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Agência de Notícias

Sindjus-DF se reúne com entidades para organização do ato em defesa da JT

Sindjus (DF)

Nessa quarta-feira (30/01), na sede da Anamatra, o Sindjus-DF participou de reunião conjunta com outras entidades organizadoras do Ato Nacional em Defesa da Justiça do Trabalho, que será realizado no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, no dia 05 de fevereiro, a partir das 14h. Participaram pelo Sindjus-DF os coordenadores-gerais Abdias Trajano e Costa Neto, que também representou a Fenajufe juntamente com Adilson Rodrigues e Gláucio Luiz. Presentes também Guilherme Feliciano, Paulo da Cunha e Janaína Demboski (Anamatra), Ângelo Costa e Helder Amorin (ANPT), e Alessandra Camarano (ABRAT).

O objetivo da reunião foi discutir detalhes sobre o formato do ato, bem como estratégias para sua realização.

O ato tem quatro pilares, sendo eles os seguintes: (1) são falsas as alegações de que a Justiça do Trabalho existe somente no Brasil; (2) a Justiça do Trabalho não deve ser “medida” pelo que arrecada ou distribui, mas pela pacificação social que promove; (3) a Justiça do Trabalho tem previsão constitucional e não pode ser suprimida por iniciativa do Executivo ou do Legislativo; e (4) a supressão ou absorção da Justiça do Trabalho representaria grave violação à cláusula constitucional e convencional de vedação do retrocesso social.

O Sindjus-DF aproveita para reforçar a convocatória aos servidores do Poder Judiciário e do MPU no Distrito Federal, destacando a importância de unirmos forças para mostrar à sociedade a importância e necessidade da Justiça do Trabalho para o país. Servidores, magistrados, membros do MPU e advogados estarão juntos na mesa de abertura do evento. O Sindicato oferecerá transporte para os interessados, saindo do TRT-10, Varas Trabalhistas/PRT da 513 Norte e do TST para o Congresso Nacional. 

 

 

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SINDJUFE-BA manifesta seu pesar e estado de LUTO pela tragédia em Brumadinho/MG

 

 

 

Sindjufe (BA) 

O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal da Bahia – SINDJUFE vêm a público manifestar o seu pesar e profundo estado de luto diante do terrível acontecimento na tarde do dia 25/01/2019, na cidade de Brumadinho/MG.

É preciso lembrar que mesmo após 3 anos do rompimento da barragem de Mariana/MG, nada de efetivo foi feito pela mineradora responsável por aquele rompimento de barragem. Pelo contrário, famílias atingidas por aquela tragédia ainda não foram devidamente reparadas e ninguém foi ainda responsabilizado. A sociedade brasileira mal se recuperou daquela tragédia e outra veio em proporção ainda maior. O rompimento da barragem de Brumadinho, sob a responsabilidade da mineradora Vale, representa a maior tragédia de acidente de trabalho do século XXI, em decorrência de um evidente descaso da empresa para com a inspeção na Segurança do Trabalho e das estruturas das barragens. 

Mais uma vez fica evidenciada a primazia do lucro fácil e rápido dos investidores e acionistas, em detrimento da segurança, da vida  e do bem-estar dos trabalhadores e comunidades vizinhas a essas barragens, bem como do total descaso para com o meio ambiente. A política da empresa privatizada, de maximizar lucros ao custo da negligência em relação aos cuidados com os trabalhadores e com as comunidades do entorno, mostram o lado cruel da sanha de acumulação a qualquer custo.
Além da evidente tragédia humana, esse desastre sócio-ambiental deixa um enorme número de mortos e desaparecidos, além de uma grande quantidade de famílias desabrigadas e outras com suas plantações totalmente destruídas.  

Além de gerar uma forte comoção e indignação no povo brasileiro, o episódio lança ainda grandes temores quanto ao futuro, pois tanto o governo Bolsonaro quanto o governador mineiro defendem, há longo tempo, o afrouxamento da fiscalização ambiental e das condições de trabalho no país. O Ministro do Meio Ambiente é pessoa claramente identificada com as mineradoras. Tudo isso nos faz questionar se medidas efetivas para evitar a repetição dessas tragédias serão tomadas, ou se apenas assistiremos a primazia dos lucros dos acionistas sobre as vidas humanas. 

O panorama fica ainda mais preocupante, quando constatamos que o cenário atual é de ampla retirada de direitos dos trabalhadores, bem como de tentativas de desmonte do serviço público, especialmente daqueles setores que tem como função a fiscalização do trabalho/meio ambiente e os que zelam pelo cumprimento dos direitos dos trabalhadores. 

O SINDJUFE-BA vem prestar total solidariedade às famílias das vítimas deste crime, bem como às demais comunidades atingidas, ao tempo em que denuncia o discurso falacioso de que a manutenção da legislação trabalhista, da Justiça do Trabalho, da fiscalização ambiental e do trabalho, vão de encontro ao crescimento do país. O Brasil passou muitos dos anos recentes apresentando excelentes níveis de emprego, com a CLT e a Justiça do Trabalho cumprindo o seu papel de garantidores dos direitos dos trabalhadores e os fiscais realizando livremente o seu trabalho. Querer acusar as estruturas que defendem os direitos dos trabalhadores de serem causadoras de problemas para o país é uma grande mentira, que revela interesses gananciosos, falta de respeito, ausência de comprometimento com vidas humanas e total inobservância de normas que visam garantir a preservação do meio ambiente e da segurança de trabalho. Que este crime não fique impune ou caia no esquecimento, como vinham fazendo com o caso de Mariana-MG. 

O SINDJUFE-BA se solidariza com os atingidos e se perfila ao lado de todo aqueles que exigem punição exemplar para a empresa e seus administradores. Exigindo, também, uma reparação rápida e justa para as vítimas.

 

 

 

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Ato em defesa da Justiça do Trabalho reúne mais de 500 em Campinas

 

 

 

Sindiquinze 

Mais de 500 pessoas, entre servidores, magistrados, advogados e trabalhadores em geral, participaram hoje, dia 29 de janeiro, do ato público em defesa da Justiça do Trabalho e dos Direitos Sociais em frente ao Fórum Trabalhista de Campinas. O evento durou cerca de 2 horas e no final foi lida a

“Carta de Campinas” (confira a íntegra abaixo) pelo Desembargador Lorival Ferreira dos Santos, ex-presidente do TRT-15. Balões azuis do Movimento em Defesa da Justiça do Trabalho tomaram os céus de Campinas e, em seguida, o hino nacional foi executado. 

