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Contra o cancelamento da sessão, Servidora do TRT/AL se acorrenta em frente ao Congresso Nacional

Sindjus/AL 

A servidora do TRT/AL, Dora Castro, que participa do Ato Nacional em Brasília pela derrubada do veto 26 ao PL 28/2015, não aguentou assistir, novamente, às manobras políticas e o cancelamento da sessão de apreciação dos vetos presidenciais na tarde desta terça-feira (06). Em protesto, a servidora se acorrentou em frente ao Congresso Nacional.

Cansada de tanta injustiça, ela afirma que só sairá com a votação do veto ao reajuste salarial da categoria. De acordo com a servidora, a chave do cadeado ficou em Maceió. A servidora também não se alimentou. Outros servidores alagoanos estão acompanhando o protesto ao lado da Dora Castro. “Não vou voltar para Alagoas sem apreciação do veto presidencial 26. Isso é um tratamento que não se faz. Ficam nos iludindo. Sou uma trabalhadora digna. Cumpra com todas as obrigações como uma cidadã de bem. Não aceito mais esse tratamento”, desabafou. 

Em Alagoas, os servidores do Judiciário Federal estão em greve há 110 dias pela recomposição salarial. São nove anos sem reajuste salarial e uma defasagem salarial de mais de 60%. Amigos da servidora estão aflitos e temem pela sua saúde, que exige cuidados especiais. 

Para o Sindjus/AL, a pauta bomba do governo federal é a o ajuste fiscal que penaliza trabalhadores com arrocho salarial, inflação, privatização, retirada de direitos trabalhistas e previdenciários, além do pagamento ilegal e imoral dos juros da dívida pública, que no ano passado, consumiu quase um trilhão de reais, ou seja, 45% do orçamento da União. 

Sessão encerrada
Mas uma vez, houve manobra política para que a sessão não tivesse quórum, sendo encerrada no início da tarde. O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, marcou uma nova sessão para esta quarta-feira (7), às 11h30. Os servidores voltarão a cobrar dos parlamentares a derrubado do veto 26. 

A proposta de reforma ministerial ampliou a participação do PMDB no governo, de cinco para sete pastas, e contemplou a bancada peemedebista na Câmara com os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia. Mas há outros partidos querendo mais espaço políticos. 

 O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já havia alertado sobre o esvaziamento da sessão, caso o veto ao financiamento privado de campanha eleitoral não fizesse parte da pauta do Congresso. 

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