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Sindicatos

AGE de Minas Gerais vota pela continuidade da luta pela derrubada do Veto 26

Sitraemg/MG

Por orientação da Fenajufe (Comando Nacional de Greve), foi realizada nesta quarta-feira, 15/10, uma assembleia geral extraordinária convocada pelo SITRAEMG para discutir sobre as estratégias de luta pela reposição salarial, o veto 26 e o PL 2648/15 (apelidado de PL do Leitinho).

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Já na abertura da assembleia, o coordenador geral do SITRAEMG, Alexandre Magnus, fez uma exposição sobre o posicionamento da direção do Sindicato em relação ao PL 2648. Segundo o diretor a posição unanime dos coordenadores é contrária ao PL 2648 como ele está hoje, e que ainda não é o momento para negocia-lo. O coordenador, porém, ressaltou que é importante que a entidade seja regida pelas posições da categoria e não apenas da sua direção.

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Alexandre ponderou que, embora discorde do projeto, o “PL do leitinho” ainda pode ter emendas, e caso o veto não seja derrubado, é preciso pensar em que alternativa. “A coordenação do Sindicato não pode, sem o aval dos servidores, tomar qualquer tipo de decisão que comprometa a nossa reposição salarial”, completou.

Ele também criticou a postura de dirigentes sindicais que tem trabalhado contra a derrubada do Veto 26, e usando o “leitinho”, como prerrogativa para isso. Magnus censurou a postura dos dirigentes ligados a CUT e ao PT. “Eles querem trabalhar o enterro sem ter defunto, e eu não vou fazer isso, até porque não acredito que teremos um defunto, continuamos a acreditar na derrubada do veto.”, afirmou. Alexandre assegurou que o sentimento da categoria ainda é o da luta pela derrubada do veto e que os dirigentes contrários a essa luta estão sofrendo com a ira da base.

Antes de abrir para inscrições, Magnus ressaltou a necessidade de continuar o trabalho com os parlamentares mesmo com a suspensão das paralisações e o atual estado de greve. Segundo o coordenador o sindicato continua a disposição para bancar a passagem, despesas e diárias para os servidores que se dispuserem a se reunir com os parlamentares. “Se já investimos 1 milhão com a greve, nós temos mais 1 milhão pra investir de novo na luta da categoria, e isso porque o respaldo que nós temos só cresce, faltam apenas 15 filiações para atingirmos os 5001 filiados, número que só esperávamos atingir no final de nossa gestão”, concluiu.

Após a fala de Alexandre, o diretor de base Luiz Fernando assumiu o microfone com uma saudação aos bancários, categoria que deflagraram uma greve nacional essa semana. Segundo o servidor, os banqueiros são os que mais lucraram com a destruição do país, em anos de bonança ou de crise, e que a luta dos trabalhadores por valorização é mais que justa, principalmente nesse cenário.

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Luiz Fernando ainda fez uma análise da conjuntura política do país, que segundo ele está completamente parado, porque os deputados não tem coragem de votar os vetos. “Os partidos só se interessam por cargos, e usam nossas pautas como moeda de troca”, bradou. Luiz ainda criticou os políticos que querem criar novas legendas de aluguel e a contrarreforma política que limita os espaços democráticos das legendas ideológicas, como é o caso do PSOL.

O Diretor de base ainda falou sobre a Agenda Brasil e o corte de verbas para os serviços públicos, e que os servidores tem que se atentar a estes pontos para conseguir de fato pleitear a reposição, pois a Agenda Brasil quer submeter os salários dos servidores a um forte arrocho.

O também diretor de base, David Landau ressaltou que a intransigência de negociação sempre foi do Governo, e não dos servidores. Segundo David “o Sindicato serve para enfrentar e pra negociar, os dirigentes e a categoria devem avaliar quando é o melhor momento para se enfrentar e quando é o melhor momento para se negociar”. Mas completou dizendo que 1 mês antes da deflagrada a greve o senador Delcídio de Amaral (PT), líder do governo no Senado, já falava de negociação, antes mesmo  do projeto passar pela CCJC, a negociação porém ficou só no discurso. “O Governo Federal, o legislativo e a cúpula do judiciário falam sempre de negociação, mas estes mesmos grupos nunca sentaram com a categoria pra negociar! Nós não somos intransigentes, nós queremos negociar, mas negociar é diferente de se submeter! E o PL 2648 não foi negociado, ele foi imposto, os servidores nem sequer foram consultados! O conceito do governo para negociação é, na verdade, enfiar esse projeto goela abaixo da categoria”, enfatizou David sobre aplausos dos presentes.

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Aproveitando o gancho sobre negociação, David pediu licença aos colegas dos outros tribunais para falar sobre a reunião do Sindicato com a Desembargadora Maria Laura, presidente do TRT-3. Segundo o diretor de base, a administração do tribunal e o SITRAEMG negociaram o pagamento dos dias de greve de acordo com o serviço represado. Mas a publicação das resoluções da reunião, não está de acordo com os anseios dos servidores, pois fala sobre o pagamento hora a hora dos dias parados, até o dia 31 de março. “Ora, para quem entrou desde o começo na greve, são mais de 400 horas de paralização, nem que se fizesse todas as horas possíveis a mais, trabalhando em períodos de férias isso seria possível. A direção do Sindicato tem que reverter isso, cobrando da administração uma proposta que contemple os interesses de ambos os lados”, concluiu David.

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Antes de abrir para votação, Alexandre esclareceu que novas reuniões estão marcadas para discutir o pagamento das horas de greve em cada tribunal, com a especificidade de cada local de trabalho, sendo que a reunião do TRT será nesta quarta-feira, 15/10.

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Após o debate foi aberta a votação, e aprovado por aclamação os seguintes encaminhamentos, veja abaixo:

  1. Prioridade é a luta pela derrubada do veto 26
  2. Requerer a Fenajufe que trabalhe o Arquivamento provisório e/ou suspenção do processo de tramitação do PL 2648/15, para que, caso necessário, ele seja retomado em um momento oportuno, com as emendas necessárias, a exemplo de: período mais curto, sem mencionar as CJs e a absorção dos 13%.
  3. Caravanas a Brasília: O Sindicato custeará uma caravana semanal para Brasília. As caravanas começam na semana que vem, saindo na terça-feira e retornando na quarta. As viagens serão feitas de avião, e serão 20 vagas por semana. A prioridade será para servidores que já participaram de outras caravanas. Para se inscrever, enviem e-mails paraEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com nome completo e RG.
  4. Apagões, atos e AGEs: Serão realizados apagões semanais de 2 horas, seguidos de ato e AGE. Todas as quintas-feiras de 13h as 15h. O próximo será no dia 22/10, em frente à Justiça Federal (Av. Alvares Cabral, 1741).
  5. Reunião com os servidores que estão dispostos a se reunir com os parlamentares. A reunião acontecerá na sede do SITRAEMG, na quarta-feira, às 14 horas, e tem o objetivo de dividir tarefas e fazer um mapeamento sobre a intenção dos deputados mineiros em relação ao Veto 26.
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Assembleia-Geral decide: DF continua na greve

Sindjus/DF

Os servidores do Poder Judiciário e do MPU decidiram, na tarde desta sexta-feira (9/10), em Assembleia-Geral, que o Distrito Federal segue firme na greve por tempo indeterminado visando à derrubada do Veto 26 e à rejeição ao substitutivo ao PLC 41. A Assembleia foi bastante participativa e calorosa, com várias falas em favor da manutenção e do encerramento da greve. Ao final, prevaleceu o desejo da maioria pela continuidade do movimento paredista, com intensificação dos trabalhos no Congresso Nacional e Aeroporto, e a volta dos arrastões nos locais de trabalho para que a greve seja fortalecida.

