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Sindicatos

Eleições do Sindjus-AL para Diretoria Colegiada e Conselho Fiscal ocorrerão nesta quinta

As eleições para a Diretoria Colegiada e o Conselho Fiscal do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) ocorrerão nesta quinta-feira (07). As urnas para votação estarão nos prédios da Tribunal Regional Eleitoral, da Justiça Federal e do Tribunal Regional do Trabalho.

Poderão participar das eleições os filiados em dia com o pagamento da contribuição sindical.

Nas eleições, foram inscritas a chapa Avançar na Unidade pra Lutar e Vencer para a Diretoria Colegiada e a chapa Transparência com a Luta para o Conselho Fiscal.

É fundamental a participação de todos os sindicalizados no processo eleitoral do sindicato. A eleição é mais um passo para organização da luta e mobilização dos servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas em defesa dos direitos, pela valorização da categoria, contra a redução de salário, contra o fim da estabilidade, pelas lutas contra as reformas do Trabalho e da Previdência, contra o arrocho salarial, contra o ajuste fiscal que penaliza os trabalhadores, contra a extinção da Justiça do Trabalho, contra as privatizações, entre outras bandeiras de luta em prol dos servidores.

O Sindjus-AL já encaminhou o material de votação para o interior de Alagoas. O resultado será divulgado até o 11 de novembro.

O período das gestões da Diretoria Colegiada e do Conselho Fiscal será de 10/01/2020 a 09/01/2023.
Veja quem são os membros das chapas:

Diretoria Colegiada do Sindjus-AL
Chapa “Avançar na Unidade pra Lutar e Vencer”
1) Coordenação Geral
a) Américo Albuquerque Sampaio (JF)
b) Maria Vivianne da Silva Oliveira (TRE)
c) Marcus Robson Nascimento Costa Filho (JF)

2) Coordenação de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas
a) Jamerson José de Santana (JF)
b) João José de Albuquerque Sampaio (TRT)
c) Paulo Sérgio da Silva Falcão (JF)

3) Coordenação de Administração e Finanças
a) Alexandre José Sampaio Sarmento (TRE)
b) Eliane Brito da Rocha Pereira (TRT)
c) Marcelino Gonzaga da Silva (JF)

4) Coordenação de Formação e Relações Sindicais, Comunicação, Cultura, Esporte e Lazer
a) Alex Sandro Cardoso da Silva (JF)
b) Jair Narciso Tavares (JF)
c) José Valteno dos Santos (TRE)
 
Conselho Fiscal do Sindjus
Chapa Transparência com a Luta
 
Membros Titulares
a) Lauro Jorge Alves Cavalcanti (JF)
b) Raquel Helena Paixão Tavares (TRE)
c) Ricardo Sérgio Moura da Silva (TRT)
 
Membros Suplentes
a) Antônio Rita dos Santos Neto (TRE)
b) Inaldo Barbosa de Aguiar (JF)

 

 

 

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Sisejufe repudia declarações desrespeitosas do ministro Paulo Guedes em relação ao funcionalismo público

Em mais uma demonstração de total menosprezo e desconhecimento do que é ser servidor público e para que se destina o serviço público, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou – não foi a primeira vez e pelo jeito não será a última – a atacar o funcionalismo em geral. A direção do Sisejufe repudia veementemente o teor da entrevista que este senhor concedeu à Folha de S. Paulo, em 3 de novembro, deixando mais do que claro que ele serve ao capital em detrimento do bem público e social do nosso país. Pau mandado dos bancos e do interesse de grandes corporações, Guedes e o governo Bolsonaro querem dizimar o patrimônio público e reduzir a pó os direitos do povo brasileiro, incluindo aí servidores públicos.

Na entrevista, Guedes informa que o governo Bolsonaro vai anunciar medidas que, nas palavras do ministro da Economia, “dão início a uma tardia reforma do Estado”. O que na verdade, o que a reportagem não mostra é o significado da reforma, verdadeiro ataque ao povo, num discurso que tenta se passar por moderno.

Ao se referir especificamente aos servidores, o posto Ipiranga do governo Bolsonaro – é assim que o presidente adora mencioná-lo – é desrespeitoso, irresponsável e cruel com milhões de pessoas que dedicam suas vidas diariamente, muitas vezes sem a mínima condição de trabalho, a atender a população. Diante de um ponto de vista distorcido, de um sujeito que não consegue entender a realidade da classe trabalhadora com um todo – só tem olhos e agrados ao empresariado – é que a direção do Sisejufe se posiciona contrária às propostas do ministro.

Acabar com a estabilidade no serviço público representa deixar o servidor exposto a governos de ocasião, a pressões para que sejam implementadas propostas contrárias ao interesse público. Quem não valoriza o servidor público é esse governo, que adora o discurso do Estado mínimo. Vale lembrar que quem está mal com a opinião pública é o próprio governo que, dia após dia, vê sua avaliação positiva despencar ladeira abaixo.

Ao afirmar que o servidor está sem autoestima, Guedes esquece que isso é provocado pelo próprio governo que, entre muitas iniciativas, congela orçamento impedindo investimentos em pessoal, adotando justamente a concepção da tesourada. Diante de um cenário que estar por vir, a diretoria do Sisejufe conclama a categoria do Judiciário Federal do Rio a unir forças na luta contra mais um pacote de medidas que será divulgado muito em breve por este governo totalmente descompromissado com os interesses do povo brasileiro. É preciso resistir ao que está por vir!

Direção do Sisejufe

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Sisejufe 30 anos: exposição “O Mundo pelo Olhar do Servidor” será aberta ao público em 14 de novembro

Fotos da mostra foram escolhidas em concurso de fotografia promovido pelo sindicato


Momentos de lutas dos servidores, o cotidiano no trabalho do Judiciário Federal, paisagens e cenários históricos. Esses foram temas escolhidos pelos vencedores do “II Concurso de Fotografia do Sisejufe – O mundo pelo olhar do servidor”. As 28 fotos selecionadas por uma comissão julgadora irão compor a exposição comemorativa dos 30 anos de fundação do sindicato, que será aberta ao público no dia 14 de novembro, a partir das 17h30, no Espaço de Convivência e Inovação da Seção Judiciária, na JF Almirante Barroso. No evento de abertura, os vencedores serão homenageados e receberão seus prêmios.  

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Sintrajuf-PE recebe doações para ajudar atingidos por desastre ambiental

Continua a campanha do SINTRAJUF-PE de arrecadação de doações em favor da limpeza do petróleo nas praias e mangues de Pernambuco e em favor das trabalhadoras e trabalhadores que vivem das atividades relacionadas com o litoral.

A ideia é ampliar a rede de apoio para tentar minimizar os danos causados pela catástrofe ambiental.

As doações de equipamentos ou víveres podem ser entregues na sede do sindicato (Rua do Pombal, 52 – Santo Amaro) e as doações em dinheiro devem ser depositadas, com identificação através do CPF, nas contas do Banco do Brasil (Ag. 1836-8 e cc – 150094-5) e Caixa Econômica (Ag. 0923 cc – 2701-7 Op. 013).

Entre os materiais solicitados estão equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas grossas, botas (galochas), máscaras e protetor solar, além de pás, sacos de ráfia - que tem fibra resistente - água mineral, alimentos não perecíveis e óleo de cozinha, usado para remover os resíduos da pele dos voluntários.

Trabalhadores afetados por tempo indefinido
A catástrofe ambiental segue sem explicações e sem enfrentamento concreto por parte do governo e causando danos ao meio ambiente e às populações do litoral, cujas dimensões e o prazo de duração não puderam ainda ser identificados.

