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Sindicatos

Sintrajufe/RS produz vídeo desmascarando as mentiras do governo sobre a reforma da previdência e convocando a greve geral de 14 de junho

 

 

 

 

O Sintrajufe/RS já está divulgando nos diversos espaços de comunicação do sindicato um vídeo produzido sobre a reforma da Previdência. Com diversos integrantes da direção e da base da categoria falando sobre o tema, o vídeo desmascara as mentiras do governo e explica os prejuízos que a população brasileira terá caso a proposta seja aprovada.

O vídeo também convoca para a greve geral que, no último Dia dos Trabalhadores, 1º de maio, as centrais sindicais convocaram unitariamente para o dia 14 de junho.

Com o tema "Todos contra a reforma da Previdência", a peça foi produzida pela agência Zap Multimídia. Veja abaixo e compartilhe!

Todos contra a reforma da Previdência!

 

 

 

 

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Sintrajufe/RS entrega à administração do TRT4 abaixo-assinados cobrando diálogo sobre a reestruturação e contra extinção das turmas

Nesta quarta-feira, 8, o Sintrajufe/RS entregou dois abaixo-assinados à administração do TRT4, representada pelo secretário-geral da Presidência, Rodrigo Correa. Os documentos tratam da reestruturação do 1º e do 2º graus e da falta de servidores nos gabinetes do TRT4, respectivamente. Vários colegas atenderam ao chamado do Sintrajufe/RS e estavam presentes durante a entrega, assim como os diretores Cristiano Moreira, Eliana Falkembach, Leandro Costa e Rodrigo Mércio.

No primeiro abaixo-assinado, que conta com 933 assinaturas, colegas de todo o estado "solicitam que sejam informadas quais as propostas em discussão relativamente à reestruturação do 1º e do 2º graus no TRT4" e que a categoria, representada pelo sindicato, participe do debate e das reuniões nos espaços de decisão sobre o assunto. Também manifestam que não aceitam as declarações depreciativas da presidente do tribunal, desembargadora Vania Cunha Mattos, de que "'basta bater ponto e trabalhar' e que 'quem não sabe trabalhar com Pje é porque não quer aprender', entre outras, ignorando que a capacitação para uso de ferramentas de trabalho é da própria administração e sugerido desídia de uma categoria submetida diariamente a uma grande sobrecarga de trabalho".

O segundo abaixo-assinado, com 285 assinaturas, foi organizado pelos colegas dos gabinetes de desembargadores e requer a aplicação da Resolução nº 63/2010 do CSJT, para ampliação dos assistentes nos gabinetes, e em contrariedade ao enxugamento das turmas. Os colegas ressaltam que a atual estrutura não é adequada para a quantidade de trabalho e celeridade necessária e que "eventual proposta de extinção das Turmas do TRT4", além de não ser solução para a celeridade, terá como "consequência previsível" o "adoecimento físico e mental dos servidores".

Durante a entrega do abaixo-assinado, Cristiano Moreira destacou a grande adesão da categoria. O diretor também reforçou, junto ao representante da administração, a necessidade de diálogo e abertura de espaço para participação do sindicato nas discussões e acesso a informações sobre os assuntos em pauta. Rodrigo concordou, ressaltando que defende uma relação entre administração e sindicato pautada pelo diálogo e pela transparência.

Na avaliação de Cristiano, "a forte adesão da categoria ao abaixo-assinado demonstra a cobrança de respeito ao trabalho desempenhado pelos servidores e, ao mesmo tempo, a disposição para o diálogo". O dirigente destaca que, com os índices crescentes de adoecimento físico e mental na categoria, "qualquer medida que acarrete alteração na rotina de trabalho deve, necessariamente, ser tomada apenas após a administração ouvir e debater com o sindicato".

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Em dia de audiências públicas sobre a reforma da Previdência, Sintrajufe/RS mantém mobilização em Brasília

Ao longo desta quarta-feira, 8, duas atividades marcaram a tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) 6/2019 na Câmara dos Deputados. Pela manhã, o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, participou de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação; à tarde, o ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve presente na audiência pública realizada pela comissão especial da reforma da Previdência.

Assim como na sessão dessa terça-feira, 7, o forte aparato de segurança impediu o acesso de muitas pessoas às comissões. O diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida, que está em Brasília, conversou com deputados da comissão especial que estavam transitando nas proximidades do plenário, além de parlamentares que não integram a comissão.

Deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) e diretor Ruy Almeida

Com o objetivo de buscar uma avaliação das perspectivas, o sindicato buscou interlocução com deputados contrários à reforma, como Ivan Valente (Psol-RS), Henrique Fontana (PT-RS) e Pompeio de Mattos (PDT-RS). Pompeo afirmou que o partido fechou questão contra a reforma e se mostrou bastante consciente, principalmente sobre a desconstitucionalização e o fato de já ter havido três reformas da Previdência, em 1998, 2003 e 2013, que afetaram os servidores. Pompeo está informado também sobre o fato de o servidor público pagar a Previdência após a aposentadoria.

Entre os parlamentares que são a favor da reforma, muitos deles nem sequer se mostraram abertos ao diálogo, como o deputado Giovani Cherini (PR-RS), que, ao ser abordado por Ruy, foi ríspido e não mostrou abertura para o debate. Também houve conversas com parlamentares novatos de outros partidos. Ruy relata que alguns não sabiam, por exemplo, que o servidor público hoje se aposenta no limite do teto do Regime Geral, o que demonstra que há muita desinformação em setores que apoiam a reforma.

Argumentos falsos de Paulo Guedes marcam audiência pública

Paulo Guedes, esteve, nesta quarta-feira, 8, na primeira audiência pública da comissão especial e respondeu a perguntas alternadas dos deputados contra e a favor da reforma da Previdência. Guedes intensificou a estratégia ardilosa do governo: reforçar o argumento falso de que a reforma vai favorecer os trabalhadores que ganham menos. O ministro chegou a afirmar que "os mais favorecidos usam os menos favorecidos" para fazerem campanha contra a reforma e que o modelo da Previdência como é atualmente "custa muito para as empresas".

O regime de capitalização também foi muito defendido do Guedes, que ignorou a crise econômica causada por este regime no Chile. Nesse país, a capitalização foi introduzida nos anos 1980, na ditadura de Pinochet, e o resultado é um quadro de miséria entre os idosos.