Representando as entidades organizadoras do ato, discursaram e fizeram a defesa enfática da Justiça do Trabalho o Presidente do Sindiquinze, Zé Aristéia, a Presidente da Amatra XV, juíza Patrícia Maeda, o advogado José Antonio Cremasco, da Associação dos Advogados Trabalhistas de Campinas (AATC), e o Procurador do Trabalho Everson Rossi, da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). Também falaram no evento o Presidente da Anamatra, Guilherme Guimarães Feliciano, os desembargadores do TRT-15 Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani e Jorge Luiz Souto Maior, o advogado Caio Augusto Silva dos Santos, presidente da OAB-SP, o coordenador do Cesit/Unicamp, Denis Maracci Gimenez, o advogado Vinícius Cascone, que representa diversos sindicatos de Campinas e região, e o diretor do Sintrajud, Fabiano dos Santos, entre outros. 

Entre as centrais sindicais e sindicatos com representantes estiveram a CUT (SP e Campinas), CTB, Intersindical, Conlutas, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Químicos Unificados, e a Associação Juízes para a Democracia. 

Junte-se à luta contra o fim da Justiça do Trabalho e também em todas as suas redes sociais usando a #emdefesadaJusticadoTrabalho. No dia 5 de fevereiro, terça-feira, às 14h, o Sindiquinze e as entidades participarão do Ato Nacional em Defesa da Justiça do Trabalho, em Brasília, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. 

 

CARTA DE CAMPINAS 

As entidades abaixo relacionadas, ligadas ao Direito do Trabalho, à Justiça do Trabalho, ao Ministério Público do Trabalho, à advocacia trabalhista, à auditoria-fiscal do trabalho e às representações de trabalhadores e trabalhadoras, que atuam em Campinas e região, reunidas neste ato que está integrado ao Movimento em Defesa dos Direitos Sociais e da Justiça do Trabalho, vêm a público para rechaçar, com bastante vigor e consciência, quaisquer tentativas que sirvam à imposição de um retrocesso social, jurídico e democrático em nosso país. 

Temos a firme convicção de que os direitos trabalhistas e as instituições voltadas à sua aplicação não nos pertencem, vez que, de fato, representam conquistas históricas da sociedade brasileira, e, em especial, daqueles que dependem da venda de sua força de trabalho para sobreviver, sendo o resultado de inúmeras lutas e sacrifício. 

Mas reconhecemos que é nossa obrigação, como profissionais e cidadãos, defender esses direitos e buscar a sua plena efetividade, o que só é possível fazer, com eficiência, por meio das instituições aqui reunidas e, sobretudo, com a Justiça do Trabalho. 

Compreendemos que essa obrigação nos foi impingida pela Constituição Federal, que, como decorrência de um grande pacto social, consagrou os direitos trabalhistas como direitos fundamentais, e o fez, exatamente, para que não se tivesse o risco de que, por qualquer pretexto, se tentasse retornar à época em que o trabalho era explorado sem limites e em que as condições de trabalho eram desumanas, onde também grassavam as discriminações e os preconceitos, sem qualquer tipo de prevenção e punição jurídica. 

Preconizamos que a responsabilidade histórica e o dever de respeitar as obrigações jurídicas constitucionais impedem que se possa, por vontade particular de quem quer que seja, que se negue a um trabalhador, por exemplo, os direitos à sindicalização, à limitação da jornada de trabalho, ao intervalor para refeição e descanso; ao descanso semanal remunerado, às férias anuais, às normas de proteção de sua saúde e integridade moral no ambiente de trabalho, além do acesso à justiça... 

Percebemos, ao longo de anos de atuação, que a efetiva aplicação desses direitos é essencial para obstar o sofrimento no trabalho e evitar ou reduzir os riscos de acidentes de trabalho, que vitimam centenas de pessoas a cada ano, sendo mais que claro que é na Justiça do Trabalho, com a intervenção de todas as entidades aqui presentes, que essas pessoas, cujos direitos não sejam respeitados, podem exercer a cidadania e resgatar a sua dignidade. 

Acusamos que é um enorme desvio histórico tratar direitos fundamentais como privilégios. 

E sabemos, por meio da verificação de experiências históricas bastante dolorosas, ao que se chega com a busca de lucros a qualquer custo, a negação do conhecimento e a ausência de assunção e imputação de responsabilidades.

Concebemos, portanto, que é obrigação de todos os cidadãos e mais ainda dos profissionais que atuam com o Direito garantir, pela justa aplicação das leis e da Constituição Federal, que se promova um retorno social e econômico minimamente digno pelo trabalho realizado e que as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros sofram menos riscos à sua saúde e à sua segurança. 

O que queremos é que os ambientes de trabalho não produzam vítimas. Mas se vítimas existirem, tentaremos entregar o que lhes pertença por direito, sendo essencial para isso a preservação e o aprimoramento das instituições jurídicas e da experiência democrática, pela qual se possibilitem as tão necessárias mobilizações sociais, populares e de trabalhadores e trabalhadoras. 

Proclamamos que assim o faremos em obediência ao nosso dever funcional e por ser esta uma questão de solidariedade, de humanidade e respeito!

 

 

 

 

 

 

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São José dos Campos tem ato em defesa da JT e dos Direitos Sociais

Sindiquinze

O Fórum Trabalhista de São José dos Campos recebeu no início da tarde da segunda-feira, 28 de janeiro, um ato público em defesa da Justiça do Trabalho e dos Direitos Sociais. O Diretor do Sindiquinze, Sidney Vieira Bento, em parceria com entidades associativas e sindicais de magistrados, procuradores, servidores, operadores do direito e da sociedade civil, ajudou a organizar o ato.

No panfleto distribuído no evento, os organizadores resumiram a defesa enfática da justiça trabalhista. “Não aceitamos a retirada de direitos do trabalhador. Repudiamos a declaração do presidente Bolsonaro quando mencionou a extinção da Justiça do Trabalho. Ela é amparo para todo cidadão trabalhador que, muitas vezes, tem seus direitos desrespeitados”.

Junte-se à luta contra o fim da Justiça do Trabalho na sua cidade e também em todas as suas redes sociais usando a #emdefesadaJusticadoTrabalho.

Nesta terça-feira, dia 29 de janeiro, a partir das 10h, o Sindiquinze participará, em conjunto com várias entidades, do ato público em defesa da Justiça do Trabalho e dos Direitos Sociais em frente ao Fórum Trabalhista de Campinas.

 

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Entidades se reúnem em ato em defesa da Justiça do Trabalho em Fortaleza

Manifestação aconteceu de forma pacífica em oposição às ameaças de desmonte

 
Sintrajufe (CE)
 
Na manhã da segunda-feira (21), membros da diretoria do Sintrajufe/CE e servidores da Justiça Federal no Ceará estiveram presentes no Ato em Defesa da Justiça do Trabalho. A concentração aconteceu no Fórum Trabalhista Autran Nunes, no centro de Fortaleza. Estiveram reunidas centrais sindicais, associações, OAB, e juristas em geral.
 