Não há informação suficiente sobre os níveis de contaminação de praias, águas, solo marinho, fauna e dos mangues, bioma de imensa relevância para a vida marinha e para a atividade econômica e sobrevivência das trabalhadoras e trabalhadores. Os impactos podem perdurar por décadas.

O Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) denunciou em audiência na ALEPE que essas populações estão à beira da fome com a queda da sua atividade econômica tradicional, que atinge até localidades onde o óleo não apareceu. A anunciada antecipação do “defeso” da lagosta atende pequena parcela dos afetados, excluindo atividades pesqueiras, marisqueiras e turísticas.

O site Marco Zero Conteúdo divulgou que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), através do Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho (Lasat), do Instituto Aggeu Magalhães, recomendou que por precaução as pessoas não consumam pescados e mariscos e não façam uso recreativos das praias.

O desmonte de serviços públicos potencializa o desastre
A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) não tem estrutura para realizar as pesquisas necessárias sobre os impactos do desastre ambiental, que vêm sendo empreendidas pela UFPE em parceria com a USP.

O governo federal demorou 41 dias para acionar o Plano Nacional de Contenção (PNC) do óleo, até agora não há nem protocolos oficiais que orientem a limpeza nas praias, manguezais e rios contaminados e não identificou as causas do desastre ou se ele continuará se reproduzindo. A Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal, determinou à União e ao Ibama a adoção de providências.

Esses protocolos de limpeza e outras medidas são estabelecidas por comitês de planos de ação, mas, na sanha ultraliberal de desmonte dos serviços e instrumentos públicos, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) extinguiu no início do ano o comitê responsável por articular as providências para desastres com óleo, potencializando os danos. O governo sequer convocou o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).

As equipes disponibilizadas pelo poder público são insuficientes para investigação e limpeza propriamente dita, reinando a completa negligência ou improvisação. Os poucos integrantes do Exército engajados na limpeza, por exemplo, vêm usando os materiais de proteção doados pela população.

A limpeza das praias vem sendo realizada por voluntários, por trabalhadores e suas famílias, incluindo crianças, todos expostos a substâncias tóxicas sem proteção ou orientação adequada. São vários os relatos de voluntários com dores de cabeça, náuseas, tonturas, ardor nos olhos, dermatites, insônia, problemas respiratórios e queimaduras.

Informação alternativa
A cobertura dos veículos empresariais de comunicação vai abandonando a situação do litoral nordestino, passada a fase superficial do óleo visível sobre as praias. É pequena e superficial a oferta de informação à população sobre a extensão e consequências do desastre e atuação do poder público.

Em Pernambuco, destacamos a cobertura especial feita pelo site Marco Zero Conteúdo, na série Óleo no Nordeste

A Pública, Agência de Jornalismo Investigativo independente publicou reportagem sobre a situação difícil do Quilombo das Mercês, em Ipojuca, afetado pelo vazamento de óleo.

 

Fontes: Marco Zero Conteúdo, A Pública, Folha PE, Uol
Fotos: Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco

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Sisejufe apresenta pesquisa de saúde em seminário contra assédio moral no TRT

 

 

 

 

Evento fez parte das atividades em comemoração ao Dia do Servidor Público, numa parceria do sindicato com o tribunal

 
 

A direção do Sisejufe apresentou na terça-feira (29/10) a pesquisa nacional “Do que sofrem os trabalhadores e trabalhadoras do PJU e MPU?” durante participação I Seminário Assédio Moral no Trabalho e Adoecimento no Judiciário Federal, evento promovido em uma  parceria entre o sindicato e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio. Diretora do Sisejufe e coordenadora da Fenajufe, Lucena Pacheco afirmou que as informações do levantamento realizado pela federação servirão para que as entidades sindicais abram um canal de diálogo com as administrações dos foros para discutir o tema.

“A base de dados da pesquisa vai servir para colaborarmos para elaboração de políticas que preservem a saúde dos servidores e também o assédio moral. Nossa preocupação é em relação à continuidade dessas políticas de prevenção quanto há troca de administração e gestores dos tribunais”, avaliou Lucena ao apresentar o estudo elaborado em conjunto com o Grupo de Estudos e Práticas em Clínicas, Saúde e Trabalho (Gepsat)  e tendo a coordenação acadêmica do Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho (LPCT) da Universidade de Brasília (UnB).

Entre vários cenários, a pesquisa mostra a realidade da categoria e traça um perfil do funcionalismo do Judiciário. Aponta, entre outros casos, que 43% dos entrevistados já sofreram algum tipo de preconceito; mais da metade (53%) corre risco de esgotamento mental; e danos físicos (49%) – fatores geradores de adoecimento.

A assessora política do Sisejufe, Vera Miranda, destacou os eixos da política de prevenção de saúde do servidor que o sindicato desenvolve ao logo dos anos. Ela lembrou que a entidade faz campanhas e oficinas de combate ao estresse, entre outras demandas. E bateu na tecla da necessidade de se respeitar as pausas de descanso para evitar problemas na saúde dos servidores.

“As oficinas que o sindicato promove também servem como um espaço para podermos escutar o servidor a respeito de problemas que enfrentam, também são instrumentos para que seja feita a pausa e haja intervalo na atividade laboral. Deve haver conscientização da importância da pausa de dez minutos”, defendeu.  

Vera Miranda informou ainda que o próximo passo será a consolidação da base de dados da pesquisa nacional e criação de um aplicativo que dará acesso à informações sobre assédio e acidente no trabalho.

PALESTRAS NO SEMINÁRIO

O seminário fez parte das atividades em comemoração ao Dia do Servidor Público, numa parceria do Sisejufe com o TRT do Rio. O evento era direcionado a funcionários e magistrados das justiças federais. A mesa de abertura foi composta pelo vice-presidente do Sisejufe, Lucas Costa; pelo desembargador Eduardo Adamovich, representante do TRT/RJ e do Comitê de Saúde; pelo gestor da Coordenadoria de Saúde do TRT/RJ, Ricardo Sidney Nascimento Silva; pela vice-presidente administrativa do TRT da 15ª Região (Campinas), desembargadora Ana Amarylis Vivaco Vivacqua de Oliveira Gulla; e pelo desembargador Valtércio Ronaldo de Oliveira, presidente do Comitê Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O vice-presidente do Sisejufe, Lucas Costa, destacou que é preciso levar em conta, na conjuntura atual, os riscos que os servidores estão submetidos, principalmente com  a possibilidade de perda de direitos. Ele lembrou a implementação da Reforma Trabalhista, da recém aprovada Reforma da Previdência e a Administrativa que está por vir, que ameaça acabar com a estabilidade no emprego. O desafio será como lidar com todas essas situações. “Isso sem contar a terceirização. Todos esses fatores impactam na relação de trabalho e na saúde dos servidores  e magistrados”, afirmou Costa.

Presidente do Comitê Gestor Local de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do TRT/RJ, desembargador Eduardo Adamovich ressaltou a importância do crescimento profissional em um ambiente de harmonia e respeito. “O respeito deve ir além de formalidades e denominações. Tem que envolver atitudes para que cada um possa expressar sua personalidade enquanto preserva a saúde psicológica”, declarou.

A representante do Sisejufe na Comissão de Saúde do TRT Andréa Capellão advertiu que os recentes ataques que a Justiça do Trabalho vem sofrendo por parte do governo e os cortes de verba também configuram como assédio. “Somos nós, os servidores, que sofremos com a consequência da redução de verbas”, afirmou.

Coube ao desembargador Valtércio de Oliveira fazer a primeira palestra:  “Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário”. Ele relatou experiência vivida no início dos anos 1980, no começo da carreira quando sofreu assédio moral, provocando problemas de saúde. O magistrado lembrou que, na época, não se falava no problema e não havia a quem denunciar. Ele defendeu que o combate ao assédio exige a união de servidores e magistrados, além do cuidado com a saúde psíquica.  O desembargador lembrou que o Comitê Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores ficou paralisado por dois anos e reativado pelo CNJ.

