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Sindicatos

Ato em defesa da Justiça do Trabalho e do MPT mobiliza dezenas de entidades e centenas de pessoas nas varas trabalhistas

 

 

 

Em um movimento histórico de ampla unidade, dezenas de entidades se juntaram ao Ato em Defesa da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho na tarde desta segunda-feira, 21, em frente às varas trabalhistas de Porto Alegre. A área em frente às VT's ficou lotada de colegas, magistrados, advogados, procuradores, além de integrantes de centrais sindicais e sindicatos de diversas categorias em defesa dos direitos dos trabalhadores e em repúdio às declarações de Jair Bolsonaro (PSL), que defendeu publicamente a extinção da JT e do MPT. O dia foi de mobilização nacional, na medida em que ocorreram atos em vários estados contra a extinção da JT nesta segunda-feira.

Ato unitário em Porto Alegre

Em Porto Alegre, o ato foi convocado em conjunto pelo Sintrajufe/RS e outras entidades integrantes do Fórum de Relações Institucionais do TRT4. Representantes de entidades judiciárias, centrais sindicais e parlamentares se revezaram nas falas em defesa de todo o sistema trabalhistas e dos direitos sociais.

Iniciando o ato, o diretor Cristiano Moreira representou o Sintrajufe/RS e lembrou que a defesa da Justiça do Trabalho é uma bandeira de luta que se aprofundou desde que houve corte no orçamento em 2016, corte este que quase colocou em risco o funcionamento da JT. “Nós vamos conseguir derrotar essa ameaça com todos que aqui estão fazendo mobilização, na rua, para impedir a extinção da JT e do MPT e impedir propostas atrasadas, como a PEC 300, que tramita no Congresso”, alertou, explicando que o projeto quer ampliar os retrocessos da reforma trabalhista, inclusive aumentando a jornada de trabalho para 10 horas. “O que nós temos visto desde a reforma é um desemprego recorde e muitos trabalhadores em subempregos. Foi rasgada a CLT e o governo Bolsonaro assume dizendo que nós temos direitos demais”, disse, repudiando também o fato de o governo atacar publicamente negros, mulheres e a comunidade LGBT.

Cristiano manifestou-se ainda sobre o ofício do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Batista Brito Pereira, dirigido aos tribunais regionais do trabalho. O magistrado afirmou que, em conversa informal, o presidente Bolsonaro teria dito a ele que não extinguiria a JT, em um ato claro de tentativa de desmobilização da categoria. O Sintrajufe/RS assinou nota de repúdio à declaração neste sábado, junto com outras entidades. “Alguém aqui acredita no que é dito pelo presidente que hoje está no Palácio do Planalto? Alguém aqui acredita em uma palavra de um governo que se contradiz e se desdiz a todo momento?”, questionou Cristiano, para, por fim, agradecer a presença de todos e saudar a ampla unidade das entidades em defesa da JT e do MPT.

O ato seguiu com falas de mais de 20 entidades judiciárias e sindicais: Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas (Agetra), Associação nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª região (Amatra IV), Associação Latino-Americana dos Juízes do Trabalho (ALJT), Fundação Escola da Magistratura do Trabalho do RS (Femargs), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Associação dos Peritos na Justiça do Trabalho (Apejust), Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Juízes para a Democracia (AJD), Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça (Fenassojaf), Intersindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), além da deputada federal Fernanda Melchionna (Psol).

União para barrar retrocessos

Nas manifestações, foi consenso a união de todos para barrar retrocessos sociais do governo Bolsonaro e em defesa do papel crucial da JT e do MPT para os trabalhadores brasileiros. Neste momento em que ambas as entidades estão sendo tratadas como “vilãs” sob falsos argumentos, sobretudo econômicos, é preciso que todos se mantenham unidos para defender o Estado Democrático de Direito e lutar contra o desmantelamento do Estado. Foi ressaltado que a JT foi criada em 1941 para resolver conflitos entre capital e trabalho e, atualmente, também recolhe contribuições previdenciárias e garante a dignidade do trabalho humano, junto ao MPT e seu papel fiscalizador, em um país que ainda apresenta milhares de casos de trabalho escravo. O movimento em defesa da JT e do MPT ganha cada vez mais força à medida que a população toma conhecimento da importância dessas entidades, destacaram os presentes. Nesse sentido, a Justiça do Trabalho, que não existe apenas no Brasil como também em diversos países desenvolvidos, é o último recurso que o trabalhador tem de garantir seus direitos, pontuaram.

Lembrando a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego, o procurador regional do Trabalho Vitor Laitano afirmou que o fatiamento do Ministério prejudica a fiscalização de irregulares trabalhistas e ressaltou o papel crucial do MPT que, só no passado, recebeu 100 mil denúncias de irregularidades trabalhistas em todo o Brasil. “Esses ataques não são apenas falácias. O que está por trás disso é derrubar os direitos sociais”, disse.

A desembargadora Vania Maria Cunha Mattos, presidente do TRT4, afirmou que a JT é a única capaz de resolver conflitos entre capital e trabalho. “A Justiça do Trabalho está atenta à dinâmica dos novos tempos, sendo capaz de se reinventar nos caminhos que cada vez mais justificam sua existência”, afirmou, citando como exemplos a mediação e conciliação de conflitos. A magistrada também trouxe dados que desmontam o argumento de que a JT daria prejuízo aos cofres públicos, já que a JT arrecadou, em 2017, mais de 2 bilhões de reais de contribuições previdenciárias. “Ainda que a Justiça não tenha sido estruturada para dar lucro, pois não é seu propósito, ela produz lucro desde 2004”, destacou.