Sobre o andamento da tramitação da PEC 6/2019, a previsão da comissão é que os debates terminem até o final de maio. Por isso, é extremamente necessário que a classe trabalhadora intensifique a mobilização contra a reforma e em defesa da aposentadoria digna. A categoria já está convocada para participar das atividades unificadas contra a reforma. No dia 15 de maio, ocorrerá a Greve Nacional da Educação, contra a reforma da Previdência e em defesa do ensino, e o Sintrajufe/RS estará presente às atividades, em apoio aos trabalhadores da educação, dos setores público e privado. E, no dia 14 de junho, as centrais sindicais convocam para a greve geral em defesa da Previdência Social; a participação da categoria está na pauta da assembleia geral do Sintrajufe/RS do dia 16 de junho.

Fotos: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados e divulgação

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Sem transparência ou consulta aos servidores, TRT4 inicia reestruturação; Sintrajufe/RS requer suspensão do processo e abertura de diálogo

O TRT4 deu início, na última semana, a um processo de reestruturação que, mesmo afetando diretamente os servidores, não foi objeto de nenhuma consulta à categoria. Sem sequer algum aviso prévio, o tribunal transformou varas em postos, postos em varas e elaborou proposta de redução da estrutura das secretarias de turma do 2º grau. O Sintrajufe/RS já vinha cobrando diálogo e transparência, como em reunião com a presidente do tribunal, desembargadora Vania Cunha Mattos, e gerou um abaixo-assinado que está circulando entre os colegas.

As diversas tentativas de estabelecer diálogo por parte do sindicato vêm sendo ignoradas pela administração. Na segunda-feira passada, 15, o Órgão Especial do tribunal encaminhou a transformação das varas trabalhistas de Santa Vitória do Palmar e de Rosário do Sul em postos e a transformação dos postos de São Sebastião do Caí e de Tramandaí em varas trabalhistas. A decisão pegou os colegas de algumas dessas unidades totalmente de surpresa, tendo em vista a total ausência de alguma informação preliminar a respeito dessa decisão. Além disso, uma proposta de redução da estrutura das secretarias de turma do 2º grau do TRT4 foi elaborada à revelia do sindicato e da categoria, apesar dos insistentes pedidos para participar dessa discussão, e seria apresentada ainda na tarde desta terça-feira, 23, a alguns secretários de turma, sem a presença da representação sindical da categoria.

O procedimento encaminhado pela administração atropela a legítima cobrança, por parte da categoria, de participar da discussão. Desde o início da atual administração, o Sintrajufe/RS tem cobrado abertura de diálogo, enquanto o TRT4 se nega a, pelo menos, tornar públicas quais mudanças pretende colocar em curso. Na última reunião com a presidente do TRT4, houve inclusive declarações depreciativas sobre o trabalho desenvolvido pelos servidores, ao dizer que “não entendem uma linha do PJE [Processo Judicial Eletrônico]" e que não aprenderam "porque não querem", todas prontamente refutadas pela entidade sindical. Sobre a reestruturação, não há, até o momento, notícia de algum estudo que aponte benefícios de possíveis mudanças, impactos orçamentários ou quaisquer outros elementos que embasem tais encaminhamentos. “São informações básicas e necessárias para qualquer mudança dessa profundidade, em especial em uma conjuntura de dificuldade de nomeações”, avalia o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira.

Recentemente, a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho esteve no TRT4, ocasião na qual o Sintrajufe/RS reuniu-se com o corregedor, entregando um ofício no qual requeria a nomeação imediata de novos servidores; o sobrestamento de medidas de reestruturação de cargos, funções, unidades judiciárias e lotações; e o enfrentamento do quadro de adoecimento, ocasionado muitas vezes pela sobrecarga de trabalho, metas abusivas e assédio moral. Na conclusão da correição realizada no TRT4, não há qualquer recomendação ou determinação de reestruturação de unidades por parte da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.

Sintrajufe/RS oficia administração requerendo suspensão do processo e abertura de diálogo

Nesta terça-feira, 23, o Sintrajufe/RS oficiou a administração sobre o tema. No documento protocolizado, o sindicato requer a suspensão imediata do processo de reestruturação e a abertura de diálogo como exigência para que qualquer mudança seja efetivada. A entidade se diz surpreendida pelas mudanças, com total ausência de diálogo, e lembra os "insistentes apelos" para, "ao menos, ter a oportunidade de conhecer a proposta e, como legítimos representantes dos servidores, opinar a respeito desta".

O texto destaca ainda que jamais foram apresentados estudos que justifiquem a reestruturação posta em marcha e que essas mudanças impactam "decisivamente no cotidiano de trabalho de uma categoria que já conta com dados alarmantes e crescentes de adoecimento e assédio moral, comprovados em recente pesquisa científica já apresentada" à administração do tribunal e ao corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

Por fim, o ofício esclarece que, caso o pedido seja indeferido, a comunicação também seja feita de maneira urgente, a fim de que haja tempo hábil para a interposição de recurso administrativo ao colegiado do TRT4.

Para Cristiano Moreira, “é inadmissível que um processo de reestruturação seja encaminhado sem qualquer debate ou mesmo informação aos servidores, cada dia mais adoecidos com a sobrecarga a que são submetidos”. O dirigente enfatiza que “nenhum estudo a respeito da necessidade e benefícios de eventual reestruturação jamais foi publicizado”, bem como chama a atenção para a “ausência de debate sobre a transformação de varas do trabalho em postos avançados, até mesmo no Comitê de Priorização do Primeiro Grau, instância competente para fazer a discussão da matéria”.

Abaixo-assinado

Após a reunião com a presidente do TRT no qual o sindicato buscou discutir o tema da reestruturação, o Sintrajufe/RS realizou uma conversa com a categoria no saguão do TRT4. Foram dezenas de colegas presentes, e, na ocasião, foi lançado um abaixo-assinado exigindo diálogo para que qualquer mudança seja definida. O abaixo-assinado segue em circulação, e a direção do Sintrajufe/RS orienta que as unidades que ainda não enviaram ao sindicato, enviem as cópias assinadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Veja AQUI o abaixo-assinado.

Veja AQUI o ofício enviado pelo Sintrajufe/RS.