O juiz do trabalho auxiliar da Corregedoria do TRT/RJ, André Villela, na palestra com tema “O Cumprimento de Metas e o Assédio Moral no Trabalho”, destacou que o gestor não pode se omitir em casos de assedio moral sob risco de potencializar a iniciativa do assediador. Mas ressaltou que é preciso ter cuidado para não haver a banalização das denúncias.  

“É preciso identificar, no entanto, se há mesmo o assédio, que é sempre direcionado a uma pessoa. E não confundir com problemas do cotidiano e do dinamismo do trabalho. Ou até mesmo a situação em que o chefe é um mau gestor.  A pior coisa no ambiente do trabalho é a fofoca”, afirmou Villela.

A médica do Trabalho do TRT  Michelle Carreira Miranda Monteiro, no tema “Combate à Violência Laboral e ao Assédio Moral e Sexual no TRT/RJ”,  ressaltou a adoção do Ato 184 que visa, segundo ela, permitir cuidar melhor dos casos de assédio. A ato, instituído no começo de outubro, cria a Política de Prevenção e Combate à Violência Laboral e ao Assédio Moral e Sexual no TRT/RJ.

 

O objetivo, conforme o tribunal, é impedir que ações abusivas e discriminatórias causem qualquer tipo de dano a magistrados, servidores e terceirizados. A iniciativa também tem a intenção de acolher a vítima para tentar recuperá-la e cuidar da saúde e orientá-la sobre as providências cabíveis.

“O assédio moral é a ponta final de uma situação já existente e por longo período. Os assediadores são pessoas comuns que se encontram em ambientes favoráveis a este tipo de conduta. Nós recebemos muitas pessoas no setor médico e tentamos tratar delas de forma humana. Ela não é uma ferramenta a ser usada no cumprimento de metas. É uma pessoa que sofre pressão para dar conta das metas. Normalmente, o servidor que nos procura está num estágio avançado e não no começo do assédio”, diz a médica, destacando que é feito o encaminhamento e acolhimento em sigilo para recuperação da saúde.

O psicólogo do TRT/RJ Túlio Coimbra, que falou no painel “A Violência nas Relações de Trabalho”, afirmou que o assédio moral, entre outros pontos, é um sintoma de profunda transformação que o mundo do trabalho sofreu e o modo de vida que exige um grau sofisticado de reflexão e redefinição de hábitos e forma de se relacionar.

“Quando as metas elaboradas não consideram as condições de quem deverá cumpri-la provoca um imenso abismo e o assédio moral está incluído neste cenário”, compara.  

 

Fonte: Imprensa Sisejufe

 

 

 

 

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Sintrajufe/RS: Estão abertas as inscrições para o XXII Encontro Estadual do NAF; participe!

Já estão abertas as inscrições para o XXII Encontro Estadual do Núcleo de Aposentados, Aposentadas e Pensionistas do Judiciário Federal e MPU no RS (NAF). O Encontro será no dia 21 de novembro, no Salão Multicultural Alê Junqueira, na sede do Sintrajufe/RS (Marcílio Dias, 660).

As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de novembro, às 19h, pelo telefone 3235-1977, com Carla.

O evento ocorrerá, durante todo o dia 21, e contará com informes, palestras, intervalo de almoço, escolha da coordenação do NAF para o período 2019/2020, atividades lúdicas e encerramento com coquetel de confraternização. A programação completa será enviada em breve.Participe!

Informações sobre ressarcimento de despesas

Os(as) colegas sindicalizadas(os) do interior que vierem a Porto Alegre para participar do Encontro terão as despesas com transporte ressarcidas pelo sindicato, bastando apresentar as notas fiscais dos gastos, nos seguintes moldes:

• Ônibus: ressarcimento do valor da passagem com a apresentação da 2ª via;

• Carro: no mínimo 3 pessoas para que seja ressarcido o valor do combustível e pedágios. A cada 10km, será ressarcido 1 litro de combustível. É necessário apresentar a nota fiscal do posto de gasolina;

• Carro: com menos de 3 pessoas, o valor será ressarcido até o limite do correspondente a uma passagem de ônibus por pessoa (ida e volta). É necessário apresentar a nota fiscal do combustível no valor das passagens.

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Sintrajurn: Nova Diretoria empossada na quinta-feira, 24

Tomaram posse no final da tarde desta quinta-feira, 24, os novos diretores do Sindicato dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal do Rio Grande do Norte (SINTRAJURN). A chapa 3 SINTRAJURN PARA TODOS, saiu vitoriosa do pleito ocorrido no dia 187 de outubro, com 47,27% dos votos, e foi empossada pela comissão eleitoral nesta quinta-feira.

Para a presidente da comissão eleitoral, Fernanda de Carvalho Soares, este foi um pleito bastante tranquilo e, apesar da disputa entre três chapas, todos os problemas foram contornados de forma simples. "Gostaria de parabenizar os ganhadores e dizer que é importante que a categoria se aproxime mais da sua Entidade Representativa", avaliou.

Um dos novos coordenadores-gerais, Idalmo Machado da Costa, acredita que este foi um pleito atípico. "Dos 17 atuais diretores apenas três não concorreram, oito compuseram a chapa 1 e seis a chapa 3. Juntando os votos das duas chapas temos mais de 65% de aprovação do trabalho feito", disse. Ele ainda destaca a independência política da nova diretoria como uma das grandes armas da categoria para o próximo triênio. "Aqui tem gente de todas as correntes políticas, o que queremos são pessoas honestas, estaremos sempre em defesa dos servidores", afirmou.

Outro coordenador-geral que tomou posse neste dia 24 foi Romildo de Araújo Gomes. Para ele, o grande desafio dessa nova direção é trazer de volta antigos filiados que deixaram o sindicato insatisfeitos com gestões anteriores. "Durante a campanha me assustei com a quantidade de colegas que não são mais filiados ao nosso sindicato, e isso é ruim para toda a categoria, por isso acho que precisamos fazer esse trabalho de trazer essas pessoas de volta", declarou.

 


            
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Conversas Impertinentes: no dia 30, Sintrajufe/RS realiza painel sobre papel da mídia na atual conjuntura

 

 

 

Em meio à difícil conjuntura do país, o Sintrajufe/RS realiza um debate fundamental neste momento. No dia 30 de outubro, o sindicato promove a retomada das Conversas Impertinentes, dessa vez com o painel "Mídia e democracia". Será às 19h30min, no Salão Multicultural Alê Junqueira, na sede (rua Marcílio Dias, 660).

Serão três painelistas: o jornalista Juremir Machado, colunista do jornal Correio do Povo e apresentador do programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba; o também jornalista Moisés Mendes, ex-repórter, editor e colunista do jornal Zero Hora; e a jornalista Vera Daisy Barcellos, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul.

A entrada é gratuita e a atividade é aberta à comunidade, com emissão de certificado. Haverá ainda transmissão do painel ao vivo pela página do Sintrajufe/RS no Facebook.

 

 

 

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Em reunião com Presidência do TRE, Sintrajufe/RS trata da EC 95/16 e do orçamento para o próximo ano

 

 

Na quinta-feira, 17, a direção do Sintrajufe/RS reuniu-se, pela primeira vez desde a posse, com a Presidência do TRE-RS. Entre os temas discutidos, estavam a emenda constitucional (EC) 95/2016, o orçamento para 2020 e a mudança para o prédio na Rua 7 de Setembro.