Luta continua dia 5 de fevereiro em Brasília

Reforçando a união de todos os presentes e reafirmando a necessidade de as entidades se manterem mobilizadas, o ato foi encerrado com um abraço coletivo ao prédio das varas trabalhistas. Nos últimos dias, diversas entidades divulgaram notas em defesa da Justiça do Trabalho e do MPT, entre elas o Instituto dos Advogados Brasileiros, a OAB de Sergipe, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), a Associação dos Advogados de São Paulo, a Faculdade de Direito da USP e a Associação LatinoAmericana de Advogados Trabalhistas em Defesa da Justiça do Trabalho. O próximo passo na luta está marcado para o dia 5 de fevereiro, quando ocorrerá um ato nacional em Brasília.

Thaís Seganfredo, especial.

 

 

 

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BA: Ato em defesa da Justiça do Trabalho reúne trabalhadores, advogados, magistrados e sociedade

 

 

 

Sindjus (BA)

A manhã desta segunda-feira (21) foi marcada pela grande movimentação no Ato em Defesa da Justiça do Trabalho realizado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, no Comércio.  A iniciativa foi impulsionada após declarações do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, de que há estudos sobre acabar com a Justiça do Trabalho. De forma imediata, representantes dos advogados, magistrados, procuradores, entidades de servidores municipais, estaduais e federais, centrais sindicais, usuários da Justiça do Trabalho e sociedade civil em geral se uniram em prol desta causa.

O evento que já teve repercussão em vários sites e jornais da mídia baiana foi convocado pela ABRAT (Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas) em parceria com ABAT/BA (Associação Baiana de Advogados Trabalhistas) e o SINDJUFE-BA (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal da Bahia). Outros estados também realizaram manifestações em Defesa da JT.

O vice-presidente da ABAT/BA, Jorge Lima, estava presente no Ato e criticou a retomada da PEC 300 que dará ainda mais força para o fim da Justiça do Trabalho. "Embora a PEC 300 seja antiga, ela está sendo agora alvo de investimento por parte do governo pra tentar fechar uma conta que eles têm com o alto empresariado desse país. É lamentável que as pessoas não enxerguem o que representa a diminuição de poder até a eventual extinção da Justiça do Trabalho", declarou ele.

O  SINDJUFE-BA muito elogiado pelos organizadores do Ato que manifestaram o seu agradecimento público, foi representado pela coordenadora Denise Carneiro. Em sua fala, a coordenadora do SINDJUFE-BA conclamou todos para unidade de luta não só em defesa da JT que é o foco no momento, mas também contra a aprovação da Reforma da Previdência e tantas outras questões ilegítimas que estarão em pauta neste governo rejeitado. As coordenadoras Heve Estrela e Cátia Soares e o membro do Núcleo de Aposentados do SINDJUFE-BA, Romeu Cordeiro, também participaram do evento.

O SINDJUFE-BA se mantem firme na luta em defesa desta importante instituição que é a Justiça do Trabalho e compromissado no diálogo com a sociedade, esclarecendo mitos e verdades sobre os fatos, além de se manter vigilante na defesa dos direitos sociais e da categoria.

 

 

 

 

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São Paulo: Servidores, juízes e advogados retomam luta em defesa da Justiça do Trabalho

 

 

 

Sintrajud (SP)
Shuellen Peixoto

Protesto contra a extinção deste ramo da justiça aconteceu na manhã desta segunda-feira, 21, em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.

 

Foto: Shuellen Peixoto

Cerca de três mil servidores, magistrados e advogados ocuparam a Avenida Marquês de São Vicente, em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, no ato unitário em defesa da Justiça do Trabalho nesta segunda-feira (21 de janeiro). A manifestação foi convocada em resposta às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que pretende enviar ao Congresso Nacional uma proposta para acabar com esse ramo do Judiciário.

O evento foi organizado numa parceria entre o Sintrajud, a AATSP (Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo) e a AMATRA-2 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região), e teve a participação de mais de 30 entidades.

Fotos: Claudio Cammarota

O ato é parte do recém-criado Movimento Em Defesa da Justiça do Trabalho (MDJT) e foi articulado para rebater as fake news como a que afirma que o Brasil é um dos únicos países do mundo com uma justiça especializada na resolução de conflitos trabalhistas. “O governo Bolsonaro está cercado de pessoas que querem a extinção da Justiça do Trabalho, precisamos levar informação para população do que é verdade deste ramo da justiça e desmentir informações falsas”, Farley Ferreira, juiz do Trabalho e presidente da AMATRA-2.

Durante o ato, os manifestantes destacaram o papel histórico da Justiça do Trabalho na garantia do direito dos trabalhadores. “Estamos aqui com milhares de servidores, advogados e juízes juntos para resistir a mais este ataque, o que está em jogo aqui é o direito do trabalhador: férias, décimo terceiro, jornada de oito horas. Quando o presidente ataca a Justiça Trabalhista, na verdade, quer atacar estes direitos”, afirmou Henrique Sales Costa, servidor do TRT-2 e diretor do Sintrajud.

Para encerrar a manifestação, a presidente da AATSP, Sarah Hakim, leu o manifesto do Movimento Em Defesa da Justiça do Trabalho (MDJT), e foram lançados balões azuis aos céus. O ato foi encerrado com os servidores, juízes e advogados de mãos dadas em frente ao prédio do Fórum (foto acima), para simbolizar que a luta em defesa deste ramo da justiça está apenas começando.