Encaminhamentos aprovados:

- Que as lideranças façam greve;

- Criação de um fundo para que seja veiculado vídeo na TV;

- Solicitar aos tribunais que incluam o vídeo de Roraima em suas páginas;

- Moção de apoio às categorias do GDF que estão em greve;

- Nota de repúdio ao jogo sujo praticado pelo Congresso Nacional;

- Colocar enquete na página do Sindjus sobre as razões de muitos colegas terem saído da greve;

- Realizar calendário semanal de apagões por setor de trabalho;

- Que a Fenajufe informe ao Congresso Nacional quais são os diretores autorizados a falar em nome da categoria;

- Colocar no site do Sindjus o vídeo de Roraima sobre as mentiras em torno do PLC 28;

- Solicitar à Fenajufe que faça um mapeamento do colégio eleitoral dos parlamentares no intuito de saber onde eles são mais votados e trabalhar com esses dados;

- Lutar para que ocorra a sessão conjunta do Congresso;

- Fortalecer o trabalho no Congresso. Comando de greve também deverá reforçar o trabalho no Congresso.

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Servidores do Judiciário Federal de Alagoas suspendem greve e decidem pelo estado de greve

Sindjus/AL 

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas suspenderam a greve, que já durava 115 dias, e decidiram pelo estado de greve com eixo na luta pela derrubada do veto 26 ao PLC 28/2015. A categoria também deliberou realizar apagões, paralisações, caravanas e atos públicos quando houver a sessão de apreciação dos vetos presidências no Congresso Nacional. 

Na avaliação dos servidores, a mobilização é vitoriosa, conquistando a aprovação do projeto de lei, que recompõe as perdas salariais de nove anos da categoria, na Câmara Federal e no Senado. Mas a presidente Dilma vetou o PLC 28/2015 da categoria. Com a greve e protestos em todo o pais, inclusive com as realizações dos Atos Públicos, que levaram mais de 20 mil pessoas a Brasília, o veto 26 não foi a votação do plenário. Mesmo com o empenho dos líderes governistas e do presidente do Senado, o governo não teve força suficiente para impor a manutenção dos vetos.

Os servidores grevistas também destacaram, que os servidores que não aderiram à greve, não compreenderam a importância da mobilização e da luta por dignidade, contra o assédio moral, adoecimento, bem como o momento político. Por conta disso, o Comando Estadual de Greve aprovou a confecção de uma nota aos servidores que não aderiram à greve. 

Os servidores continuarão com a mobilização nas redes sociais, em contato com os parlamentares e voltarão a realizar atos públicos e paralisações assim que o senador Renan Calheiros agendar a votação dos vetos. 

Jurídico

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou que o Assessor Jurídico Clênio Pachêco Franco Junior está adotando todas as medidas jurídicas e administrativas cabíveis ao TRE, TRT e Justiça Federal, inclusive com mandado de segurança. 

Cancelamento da sessão

Com a disputa política entre Governo e Legislativo, duas sessões de apreciação dos vetos presidenciais foram canceladas no Congresso Nacional, nesta semana, por falta de quórum. O presidente do Senado, Renan Calheiros, não marcou a data da nova sessão.

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Em assembleia realizada no auditório do sindicato, servidores do Amazonas e Roraima aprovam luta pelo PL 2648

Sitraam/AM-RR

Os servidores da base do Amazonas e Roraima, da Justiça do Trabalho, aprovaram em assembleia geral hoje (07), o início da luta pelo PL2648, enviado pelo STF ao Congresso Nacional, com proposta de reajuste de 41% em média para a categoria.

Os servidores consideraram que lutar pelo PL2648 e garantir que o resultado da luta não seja reajuste zero deve ser a prioridade. A assembleia fez voto de louvor a luta pela derrubada do veto, que foi a linha do movimento, porém as preocupações com o tempo e com a possibilidade de reajuste zero prevaleceram.

Com isso, a diretoria do sindicato foi autorizada a fazer os trabalhos de inserção junto ao congresso para tentar melhorar e aprovar a proposta do STF. Ainda, decidiram que o sindicato como parte do organismo da Federação, deve atender aos chamados desta na luta nacional, ainda que pela derrubada do veto, que deve ser objeto de trabalho até sua definição.

Plenária Fenajufe - Para a participação na Plenária da Fenajufe 2015, foram eleitos delegados os servidores Edmilson Marinho, Carlos Alberto, Marcus Vinicius e Janeth Elane, por aclamação. Os delegados ficaram cientes que a participação fica condicionada a condições financeiras do sindicato

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Buscar alternativas para evitar o reajuste zero, sem abandonar a luta pela derrubada do veto

Sindjuf/PA-AP 

Apesar da histórica mobilização nacional dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal, até o momento, a categoria ainda não alcançou o objetivo maior da luta que é Recomposição Salarial.

Com o veto integral ao PLC 28/2015 a categoria decidiu enveredar pelo perigoso e incerto caminho da derrubada do veto 26/2015, abrindo mão de qualquer alternativa de negociação, inclusive rechaçando integralmente a nova proposta apresentada pelo STF, o PL 2648/2015.

Com a promessa de que a nossa luta conseguiria o apoio dos chamados “amigos do judiciário” para a derrubada do veto, a categoria conseguiu se mobilizar nacionalmente de uma forma nunca vista antes na história do movimento sindical dos trabalhadores do Judiciário Federal. Mas, na verdade, o que se vê é os “amigos do judiciário” usando a nossa justa reivindicação para chantagear o governo, aprovar verbas para as emendas parlamentares (R$ 500 milhões) e barganhar ministérios.

As sessões do Congresso Nacional têm sido verdadeiros palcos para o espetáculo daqueles que, usando o falso discurso de que estão defendendo os interesses da categoria, se utilizam da força da nossa luta apenas para propagar o ódio e desgastar o governo da Presidenta Dilma Rousseff, deixando de lado o real objetivo da luta: recomposição salarial, valorização, respeito e dignidade.

O SINDJUF-PA/AP é e sempre será incansável na defesa dos direitos dos trabalhadores e não coaduna com a postura adotada por alguns dirigentes, de dentro do nosso movimento, de deixar que a luta da categoria seja usada como moeda de troca por parlamentares oportunistas.

Diante desse cenário, a categoria discutiu, em Assembleia Geral, realizada no último dia 02 de outubro, na sede do sindicato, uma proposta consensuada para afastar a categoria do “(des)caminho do reajuste zero”.

Assim, a assembleia que reuniu servidores das Justiças do Trabalho, Eleitoral e Federal decidiu buscar alternativas que garantam a recomposição salarial da categoria, sem abandonar a luta pela derrubada do veto. Uma alternativa que já está posta é a formação de uma comissão de senadores para fazer a interlocução entre Fenajufe, Judiciário e Executivo, com o objetivo de negociar melhorias no PL 2648/2015, bem como incluir o valor do PLC 28 no orçamento de 2016, caso haja a derrubada do veto.

A LUTA CONTINUA!
JUNTOS SOMOS FORTES!
 