O sindicato foi representado pelas diretoras Clarice Camargo, Luciana Krumenauer e Márcia Coelho e pelos diretores Alexandre Magalhães (que também integra o Grupo de Trabalho de Diversidades e Inclusão do tribunal) e Zé Oliveira. Pela administração, estavam presentes a presidente do TRE-RS, desembargadora Marilene Bonzanini; o diretor-geral (DG), Josemar Riesgo; o secretário de Gestão de Pessoas, Gustavo Stradolini; a secretária da Corregedoria, Ana Gabriela Veiga; e o assessor da Presidência, João Marcelo da Graça.

Emenda 95/2016

Logo no início da reunião, a direção levantou a preocupação com a reforma administrativa, que surge como uma nova ameaça às servidoras e aos servidores públicos. A proposta vem na esteira dos efeitos da EC 95/2016, assunto que, explicaram os dirigentes, foi tratado também em reuniões com as administrações do TRF4 e do TRT4, pois o entendimento do sindicato é que a defesa do serviço público passa pelo enfrentamento a essa emenda.

A direção ressaltou que o sindicato entende que a luta pela revogação da EC 95/2016 é uma prioridade, uma vez que seus efeitos afetam todo o serviço público e a vida da população e que, se a situação já se mostra preocupante agora, no futuro jogará o país em um processo muito mais grave. Por isso, foi reforçada a necessidade de que as administrações atuem de forma crítica, em vez de apenas buscar onde cortar ou adequar o orçamento. Foi ressaltado que é importante os tribunais também fazerem a denúncia dos resultados do congelamento de investimentos, trazendo a público que, se não for revogada, a EC acabará inviabilizando o serviço público como um todo, incluindo o Poder Judiciário.

Eleições 2020

Representantes das áreas de orçamento e finanças dos TREs reuniram-se, em maio, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, para discutir a estrutura para as eleições de 2020 frente à EC 95/2016. Diante desse quadro, os dirigentes sindicais perguntaram sobre a perspectiva orçamentária da Justiça Eleitoral no RS para o próximo ano.

Riesgo informou que não há previsão de corte, mas, sobre as eleições, expressou preocupação com a falta de indicativo de aporte de recursos pelo TSE. Ele disse que os kits para biometria estão defasados, as urnas precisariam ser repostas e há falta de pessoal. Quanto a essa questão, o DG informou que existe a possibilidade de redução do número de estagiários, que trabalham no cadastramento biométrico e nas eleições e são, segundo ele, de 60 a 70% da força de trabalho do cadastramento biométrico. Como resultado da falta de verbas, o TRE-RS já está promovendo um remanejamento de estagiários. Também já está definido que o cadastramento não ocorrerá em 2020 nos municípios que não estiverem no planejamento 2019. No estado, eleitores de 40 municípios aguardam a biometria, além do rescaldo de outras cidades, e, em Porto Alegre, o processo deveria estar finalizado até 2022. Mas com este quadro de redução desta força de trabalho tudo se torna uma incógnita.

Os dirigentes sindicais perguntaram como fica o pagamento de horas extras recebidas pelos colegas em decorrência das eleições, tema que normalmente é motivo de questionamento pelos servidores. O DG disse que essa questão não será tratada como em anos anteriores e que a Secretaria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade do TSE prepara uma regulamentação mais rígida, mas não deu detalhes sobre isso.

A direção do Sintrajufe/RS, como registrou junto às Presidências dos demais órgãos, reivindicou que o sindicato tenha espaço e seja ouvido em qualquer processo que provoque reestruturações por conta do impacto da EC 95/2016 sobre o orçamento do TRE.

Nomeações

Outro assunto levado à reunião pela direção do sindicato, envolvendo os efeitos da EC 95/2016, foi a falta de reposição de servidoras e servidores, o que acarreta sobrecarga de trabalho. De acordo com a administração, há mais de 30 vagas abertas por aposentadoria na Justiça Eleitoral gaúcha. O TSE acenou com a nomeação de oito analistas e 12 técnicos para 2020, mas Riesgo acredita que essa seja uma visão otimista e receia que seja disponibilizada a metade desses números. A falta de pessoal acarreta outro problema: a impossibilidade de realização de concursos de remoção. Como o atual concurso público do tribunal tem validade até março de 2020, "estamos fazendo uma corrida de obstáculos”, disse Riesgo. Uma das possibilidades, de acordo com o DG e com a desembargadora Bonzanini, é o aproveitamento do concurso público do TRF4, procedimento já utilizado em sentido inverso, uma vez que não há perspectiva de verbas para o Eleitoral realizar concurso próprio.

Prédio da 7 de Setembro

A mudança dos setores para a Rua 7 de Setembro, no Centro de Porto Alegre, foi outro tema da reunião, em especial dos cartórios que funcionam na Avenida Padre Cacique (Anexo). Os representantes do sindicato relataram que há preocupação em relação às condições de trabalho, assunto inclusive debatido em assembleias de base do Anexo e do TRE Duque. A direção solicitou que o sindicato e sua assessoria de saúde tenham acesso ao projeto e possam fazer sugestões. A desembargadora Bonzanini disse que a administração recebeu diversas reivindicações e pedidos dos servidores e considera muitas demandas superadas. A direção do sindicato reforçou a solicitação de que a entidade acompanhe o processo de obras e transferência dos colegas para o novo prédio e também tenha acesso a informações e seja ouvida na definição dos espaços.

Por fim, a direção falou sobre as condições de trabalho nos atendimentos itinerantes denominados Justiça Eleitoral Presente (JEP). O exemplo levado foi o do Acampamento Farroupilha, no qual o sindicato detectou problemas de organização e nas instalações. A presidente do tribunal e o DG disseram que o TRE-RS foi convidado a ocupar o espaço, sem custos e, com pouco tempo para planejamento. Como o JEP terá outros postos (Restinga, Santa Casa de Porto Alegre e Expointer foram citados, como exemplos, pelos representantes da aAdministração na reunião), os dirigentes sindicais ressaltaram que é fundamental haver uma estrutura que dê as condições necessárias para que a medida seja qualificada para os colegas e para usuários e usuárias da Justiça Eleitoral.

 

 

 

 

 

 

 

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Sitraemg define delegados para o Encontro Nacional da Fenajufe de Servidores da Justiça do Trabalho

Lucia Bernardes, Paula Meniconi, Mariza Campos, Marcos Vinícius Félix e Carlos Wagner. Esses são os filiados que participarão, como delegados do SITRAEMG, do Encontro Nacional da Fenajufe de Servidores da Justiça do Trabalho que será realizado nos dias 26 e 27/10/2019, no Hotel San Marco, em Brasília (DF). A escolha desses servidores ocorreu no último sábado (19/10), ao final do Seminário “Reestruturação do Estado Brasileiro e seus impactos no Judiciário Federal”, promovido pelo sindicato mineiro em Belo Horizonte.

O seminário debateu “Conjuntura: Reestruturação Político-Econômica do Estado Brasileiro”, “Impactos e consequências diretas nos tribunais (TRT, TRE, JF JM) decorrentes da reestruturação do Estado” e “Considerações específicas e debate acerca dos impactos nos Tribunais Regionais”. Além disso, foram apresentadas aos participantes as propostas de ação da recém-criada Frente Mineira em Defesa do Serviço Público, que tem o SITRAEMG entre as entidades integrantes e atuará em consonância com a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, para mobilizar os servidores públicos e a população contra a reforma administrativa que o governo promete apresentar, nos próximos dias, ao Congresso Nacional.