Manifestação nacional

Além de São Paulo e da Baixada Santista (onde o Sintrajud também foi um dos articuladores do ato ocorrido na cidade de Santos), aconteceram manifestações também em pelos menos outros nove estados.  “De norte a sul do país, estão acontecendo atos unificados para defender nossos direitos e impedir que o retrocesso eleitoral venha conformar-se em retrocesso de direitos”, destacou Adilson Rodrigues, coordenador da Fenajufe.

Nesta terça-feira (22) a seccional São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil realiza uma audiência pública, na sede da entidade, localizada na Rua Maria Paula, 35 – Centro. No dia 5 de fevereiro, já está marcada uma manifestação nacional em Brasília em defesa da Justiça Trabalhista. O Sintrajud estará presente às duas iniciativas.

Confira aqui a galeria de imagens do ato.

 

 

 

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Paraíba: Ato em defesa da Justiça do Trabalho lota auditório do TRT com diversos segmentos da sociedade civil organizada

Sindjuf (PB) 

O Ato em Defesa da Justiça do Trabalho, promovido pelo SINDJUF-PB Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado da Paraíba, em parceria com o MPT-PB, Amatra13, Astra13 e Agepoljus, lotou o auditório do Pleno do TRT-PB na manhã desta segunda-feira (21), em João Pessoa. 

Esse ato atende chamamento da Fenajufe e aconteceu simultaneamente em todo o país.

Vários segmentos da sociedade civil organizada da Paraíba, marcaram presença no evento, conduzido em nível local pelo SINDJUF-PB.

ENTIDADES PRESENTES

Além do SINDJUF-PB, o Poder Legislativo Municipal de João Pessoa esteve representado pelo vereador Marcos Henriques. Na ocasião, também estiveram no Ato o MPT na Paraíba (representado pelo Procurador Dr. Carlos Eduardo), a Amatra13 (representada pelo Juiz do Trabalho Dr. Marcelo Carniato), a OAB-PB (representada pelo advogado Rodrigo Dalbone), Aatra-PB (representada pelo advogado Daniel Sebadelle), Astra13 (representada pelo presidente Sérgio Teixeira) e Agepoljus (representada por Evilásio Dantas).

Estiveram também presentes ao Ato em Defesa da Justiça do Trabalho os sindicatos dos Farmacêuticos da Paraíba, dos Enfermeiros, dos Servidores do Detran-PB, dos Bancários, dos Engenheiros Servidores do Estado da Paraíba e o SindSaúde-PB.

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Sindjus-DF defende Justiça do Trabalho em ato nacional

 

 

 

O Sindjus-DF, juntamente com servidores, juízes, procuradores, advogados e representantes de diversas associações, participou de ato na manhã desta segunda-feira (21/01), em Brasília, em defesa da Justiça do Trabalho. O Sindicato levou diversas faixas ilustrando a insatisfação dos servidores e a importância desse ramo do Judiciário para toda a sociedade.

Participaram pelo Sindjus-DF os coordenadores Abdias Trajano, Anderson Ferreira, Arlete Ribeiro, Chico Vaz, Cledo Vieira, Gisele Sérgio, Júlio Horta, Roberto Jovane e Sonia Soares.

A mobilização ocorreu no prédio da Justiça do Trabalho (513 Norte). Em vários estados também houveram manifestações com o mesmo objetivo, uma vez que o ato em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho é nacional.

O ato é uma resposta a declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que, em entrevista, poderia propor a extinção da Justiça do Trabalho. A manifestação demonstra que as entidades estão unidas e mobilizadas contra qualquer decisão que venha suprimir ou extinguir a JT.

Conforme já adiantado pelo Sindjus-DF, que tem articulado uma grande frente de luta com várias entidades, haverá uma série de atividades com o intuito de defender a Justiça do Trabalho. Quando o Congresso Nacional retomar os trabalhos, por exemplo, serão feitas visitas aos deputados e senadores, preparando o terreno para uma possível batalha legislativa.

Confira a seguir a fala do coordenador-geral do Sindjus-DF Abdias Trajano proferida no ato em defesa da Justiça do Trabalho:

Vivemos um período histórico importantíssimo, onde a sociedade brasileira clama pelo fim da corrupção, pela legalidade e pela moralidade administrativa. Desse modo, não é justo que o presidente da República opte por um caminho de retrocesso e de afronta à Constituição, defendendo o debate sobre a extinção da Justiça do Trabalho.

A Justiça do Trabalho é uma instituição pública que nunca se corrompeu, que nunca se curvou diante do poderio econômico e que sempre pautou sua integridade administrativa pelo respeito da legalidade e da defesa da ordem constitucional e democrática. Com seriedade e imparcialidade, a justiça trabalhista pacifica os conflitos sociais entre a classe patronal e a classe trabalhadora, sendo crucial para o equilíbrio de forças existentes.

Como coordenador-geral do Sindjus-DF quero ressaltar a dedicação, a determinação e a competência dos servidores da Justiça do Trabalho. Analistas, técnicos e auxiliares do Poder Judiciário e do Ministério Público que colaboram efetiva e diariamente para o funcionamento dessa engrenagem fundamental à democracia do nosso País.

Dizer que a Justiça do Trabalho é exclusividade do Brasil é uma inverdade, já que ela existe em vários países, tais como Alemanha, Espanha, México, Austrália, França, Argentina, Paraguai...

Também não é possível dizer que o Brasil tem uma das maiores taxas de reclamações trabalhista do mundo. A própria Organização Internacional do Trabalho afirma que não tem conhecimento de dados que permitam fazer essa comparação.

Agora, é verdadeira a afirmação de que a Justiça do Trabalho é, segundo dados do CNJ, referência em matéria de celeridade e eficiência.

Quero cumprimentar todos os servidores, magistrados, procuradores e advogados que fazem da Justiça do Trabalho brasileira um exemplo de sucesso.