 

Foto: Divulgação/Sintrajufe/RS

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Banca Popular do Sindjufe (BA) arrematou centenas de assinaturas para o abaixo assinado contra a PEC 06

O SINDJUFE-BA colocou, na semana passada e nessa semana, em frente a todos os órgãos do PJU uma BANCA POPULAR onde esclareceu dúvidas, fez cálculo com o Aposentômetro do DIEESE, coletou assinaturas contra a reforma da Previdência, e entregou panfletos explicativos sobre a PEC 06.

O abaixo assinado faz parte de uma ação nacional de mobilização CONTRA A PEC 6/2019 e foi produzido pelas centrais sindicais.

Para os/as filiados/as do sindicato foram distribuídas também camisas da campanha contra a reforma da Previdência e Cartilha do Núcleo Capixaba da Auditoria Cidadã.

Além das BANCAS, o SINDJUFE-BA está promovendo em todos os órgãos DEBATES sobre o tema com o professor do IFBA e pesquisador do ILAESE Daniel Romero e viajando ao Interior do estado para mobilizar a categoria e construir a necessária GREVE GERAL em Defesa da Previdência.


Fotos: Divulgação/Sindjufe(BA)

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Auxílio transporte: Sindjufe (BA) alcança mais uma vitória para o servidores

Mais uma vitória foi obtida através da mesa de negociação pelo SINDJUFE-BA, uma decisão autorizando servidores removidos a receberem o AUXÍLIO TRANSPORTE com valores retroativos foi emitida.

O SINDJUFE-BA está sempre priorizando a luta dos trabalhadores e os seus direitos. Ocorreram reuniões para viabilizar essa decisão. O assunto auxílio transporte foi levado pelo sindicato na segunda reunião da Mesa de Negociação, ocorrida no início de Março. Na terceira reunião, no mesmo mês, o sindicato soube que havia um parecer favorável.

Hoje soubemos da decisão final reconhecendo o direito dos servidores em receberem esses valores como qualquer servidor do quadro. Para o sindicato e os servidores contemplados, essa decisão foi justa e foi mais um fruto da sua atuação e da Comissão de Servidores na Mesa de Negociação.

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Governo aprova PEC da Previdência na CCJ com dados sob sigilo e sob protestos

Pablo Valadares (Agência Câmara)

Votação ocorreu apesar do requerimento de 1/5 dos deputados pela suspensão da tramitação com base na exigência constitucional de previsão do impacto financeiro

Sintrajud (SP)
Hélcio Duarte Filho

Sob protestos de deputados da oposição, a base governista aprovou a admissibilidade da ‘reforma’ da Previdência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara mesmo com os dados e estudos sobre os impactos financeiros da proposta estando sob sigilo, decretado pelo Ministério da Economia.

A Proposta de Emenda Constitucional 6/2019 teve 48 votos favoráveis e 18 votos contrários, numa votação que ocorreu por volta das 23h30 desta terça-feira (23). A sessão na CCJ durou cerca de nove horas e transcorreu com o local isolado de representantes da sociedade civil. “Um forte esquema de segurança dificultou e tentou restringir qualquer acesso à Câmara, tendo sido inclusive instaladas grades de proteção ainda no estacionamento que fica na frente da portaria do Anexo II”, relatou o servidor da JF em Santos Adilson Rodrigues, da coordenação da Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU), que participou das atividades de pressão sobre os parlamentares em Brasília.

Deputados contrários à ‘reforma’ afirmaram que vão entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para tentar anular a decisão. Alegam que a matéria não poderia ter sido votada porque havia um requerimento na Mesa Diretora da Câmara, com a assinatura de 105 deputados, pela suspensão da tramitação do texto por 20 dias.

O mecanismo para suspender proposituras legislativas que não contenham a previsão de possíveis impactos financeiros nas contas públicas foi introduzido na Constituição Federal pela Emenda 95, que congela as despesas primárias do orçamento da União até 2036. Inicialmente, quando a oposição ainda não contava com um quinto dos deputados assinando o requerimento, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), chegou a admitir essa previsão constitucional. Depois, porém, disse que qualquer medida caberia ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), que estava presente à sessão, mas não se manifestou.

Dados secretos

Os estudos referentes à Proposta estão sob sigilo decretado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), revelou o jornal “Folha de São Paulo”, no sábado (20). O pedido do jornal para consultar tais dados, com base na Lei de Acesso à Informação, foi negado tendo como justificativa o sigilo imposto a esses documentos e que a sua divulgação poderia afetar os mercados e dificultar a tramitação da matéria.

Pesquisadores não alinhados ao governo alertam que os custos para transição do atual modelo de repartição, na qual uma geração sustenta a seguinte, para o de capitalização tende a ser muito alto. O governo reconhece que haverá esse impacto, mas não diz de quanto e nem apresentou estudos atuariais referentes a isso. O presidente da Câmara disse que recebeu a promessa do Ministério da Economia de que os dados secretos serão remetidos à Casa na quinta-feira (25). É nesta data que Rodrigo Maia disse pretender instalar a comissão especial que analisará a proposta de emenda constitucional que muda radicalmente a Previdência Social no Brasil.

Para conseguir aprovar a admissibilidade da PEC na CCJ, o governo de Jair Bolsonaro teve que negociar com os partidos do “Centrão” e fazer o que disse que não faria: alterar alguns pontos do conteúdo já nesta Comissão e usar o “toma-lá-dá-cá” de cargos em troca do apoio. Quatro aspectos foram considerados inadmitidos em voto complementar do relator, Marcelo Freitas (PSL-MG):

= Extinção do foro do Distrito Federal para a propositura de ações contra a União;

= Fim do pagamento da indenização compensatória e o do fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS) no momento da aposentadoria;

= Exclusividade do Poder Executivo de propor mudanças na aposentadoria dos servidores públicos;

= Definição da idade para aposentadoria compulsória do servidor público por meio de lei complementar.

Campanha contra a reforma

Movimentos contrários à PEC 6/2019, apontada como o fim da Previdência Social no Brasil, planejam intensificar as mobilizações de rua para tentar deter a proposta. Manifestações já estavam programadas para acontecer em várias cidades nesta quarta-feira (24), convocadas por setores ligados à educação pública, mas também incorporadas às atividades de outros segmentos sindicais e sociais.

Os tradicionais atos do 1° de Maio, convocados pelas centrais sindicais, devem ser unificados e também terão como eixo principal a defesa do direito à aposentadoria. Em São Paulo a manifestação acontece a partir das 10 horas no Vale do Anhangabaú. Discute-se, ainda, a convocação de uma greve geral que pare o país em maio.