Leia também: Confira a cobertura completa do Seminário “Reestruturação do Estado brasileiro”

 

 

 

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Em painel sobre defesa da Justiça do Trabalho, Sintrajufe/RS elege delegados a Encontro Nacional


 

Sintrajufe (RS)

O Sintrajufe/RS realizou nessa terça-feira, 15, na sede, o painel “A defesa da Justiça do Trabalho e os ataques da reforma trabalhista”, com a juíza do Trabalho e presidente da Associação Juízes para a Democracia, Valdete Souto Severo, como palestrante. A atividade levou dezenas de colegas ao Salão Multicultural Alê Junqueira, além dos que acompanharam o painel com a transmissão na página do sindicato no Facebook. Dos debates, saíram todos com a clareza das dificuldades do momento, dos desafios que a conjuntura impõe e das tarefas de organização, unidade e mobilização dos trabalhadores para enfrentar os ataques ao serviço público e aos direitos trabalhistas.

A abertura da atividade foi feita pela diretora do Sintrajufe/RS Arlene Barcellos e pelo diretor Zé Oliveira. Eles falaram da importância de debater e construir a defesa da Justiça do Trabalho e dos direitos trabalhistas em um momento como este, quando os ataques se intensificam. Citaram como exemplo a PEC que unifica a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho com a Justiça Federal e o Ministério Público Federal, formulada pelo deputado Paulo Eduardo Martins (PSC) – que acabou desistindo, por ora, de buscar as assinaturas de parlamentares para colocá-la em tramitação. Eles explicaram ainda a dinâmica da atividade, que teria, ao final, a eleição de delegados para o Encontro Nacional de Servidores da Justiça do Trabalho, promovido pela Fenajufe – a própria realização do painel partiu de orientação da Fenajufe, que definiu um calendário de defesa da Justiça do Trabalho, incluindo atividades preparatórias ao Encontro Nacional. Saudaram, ainda, a participação, por videoconferência, da Justiça Federal de Novo Hamburgo.

Recrudescimento dos ataques e uma Justiça do Trabalho que, muitas vezes, alimenta o desmonte dos direitos

Valdete Souto Severo iniciou sua fala buscando situar o atual momento dentro de um contexto histórico mais amplo, lembrando que os ataques à Justiça do Trabalho são antigos e vêm, em períodos de maior ou menor intensidade, desde a década de 1970. Ela destacou, porém, que o momento é de recrudescimento desses ataques, assim como das tentativas de destruir o serviço público e os direitos trabalhistas como um todo. Para a magistrada, a Constituição de 1988 gerou uma expectativa de consolidação de determinados direitos e instituições, mas muitos desses direitos jamais saíram do papel, o que gerou problemas: "nós nunca assumimos um compromisso real com o texto constitucional", disse, referindo-se, também, à própria Justiça do Trabalho, antes de completar avaliando que hoje, com tantos ataques, fica mais claro o quanto esse compromisso é importante.

Para Valdete, a própria Justiça do Trabalho alimenta, muitas vezes, o desmonte de direitos. É o caso, por exemplo, do avanço das práticas de terceirização dentro do ramo e das tentativas de "adaptação" à Emenda Constitucional 95 (que congela os investimentos públicos) em detrimento do enfrentamento direto à medida.

Além da falta de compromisso com a Constituição, a juíza lembrou que, embora tenha havido avanços importantes, não houve, mesmo após a redemocratização, verdadeiro compromisso dos governos com a justiça social. Para ela, se, especialmente até 2016, algum nível de conciliação parecia possível, após o golpe que retirou Dilma Rousseff (PT) da Presidência essa perspectiva ruiu: "é como se o capital dissesse que até agora pudemos conviver, mas, a partir de agora, ou se adapte ou morra". A questão que se coloca, assim, não sendo mais possível a conciliação, é como os trabalhadores devem atuar no novo cenário. Conforme a painelista, é preciso adotar outra lógica: "se continuarmos atuando em uma lógica de institucionalidade e dentro das regras do jogo, o jogo já está perdido", pontuou.

Nesse sentido, Valdete defendeu que não se deve simplesmente fazer a defesa de um retorno às condições e ao cenário pré-golpe de 2016, mas sim defender caminhos mais radicais, a começar pela defesa de fato da ordem constitucional de 1988 e de sua aplicação prática. Sobre a Justiça do Trabalho, em perspectiva semelhante, a magistrada disse ter dificuldades em defender a existência da JT tal qual a instituição tem atuado em muitos casos: "se for pra cobrar sucumbência de trabalhador, se for pra conciliar a qualquer preço, se for pra criar juízos de conciliação com mediadores, eu não vou defender a Justiça do Trabalho, porque não faz sentido. A Justiça do Trabalho que eu quero defender e que eu quero convidá-los a defender também é uma Justiça do Trabalho que assuma, sem nenhuma vergonha, a sua função de justiça dos trabalhadores e das trabalhadoras e que reconheça, portanto, que sem trabalho digno, que sem salário decente, que sem ambiente saudável, não há sociedade em que seja possível viver com dignidade. E essa luta é nossa".

Dirigentes das centrais sindicais presentes e operadores do direito na defesa da JT

Logo após a palestra de Valdete, foi aberto espaço para a manifestação de algumas entidades. Falaram o diretor da CUT-RS Amarildo Cenci, a dirigente da CTB-RS Célia Chaves, o diretor da Fenajufe (e também do Sintrajufe/RS) Ramiro López, e, representando o Sintrajufe/RS, a diretora Ana Naiara Malavolta. Eles defenderam a construção de um caminho que aponte para relações mais humanizadas, mas um caminho que deve ser construído coletivamente, com o conjunto dos trabalhadores. Também falaram da importância de compreender a conjuntura em sua totalidade, vinculando os ataques à Justiça do Trabalho ao projeto de país que está sendo conduzido de cima e que passa pela Emenda Constitucional 95, pela destruição da legislação trabalhista e pela própria precarização crescente no Judiciário. Assim, é preciso unificar a categoria nessa luta e, ao mesmo tempo, dialogar com o conjunto da classe trabalhadora.

Diversos colegas também falaram na sequência. Entre as questões levantadas, foi ressaltada a importância de debates assim para difundir a informação e aprofundar a conscientização de todos sobre o que está acontecendo no país. Os ataques à JT foram caracterizados como parte de um processo de destruição de direitos e da institucionalidade que acontece não apenas no Brasil, mas em boa parte do mundo. Para enfrentar esse contexto, destacaram os colegas, é fundamental vencer a apatia e a desinformação que toma conta de parte da categoria e dos trabalhadores como um todo, construindo a unidade entre os colegas e com o conjunto da classe. Dessa forma, e apenas assim, é possível dar início à construção de uma sociedade diferente, mais justa.

A advogada Pietra Gomes Ferreira, do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes, também fez uma fala, ao final do debate, colocando o movimento à disposição do sindicato e da categoria para reforçar a luta em defesa da Justiça do Trabalho e dos direitos trabalhistas.

Em sua fala de encerramento, Valdete Souto Severo defendeu que não é momento de se buscar os responsáveis pela situação em que chegamos, "porque todos temos responsabilidade", mas sim de pensar para a frente e aprender a lutar e resistir lutando e resistindo, como fizeram os militantes que enfrentaram a Ditadura. Especificamente em relação à Justiça do Trabalho, a painelista defendeu a importância de se ir para as ruas, para os espaços públicos, e trabalhar para conscientizar as pessoas sobre a importância da JT e a necessidade de defendê-la e de defender os direitos trabalhistas. Ao mesmo tempo, ressaltou que dois horizontes precisam ser buscados: um horizonte para que as pessoas entendam que a hora de lutar em defesa dos direitos é agora; e outro para "acabar com esse modelo de sociedade que não é para todo mundo, que é autofágico e que vai nos levar para a destruição". E completou: "agora a gente luta pela Justiça do Trabalho, daqui a pouquinho a luta vai ter que ser para acabar com o modelo capitalista de produção".

