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Agência de Notícias

Nesta quarta-feira, Sintrajufe/RS instala banca nas varas trabalhistas para coletar assinaturas contra a reforma da Previdência e tirar dúvidas

 

 

 

Sintrajufe (RS)


Nesta quarta-feira, 10, das 10h às 15h, o Sintrajufe/RS instalará banca no prédio das varas trabalhistas, em Porto Alegre, a fim de coletar assinaturas para o abaixo-assinado nacional contra a reforma da Previdência. O documento, produzido pelas centrais sindicais, é uma ação nacional de mobilização contra a PEC 6/2019.

As bancas tiveram início nesta terça-feira, 9, no Anexo da Justiça Eleitoral, contando com a presença da assessoria jurídica. Haverá bancas durante os meses de abril e maio, sendo estendidas a todos os prédios de Porto Alegre e a locais de trabalho da região metropolitana. Nas bancas, o Sintrajufe/RS fará divulgação do abaixo-assinado junto à categoria, a advogados e ao público em geral que acessa os prédios. Dirigentes e advogados da assessoria jurídica estarão presentes para tirar dúvidas sobre a proposta do governo, informando a respeito dos prejuízos de uma eventual aprovação. Também serão distribuídas as camisetas do sindicato na campanha contra reforma.

Confira o calendário de abril:

10 de abril, quarta-feira: Varas trabalhistas, das 10h às 15h

11 de abril, quinta-feira: Justiça Federal, das 11h às 16h

15 de abril, segunda-feira: TRE Duque, das 13h às 16h

15 de abril, segunda-feira: TRT4, das 11h às 16h

16 de abril, terça-feira: TRF4, das 11h às 16h

23 de abril, terça-feira: Anexo JE, das 13h às 16h

24 de abril, quarta-feira: Justiça Federal, das 11h às 16h

25 de abril, quinta-feira: Varas trabalhistas, das 10h às 15h

 

 

 

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Sindicatos e centrais lançam abaixo-assinado em defesa das aposentadorias

Sintrajud terá mesa coletora nesta quinta no TRF-3, a partir das 9h30; no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa a coleta acontece na sexta (5 de abril), também a partir das 9h30, no 'Café com o Sindicato'; calcule aqui como fica a sua situação se a 'Nova previdência' for aprovada.

Sintrajud (SP)

Nesta quinta-feira (4 de abril) as nove centrais sindicais existentes no país e milhares de sindicatos em todo o território nacional lançam um abaixo-assinado em defesa das aposentadorias e contra a Proposta de Emenda Constitucional 06/2019. A atividade de lançamento, de caráter nacional e com a participação de dirigentes de diversas categorias, acontece às 10 horas em frente ao Theatro Municipal, no Centro da capital paulista.

Baixe aqui o abaixo-assinado e seja parte dessa mobilização

A proposta das centrais é que sejam recolhidas milhares de assinaturas a serem encaminhadas à Câmara dos Deputados para mostrar aos parlamentares que a população brasileira não concorda com a ‘reforma’ que extingue o sistema de Previdência solidária instituído pela Constituição de 1988. As entidades vão montar mesas de recolhimento de assinaturas em todas as cidades do país. E cada brasileiro pode fazer a sua parte coletando o apoio de familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos à iniciativa.

Para auxiliar no esclarecimento à sociedade sobre os efeitos negativos da ‘Nova previdência’ para todos os trabalhadores, sejam eles do setor público ou privado, as entidades publicaram também uma cartilha. O material pode ser compartilhado pelas redes sociais, e-mails ou impresso para diálogo com quem tem dúvidas sobre o contexto no qual a Previdência está sendo atacada e os efeitos das mudanças propostas.

Acesse aqui o arquivo da cartilha
‘Com a reforma da Previdência do Bolsonaro #VocêNãoVaiSeAposentar’

O Sintrajud participa da iniciativa e terá a primeira banquinha de recolhimento de assinaturas na entrada do TRF-3 nesta quinta-feira, a partir das 9 horas. Dirigentes do Sindicato estarão presentes para dialogar com a categoria e a população atendida no Tribunal.

Na sexta-feira as assinaturas serão recolhidas e o abaixo-assinado vai ser distribuído no Fórum Trabalhista da Barra Funda, onde acontece o já tradicional ‘Café com o Sindicato’, no átrio à partir das 9h30.

Você pode recolher assinaturas e informar ao Sintrajud a necessidade de que um diretor da entidade ou funcionário retire as folhas preenchidas em seu local de trabalho (na capital e na Baixada Santista) ou enviar o material pelo Correio para Rua Antônio de Godói, 88, 16º andar, Centro, São Paulo/SP, CEP 01034-902.

Calcule como a PEC 06/2019 te afeta

Durante a atividade desta manhã, as entidades sindicais também lançam a Calculadora da Aposentadoria. Desenvolvida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), a ferramenta permite que cada trabalhador brasileiro estime como ficará sua situação se a ‘reforma’ for aprovada – comparando a realidade atual com as mudanças embutidas na PEC 06/2019.

Faça suas contas aqui.

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QUINTOS na JFBA: Não haverá suspensão no pagamento

 

 

 

Sindjufe (BA) 

Na continuidade dos ataques aos trabalhadores e, principalmente, aos/as e do serviço público, o Governo, via AGU, segue buscando retirar o que puder dos contracheques dos servidores. Dessa vez o alvo foram os QUINTOS concedidos a quem recebia FC/CJ entre 1998 e 2001 cujo RE está no STF aguardando modulação. Na sanha de reduzir os contracheques dos servidores, a AGU oficiou em fevereiro/19 à DIREF/BA exigindo a retirada dessa rubrica. Isso já havia sido tentado em dezembro/18, sem sucesso.

O SINDJUFE-BA, atuando novamente na defesa desses trabalhadores, esclareceu para a Direção do Foro da JFBA que a incorporação dos quintos com base na MP 2.225-45/2001 tem mais de 05 anos, e se deu em razão de decisões administrativas, e assim, mesmo que não houvessem ações judiciais, eles estariam (como estão) recebendo. 
Inclusive já caducou o direito da administração pública de retirar essa rubrica. Por isso restou comprovadamente prejudicada a tentativa da AGU de subtrair esses valores dos contracheques. 

Diante disso, o Juiz Federal Diretor do Foro Dr. Dirley Cunha Júnior, determinou aos setores administrativos responsáveis para que “se abstenham de descontar a rubrica relativa à incorporação de quintos na folha de pagamento dos servidores substituídos no processo nº 0031552-07.2003.4.01.3300, até que se finde o julgamento dos recursos interpostos nos autos do RE no. 638.115/CE, em trâmite no STF, ou até que haja ordem exarada pela Presidência do TRF-1, pelo CJF e/ou por Tribunal Superior a que se encontra vinculada esta Seccional em tal sentido”.

