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Agência de Notícias

Servidores da 15ª Região aprovam continuidade da greve

Sindiquinze 

Os servidores da Justiça do Trabalho da 15ª Região aprovaram hoje, 2 de julho, em Assembleia Estadual em frente ao edifício-sede do TRT-15, dar continuidade e ampliar a greve, que vai completar duas semanas amanhã. A aprovação da PLC 28/15 pelo Senado no último dia 30 de junho foi uma importante vitória, mas apenas mais um passo para a conquista do reajuste. O Presidente do Sindiquinze, Zé Aristéia, lembrou durante a assembleia que os servidores do Poder Judiciário da União mostraram força ao derrotar o Governo no Senado. “O momento é de manter a mobilização, lutar pela sanção do projeto e mudar o posicionamento do Governo”, afirmou ele.

Na assembleia, a continuidade da greve foi aprovada pela grande maioria dos presentes, com três abstenções. Servidores de várias regiões do estado comprometeram-se a não só permanecerem em greve como também convencer os colegas de que a única forma de pressionar é paralisar totalmente os trabalhos. “Após o envio do projeto aprovado pelo Senado, a Presidente Dilma tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar o PLC, por isso não podemos recuar neste momento e temos que continuar com a maior greve nacional do PJU”, disse Zé Aristéia.

A assembleia contou com servidores de Campinas, São José do Rio Preto, Bauru, Ribeirão Preto, Piracicaba, São Carlos, Americana, Hortolândia, São João da Boa Vista, Mogi Guaçu, Catanduva e Fernandópolis.

Os servidores também deliberam a formação de um Comando Regional de Greve, que será formado por um representante de cada circunscrição que está em greve na 15ª Região. Também foi marcada uma nova assembleia para o próximo dia 8 de julho, quarta-feira, para avaliar e deliberar sobre a continuidade do movimento.

Campanha

Seguindo a indicação do Comando Nacional de Greve da Fenajufe, além da manutenção e fortalecimento da greve para garantir a sanção do projeto, será criada em nível regional a campanha "Sanciona Dilma".

A luta continua.

Não é hora de recuar.

#SancionaDilma

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Servidores do Judiciário Federal em SP decidem manter a greve

Categoria exige sanção da presidente Dilma ao projeto salarial aprovado no Senado nesta semana

Servidores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo decidiram nesta quinta-feira, 2, em assembleia no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda (zona oeste da capital paulista), manter a greve por tempo indeterminado iniciada no último dia 10.

A categoria exige a sanção da presidente Dilma Rousseff ao projeto de recomposição salarial (PLC 28/2015) aprovado pelo Senado na terça-feira.

A greve atinge todo o país, afetando a Justiça Federal, a Justiça Trabalhista e a Justiça Eleitoral. Em onze estados e no Distrito Federal os servidores já decidiram em assembleias manter a greve até a sanção do projeto.

Segue o link do vídeo da assembleia geral realizada nesta quinta-feira, 2 de julho:

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MPU no Maranhão também se mobiliza por reajuste

A exemplo da grande mobilização que vem ocorrendo nos órgãos do Judiciário Federal, os servidores do MPU realizaram Assembleia nesta sexta-feira, 3, na Procuradoria da República do Maranhão para deliberar sobre estratégias de pressão pela aprovação do PLC 41/2015, que trata do reajuste dos ministeriais. 

Eles decidiram que farão paralisação de 24h na próxima terça-feira, dia 7, para acompanhar a votação do PLC 41. Os servidores estarão concentrados na sede da Procuradoria da República do Maranhão, no bairro da Areinha, em São Luís, para a mobilização. 

Em março, os servidores do MPU chegaram a fazer greve por revisão salarial e jornada de trinta horas.

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Grande Assembleia no Maranhão delibera manter greve até a sanção

Mais uma vez a categoria demonstrou disposição para a luta! A Grande Assembleia Geral desta quinta-feira, 2 de julho, pode entrar para a histórica como uma das maiores já realizadas pelo Sintrajufe, e nela os trabalhadores referendaram o indicativo vindo do Comando Nacional: é greve até a sanção dos reajustes do Judiciário Federal e do MPU.

Nas palavras de Eduardo Pereira, da Justiça Federal, desistir ou recuar agora é dar motivos para veto. Para Adriana, do TRT, "mais quinze dias de greve para evitar o veto não são nada perto de nove anos sem reajuste efetivo". Simei, também da JF e que participou esta semana do Comando Nacional de Greve, em Brasília, é necessária a greve para desconstruir o discurso da mídia e do governo. Lourdes, do TRE, destacou que é preciso manter e fortalecer o movimento.

Assim, com as falas feitas reforçando a mobilização, foi aprovada por unanimidade pelo plenário a manutenção da greve até a sanção presidencial.

Nesta sexta-feira, 3, os grevistas voltam a se reunir nos locais de trabalho. A seguir, o quadro de greve no Estado. Nas imagens, momentos da Assembleia Geral desta quinta-feira, dia 2 de julho.

 

QUADRO DA GREVE NO MARANHÃO PELOS PLC 28, 25 E 41!

ATUALIZADO EM 02 DE JULHO DE 2015, 15h39

 

SÃO LUÍS:

A greve atinge:

- Justiça Federal (Calhau e Areinha);

- Justiça do Trabalho de Primeira e Segunda Instâncias (Fórum Astolfo Serra e TRT Sede)

- e Eleitoral Sede (TRE).