Delegados eleitos para organizar a luta nacionalmente

Após o painel, foram escolhidos os delegados do Rio Grande do Sul para o Encontro Nacional de Servidores da Justiça do Trabalho, que a Fenajufe realiza nos dias 26 e 27 de outubro, em Brasília. A delegação foi composta em acordo entre as diferentes forças políticas que compõem a categoria e aprovada por aclamação. Terá os seguintes nomes:

Ana Maria Adams

Elaine Lídia Craus

Ítalo Sabadin

Leandro Costa

Walter Oliveira

O diretor do Sintrajufe/RS Ramiro López e o colega Cristiano Moreira também estarão na atividade nacional, como dirigentes da Fenajufe.

Caso seja necessária alguma substituição na delegação, ficou determinado que os suplentes serão escolhidos entre os colegas da Justiça do Trabalho presentes à atividade, mantendo a correlação entre as forças políticas.

Foi, ainda, aprovada moção de apoio à luta dos colegas da Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, em greve desde o final de setembro.

Ao final da atividade, o diretor Zé Oliveira convidou os colegas para as próximas atividades promovidas pelo sindicato: a Premiação dos Concursos Culturais, no dia 18 de outubro; a festa de Dia das Crianças, no dia 19; a reunião dos colegas negros e negras visando a criação de núcleo próprio, no dia 25; e o debate sobre o papel da mídia na atual conjuntura, no dia 30 deste mês.

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Encontro de Servidores e Servidoras da Justiça do Trabalho reúne a categoria no Sintrajuf-PE


Os impactos da reforma trabalhista, o movimento para a extinção da Justiça do Trabalho e os efeitos da EC 95 foram alguns dos pontos discutidos com a categoria durante o Encontro de Servidores e Servidoras da Justiça do Trabalho. O evento aconteceu na noite de quinta-feira (17), na sede do Sintrajuf-PE, e contou com a presença dos palestrantes André Luiz Machado (Associação de Juízes para a Democracia), Fernanda Lira (professora de Direito do Trabalho da UPFE) e Ramiro López (Fenajufe e Sintrajufe-RS).

Pela direção do Sintrajuf-PE estavam presentes no Encontro o presidente, Manoel Gérson - que mediou a mesa -, Max Wallace (vice-presidente), Elielson Floro (secretário geral) e os diretores Marcela Soriano, Luís Fernando Costa, Carlos Felipe dos Santos, Juvando Oliveira, Eloy Teotônio, Paulo Abreu e Leonardo Vila Nova.

Entidades sindicais e centrais estavam no evento representadas por Helmilton Bezerra (CTB/Sinpro), Euler Pimentel (CSP-Conlutas e TRT), José Bonifácio (Sindsprev/CUT), Wagner Silveira (SindPD), Almani Galdino (SinjoPE) e Célio Menezes (advogado).

O primeiro palestrante a falar foi o juiz do trabalho André Luiz Machado, que traçou um panorama sobre a conjuntura política do Brasil e a perda de direitos sociais civilizatórios a partir da reforma trabalhista. “O Brasil é um País conservador. Achávamos que havíamos avançado em termos de civilização com a Constituição Federal de 1988. Mas não há mais constituição. Vivemos um estado de exceção desde o Golpe de Estado de 2016, com o Judiciário tutelado ”.

 

Para Machado, esse cenário no qual os direitos foram solapados com a reforma trabalhista e alguns magistrados e procurados do trabalho são, contraditoriamente, contra direitos sociais e defendem o fim da Justiça do Trabalho é um fenômeno impressionante, “mas a engenharia institucional para extinguir a Justiça do Trabalho é muito complicada. No entanto a política do grupo que está no Poder é de terra arrasada”, avalia o magistrado.

Na sequência, a professora de direito do trabalho da UPFE, Fernanda Lira, começou a discussão abordando a questão da alienação política provocada pelo excesso de informação sem critério. A acadêmica afirma que esse fenômeno não é caótico, mas sim muito bem organizado para produzir um véu sobre a realidade. Dessa forma é possível conduzir os trabalhadores para onde eles querem. Esse é o capitalismo informacional. O capitalismo renasce em uma nova versão, sempre em momentos de crise e na esfera global.


O fascismo está presente num contexto político global, mas no Brasil a versão é piorada, segundo a professora, por ter apoio dos trabalhadores na retirada dos seus direitos. “As premissas do Direito do Trabalho estão na Constituição, o que torna muito assustador ver que o princípio protetivo do trabalhador está em contraste na reforma trabalhista sem nenhum pudor”.

Fernanda Lira afirma que “pelo desenvolvimento do capitalismo informacional, a tendência é de solapamento das normas de cunho social, mas de forma esparsa e disfarçada.”

Para a professora de direito, há uma grande inércia na sociedade, mas o movimento social deve reagir, embora lentamente.

O último palestrante foi Ramiro López, da Fenajufe e Sintrajufe-RS. O sindicalista afirmou que o quadro é desesperador no que se refere ao número absurdo de servidores e magistrados que defendem a reforma trabalhista e a extinção da Justiça do Trabalho. “Essas pessoas não enxergam o tabuleiro inteiro do jogo, elas estão na JT sem entender a sua história, sem entender o compromisso com os direitos do trabalhador.”

Segundo Ramiro, a ação do Governo não vai parar apenas na reforma trabalhista. “É preciso ver o cenário completo. Vem reforma administrativa e a estabilidade do servidor estará em pauta. Então uma eventual absorção dos servidores na Justiça Federal, em caso de extinção da Justiça do Trabalho, ocorrerá com a colocação dos servidores em disponibilidade, além de existir o risco de demissão em massa”, ressalta López.

Outra questão que o dirigente destacou é a polêmica PEC 171 da Reforma Sindical. A ideia é quebrar a unicidade na intenção de pulverizar e destruir qualquer possibilidade de os trabalhadores terem condições de lutarem de forma coesa e com força para garantir direitos.

Após as palestras a palavra foi passada para os servidores presentes, que expuseram seus pontos de vista e fizeram perguntas à mesa.


Ao final do evento, os servidores escolheram os representantes do Sintrajuf-PE no Encontro Nacional da Justiça do Trabalho, que é promovido pela Fenajufe e acontece nos dias 26 e 27, em Brasília. Representarão Pernambuco no evento Juvando Oliveira e Gleidson Ferreira.

Encaminhamentos – No Encontro a direção do Sintrajuf-PE apresentou um documento para contribuir com o debate no qual a direção faz a defesa da Justiça do Trabalho e é contra a agenda ultraliberal que visa acabar com conquistas civilizatórias. Veja alguns pontos elencados pelos dirigentes:

- reafirmar o valor social do trabalho inscrito na CF88 e reafirmar os direitos dos trabalhadores e a Justiça do Trabalho, junto com o MTE e o MPT como conquistas civilizatórias da população.

- barrar a tentativa de Bolsonaro/Guedes/Gandra Filho de nova reforma trabalhista e sindical e iniciar processo de reversão da reforma de 2017.

- derrotar a tentativa do governo de acabar com a unicidade para promover o esfacelamento e a pulverização do movimento sindical.

- manter denúncia da EC95 como instrumento do sucateamento do serviço público.

- denunciar a falta de pluralidade nas concessionárias de comunicação, cobrando democratização do setor em favor do livre debate público.

- unidade interna e com os movimentos social, sindical e parlamentar como instrumento de amplificação dessas lutas.

 

 

 

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Sindjus-AL divulga Edital de Convocação e Regulamento das Eleições para Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal e Delegado Sindicato de Base

Já está disponível no site do Sindjus-AL o Edital de Convocação e Regulamento das Eleições para Diretoria Colegiada, do Conselho Fiscal e de Delegados Sindicais de Base do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas – (Sindjus-AL) para o período de 10/01/2020 a 09/01/2023. Para ter acesso às informações, basta clicar no link: https://www.sindjus-al.org.br/2019/10/edital-de-convocacao-e-regulamento-para-eleicao-do-sindjus-al-2019/

Todos os sindicalizados ao Sindjus-AL, em dia com os pagamentos das mensalidades sindicais, poderão votar e ser votado para os cargos eletivos dos órgãos de administração do Sindicato, não podendo ser eleito se o candidato contar menos de três meses de inscrição no quadro de associados do Sindicato na data da eleição.

