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Diretor do Sintrajufe/RS representa Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência em audiência pública

 
 

Na manhã desta sexta-feira, 15, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira participou de uma audiência pública a respeito da reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Na audiência, organizada pela Frente Gaúcha em Defesa da Previdência, Cristiano representou o Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência, do qual o Sintrajufe/RS faz parte. A integração entre os diferentes conjuntos de entidades é entendida como muito importante para fortalecer a unidade na defesa do direito à aposentadoria. A audiência aconteceu no Plenário Ana Terra, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

O diretor do Sintrajufe/RS compôs a mesa junto com o vereador Airto Ferronato (PSB); o deputado Elvino Bohn Gass (PT); o presidente da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, Cláudio Luis Martinewski; e, representando a Frente, o sindicalista Celso Malhani de Souza. Em suas falas, os integrantes da mesa demonstraram o perigo que a proposta do governo representa, lembrando o caso do Chile – onde o regime de capitalização levou os idosos à miséria –, denunciando as mentiras dos defensores da reforma e reforçando a necessidade de construir a luta em defesa da Previdência Pública.

Mobilização para barrar retrocessos

Cristiano avaliou que está em curso um grande projeto de contrarreforma do Estado, que se aprofunda com a chegada de Bolsonaro ao poder e que inclui, além da reforma trabalhista de Michel Temer (MDB), medidas como o fim do Ministério do Trabalho e a própria proposta de reforma da Previdência. Ele lembrou que a proposta de Bolsonaro é muito mais perversa do que a de Temer, derrotada pelas mobilizações dos trabalhadores em 2017.

Para o dirigente, "o desafio é imenso", especialmente porque há uma série de mentiras alimentadas por setores da mídia que se combinam com os retrocessos que já estão em curso. Porém, destacou, é preciso denunciar essa realidade, denunciar os principais devedores da Previdência – como os grandes bancos e a JBS – e responder com mobilização: "em 2017, nós derrotamos a reforma da Previdência do governo Temer. Em um período de muita dificuldade, de muitos retrocessos, com mobilização, nós conseguimos ser mais fortes do que os milhões gastos pelo governo Temer com propaganda oficial mentindo e atacando os trabalhadores, do que os milhões gastos pelo governo Temer com emendas parlamentares como compra descarada de votos no Congresso Nacional. Nós fomos mais fortes do que um inimigo que parecia tão imbatível no início daquela luta. Esse exemplo é preciso ser lembrado agora, em um momento em que vamos enfrentar outra tentativa de ataque à Previdência Pública".

Cristiano também destacou que, mesmo ainda no início do ano, já tivemos grandes mobilizações em todo o país, como o 8 de Março e as marchas em memória de Marielle Franco realizadas na quinta-feira, 14. Para ele, esse caminho de mobilização precisa ser aprofundado, e 22 de março, Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, é o próximo passo e deve apontar para uma greve geral: "nós não vamos aceitar que roubem a nossa aposentadoria, que destruam a Previdência Pública para pagar a conta de uma crise que foi gerada por eles".

Cristiano ainda aproveitou o espaço para convidar os presentes para um seminário sobre a reforma que será promovido pelo Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência no dia 30 de março, também no Plenário Ana Terra.

Veja AQUI  a íntegra da fala de Cristiano na audiência pública.

Ao final, foi aberto espaço para que os demais presentes, que lotaram o auditório, também se pronunciassem, preparando o debate necessário com a sociedade e as mobilizações que se fazem urgentes no combate à reforma.

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