A luta contra a reforma proposta pelo presidente Jair Bolsonaro é ainda um dos temas centrais do 10º Congrejufe, o congresso organizado pela Fenajufe, que começa no dia 27 de abril, em Águas de Lindóia, no interior do Estado.  “Contamos com a ajuda e mobilização de todos para tentar barrar esta proposta nas suas próximas fases de tramitação”, ressalta Adilson, assinalando que as dificuldades enfrentadas pelo governo para passar pela Comissão de Justiça, que não aprovou a PEC com a rapidez que pretendia, reforçam a avaliação de que, com mobilização nas ruas, é possível barrar a reforma que ameaça a Previdência.

Como votou cada deputado da comissão

Votaram SIM (a favor da PEC-6):

Bia Kicis (PSL-DF) Sim

Caroline de Toni (PSL-SC) Sim

Daniel Freitas (PSL-SC) Sim

Delegado Marcelo (PSL-MG) Sim

Delegado Waldir (PSL-GO) Sim

FelipeFrancischini (PSL-PR) Sim

Nicoletti (PSL-RR) Sim

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) Sim

Beto Rosado (PP-RN) Sim

Hiran Gonçalves (PP-RR) Sim

Marcelo Aro (PP-MG) Sim

Margarete Coelho (PP-PI) Sim

Darci de Matos (PSD-SC) Sim

Deleg. Éder Mauro (PSD-PA) Sim

Edilazio Junior (PSD-MA) Sim

Fábio Trad (PSD-MS) Sim

Stephanes Junior (PSD-PR) Sim

Arthur O. Maia (DEM-BA) Sim

Bilac Pinto (DEM-MG) Sim

Geninho Zuliani (DEM-SP) Sim

Paulo Azi (DEM-BA) Sim

Alceu Moreira (MDB-RS) Sim

Celso Maldaner (MDB-SC) Sim

Herculano Passos (MDB-SP) Sim

Márcio Biolchi (MDB-RS) Sim

Gelson Azevedo (PR-RJ) Sim

Giovani Cherini (PR-RS) Sim

Marcelo Ramos (PR-AM) Sim

Sergio Toledo (PR-AL) Sim

João Campos (PRB-GO) Sim

João Roma (PRB-BA) Sim

Lafayette Andrada (PRB-MG) Sim

Luizão Goulart (PRB-PR) Sim

Eduardo Cury (PSDB-SP) Sim

Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) Sim

Samuel Moreira (PSDB-SP) Sim

Shéridan (PSDB-RR) Sim

Paulo Martins (PSC-PR) Sim

Maurício Dziedrick (PTB-RS) Sim

Diego Garcia (PODE-PR) Sim

Léo Moraes (PODE-RO) Sim

Genecias Noronha (SOLIDARIEDADE-CE) Sim

Augusto Coutinho (SOLIDARIEDADE-PE) Sim

Luis Tibé (AVANTE-MG) Sim

Rubens Bueno (CIDADANIA-PR) Sim

Pastor Eurico (PATRI-PE) Sim

Enrico Misasi (PV-SP) Sim

Gilson Marques (NOVO-SC) Sim

 

Votaram NÃO (contra a PEC-6):

Afonso Motta (PDT-RS) Não

Eduardo Bismarck (PDT-CE) Não

Gil Cutrim (PDT-MA) Não

SubtenenteGonzaga (PDT-MG) Não

Renildo Calheiros (PCdoB-PE) Não

Clarissa Garotinho (PROS-RJ) Não

Alencar S. Braga (PT-SP) Não

Joenia Wapichana (REDE-RR) Não

José Guimarães (PT-CE) Não

Maria do Rosário (PT-RS) Não

Nelson Pellegrino (PT-BA) Não

Patrus Ananias (PT-MG) Não

Paulo Teixeira (PT-SP) Não

Danilo Cabral (PSB-PE) Não

João H. Campos (PSB-PE) Não

Júlio Delgado (PSB-MG) Não

Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) Não

Talíria Petrone (PSOL-RJ) Não

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Sindjuf/SE e Assessoria Jurídica deliberam sobre nova ação

Do Sindjuf/SE

A diretoria do Sindjuf/SE, representada pelos coordenadores Gilberto Melo (geral) e Nicodemos Sá (jurídico), se reuniu, na última semana, com o advogado Marcel Fortes. O motivo foi levar ao conhecimento da Assessoria Jurídica do Sindicato a proposta de uma nova ação judicial para os servidores.

O Sindjuf/SE propõe ajuizar ação para que a Gratificação Judiciária (GAJ) passe a ser considerada como vencimento básico e, com isso, os benefícios percebidos pelos servidores incidam sobre o valor real da remuneração. Acontece que, apesar de ser chamada de gratificação, a GAJ possui natureza de vencimento, uma vez que é paga indistintamente a todos os servidores, ativos e aposentados, sem necessidade de qualquer tipo de avaliação de desempenho. Basta que o servidor ocupe o cargo no Poder Judiciário Federal para fazer jus ao recebimento da GAJ.

A GAJ, inclusive, tem valor maior do que o vencimento básico. Para o advogado Marcel Fortes, uma absurda distorção. “Ao longo dos anos, os governos, ao invés de criarem uma estrutura de carreira organizada, com vencimentos-base mais adequados, resolveram criar tal gratificação para complementar a remuneração e para burlar os direitos que incidem sobre o vencimento básico. A GAJ é uma forma de disfarçar isso. Na ação, também será possível cobrar as diferenças financeiras dos últimos cinco anos”, explica.

A GAJ é contabilizada para a aposentadoria, mais uma prova de que ela não tem caráter de gratificação.

Decisão promissora

A proposta se baseia em ação semelhante, cujo julgamento proferido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi favorável ao requerente. O STJ reconheceu que a GAT, gratificação paga aos auditores da Receita Federal, tem natureza de vencimento básico desses servidores e, por isso, gratificações e adicionais devem ser calculados de acordo com o valor integral do vencimento. 

No entanto, o advogado alerta que, para o Poder Judiciário Federal, não há precedentes. “Vale a pena lembrar que a decisão do STJ se refere a uma gratificação distinta, paga a outra categoria. Logo, não existe ainda decisão específica sobre a GAJ. Apesar de haver semelhanças entre as gratificações e isso dar certa esperança, há algumas diferenças. Por exemplo, a gratificação dos auditores, além de ter sido criada por lei específica, já foi extinta há muitos anos”, ressalta Marcel Fortes.