 

Presidente do TRE acolhe parecer do Diretor-Geral e defere compensação de horas não trabalhadas 

O presidente do TRE-PA, Desembargador Raimundo Holanda Reis, acolhendo parecer do Diretor-Geral, Francisco Valentim Maia, deferiu a compensação das horas não trabalhadas durante o movimento paredista dos servidores daquele Tribunal, iniciado em maio e suspenso a partir do dia 1º de setembro de 2015. 

A greve foi deflagrada nacionalmente pelos servidores do Poder Judiciário Federal em prol da recomposição salarial da categoria que se encontra com seus salários defasados há nove anos. 

Valentim disse em assembleia do SINDJUF-PA/AP que não haveria retaliação aos grevistas, isso se confirma com essa decisão proferida pelo Presidente do TRE-PA: “(...) III DETERMINO a compensação das horas em razão do movimento paredista em confronto às horas registradas no banco de horas da SGP, nos termos da manifestação da Diretoria-Geral”. 

A entidade ressalta a importância da decisão da Administração do Tribunal para a luta dos trabalhadores, tendo em vista a abusiva decisão do CNJ que mandou cortar o ponto dos grevistas. 

Por fim, o SINDJUF-PA/AP destaca que, ao longo do movimento, a Administração do TRE-PA manifestou apoio à justa reivindicação dos servidores por melhorias salariais, valorização, respeito e dignidade aos trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário Federal. 

Veja aqui a íntegra do documento 

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Em protesto, servidora do TRT/AL passa mais de 20 horas acorrentada em Brasília

Sindjus/AL

A servidora do TRT/AL, Dora Castro, que participou do Ato Nacional em Brasília pela derrubada do veto 26 ao PL 28/2015, acorrentou-se em frente ao Congresso Nacional na tarde da terça-feira (06), após o cancelamento da sessão de apreciação dos vetos presidenciais. Atendendo aos pedidos dos colegas, ela se retirou da placa de frente ao Congresso Nacional na noite da terça, indo para uma barraca próxima ao Legislativo acorrentada. No outro dia, retornou ao local da placa, permanecendo até o final da manhã da quarta-feira (07). 

Ao assistir o cancelamento da sessão, por falta de quórum, ela não aguentou às manobras políticas do Legislativo e iniciou o protesto individualmente. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, convocou nova sessão para quarta-feira (07) que também acabou sendo cancelada. 

Na manifestação, Dora Castro chegou a afirmar que não sairia do local com a apreciação do veto. Por mais de 20 horas, ela permaneceu com correntes em seu corpo. Não se alimentou, apenas tomou líquidos. 

O ato isolado da servidora recebeu apoio de toda a categoria que está há nove anos sem reajuste salarial e reivindica a derrubada do veto ao PLC 28/2018, o qual recompõe as perdas salariais dos servidores do Judiciário Federal. “É uma situação humilhante. Precisei extravasar esse sentimento de abandono, de descaso e de angústia. Como cidadã e trabalhadora, cumpra com todas as minhas obrigações. Não aceito mais esse tratamento”, desabafou. 

Os servidores de Alagoas e de outros estados conseguiram convencê-la a tirar as correntes e acompanhar o final da sessão. Em Alagoas, os colegas de trabalho se emocionaram com o ato da servidora e demonstraram preocupação com sua saúde que que exige cuidados especiais. A categoria está em greve há mais de 110 dias pela recomposição salarial. 

Congresso parado
Com a disputa de poder entre Legislativo e Executivo, mais uma vez a sessão do Congresso Nacional foi cancelada. A proposta de reforma ministerial ampliou a participação do PMDB no governo, mas outros partidos também querem mais espaços políticos.  Um outro impasse é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que já havia alertado sobre o esvaziamento da sessão, caso o veto ao financiamento privado de campanha eleitoral não fizesse parte da pauta do Congresso. 

No entendimento do Sindjus-AL, os servidores públicos e a população não podem ser prejudicados por essas manobras políticas, interesses políticos, ajustes fiscais, retiradas de direitos trabalhistas e previdenciários, privatização e pagamento dos juros da dívida pública ilegal e imoral, que consome 45% do orçamento da União (quase um trilhão de reais). Criam uma crise no Brasil para penalizar a população. Os trabalhadores não podem pagar por essa crise.

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Em protesto, servidora do TRT/AL passa mais de 20 horas acorrentada em Brasília

Não Publicado

Sindjus/AL 

A servidora do TRT/AL, Dora Castro, que participou do Ato Nacional em Brasília pela derrubada do veto 26 ao PL 28/2015, acorrentou-se em frente ao Congresso Nacional na tarde da terça-feira (06), após o cancelamento da sessão de apreciação dos vetos presidenciais. Atendendo aos pedidos dos colegas, ela se retirou da placa de frente ao Congresso Nacional na noite da terça, indo para uma barraca próxima ao Legislativo acorrentada. No outro dia, retornou ao local da placa, permanecendo até o final da manhã da quarta-feira (07). 

Ao assistir o cancelamento da sessão, por falta de quórum, ela não aguentou às manobras políticas do Legislativo e iniciou o protesto individualmente. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, convocou nova sessão para quarta-feira (07) que também acabou sendo cancelada. 

Na manifestação, Dora Castro chegou a afirmar que não sairia do local com a apreciação do veto. Por mais de 20 horas, ela permaneceu com correntes em seu corpo. Não se alimentou, apenas tomou líquidos. 

O ato isolado da servidora recebeu apoio de toda a categoria que está há nove anos sem reajuste salarial e reivindica a derrubada do veto ao PLC 28/2018, o qual recompõe as perdas salariais dos servidores do Judiciário Federal. “É uma situação humilhante. Precisei extravasar esse sentimento de abandono, de descaso e de angústia. Como cidadã e trabalhadora, cumpra com todas as minhas obrigações. Não aceito mais esse tratamento”, desabafou. 

Os servidores de Alagoas e de outros estados conseguiram convencê-la a tirar as correntes e acompanhar o final da sessão. Em Alagoas, os colegas de trabalho se emocionaram com o ato da servidora e demonstraram preocupação com sua saúde que que exige cuidados especiais. A categoria está em greve há mais de 110 dias pela recomposição salarial. 

Congresso parado

Com a disputa de poder entre Legislativo e Executivo, mais uma vez a sessão do Congresso Nacional foi cancelada. A proposta de reforma ministerial ampliou a participação do PMDB no governo, mas outros partidos também querem mais espaços políticos.  Um outro impasse é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que já havia alertado sobre o esvaziamento da sessão, caso o veto ao financiamento privado de campanha eleitoral não fizesse parte da pauta do Congresso. 

No entendimento do Sindjus-AL, os servidores públicos e a população não podem ser prejudicados por essas manobras políticas, interesses políticos, ajustes fiscais, retiradas de direitos trabalhistas e previdenciários, privatização e pagamento dos juros da dívida pública ilegal e imoral, que consome 45% do orçamento da União (quase um trilhão de reais). Criam uma crise no Brasil para penalizar a população. Os trabalhadores não podem pagar por essa crise.


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Contra o cancelamento da sessão, Servidora do TRT/AL se acorrenta em frente ao Congresso Nacional

Sindjus/AL 

A servidora do TRT/AL, Dora Castro, que participa do Ato Nacional em Brasília pela derrubada do veto 26 ao PL 28/2015, não aguentou assistir, novamente, às manobras políticas e o cancelamento da sessão de apreciação dos vetos presidenciais na tarde desta terça-feira (06). Em protesto, a servidora se acorrentou em frente ao Congresso Nacional.

