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Sindicatos

"Brasil precisa reagir às arbitrariedades praticadas contra o seu próprio povo", diz agente de segurança da JFMT

Um suposto corte de 25% nos salários dos servidores públicos, buscado pelo Governo Bolsonaro através da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP),  que está coletando assinaturas para a formalização de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nesse sentido, está causando incontáveis protestos em meio aos servidores do Judiciário Federal em Mato Grosso. Entre os que alçaram a voz contra o projeto está o agente de segurança Humberto Negretti, para quem a Categoria já sofreu muito com a reforma da Previdência, congelamento salarial e aumento da alíquota dos recolhimentos da Previdência. 

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TRF4 mantém atividades presenciais suspensas até 31 de julho

Na noite da quinta-feira, 18, a Presidência do TRF4 publicou a resolução 33/2020, na qual mantém, até 31 de julho, a suspensão dos prazos dos processos não eletrônicos e das atividades presencias, a continuidade do trabalho remoto e o fechamento dos prédios do tribunal e das subseções judiciárias em toda a Justiça Federal da 4ª Região. A resolução prevê que o prazo pode ser reduzido ou estendido, dependendo da melhora ou piora da disseminação da pandemia do novo coronavírus. 

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Sindjus-AL fará assembleia geral virtual para tratar dos problemas do trabalho na pandemia nesta segunda (22)

Assembleia virtual ocorrerá na segunda-feira (22). Faça já sua inscrição online: encurtador.com.br/lIJNQ 
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Responsabilidade do Governo em discussão pelas mortes por Covid-19

Seria possível processar  o Governo  por negligência no enfrentamento da pandemia, que vem causando a morte de tantas pessoas? Parece  pouco provável, já que, inclusive internacionalmente,  se tem a exclusão de ilicitude por fato de força maior. Mas também não é de se duvidar que alguém busque este caminho, ou pelo menos cogite a ideia,  como já aconteceu em outros países, incluindo a Itália, onde a Justiça convocou o governo a dar explicações, e tudo indica que essa história não acabará por aqui. 

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Nota de pesar falecimento do Agente de Segurança José Luciano Farias

O Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal no Ceará vem manifestar com imenso pesar o falecimento do servidor da ativa José Luciano Farias, 73 anos, Agente de Segurança da 13a. Vara Federal (Fortaleza). O Sindicato destaca a importância do seu trabalho, memoriza a sua imagem com muito respeito e admiração, colocando-se à disposição para ajudar os seus familiares e amigos nesse momento difícil. 

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Servidor lançará livro sobre racismo; ele aponta o único lugar onde nunca sofreu discriminação

O racismo no Brasil é bem mais difícil de combater que nos Estados Unidos. A afirmação é do Técnico Judiciário Émerson Teropol, ex-Servidor do TRE-MT que se transferiu para o Sudeste do País mas permanece sindicalizado ao SINDIJUFE-MT. Hoje trabalhando na Vice Presidência e Corregedoria do TRE-RJ, ele anuncia que pretende publicar um livro, em dezembro deste ano, contando episódios sobre preconceito e discriminação racial. 

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Em reunião com a Presidência do TRF4, Sintrajufe/RS reforça defesa de manutenção do trabalho remoto

Na tarde da segunda-feira, 15, o Sintrajufe/RS e diversas entidades, como o Sintrajusc/SC e o Sinjuspar/PR, reuniram-se, de maneira remota, com a Presidência do TRF4. O encontro teve como pauta a resolução 322/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que possibilita o retorno do trabalho presencial a partir de 15 de junho, e como essa questão será encaminhada na 4ª Região. O assunto havia sido tratado com as entidades sindicais, no dia 10, em reunião com a corregedora regional da Justiça Federal da 4ª Região, Luciane Amaral Corrêa Münch, quando ela se manifestou pela manutenção do trabalho remoto. 

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Teletrabalho e quarentena amenizam contágios da Covid-19 no Judiciário Federal em MT, mas tribunais preparam o retorno ao presencial

Os quatro Servidores da Justiça Federal de Mato Grosso infectados pelo coronavírus já estão curados. Foi o que informou ao SINDIJUFE-MT a supervisora da Seção de Bem Estar Social da instituição, Jackeline Fernandes de Freitas Vieira. O Sindicato, que colocou todos os seus funcionários em home office desde março e antes mesmo que os Tribunais do Judiciário Federal no Estado tomassem essa mesma decisão, está entrando em contato toda semana com o TRT23, TRE-MT e JFMT para o monitoramento da pandemia e assistência aos Servidores. Confira, a seguir,  as informações completas dos Tribunais. 