A realização das eleições será no dia 7 de novembro das 8 às 18 horas.

Veja abaixo o calendário das eleições:

a) divulgação das normas eleitorais e inscrição de chapas – de 14/10 a 21/10/2019;

b) local de inscrição – sede do SINDJUS/AL, localizada na Avenida Eraldo Lins Cavalcante, nº 584, Barro Duro, Maceió-AL;

c) análise das candidaturas e divulgação das chapas concorrentes – 22/10/2019;

d) prazo para recurso e impugnação de chapa – 23/10/2019;

e) prazo para apreciação dos pedidos de recurso e impugnação de chapa – 24/10/2019;

f) campanha eleitoral – de 25/10 a 06/11/2019;

g) realização da eleição – será no dia 07/11/2019, das 08 às 18 horas;

h) apuração da eleição – de 07 a 11/11/2019;

i) divulgação do resultado – será no dia 11/11/2019, a partir das 18 horas;

j) apresentação de recurso contra o resultado final das eleições – de 11 a 12/11/2019;

k) apreciação de recurso contra o resultado final das eleições – de 13 a 14/11/2019.


Diretoria Colegiada

Para compor a Diretoria Colegiada, as chapas deverão indicar os nomes dos associados para os cargos de Coordenação Geral: três membros; Coordenação de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas: três membros; Coordenação de Administração e Finanças: três membros; e Coordenação de Formação e Relações Sindicais: três membros.


Conselho Fiscal

As chapas de composição do Conselho Fiscal deverão indicar os nomes de três membros titulares e dois suplentes.

Delegados Sindicais de Base

Os Delegados Sindicais de Base (DSB) são eleitos em cada local de trabalho e comporão o Conselho de Delegados Sindicais (CDS) juntamente com a Diretoria Colegiada (DC).

Compete aos DSB promover o levantamento e estudo das questões de direito e do interesse dos trabalhadores e da categoria no seu local de trabalho e encaminhar as proposições ao Conselho de Delegados Sindicais (CDS).

Os DSB serão eleitos na proporção de um representante por local de trabalho mais um para cada grupo de 25 filiados no local de trabalho ou fração superior a 25.

Os locais de trabalho são definidos: prédio-sede do TRT, as Varas do Trabalho, prédio-sede do TRE, os Cartórios Eleitorais, as Varas da Justiça Federal, os Juizados Especiais Federais de Alagoas e o setor administrativo da Justiça Federal.

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Eleições Sintrajufe/MA: categoria comparece e escolhe novos nomes para o Sindicato no triênio 2019-2022

Renovação entre eleitos ultrapassa 60%; chapa para Colegiada recebeu mais de 95% dos votos válidos

As eleições gerais para o Sintrajufe/MA, realizadas na última sexta-feira, dia 11, superaram o quórum estabelecido pelo Estatuto do Sintrajufe (metade+1 dos filiados), legitimando os nomes escolhidos pela base para nova Diretoria Colegiada, Diretoria de Base e Conselho Fiscal da entidade para o próximo período, que vai de novembro deste ano até novembro de 2022.

Dos aptos a votar, comparecem às urnas 52,40% dos trabalhadores-eleitores, número expressivo segundo a chapa eleita, levando-se em consideração o dia de votação (sexta-feira, quando quem tem folga aproveita para tirá-la), e a desestruturação que as novas formas de ocupação (ou mesmo desocupação) dos locais de trabalho vêm causando na organização dos trabalhadores, como o teletrabalho, além do elevado percentual de adoecimento da categoria, que também causa afastamentos de licença-saúde. Havia ainda um número significativo de servidores filiados ao Sindicato que estão em férias.

Em outros municípios, houve o esforço de também atingir plena participação através de votação eletrônica via Internet, mas problemas como falta de energia em Imperatriz e de conexão em Pinheiro, por exemplo, foram obstáculos para o pleito.

Mesmo diante dos obstáculos, o número atingido cumpre não apenas uma exigência – que por si já é uma forma de assegurar a legitimidade do processo, mas aponta também para a legitimidade de todos os eleitos para organizar a luta e a resistência da categoria, inclusive contra os fatores apontados como motivos de abstenção, como o teletrabalho e o adoecimento. Entre exemplos dessa participação, a urna localizada na Sede Administrativa do Sindicato, no Centro de São Luís, recebeu aposentados e servidores em trânsito que compareceram para a votação.

Além dos desafios colocados acima, fica também a necessidade de avançar na filiação expressiva da categoria ao seu sindicato como forma de fortalecimento ante um cenário em que mesmo os postos de trabalho estão em risco diante de ataques inclusive à própria existência de órgãos do Judiciário e do MPU, avaliam os membros da chapa eleita para Diretoria Colegiada.

Chapa obtém mais de 95% dos votos válidos

A Chapa “Unidade na Luta – nenhum direito a menos” elegeu-se com 95,97% dos votos válidos (veja composição da Chapa ao final desta matéria): dos 174 votos para Diretoria Colegiada, 167 foram para a chapa, entre votos em urnas fixas e votos pela via eletrônica.

Todos os Diretores de Base foram eleitos

Os votos para os representantes nos locais de trabalho também mobilizaram a categoria, sendo eleitos todos os nomes que se apresentaram:
– Maria Suely Cavalcante Pinto (TRT)
– Vanessa Andrade Neiva Eulálio (Fórum Eleitoral)
– Jesuélio de Jesus Santos Wolff (Procuradoria da República – PR)
– Walber da Cruz Leão Filho (PR)
– Carlos Rogério Penha Freire (TRE)
– Alzira Ângela Costa Melo (Justiça Federal)
– Vinicius Lima Silva (TRE)
– Cecílio Lobo Mendes (Justiça Trabalhista)

Votação para Conselho Fiscal

Também se elegeram os candidatos a Conselho Fiscal, com Raimundinho (TRE) recebendo 145 votos; Tema (JT), 128; e Marlon, também da JT, 124 votos.


Veja a composição da gestão que assumirá a Direção Colegiada do Sintrajufe no próximo mês:


“Unidade na luta – Nenhum direito a menos” – nova composição representa renovação da Diretoria em mais de 60% – confira:

Coordenação Geral:

– Gisélia Castro Silva (TRT)
– Saulo Costa Arcangeli (PRT)
– Terezinha de Jesus Sousa (FAS)

Coordenação de Administração e Finanças:

– Francisco Emerson Sena Costa (TRE)
– Luís Carlos Oliveira Silva (PRT)

Coordenação de Assuntos Jurídicos:

– Fredson de Sousa Costa (JF)

Coordenação de Formação Política:

– Raimundo Nonato Monteiro Filho (TRT)

Coordenação de Comunicação e Cultura:

– Marinalva Carvalho Alencar (TRE)

Coordenação de Políticas Sociais:

– Jacer de Abreu Ribeiro Neto (TRT)

Coordenação de Esporte e Lazer:

– Reinaldo Antônio Costa Serra (JF)
– João Marcelo Aquino de Carvalho (PRT)

Suplentes:

– Roberto Carlos Sousa Santos (TRE)
– Luís Inácio Oliveira Costa (TRT)
– José Joaci Ferreira Filho (JF)

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Encontro de servidores da Justiça do Trabalho em Pernambuco

O Sintrajuf-PE realiza o Encontro de Servidores e Servidoras da Justiça do Trabalho em Pernambuco no dia 17 de outubro, às 18h, na sede do sindicato. O evento conta com a presença de André Luiz Machado (Associação de Juízes para a Democracia); Fernanda Lira (Professora de Direito do Trabalho da UFPE) e Ramiro López (Fenajufe e Sintrajuf-RS) e serve como preparatório do Encontro Nacional, que acontece na Fenajufe.