Ele esclarece ainda que o processo foi ajuizado na época de vigor da gratificação e que, com a decisão, os auditores terão direito a receber os valores atrasados, mas não haverá nenhum aumento na remuneração em razão disso. Uma diferença significativa, visto que no Judiciário Federal ainda existe a GAJ e sua incorporação ao vencimento refletiria na folha dos servidores. “Há fundamentos sólidos e temos boas expectativas de que dê certo, mas não há garantias de resultado positivo. Os servidores devem ficar cientes disso”, previne o advogado.

Para ajuizar a ação

Os servidores filiados ao Sindjuf/SE, interessados em ajuizar a ação, devem entregar os seguintes documentos: fichas financeiras dos últimos cinco anos, RG, CPF e comprovante de residência, na sede do Sindjuf/SE; ou digitalizados, pelo e-mail sindjufse.diretoria@gmail, colocando no assunto Ação GAJ. As ações serão ajuizadas de forma individual.

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Em Brasília, Sintrajufe/RS dialoga com deputados para barrar reforma da Previdência

 
   

Diretor Rafael Scherer com o deputado Marlon Santos (PDT-RS)

Dando prosseguimento à atuação constante do Sintrajufe/RS em Brasília durante a tramitação da reforma da Previdência, o diretor Rafael Scherer está na capital federal nesta semana dialogando com os parlamentares sobre a necessidade de barrar a proposta do governo. As atividades começaram na segunda-feira e seguiram nesta terça-feira, 16, quando o dirigente conversou com diversos deputados, reafirmando a posição do sindicato contrária à reforma e entregando documentação preparada pela entidade que apresenta os argumentos dos servidores.

Deputado Bohn Gass (PT-RS)

O governo busca a aprovação da admissibilidade da proposta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara ainda nesta terça-feira, mas existe resistência por parte de diversos deputados, que querem postergar a votação para depois da Páscoa.

Ao centro, deputado Afonso Motta (PDT-RS) e Rafael Scherer

O dirigente sindical conversou com o deputado Afonso Motta (PDT-RS), que é contrário à reforma da Previdência. O deputado Marlon Santos (PDT-RS) também garantiu que irá votar contra a reforma. Para ele, não é possível concordar com o que está na reforma. Junto com seus assessores, o parlamentar fez cálculos sobre as contribuições dos trabalhadores e empregadores para a previdência e também das despesas com as aposentadorias, reforçando a posição de que é falacioso o argumento do governo de que existe déficit. O deputado Bohn Gass (PT-RS), em uma rápida conversa, recebeu a documentação preparada pelo sindicato. O Partido dos Trabalhadores votará contra a proposta.

Deputado Sanderson (PSL-RS)

Rafael conversou também com o deputado Marcelo Moraes (PTB-RS), explicando os argumentos do sindicato contrários à reforma e entregou a documentação sobre o tema. Por sua vez, outro deputado do PTB do Rio Grande do Sul, Mauricio Dietrich foi abordado, mas sequer aceitou receber a documentação do Sintrajufe/RS. Deputado pelo PSL-RS, Ubiratan Sanderson disse que o governo enviou uma proposta "nota 10 para o mercado", e que deve ficar entre "nota 5 e 6", devendo, portanto, haver ainda muitas alterações ainda durante a tramitação da PEC no Congresso. Em conversa com o deputado Daniel Trzeciak (PSDB-RS), Rafael apresentou a posição do Sintrajufe/RS contrária à reforma; o parlamentar afirmou que também tem contrariedade com alguns pontos da proposta. Outra parlamentar gaúcha contatada foi Fernanda Melchionna, cujo partido, Psol, tem posição contrária à reforma da Previdência. A deputada afirmou que o governo está buscando a aprovação da reforma na CCJ ainda na noite desta terça-feira, o que a bancada do Psol está tentando evitar.

Deputado Daniel Trzeciak (PDSB-RS)

Desde o final de março, o Sintrajufe/RS tem sido presença constante na capital federal, realizando contatos com deputados de vários estados e partidos e priorizando os representantes do Rio Grande do Sul. Rafael ressalta que a reforma da Previdência é "prioridade zero do governo Bolsonaro. Todo o resto é secundário". Ainda assim, destaca que a resistência ao projeto é grande no Congresso Nacional. Na avaliação do dirigente, não há nada definido ainda, por isso, afirma, "temos que continuar mobilizados, nas ruas, nos gabinetes e nas redes sociais. Todos têm que fazer a sua parte. Não podemos permitir o desmonte das nossas aposentadorias".

Deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS)

Juliana Lepesteur e Alecxandro Ferreira, respectivamente, assessora e chefe de gabinete do deputado Lucas Redecker (PSDB-RS) 
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Nesta quarta-feira, Sintrajufe/RS instala banca nas varas trabalhistas para coletar assinaturas contra a reforma da Previdência e tirar dúvidas

Não Publicado

Sintrajufe (RS)


Nesta quarta-feira, 10, das 10h às 15h, o Sintrajufe/RS instalará banca no prédio das varas trabalhistas, em Porto Alegre, a fim de coletar assinaturas para o abaixo-assinado nacional contra a reforma da Previdência. O documento, produzido pelas centrais sindicais, é uma ação nacional de mobilização contra a PEC 6/2019.

As bancas tiveram início nesta terça-feira, 9, no Anexo da Justiça Eleitoral, contando com a presença da assessoria jurídica. Haverá bancas durante os meses de abril e maio, sendo estendidas a todos os prédios de Porto Alegre e a locais de trabalho da região metropolitana. Nas bancas, o Sintrajufe/RS fará divulgação do abaixo-assinado junto à categoria, a advogados e ao público em geral que acessa os prédios. Dirigentes e advogados da assessoria jurídica estarão presentes para tirar dúvidas sobre a proposta do governo, informando a respeito dos prejuízos de uma eventual aprovação. Também serão distribuídas as camisetas do sindicato na campanha contra reforma.