A manifestação ocorreu de forma pacífica em oposição às recentes declarações do governo federal, que criticou a atuação da Justiça do Trabalho no país, afirmando "excesso de proteção" e defendendo a atuação da justiça comum no caso de ações trabalhistas, durante primeira entrevista do presidente concedida ao SBT.
 
NOTA DE REPÚDIO
 
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal no Ceará volta a afirmar sua total discordância aos argumentos que têm sido usados para justificar uma possível extinção da Justiça do Trabalho do sistema judicial brasileiro, entendendo sua importância como instrumento garantidor de direitos sociais fundamentais instituídos com fulcro nos artigos 6º a 11 da Carta Magna de 1988, bem como previstos em tratados da Organização Internacional do Trabalho e da Convenção Americana de Direitos Humanos, todos ratificados pelo ordenamento jurídico do Brasil, precisa ser fortalecida e jamais extinta como se pretende.
 
Caso se torne factível, a supressão ou mesmo uma suposta incorporação da Justiça do Trabalho à Justiça Federal, configuraria uma violência ao princípio da dignidade humana, desamparando judicialmente milhares de trabalhadores, bem como representaria contrariedade ao interesse público e grave violação à Constituição Federal, expressamente nos termos do art. 60, § 4º, inciso IV.
 
Ressalte-se, ainda, a reflexão de que a discussão relativa à polarização existente entre frentes de direita e de esquerda apenas enfraquece a luta diante da ameaça de desmonte. Toda a classe trabalhadora, independente de seu posicionamento político individual, poderá ser duramente prejudicada. Saliente-se a importância da união entre forças sindicais e associativas junto à população para que se possa fortalecer a luta em defesa da garantia constitucional do acesso à Justiça.
 

 

 

 

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Sindjus-AL conquista o restabelecimento do pagamento integral do auxílio-alimentação ao servidor do TRT

 

Sindjus (AL)

 

 

 

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL), por meio da Assessoria Jurídica, conquistou o restabelecimento do pagamento integral do auxílio-alimentação do servidor do TRT-AL, e a não restituição de valores cobrados pelo Tribunal, Processo nº: 0810616-51.2018.4.05.8000.

 Em razão dos problemas de saúde que o acometem, o servidor do TRT-AL passou a laborar seis horas diariamente desde agosto de 2018, conforme indicação da Junta Médica Oficial do Tribunal. No entanto, a Administração do órgão fez uma interpretação equivocada da Resolução Administrativa TRT 19ª nº 74/2016 (que fixou a jornada de trabalho de sete horas diárias para todos os servidores), entendendo que o servidor só estaria trabalhando cinco horas diárias, ocasionando a redução do seu auxílio-alimentação em 50%, bem como a cobrança de retroativos.

O advogado Clênio Pachêco Franco Junior esclareceu que a redução do trabalho em duas horas levou em conta a jornada de oito horas diárias, e não a jornada de sete horas. “Desde a concessão do redutor, sua carga horária diária é de seis horas de trabalho, fazendo jus à integralidade do auxílio-alimentação”, explica.

 O juiz federal Ricardo Luiz Barbosa de Sampaio, da 13ª Vara Federal em Alagoas, deferiu “a tutela de urgência postulada, determinando o restabelecimento do pagamento integral do auxílio-alimentação do autor, bem como a imediata suspensão da decisão do PROAD 4153/2018, evitando-se qualquer desconto em folha a título de ressarcimento da referida verba”.

 

 

 

 

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Entidades alagoanas mostram união no ato em defesa da Justiça do Trabalho

Sindjus (AL)

As entidades de servidores do Judiciário Federal e do MPU, de advogados e magistrados do Trabalho reafirmaram a união no Ato Público em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho, realizado na segunda-feira (21), em frente ao prédio das Varas do Trabalho de Maceió.

A manifestação em defesa da Justiça do Trabalho foi realizada em todos os estados do Brasil, contra a declaração do presidente Jair Bolsonaro, de que sua equipe estuda a criação de projeto de lei, objetivando a extinção da Justiça do Trabalho, caso haja clima.

O ato público contou com a participação de representantes da Amatra 19, da Anamatra, da Asstra 19, da AATAL, da OAB/AL, da Caixa de Assistência da OAB, do Sindjus-AL, do Sindicato dos Advogados de Alagoas, da Atrial, do MPT, do Sindagro, da ANPT, do Sinait, de populares.

Durante as intervenções, o presidente da Amatra 19, Nilton Beltrão Albuquerque Júnior, destacou a importância da realização do ato público para defender a Justiça do Trabalho contra a ameaça de extinção. Ele disse que a Justiça do Trabalho é a pacificadora entre o capital e trabalho.

O representante da Anamatra Valter Pugliesi alertou sobre a campanha contra a Justiça do Trabalho. “São repassadas informações falsas, que têm o objetivo de destruir o ordenamento da Justiça do Trabalho”, disse, destacando que a Justiça é parcial e visa a proteção dos direitos dos trabalhadores.

Carlos Henrique, da AATAL, disse que é inviável a extinção da Justiça do Trabalho. Revelou também que com a reforma trabalhista, foi reduzido os direitos, houve mais desemprego, maior número de acidentes de trabalho e adoecimento de trabalhadores.

Somando-se às intervenções dos representantes, a advogada Priscila de Barros, da AATAL, também defendeu a mobilização das entidades, afirmando que os trabalhadores precisam da Justiça do Trabalho.

O presidente da OAB-AL, Nivaldo Barbosa, destacou que todos devem sair com a missão de proteger os direitos sociais. “Se não disseminarmos essa preocupação, a Justiça pode ser extinta, e isso levará o colapso da Justiça. Estaremos vigilantes. Vamos levar essa consciência à sociedade”, defendeu.

Ednaldo Maiorano, da OAB-AL, também declarou que a vigília deve ser constante, diante da importância da Justiça do Trabalho para a sociedade.

Agamenon Conde, do Sindicato dos Advogados de Alagoas, enfatizou a preocupação com a ameaça de extinção da especializada. “Toda a sociedade brasileira deve estar preocupada. Devemos nos engajar cada vez mais nessa luta. Esse poder da Justiça do Trabalho só faz o bem a sociedade”.

Basile Christopoulos, membro da Atrial, também ressaltou a importância do sentimento de união das entidades para combater o projeto de extinção dos direitos sociais e trabalhistas.