Cansada de tanta injustiça, ela afirma que só sairá com a votação do veto ao reajuste salarial da categoria. De acordo com a servidora, a chave do cadeado ficou em Maceió. A servidora também não se alimentou. Outros servidores alagoanos estão acompanhando o protesto ao lado da Dora Castro. “Não vou voltar para Alagoas sem apreciação do veto presidencial 26. Isso é um tratamento que não se faz. Ficam nos iludindo. Sou uma trabalhadora digna. Cumpra com todas as obrigações como uma cidadã de bem. Não aceito mais esse tratamento”, desabafou. 

Em Alagoas, os servidores do Judiciário Federal estão em greve há 110 dias pela recomposição salarial. São nove anos sem reajuste salarial e uma defasagem salarial de mais de 60%. Amigos da servidora estão aflitos e temem pela sua saúde, que exige cuidados especiais. 

Para o Sindjus/AL, a pauta bomba do governo federal é a o ajuste fiscal que penaliza trabalhadores com arrocho salarial, inflação, privatização, retirada de direitos trabalhistas e previdenciários, além do pagamento ilegal e imoral dos juros da dívida pública, que no ano passado, consumiu quase um trilhão de reais, ou seja, 45% do orçamento da União. 

Sessão encerrada
Mas uma vez, houve manobra política para que a sessão não tivesse quórum, sendo encerrada no início da tarde. O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, marcou uma nova sessão para esta quarta-feira (7), às 11h30. Os servidores voltarão a cobrar dos parlamentares a derrubado do veto 26. 

A proposta de reforma ministerial ampliou a participação do PMDB no governo, de cinco para sete pastas, e contemplou a bancada peemedebista na Câmara com os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia. Mas há outros partidos querendo mais espaço políticos. 

 O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já havia alertado sobre o esvaziamento da sessão, caso o veto ao financiamento privado de campanha eleitoral não fizesse parte da pauta do Congresso. 

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Sessão do Congresso é encerrada e Calheiros convoca nova reunião para a quarta-feira, 7

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) encerrou a sessão do Congresso Nacional que havia sido instalada nesta terça-feira, 6 e iria apreciar oito vetos presidenciais. Dentre eles, o veto 26, referente ao PLC 28. O projeto trata da reposição de parte das perdas salariais dos servidores do Judiciário Federal, há nove anos sem reajuste. Calheiros, que preside o Congresso, convocou nova reunião das casas legislativas para a quarta-feira, 7, às 11h30. A pauta dos vetos foi mantida.

Essa é a terceira tentativa de votação dos vetos presidenciais. No dia 22 de setembro, após a manutenção de 26 dos 32 que estavam pautados, a oposição conseguiu obstruir a sessão do Congresso, ante o risco de manutenção de vetos como o 26, do Judiciário. Convocada nova sessão para a quarta-feira, 30 de setembro, mais uma vez ela não aconteceu. Por uma manobra do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o plenário onde seria realizada ficou ocupado por todo o dia com três sessões extraordinárias convocadas. O objetivo de Cunha com a obstrução era forçar o presidente do Senado a incluir na pauta o veto ao financiamento privado de campanha. Agora, apesar do número suficiente de senadores, faltou quórum na Câmara. O painel registrou presença de apenas 161 deputados dos 252 necessários.

Com a convocação da sessão para a quarta-feira, 7, às 11h30, o Comando Nacional de Greve da Fenajufe vai se reunir nesta terça-feira, 6. Às 18 horas haverá reunião com um representante de cada sindicato (dirigente)  para informar o resultado do trabalho desenvolvido hoje no Congresso e organizar os trabalhos para a sessão de amanhã.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos da Composição: Valcir  Araújo

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Greve é suspensa na Bahia, mas com manutenção do estado de greve

Sindjufe/BA 

A luta pela derrubada do veto 26 continua na Bahia, mesmo com a suspensão da greve, tal como liberado na Assembleia Geral desta sexta (2) na Justiça Federal (JF). 

A categoria também aprovou que os servidores voltem a trabalhar na próxima quinta-feira (8), após a data marcada para a sessão do Congresso Nacional que pautará o veto 26. 

Ida ao aeroporto para pressionar parlamentares, caravanas a Brasília e uso máximo das redes sociais para pressionar os parlamentares são algumas das principais ações deliberadas na Assembleia para derrubar o veto. 

Eleições SINDJUFE 

O servidor Gésner Braga (JF), que foi eleito como um dos membros da Comissão Eleitoral (CE), na última Assembleia Geral, informou que Elaine Souza foi escolhida, pelos membros da CE, como a presidenta da Comissão e que o Edital da Eleição deve ser publicado a partir do dia 13 de outubro. 

Delegados Plenária Fenajufe 

A eleição de delegados e observadores para a 14° Plenária da Fenajufe, que acontece entre os dias 23 a 25 de outubro, em João Pessoa foi o 1° ponto de pauta da Assembleia. 

São 8 delegados que vão representar o SINDJUFE na Plenária. As eleições são proporcionais, portanto, a chapa mais votada não leva todas as 8 vagas. 

Desse modo, a Chapa 1 que ganhou 61 votos leva 4 delegados, a Chapa 2, que ficou em 2° lugar com 37 votos, leva 2 e a Chapa 3, que teve 26 votos leva 1. A diretoria do SINDJUFE também deve indicar um representante. 

Deliberações e encaminhamentos 

a)     Suspensão da greve com volta ao trabalho na próxima quinta-feira (8); 

b)     Atividade no aeroporto segunda 5/10 e terça 6/10 pela manhã; 

c)     Manter batalhões de pressão aos parlamentares; 

d)     Uso máximo das redes sociais para pressionar os parlamentares; 

e)     Uso de mídia paga ( a definir em AG); 

f)      SINDJUFE vai enviar 4 pessoas para reunião com a Fenajufe em Brasília na segunda 5/10, Lindnalva (TRE), Alex (TRT), Lourival ou Gilveraldo (JF) e Francisco (JM); 

g)     Segunda-feira reunião na Diref com o sindicato e representantes dos servidores (sem horário confirmado ainda); 

h)     O número 51 e 54 foram os ganhadores da rifa; 

i)      Evento sobre Auditoria da Dívida Pública com Mária Lúcia Fatorelli, em Salvador,  24 de novembro; 

j)      A Fenajufe requer um representante de cada Sindicato em Brasília para reunião, Lourival Mattos vai como representante do SINDJUFE

 

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Servidores do Judiciário de Alagoas mantêm a greve

Sindjus/AL 

Os servidores de Alagoas decidiram manter a greve por tempo indeterminado, na assembleia geral, realizada na sexta-feira (02) em frente ao prédio das Varas do Trabalho. 

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou que a sessão do Congresso Nacional, do dia 30 de setembro, foi inviabilizada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que queria incluir na pauta o veto ao financiamento privado de campanha. Cunha quer manter as doações de empresas privadas a partidos políticos e candidatos. Uma nova sessão para apreciação dos vetos presidenciais foi marcada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, próxima terça-feira (06). 