Já há indícios de que a AGU incidirá em breve sobre os 13,98%, buscando desesperadamente mostrar serviço ao seu governo. "Estamos vendo na prática o cruel deslocamento de renda, da classe trabalhadora e massa populacional para as elites nacionais e internacionais", falou a coordenadora  do SINDJUFE-BA Heve Estrela.  E para alcançarem mais sucesso o governo segue atacando os sindicatos. A coordenadora continuou: "Por isso é hora de defender as Entidades, a partir da certeza que, se não está bom com elas atuando, sem elas será ainda pior."

 

 

 

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NOTA DE REPÚDIO à proposta de presidente Bolsonaro de comemorar o golpe militar de 1964

 

 

 

O SINDJUFE-BA, no uso das suas prerrogativas estatutárias (art. 2º, alínea “e”) vem REPUDIAR atitude de um Presidente que foi eleito através do processo democrático - que pôs fim à ditadura militar -  de decidir homenagear o golpe de 64. 

A principal prerrogativa de um Presidente de um País é respeitar e zelar por sua Carta Constitucional, e a nossa Carta, chamada "Constituição Cidadã" é bem clara na defesa da liberdade, justiça, solidariedade, e do estado democrático de direito. Logo, é inconcebível e inaceitável que um Presidente defenda uma ditadura, e pior, imponha que o País a comemore.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF) já atuou na defesa da Carta Magna e impediu as comemorações decretadas pelo Presidente. Em Nota o MPF disse “Não bastasse a derrubada inconstitucional, violenta e antidemocrática de um governo, o golpe de Estado de 1964 deu origem a um regime de restrição a direitos fundamentais e de repressão violenta e sistemática à dissidência política, a movimentos sociais e a diversos segmentos, tais como povos indígenas e camponeses"fala com a qual nos coadunamos, em respeito aos brasileiros/as, aos trabalhadores/as e à categoria que defendemos e que atua justamente nas prerrogativas constitucionais da justiça e do direito.

Nesse sentido registramos nosso veemente repúdio à tentativa de comemoração de um dos momentos mais tristes da história nacional, quando o povo brasileiro não possuía direitos nem cidadania.

 

 

 

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BA: AG define delegados que participarão do 10° Congrejufe

Sindjufe (BA) 

Na tarde do último dia 21/03, o SINDJUFE-BA se reuniu com servidores/as no saguão do TRE para definir as seguintes pautas: 1) informes; 2) eleição dos delegados para o 10° Congrejufe. O evento será realizado nos dias 28 de abril a 01 de maio, na cidade de Águas de Lindóia em São Paulo. 

A coordenadora Denise Carneiro deu os informes sobre a possibilidade de cancelamento do plano da ASSEFAZ com os sindicatos e associações de todo o Brasil e que o sindicato já está atuando na defesa dos associados; a Mesa de Negociação Permanente do TRE; sobre os Quintos e falou ainda das atividades. Foi exibido um vídeo da CPI da Previdência com foco no Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. 

A eleição se deu com 04 chapas inscritas, sendo elas: Chapa 1 – União e Luta, que obteve 15 votos, tendo direito a levar 04 delegados (Levy Melo do Nascimento, Antônio Walker Silva Matos, Joilton Pimenta da Silva e Luiz Augusto Almeida, e como suplentes: Cristiano Luís Matsumo, Marcos Antônio Oliveira Aguiar, Luís Cláudio Silva Santos e Gilveraldo Antônio Dórea); Chapa 02 – Esquerda no Judiciário, que obteve 14 votos, tendo direito a levar 03 delegados (Maria da Conceição Moura, Cristiano José Rocha Cabral e João Marcelo de Souza, e como suplentes: Ana Cristina Montalvão Campos, Cecilia Souza Guimarães e Alexandre José de Souza); Chapa 03 – Por uma Fenajufe de Luta, Classista e Unificada, que obteve 20 votos, tendo direito a levar 05 delegados (Denise Márcia de Andrade Carneiro, Heve Estrela Ramos, Maria de Fátima Rosário Coutinho, Cátia Cristina Silva Soares e Janiere Portela Leite Paes, e como suplentes: Aldacy Sacramento de Pinho, Gilvan Lopes Nary, Graça, José Raimundo da Mata Neri e Fernanda Portela Ferreira); e a Chapa 04 – Opinião Alternativa, que obteve 30 votos, tendo direito a levar 07 delegados (Lindinalva Ribeiro de Souza, Fernanda Marques Rosa, Grace Lane Bulcão, Jailson da Silva Lage, Maria Lúcia Lima Albuquerque Martins, Juvenal Lino dos Santos Júnior e Jair Andrade da Cunha, e como suplentes: Romeu Cordeiro, Frederico Jorge Ribeiro Barboza, Ivan Gomes Barboza).

   

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Reforma da Previdência: Sintrajufe/RS participa de grande protesto em Porto Alegre, que termina apontando greve geral

 

 

 

 

Sintrajufe (RS)

A sexta-feira, 22, foi, em todo o Brasil, um Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. Em diversas capitais e cidades do interior, houve grandes mobilizações nas quais os trabalhadores saíram às ruas para dizer “não” à reforma proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), que, na prática, levaria à extinção gradual da Previdência Pública no país. Em Porto Alegre, o Sintrajufe/RS participou do ato unificado que tomou a Esquina Democrática no final da tarde. Durante o dia, houve assembleias de base em Porto Alegre e no interior do estado, onde os colegas discutiram os impactos da reforma da Previdência sobre a categoria e sobre a sociedade, e como enfrentá-la.

Durante a tarde, os trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul realizaram assembleias de base, organizando a luta. O dia, de importantes debates sobre as melhores formas de enfrentar os ataques à aposentadoria e ao serviço público, culminou no grande protesto convocado pelas centrais sindicais e por grupos como o Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência e que teve concentração a partir das 18h na Esquina Democrática, em Porto Alegre.

O Sintrajufe/RS esteve presente no ato, que teve, ainda no ponto de partida, falas de representantes das centrais sindicais, de diversos partidos políticos e de movimentos sociais. Ao microfone, condenaram a reforma proposta por Bolsonaro, criticaram a proposta para a aposentadoria dos militares das forças armadas e clamaram à unidade como grande arma dos trabalhadores nessa luta urgente e necessária. A grande mídia, os banqueiros e os grandes empresários também foram criticados pela defesa de seus interesses frente às necessidades da maioria da população, já que, como pontuaram os presentes, a reforma da Previdência beneficia apenas os mais ricos, jogando os trabalhadores na miséria justamente quando mais precisam de suporte, na velhice.

Os cânticos que começaram já na Esquina Democrática deram o tom da caminhada que seguiria pelo Centro em seguida: “Não passará! Não passará!” foi o grande recado da noite, que ainda teve gritos de “Não tem reforma! Não tem reforma!”, “Ô Bolsonaro, presta atenção, essa reforma não passa, não”, entre outros cantos, que prometeram, ainda, que “eu não vou trabalhar até morrer”.

Por volta das 19h30min, milhares de pessoas saíram em caminhada pela avenida Borges de Medeiros, cantando, gritando e prometendo ampliar a luta e conduzi-la a uma greve geral para barrar a reforma da Previdência.