Por que então atacar o que está dando certo?

Justamente por não se render a interesses escusos, a Justiça do Trabalho incomoda o poderio econômico, sendo uma pedra no meio do caminho daquelas que tentam passar o rolo compressor por cima dos direitos dos menos favorecidos, que só têm duas portas para bater e pedir por Justiça; primeiro, as portas da casa de Deus e segundo, as portas da justiça trabalhista. Parabéns aos bravos colegas que estão aqui e vamos à luta pela valorização da Justiça do Trabalho.

 

 

 

 

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São Paulo: Ato em Defesa da JT reunirá mais de 30 entidades no Fórum Ruy Barbosa

 

 

 

Sintrajud e associações de advogados e de magistrados convocam para a manifestação do dia 21; veja vídeo.

 

Mais de 30 entidades confirmaram participação no Ato em Defesa da Justiça do Trabalho que será realizado na próxima segunda-feira (21 de janeiro), a partir das 10 horas, no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.

Além do Sintrajud e das outras entidades organizadoras, o protesto contará com a participação de associações que representam servidores, advogados, magistrados, procuradores, profissionais liberais e movimentos da sociedade civil.

Na organização do ato, o Sintrajud está acompanhado pela Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AAT-SP), pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra-2), pela Federação Nacional dos Advogados (FeNAdv) e pelo Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (MATI).

Veja abaixo o vídeo de convocação para atividade, gravado pelo servidor do TRT e diretor do Sintrajud Henrique Sales, pela advogada Sarah Hakim (presidente da AAT-SP) e pelo juiz Farley Ferreira (presidente da Amatra-2).

Outras organizações

Também está confirmada a presença de representantes da Faculdade de Direito da USP, do Centro Acadêmico XI de Agosto e do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital (GPTC), ligado à mesma Universidade.

Das entidades que representam servidores do Judiciário Federal, além do Sintrajud, estarão a Fenajufe e a Associação dos Oficiais de Justiça do TRT-2 (Aojustra).

Os juízes trabalhistas confirmaram a participação não só de sua associação nacional (Anamatra) como também de 10 associações de diferentes tribunais regionais da JT.

Outra entidade de magistrados que estará no ato é a Associação de Juízes para a Democracia (AJD).

O Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho (Ipeatra) também confirmou participação, assim como a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Rede Feminista de Juristas – DeFEMde.

Os advogados levarão não apenas a FeNAdv e a AAT-SP, como também a Associação dos Advogados Trabalhistas de Campinas (AATC), os sindicatos de advogados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, três subseções da OAB (Campinas, Mogi das Cruzes e Guarulhos) e o Movimento 133. Haverá ainda a participação da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL).

Por fim, confirmou participação no evento a Associação Municipal dos Assistentes de Gestão de Políticas Públicas e Agentes de Apoio de São Paulo (AMAASP).

Ameaças de Bolsonaro

O Ato foi convocado após declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que numa entrevista ao SBT defendeu o fim da Justiça Trabalhista. Logo no primeiro dia de governo, Bolsonaro extinguiu o Ministério do Trabalho.

“O fim da Justiça Trabalhista representaria mais um retrocesso enorme para os direitos dos trabalhadores e um ataque ao serviço público; é uma luta que precisa da unidade de todos os setores para mobilizar e impedir esse desfecho”, afirmou Henrique Sales.

O diretor do Sintrajud observa que a defesa da Justiça do Trabalho precisa ser assumida nacionalmente pelas entidades sindicais e pela categoria.

Ele também alerta para o que pode representar esse conjunto de ataques às conquistas dos trabalhadores. “Até onde vai essa reforma trabalhista? O que é essa carteira verde e amarela?”, indaga, referindo-se à proposta do atual governo de criar uma  carteira de trabalho paralela, desvinculada da legislação que regula as relações entre patrão e empregado no país.

Ato em Santos

Manifestações em defesa da Justiça do Trabalho foram convocadas também para a segunda-feira, em Porto Alegre (RS),
Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG), entre outras cidades. No dia 5 de fevereiro o ato será em Brasília, a partir das 14 horas.

Em Santos, a subsede do Sintrajud na Baixada Santista participa da organização de outro ato unificado, a partir das 10 horas da segunda-feira, no fórum trabalhista do município. Antes, o Sindicato vai reunir os servidores do Judiciário Federal em um café da manhã, quando também será discutida a reação da categoria à ameaça de fechamento da Justiça do Trabalho. 

O Ato Unificado na JT Santos terá a participação da Associação dos Advogados Trabalhistas de Santos e Região (AAS) e das seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santos, Cubatão, São Vicente e Praia Grande, além do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (MATI).

Estudantes do Coletivo Enfrente e representantes de categorias que integram a Frente Sindical Classista da Baixada (FSC), entre outros coletivos e entidades, também vão se somar à manifestação.

 

Hélio Batista Barboza, do Sintrajud (SP)

 

 

 

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Sintrajufe/PI convoca servidores para Ato em Defesa da Justiça do Trabalho no dia 21/01

 

 

 

Sintrajufe (PI)

O Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal no Piaui (Sintrajufe/PI) vem manifestar o seu mais veemente repúdio às (má) intenções expressas pelo presidente Bolsonaro, através de entrevista ao SBT, na qual afirmou estar em estudo uma proposta de extinção da Justiça do Trabalho. Apesar de não ter sido uma surpresa para nós, uma vez que já antecipávamos esses ataques aos direitos dos trabalhadores e aos dos servidores, consideramos absolutamente inaceitável a tentativa de fechamento da JT, sob a alegação de que há excesso de proteção aos trabalhadores.