Imperatriz:

- Justiça Federal e Trabalhista (fazem avaliação das atividades/votação em Brasília nesta quarta-feira sobre continuidade. Têm realizado atos e concentrações em conjunto dos dois órgãos).

Caxias: - Justiça Eleitoral (aderiu sexta-feira, dia 26 de junho).

Bacabal:

- Justiça Federal (aderiu dia 29 de junho);

- Trabalhista (aderiu dia 30).

Balsas: - Justiça Federal (por tempo indeterminado desde segunda, 29 de junho).

Arari: - Eleitoral (aderiu dia 25 de junho).

Itapecuru-Mirim:

- Eleitoral (16ª Zona aderiu 29, atendendo apenas demandas urgentes e segue até dia 3 de julho, quando volta a avaliar o quadro).

- São João dos Patos e Sucupira do Riachão (53ª ZE):

- Eleitoral (53ª Zona, aderiu dia 29 de junho, segunda-feira).

Matões: - Eleitoral (81ª Zona Eleitoral aderiu 18 de junho).

Pedreiras: - Justiça Eleitoral aderiu dia 30 de junho.

Araioses: - Eleitoral entra nesta quarta-feira, 1º de julho

Pastos Bons: - Eleitoral avalia entrada na greve e comunicará sindicato.

Santa Inês: Zonas Eleitorais (57ª e 77ª) aderiram dia 2 de julho.

O Sintrajufe e a base do Sindicato em Bacabal falaram com o senador João Alberto no último sábado sobre o PLC 28, como informado no site do Sintrajufe. Os servidores do Judiciário Federal na cidade, notadamente na JF, promoveram uma massiva campanha de filiação para fortalecer a entidade e a reivindicação pelo reajuste.

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Em assembleia geral no RS categoria decide: fortalecer a greve pela sanção presidencial, com novo Apagão dias 8 e 9

 


Por Rosane Vargas, Sintrajufe/RS
Fotos de Leandro Dóro (especial)

A greve do Judiciário Federal no RS tem sido marcada por assembleias gerais lotadas, e não foi diferente nesta quinta-feira, 2, quando a categoria tomou as varas trabalhistas e aprovou a continuidade do movimento paredista. Com a presença de servidores de todos os ramos (Trabalho, Federal, Eleitoral e Militar), da capital e do interior, e de aposentados da categoria, a assembleia aprovou, ainda, um novo Apagão do Judiciário na próxima semana, em 8 e 9 de julho, o "Apagão pela Sanção", com assembleia geral no dia 9, próxima quinta-feira.

No início da assembleia, a direção do Sintrajufe/RS saudou a categoria, que, na terceira semana da greve, registra adesão em todos os estados do Brasil e em 89 cidades do RS. Foi essa grande participação que fez com que o PLC 28/15, de reposição salarial, fosse aprovado no Senado, dia 30. A direção fez um breve resgate dos acontecimentos que antecederam a aprovação. A caravana do Sintrajufe/RS em Brasília, dia 30, falou com toda a bancada do RS e com senadores de outros estados. Milhares de servidores sitiaram o Senado e, com toda essa pressão, apesar dos esforços de adiamento por parte de senadores governistas, como Delcídio do Amaral (PT-MS), houve a inversão de pauta e a aprovação do projeto em sua íntegra.

A direção informou, também, que o PLC 28 foi protocolado ontem na Presidência da República, que tem prazo até dia 21 de julho para sancionar. Foi noticiada, também, aos colegas, a aprovação pelo Senado do PLC 25/15, que garante a isonomia entre chefias de cartórios eleitorais da capital e do interior, demanda histórica da categoria que agora fica mais próxima de se tornar uma conquista. Outra notícia do dia foi a publicação de portaria pela 5ª Turma do TRT4, com a suspensão da sessão de julgamento e o adiamento da pauta, em apoio à greve dos servidores.

Depois da abertura de espaço para os colegas que participaram da caravana a Brasília e para os relatos do interior, foi dada a palavra para os debates na assembleia. O diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida afirmou que a grande participação da categoria na greve deixa claro o caminho: “a luta é que vai mudar nossa vida”. Ele alertou que a disposição não pode mudar ou esmorecer diante dos ataques da mídia, que tem divulgado informações falsas e atacado a reposição salarial. O diretor convocou a categoria a manter e ampliar a greve, até a garantia da vitória.

O colega do TRE Rodrigo Mércio destacou que os servidores estão em um momento que nunca tinham atingido em nove anos. “Nossa luta é justa e tenho certeza de que o projeto chegou lá por causa da greve, e pela greve, a Dilma vai sancionar”. Para Luciana Krumenauer, também da JF, “temos que continuar em greve até a sanção”. Ela afirmou que é preciso pressionar o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, a negociar com o Executivo.

O colega da JT de Caxias do Sul Luiz Cláudio Paiva Júnior se disse indignado por Dilma Rousseff (PT) ter classificado a aprovação de “injustiça social”. Ele lembrou que o governo gasta mais de 40% do PIB com a dívida pública, dinheiro que vai para “agiotas e banqueiros”, enquanto, por exemplo, para a educação, são destinados 3%: “isso é que é injustiça social”, concluiu. O colega Barlese Santo, da JT de Canoas, afirmou que a pressão conquistou a aprovação e que agora é preciso “unir forças, intensificar a greve para que não haja veto”.