Os servidores avaliaram como importante a manutenção da greve para a derrubada do veto 26 ao PLC 28. A categoria de Alagoas também irá participar da mobilização em Brasília no dia 6 deste mês. 

Apoio - A dirigente do Movimento Mulheres em Luta Elita Morais parabenizou os servidores do Judiciário Federal pela coragem e pela manutenção da greve. Alertou que o governo quer vencer a categoria pelo cansaço. Disse que a greve dos servidores do Judiciário Federal planta uma semente que dará suporte para mudança do processo político na classe trabalhadora. E defendeu a realização de uma grande greve geral no país para barrar o congelamento de salários, inflação, retirada de direitos e privatização.

A dirigente do MML ressaltou que o ajuste fiscal com cortes do governo Dilma nas políticas públicas que refletem negativamente na vida das pessoas. Destacou do movimento pela efetivação da Lei Maria da Penha, das Delegacias das Mulheres funcionando 24 horas. Informou que o MML irá realizar o seminário estadual em novembro para discutir as alternativas de lutas às mulheres diante dos prejuízos com a política de ajuste fiscal. 

Mobilização dos servidores do Judiciário Federal será na sede do Sindjus-AL nesta segunda 

O Comando de greve vai realizar mobilização interna na sede do Sindjus-AL, a partir das 10 horas, nesta segunda-feira (05), para traçar as ações de mobilização nesta semana pela derrubada do veto 26 ao PLC 28. 

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, marcou uma sessão de apreciação dos vetos presidenciais, inclusive o veto 26, na terça-feira (06), a partir das 11h30.  Existe interesse do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, esvaziar a sessão caso o veto ao financiamento privado de campanha eleitoral não faça parte da pauta do Congresso. Na semana passada, Cunha convocou três sessões extraordinárias para impedir a votação dos vetos. 

É preciso acompanhar a mobilização em Alagoas, cobrar aos parlamentares a derrubada do veto 26 e participar da manifestação em Brasília. O governo, que ainda não conseguiu manter o veto e quer vencer a categoria pelo cansaço. É importante manter a mobilização para garantir a reposição salarial de nove anos.

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Comando de Greve do DF indica manutenção da greve

Sindjus/DF

Reunido na tarde desta quinta-feira (1º/10), o Comando de Greve do DF (coordenadores do Sindjus, delegados sindicais e eleitos nos locais de trabalho) decidiu pela manutenção da greve visando o fortalecimento das ações para garantir a apreciação e derrubada do Veto 26 na sessão conjunta do Congresso Nacional do dia 6 de outubro.

SEGUNDA-FEIRA (5/10)

Trabalhos no Congresso e Aeroporto

TERÇA-FEIRA (6/10)

Ato na lateral do Senado a partir das 10h

Trabalho no Congresso Nacional

QUINTA-FEIRA (8/10)

Reunião do Comando de Greve às 14h30

SEXTA-FEIRA (9/10)

Assembleia-Geral

ENCAMINHAMENTOS

Continuidade da greve

Comando do Congresso articular uma frente parlamentar pela apreciação do Veto 26;

Intensificar o trabalho dentro do Congresso Nacional de convencimento aos parlamentares;

Fazer placas referente aos Estados para os trabalhos no Aeroporto e Congresso;

Fazer um adendo ao MS do Sindjus de garantir a sessão com fatos novos.

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Mato Grosso se mantém na Greve

Sindijufe/MT
 
A greve tem que ser mantida, e a Categoria tem que continuar indo a Brasília para pressionar o Congresso a derrubar o veto. Este é o posicionamento de Mato Grosso, que foi aprovado na assembleia geral realizada pelo SINDIJUFE-MT na tarde de hoje (02/10), na Justiça Federal. A Categoria voltará a se reunir em assembleia na próxima quinta-feira, às 9h, no TRT, para discutir e deliberar sobre a Greve por Tempo Indeterminado.
 
"É uma situação de vencimento pelo cansaço, e portanto é preciso levar a greve adiante, mesmo com poucos servidores em greve", avaliou uma participante da assembleia. A síntese do pensamento dos servidores que resistem na greve é que o jogo só acaba quando acaba, e a Categoria deve continuar firme em seu propósito. 
 
Luiz Perlato/SINDIJUFE-MT
em 02/10/2015
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Greve do Judiciário Federal no Maranhão é suspensa após 115 dias, mas servidores seguem pressionando pela derrubada do veto de Dilma que impede fim do congelamento salarial

Sintrajufe/MA

Em Assembleia Geral ocorrida na Sede do Tribunal Regional Eleitoral nesta quinta-feira, 1º de outubro, os servidores das justiças Trabalhista, Eleitoral e Federal decidiram suspender a greve, que chegou a 115 dias nesta sexta-feira, dia 2. Eles retomam as atividades a partir da segunda-feira, 5.

Os servidores suspenderam a paralisação, mas mantêm o estado de greve, podendo voltar a parar as atividades caso considerem necessidade de aumentar a pressão pela votação do Veto 26, ainda sem definição pelo Congresso Nacional. A expectativa era que o veto da presidenta Dilma Rousseff ao PLC 28, que repõe perdas de nove anos sem reajuste salarial, fosse apreciado na última quarta-feira, 30, mas, em razão das manobras do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), mais uma vez a questão não foi decidida.

Os trabalhadores do Judiciário Federal mobilizam-se em todo o Brasil pela derrubada do veto, articulando apoio de parlamentares em todos os estados. No Maranhão, toda a bancada de deputados federais e senadores já foi procurada, com quase a totalidade se pronunciando a favor dos servidores (inclusive assinando carta de compromisso e posando para fotos), e alguns poucos que ainda não declararam abertamente posição.

NOVA PARALISAÇÃO - Durante a Assembleia Geral realizada pelo Sintrajufe no TRE/MA nesta quinta-feira, os servidores aprovaram ainda, mesmo com o retorno, realizar nova paralisação (Apagão) de advertência pela derrubada do Veto na terça-feira, 6: é que o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB/AL), agendou para essa data mais uma Sessão de apreciação dos vetos pelo Congresso Nacional, na qual pode ser apreciado o Veto 26.

Nesse dia, os servidores estarão concentrados a partir das 13h na Sede da Justiça Eleitoral do Maranhão, no bairro da Areinha, em São Luís, para acompanhar os acontecimentos em Brasília. Foi escolhido o TRE devido a ser o órgão responsável pelas eleições, o que é uma forma de dar um recado aos parlamentares: a paralisação da terça-feira servirá de alerta para o que poderá acontecer no próximo ano (eleições municipais) caso não se consiga avançar na pauta de reivindicações por valorização da categoria. "Sem os servidores as eleições não acontecem", lembraram eles durante a Assembleia.

Além disso, os servidores estão mais uma vez envidando esforços para enviar nova caravana à Capital Federal. Isso acontece toda vez que o veto é pautado, com servidores de todo o país comparecendo para acompanhar os trabalhos, pressionar pela realização da Sessão e pela derrubada do veto, além de participarem dos atos públicos nacionais dos servidores do Judiciário Federal, como acontecem toda vez que há a expectativa da votação.

Sobre o retorno ao trabalho, pesou nessa decisão da Assembleia o compromisso com a sociedade, apesar de eles terem consciência de que a culpa pela suspensão dos serviços à população ser do governo Dilma, que segundo eles não respeita os trabalhadores e não quer um judiciário autônomo e independente. 