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Frente dos Servidores Públicos do RS divulga nota sobre artigo de presidente da Fecomércio que defende confisco salarial

A Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul, da qual o Sintrajufe/RS faz parte, decidiu divulgar uma nota de repúdio ao artigo escrito pelo presidente da Fecomércio/RS, Luiz Carlos Bohn, e publicado no jornal Zero Hora. No texto, Bohn defende a redução salarial dos servidores de todas as esferas e atua para colocar a população contra os servidores. A Frente é composta por alguns dos principais sindicatos do estado. Veja abaixo a íntegra da nota. 

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Servidores defendem manutenção do isolamento social

Durante a live desta segunda-feira, 8 de junho, representantes da JF, JT e JE debateram a Resolução 322 do CNJ e condições de trabalho em meio a pandemia de coronavírus. 

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Sindicato pede informações atualizadas aos Tribunais de Mato Grosso sobre a Covid-19 e medidas protetivas para os servidores

"Quantos servidores deste Tribunal, em Cuiabá e todo o Mato Grosso, estão com Covid-19 ou já tiveram a doença? Houve vítimas? Quantos estão hospitalizados e quantos estão em isolamento, se tratando? Que tipo de ajuda eles estão recebendo do Tribunal? Há servidores cujos pais  são idosos ... Qual é a recomendação ou o procedimento do Tribunal em relação aos cuidadores?" 

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Sintrajud e servidores reforçam ações de solidariedade na pandemia

Sindicato e trabalhadores impulsionam ações de suporte ao direito de isolamento social; para direção do Sindicato, organização autônoma dos trabalhadores ganha mais importância ante a inércia do Estado na resposta à pandemia. 

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Covid-19 alcança Servidores do Judiciário Federal em Mato Grosso, e Sindicato reforça importância da adoção de medidas preventivas

Pelo menos 4 Servidores da Justiça Federal em Mato Grosso foram infectados pelo novo coronavírus - Covid-19. A informação foi confirmada hoje (10/06) pela Diretoria do Foro da Justiça Federal, em resposta a um ofício que o SINDIJUFE-MT encaminhou às 3 casas do Judiciário Federal no Estado. Na Justiça do Trabalho e no TRE/MT já se tem notícia de registro de contaminação, mas os dados ainda não foram oficializados ao Sindicato. Embora tenhamos conhecimento de contaminação de servidores da categoria, a boa noticia é que o Sindicato não recebeu informação de nenhuma morte pela doença.

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Justiça do Trabalho prorroga mandato da atual diretoria até agosto

Direção do Sindicato tomará todas as providências cabíveis para a realização do processo eleitoral. 

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Corregedora regional da JF da 4ª Região reúne-se com Sintrajufe/RS, Sintrajusc/SC e Sinjuspar/PR

Na tarde da quarta-feira, 10, a corregedora regional da Justiça Federal da 4ª Região, Luciane Amaral Corrêa Münch, reuniu-se com os três sindicatos da 4ª Região, Sintrajufe/RS, Sintrajusc/SC e Sinjuspar/PR. A reunião online ocorreu para tratar de questões relativas ao trabalho durante a pandemia. O sindicato foi representado pela diretora Arlene Barcellos e pelos diretores Fabrício Loguercio, Marcelo Carlini e Zé Oliveira. Também participaram os coordenadores do Sintrajusc/SC, Paulo Roberto Koinski, e do Sinjuspar/PR, Paulo Henrique dos Santos, e o colega Vitor Dutra, servidor na Corregedoria. 

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Sinjufego requer testagem da Covid-19 entre servidores

Como medida preventiva, exames de detecção visam reduzir o índice de contágio 

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Nenhum movimento de defesa de negros, índios e mulheres pode ser desatrelado da grande luta contra a exploração capitalista no Brasil", diz Oficial de Justiça de Mato Grosso

"Enquanto não combatermos o capitalismo não haverá negros nem mulheres, índios e pobres livres. Só poderemos conseguir, realmente, ter liberdade para todos com o fim da exploração capitalista. É uma luta que se faz no dia a dia, não se faz só no verão, mas ao longo de uma vida". Foi o que disse hoje o ex-coordenador da Fenajufe e ex-presidente do SINDIJUFE-MT Pedro Aparecido de Souza, contextualizando as manifestações contra o racismo que estão varrendo o Planeta desde que um homem negro foi sufocado por um policial branco, dias atrás, nos Estados Unidos.