Se há excesso de proteção no Brasil, com certeza não é para quem sobrevive a duras penas vendendo a sua força de trabalho – ou seja, a população pobre. O excesso é de garantias aos privilégios de quem explora a mão de obra barata do trabalhador – às vezes em condições análogas à escravidão. Os ricos são protegidos e bajulados, do dia em que nascem ao dia em que morrem, em seus lucros, seus luxos, suas vontades, seus desejos, na apropriação da coisa pública e nas suas costumeiras violações à lei e aos direitos humanos.

A extinção dos dois maiores aparatos institucionais protetivos dos direitos dos trabalhadores, o Ministério do Trabalho e o mais amplo ramo do Judiciário Federal, a JT, com a consequente defenestração de dezenas de milhares de servidores, significaria o abandono de milhões de trabalhadores à sua própria sorte, constituindo uma verdadeira hecatombe nacional de direitos!


Com declarações de que o trabalhador deve “escolher entre direito e emprego” e que “em nenhum lugar do mundo” existe tal aparato legal nem jurídico, demonstra total ignorância sobre realidade que o cerca, pois existem sim casos similares.. Na Europa tão exaltada, Alemanha, França, Reino Unido e Suécia são alguns dos exemplos. Nos EUA, tão idolatrado, existe uma legislação trabalhista abrangente, com os tribunais detendo ampla competência para julgar conflitos laborais, exercendo-a com rigor e obrigando empresas a pagarem bilhões de dólares com indenizações, sem falar que a média salarial por lá é muitas vezes superior às de cá.

Em verdade, a Justiça do Trabalho já vem definhando a olhos nus nos últimos anos. Não há reposição de pessoal após as aposentadorias, os concursos públicos foram abolidos, as mesas estão ficando vazias e a terceirização é uma sombra que nos assombra.

Todavia, resistência é a palavra que nos anima e nos une. Se com uma simples caneta BIC o capitão presidente extinguiu o Ministério do Trabalho – deixando livre o caminho para exploração do trabalho infantil e escravo – na Justiça do Trabalho ninguém vai curvar a cabeça e muito menos bater continência. Aqui vai ter luta!!

No próximo dia 21- segunda-feira –O SINTRAJUFE, junto com a Associação dos Advogados Trabalhistas, AMATRA, OAB e demais sindicatos de trabalhadores estaremos realizando um ato no térreo do prédio do TRT,a partir das 8 horas, em defesa da Justiça do Trabalho.

Ato em Defesa da Justiça do Trabalho
Dia 21 – segunda-feira – às 8 horas – no térreo do TRT

 

 

 

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Sindjuf/SE convoca todos a participar de ato no dia 21

Sindjuf/SE 

Na próxima segunda-feira, dia 21 de janeiro, acontecerá o Ato em Defesa dos Direitos Sociais e da Justiça do Trabalho, e o Sindjuf/SE participará. A manifestação está programada para ocorrer em todo o Brasil e, em Aracaju, ocorrerá no TRT20, às 11h. 

Com a afirmação do presidente Jair Bolsonaro em emissora de TV sobre a extinção da Justiça do Trabalho, o ato vem com o objetivo de defender a continuidade deste ramo do Poder Judiciário e os direitos sociais adquiridos pelo povo. Diversas entidades confirmaram sua adesão ao ato. 

O Sindjuf/SE ressalta a relevância desse evento e convoca todos os servidores e servidoras a se mobilizarem e comparecerem ao ato. Vamos mostrar ao governo a importância que a Justiça do Trabalho tem não só para os trabalhadores, mas para toda a sociedade.

      

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Sindjus-AL convoca servidores para ato público em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho na segunda

 

Sindjus (AL) 

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) convoca os servidores do Judiciário Federal e do MPU para o Ato Público em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho, na próxima segunda-feira (21), às 8 horas, no hall do prédio das Varas Trabalhistas. 

A manifestação em defesa da Justiça do Trabalho acontece em todo o país e reforça o papel histórico da Justiça do Trabalho na garantia dos direitos trabalhistas, na pacificação social e na solução eficaz dos conflitos trabalhistas. 

A realização do ato público se intensifica após a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que sua equipe estuda a criação de projeto de lei para extinção da Justiça do Trabalho. No dia 5 de fevereiro, haverá Ato Nacional Unificado em defesa da Justiça do Trabalho, em Brasília. 

O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, ressalta a importância da participação dos servidores do Judiciário e do MPU na luta em defesa da garantia dos direitos trabalhistas, contra a extinção da Justiça do Trabalho, contra o risco de demissão de servidores da Justiça especializada, tendo em vista a tramitação de projetos de leis (PLP 248/1998, PLS 116/2017 e PLP 539/2018) que retiram a estabilidade dos servidores. 

               

As entidades que organizam o ato são: Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 19ª Região (Amatra19), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas (OAB/AL), Caixa de Assistência do Advogado (CAA), Associação dos Advogados Trabalhistas de Alagoas (AATAL), Sindicato dos Advogados do Estado de Alagoas, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) e a Associação dos Servidores da Justiça do Trabalho da 19ª Região (Asstra). 

O ato também tem o apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL), do Ministério Público do Trabalho em Alagoas e da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT). 

 

 

 

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Sinjutra convoca para ato em defesa da Justiça do Trabalho na segunda (21)

  

Sinjutra (PR)

A coordenação do Sinjutra convoca todos os servidores para ato em defesa da Justiça do Trabalho, que ocorrerá na próxima segunda-feira, 21 de janeiro, às 13h, no Fórum Trabalhista de Curitiba.