Isso entretanto não os afastou da batalha pela recomposição de seus salários, cujas perdas nem chegarão a ser totalmente cobertas com a derrubada do veto de Dilma, embora o governo federal insista em tentar passar para a população a ideia de que a valorização dos servidores que lidam diariamente com a justiça provocaria desequilíbrio nas contas públicas (na verdade, o Poder Judiciário é superavitário, e repassa ao Tesouro, anualmente, bilhões de reais). Essas avaliações foram feitas pelos participantes da Assembleia, que permanecem na greve até esta sexta-feira para aproveitar esse dia para se mobilizarem em busca de recursos para o envio de nova caravana a Brasília.

A greve encerrou-se nesta sexta-feira, dia 2, após 115 dias de paralisação que atingiu várias cidades do Maranhão. 

PLENÁRIA NACIONAL DA CATEGORIA 

A Assembleia Geral elegeu ainda os representantes do Maranhão para a Plenária Nacional da Federação dos Servidores do Judiciário Federal, que acontecerá de 23 a 25 de outubro, em João Pessoa, na Paraíba, e onde certamente a grande greve deste ano e seus resultados serão amplamente discutidos, além de outros itens da ordem do dia dos servidores.

Foram eleitos Simei e Eduardo, ambos da Justiça Federal, tendo ficado como suplente Alzira, também da JF. Além dos dois, participará mais um representante da Direção Colegiada do Sintrajufe, como explicado durante a Assembleia.

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Categoria define suspensão da greve no Rio Grande do Sul e mantém a luta com foco total na derrubada do veto 26

  Sintrajufe/RS

Em assembleia geral estadual realizada na tarde desta quinta-feira, 1º de outubro, os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul decidiram pela suspensão da greve, com manutenção do estado de greve e da luta salarial da categoria, com realização de apagões em dias de sessão do Congresso Nacional. A decisão atende às orientações do Comando Nacional e do Comando Estadual de Greve no mesmo sentido. Já na próxima terça-feira, 6, para quando está marcada a próxima sessão do Congresso Nacional, a categoria irá realizar Apagão com ato público no Anexo da JE. Também foi aprovada proposta de foco total na derrubada do veto 26, referente ao PLC 28/15, como eixo da mobilização.

A assembleia começou com relatos sobre a atuação da caravana enviada pelo Sintrajufe/RS a Brasília para o acompanhamento da sessão do Congresso Nacional marcada para a última quarta-feira, 30, e que acabou adiada. O diretor do sindicato Ruy Almeida, que participou da caravana, destacou o empenho dos colegas em buscar interlocução com os parlamentares para pressionar pela derrubada do veto 26. Ele sublinhou ainda que o veto ao PLC 28/2015 continua no centro das discussões políticas em Brasília e que a categoria já acumulou grande capital político durante os mais de cem dias de greve. Por não ter seu pedido referente à apreciação do veto ao financiamento privado de campanha atendido, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou sessão da Câmara para o mesmo horário no qual estava marcada a sessão do Congresso, impedindo a realização desta. Nova sessão já está marcada para a próxima terça-feira, 6.

A partir desse cenário, foi informado aos colegas que o Comando Nacional de Greve decidiu orientar os estados a que suspendessem a greve. Com isso em mente, também o Comando Estadual de Greve deliberou nesse sentido. O colega Paulo Rosa, da JT de Porto Alegre e membro do Comando Estadual, relatou como foi a reunião, na qual foram elogiadas a coragem da categoria e a grande greve construída ao longo de quase quatro meses. "Vamos dar um passo atrás, mas para pegar impulso e continuar a luta", destacou o colega, a respeito da decisão de suspender a greve no estado.

Além da suspensão da greve, aprovada de forma unânime no Comando Estadual de Greve, o Comando também decidiu orientar o foco total na derrubada do veto 26, a realização de Apagão na terça-feira, 6, com ato público no Anexo da Justiça Eleitoral, e um novo apagão no dia 14, com a realização de nova assembleia geral. Com relação a esse último ponto, ficou aberta a possibilidade de que o próprio Comando reveja essa data caso haja alguma mudança de cenário em Brasília. No dia 6, ainda segundo deliberação do Comando, serão enviados seis colegas à capital federal para acompanhar a sessão do Congresso, sendo quatro membros do próprio Comando e dois integrantes da direção do Sintrajufe/RS.

Após os relatos, foi aberto espaço para que Adailson Rodrigues, trabalhador rodoviário, fizesse uma fala a respeito da perseguição que sua categoria vem sofrendo por causa de seus últimos movimentos grevistas, inclusive com a demissão de diversos trabalhadores que participaram das greves. Foi oferecida aos servidores a participação em uma rifa organizada para ajudar os demitidos. 

Exaltação da luta e debate sobre o foco da mobilização

Falaram pela direção do Sintrajufe/RS os diretores Cristiano Moreira e Paulinho Oliveira. Cristiano afirmou que a assembleia teria um papel "de reafirmar a vontade da imensa maioria da categoria, em nível nacional, de manter o seu foco na derrubada do veto" e que a luta em busca desse objetivo deverá continuar, mas que, independentemente do desfecho, "a categoria já é vitoriosa pela greve que construiu, enfrentando os Três Poderes da República", com um grande salto de consciência e de unidade entre os servidores. Já Paulinho defendeu a manutenção da resolução da assembleia anterior, quando se decidiu que, sem abrir mão da luta pela derrubada do veto, deveria ser buscada negociação em torno do PL 2.648/2015. Ele classificou a questão do foco como um "falso dilema": "nós é que temos que assumir o protagonismo da nossa luta, não podemos ficar submetidos à política do PMDB", defendeu. A respeito da decisão da assembleia anterior, Cristiano informou que foi feito contato telefônico com o STF, mas que a resposta foi que não poderia haver negociação enquanto o veto continuasse pendente, o que inviabilizaria o encaminhamento de buscar negociar os termos do projeto rebaixado.
 
Nas oito falas dos colegas que usaram o microfone em seguida, a polêmica se ampliou e diversos momentos de tensão, aplausos e vaias entusiasmados aconteceram. Um grupo criticava as escolhas anteriores do movimento grevista de buscar a aprovação do PLC 28/2015 no Senado e depois focar a luta na derrubada do veto 26, sob o argumento de que os servidores correm risco de acabar sem nenhuma reposição. De outra parte, era defendido o acerto das decisões da categoria e a manutenção do foco na derrubada do veto, com o argumento de que é o governo que nunca negociou de fato com a categoria, desde 2009, e de que o único caminho oferecido foi o seguido.

Encaminhamentos

Sem grandes discussões, foi aprovada a suspensão da greve, com a manutenção do estado de greve e a realização de apagões nos dias 6 e 14, conforme orientado anteriormente pelo Comando Estadual de Greve, com a delegação da prerrogativa de alterar a data do apagão programado para o dia 14 ao Comando. Porém, duas polêmicas levaram a votações nas quais foi necessária a contagem dos votos.