O Procurador-chefe da PRT/AL, Rafael Gazzaneo Junior, repudiou a atitude do presidente do TST que tentou desestimular a realização do ato. “Esse ato singelo é um pontapé contra a extinção da Justiça do Trabalho. Vamos continuar com a vigília em defesa da Justiça do Trabalho, que cumpre o seu papel e protege a parte mais fraca. Aqui é a justiça de desempregados”, disse.

O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, lembrou que o prédio das Varas do Trabalho é o quilombo de luta dos servidores do Judiciário Federal. Ele também criticou a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o trabalhador terá que escolher entre ter direito sem emprego ou emprego sem direito. “Sabemos que a caneta não vai acabar com a Justiça do Trabalho, mas as atitudes, como a reforma trabalhista, a Emenda Constitucional 95, de congelamento dos gastos públicos, a extinção do Ministério do Trabalho”, alertou.

Ao final do ato público, todos os participantes deram um abraço simbólico no prédio das Varas do Trabalho.

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Sindjuf/SE defende Justiça do Trabalho em ato organizado por diversas entidades

 

 

 

Sindjuf (SE) 

A semana começou com mobilização e luta em defesa da Justiça do Trabalho. Em parceria com o TRT20 e diversas entidades, o Sindjuf/SE participou do Ato em Defesa dos Direitos Sociais e da Justiça do Trabalho. A manifestação acontece neste dia 21 de janeiro em várias partes do país e com o apoio de diferentes instituições e classes trabalhadoras. 

O ato, no hall do fórum trabalhista, contou com a presença de servidores, magistrados, procuradores, advogados e usuários. A desembargadora presidente do TRT, Vilma Amorim, abriu o evento, destacando a importância de valorizar a Justiça do Trabalho e de sensibilizar a sociedade quanto ao seu papel e relevância. 

Em todo o evento, os participantes refutaram todas as alegações usadas em favor do fim da Justiça do Trabalho. Em sua fala, o coordenador-geral do Sindjuf/SE, Gilberto Melo, indagou sobre os reais interesses por detrás disso. “Essa bandeira está sendo levantada sob o argumento da geração de empregos e de que há diversas interpretações jurisprudenciais internas, que causariam insegurança jurídica para o empregador. Sabemos que isso é falso. Vemos as consequências da Reforma Trabalhista: não diminuiu o desemprego, aumentou a informalidade. A diversidade de interpretações na JT é similar à de outros ramos, sendo que o maior fator de instabilidade recente vem da própria reforma, já que é repleta de ilegalidades, inconstitucionalidades e contradições”, contrapôs. 

Em seguida, continuou: "o argumento de morosidade no julgamento dos processos também não se sustenta. Na verdade, entre os raoms do Judiciário, o trabalhista é o mais ceélere. O sindicalista fez questão de lembrar também que, pelo menos no âmbito da 20ª região, a maioria das reclamatórias ajuizadas diz respeito à falta de pagamento das verbas rescisórias e horas extras por parte dos empregadores. Isto é, se o patrão cumprisse a lei, não haveria número tão grande de processos. 

PEC 300

Outro assunto muito preocupante e que fez parte dos discursos foi a PEC 300. A proposta, de autoria do deputado Mauro Lopes (MDB-MG), visa, entre outras alterações, dificultar ainda mais o ingresso do empregado na Justiça do Trabalho. O texto propõe mudanças nos prazos de reclamação. Para ingressar com uma ação, o trabalhador teria o prazo de apenas três meses (atualmente, é de dois anos) e poderia reclamar somente os últimos dois anos (hoje, esse período é de cinco anos). 

Tal PEC vem incrementar a série de ataques contra os trabalhadores e os direitos sociais. Para a Justiça do Trabalho, a PEC 300 representa um esvaziamento de sua competência; para o trabalhador, um medo ainda maior de buscar seus direitos. 

É por isso que o ato de hoje, 21, deve ser apenas o início de uma jornada de luta incansável de trabalhadores e instituições que fazem valer direitos conquistados ao longo da história. Para o juiz Carlos João Góis Júnior, que falou em nome da Amatra 20, não é tempo de omissão, mas de união. “Fala-se em despesas da Justiça do Trabalho. A Justiça do Trabalho não é para dar lucro, mas para promover a pacificação social. A Amatra 20 vem reafirmar o compromisso de lutar contra a desconstrução do direito do trabalho e da Justiça do Trabalho. Esta que é uma ferramenta de cidadania e a última trincheira do trabalhador, onde ele encontra a segurança de ter seu direito respeitado”, afirmou. 

Também participou do Ato, o advogado da Fenajufe e representante da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), César Brito. Para ele, a Justiça do Trabalho é benéfica para todos, empregado e empregador. “É nosso dever fazer com a justiça seja para todos. Temos que proteger o empregado, mas também o bom empregador contra o mau empregador, porque estes lucram propositadamente, e se não houver uma justiça para igualizar direitos, eles continuarão explorando e lucrando”, frisou. 

Ofício do TST

Diante da mobilização nacional em defesa da manutenção da Justiça do Trabalho e dos direitos sociais, o presidente do TST, ministro João Batista Britto Pereira, enviou ofício aos tribunais, avisando ter “conversado pessoalmente” com o presidente Jair Bolsonaro e que este teria assegurado que “não cogita em qualquer plano ou projeto acerca de alteração constitucional envolvendo a Justiça do Trabalho”. 

Apesar da tentativa, não houve desmotivação em torno do engajamento das instituições, sindicatos e associações. Em Aracaju, o movimento contou com a participação, além do Sindjuf, de: Ministério Público do Trabalho, Amatra 20, OAB/SE, Abrat, Assat, Mati e Astra. O ato teve adesão ainda de sindicatos, como o Sindjus (servidores da Justiça estadual), Seeb (bancários), Sindiscose (servidores em Conselhos e Ordens de Fiscalização) e Sindipetro (trabalhadores da Petrobas). 

Para finalizar a manifestação, os participantes deram um abraço simbólico no prédio do fórum trabalhista.

Mais fotos do ato podem ser acessadas AQUI.

 

 

 

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Ato em defesa da Justiça do Trabalho e do MPT mobiliza dezenas de entidades e centenas de pessoas nas varas trabalhistas

 

 

 

Em um movimento histórico de ampla unidade, dezenas de entidades se juntaram ao Ato em Defesa da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho na tarde desta segunda-feira, 21, em frente às varas trabalhistas de Porto Alegre. A área em frente às VT's ficou lotada de colegas, magistrados, advogados, procuradores, além de integrantes de centrais sindicais e sindicatos de diversas categorias em defesa dos direitos dos trabalhadores e em repúdio às declarações de Jair Bolsonaro (PSL), que defendeu publicamente a extinção da JT e do MPT. O dia foi de mobilização nacional, na medida em que ocorreram atos em vários estados contra a extinção da JT nesta segunda-feira.