De iniciativa conjunta, somam-se à convocação: Sinjutra; TRT-PR, OAB-PR; ATA (Associação dos Advogados Trabalhistas do Paraná); ABRAT (Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas); IX Amatra (Associação dos Magistrados do Trabalho da 9ª Região); e MPT (Ministério Público do Trabalho do Paraná).

Em declaração recente a uma rede de televisão, o presidente Jair Bolsonaro atacou a JT e falou da possibilidade de por fim ao órgão. Quando questionado se poderia encampar o fim da Justiça do Trabalho, disse: "Poderia fazer, está sendo estudado. Em havendo clima, poderíamos discutir e até fazer uma proposta". Afirmou ainda que há excesso de proteção aos trabalhadores e que o Brasil é o único país do mundo onde há judiciário especializado nesse ramo.

O presidente foi amplamente criticado por entidades de servidores, magistrados, procuradores, advogados, juristas e professores. Diversas cidades do país já confirmaram a realização de manifestações no dia 21 de janeiro. Um ato nacional para o dia 5 de fevereiro, em Brasília, está sendo programado. A Fenajufe participa da organização.

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Sindjus-DF participará de ato em apoio à Justiça do Trabalho no dia 21 de janeiro

 

 

 

Sindjus (DF) 

No dia 21 de janeiro, às 10h, na Justiça do Trabalho de Brasília (513 Norte), o Sindjus-DF, em conjunto com outras associações, participará do Ato Nacional em Defesa da Justiça do Trabalho. ANAMATRA, ANPT, OAB, ABRAT, AMATRA10, ABJD, ADJC, AATDF, Trabalho, Constituição e Cidadania, ASTRISUTRA E ASDR, além do SINDJUS-DF, participarão do ato. 

O intuito é defender a sociedade e a manutenção da Justiça do Trabalho uma vez que o presidente Jair Bolsonaro, em sua primeira entrevista a uma emissora de televisão após sua posse, afirmou que vai discutir a extinção da JT.

Desde o início do ano de 2019 o Sindjus-DF tem conversado com diversas associações e entidades com objetivo de formar uma grande frente em defesa da Justiça do Trabalho. O ato do dia 21/01 é o início da mobilização em favor desse valoroso ramo do Poder Judiciário.

O Sindjus-DF convoca os servidores da JT e MPT e também todos os servidores do PJU e MPU para participarem desse ato em apoio à Justiça do Trabalho, que vai unir servidores, magistrados, advogados e a sociedade. Todos juntos em defesa da Justiça do Trabalho.

O Sindicato vai oferecer transporte do edifício sede do TRT (saindo às 9h30) até o local do ato.

 

 

 

 

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Sindiquinze participará de atos em defesa da Justiça do Trabalho

 

 

 

 

 

 

 

Sindiquinze

O Sindiquinze participará de três atos, em São Paulo, Campinas e Brasília, em defesa da Justiça do Trabalho. Os atos terão a participação de diversas entidades em resposta à ofensiva do Governo Bolsonaro, que vem atacando o “excesso de proteção” ao trabalhador e que estuda seguir com a proposta de extinção da Justiça do Trabalho.

Na próxima segunda-feira, dia 21 de janeiro, às 10h, o Sindiquinze participará de um ato conjunto em defesa da Justiça do Trabalho, em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, em São Paulo. O ato é uma iniciativa da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP), OAB-SP, Amatra 2 e 15, Sintrajud e outras entidades. O Sindiquinze vai disponibilizar um ônibus para transportar os servidores da 15ª Região ao ato, com saída às 7h30 da frente do Fórum Trabalhista de Campinas. Em seguida, o ônibus passará no edifício-sede do TRT-15. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até às 18h do dia 18 de janeiro.

No dia 29 de janeiro, a partir das 10h, em frente ao Fórum Trabalhista de Campinas, acontecerá um novo ato contra a extinção da Justiça do Trabalho, organizado pelo Sindiquinze em parceria com várias entidades.

ATO NACIONAL

No dia 5 de fevereiro, terça-feira, às 14h, o Sindiquinze participará do Ato Nacional em Defesa da Justiça do Trabalho, em Brasília (o local ainda será confirmado). Os representantes da 15ª Região neste evento serão escolhidos dentre os participantes do ato do dia 21 de janeiro em São Paulo.

O ato nacional está sendo organizado pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), em parceria com o Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

 

 

 

 

 

 

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Sindjuf-PB convoca sociedade civil para Ato em defesa da Justiça do Trabalho

 

 

 

Sindjuf/PB

O SINDJUF-PB Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado da Paraíba, por meio da sua Diretoria Executiva, convida toda sociedade civil paraibana a participar do ATO PÚBLICO EM DEFESA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

O evento está marcado para esta segunda-feira (21), a partir das 10h, no auditório do Pleno do TRT-PB, situado à Rua Corálio Soares de Oliveira, s/n, Centro, próximo à Praça da Independência. Na ocasião, estarão juntos sindicatos, associações e autoridades voltadas a um só propósito: a defesa da Justiça do Trabalho.

O tema em questão se impõe por diversas razões, mas principalmente por serem falsas as alegações de que a Justiça do Trabalho existe somente no Brasil. Outro ponto importante é que a Justiça do Trabalho não deve ser “medida” pelo que arrecada ou distribui, mas pela pacificação social que promove, pois a mesma tem previsão constitucional e não pode ser suprimida por iniciativa do Poder Executivo ou do Legislativo.

A supressão ou absorção da Justiça do Trabalho representaria grave violação à cláusula constitucional e convencional de vedação do retrocesso social. 