Categoria aprova foco total na derrubada do veto 26

A primeira decisão dividida referiu-se à questão mais discutida anteriormente, a respeito do foco da luta. Por um lado, o diretor Paulinho Oliveira e o colega Zé Oliveira, da JF de Porto Alegre, dividiram o tempo para defender a manutenção da resolução da assembleia anterior, que decidiu que, paralelamente à luta pela derrubada do veto 26, deveriam ser buscadas melhorias no outro projeto enviado pelo STF, o PL 2.648/2015. Paulinho destacou que a resolução aprovada na assembleia anterior não abre mão da derrubada do veto: "Buscar melhorias no outro projeto significa que a gente não aceita ele como está. Precisamos assumir o protagonismo da nossa luta e tentar melhorar o projeto. Se a gente não incidir, ele vai ficar como está", disse. Zé disse que desde agosto defende ser fundamental incidir sobre o novo projeto: "Não queremos sair com zero por cento, queremos garantir a reposição salarial dos servidores", defendeu.

De outra parte, os diretores do sindicato Cristiano Moreira e Fagner Azeredo defenderam que o foco seja na derrubada do veto, mantendo a disposição da categoria à negociação caso haja ação nesse sentido por parte do governo ou do STF. Cristiano criticou o que chamou de "discurso do medo", lembrando que, "em 2012, foi usado o mesmo discurso para defender aceitar os 15% impostos pelo governo". Para ele, "estão querendo derrotar a greve e o que de mais rico conquistamos no movimento, que é o respeito e a dignidade da categoria. A intransigência não está conosco, está no governo e no STF", reafirmando que não houve espaço para qualquer negociação e que o caminho seguido pela categoria foi o único disponível. Já Fagner falou da importância de pacificar e unir novamente a categoria: "quando o governo oferece o pior, temos que lutar pelo melhor, todos juntos. Está na hora de lutarmos todos pela mesma coisa", afirmou, defendendo foco exclusivo na derrubada do veto 26 até sua apreciação.

Em votação, com 130 votos, foi aprovada a proposta de que a categoria mantenha foco total na luta pela derrubada do veto 26, mantendo-se aberta a propostas caso surjam. A proposta de foco simultâneo na derrubada do veto e na negociação do PL 2.648/2015 recebeu 98 votos.

Em seguida, uma nova proposta gerou mais debate. O diretor Paulinho Oliveira defendeu o encerramento das atividades do Comando Estadual de Greve, considerando que o movimento grevista estava encerrado. Ao defender sua proposta, afirmou que a manutenção do Comando de Greve era um golpe que limitava a condução dos rumos da categoria pela direção do sindicato, eleita em 2013.

Defenderam a continuidade das atividades do Comando o colega Pedro Ramos, da JF de Gravataí e Alan Dias, da JT Porto Alegre, além do diretor Ruy Almeida. Eles lembraram que, embora a greve tenha sido suspensa, a luta continua e é fundamental que a categoria como um todo siga dirigindo esse processo, inclusive em razão das negociações de ponto conduzidas pelo Comando. Ruy afirmou que, mesmo sendo diretor do sindicato, não vê golpe, mas um avanço em matéria de democracia, já que o Comando possibilita o protagonismo dos colegas que participam da luta nas decisões, em especial os do interior. Essa segunda proposta foi vencedora na votação, com 98 votos contra 74.

A luta continua: dia 6, todos ao Apagão

Depois de 115 dias, a maior greve da história dos servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul foi suspensa, mas a luta continua. Para a próxima terça-feira, 6, está marcada nova sessão do Congresso Nacional, o que fará com que a categoria realize um Apagão com ato público no Anexo da JE. No dia 14, haverá novo Apagão, nesse caso com a realização de uma assembleia geral para avaliar a conjuntura e os rumos do movimento.

Por Alexandre Haubrich, Sintrajufe/RS; fotos: Leandro Dóro
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Servidores do RS continuam em greve e querem discutir melhorias no PL 2648 com governo e STF

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Os servidores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande Sul aprovaram a continuidade da greve, em assembleia geral realizada na quinta-feira, 24 de setembro. Na assembleia também foi aprovada resolução para exigir que o Sintrajufe/RS atue paralelamente à greve, no sentido de discutir com representantes do governo e do STF, melhorias no PL 2648/2015, que trata do reajuste da categoria.

Uma nova assembleia da categoria acontece hoje, a partir das 14h30.

O texto da resolução aprovada foi o seguinte:

Os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul deliberam por seguir à luta pela derrubada do veto 26, assim como, paralelamente, exigir que a direção do Sintrajufe/RS busque, imediatamente, uma reunião com representantes do STF e do governo, visando melhorar o PL 2648/2015 e, consequentemente, trazer para a categoria uma proposta de recomposição que respeite direitos e atenda ao interesse da categoria, para que esta se manifeste, aproveitando a força que o movimento ainda possui como instrumento legítimo de barganha. 

Por fim, que esta resolução seja amplamente divulgada e sirva de recomendação aos demais sindicatos de base e à Fenajufe.

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Com sessão do Congresso marcada para o dia 30, assembleia geral aprova continuidade da greve no Rio Grande do Sul

Sintrajufe/RS

 

   

Em uma assembleia geral que lotou o auditório das varas trabalhistas, nesta quinta-feira, 24, os servidores do Judiciário Federal do RS aprovaram a continuidade da greve até o dia 1º de outubro, após a notícia de que haverá sessão do Congresso Nacional na próxima quarta-feira, 30 de setembro. Participaram colegas das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral de Porto Alegre e do interior, além de aposentados.

No início da assembleia, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira, que foi com a caravana do RS a Brasília acompanhar a sessão do Congresso Nacional no dia 22, fez um relato das atividades. O dirigente ressaltou as mais de 20 horas de mobilização na capital federal e nos estados e a rejeição da inversão de pauta, que garantiria a votação do veto ao PLC 28/15 em primeiro lugar. Ao longo da noite, o plenário foi sendo esvaziado, devido a uma manobra do governo, o que fez com que a oposição e parlamentares que apoiam a pauta da categoria obstruíssem a sessão, para evitar uma votação desfavorável.
 
No dia 23, na reunião do Comando Nacional de Greve, da qual Cristiano participou, a assessoria parlamentar da Fenajufe afirmou que o governo teme a derrubada do veto, tanto que evitou a inversão de pauta no momento em que a sessão contava com maior quórum. Devido à dificuldade de mobilização em alguns estados, e como não havia perspectiva de votação no Congresso, o Comando Nacional orientou a suspensão da greve, com manutenção de estado de greve, Apagão e atos públicos nos estados e em Brasília nos dias de sessão. A mesma posição vinha sendo discutida no Comando Estadual de Greve, que se reuniu na manhã de hoje. No entanto, no início da tarde foi recebida a informação de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou nova sessão do Congresso para o dia 30. Com isso, a orientação do Comando Estadual, aprovada por unanimidade, foi de continuidade da greve até o dia 1º de outubro, com assembleia geral nesse dia.

Representando o Comando Estadual de Greve (CEG), o diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida explicou que, pela manhã, ao conversar com colegas, havia falado da grande possibilidade de suspensão da greve, o que inclusive estava sendo encaminhado no Comando. No entanto, com a confirmação de sessão do Congresso no dia 30, houve uma mudança. “Houve o compromisso político de realizar um esforço pela greve”, explicou. O CEG leva em conta a determinação dos tribunais regionais de corte de ponto, disse Ruy, afirmando que “vamos iniciar a negociação desde já, para buscar evitar descontos”, pois o corte desobriga os servidores a compensar o trabalho represado, que é a principal preocupação dos usuários. “Vamos fazer um grande esforço nesta reta final, vamos pegar junto, pois tenho a certeza de que podemos vencer”, concluiu.