Ato unitário em Porto Alegre

Em Porto Alegre, o ato foi convocado em conjunto pelo Sintrajufe/RS e outras entidades integrantes do Fórum de Relações Institucionais do TRT4. Representantes de entidades judiciárias, centrais sindicais e parlamentares se revezaram nas falas em defesa de todo o sistema trabalhistas e dos direitos sociais.

Iniciando o ato, o diretor Cristiano Moreira representou o Sintrajufe/RS e lembrou que a defesa da Justiça do Trabalho é uma bandeira de luta que se aprofundou desde que houve corte no orçamento em 2016, corte este que quase colocou em risco o funcionamento da JT. “Nós vamos conseguir derrotar essa ameaça com todos que aqui estão fazendo mobilização, na rua, para impedir a extinção da JT e do MPT e impedir propostas atrasadas, como a PEC 300, que tramita no Congresso”, alertou, explicando que o projeto quer ampliar os retrocessos da reforma trabalhista, inclusive aumentando a jornada de trabalho para 10 horas. “O que nós temos visto desde a reforma é um desemprego recorde e muitos trabalhadores em subempregos. Foi rasgada a CLT e o governo Bolsonaro assume dizendo que nós temos direitos demais”, disse, repudiando também o fato de o governo atacar publicamente negros, mulheres e a comunidade LGBT.

Cristiano manifestou-se ainda sobre o ofício do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Batista Brito Pereira, dirigido aos tribunais regionais do trabalho. O magistrado afirmou que, em conversa informal, o presidente Bolsonaro teria dito a ele que não extinguiria a JT, em um ato claro de tentativa de desmobilização da categoria. O Sintrajufe/RS assinou nota de repúdio à declaração neste sábado, junto com outras entidades. “Alguém aqui acredita no que é dito pelo presidente que hoje está no Palácio do Planalto? Alguém aqui acredita em uma palavra de um governo que se contradiz e se desdiz a todo momento?”, questionou Cristiano, para, por fim, agradecer a presença de todos e saudar a ampla unidade das entidades em defesa da JT e do MPT.

O ato seguiu com falas de mais de 20 entidades judiciárias e sindicais: Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas (Agetra), Associação nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª região (Amatra IV), Associação Latino-Americana dos Juízes do Trabalho (ALJT), Fundação Escola da Magistratura do Trabalho do RS (Femargs), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Associação dos Peritos na Justiça do Trabalho (Apejust), Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Juízes para a Democracia (AJD), Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça (Fenassojaf), Intersindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), além da deputada federal Fernanda Melchionna (Psol).

União para barrar retrocessos

Nas manifestações, foi consenso a união de todos para barrar retrocessos sociais do governo Bolsonaro e em defesa do papel crucial da JT e do MPT para os trabalhadores brasileiros. Neste momento em que ambas as entidades estão sendo tratadas como “vilãs” sob falsos argumentos, sobretudo econômicos, é preciso que todos se mantenham unidos para defender o Estado Democrático de Direito e lutar contra o desmantelamento do Estado. Foi ressaltado que a JT foi criada em 1941 para resolver conflitos entre capital e trabalho e, atualmente, também recolhe contribuições previdenciárias e garante a dignidade do trabalho humano, junto ao MPT e seu papel fiscalizador, em um país que ainda apresenta milhares de casos de trabalho escravo. O movimento em defesa da JT e do MPT ganha cada vez mais força à medida que a população toma conhecimento da importância dessas entidades, destacaram os presentes. Nesse sentido, a Justiça do Trabalho, que não existe apenas no Brasil como também em diversos países desenvolvidos, é o último recurso que o trabalhador tem de garantir seus direitos, pontuaram.

Lembrando a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego, o procurador regional do Trabalho Vitor Laitano afirmou que o fatiamento do Ministério prejudica a fiscalização de irregulares trabalhistas e ressaltou o papel crucial do MPT que, só no passado, recebeu 100 mil denúncias de irregularidades trabalhistas em todo o Brasil. “Esses ataques não são apenas falácias. O que está por trás disso é derrubar os direitos sociais”, disse.

A desembargadora Vania Maria Cunha Mattos, presidente do TRT4, afirmou que a JT é a única capaz de resolver conflitos entre capital e trabalho. “A Justiça do Trabalho está atenta à dinâmica dos novos tempos, sendo capaz de se reinventar nos caminhos que cada vez mais justificam sua existência”, afirmou, citando como exemplos a mediação e conciliação de conflitos. A magistrada também trouxe dados que desmontam o argumento de que a JT daria prejuízo aos cofres públicos, já que a JT arrecadou, em 2017, mais de 2 bilhões de reais de contribuições previdenciárias. “Ainda que a Justiça não tenha sido estruturada para dar lucro, pois não é seu propósito, ela produz lucro desde 2004”, destacou.

Luta continua dia 5 de fevereiro em Brasília

Reforçando a união de todos os presentes e reafirmando a necessidade de as entidades se manterem mobilizadas, o ato foi encerrado com um abraço coletivo ao prédio das varas trabalhistas. Nos últimos dias, diversas entidades divulgaram notas em defesa da Justiça do Trabalho e do MPT, entre elas o Instituto dos Advogados Brasileiros, a OAB de Sergipe, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), a Associação dos Advogados de São Paulo, a Faculdade de Direito da USP e a Associação LatinoAmericana de Advogados Trabalhistas em Defesa da Justiça do Trabalho. O próximo passo na luta está marcado para o dia 5 de fevereiro, quando ocorrerá um ato nacional em Brasília.

Thaís Seganfredo, especial.

 

 

 

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BA: Ato em defesa da Justiça do Trabalho reúne trabalhadores, advogados, magistrados e sociedade

 

 

 

Sindjus (BA)

A manhã desta segunda-feira (21) foi marcada pela grande movimentação no Ato em Defesa da Justiça do Trabalho realizado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, no Comércio.  A iniciativa foi impulsionada após declarações do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, de que há estudos sobre acabar com a Justiça do Trabalho. De forma imediata, representantes dos advogados, magistrados, procuradores, entidades de servidores municipais, estaduais e federais, centrais sindicais, usuários da Justiça do Trabalho e sociedade civil em geral se uniram em prol desta causa.

O evento que já teve repercussão em vários sites e jornais da mídia baiana foi convocado pela ABRAT (Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas) em parceria com ABAT/BA (Associação Baiana de Advogados Trabalhistas) e o SINDJUFE-BA (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal da Bahia). Outros estados também realizaram manifestações em Defesa da JT.