Ao falar da grande adesão à greve e à presença de milhares de servidores pressionando pela aprovação no Senado, o colega Paulo Rosa, da JT de Porto Alegre, disse que “mudou a consciência do servidor do Judiciário”. Para ele, a categoria não deve se abalar com a mídia. O colega aposentado da JT Valdir Laini também falou sobre a mídia, lembrando que esta sempre atacou os servidores e afirmou: “depende de nós fazer a pressão sobre a Presidência e convencer os colegas que ainda não pararam”.

O diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira afirmou que a vitória da aprovação do PLC 28/15 no Senado foi resultado de toda a pressão com a maior greve da história da categoria, "que foi corajosa mesmo diante das ameaças de senadores petistas" durante a sessão. Para o dirigente, a greve deve manter a unidade, e não é papel do movimento repetir o discurso de terrorismo do governo. "O medo de perder pode tirar a vontade de ganhar", concluiu, afirmando que devemos acreditar na força da mobilização. 
 
Para o diretor do Sintrajufe/RS José Artigas Ramminger, não é possível o discurso de que foi um erro aprovar o PLC 28/15 sem ter acordo. “Quanto tempo mais seria necessário para esse acordo? Já demos 9 anos”. O diretor do Sintrajufe/RS Andrés Cevallos falou da disposição de luta da categoria, que está em greve não apenas por reposição salarial, mas por dignidade e respeito. Segundo ele, o governo não tem mais espaço para enrolação, e a categoria exigirá, com força e unidade, a valorização que merece.
 
 
 

Durante as falas dos colegas, foi informado que uma equipe da RBS TV estava no prédio das varas trabalhistas, fazendo matéria com a presidente do TRT4, desembargadora Cleusa Halfen. A categoria fez um longo e intenso apitaço em repúdio à RBS TV. Os colegas também bradaram, em coro: “RBS mente pra enganar a gente!”.

Sintrajufe/RS ajuizará ações buscando direito de resposta na mídia

Além da continuidade da greve e do Apagão nos dias 8 e 9 de julho, a assembleia geral aprovou que o Sintrajufe/RS ajuíze ações de direito de resposta nos veículos de comunicação que estão divulgando inverdades sobre a reposição salarial da categoria. Foi informado aos colegas o número de contato com a Rádio Gaúcha, via Whatsapp, para que enviem solicitação de abertura de espaço em sua programação, para que o sindicato possa esclarecer a população. O número é (51) 9503-3848 (clique aqui para conferir a listagem de outros veículos divulgada pelo Sintrajufe/RS).

Foi aprovada, ainda, resolução proposta pelo Comando Estadual de greve em que os servidores "exigem da presidente Dilma a sanção do PLC 28/15, proposto pelo Poder Judiciário e aprovado pelo Poder Legislativo. Em caso de apresentação de nova proposta pelo STF e governo, ela deverá ser apreciada pela categoria em suas instâncias". A assembleia aprovou, também, resolução que encaminha a luta para que "o STF busque todos os meios para que o reajuste seja garantido. É urgente que o comando nacional de greve busque o Supremo para evitar que o Tribunal lave as mãos novamente como fez na noite de 30 de junho", apontando o "fortalecimento da greve até a conquista definitiva da nossa revisão salarial". Por fim, foi aprovada moção de repúdio “contra o golpe perpetrado pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha com a aprovação da redução da maioridade penal na sessão da última quarta-feira”.

Após os encaminhamentos, a assembleia terminou com todos cantando, a uma só voz, as palavras de ordem “Veto não, greve até a sanção” e “Lutar, lutar: pra Dilma sancionar”, e o compromisso de construção de um grande apagão na semana que vem.


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Greve mantida na Bahia - Nova AG dia 6, segunda-feira

Em Assembleia Geral realizada na quarta-feira (01), os servidores do Judiciário Federal na Bahia deliberaram manter a greve no estado, haja vista a existência da possibilidade que a presidente da República vete o PLC28/2015, o que deixaria os servidores sem a tão esperada reposição salarial, situação que se arrasta há nove anos. 

Nas falas dos servidores foi feito um histórico da votação do referido PLC no Senado, no último dia 30, a qual foi muito disputada e somente sob pressão da categoria aos senadores é que foi possível tal aprovação. 
 
Como ainda existe a possibilidade real de veto ao projeto pela Presidência da República - a qual já deu indícios de que tomará tal decisão -, a categoria, em todo o Brasil, tem deliberado por intensificar a greve a fim de evitar o veto.
 
Caso a decisão da presidente Dilma Rousseff seja mesmo vetar a proposta de reposição salarial da categoria, somente uma sessão conjunta do Congresso Nacional, com os votos da maioria absoluta das duas casas – Câmara e Senado - poderá derrubar o veto da Presidência.
 
A decisão sobre vetar ou não deverá ser tomada até o dia 21 deste mês. 
 
Como ações de mobilização e luta pela sanção do PLC e derrubada ao veto (caso ocorra), a categoria na Bahia já tem buscado parlamentares do estado para buscar apoio ao pleito dos servidores.
 
Além disso, haverá uma nova Assembleia Geral na segunda-feira (6), às 13h, seguida de ato público no TRT Comércio. Haverá ainda neste mesmo dia (6) setoriais no TRT Comércio às 10h e na JF às 11h.
 