“Extinguir a Justiça do Trabalho é retrocesso, é rasgar a Constituição Cidadã. É ferir de morte a classe trabalhadora, é desequilibrar as relações entre o capital e o operário, favorecendo claramente a classe patronal”, finalizou Marcos Santos, Coordenador Geral do Sindjuf/PB.
Fonte: SINDJUF/PB

 

 

 

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Sintrajusc: Segunda (21) tem Ato em Defesa da Justiça do Trabalho

 

 

 

Sintrajusc (SC)

Diante das recorrentes ameaças à Justiça do Trabalho, o Sintrajusc convoca a categoria a participar do “Ato Público em Defesa da Justiça do Trabalho”, no dia 21 de janeiro (segunda-feira), às 13 horas, na frente do TRT-SC (rua Esteves Júnior, 395). O Sindicato também orienta os servidores em todo o estado, no mesmo horário, a se organizarem para fazer a atividade em suas unidades de trabalho.

Participam, além do Sintrajusc, a Associação dos Magistrados (Amatra), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Catarinense dos Advogados Trabalhistas (ACAT), Instituto dos Advogados de Santa Catarina (IASC), Associação dos Servidores na Justiça do Trabalho (AJUT) e Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (ABRAT). Os Atos estão ocorrendo nas maiores capitais do país.

Entrevista ao SBT

Entidades de todo o país estão se manifestando em relação às falas do presidente Jair Bolsonaro no SBT, em entrevista concedida no dia 3 de janeiro. Nela, ele afirma que é preciso “facilitar a vida de quem produz no Brasil” e que a ideia é aprofundar mais ainda a reforma na legislação trabalhista.  À pergunta sobre se a Justiça do Trabalho deveria acabar, ele criticou o excesso de ações trabalhistas, afirmou que o Brasil teria mais ações “que o mundo todo junto” e disse ainda que a ideia de extinguir a Justiça do Trabalho estaria sendo estudada.

Acendeu-se, então, o alerta, porque o assunto veio à tona na primeira entrevista de Bolsonaro como presidente eleito. E mais: uma de suas primeiras medidas foi extinguir o Ministério do Trabalho.

Repercussões

Entidades de todo o país estão se manifestando sobre a fala de Bolsonaro e buscando informar a população, porque muitas mentiras estão circulando nas redes sócias sobre a Justiça do Trabalho. O Sintrajusc também está com campanha nas redes sociais buscando desmascarar cinco mentiras, com base em iniciativas semelhantes, como a do Coleprecor (Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho), chamada de “8 Fake News sobre a Justiça do Trabalho”.

 

 

 

 

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Junto com outras entidades, Sintrajufe/RS convoca categoria para Ato em Defesa da Justiça do Trabalho e do MPT

 

 

 

 

Sintrajufe/RS

Diante da recente declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que a sua equipe estaria estudando acabar com a Justiça do Trabalho, o Sintrajufe/RS convoca a categoria a participar de Ato Público em Defesa da Justiça do Trabalho (JT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), no dia 21 de janeiro (segunda-feira), às 13h, em frente às Varas Trabalhistas de Porto Alegre (Av. Praia de Belas, 1432).

A realização do ato foi definida em reunião de várias entidades que compõem o Fórum de Relações Institucionais do TRT4. A reunião, que contou com a presença do Sintrajufe/RS, também deliberou pela criação de canais de comunicação conjuntos do Fórum Institucional de Defesa da Justiça do Trabalho (Fidejust), com o objetivo de fortalecer a defesa da Justiça do Trabalho. A partir da próxima semana já deverão estar no ar um site e perfis no Facebook e no Twitter.

Direitos trabalhistas representam bode expiatório para crise econômica

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), além de atacar a Justiça do Trabalho, também tem levando a crer que os brasileiros têm de optar por direitos ou emprego, por isso também afirmou querer “aprofundar” a reforma trabalhista de Temer, aprovada em 2017.

À época, Temer e sua equipe alegavam que a reforma geraria milhões de empregos, e o resultado foi apenas maior precarização das relações de trabalho. Assim como Temer, Bolsonaro também acredita que a solução para momentos de crise econômica é fragilizar ainda mais os direitos dos trabalhadores e as instituições responsáveis por garantir esses direitos, como o Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho (MPT). Ou seja, os direitos trabalhistas se tornaram o bode expiatório para a crise econômica vivenciada pelo país. O fracasso das sucessivas políticas de “ajuste fiscal” promovidas pelos últimos presidentes não teria nenhuma influência nisso. Segundo o governo, a culpa é dos trabalhadores, que possuem direitos em excesso.

A ideia do governo de extinção da Justiça do Trabalho, além de consistir em grave violação à cláusula da independência dos poderes da República e ao sistema republicano de freios e contrapesos, também representa claro retrocesso social, que interessa somente a quem sonega impostos e promove a fraude nas relações de trabalho. Neste momento, nossa mobilização torna-se indispensável para reforçarmos o papel civilizatório que a Justiça do Trabalho representa ao mediar as relações entre capital e trabalho há mais de setenta anos no Brasil, sobretudo para proteger a parte mais fragilizada em momentos de crise: os trabalhadores.

Defesa do MPT é nova bandeira de luta do Sintrajufe/RS

Em paralelo à defesa da Justiça do Trabalho, a mobilização em defesa do Ministério Público do Trabalho também será uma bandeira de luta intransigente por parte do Sintrajufe/RS. O sindicato recentemente ampliou sua base representativa para incluir os colegas do Ministério Público da União. Desde o ano passado, Bolsonaro vem atacando publicamente o órgão, demonstrando desprezo pela função crucial de fiscalização que o MPT exerce frente à violação de direitos trabalhistas por parte dos empregadores.