A luta contra a proposta de Bolsonaro continua em diversas frentes: na próxima semana, o Sintrajufe/RS estará em Brasília para conversar com parlamentares sobre o assunto; já no dia 30, o Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência promove, em Porto Alegre, um seminário sobre a reforma, discutindo seus nefastos efeitos para o presente e o futuro da população brasileira – caso a proposta seja aprovada, claro, o que, a depender da vontade dos milhares que estiveram nas ruas em todo o Brasil nessa sexta, não vai acontecer.

 

 

 

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Com palestras sobre reforma da Previdência, Sintrajufe/RS realiza primeiras atividades no MPU/RS após unificação

 

Sintrajufe (RS)

Na terça-feira, 19, e na quinta-feira, 21, o Sintrajufe/RS realizou suas primeiras atividades no Ministério Público da União (MPU) depois da unificação, com o início do ciclo de palestras “Reforma da Previdência: como te afeta e por que enfrentá-la”. As atividades ocorreram na Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região (PRT4) e na Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4), tendo, nos dois casos, como palestrante a advogada especialista em direito previdenciário Marilinda Marques Fernandes.

Nas aberturas das atividades, o diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida, que coordenou as mesas, apresentou o sindicato aos presentes, retomando a trajetória que resultou na integração dos colegas do MPU à base do Sintrajufe/RS, as pautas comuns das categorias e explicando o funcionamento da entidade. Ele também convidou todos a se filiarem para fortalecer as lutas das quais o sindicato vem participando, com destaque, neste momento, para o enfrentamento à reforma da Previdência. Lembrou, ainda, as vantagens diretas dos servidores sindicalizados, como o usufruto de convênios e das assessorias jurídica e de saúde.

Nas palestras que apresentou nos dois dias, Marilinda afirmou que uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade, e é o que acontece com a reforma da Previdência. Os argumentos repetidos por sucessivos governos, por parlamentares e pela mídia foram incorporados pela população que, mesmo atacada em seus direitos, passa a defender que é preciso uma reforma. Entre as mentiras divulgadas, estão as seguintes: a Previdência pública é deficitária; a proposta de reforma de Jair Bolsonaro reduzirá as diferenças entre os que ganham mais e os que ganham menos; os servidores públicos são privilegiados.

Marilinda citou a CPI da Previdência, cujo relatório final mostrou que não há déficit, mas má gestão, incluindo dívidas bilionárias de grandes empresas, principalmente bancos. Disse também que a PEC 6/2019 penaliza mais exatamente os que estão na base da pirâmide social, como trabalhadoras rurais (ao aumentar a idade mínima, a proposta ignora a dupla jornada e as duras condições de trabalho) e mulheres negras, muitas delas ocupadas no trabalho doméstico, onde é comum que patrões não recolham a contribuição previdenciária.

Servidores não são privilegiados

O “privilégio” dos servidores públicos é um discurso recorrente que precisa ser combatido. Marilinda alertou que até mesmo os próprios servidores por vezes se veem dessa forma e reiterou: “não há privilegiados; os servidores têm direitos que foram conquistados”. No entanto, as regras do jogo não são respeitadas, o que deixa o servidor em permanente insegurança jurídica.

emenda constitucional 41/2003 já fez a reforma para os servidores, disse Marilinda, lembrando que a EC 41 retirou o direito à paridade e à integralidade. “Na disputa do discurso, é preciso dizer que o servidor público já está no teto do INSS”, afirmou. Ao mesmo tempo, destacou, há “uma psicologia de massas perversa, onde quem não tem nada é colocado contra tem um pouquinho”. A palestrante defendeu que é necessário aumentar os direitos de todos para gerar igualdade, não reduzir os poucos direitos de quem os tem.

Marilinda destacou algumas mudanças propostas na PEC 6/2019 que atingem diretamente os servidores. Uma delas é o aumento da alíquota da contribuição, que pode chegar a até cerca de 22%. Isso mais o desconto de imposto de renda podem ser classificados como um confisco salarial, disse a palestrante. Ela também chamou a atenção para a redução dos valores das pensões, que ficariam em 50% do benefício mais 10% por dependente. Da mesma forma, a mudança no cálculo do benefício dos que ingressaram de 1º de janeiro de 2004 a 14 de outubro de 2013: atualmente, os servidores recebem uma média calculada sobre as 80% maiores contribuições; pela PEC 6/2019, todas as contribuições entram no cálculo. Considerando os primeiros empregos, aqueles com menor remuneração, que passariam a ser incluídos no cálculo, a tendência é a redução do valor do benefício.

Se é para falar em “privilégios”, é preciso lembrar que os militares não estão incluídos na PEC 6/2019 e, pelo contrário, elaboraram sua própria proposta. Marilinda afirmou que a proposta é na verdade um aumento salarial, com bônus de aposentadoria. Ela também ressaltou que, no Brasil, diferentemente dos demais servidores, os militares não contribuem para a Previdência, sob o pretexto de que estão inseridos no Sistema de Proteção Social porque estariam disponíveis para servir ao país em caso de guerra. Vale lembrar, ressaltou Marilinda, que a última guerra em que o Brasil esteve envolvido foi a do Paraguai, isso em meados do século XIX. 

Mesmo com exemplos como o do Chile, onde a capitalização resultou em redução de até 70% do valor do benefício, o governo Bolsonaro cumpre seu compromisso de campanha com os banqueiros que o financiaram e não cumpre obrigações legais firmadas pela Constituição Federal quanto ao investimento nas áreas sociais. A reforma tem alguns objetivos específicos: jogar os trabalhadores no sistema de capitalização e desvincular o orçamento de benefícios (atualmente, a Constituição determina que os benefícios têm que manter o poder aquisitivo) e rubricas para áreas como saúde e educação. Acaba com o regime solidário e migra para um sistema solitário, em que cada um cuida de si. E os servidores são um dos principais alvos, pois têm como investir em um plano privado; por isso também o ataque a seus direitos previdenciários, para fazer com que a previdência pública pareça tão desinteressante que eles decidam mudar para a capitalização. 

Marilinda disse que várias ações articuladas direcionam para a precarização do trabalho e do futuro dos brasileiros: a PEC 95/2016, que congela investimentos públicos por 20 anos; a reforma trabalhista; a reforma da Previdência; a desvinculação de rubricas do orçamento.

Não há estudo atuarial que embase essa reforma

É fato que a expectativa de vida da população está aumentando, “mas não podemos ser castigados por isso”, afirmou a palestrante. Para ela, em primeiro lugar, a PEC 6/2019 deveria vir acompanhada de um estudo atuarial e orçamentário sério, que comprovasse que as mudanças pretendidas trariam de fato os resultados prometidos. Da forma como está, “jogam números como se estivessem a fazer poesia”, sem qualquer dado concreto. Também seria preciso contabilizar as receitas previstas na Constituição para sustento do sistema. Além disso, afirmou, a reforma teria que ser precedida de uma reforma tributária, que atingisse os de fato privilegiados, os mais ricos; o Brasil é um dos únicos países do mundo em que taxa de lucros, dividendos e herança não são taxados.

Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

Ao final das palestras, houve espaços para questionamentos e debate, com boa participação dos presentes. Em seguida, o diretor Ruy Almeida lembrou, encerrando as atividades, que na sexta-feira, 22, haverá em todo o país mobilizações contra a reforma da Previdência. Em Porto Alegre, a principal ação será o ato público unificado que ocorre às 18h, na Esquina Democrática, ao qual toda a categoria está convocada. Ruy destacou que, com mobilização, é possível derrotar a reforma de Bolsonaro da mesma forma que foi derrotada a de Temer.

 

 

 

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Em MT, povo na rua manda claro recado ao governo Bolsonaro sobre a reforma da Previdência

Milhares de pessoas de todo o Brasil tomaram as ruas, ontem (22/3), contra o desmonte da Previdência representado pela Emenda Constitucional 06/2019 e seu excesso de equívocos. Os mato-grossenses também se mobilizaram, a exemplo de Cuiabá, onde a Praça Ipiranga foi o palco dos protestos. Segundo os representantes sindicais, foi um primeiro passo da resistência que será edificada pela classe trabalhadora rumo a uma Greve Geral para derrotar o Governo Bolsonaro e sua injusta proposta de reforma da Previdência, que mantém os privilégios dos militares e dos grandes devedores da Previdência e penaliza os trabalhadores públicos e privados.A vice-presidente do SINDIJUFE-MT, Júlia Viñe, representou o Sindicato na manifestação.Para Pedro Aparecido de Souza, a  reforma da Previdência é uma cilada."Uma cilada preparada pelos banqueiros, pelo governo e pela grande mídia", diz ele, acrescentando que a grande mídia é financiada pelos banqueiros e pelos governos, e que os governos também são financiados pelos banqueiros."A reforma previdenciária exigirá 65 anos para aposentadoria e 40 anos de contribuição. Ou seja, grande parte dos trabalhadores não irá se aposentar, pois morrerá bem antes. Já os antigos políticos continuarão a se aposentar normalmente. Os militares terão inclusive o salário duplicado.

E, enquanto isto,  o restante da classe trabalhadora não conseguirá se aposentar. O governo continua a destinar mais de um trilhão por ano para pagamento da dívida pública, o que significa que este dinheiro irá para os banqueiros. Mas os banqueiros querem mais. Os banqueiros querem também a nossa aposentadoria. Nós, porém, não aceitamos e vamos resistir nas ruas", conclui.Oficial de Justiça Avaliador Federal do TRT23, Pedro Aparecido é ex-presidente do SINDIJUFE-MT e ex-dirigente da Fenajufe. Na gestão dele o SINDIJUFE-MT orquestrou a mais longa Greve da classe trabalhadora na história brasileira, começando em 7 de junho de 2011 e terminando em 15 de janeiro de 2012. Foram 223 dias de greve ininterrupta. Foi a quinta greve do SINDIJUFE-MT pelo PCS-4, manifestação esta que, somada com as greves e lutas que o Sindicato também promoveu em 2009, 2010, 2011 e 2012, resultou na conquista do reajuste de 15,28% para os servidores do Judiciário Federal em 2012. É bom relembrar estes fatos para que ninguém duvide da força que os trabalhadores têm e até onde podem chegar. Com as manifestações deste 22 de março em todo o Brasil, as centrais sindicais mandaram um eloquente recado para Jair Messias Bolsonaro. Que se ele persistir com a proposta da Reforma da Previdência e com o desmonte das aposentadorias, a classe trabalhadora implementará a maior greve que este País já viu.

Nas palavras do coordenador do Movimento Sem Terra (MST) em Mato Grosso, Antônio Carneiro, a proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem como objetivo atrasar e inviabilizar o acesso ao benefício, e os trabalhadores têm pelo menos 10 bons motivos para ser contra a reforma da Previdência que está em tramitação no Congresso Nacional. O MST nasceu no período da ditadura militar, e o movimento se destacou pelo diálogo que conseguiu estabecer com os camponeses através de reuniões clandestinas,  tendo sobrevivido ao período da ditadura e passado por dificuldades do governo Collor,  quando houve forte repressão contra os Sem Terra. “Entramos em outro período como esses", acredita o sindicalista.

As palavras da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Geane Lina Teles, reforçam as considerações dos demais sindicalistas referentes ao desmonte da Previdência. Ela, que ontem participou da mobilização na Praça Brasil em Rondonópolis, fez o seguinte comentário: "A reforma da Previdência atinge diretamente todos os brasileiros, seja os urbanos e os rurais, e o rural a gente assinala algo ainda mais preocupante, já que as mulheres trabalhadoras rurais, que hoje se aposentam aos 55 anos de idade, passarão a se aposentar aos 60 anos pelo projeto da reforma da Previdência do Governo Bolsonaro. E se não tiver feito nenhum tipo de contribuição, esse trabalhador não vai poder aposentar. Ele tem que contribuir no mínimo 20 anos, e há muitos trabalhadores rurais que migraram para as cidades mas continuaram trabalhando no campo e não têm como comprovar esta contribuição, porque é algo muito burocrático".


Geane destaca que tem algo muito temerário no cenário atual, porque, segundo a Constituição Cidadã, de 1988, todos são iguais perante a lei, mas o que se observa  é que, com esta reforma da Previdência, vai ter uma distinção para os militares. "Os militares com doutorado passarão a ganhar 68% de aumento, os coroneis, com os estudos deles. Enquanto isso, porém, os professores, como os da rede municipal daqui de Rondonópolis, terão direitosn restringidos. Portanto, esta proposta de reforma da previdênca é algo extremamente preocupante. O brasileiro tem que ver que a reforma não vai atingir apenas os servidores públicos. Vai atingir as donas de casa, vai atingir o trabalhador da iniciativa privada, vai atingir o homem e a mulher do campo, enfim. Se a reforma for aprovada, daqui 10 anos teremos muitos mais seres humanos vivendo na miséria. Infelismente é isso. Se o brasileiro não acordar e dizer não, podemos nos preparar para um Brasil que não será sustentável para a sociedade", concluiu.Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, assinala que "o projeto proposto pelo Governo Federal para se reformar a Previdência no País englobando os trabalhadores da iniciativa privada, do campesinato e servidores públicos é uma proposta um tanto indecorosa. É uma proposta que dilapida direitos trabalhistas conquistados a duras penas e lutas históricas. Foram frutos de décadas de luta dos trabalhadores, e então esta reforma é inconcebível. Os trabalhadores estão sensibilizados e buscando a mobilização, até porque o Governo adotou a estratégia de demolição das entidades representativas. Os sindicatos sérios estão ameaçados com a Medida Provisória 873, de 1º de março de 2019, que tenta proibir o desconto em folha das contribuições voluntárias, interferindo na liberdade sindical e sobrepujando a Constituição Federal de 1988. Por isso estamos buscando a mobilização dos trabalhadores através de atos como o que acomnteceu ontem na Praça Ipiranga".

