ao projeto e seus possíveis desdobramentos.  

 

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Sitraemg/MG: Resolução 165/16 do CSJT não trata os servidores como trabalhadores

CSJT manifestou-se pela “impossibilidade de substituição remunerada do titular de cargo de assessor de desembargador”.

O CSJT, em 18 de março de 2016, expediu a Resolução 165 que trata do “instituto da substituição no âmbito da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus”. A resolução visa a regulamentar os artigos 38 e 39 da Lei 8.112/90 sendo específica quando limita as hipóteses de escolha da remuneração mais vantajosa apenas para os que substituem titulares de função comissionada de natureza gerencial ou de cargo em comissão de direção ou de chefia.

O TRT-3 soltou comunicado para a categoria afirmando que, “em 4/5/16, a Presidência encaminhou um ofício ao CSJT” por meio do qual teria solicitado “esclarecimentos sobre a possibilidade ou não de substituição de alguns cargos classificados como de assessoria”.

Em contato com o setor de gestão de pessoas no CSJT, o SITRAEMG obteve uma cópia da consulta enviada ao Conselho pelo TRT-3 (ofício TRT3/GP/251/2016) o qual gerou o processo de número 10557-60.2016.5.90.0000, por meio da qual o regional pergunta sobre a possibilidade de substituição remunerada de titular de cargo de assessor de desembargador. Em resposta, o CSJT manifestou-se pela “impossibilidade de substituição remunerada do titular de cargo de assessor de desembargador”.

Em conversa com servidores responsáveis pela elaboração da norma em questão, foi afirmado que o pagamento para substitutos em condições distintas das previstas na Resolução sempre foi feito de forma irregular. Complementam dizendo que em período futuro, será contrária à disposição legal qualquer recusa à substituição que seja motivada pelo fato de não haver previsão de contraprestação remuneratória para a substituição.

A Justiça do Trabalho está impondo aos servidores que laborem gratuitamente, acumulando atribuições sem a devida contraprestação pecuniária, em franca situação de locupletamento ilícito por parte da administração. O SITRAEMG está mobilizado contra mais esse ataque promovido pelo CSJT em desfavor dos servidores e tomará, com a brevidade possível, as medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis.

Considerando que a resolução da Justiça do Trabalho têm âmbito nacional e repercussão em todos os Tribunais do Trabalho, a Diretoria do SITRAEMG oficia a Fenajufe, requerendo apoio e medidas cabíveis dentro de seu alcance.

Veja o documento de Consulta do TRT ao CSJT

Veja a Resolução 165/16 do CSJT

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