Confira o calendário de abril:

10 de abril, quarta-feira: Varas trabalhistas, das 10h às 15h

11 de abril, quinta-feira: Justiça Federal, das 11h às 16h

15 de abril, segunda-feira: TRE Duque, das 13h às 16h

15 de abril, segunda-feira: TRT4, das 11h às 16h

16 de abril, terça-feira: TRF4, das 11h às 16h

23 de abril, terça-feira: Anexo JE, das 13h às 16h

24 de abril, quarta-feira: Justiça Federal, das 11h às 16h

25 de abril, quinta-feira: Varas trabalhistas, das 10h às 15h

 

 

 

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Nesta quarta-feira, Sintrajufe/RS instala banca nas varas trabalhistas para coletar assinaturas contra a reforma da Previdência e tirar dúvidas

 

 

 

Sintrajufe (RS)


Nesta quarta-feira, 10, das 10h às 15h, o Sintrajufe/RS instalará banca no prédio das varas trabalhistas, em Porto Alegre, a fim de coletar assinaturas para o abaixo-assinado nacional contra a reforma da Previdência. O documento, produzido pelas centrais sindicais, é uma ação nacional de mobilização contra a PEC 6/2019.

As bancas tiveram início nesta terça-feira, 9, no Anexo da Justiça Eleitoral, contando com a presença da assessoria jurídica. Haverá bancas durante os meses de abril e maio, sendo estendidas a todos os prédios de Porto Alegre e a locais de trabalho da região metropolitana. Nas bancas, o Sintrajufe/RS fará divulgação do abaixo-assinado junto à categoria, a advogados e ao público em geral que acessa os prédios. Dirigentes e advogados da assessoria jurídica estarão presentes para tirar dúvidas sobre a proposta do governo, informando a respeito dos prejuízos de uma eventual aprovação. Também serão distribuídas as camisetas do sindicato na campanha contra reforma.

Confira o calendário de abril:

10 de abril, quarta-feira: Varas trabalhistas, das 10h às 15h

11 de abril, quinta-feira: Justiça Federal, das 11h às 16h

15 de abril, segunda-feira: TRE Duque, das 13h às 16h

15 de abril, segunda-feira: TRT4, das 11h às 16h

16 de abril, terça-feira: TRF4, das 11h às 16h

23 de abril, terça-feira: Anexo JE, das 13h às 16h

24 de abril, quarta-feira: Justiça Federal, das 11h às 16h

25 de abril, quinta-feira: Varas trabalhistas, das 10h às 15h

 

 

 

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Sindicatos e centrais lançam abaixo-assinado em defesa das aposentadorias

Sintrajud terá mesa coletora nesta quinta no TRF-3, a partir das 9h30; no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa a coleta acontece na sexta (5 de abril), também a partir das 9h30, no 'Café com o Sindicato'; calcule aqui como fica a sua situação se a 'Nova previdência' for aprovada.

Sintrajud (SP)

Nesta quinta-feira (4 de abril) as nove centrais sindicais existentes no país e milhares de sindicatos em todo o território nacional lançam um abaixo-assinado em defesa das aposentadorias e contra a Proposta de Emenda Constitucional 06/2019. A atividade de lançamento, de caráter nacional e com a participação de dirigentes de diversas categorias, acontece às 10 horas em frente ao Theatro Municipal, no Centro da capital paulista.

Baixe aqui o abaixo-assinado e seja parte dessa mobilização

A proposta das centrais é que sejam recolhidas milhares de assinaturas a serem encaminhadas à Câmara dos Deputados para mostrar aos parlamentares que a população brasileira não concorda com a ‘reforma’ que extingue o sistema de Previdência solidária instituído pela Constituição de 1988. As entidades vão montar mesas de recolhimento de assinaturas em todas as cidades do país. E cada brasileiro pode fazer a sua parte coletando o apoio de familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos à iniciativa.

Para auxiliar no esclarecimento à sociedade sobre os efeitos negativos da ‘Nova previdência’ para todos os trabalhadores, sejam eles do setor público ou privado, as entidades publicaram também uma cartilha. O material pode ser compartilhado pelas redes sociais, e-mails ou impresso para diálogo com quem tem dúvidas sobre o contexto no qual a Previdência está sendo atacada e os efeitos das mudanças propostas.

Acesse aqui o arquivo da cartilha
‘Com a reforma da Previdência do Bolsonaro #VocêNãoVaiSeAposentar’

O Sintrajud participa da iniciativa e terá a primeira banquinha de recolhimento de assinaturas na entrada do TRF-3 nesta quinta-feira, a partir das 9 horas. Dirigentes do Sindicato estarão presentes para dialogar com a categoria e a população atendida no Tribunal.

Na sexta-feira as assinaturas serão recolhidas e o abaixo-assinado vai ser distribuído no Fórum Trabalhista da Barra Funda, onde acontece o já tradicional ‘Café com o Sindicato’, no átrio à partir das 9h30.

Você pode recolher assinaturas e informar ao Sintrajud a necessidade de que um diretor da entidade ou funcionário retire as folhas preenchidas em seu local de trabalho (na capital e na Baixada Santista) ou enviar o material pelo Correio para Rua Antônio de Godói, 88, 16º andar, Centro, São Paulo/SP, CEP 01034-902.

Calcule como a PEC 06/2019 te afeta

Durante a atividade desta manhã, as entidades sindicais também lançam a Calculadora da Aposentadoria. Desenvolvida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), a ferramenta permite que cada trabalhador brasileiro estime como ficará sua situação se a ‘reforma’ for aprovada – comparando a realidade atual com as mudanças embutidas na PEC 06/2019.

Faça suas contas aqui.

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QUINTOS na JFBA: Não haverá suspensão no pagamento

 

 

 

Sindjufe (BA) 

Na continuidade dos ataques aos trabalhadores e, principalmente, aos/as e do serviço público, o Governo, via AGU, segue buscando retirar o que puder dos contracheques dos servidores. Dessa vez o alvo foram os QUINTOS concedidos a quem recebia FC/CJ entre 1998 e 2001 cujo RE está no STF aguardando modulação. Na sanha de reduzir os contracheques dos servidores, a AGU oficiou em fevereiro/19 à DIREF/BA exigindo a retirada dessa rubrica. Isso já havia sido tentado em dezembro/18, sem sucesso.