Que George Floyd não morreu em vão, isso já está bem claro pela repercussão que o assassinato dele teve nos Estados Unidos e no resto do mundo. Mas o Oficial de Justiça Avaliador Federal Pedro Aparecido de Souza observa que, muito embora Estados e Brasil enfrentem o mesmo problema, a discriminação racial no Brasil é bem diferente e muito mais grave, porque as circunstâncias e o cenário são diversos.

No Brasil, segundo ele, ainda temos aquela mediação, de que o racismo não é tão profundo e que negro morre mas branco também morre, "aquela ladainha que a gente conhece, que tem na verdade um extermínio em massa de negros e negras pobres das periferias, há muitos e muitos anos, mas, como a imprensa é toda dominada pelo capital concentrado entre os brancos, passa a impressão que é uma morte acidental e que eles eram culpados, etc. E a gente sabe que nada disso é verdade. Há um extermínio, realmente, pela polícia, a mando e treinamento do capital branco, que manda matar e exterminar".

"Nós temos a pena de morte para negros há muitos anos no Brasil. Há muitos e muitos anos temos pena de morte para negros e negras no Brasil. Espero que, com o tempo, a gente resgate as tradições do império estadunidense e que nós também façamos grandes manifestações quando morrer um negro ou negra, vítima de racismo, pela polícia. Que nós façamos o mesmo que os negros nos Estados Unidos. Eu gosto muito da tradição americana de reação, e acho que a gente está aprendendo. No Brasil, os negros estão resgatando o seu lugar na sociedade", ponderou.

Conforme observou, no Brasil são mais de 350 anos, pessoas escravizadas trazidas na marra, que eram açoitadas e assassinadas, e quando terminou a escravidão formal os negros continuaram escravos. "Após a formalização do fim da escravidão, muitos voltaram da porteira da fazenda, para trabalhar a troco de comida. Não houve indenização por esse crime hediondo que foi cometido contra milhões de negros, pessoas africanas, gente. Portanto, essas pessoas escravizadas e seus descendentes não tiveram as mesmas oportunidades que os brancos tiveram, evidentemente".

Na década de 1970 no Brasil, começou um movimento negro, de resgate de toda a história dos negros, e isso, segundo Pedro Aparecido, é muito importante. "Começou um momento de fala dos negros, e coube a nós ajudar os negros nesta causa, assim como também defendemos outros grupos minoritários, índios, mulheres, movimentos de homossexuais, transsexuais e afins, bem como o pobre, a classe trabalhadora e, principalmente, aquelas pessoas que sempre estiveram nessa linha de frente de luta por todas essas pautas. Coube a nós ajudar o movimento negro nas suas pautas, mas quem tem que estar à frente da fala e dessas manifestações realmente são as pessoas negras".

De acordo com o ex-presidente do SINDIJUFE-MT, estamos passando por um grande momento, de resgate histórico, do que foi esse grande crime cometido contra milhões de pessoas negras, escravizadas, e seus descendentes, que não tiveram nem mesmo as mínimas oportunidades. Um exemplo disso, conforme explicou, está nos cursos de Medicina. "Temos 54% de negros no País, e conhecemos menos de 1% de médicos negros. Também temos poucos juízes negros. Temos poucos milionários negros".

Para Pedro Aparecido, a realidade é que, no Brasil, a riqueza está concentrada nas mãos de brancos bilionários, e os negros ganham menos que os brancos. "Precisamos fazer um resgate histórico. Mas, quanto ao momento que estamos passando, por um fato que "pegou fogo" nos Estados Unidos, ainda temos uma grande diferença dos Estados Unidos. Naquele país, a morte de um negro por racismo é considerada uma afronta à própria democracia, e é por isso que tanto os negros quanto os brancos vão para as ruas, em movimentos de radicalidade e reação, incendiando carros de polícia, enfrentando polícia e queimando as delegacias. Isso já é uma tradição nos Estados Unidos".

"Nos Estados Unidos, há pouco tempo, em 1960, negros não podiam frequentar a mesma praça ou pegar o mesmo ônibus, e se tivesse um negro sentado ele tinha que ceder o lugar para o branco. Na África do Sul, em 1980, praticamente ontem, dentro da história, os negros também não podiam frequentar uma mesma praça dos brancos, nem os mesmos banheiros. Então, o racismo é muito forte tanto no Brasil como nos Estados Unidos, e vai continuar por muitos anos", concluiu.

 

LUIZ PERLATO/SINDIJUFE-MT

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