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Em decisão apertada, servidores do judiciário federal no RN suspendem greve

Com um placar de 113 a 110, os servidores do judiciário federal no RN decidiram suspender a paralisação e manter o estado de greve até o veto/sanção da presidente Dilma ao PLC 28/2015. A votação foi acirrada e teve contagem manual dos votos para garantir o processo. Com a manutenção do estado de greve os servidores pretendem se manifestar semanalmente. 

A assembleia ocorrida na manhã desta quinta-feira, 02, em frente ao TRT 21 começou com a avaliação do processo que levou à aprovação do PLC 28, a tramitação e articulações ocorridas em Brasília no dia 30 e a orientação do Comando Nacional de Greve em manter o movimento grevista para garantir a sanção do projeto. 

Houve falas em ambos os sentidos. Os que defenderam a manutenção do movimento paredista alegaram que os servidores não deveriam desistir no meio do caminho, que a vitória de uma batalha não garantiria o campeonato e que não há garantias que, com o veto de Dilma, haja nova aprovação no Congresso. 

Já os defensores do fim da greve alegaram que seria desgastante, pois a presidente tem até o dia 21 para apreciar o projeto, isto é, em meio ao recesso parlamentar que se inicia no dia 18; ainda existem outros prazos a serem cumpridos em caso de veto e que não seria racional insistir no movimento por agora, mantendo-se o estado de greve e esperando o momento oportuno para retomar a paralisação. 

Após a exposição e argumentação de ambas as ideias os servidores fizeram uma votação acirradíssima. Por 113 a 110 votos, a decisão foi de suspender a paralisação e manter o estado de greve. Semanalmente os servidores se encontrarão em Atos/assembleias para avaliar o processo. Nos dias das manifestações ocorrerão apagões (paralisação de 24 horas com manutenção de 30% dos serviços. 

O primeiro Ato com assembleia ocorre no dia 09/07 (quinta-feira) às 10h no TRT. 

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Assembleia na Federal aprova continuidade da Greve pelo reajuste em SC

Sintrajusc/SC

Em Assembleia realizada nesta quarta-feira, 1º de julho, os servidores da Justiça Federal em Florianópolis aprovaram a continuidade da Greve, com avaliação diária do movimento. Já os servidores da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral da Capital, em Assembleia Setorial, decidiram encerrar a Greve. Os informes recebido pelo Sindicato até às 13 horas desta quinta são os seguintes:

-Blumenau:  Greve na JF e JT até sexta-feira com avaliação diária do movimento

-Chapecó: paralisação diária de uma hora (2ª VF) e de 30 minutos (1ª e 3ª VF)

-Itajaí:  continuidade da Greve na JT e na JF

-Balneário Camboriú:  continuidade da Greve na JT

-Navegantes: continuidade da Greve na JT

-Caçador: continuidade da Greve na JF

-Tubarão: continuidade da Greve na JF

-Joaçaba: JT em greve

-Criciúma: continuidade da Greve na JF

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Mato Grosso do Sul mantém greve dos servidores do judiciário até sanção do PLC 28

Sindjufe/MS

Servidores do Judiciário Federal de Mato Grosso do Sul decidem em assembléia, hoje, quarta-feira (01/07) pela manutenção da greve até o final do prazo para sanção presidencial do PLC 28/2015.

A categoria, que engloba a Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral e Justiça Militar da União busca a recomposição de vencimentos da categoria, veiculado pelo PLC 28/2015 de autoria do Supremo Tribunal Federal (STF), órgão máximo do Judiciário brasileiro, que foi aprovado pelo Senado Federal nesta terça-feira (30/06). Decidiu-se que a Greve vige até a sanção do PLC 28/2015.

O SINDJUFE/MS e o Comando Estadual de Greve informa que a categoria dos servidores do Poder Judiciário Federal, garantirá na forma da Lei, a continuação do serviço público no seu mínimo legal, evitando-se o perecimento de direitos. A concentração dos servidores se dará,  nesta quinta-feira (02/07)  na frente do fórum trabalhista (Varas do Trabalho) e Juizado Especial Federal, a partir das 13 h. Para os demais dias será decidido pela categoria onde haverá a concentração.

Na concentração de forças dos servidores do Poder Judiciário Federal buscamos a recomposição de vencimentos da categoria, veiculado pelo PLC 28/2015 de autoria do Supremo Tribunal Federal (STF), órgão máximo do Judiciário brasileiro, e contamos com a compreensão e apoio de toda a Magistratura e da sociedade, posto que a aprovação legislativa do referido PLC, já foi alcançada e agora a luta é pela sua sanção presidencial. O Coordenador Jurídico do SINDJUFEMS, José Ailton Pinto, declarou que "a sanção é necessária para se garantir a autonomia institucional do Poder Judiciário".

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Servidores do Piauí decidem intensificar a mobilização e guardam sinalização do comando de greve

Sintrajufe/PI

A assembleia realizada nessa quarta-feira, 1° de Julho, teve sabor de vitória já que a categoria nacionalmente vem se mobilizando e conseguiu ontem (30/06) a aprovação do plano no Senado Federal. A vitória foi o reflexo da ação da categoria que há nove anos luta contra uma grande defasagem salarial. 