O vice-presidente da ABAT/BA, Jorge Lima, estava presente no Ato e criticou a retomada da PEC 300 que dará ainda mais força para o fim da Justiça do Trabalho. "Embora a PEC 300 seja antiga, ela está sendo agora alvo de investimento por parte do governo pra tentar fechar uma conta que eles têm com o alto empresariado desse país. É lamentável que as pessoas não enxerguem o que representa a diminuição de poder até a eventual extinção da Justiça do Trabalho", declarou ele.

O  SINDJUFE-BA muito elogiado pelos organizadores do Ato que manifestaram o seu agradecimento público, foi representado pela coordenadora Denise Carneiro. Em sua fala, a coordenadora do SINDJUFE-BA conclamou todos para unidade de luta não só em defesa da JT que é o foco no momento, mas também contra a aprovação da Reforma da Previdência e tantas outras questões ilegítimas que estarão em pauta neste governo rejeitado. As coordenadoras Heve Estrela e Cátia Soares e o membro do Núcleo de Aposentados do SINDJUFE-BA, Romeu Cordeiro, também participaram do evento.

O SINDJUFE-BA se mantem firme na luta em defesa desta importante instituição que é a Justiça do Trabalho e compromissado no diálogo com a sociedade, esclarecendo mitos e verdades sobre os fatos, além de se manter vigilante na defesa dos direitos sociais e da categoria.

 

 

 

 

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São Paulo: Servidores, juízes e advogados retomam luta em defesa da Justiça do Trabalho

 

 

 

Sintrajud (SP)
Shuellen Peixoto

Protesto contra a extinção deste ramo da justiça aconteceu na manhã desta segunda-feira, 21, em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.

 

Foto: Shuellen Peixoto

Cerca de três mil servidores, magistrados e advogados ocuparam a Avenida Marquês de São Vicente, em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, no ato unitário em defesa da Justiça do Trabalho nesta segunda-feira (21 de janeiro). A manifestação foi convocada em resposta às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que pretende enviar ao Congresso Nacional uma proposta para acabar com esse ramo do Judiciário.

O evento foi organizado numa parceria entre o Sintrajud, a AATSP (Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo) e a AMATRA-2 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região), e teve a participação de mais de 30 entidades.

Fotos: Claudio Cammarota

O ato é parte do recém-criado Movimento Em Defesa da Justiça do Trabalho (MDJT) e foi articulado para rebater as fake news como a que afirma que o Brasil é um dos únicos países do mundo com uma justiça especializada na resolução de conflitos trabalhistas. “O governo Bolsonaro está cercado de pessoas que querem a extinção da Justiça do Trabalho, precisamos levar informação para população do que é verdade deste ramo da justiça e desmentir informações falsas”, Farley Ferreira, juiz do Trabalho e presidente da AMATRA-2.

Durante o ato, os manifestantes destacaram o papel histórico da Justiça do Trabalho na garantia do direito dos trabalhadores. “Estamos aqui com milhares de servidores, advogados e juízes juntos para resistir a mais este ataque, o que está em jogo aqui é o direito do trabalhador: férias, décimo terceiro, jornada de oito horas. Quando o presidente ataca a Justiça Trabalhista, na verdade, quer atacar estes direitos”, afirmou Henrique Sales Costa, servidor do TRT-2 e diretor do Sintrajud.

Para encerrar a manifestação, a presidente da AATSP, Sarah Hakim, leu o manifesto do Movimento Em Defesa da Justiça do Trabalho (MDJT), e foram lançados balões azuis aos céus. O ato foi encerrado com os servidores, juízes e advogados de mãos dadas em frente ao prédio do Fórum (foto acima), para simbolizar que a luta em defesa deste ramo da justiça está apenas começando.

Manifestação nacional

Além de São Paulo e da Baixada Santista (onde o Sintrajud também foi um dos articuladores do ato ocorrido na cidade de Santos), aconteceram manifestações também em pelos menos outros nove estados.  “De norte a sul do país, estão acontecendo atos unificados para defender nossos direitos e impedir que o retrocesso eleitoral venha conformar-se em retrocesso de direitos”, destacou Adilson Rodrigues, coordenador da Fenajufe.

Nesta terça-feira (22) a seccional São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil realiza uma audiência pública, na sede da entidade, localizada na Rua Maria Paula, 35 – Centro. No dia 5 de fevereiro, já está marcada uma manifestação nacional em Brasília em defesa da Justiça Trabalhista. O Sintrajud estará presente às duas iniciativas.

Confira aqui a galeria de imagens do ato.

 

 

 

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Paraíba: Ato em defesa da Justiça do Trabalho lota auditório do TRT com diversos segmentos da sociedade civil organizada

Sindjuf (PB) 

O Ato em Defesa da Justiça do Trabalho, promovido pelo SINDJUF-PB Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado da Paraíba, em parceria com o MPT-PB, Amatra13, Astra13 e Agepoljus, lotou o auditório do Pleno do TRT-PB na manhã desta segunda-feira (21), em João Pessoa. 

Esse ato atende chamamento da Fenajufe e aconteceu simultaneamente em todo o país.

Vários segmentos da sociedade civil organizada da Paraíba, marcaram presença no evento, conduzido em nível local pelo SINDJUF-PB.

ENTIDADES PRESENTES

Além do SINDJUF-PB, o Poder Legislativo Municipal de João Pessoa esteve representado pelo vereador Marcos Henriques. Na ocasião, também estiveram no Ato o MPT na Paraíba (representado pelo Procurador Dr. Carlos Eduardo), a Amatra13 (representada pelo Juiz do Trabalho Dr. Marcelo Carniato), a OAB-PB (representada pelo advogado Rodrigo Dalbone), Aatra-PB (representada pelo advogado Daniel Sebadelle), Astra13 (representada pelo presidente Sérgio Teixeira) e Agepoljus (representada por Evilásio Dantas).

Estiveram também presentes ao Ato em Defesa da Justiça do Trabalho os sindicatos dos Farmacêuticos da Paraíba, dos Enfermeiros, dos Servidores do Detran-PB, dos Bancários, dos Engenheiros Servidores do Estado da Paraíba e o SindSaúde-PB.

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Sindjus-DF defende Justiça do Trabalho em ato nacional

 

 

 

O Sindjus-DF, juntamente com servidores, juízes, procuradores, advogados e representantes de diversas associações, participou de ato na manhã desta segunda-feira (21/01), em Brasília, em defesa da Justiça do Trabalho. O Sindicato levou diversas faixas ilustrando a insatisfação dos servidores e a importância desse ramo do Judiciário para toda a sociedade.

Participaram pelo Sindjus-DF os coordenadores Abdias Trajano, Anderson Ferreira, Arlete Ribeiro, Chico Vaz, Cledo Vieira, Gisele Sérgio, Júlio Horta, Roberto Jovane e Sonia Soares.