Oscarlino pontua que "este ovo de serpente já foi plantado no Congresso Nacional. Já começou a tramitar na Câmara dos Deputados e posteriormente irá para o Senado. Mas vai ter que haver muita discussão por parte dos parlamentares eleitos para representar a classe trabalhadora, que é a maior do País. Os prejuízos da proposta de reforma são iminentes. São prejuízos estes que estão claros, aumentando o tempo de contribuição e de idade para os trabalhadores, mas mantendo os privilégios dos militares". Na avaliação de Oscarlino, o que o estado brasileiro precisa é apresentar soluções para o déficit previdenciário, originado pelo desvio de recursos e pela desvinculação da receita, passando para outros segmentos, para cobrir rombos, inclusive, provenientes do grande tumor que temos no País, que é a corrupção. "Temos poucos governantes e poucos políticos corruptos na cadeia, e isso tem se transformado numa vergonha nacional, algo lamentável. O Estado de Mato Grosso é uma prova disso. Temos váriosm governantes que surrupiaram os cofres públicos, com reflexos diretos, e praticamente não tem ninguém na cadeia aqui ainda. Ao contrário do Rio de Janeiro, por exemplo, onde já temos 5 ex-governantes e ex-políticos na cadeia. O que precisa, também, é combater a sonegação, promover a recuperação de ativos. Nós temos 500 empresas que devem quase 500 bilhões de encargos sociais. Os políticos defendem os interesses de grupos, e tanto é que o agronegócio tem isenção, perdão de dívidas de encargos sociais provenientes do campo. Nós temos bancos que são os maiores devedores da Previdência Social, é isso que precisa ser revisto, que precisa ter pulso, ter energia, ter coragem pra mexer, e não prejudicar mais ainda a classe trabalhadora. Vamos lutar até o final para impedir as injustiças. Não somos contra a reforma, mas que ela seja justa e para todos, e não apenas para sacrificar os trabalhadores".

 

 

 

 

 

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Bolsonaro envia ao Congresso plano de carreira para militares disfarçado de Reforma da Previdência

Sindiquinze

O governo Bolsonaro apresentou ontem, dia 20 de março, ao Congresso um verdadeiro plano de carreira beneficiando militares disfarçado de proposta de reforma da Previdência. O chamado plano de reestruturação do Sistema de Proteção Social das Forças Armadas vai custar R$ 86,65 bilhões em 10 anos. Com as mudanças da “reforma” da Previdência deles, a economia prevista é de R$ 97,3 bilhões, também em 10 anos, o que resultará em uma economia líquida de R$ 10,65 bilhões. O resultado é que a “contribuição” do setor militar para a “reforma” é de menos de 1% do total, porque a economia prevista em dez anos, prejudicando diretamente servidores públicos e trabalhadores do regime geral, é de R$ 1 trilhão. A proposta dos militares foi mal recebida no Congresso, incluindo integrantes da base do Governo.

A proposta ainda prevê a manutenção da integralidade e da paridade dos benefícios. Assim, os militares inativos receberão o mesmo soldo dos militares na ativa – incluindo eventuais reajustes.O descalabro da proposta é tão grande que o governo, para não aumentar diretamente o salário dos militares, colocou vários penduricalhos para tentar disfarçar, mas não conseguiu. Os salários de generais do Exército, almirantes da Marinha e tenentes-brigadeiros, que são de R$ 22.631,28 com gratificações, subirão para R$ 30.175,04, caso a reestruturação seja aprovada nos moldes apresentados.
 
O aumento seria de 33,33%Fazem parte dessa remuneração os adicionais de habilitação (73%), para aqueles que concluem cursos de capacitação, de disponibilidade militar (41%), recebido pelo trabalho sem jornada definida, e a gratificação de representação (10%), recebida por generais que chefiam unidades militares. Esses percentuais incidem sobre o soldo básico, de R$ 13.471.O adicional de habilitação trará uma renda extra de R$ 9.833,83, o de disponibilidade militar, outros R$ 5.523,11, e a gratificação de representação, mais R$ 1.347,10. Com isso, o valor final, de R$ 30.175,04, chegará próximo à remuneração do presidente da República, de R$ 30.934,70.
 
A proposta de reforma da aposentadoria dos militares entregue pelo governo Jair Bolsonaro ainda prevê uma série de benefícios para a categoria. Um deles é aumentar para oito soldos (como é chamado o salário base dos militares), pagos em uma única parcela, a indenização recebida pelos militares quando eles se aposentam. Hoje, o pagamento é de quatro soldos.Além disso, o projeto prevê que oficiais generais somem à aposentadoria uma gratificação recebida por eles quando na ativa. Chamada de gratificação de representação, ela equivale a 10% do salário.
 
Se o projeto for aprovado, oficiais que hoje estão na reserva passarão a receber o adicional. As Forças Armadas defendem que os militares não se aposentam, e sim passam à inatividade. Em tese, eles podem ser chamados para voltar a trabalhar quando estão na reserva, mas na última década, menos de 1% foi chamado de volta à ativa.O projeto de lei de reforma da Previdência dos militares agora deverá passar por avaliação de comissão especial a ser criada na Câmara dos Deputados.

Descalabro total

Ao contrário dos servidores públicos e trabalhadores do regime geral, a proposta de reforma do regime de aposentadoria dos militares aumenta o tempo de serviço na ativa, mas aumenta parceladamente a alíquota de contribuição, que vai de 7,5% para 8,5% em 2020, para 9,5% em 2021 e para 10,5% de 2022.

 

Claramente a proposta, gestada pelos próprios militares, beneficiou amplamente a categoria, que gera um déficit de R$ 44 bilhões por ano ao Brasil, entre o que recolhem e o que geram de gasto os cerca de 527 mil militares, entre os da reserva e pensionistas (esposas e filhas). Para se ter uma ideia, o déficit do INSS alegado pelo Governo no sistema público para atender 35 milhões de beneficiários chegou a R$ 195,197 bilhões em 2018, ou 2,76% do PIB.

Ou seja, o déficit alegado para pagar o benefício de um contingente de pessoas 66 vezes maior é pouco mais de quatro vezes o déficit da previdência dos militares.A proposta do Governo para os militares é um prêmio, enquanto elege servidores públicos e trabalhadores do regime geral para pagar a conta toda da “Reforma” da Previdência. Isso é inaceitável.Com informações da Agência Estado

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‘Queda’ de Bolsonaro e prisão de Temer marcam semana do 1º ato contra a PEC da Previdência

Semana foi marcada por divulgação da pesquisa do Ibope que aponta que governo despencou 15 pontos percentuais, prisão de Michel Temer e ameaças de Rodrigo Maia na articulação para aprovação da PEC; atos acontecem nesta sexta (22).