O SINDJUFE-BA, atuando novamente na defesa desses trabalhadores, esclareceu para a Direção do Foro da JFBA que a incorporação dos quintos com base na MP 2.225-45/2001 tem mais de 05 anos, e se deu em razão de decisões administrativas, e assim, mesmo que não houvessem ações judiciais, eles estariam (como estão) recebendo. 
Inclusive já caducou o direito da administração pública de retirar essa rubrica. Por isso restou comprovadamente prejudicada a tentativa da AGU de subtrair esses valores dos contracheques. 

Diante disso, o Juiz Federal Diretor do Foro Dr. Dirley Cunha Júnior, determinou aos setores administrativos responsáveis para que “se abstenham de descontar a rubrica relativa à incorporação de quintos na folha de pagamento dos servidores substituídos no processo nº 0031552-07.2003.4.01.3300, até que se finde o julgamento dos recursos interpostos nos autos do RE no. 638.115/CE, em trâmite no STF, ou até que haja ordem exarada pela Presidência do TRF-1, pelo CJF e/ou por Tribunal Superior a que se encontra vinculada esta Seccional em tal sentido”.

Já há indícios de que a AGU incidirá em breve sobre os 13,98%, buscando desesperadamente mostrar serviço ao seu governo. "Estamos vendo na prática o cruel deslocamento de renda, da classe trabalhadora e massa populacional para as elites nacionais e internacionais", falou a coordenadora  do SINDJUFE-BA Heve Estrela.  E para alcançarem mais sucesso o governo segue atacando os sindicatos. A coordenadora continuou: "Por isso é hora de defender as Entidades, a partir da certeza que, se não está bom com elas atuando, sem elas será ainda pior."

 

 

 

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NOTA DE REPÚDIO à proposta de presidente Bolsonaro de comemorar o golpe militar de 1964

 

 

 

O SINDJUFE-BA, no uso das suas prerrogativas estatutárias (art. 2º, alínea “e”) vem REPUDIAR atitude de um Presidente que foi eleito através do processo democrático - que pôs fim à ditadura militar -  de decidir homenagear o golpe de 64. 

A principal prerrogativa de um Presidente de um País é respeitar e zelar por sua Carta Constitucional, e a nossa Carta, chamada "Constituição Cidadã" é bem clara na defesa da liberdade, justiça, solidariedade, e do estado democrático de direito. Logo, é inconcebível e inaceitável que um Presidente defenda uma ditadura, e pior, imponha que o País a comemore.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF) já atuou na defesa da Carta Magna e impediu as comemorações decretadas pelo Presidente. Em Nota o MPF disse “Não bastasse a derrubada inconstitucional, violenta e antidemocrática de um governo, o golpe de Estado de 1964 deu origem a um regime de restrição a direitos fundamentais e de repressão violenta e sistemática à dissidência política, a movimentos sociais e a diversos segmentos, tais como povos indígenas e camponeses"fala com a qual nos coadunamos, em respeito aos brasileiros/as, aos trabalhadores/as e à categoria que defendemos e que atua justamente nas prerrogativas constitucionais da justiça e do direito.

Nesse sentido registramos nosso veemente repúdio à tentativa de comemoração de um dos momentos mais tristes da história nacional, quando o povo brasileiro não possuía direitos nem cidadania.

 

 

 

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BA: AG define delegados que participarão do 10° Congrejufe

Sindjufe (BA) 

Na tarde do último dia 21/03, o SINDJUFE-BA se reuniu com servidores/as no saguão do TRE para definir as seguintes pautas: 1) informes; 2) eleição dos delegados para o 10° Congrejufe. O evento será realizado nos dias 28 de abril a 01 de maio, na cidade de Águas de Lindóia em São Paulo. 

A coordenadora Denise Carneiro deu os informes sobre a possibilidade de cancelamento do plano da ASSEFAZ com os sindicatos e associações de todo o Brasil e que o sindicato já está atuando na defesa dos associados; a Mesa de Negociação Permanente do TRE; sobre os Quintos e falou ainda das atividades. Foi exibido um vídeo da CPI da Previdência com foco no Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. 

A eleição se deu com 04 chapas inscritas, sendo elas: Chapa 1 – União e Luta, que obteve 15 votos, tendo direito a levar 04 delegados (Levy Melo do Nascimento, Antônio Walker Silva Matos, Joilton Pimenta da Silva e Luiz Augusto Almeida, e como suplentes: Cristiano Luís Matsumo, Marcos Antônio Oliveira Aguiar, Luís Cláudio Silva Santos e Gilveraldo Antônio Dórea); Chapa 02 – Esquerda no Judiciário, que obteve 14 votos, tendo direito a levar 03 delegados (Maria da Conceição Moura, Cristiano José Rocha Cabral e João Marcelo de Souza, e como suplentes: Ana Cristina Montalvão Campos, Cecilia Souza Guimarães e Alexandre José de Souza); Chapa 03 – Por uma Fenajufe de Luta, Classista e Unificada, que obteve 20 votos, tendo direito a levar 05 delegados (Denise Márcia de Andrade Carneiro, Heve Estrela Ramos, Maria de Fátima Rosário Coutinho, Cátia Cristina Silva Soares e Janiere Portela Leite Paes, e como suplentes: Aldacy Sacramento de Pinho, Gilvan Lopes Nary, Graça, José Raimundo da Mata Neri e Fernanda Portela Ferreira); e a Chapa 04 – Opinião Alternativa, que obteve 30 votos, tendo direito a levar 07 delegados (Lindinalva Ribeiro de Souza, Fernanda Marques Rosa, Grace Lane Bulcão, Jailson da Silva Lage, Maria Lúcia Lima Albuquerque Martins, Juvenal Lino dos Santos Júnior e Jair Andrade da Cunha, e como suplentes: Romeu Cordeiro, Frederico Jorge Ribeiro Barboza, Ivan Gomes Barboza).

   

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Reforma da Previdência: Sintrajufe/RS participa de grande protesto em Porto Alegre, que termina apontando greve geral

 

 

 

 

Sintrajufe (RS)

A sexta-feira, 22, foi, em todo o Brasil, um Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. Em diversas capitais e cidades do interior, houve grandes mobilizações nas quais os trabalhadores saíram às ruas para dizer “não” à reforma proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), que, na prática, levaria à extinção gradual da Previdência Pública no país. Em Porto Alegre, o Sintrajufe/RS participou do ato unificado que tomou a Esquina Democrática no final da tarde. Durante o dia, houve assembleias de base em Porto Alegre e no interior do estado, onde os colegas discutiram os impactos da reforma da Previdência sobre a categoria e sobre a sociedade, e como enfrentá-la.