A mobilização ocorreu no prédio da Justiça do Trabalho (513 Norte). Em vários estados também houveram manifestações com o mesmo objetivo, uma vez que o ato em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho é nacional.

O ato é uma resposta a declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que, em entrevista, poderia propor a extinção da Justiça do Trabalho. A manifestação demonstra que as entidades estão unidas e mobilizadas contra qualquer decisão que venha suprimir ou extinguir a JT.

Conforme já adiantado pelo Sindjus-DF, que tem articulado uma grande frente de luta com várias entidades, haverá uma série de atividades com o intuito de defender a Justiça do Trabalho. Quando o Congresso Nacional retomar os trabalhos, por exemplo, serão feitas visitas aos deputados e senadores, preparando o terreno para uma possível batalha legislativa.

Confira a seguir a fala do coordenador-geral do Sindjus-DF Abdias Trajano proferida no ato em defesa da Justiça do Trabalho:

Vivemos um período histórico importantíssimo, onde a sociedade brasileira clama pelo fim da corrupção, pela legalidade e pela moralidade administrativa. Desse modo, não é justo que o presidente da República opte por um caminho de retrocesso e de afronta à Constituição, defendendo o debate sobre a extinção da Justiça do Trabalho.

A Justiça do Trabalho é uma instituição pública que nunca se corrompeu, que nunca se curvou diante do poderio econômico e que sempre pautou sua integridade administrativa pelo respeito da legalidade e da defesa da ordem constitucional e democrática. Com seriedade e imparcialidade, a justiça trabalhista pacifica os conflitos sociais entre a classe patronal e a classe trabalhadora, sendo crucial para o equilíbrio de forças existentes.

Como coordenador-geral do Sindjus-DF quero ressaltar a dedicação, a determinação e a competência dos servidores da Justiça do Trabalho. Analistas, técnicos e auxiliares do Poder Judiciário e do Ministério Público que colaboram efetiva e diariamente para o funcionamento dessa engrenagem fundamental à democracia do nosso País.

Dizer que a Justiça do Trabalho é exclusividade do Brasil é uma inverdade, já que ela existe em vários países, tais como Alemanha, Espanha, México, Austrália, França, Argentina, Paraguai...

Também não é possível dizer que o Brasil tem uma das maiores taxas de reclamações trabalhista do mundo. A própria Organização Internacional do Trabalho afirma que não tem conhecimento de dados que permitam fazer essa comparação.

Agora, é verdadeira a afirmação de que a Justiça do Trabalho é, segundo dados do CNJ, referência em matéria de celeridade e eficiência.

Quero cumprimentar todos os servidores, magistrados, procuradores e advogados que fazem da Justiça do Trabalho brasileira um exemplo de sucesso.

Por que então atacar o que está dando certo?

Justamente por não se render a interesses escusos, a Justiça do Trabalho incomoda o poderio econômico, sendo uma pedra no meio do caminho daquelas que tentam passar o rolo compressor por cima dos direitos dos menos favorecidos, que só têm duas portas para bater e pedir por Justiça; primeiro, as portas da casa de Deus e segundo, as portas da justiça trabalhista. Parabéns aos bravos colegas que estão aqui e vamos à luta pela valorização da Justiça do Trabalho.

 

 

 

 

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São Paulo: Ato em Defesa da JT reunirá mais de 30 entidades no Fórum Ruy Barbosa

 

 

 

Sintrajud e associações de advogados e de magistrados convocam para a manifestação do dia 21; veja vídeo.

 

Mais de 30 entidades confirmaram participação no Ato em Defesa da Justiça do Trabalho que será realizado na próxima segunda-feira (21 de janeiro), a partir das 10 horas, no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.

Além do Sintrajud e das outras entidades organizadoras, o protesto contará com a participação de associações que representam servidores, advogados, magistrados, procuradores, profissionais liberais e movimentos da sociedade civil.

Na organização do ato, o Sintrajud está acompanhado pela Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AAT-SP), pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra-2), pela Federação Nacional dos Advogados (FeNAdv) e pelo Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (MATI).

Veja abaixo o vídeo de convocação para atividade, gravado pelo servidor do TRT e diretor do Sintrajud Henrique Sales, pela advogada Sarah Hakim (presidente da AAT-SP) e pelo juiz Farley Ferreira (presidente da Amatra-2).

Outras organizações

Também está confirmada a presença de representantes da Faculdade de Direito da USP, do Centro Acadêmico XI de Agosto e do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital (GPTC), ligado à mesma Universidade.

Das entidades que representam servidores do Judiciário Federal, além do Sintrajud, estarão a Fenajufe e a Associação dos Oficiais de Justiça do TRT-2 (Aojustra).

Os juízes trabalhistas confirmaram a participação não só de sua associação nacional (Anamatra) como também de 10 associações de diferentes tribunais regionais da JT.

Outra entidade de magistrados que estará no ato é a Associação de Juízes para a Democracia (AJD).

O Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho (Ipeatra) também confirmou participação, assim como a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Rede Feminista de Juristas – DeFEMde.

Os advogados levarão não apenas a FeNAdv e a AAT-SP, como também a Associação dos Advogados Trabalhistas de Campinas (AATC), os sindicatos de advogados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, três subseções da OAB (Campinas, Mogi das Cruzes e Guarulhos) e o Movimento 133. Haverá ainda a participação da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL).

Por fim, confirmou participação no evento a Associação Municipal dos Assistentes de Gestão de Políticas Públicas e Agentes de Apoio de São Paulo (AMAASP).

Ameaças de Bolsonaro

O Ato foi convocado após declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que numa entrevista ao SBT defendeu o fim da Justiça Trabalhista. Logo no primeiro dia de governo, Bolsonaro extinguiu o Ministério do Trabalho.

“O fim da Justiça Trabalhista representaria mais um retrocesso enorme para os direitos dos trabalhadores e um ataque ao serviço público; é uma luta que precisa da unidade de todos os setores para mobilizar e impedir esse desfecho”, afirmou Henrique Sales.

O diretor do Sintrajud observa que a defesa da Justiça do Trabalho precisa ser assumida nacionalmente pelas entidades sindicais e pela categoria.

Ele também alerta para o que pode representar esse conjunto de ataques às conquistas dos trabalhadores. “Até onde vai essa reforma trabalhista? O que é essa carteira verde e amarela?”, indaga, referindo-se à proposta do atual governo de criar uma  carteira de trabalho paralela, desvinculada da legislação que regula as relações entre patrão e empregado no país.

Ato em Santos

Manifestações em defesa da Justiça do Trabalho foram convocadas também para a segunda-feira, em Porto Alegre (RS),
Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG), entre outras cidades. No dia 5 de fevereiro o ato será em Brasília, a partir das 14 horas.