Sintrajud (SP)
Hélcio Duarte Filho e Shuellen Peixoto

Nesta sexta-feira, 22 de março, em todo o país estão marcadas manifestações contra a Proposta de Emenda Constitucional que muda o sistema previdenciário brasileiro (PEC 6/2019). Os atos contra a PEC, apontada por opositores como um golpe que poderá levar ao fim da Previdência Social no Brasil e ao direito à aposentadoria, acontecem ao fim de uma semana com fatos políticos de grande repercussão e desgaste do atual presidente.

Após a viagem presidencial aos Estados Unidos, no início da semana, Jair Bolsonaro vem sendo criticado por diversos analistas por ter levado o filho, o deputado federal paulista Eduardo Bolsonaro (PSL), em uma missão oficial e pelo anúncio de vários acordos sem contrapartida estadunidense, como a entrada livre de turistas daquele país no Brasil enquanto brasileiros não têm o mesmo tratamento no sentido inverso.

Na manhã desta quinta feira, 21 de março, o ex-presidente Michel Temer foi preso em mais uma força-tarefa da operação Lava-Jato. Além do ex-presidente, também foram presos o ex-ministro Moreira Franco no Rio e João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo de Temer. No mesmo dia da prisão, o presidente da Câmara e genro de Moreira Franco, Rodrigo Maia (DEM), anunciou que deixará a articulação política pela ‘reforma’ encaminhada por Bolsonaro ao Congresso. Segundo a reportagem do O Estado de S.Paulo, Maia tomou a decisão após virar alvo de novo ataque do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), outro filho do presidente, no Twitter.

No dia anterior às prisões, o Ibope divulgou pesquisa que aponta que três em cada dez pessoas que apoiavam o presidente Jair Bolsonaro (PSL) quando ele tomou posse, em janeiro, mudaram de opinião antes do governo completar 100 dias.

Segundo a pesquisa, Bolsonaro caiu 15 pontos percentuais no período, enquanto o índice de quem considera seu governo ruim ou péssimo subiu 13 pontos. O percentual da população que considera o atual governo bom ou ótimo caiu de 49% em janeiro para 39% em fevereiro, e bateu 34% em março. Consideram o governo ruim ou péssimo 24%, enquanto 34% o avaliam como regular – 8% não souberam avaliar. É o pior desempenho de um presidente eleito pelo voto direto num primeiro mandato desde a redemocratização do país.

A pesquisa foi divulgada no momento em que a PEC da Previdência começa a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça na Câmara dos Deputados. As 2.002 entrevistas que compuseram a amostra foram realizadas pelo Ibope entre 16 e 19 de março. Embora já reflita a repercussão do anúncio da proposta de mudanças na Previdência, ainda não traz o impacto da tramitação da matéria no Legislativo. A Comissão de Constituição e Justiça, primeira etapa de avaliação da PEC 6/2019, só foi instalada após o Carnaval, no dia 13 de março.

A campanha contra a proposta começa agora a ganhar mais corpo. Nove centrais sindicais, além de sindicatos e movimentos sociais, convocaram para esta sexta-feira (22) a primeira manifestação nacional contra a PEC 6/2019. Haverá atos em dezenas de cidades do país. A mobilização integra a articulação por uma possível greve geral que pare o país em defesa do direito à aposentadoria.

“O desgaste do governo que se verificou nesta semana e o acirramento das disputas no condomínio do poder e entre os grupos que compõem o núcleo do governo, como os deputados que, em sua maioria, nesses momentos sempre buscam “aumentar o passe” nas negociações para aprovar pautas do Executivo, podem ser um bom momento para uma forte mobilização impor a derrota da ‘reforma’ da Previdência de Bolsonaro. Embora o fim da Previdência seja uma pauta de todos eles. A unidade dos trabalhadores do setor público e da iniciativa privada garantiu barrar a ‘reforma’ proposta pelo então presidente Michel Temer, em 2017. Agora estamos num bom momento para mostrar à população que esta ‘Nova previdência’ do Bolsonaro é ainda pior que a PEC 287″, afirma Tarcisio Ferreira, diretor do Sintrajud e servidor do TRT-2.

Em São Paulo,  o ato unificado, que reunirá diversas categorias dos setores público e privado,  acontece a partir das 17 horas, no vão do Masp.  Antes, os servidores do Judiciário Federal vão se concentrar em frente ao Fórum Pedro Lessa da Justiça Federal, às 16 horas. Participe!

 

 

 

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Sintrajufe MA obtém liminar favorável que derruba efeitos da MP 873 e mantém consignações

 

 

 

Sintrajufe (MA) 

A Assessoria Jurídica do Sintrajufe Maranhão obteve, nesta terça-feira, 19, decisão em caráter liminar favorável pela manutenção dos descontos em folha das contribuições sindicais de seus filiados de acordo com a Constituição. O referido desconto foi objeto da Medida Provisória 873/2019, editada por Bolsonaro durante o carnaval: sua suspensão pode ser vista como uma tentativa de extinguir os sindicatos de trabalhadores do Brasil. 

A decisão foi obtida na Terceira Vara Federal de São Luís e manteve, em caráter liminar (com efeitos imediatos), “até decisão ulterior”, as consignações em folha de pagamento em nome do Sintrajufe, dos servidores a ele filiados que, exercendo o constitucional direito de livre associação sindical, assim autorizaram. 

A decisão barra, dessa forma, os efeitos do artigo 2º, alínea b, da Medida Provisória 873/19, que determinava a suspensão da consignação em folha, numa clara medida de ataque ao direito de liberdade sindical. As centrais sindicais devem denunciar o governo brasileiro à Organização Internacional do Trabalho (OIT), já que a MP representa uma afronta inclusive a tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. 

Em sua decisão, Clodomir Sebastião Reis, juiz da Terceira Vara Federal, destaca que a organização sindical “evidencia-se como avanço do processo civilizatório”, e que  artigo 8º da Constituição Federal instituiu a liberdade sindical como direito fundamental. 

Para atingir seus intentos, criando sérios obstáculos para a manutenção e sobrevivência das entidades sindicais, a MP 873 buscou suspender a alínea c do artigo 240 da Lei 8.112/90, que determina o desconto em folha sem ônus para a entidade do valor das contribuições definido em assembleias de cada categoria. 

Para o juiz, no entanto, a MP não atingiu apenas o estatuto do servidor: contrariou a própria Constituição, que no seu artigo 8º inciso IV também determina de forma literal o desconto em folha. 

Dessa forma, uma medida provisória “não é instrumento adequado a modificar texto constitucional”, e que por isso “não faz qualquer sentido” o não-desconto das mensalidades em folha de pagamento, conforme aprovado pelos filiados. A decisão em caráter de urgência procurou preservar a regular continuidade das atividades do sindicato, anotou o magistrado. 