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Durante a AG de hoje foi aprovado o indicativo de estado de greve da categoria, mantendo-se a greve até amanhã (2) e somente deliberando de acordo com o indicado pelo comando de greve nacional. “O comando de greve nacional vai se reunir e avaliar o que deve ser feito e em conjunto decidiremos o melhor caminho”, declarou Saturnino Dantas, da base do Sintrajufe/PI na JF. Foi aprovado, ainda, o fortalecimento da mobilização com a indicação de comandos de greve por locais de trabalho.

Nesse momento precisamos consolidar nossas trincheiras e construir uma grandiosa campanha pela sanção do nosso plano. “O comando de greve por local de trabalho será responsável pelo fortalecimento e intensificação da mobilização“, afirma Henrique Conde, que é chefe de Cartório em Teresina. 

São nove anos de enrolação e desrespeito com o Judiciário e não aguentaremos mais. Ao comentar sobre o peso do r11187330_463384837170055_2062019128861237683_oetrocesso na mobilização, Valter Braga alerta: “Temos que ficar atentos a todo o risco que estamos correndo se a nossa luta não avançar. No momento é o preciso ficar em alerta e que permaneçamos mobilizados”. 

Sabemos que a organização e unidade são fundamentais para continuar a pressão, agora, em cima da presidente da República. O nosso recado é que não será fácil e não seremos mais enrolados e se vetar, iremos para o enfrentamento e a greve vai ser ainda maior.

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Greve em Goiás continua por prazo indeterminado

Sinjufego/GO

No início da tarde de hoje (1º/07), em assembleia geral extraordinária bastante concorrida, a categoria de Goiás decide continuar em greve por prazo indeterminado, com nova avaliação a ser feita no dia 06/07 (segunda-feira), às 12h, na sede do TRT-GO.

Os servidores grevistas do TRT, TRE e JF presentes à assembleia saudaram efusivamente os participantes da grande caravana que Goiás enviou a Brasília no dia de ontem (30/06). Foi também prestada homenagem aos servidores que comandaram a bateria e as vuvuzelas no gramado lateral do Senado que fizeram, juntamente com outros servidores de outros estados, barulho ensurdecedor.

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Em dia histórico, servidores de Goiás ocupam o Senado e ajudam a conquistar o PLC 28

Sinjufego/GO

Após longa luta da categoria que vem desde 2009, finalmente os servidores do Judiciário Federal puderam comemorar, já tarde da noite de ontem (30/06), a aprovação de um projeto específico da carreira. O plenário do Senado, por 62 votos favoráveis, aprovou o PLC 28/2015, projeto esse que trata da reposição salarial dos servidores. O texto segue agora para sanção presidencial que tem o prazo de 15 dias úteis.

Ontem foi um dia que vai entrar para história do sindicalismo goiano, com contribuição de sua numerosa delegação, os servidores de Goiás, juntamente com os colegas do DF e de outros estados, invadiram e bloquearam o eixo monumental, postando-se estrategicamente no gramado ao lado do Senado.

Na linha de frente da batalha, na marcação do ritmo com seus tambores de "guerra" e com as vuvuzelas alucinadas, os servidores pressionaram literalmente o Senado. Eram os próprios servidores que tocavam a bateria, se revezando no árduo trabalho de não baixar a guarda. Muitos desses ficaram com as mãos calejadas e sangrando. Nem o terreno muito íngreme do gramado ao lado do Senado foi obstáculo para que os servidores desistissem.

Aos servidores de Goiás da capital e do interior que, com garra e determinação, só "arredaram o pé" do gramado do Senado após confirmada a aprovação do PLC 28/2015, cujo resultado ocorreu depois das 22h, a diretoria do Sinjufego agradece carinhosamente por esse grande esforço em prol de toda categoria.

Por ter chegado a caravana a Goiânia às 3h da madrugada de hoje, a assembleia geral extraordinária, que ocorreria às 12h, foi remarcada para às 14h na entrada do Fórum Trabalhista do TRT-GO.

Sabemos que a guerra ainda não chegou ao seu final, mas a aprovação do PLC 28  deve ser comemorada, sim, como uma grande batalha vencida. Se chegamos até aqui, não foi nada fácil!

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Servidores de Alagoas decidem reforçar greve pela reposição salarial

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas manifestaram otimismo com a aprovação do PLC 28, que recompõe as perdas salariais de nove anos da categoria. A categoria decidiu fortalecer o movimento grevista durante ato público ocorrido na Varas do Trabalho, na quarta-feira (01).

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou a importância de o PLC 28 ter sido aprovado por unanimidade pelo Senado. “O governo viu que estamos unidos. Iremos fortalecer mais o movimento grevista e conquistar definitivamente a reposição salarial’.
O servidor do TRE José Valteno ressaltou o papel do sindicalista Paulo Falcão na construção da greve em Alagoas. Para o coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Marcus Robson, a grave reconstruiu a categoria. “Parecia um sindicato sem base. Essa greve rompeu isso. Nós somos uma categoria. E os servidores reconhecem a síntese dos melhores valores da nossa categoria na pessoa do Paulo. Nós cumprimos o papel de reconstruir a categoria”, disse, convocando os servidores para construir a maior greve do Judiciário Federal. “Só os que lutam, ousam a vencer”, opinou.
O servidor do TRT Emanoel Castro citou três palavras para manifestar o atual momento. “O gesto de coragem de vários colegas que saíram das varas, dos cartórios e dos tribunais e se engajaram na greve. A outra palavra é o grito contra a submissão. E a última palavra é o passo”, encerrou sua fala declamando o poema Três Coisas de Mário Lago.
Para o servidor da Justiça Federal Lauro Alves, a grave começa agora. “O fortalecimento é fundamental. Pagamos um preço alto pela omissão nas mobilizações nesses oito anos. Esse preço não é só a questão salarial, mas o assédio moral e a arrogância dos administradores. As pessoas mais simples vêm atrás dos seus direitos na Justiça do Trabalho. E os servidores, que estão há nove anos sem a reposição salarial, encontram obstáculos aqui para lutar por seus direitos. Não dá para aceitar que um juiz venha se intrometer na greve, prejudicando a categoria”, disse ao questionar a determinação do TRT pela manutenção de 60% dos serviços essenciais.
Atividade de greve
Os servidores irão se concentrar em frente ao prédio das Varas do Trabalho para realização de ato público, nesta quinta-feira (02), a partir das 9 horas, e definição das atividades da greve.
 