Os diretores Paulinho Oliveira e Cristiano Moreira falaram pela direção do sindicato. Paulinho ressaltou as tentativas do governo, dia 22, para evitar que o veto 26 fosse derrubado. O dirigente classificou as ações de “golpe de uma quadrilha” que tenta transformar os servidores em moeda de troca em nome do ajuste fiscal. Para o diretor, a grande vitória é a qualidade do movimento, que conseguiu fazer o governo apresentar uma proposta, o PL 2.648/15, sobre o qual é preciso interferir, buscando negociar melhorias, acredita, sem prejuízo da luta pela derrubada do veto. Ao saudar a força e a combatividade da categoria, Cristiano ressaltou que “não estamos lidando com amadores, mas enfrentando os Três Poderes unidos para atacar os trabalhadores”. A greve, disse Cristiano, conseguiu colocar a reposição salarial no centro da política nacional, mostrando o desespero do governo. A luta da categoria está nas mãos de cada um, ressaltou, e não nas mãos da “quadrilha que dirige o Congresso, o Planalto e o STF”. Para o diretor, tudo o que o governo quer é que os servidores apostem no PL 2.648/15, uma proposta rebaixada e sobre a qual não há qualquer garantia.
 
No espaço aberto aos colegas para debate sobre o movimento, foi ressaltada a unidade da categoria e força da greve, que hoje completa 108 dias e que enfrenta os Três Poderes. Os servidores lembraram que, nos últimos dias, a reposição salarial foi um dos principais assuntos na mídia e que a luta por reposição salarial é também uma confrontação à política de ajuste fiscal do governo Dilma. Sobre as formas de encaminhar a luta, houve quem defendesse a continuidade da greve e quem afirmasse que o melhor caminho seria a suspensão, com manutenção de estado de greve. A primeira proposta acabou vencedora.

Categoria aprova continuidade da greve até 1º de outubro, com início imediato de negociação do ponto

No ponto de pauta referente à greve, foram colocadas em votação duas propostas quanto à continuidade do movimento. A primeira, apresentada pelo Comando Estadual de Greve, de continuidade da greve até 1º de outubro, com Apagão do Judiciário dia 30 (data da próxima sessão do Congresso Nacional) envio de caravana a Brasília, nova assembleia geral dia 1º de outubro e início imediato da negociação do ponto da greve com os tribunais, recebeu 133 votos. A segunda proposta, de suspensão da greve, manutenção de estado de greve e Apagão no dia 30, recebeu 93 votos. Foram registradas 53 abstenções.

Fizeram a defesa da proposta do Comando Estadual de Greve o colega da JT Porto Alegre Alan Dias e o diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo. Eles afirmaram que, faltando apenas seis dias para a sessão do Congresso, depois de 108 dias de greve, a categoria não pode abandonar a luta, buscando realizar um esforço de mobilização na próxima semana e um desfecho positivo para a luta pela derrubada do veto 26.

A segunda proposta, de suspensão da greve, foi defendida pelo diretor do Sintrajufe/RS Paulo Gustavo Barroso e pelo colega da JT Paulo Guadagnin. Foi argumentado que não há garantia de que o veto ao PLC 28 seja votado na sessão do dia 30 e que é preciso ser racional neste momento. Disseram, ainda, que a política do governo é dar reajuste zero e que é necessário reorientar as forças e a capacidade de luta da categoria.

Aprovada a continuidade da greve, a assembleia apreciou duas propostas quanto ao foco do movimento, em votação que tem se repetido nas últimas assembleias da categoria. Mais uma vez, foram apresentadas duas propostas: a primeira, de foco na derrubada do veto ao PLC 28/15 e trabalho para atrasar a tramitação do PL 2.648/15 (projeto rebaixado apresentado pelo STF) enquanto não ocorrer um desfecho em relação ao veto; e a segunda, de foco dividido entre a derrubada do veto e, ao mesmo tempo, ações para melhorar o PL 2.648/15. 

A proposta de manter o foco da luta na derrubada do veto foi defendida pelo diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira. Ele disse que a categoria precisa manter o objetivo, eleito pela categoria em todos os estados e repetidamente reiterado nas assembleias do RS. Cristiano ressaltou que a categoria nunca esteve fechada à negociação, mas o governo e o STF fecharam as portas. “Se desde já abrirmos mão do objetivo, passando a trabalhar no projeto rebaixado defendido pelo governo, estamos derrotados desde agora”, afirmou, lembrando que qualquer proposta que parta da categoria poderá ser utilizada como argumento para a manutenção do veto 26. 

A segunda proposta, de foco dividido entre o veto 26 e negociação do PL 2.648/15, foi defendida pelo diretor do Sintrajufe/RS Paulinho Oliveira. Para ele, não se trata de desistir da derrubada do veto, mas, afirmou, a categoria não pode sair da greve com reajuste zero, por isso a defesa da melhoria do PL 2.648/15. Segundo o dirigente, “não adianta dizer que se está aberto à negociação se tem resolução de assembleia que impede essa negociação”. Por 124 votos a 121, a segunda proposta, de foco dividido entre o veto ao PLC 28/15 e a negociação do PL 2.648/15, foi a escolhida pelos servidores. Assim, foi aprovada a seguinte resolução: 
 
"Os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul deliberam por seguir à luta pela derrubada do veto 26, assim como, paralelamente, exigir que a direção do Sintrajufe/RS busque, imediatamente, uma reunião com representantes do STF e do governo, visando melhorar o PL 2648/2015 e, consequentemente, trazer para a categoria uma proposta de recomposição que respeite direitos e atenda ao interesse da categoria, para que esta se manifeste, aproveitando a força que o movimento ainda possui como instrumento legítimo de barganha. 
 
Por fim, que esta resolução seja amplamente divulgada e sirva de recomendação aos demais sindicatos de base e à Fenajufe". 

Servidores elegem delegação para a Plenária Nacional da Fenajufe
 
A assembleia geral tinha também como pauta a eleição da delegação do Sintrajufe/RS para a Plenária Nacional da Fenajufe, que ocorre em outubro, em João Pessoa. Inscreveram-se quatro chapas. A Chapa 1 – Viva Voz – Oposição recebeu 44 votos e enviará 2 delegados; a Chapa 2 – Unidade e Luta, 16 votos, 1 delegado; a Chapa 3 – Base na Luta, 107 votos, 6 delegados; e a Chapa 4 – Luta Sintrajufe, 61 votos, 3 delegados.

Calendário de mobilização

Ao aprovar a proposta de continuidade da greve, a assembleia votou também no calendário de mobilização da próxima semana, na luta pela derrubada do veto ao PLC 28/15. Confira a programação:

• 30 de setembro: Apagão do Judiciário, com vigília, no dia em que está agendada a próxima sessão do Congresso Nacional, que deve apreciar o veto ao PLC 28/15. O Sintrajufe/RS enviará caravana a Brasília;

• 1º de outubro: assembleia geral de avaliação da greve.

Neste momento próximo a uma definição sobre o veto 26 no Congresso, é fundamental o esforço e a mobilização de todos. O Sintrajufe/RS convoca todos a participar das atividades da luta pela reposição salarial da categoria. 

Matéria atualizada no dia 25/09/2015, às 13h. 
 
Reinclusão de texto equivocadamente retirado (25/09/2015, às 20h44min).

 
Por Rosane Vargas, Sintrajufe/RS
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