Em Santos, a subsede do Sintrajud na Baixada Santista participa da organização de outro ato unificado, a partir das 10 horas da segunda-feira, no fórum trabalhista do município. Antes, o Sindicato vai reunir os servidores do Judiciário Federal em um café da manhã, quando também será discutida a reação da categoria à ameaça de fechamento da Justiça do Trabalho. 

O Ato Unificado na JT Santos terá a participação da Associação dos Advogados Trabalhistas de Santos e Região (AAS) e das seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santos, Cubatão, São Vicente e Praia Grande, além do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (MATI).

Estudantes do Coletivo Enfrente e representantes de categorias que integram a Frente Sindical Classista da Baixada (FSC), entre outros coletivos e entidades, também vão se somar à manifestação.

 

Hélio Batista Barboza, do Sintrajud (SP)

 

 

 

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Sintrajufe/PI convoca servidores para Ato em Defesa da Justiça do Trabalho no dia 21/01

 

 

 

Sintrajufe (PI)

O Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal no Piaui (Sintrajufe/PI) vem manifestar o seu mais veemente repúdio às (má) intenções expressas pelo presidente Bolsonaro, através de entrevista ao SBT, na qual afirmou estar em estudo uma proposta de extinção da Justiça do Trabalho. Apesar de não ter sido uma surpresa para nós, uma vez que já antecipávamos esses ataques aos direitos dos trabalhadores e aos dos servidores, consideramos absolutamente inaceitável a tentativa de fechamento da JT, sob a alegação de que há excesso de proteção aos trabalhadores.

Se há excesso de proteção no Brasil, com certeza não é para quem sobrevive a duras penas vendendo a sua força de trabalho – ou seja, a população pobre. O excesso é de garantias aos privilégios de quem explora a mão de obra barata do trabalhador – às vezes em condições análogas à escravidão. Os ricos são protegidos e bajulados, do dia em que nascem ao dia em que morrem, em seus lucros, seus luxos, suas vontades, seus desejos, na apropriação da coisa pública e nas suas costumeiras violações à lei e aos direitos humanos.

A extinção dos dois maiores aparatos institucionais protetivos dos direitos dos trabalhadores, o Ministério do Trabalho e o mais amplo ramo do Judiciário Federal, a JT, com a consequente defenestração de dezenas de milhares de servidores, significaria o abandono de milhões de trabalhadores à sua própria sorte, constituindo uma verdadeira hecatombe nacional de direitos!


Com declarações de que o trabalhador deve “escolher entre direito e emprego” e que “em nenhum lugar do mundo” existe tal aparato legal nem jurídico, demonstra total ignorância sobre realidade que o cerca, pois existem sim casos similares.. Na Europa tão exaltada, Alemanha, França, Reino Unido e Suécia são alguns dos exemplos. Nos EUA, tão idolatrado, existe uma legislação trabalhista abrangente, com os tribunais detendo ampla competência para julgar conflitos laborais, exercendo-a com rigor e obrigando empresas a pagarem bilhões de dólares com indenizações, sem falar que a média salarial por lá é muitas vezes superior às de cá.

Em verdade, a Justiça do Trabalho já vem definhando a olhos nus nos últimos anos. Não há reposição de pessoal após as aposentadorias, os concursos públicos foram abolidos, as mesas estão ficando vazias e a terceirização é uma sombra que nos assombra.

Todavia, resistência é a palavra que nos anima e nos une. Se com uma simples caneta BIC o capitão presidente extinguiu o Ministério do Trabalho – deixando livre o caminho para exploração do trabalho infantil e escravo – na Justiça do Trabalho ninguém vai curvar a cabeça e muito menos bater continência. Aqui vai ter luta!!

No próximo dia 21- segunda-feira –O SINTRAJUFE, junto com a Associação dos Advogados Trabalhistas, AMATRA, OAB e demais sindicatos de trabalhadores estaremos realizando um ato no térreo do prédio do TRT,a partir das 8 horas, em defesa da Justiça do Trabalho.

Ato em Defesa da Justiça do Trabalho
Dia 21 – segunda-feira – às 8 horas – no térreo do TRT

 

 

 

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Sindjuf/SE convoca todos a participar de ato no dia 21

Sindjuf/SE 

Na próxima segunda-feira, dia 21 de janeiro, acontecerá o Ato em Defesa dos Direitos Sociais e da Justiça do Trabalho, e o Sindjuf/SE participará. A manifestação está programada para ocorrer em todo o Brasil e, em Aracaju, ocorrerá no TRT20, às 11h. 

Com a afirmação do presidente Jair Bolsonaro em emissora de TV sobre a extinção da Justiça do Trabalho, o ato vem com o objetivo de defender a continuidade deste ramo do Poder Judiciário e os direitos sociais adquiridos pelo povo. Diversas entidades confirmaram sua adesão ao ato. 

O Sindjuf/SE ressalta a relevância desse evento e convoca todos os servidores e servidoras a se mobilizarem e comparecerem ao ato. Vamos mostrar ao governo a importância que a Justiça do Trabalho tem não só para os trabalhadores, mas para toda a sociedade.

      

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Sindjus-AL convoca servidores para ato público em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho na segunda

 

Sindjus (AL) 

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) convoca os servidores do Judiciário Federal e do MPU para o Ato Público em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho, na próxima segunda-feira (21), às 8 horas, no hall do prédio das Varas Trabalhistas. 

A manifestação em defesa da Justiça do Trabalho acontece em todo o país e reforça o papel histórico da Justiça do Trabalho na garantia dos direitos trabalhistas, na pacificação social e na solução eficaz dos conflitos trabalhistas. 

A realização do ato público se intensifica após a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que sua equipe estuda a criação de projeto de lei para extinção da Justiça do Trabalho. No dia 5 de fevereiro, haverá Ato Nacional Unificado em defesa da Justiça do Trabalho, em Brasília. 

O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, ressalta a importância da participação dos servidores do Judiciário e do MPU na luta em defesa da garantia dos direitos trabalhistas, contra a extinção da Justiça do Trabalho, contra o risco de demissão de servidores da Justiça especializada, tendo em vista a tramitação de projetos de leis (PLP 248/1998, PLS 116/2017 e PLP 539/2018) que retiram a estabilidade dos servidores. 

               

As entidades que organizam o ato são: Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 19ª Região (Amatra19), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas (OAB/AL), Caixa de Assistência do Advogado (CAA), Associação dos Advogados Trabalhistas de Alagoas (AATAL), Sindicato dos Advogados do Estado de Alagoas, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) e a Associação dos Servidores da Justiça do Trabalho da 19ª Região (Asstra). 

O ato também tem o apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL), do Ministério Público do Trabalho em Alagoas e da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT). 

 

 

 

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