Além do Sintrajufe, vários sindicatos de trabalhadores do Judiciário Federal e MPU, e entidades representativas de outras categorias vêm obtendo êxito judicial contra a MP, que representa, na atualidade, o mais duro ataque já registrado contra as organizações dos trabalhadores. Entre os sindicatos da base que já obtiveram decisão liminar sustando os efeitos da MP estão: Sisejufe (RJ), Sindjuf (SE), Sitraemg (MG), entre outros. 

Para a diretoria do Sintrajufe, os trabalhadores não baixarão guarda na defesa de seus direitos, bem como do direito constitucional fundamental de se organizarem em sindicatos para barrar os ataques a que vêm sendo submetidos, como o representado pela atual proposta de reforma da previdência.

 

 

 

 

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Sintrajurn conquista tutela de urgência e suspende efeitos da MP 873

 

 

 

Sintrajurn (RN)

O SINTRAJURN conseguiu na Justiça, em caráter liminar, a suspensão dos efeitos da MP 873, editada pelo Presidente Jair Bolsonaro (PSL) em 1º de março. A MP proíbe o desconto em folha de pagamento de qualquer contribuição do trabalhador ao seu sindicato, numa tentativa indisfarçável de inviabilizar a ação e a existência dessas entidades.

O Sindicato, assim como outras Entidades pelo país, alegou a inconstitucionalidade da medida destacando o artigo 8º da Constituição:

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...) IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei.

Em um momento tão delicado para a classe trabalhadora quanto a votação da Reforma da previdência se faz urgente o fortalecimento das Entidades Representativas e medidas como a 873 tendem a fragilizar ainda mais a luta sindical.

Leia A decisão AQUI.

 

 

 

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Assembleia elege delegados de Mato Grosso do Sul para o 10º Congrejufe

O SINDJUFE/MS realizou no sábado, 16, assembleia geral onde foram eleitos os delegados de MS para o 10º Congrejufe. Além da eleição outros temas de interesse da categoria foram colocados em debate.

Na assembleia foram repassados informes acerca da reforma da Previdência, tendo a colega Zeneide Andrade, TRE/MS, contribuído com o debate fazendo uma didática explicação sobre o significado das mudanças para os servidores federais, e demais trabalhadores, e suas conseqüências para a aposentadoria, dado os impactos que causarão, tanto sobre o tempo de serviço quanto sobre os salários/benefícios de ativos e aposentados. 

Reforma da Previdência: ato em Campo Grande dia 22 

A diretoria do SINDJUFE/MS informou sobre a articulação dos servidores federais de MS, reunidos no Fórum dos Servidores Federais (Fonasefe), para participarem da mobilização nacional no dia 22 (sexta) contra os ataques aos direitos dos trabalhadores com a reforma da previdência. A mobilização será nacional e algumas categorias em MS já confirmaram inclusive paralisação, como é o caso dos professores. O ato em Campo Grande ocorrerá na praça do Rádio Clube, com a concentração a partir das 8 horas. O sindicato convida a todos os servidores para que compareçam neste ato. Precisamos dar um grito nacional conjunto neste dia: NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA! 

Delegados ao Congresso da Federação Nacional 

Foram eleitos na assembleia os delegados e suplentes ao 10º Congresso da FENAJUFE, que acontecerá de 27 de abril a 1º de maio de 2019. São eles: Celso Neves, Ivonete Vieira Martini, Márcia Valéria Pissurno, Maurício Dutra, Ricardo Homrick e Zeneide Andrade. Como suplente, Patrícia Barbosa.

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Categoria em Mato Grosso elege delegados para o 10º Congrejufe

Sindijufe (MT)

Obedecendo aos critérios da Federação, os cinco delegados a que Mato Grosso tem direito de levar ao 10º Congresso da Fenajufe  (Congrejufe) foram eleitos na manhã desta terça-feira (19). A assembleia aconteceu no TRT23.

São eles a Presidente do Sindicato, Jamila Abrão; o Diretor Walderson de Oliveira Santos; e as servidoras Eliane de Souza Rodrigues, Juscileide Maria Kliemaschewsk Rondon e Mirtes Carneiro de Queiroz. Além deles, porém, haverá também a participação do Diretor Jurídico do Sindicato, Rodrigo Carvalho, que irá como observador da FENAJUFE.

O evento acontecerá no período de 27 de abril a 1º de maio de 2019, em Águas de Lindoia-SP. 

 

 

 

 
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Fenajufe participa do 6º Conjuf do Sindjuf PA/AP

Acontece de 14 a 16 de março, em Belém, no Hotel Beira Rio, o  6º Congresso dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Pará e Amapá (Conjuf). realizado pelo Sindjuf PA/AP, o Congresso debaterá temas importantes construir a luta e a resistência aos ataques contra direitos dos taralhadores. Ameaças como a extinção da Justiça do Trabalho e a reforma da Previdência nortearão os debates. A Fenajufe acompanha o evento com a presença da Coordenadora Mara Weber.

No time de painelistas e convidados, o Conjuf conta nomes de peso do cenário nacional como o senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) e o jornalista Altamiro Borges (Blog do Miro). Na mesa de abertura estiveram presentes o representante do Sindicato dos Urbanitários, Otávio Pinheiro; o representante da CTB, José Araújo; da CUT-Pará, Martinho Souza; do Conlutas, Rose Pantoja; da Adufpa, Rosimer Meguins; da Fenajufe, Mara Weber; do Sintprevs, Bruno Leão e da Força sindical, Ivo Borges.

Com programação voltada às discussões mais importantes para a categoria nesse momento, o Conjuf também será a ocasião em que o Sindjuf elegerá a nova direção e o Conselho Fiscal, bem como os Delegados(as) e Observadores(as) que estarão conduzindo os grandes debates nacionais no 10º Congrejufe.

A programação do 6º Conjuf  ficou assim distribuída:

14/03 (quinta-feira)

10h - Início do credenciamento

14h - Mesa de abertura

14h30 - Aprovação do Regimento interno

15h - Conjuntura

Palestrantes: Atenagoras Lopes (CSP Conlutas) / Jornalista Altamiro Borges

15h40 - Debates e intervenções

16h20 - Intervalo

16h30 - Painel: Reforma da Previdência

Palestrantes: Prof. Dr. Cláudio Puty; Antonio Carlos Catete (Pres. Sindifisco-PA)

17h30 - Debates e intervenções

19h30 - Final dos trabalhos do dia 

15/03 (sexta-feira)

9h - Apresentação do tema: Extinção da Justiça do Trabalho e retirada de direitos

PalestrantesDr. Paulo Isam (Desembargador do Trabalho – TRT/8ª) / Juiz Pedro Tupinambá (Presidente da AMATRA 8ª) / Ailson Cunha (Sind. Construção Civil) / Dr. Cesar Brito (Assessoria Jurídica da Fenajufe)

10h - Intervenções

11h30 - Painel: Assédio Moral no Serviço Público

Palestrante: Jacqueline Chaves de Almeida (Coordenadora de Finanças do Sindjuf-PA/AP)

12h30 - Almoço e fim do credenciamento

14h - Participação Especial: Senador da República Randolfe Rodrigues - Amapá (Reforma da Previdência)