 

 

 

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Sindjuf/SE repudia ameaça de extinção da Justiça do Trabalho

 

 

 

O Sindjuf/SE vem manifestar seu total repúdio às intenções do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de acabar com a Justiça do Trabalho. Em sua primeira entrevista na TV, após a posse, concedida ao SBT, no dia 3 de janeiro, Bolsonaro ameaçou extinguir esse ramo da Justiça, afirmando, inclusive, que tal possibilidade já está sendo estudada pelo governo. “Em havendo clima, nós podemos discutir essa proposta e mandar para frente”, disse ele. 

A declaração, no entanto, não é uma surpresa, uma vez que o presidente já demonstrava interesses contrários aos dos trabalhadores durante sua campanha e até mesmo em sua vida parlamentar – ele votou a favor da Reforma Trabalhista. Bolsonaro se justifica, repetindo discursos falaciosos, entre eles, de que só existe Justiça do Trabalho no Brasil. Porém, este ramo especializado também existe na Alemanha, Inglaterra e França, com estruturas semelhantes à do Brasil; e em Portugal e na Itália, com jurisdições trabalhistas especializadas por unidades ou por processo específico. Insistir nessa fala apenas demonstra o total desconhecimento e despreparo de Bolsonaro para comandar uma nação. Ou talvez seja um modo proposital de ludibriar o povo. 

Para o novo presidente, a Justiça Trabalhista é uma invenção brasileira, que trava a economia e protege demais os trabalhadores. Alega que, para se criar mais empregos, é preciso reduzir os direitos trabalhistas. Mesma lábia utilizada pelos entusiastas da Reforma Trabalhista e que caiu por terra, pois os números mostram que não houve crescimento no número de empregos após a nova legislação. Mais uma vez, inabilidade ou engodo mesmo. 

E não é só isso. Na entrevista ao SBT, Bolsonaro repetiu que pretende aprofundar ainda mais a Reforma Trabalhista. A agenda ultraliberal que já vinha sendo praticada por Temer tem no novo governo uma grande perspectiva de agravamento. 

A primeira ação de Bolsonaro para atingir os direitos dos trabalhadores foi a extinção do Ministério do Trabalho, órgão de regulação e fiscalização de tudo que envolve as relações de trabalho. Através da Medida Provisória 870, o novo presidente transferiu atribuições da Pasta para o Ministério da Economia e algumas outras para os ministérios da Justiça e da Cidadania. Agora, a extinção da Justiça do Trabalho parece mais próxima e faz parte de uma investida maior contra os trabalhadores, junto com a Reforma Trabalhista, a terceirização irrestrita, a proposta de “carteira verde e amarela” e o fim do Ministério do Trabalho. 

A disposição do presidente contra os trabalhadores atemoriza também os servidores da Justiça do Trabalho e a continuidade de nossos empregos e, portanto, de nosso sustento. A nós, muito preocupa também a situação dos trabalhadores, que veem na Justiça Trabalhista o caminho para buscar seus direitos. Ora, se o número de processos trabalhistas é tão alto, não é por excesso de proteção ao empregado, mas por excesso de descumprimento das leis por parte do empregador. 

E é por isso que, em nome de todos eles, servidores da JT e trabalhadores em geral, que o Sindjuf/SE repudia veementemente as ameaças de se acabar com a Justiça do Trabalho. Ao mesmo tempo, colocamos todas as nossas forças em prol da manutenção de nossos empregos e direitos e convocamos os colegas servidores a se unirem na luta contra projetos que arrisquem nossas conquistas.

 

 

 

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SITRAEMG repudia possível fim da Justiça do Trabalho

 

 

 


Sitraemg (MG)

O SITRAEMG, por meio de sua Diretoria Executiva, manifesta repúdio à declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro, na qual destacou que pode vir a discutir o fim da Justiça do Trabalho, em entrevista ao SBT, nessa quinta-feira (3). Na ocasião, Bolsonaro usou exemplos do exterior e disse que os processos trabalhistas têm de tramitar na Justiça comum, além de enfatizar que há um “excesso de proteção” aos trabalhadores.

Questionado sobre a possibilidade de o governo dele encapar o fim da Justiça do Trabalho, o presidente respondeu: “Poderia fazer, está sendo estudado. Em havendo clima, poderíamos discutir e até fazer uma proposta”.

Diante da declaração, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) veio a público, por meio de nota, manifestar-se sobre a declaração de Bolsonaro. Um dos pontos ressaltados foi: “No que toca à gestão pública, se o problema que o presidente da República identifica é o de uma legislação trabalhista excessivamente protecionista, a gerar mais litígios trabalhistas do que os necessários – tese a se discutir com profundidade junto à sociedade civil e ao Parlamento brasileiro -, a proposta de suprimir a jurisdição trabalhista especializada simplesmente não condiz com o diagnóstico feito. Há um claro equívoco na relação entre causa e consequência, em que se busca culpar a janela pela paisagem”.

O SITRAEMG ressalta que é contra a proposta de extinção da Justiça do Trabalho, uma vez que a JT concilia e julga as ações judiciais entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, bem como as demandas que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças, inclusive as coletivas, ou seja, é fundamental para defender os direitos dos trabalhadores e deve ser mantida.

A construção e o fortalecimento da unidade da categoria são sempre a preocupação primeira do SITRAEMG, visando manter viva a força para as lutas contra os ataques dos sucessivos governos aos direitos dos servidores. Dessa forma, seguiremos lutando em prol da permanência da Justiça do Trabalho e da defesa dos trabalhadores.

Diretoria Executiva do Sitraemg.

 

 

 

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