 
Poema Três coisas
Mário Lago
 
Pra mim três coisas no mundo
Valem bem mais do que o resto.
Pra defender qualquer delas
Eu mostro o quanto que presto.
É o gesto, é o grito, é o passo,
É o grito, é o passo, é o gesto.
 
O gesto é a voz do proibido
Escritasem deixar traço.
Chama, ordena, empurra, assusta.
Vai longe com pouco espaço.
É o passo, é o gesto, é o grito,
É o gesto, é o grito, é o passo.
 
O passo começa o vôo
Que vai do chão pro infinito.
Pra mim, que amo estrada aberta,
Quem prende o passo é maldito.
É o grito, é o passo, é o gesto,
É o passo, é o gesto, é o grito.
 
O grito explode o protesto
Se a boca não tem espaço
Que guarde o que há pra ser dito
No grito, no passo e gesto.
É o gesto, é o grito, é o passo,
É o passo, é o gesto, é o grito
 

Sindjus/AL trata da greve com o presidente do TRE/AL 
 
O Sindjus-AL se reuniu com o presidente do TRE/AL, desembargador Sebastião Costa Filho, para tratar do apoio do órgão à greve dos servidores do Judiciário Federal pela aprovação do PLC 28/2015, que recompõe as perdas financeiras de nove anos da categoria.

O Coordenador Geral entregou as notas de apoio da Rejufe, da Ajufe, da Justiça Federal e de outros estados, destacando a importância do apoio para valorizar a categoria.
O desembargador disse que irá encaminhar a nota a sua assessoria Jurídica para avaliação e dará um posicionamento ao sindicato. O sindicalista destacou que não era preciso, pois o PLC 28 é um projeto oriundo do poder Judiciário Federal.
 
A reunião foi acompanhada pela diretora geral do TRE/AL, Celina Bravo, e assessores do tribunal, além da coordenadora de comunicação do Sindjus/AL, Vivianne Oliveira, e a servidora do TRT Doralice Castro.
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Sindjus/DF: Assembleia-Geral aprova continuidade da greve

Sindjus/DF

A Assembleia-Geral desta quarta-feira (1º/7), realizada no STF, decidiu pela continuidade da greve em razão de que a aprovação do PLC 28 pelo Plenário do Senado, na noite de ontem (30/6), foi uma grande vitória, mas ainda não há nada garantido e por isso o movimento paredista deve ser fortalecido. Foi uma assembleia diferente, como há tempos não se via, com servidores com sorriso no rosto, motivados pela vitória de ontem, acreditando no sindicato e na luta.

Na avaliação da Diretoria do Sindjus-DF, a mobilização dos servidores derrotou o governo e a cúpula do Judiciário que queriam protelar a votação do PLC 28 e também a mídia, que tentou desmobilizar a categoria com sensacionalismo e inverdades, fatos que reforçaram a decisão de Brasília de permanecer firme na greve até a sanção.

Na mesma linha do Comando Nacional de Greve que, reunido na manhã de hoje, orientou que os sindicatos indiquem a manutenção do movimento paredista, os servidores do DF aprovaram a continuidade e fortalecimento da greve, juntando-se aos estados, que também já tinham deliberado neste sentido, como Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul.

Calendário de mobilização aprovado:

Quinta-feira (2/7)

10h: Sessão Plenária do Senado para aprovar o PLC 41;

Piquetes e Arrastões de esclarecimento sobre a realidade de que não há nada definido e a luta precisa continuar.

Sexta-feira (3/7)

Piquetes nos locais de trabalho;

Reunião do Comando de Greve

Segunda-feira (6/7)

Assembleia-Geral, às 15h, com local a definir

Também foram aprovados os seguintes pontos:

Trabalhar junto ao STF o Projeto de Lei do Congresso (PLN) voltado à suplementação orçamentária para garantir a implantação do PLC 28;

Fortalecer a comissão de servidores que atuaram no Aeroporto e Senado, visando agradecer os senadores que defenderam o PLC 28;

Buscar os senadores para viabilizar a proposta do senador Cristovam de criar uma comissão de senadores para pedir para Dilma sancionar o projeto;

Utilizar mais a mídia;

Produzir mais matérias de convencimento;

Atuação do Comando de Greve junto à Coordenação de Comunicação para rebater as críticas feitas pela mídia ao PLC 28;

Realizar campanha de filiação em massa, no intuito de fortalecer o sindicato;

Exigir do STF uma nota em defesa da categoria, rebatendo as mentiras do governo e da mídia;