15h - PainelTele Trabalho no serviço público (Judiciário)

PalestrantesAlice Romana (servidora do TRT/8ª) / Dr. Deodoro Tavares (Juiz do Trabalho – TRT/8ª)  

16h - Trabalho em grupo

17h - Apresentação dos trabalhos

18h30 - Assembleia de Aclamação da nova Diretoria do Sindjuf-PA/AP (triênio 2019/2022)

19h30 - Final dos trabalhos do dia 

16/03 (sábado)

9h - Relatórios: Assessoria Jurídica e Parlamentar

Palestrantes: Dra. Lara Iglezias (Assessora Jurídica do Sindjuf-PA/AP) / Alexandre Marques (Assessor Parlamentar do Sindjuf-PA/AP)

10h - Intervenções

11h - Prestação de contas da Gestão – Conselho Fiscal Sindjuf-PA/AP (triênio 2016/2019)

12h - Eleição para Conselho Fiscal (triênio 2019/2022)

12h30 - Almoço

14h - Reforma e revisão estatutária

15h30 - Plenária Final: Aprovações das moções e Plano de lutas

16h30 - Eleição de Delegados para o 10º Congrejufe (27/04 à 01/05/2019 – Águas de Lindóia – SP)

17h - Posse da Nova Diretoria do Sindjuf-PA/AP (triênio 2019/2022)

19h - Evento cultural - confraternização

 

Acompanhe as atividades na página do sindicato, CLICANDO AQUI.

 

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Diretor do Sintrajufe/RS representa Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência em audiência pública

 
 

Na manhã desta sexta-feira, 15, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira participou de uma audiência pública a respeito da reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Na audiência, organizada pela Frente Gaúcha em Defesa da Previdência, Cristiano representou o Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência, do qual o Sintrajufe/RS faz parte. A integração entre os diferentes conjuntos de entidades é entendida como muito importante para fortalecer a unidade na defesa do direito à aposentadoria. A audiência aconteceu no Plenário Ana Terra, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

O diretor do Sintrajufe/RS compôs a mesa junto com o vereador Airto Ferronato (PSB); o deputado Elvino Bohn Gass (PT); o presidente da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, Cláudio Luis Martinewski; e, representando a Frente, o sindicalista Celso Malhani de Souza. Em suas falas, os integrantes da mesa demonstraram o perigo que a proposta do governo representa, lembrando o caso do Chile – onde o regime de capitalização levou os idosos à miséria –, denunciando as mentiras dos defensores da reforma e reforçando a necessidade de construir a luta em defesa da Previdência Pública.

Mobilização para barrar retrocessos

Cristiano avaliou que está em curso um grande projeto de contrarreforma do Estado, que se aprofunda com a chegada de Bolsonaro ao poder e que inclui, além da reforma trabalhista de Michel Temer (MDB), medidas como o fim do Ministério do Trabalho e a própria proposta de reforma da Previdência. Ele lembrou que a proposta de Bolsonaro é muito mais perversa do que a de Temer, derrotada pelas mobilizações dos trabalhadores em 2017.

Para o dirigente, "o desafio é imenso", especialmente porque há uma série de mentiras alimentadas por setores da mídia que se combinam com os retrocessos que já estão em curso. Porém, destacou, é preciso denunciar essa realidade, denunciar os principais devedores da Previdência – como os grandes bancos e a JBS – e responder com mobilização: "em 2017, nós derrotamos a reforma da Previdência do governo Temer. Em um período de muita dificuldade, de muitos retrocessos, com mobilização, nós conseguimos ser mais fortes do que os milhões gastos pelo governo Temer com propaganda oficial mentindo e atacando os trabalhadores, do que os milhões gastos pelo governo Temer com emendas parlamentares como compra descarada de votos no Congresso Nacional. Nós fomos mais fortes do que um inimigo que parecia tão imbatível no início daquela luta. Esse exemplo é preciso ser lembrado agora, em um momento em que vamos enfrentar outra tentativa de ataque à Previdência Pública".

Cristiano também destacou que, mesmo ainda no início do ano, já tivemos grandes mobilizações em todo o país, como o 8 de Março e as marchas em memória de Marielle Franco realizadas na quinta-feira, 14. Para ele, esse caminho de mobilização precisa ser aprofundado, e 22 de março, Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, é o próximo passo e deve apontar para uma greve geral: "nós não vamos aceitar que roubem a nossa aposentadoria, que destruam a Previdência Pública para pagar a conta de uma crise que foi gerada por eles".

Cristiano ainda aproveitou o espaço para convidar os presentes para um seminário sobre a reforma que será promovido pelo Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência no dia 30 de março, também no Plenário Ana Terra.

Veja AQUI  a íntegra da fala de Cristiano na audiência pública.

Ao final, foi aberto espaço para que os demais presentes, que lotaram o auditório, também se pronunciassem, preparando o debate necessário com a sociedade e as mobilizações que se fazem urgentes no combate à reforma.

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Decisão judicial mantém contribuições dos filiados do SITRAEMG por desconto em folha

“O desconto se fará em folha, direito social do trabalhador, cuja alteração somente se torna possível por emenda constitucional”, justifica juíza substituta da 22ª VF de BH em sua decisão, que afasta os efeitos da MP 873 para a base sindical do SITRAEMG.

“Ante o exposto, defiro a tutela provisória de urgência para suspender os efeitos da MP 873/2019, determinando aos órgãos pagadores do Poder Judiciário Federal, a manutenção dos descontos/consignações em folha das mensalidades/contribuições sindicais mensais dos seus filiados, sem ônus para o sindicato autor e sem qualquer outra exigência”. Essa é a conclusão da decisão, datada desta terça-feira (12/03), da juíza federal substituta da 22ª Vara Federal de Belo Horizonte em ação ajuizada pelo SITRAEMG, processo número 1003252-11.2019.4.01.3800.

VEJA A DECISÃO 

Em seu pleito, o Sindicato argumenta que a MP 873/2019 revoga ou modifica dispositivos previstos no parágrafo único do artigo 545, da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), bem como o estatuído na alínea c do artigo 240, da Lei 8.112/1990, impondo ao servidor o ônus de recolher as contribuições mediante boleto bancário. Além disso, acrescenta que a MP violaria o inciso IV, do artigo 8º da Constituição Federal, e que o perigo de dano se revela na medida em que a falta de receita será agravada com o aumento da despesa com a emissão e entrega dos boletos, prejudicando não apenas o sindicato, mas também o servidor filiado que goza de benefícios mediados pela entidade e que serão suspensos/extintos com a provável e involuntária inadimplência.

Após ampla fundamentação para sua decisão liminar, a magistrada expressa considerar que não se pode pretender compelir o sindicato autor a emitir boleto bancário ou equivalente eletrônico por se tratar de norma prevista na Constituição, reprisa-se, o desconto se fará em folha, direito social do trabalhador, cuja alteração somente se torna possível por emenda constitucional.

 

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