A delegação de Pernambuco será composta por um representante da Diretoria e dois eleitos da base, sendo de cada instância.

A JUSTIÇA DO TRABALHO ESTÁ SOB AMEAÇA?

A Justiça do Trabalho sofre os impactos da agenda política-ideológica ultraliberal, que vem rebaixando garantias civilizatórias. A terceirização irrestrita e a reforma trabalhista de 2017 desmontaram a legislação laboral e abriram perspectiva de esvaziamento da JT.

O governo criou um Grupo de Trabalho para radicalizar a reforma trabalhista, integrado por figuras como Rogério Marinho (PSDB-RN; relator da reforma de Temer) e Ives Gandra Filho (militante da reforma enquanto era presidente do TST). Bolsonaro e outras vozes do campo ultraliberal falam abertamente de “extinção da JT”.

Como todo o serviço público, a JT passa por crise de financiamento sob a EC95. O TST criou um GT para uma reestruturação organizacional e de pessoal da Justiça do Trabalho. Com a não reposição dos servidores aposentados e apontando para a redução do quadro funcional.

QUE FAZER?

Venha construir uma avaliação coletiva sobre os riscos para a justiça do Trabalho e para a classe trabalhadora e sobre como e com que pautas os servidores devem se inserir no processo.

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Sindjus-AL realiza assembleia setorial para tratar de Encontro e proposta de extinção da Justiça do Trabalho

Assembleia setorial será realizada nesta quarta-feira no prédio das Varas do Trabalho


O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) realizará uma assembleia setorial na entrada do prédio das Varas do Trabalho, nesta quarta-feira (16), para tratar da Proposta de Emenda Constitucional do deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-SC) de extinção da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, e redistribuição dos servidores à Justiça Federal e ao MPF respectivamente, sem considerar as atribuições e especialidades dos ramos do PJU e MPU.

Na assembleia, o Sindjus-AL também tratará do Encontro Nacional da Fenajufe de Servidores e Servidoras da Justiça do Trabalho, que será realizado nos dias 26 e 27 de outubro, em Brasília/DF.

O encontro é para analisar a conjuntura e o cenário de ataques à Justiça do Trabalho, consequentemente, os direitos trabalhistas. O objetivo é definir ações para proteger e preservar um dos maiores patrimônios sociais do Brasil, pois a Justiça do Trabalho contraria os interesses econômicos e é alvo dos grupos que tentam desrespeitar a legislação trabalhista e submeter os trabalhadores às condições degradantes.

Refutando a alegação de morosidade da Justiça do Trabalho, pelo deputado Paulo Eduardo, a Fenajufe, que divulgou nota de repúdio, revela que, em média, uma reclamação trabalhista é julgada em nove meses, quando nas Varas Federais a média de 1 ano e 10 meses nas varas federais e de 2 anos e 4 meses nas varas estaduais.

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Sitraemg escolherá, no sábado (19), delegados para o Encontro Nacional da Fenajufe de Servidores da Justiça do Trabalho

Eleição ocorrerá ao final doseminário “Reestruturação do Estado Brasileiro e seus impactos no Judiciário Federal”, que o sindicato promoverá em Belo Horizonte

 

O SITRAEMG realizará no próximo sábado (19), no Hotel Normandy, em Belo Horizonte, o seminário “Reestruturação do Estado Brasileiro e seus impactos no Judiciário Federal”. O evento, que será aberto à participação de servidores filiados e não filiados, terá início às 8 horas da manhã e encerramento às 16 horas, com palestras sobre “Conjuntura: Reestruturação Político-Econômica do Estado Brasileiro” e “Impactos e consequências diretas nos tribunais (TRT, TRE, JF JM) decorrentes da reestruturação do Estado”, seguidas de considerações e debate acerca desses impactos nos tribunais regionais. Ao final, haverá os encaminhamentos e elaboração do plano de lutas.

Terminado o seminário, servidores filiados lotados no TRT da 3ª Região escolherão, entre eles, 05 delegados para participarem do Encontro Nacional da Fenajufe de Servidores da Justiça do Trabalho, agendado para os dias 26 e 27/10, no Hotel San Marco, em Brasília (DF). Confira, a seguir, a programação:

Programação

Seminário “Reestruturação do Estado Brasileiro e seus impactos no Judiciário Federal”
Data: 19 de outubro de 2019 – Belo Horizonte
Local: Hotel Normandy – Rua Tamoios, 212 – Centro, BH

8h – Início do credenciamento

8h30 às 9h45 – Abertura – Diretoria

8h45 às 10h30 – Palestra seguida de debate: “Conjuntura: Reestruturação Político-Econômica do Estado Brasileiro”

Palestrante

Clemente Sanz Lúcio - Sociólogo; Diretor Técnico do DIEESE; Conselheiro do Centro de Altos Estudos do TCU; Conselho de Administração do Centro Brasil Século XXI; Conselho do CESIT-UNICAMP; Professor da Escola DIEESE de Ciências do Trabalho (DIEESE)

10h30 às 12h - Palestra seguida de debate: “Impactos e consequências diretas nos tribunais (TRT, TRE, JF JM) decorrentes da reestruturação do Estado” (cada palestrante deverá ter tempo de 30min para abrir em seguida debate).

Palestrante: César Rodolfo Sasso Lignelli, advogado do SINTRAJUD-SP, do SINDSEF-SP e do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Palestrante: Washington Lima (Economista), assessor econômico do Sintrajud/SP e outras entidades.

12h às 13h30 – Almoço

13h30 às 15h – Considerações específicas e debate acerca dos impactos nos Tribunais Regionais: “como reagir diante do contexto e mudanças que afetam servidores, prestação de serviços, em especial no TRT” (cada um dos convidados deverá ter tempo de 15min e após a manifestação de todos, ficará aberto para debate com os presentes).

Convidados:

Rubens Goyatá Campante - Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais Mestre em Ciências Políticas pela Universidade Federal de Minas Gerais Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais Pesquisador da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região Pesquisador do CERBRAS – Centro de Estudos Republicanos Brasileiros Autor dos livros “Litigância habitual e política pública de regulação trabalhista” (co-autoria com Vicente de Paula Maciel Jr) e “Patrimonialismo no Brasil: corrupção e desigualdade”.

Arthur Lobato – Psicólogo Dpto Saúde Combate Assédio Moral SITRAEMG. Projeto Neoliberal, Saúde e Adoecimento no Serviço Público Federal. (Burn Out, assédio moral, depressão e ansiedade).

Mediador:

Dr. Rudi Cassel - Sócio fundador de Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, escritório com atuação nacional exclusiva em Direito do Servidor e dos Concursos Públicos. Advogado há 18 anos. Graduou-se pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), aluno especial do Mestrado em Direito da Universidade de Brasília. Ao longo da carreira, foi Diretor da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal e integrante da Comissão de Assuntos Constitucionais da OAB/DF. Recebeu a homenagem por mérito profissional em abril de 2014 pela Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura, em parceria com o Instituto Biográfico do Brasil. Coordena a equipe de causas coletivas.

15h às 16h – Encaminhamentos, elaboração de plano de lutas e Escolha de o5 delegados servidores da Justiça do Trabalho para participar do Encontro Nacional da Fenajufe de Servidores da Justiça do Trabalho dias 26 e 27/10/2019 Hotel San Marco em Brasília, e encerramento.

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