Cobrar que Lewandowski/Amarildo e Janot/Lauro Cardoso repassem ao Sindjus e à Fenajufe todos os passos da negociação;

Foco na campanha Sanciona Dilma;

Utilizar mídias alternativas para defender os PLC 28 e 41;

Fazer carta a Janot e Lewandowski cobrando empenho na atuação de ambos para implantação dos PLCs 28 e 41;

Usar com intensidade total as redes sociais, de modo que os servidores, com apoio de familiares e amigos, defendam os PLCs 28 e 41;

Pedido de direito de resposta a todas as mídias que se posicionaram de forma negativa contra nossa recomposição salarial;

Fortalecimento dos piquetes;

Primeiro trabalhar a sanção, depois a derrubada do veto (se houver);

Oficiar o STF dizendo que a categoria não aceita outro plano ou proposta que não seja o PLC 28 aprovado pelo Plenário do Senado;

Nota de repúdio ao presidente da associação dos advogados da União;

Fim do acampamento, em razão dele ter cumprido seu objetivo e dos altos custos para sua manutenção;

Promover um dia de doação de sangue e fazer campanha de cadastramento para doação de medulas.

 

 

 

 

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De preto, servidores do Judiciário no AM protestam por reajuste

Iniciou na manhã da segunda-feira (29) a greve por tempo indeterminado dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral no Amazonas (TRE-AM). Para marcar o início do movimento, eles realizaram um protesto conjunto com os servidores da Justiça Federal (JF), em greve no dia 29 e 30, e do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), que já estavam na greve nacional desde o dia 18. O dia, considerado histórico pra categoria, marcou a greve nos três tribunais, inédita no Amazonas.

A manifestação, em favor da aprovação do PLC 28/15, que prevê a correção do Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário da União, ocorreu em frente ao fórum eleitoral, no Aleixo. Vestidos de preto, em sua maioria, os servidores denunciaram o descaso do Executivo com o serviço público no país e as mazelas que afetam a categoria, cujos vencimentos estão defasados desde 2006.

“Temos um quadro de servidores sobrecarregados, devido à falta de concursos com a abertura de novas vagas. Muitos deles apresentando doenças ocupacionais por conta das más condições de trabalho. E um número exagerado de estagiários realizando tarefas que deveriam ser feitas por servidores, sem contar os terceirizados”, reclamou a presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça Eleitoral no Amazonas (Sinjeam), Bárbara Almeida.

Ela ressaltou a falta de consideração do Executivo com os servidores públicos em geral e em especial com os do Judiciário, que receberam uma contraproposta muito aquém de suas perdas ao longo de todos esses anos sem reajustes.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, recebeu no último dia 25, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) uma proposta de 21,3%, sendo esse percentual parcelado entre 2016 e 2019, com 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019.

A proposta, porém, é inviável, pois ignora as perdas da categoria, estimadas em 50,76%, desde junho de 2006 e até dezembro de 2019. “É uma proposta no mínimo esdrúxula, para não dizer desrespeitosa conosco”, lamentou.

Já o presidente do Sindicato dos Servidores do Tribunal Regional do Trabalho no Amazonas e Roraima (SitraAM/RR), Luis Claudio Corrêa, disse que a proposta é uma piada de mau gosto, que "sequer cobre a perda do ano de 2015".

O vice-presidente do SitraAM/RR, Alan Kardec Farias, também criticou a postura do governo e lamentou que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, se curve às vontades da cúpula federal. “Isso parece um complô para levar o servidor à loucura. Nossa corte não é digna do nosso suor, por isso devemos nos unir e fazer a maior greve da história desse país. Chega de só cumprir o nosso dever. É hora de lutarmos por nossos direitos”.

O vice-presidente do Sinjeam, Elongio Moreira, completou dizendo que alguns servidores poderiam até ser chamados de “serviçais”, pois é assim que são tratados. “Alguns colegas se iludem com funções gratificadas e cargos em comissão, mas na hora da aposentadoria têm de encarar a dura realidade de um salário indigno dos anos de dedicação ao serviço público”.

Apoio

Seguindo a orientação do comando nacional de greve, representantes da categoria tiveram um encontro com o senador Omar Aziz (PSD) ainda na manhã desta segunda-feira, visando conquistar o seu apoio para a aprovação do PLC 28/15, que será votado nesta terça-feira (30), no Senado Federal.   

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Para marcar a história: em assembleia recorde com mais de mil servidores, categoria rejeita por unanimidade proposta do governo Dilma; greve continua por tempo indeterminado

Sintrajufe/RS 

 

Em assembleia geral na tarde desta segunda-feira, 29, os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul marcaram a história sindical da categoria: os mais de mil colegas que lotaram a Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, decidiram, por unanimidade, rejeitar a proposta apresentada pelo governo na última semana. A proposta foi de 21,3% de reajuste, dividido em quatro parcelas anuais (5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018; e 4,5% em 2019). 
 
A categoria decidiu ainda continuar com a greve por tempo indeterminado na busca pela aprovação do PLC 28/2015, que repõe as perdas salariais dos servidores (que já chegam a 49,62% em 2015) e está na pauta de votação do plenário do Senado desta terça-feira, 30. 
 
A assembleia, que novamente estabeleceu um recorde de participação, configurando a maior assembleia da história da categoria no Rio Grande do Sul, começou com uma grande vaia à proposta do governo, já indicando a indignação da categoria com o que foi proposto. Em seguida, as resoluções do Comando Estadual de Greve, lidas pela direção do Sintrajufe/RS, foram aplaudidas pelos presentes. Foi destacada a grande adesão dos colegas ao apagão marcado para esta segunda e para a terça-feira, e parabenizou em especial os servidores da Justiça Militar, que nesta segunda-feira registrou adesão em todas as sedes no estado, e da Justiça Eleitoral, que já tem adesão à greve em mais de 50 cidades, algo inédito na história da categoria. 
 
Após os informes iniciais da mesa, foi o momento de o interior assumir, no debate, o protagonismo que já vem tendo no movimento grevista. Quinze colegas de diferentes cidades do estado fizeram relatos sobre a situação em seus locais de trabalho e foram unânimes em conclamar à continuidade e ao aprofundamento da greve. Ao final dos relatos, o diretor do Sintrajufe/RS Paulinho Oliveira ainda levou aos presentes mais um fato histórico da greve: na manhã desta segunda-feira, pela primeira vez na histórica da categoria, a mobilização dos servidores conseguiu fechar completamente o prédio da Justiça Federal em Porto Alegre. 
 
Ainda antes da abertura das falas, trabalhadores de outras categorias utilizaram o microfone para manifestar apoio à greve dos servidores do Judiciário Federal. Fabiano Zalazar, do Sindjus/RS (Judiciário Estadual); Deborah Xavier, do Simpa; (servidores municipários de Porto Alegre) e Vera Guasso, do Sindppd (trabalhadores em processamento de dados), solidarizaram-se com o movimento e saudaram a assembleia lotada. 

Não houve dúvida entre os servidores que se pronunciaram ao microfone sobre o rechaço à proposta do governo. Além disso, todos colocaram a necessidade de fortalecer a greve e redobrar a pressão sobre governo e STF para que um acordo seja de fato construído contemplando as necessidades da categoria, ou então lutar para que o PLC 28/2015 seja aprovado na íntegra.
 
 
 
Assembleia aprova calendário de mobilização com atividade conjunta com Judiciário Estadual na quarta, e nova assembleia na quinta, 2 de julho
 
Ao final das falas e com uma forte vaia, a assembleia rejeitou, por unanimidade, a proposta apresentada pelo governo. Foi aprovada ainda a continuidade da greve por tempo indeterminado, além da realização de uma nova assembleia geral na quinta-feira, 2 de julho. Também foi aprovada a resolução apresentada pelo Comando Estadual de Greve em reunião na última sexta-feira: "Exigir do STF uma postura de independência efetiva e a defesa da aprovação do PLC 28/2015 na íntegra, projeto de autoria do próprio STF e já na pauta da sessão do Senado do dia 30 de junho, sem qualquer emenda ou substitutivo, salvo se, até lá, houver um acordo com o governo que seja avaliado e aceito pela categoria".
 
 
Além da assembleia geral no dia 2, foram definidas outras atividades de mobilização nos próximos dias: na terça, 30, haverá café da manhã da greve às 8h30min nas varas trabalhistas e ato-vigília a partir das 13h30min, também nas varas trabalhistas, com um telão para que todos possam acompanhar a sessão do Senado que poderá votar o PLC 28/2015. Na quarta-feira, 1º de julho, será realizado um ato público às 14h30min, no Tribunal de Justiça, com caminhada saindo em duas colunas, simultaneamente, das varas trabalhistas e da Justiça Federal. Finalmente, na quinta-feira, 2, a assembleia geral terá início às 14h, nas varas trabalhistas.

Enquanto isso, o movimento grevista deve continuar crescendo na busca pela aprovação do PLC 28/2015 na íntegra ou por um acordo entre STF e governo que responda de forma efetiva às demandas e necessidades da categoria. Ao final da assembleia, a categoria deu seu recado ao governo Dilma, ao cantar, em uníssono: "não quero esmolas, é greve até a vitória!".
 

Fotos: Rosane Vargas e Marcos Pereira (especial).

 

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GREVE: Em Sergipe, TRT e Justiça Federal paralisaram as suas atividades nesta terça (30)

 

Fazendo parte da mobilização dos servidores do Judiciário Federal em Sergipe, o Tribunal Regional do Trabalho e a Justiça Federal irão paralisar as suas audiência nesta terça (30), como forma de pressionar a aprovação do PL 28/15 que irá para o Plenário do Senado Federal na mesma data.

Os trabalhadores do Judiciário Federal em Sergipe estão em greve desde o dia 22 de junho, acompanhando a maioria dos estados, que também paralisaram as suas atividades.

Na última sexta-feira (26), os servidores negaram a proposta feita pelo governo com o  reajuste para os servidores é de 21,32%, incidente sobre a folha de pagamento. Esse percentual seria parcelado entre 2016 e 2019, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019.

O esforço agora é para que a aprovação do PL  28/15 se dê de forma integral no Senado Federal e que a Presidente Dilma Roussef não vete o projeto.

O Sindjuf/SE estará organizando mais um ato público na frente do TRT, além de fazer o corpo a corpo, em Brasília, com os senadores sergipanos e com os representantes dos outros estados.

Apoio

Todos os senadores sergipanos  demonstraram apoio para a aprovação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, agora é manter o voto a favor no Plenário.

 

Fonte: Agência Voz

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