Durante a tarde, os trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul realizaram assembleias de base, organizando a luta. O dia, de importantes debates sobre as melhores formas de enfrentar os ataques à aposentadoria e ao serviço público, culminou no grande protesto convocado pelas centrais sindicais e por grupos como o Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência e que teve concentração a partir das 18h na Esquina Democrática, em Porto Alegre.

O Sintrajufe/RS esteve presente no ato, que teve, ainda no ponto de partida, falas de representantes das centrais sindicais, de diversos partidos políticos e de movimentos sociais. Ao microfone, condenaram a reforma proposta por Bolsonaro, criticaram a proposta para a aposentadoria dos militares das forças armadas e clamaram à unidade como grande arma dos trabalhadores nessa luta urgente e necessária. A grande mídia, os banqueiros e os grandes empresários também foram criticados pela defesa de seus interesses frente às necessidades da maioria da população, já que, como pontuaram os presentes, a reforma da Previdência beneficia apenas os mais ricos, jogando os trabalhadores na miséria justamente quando mais precisam de suporte, na velhice.

Os cânticos que começaram já na Esquina Democrática deram o tom da caminhada que seguiria pelo Centro em seguida: “Não passará! Não passará!” foi o grande recado da noite, que ainda teve gritos de “Não tem reforma! Não tem reforma!”, “Ô Bolsonaro, presta atenção, essa reforma não passa, não”, entre outros cantos, que prometeram, ainda, que “eu não vou trabalhar até morrer”.

Por volta das 19h30min, milhares de pessoas saíram em caminhada pela avenida Borges de Medeiros, cantando, gritando e prometendo ampliar a luta e conduzi-la a uma greve geral para barrar a reforma da Previdência.

A luta contra a proposta de Bolsonaro continua em diversas frentes: na próxima semana, o Sintrajufe/RS estará em Brasília para conversar com parlamentares sobre o assunto; já no dia 30, o Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência promove, em Porto Alegre, um seminário sobre a reforma, discutindo seus nefastos efeitos para o presente e o futuro da população brasileira – caso a proposta seja aprovada, claro, o que, a depender da vontade dos milhares que estiveram nas ruas em todo o Brasil nessa sexta, não vai acontecer.

 

 

 

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Com palestras sobre reforma da Previdência, Sintrajufe/RS realiza primeiras atividades no MPU/RS após unificação

 

Sintrajufe (RS)

Na terça-feira, 19, e na quinta-feira, 21, o Sintrajufe/RS realizou suas primeiras atividades no Ministério Público da União (MPU) depois da unificação, com o início do ciclo de palestras “Reforma da Previdência: como te afeta e por que enfrentá-la”. As atividades ocorreram na Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região (PRT4) e na Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4), tendo, nos dois casos, como palestrante a advogada especialista em direito previdenciário Marilinda Marques Fernandes.

Nas aberturas das atividades, o diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida, que coordenou as mesas, apresentou o sindicato aos presentes, retomando a trajetória que resultou na integração dos colegas do MPU à base do Sintrajufe/RS, as pautas comuns das categorias e explicando o funcionamento da entidade. Ele também convidou todos a se filiarem para fortalecer as lutas das quais o sindicato vem participando, com destaque, neste momento, para o enfrentamento à reforma da Previdência. Lembrou, ainda, as vantagens diretas dos servidores sindicalizados, como o usufruto de convênios e das assessorias jurídica e de saúde.

Nas palestras que apresentou nos dois dias, Marilinda afirmou que uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade, e é o que acontece com a reforma da Previdência. Os argumentos repetidos por sucessivos governos, por parlamentares e pela mídia foram incorporados pela população que, mesmo atacada em seus direitos, passa a defender que é preciso uma reforma. Entre as mentiras divulgadas, estão as seguintes: a Previdência pública é deficitária; a proposta de reforma de Jair Bolsonaro reduzirá as diferenças entre os que ganham mais e os que ganham menos; os servidores públicos são privilegiados.

Marilinda citou a CPI da Previdência, cujo relatório final mostrou que não há déficit, mas má gestão, incluindo dívidas bilionárias de grandes empresas, principalmente bancos. Disse também que a PEC 6/2019 penaliza mais exatamente os que estão na base da pirâmide social, como trabalhadoras rurais (ao aumentar a idade mínima, a proposta ignora a dupla jornada e as duras condições de trabalho) e mulheres negras, muitas delas ocupadas no trabalho doméstico, onde é comum que patrões não recolham a contribuição previdenciária.

Servidores não são privilegiados

O “privilégio” dos servidores públicos é um discurso recorrente que precisa ser combatido. Marilinda alertou que até mesmo os próprios servidores por vezes se veem dessa forma e reiterou: “não há privilegiados; os servidores têm direitos que foram conquistados”. No entanto, as regras do jogo não são respeitadas, o que deixa o servidor em permanente insegurança jurídica.

emenda constitucional 41/2003 já fez a reforma para os servidores, disse Marilinda, lembrando que a EC 41 retirou o direito à paridade e à integralidade. “Na disputa do discurso, é preciso dizer que o servidor público já está no teto do INSS”, afirmou. Ao mesmo tempo, destacou, há “uma psicologia de massas perversa, onde quem não tem nada é colocado contra tem um pouquinho”. A palestrante defendeu que é necessário aumentar os direitos de todos para gerar igualdade, não reduzir os poucos direitos de quem os tem.

Marilinda destacou algumas mudanças propostas na PEC 6/2019 que atingem diretamente os servidores. Uma delas é o aumento da alíquota da contribuição, que pode chegar a até cerca de 22%. Isso mais o desconto de imposto de renda podem ser classificados como um confisco salarial, disse a palestrante. Ela também chamou a atenção para a redução dos valores das pensões, que ficariam em 50% do benefício mais 10% por dependente. Da mesma forma, a mudança no cálculo do benefício dos que ingressaram de 1º de janeiro de 2004 a 14 de outubro de 2013: atualmente, os servidores recebem uma média calculada sobre as 80% maiores contribuições; pela PEC 6/2019, todas as contribuições entram no cálculo. Considerando os primeiros empregos, aqueles com menor remuneração, que passariam a ser incluídos no cálculo, a tendência é a redução do valor do benefício.

Se é para falar em “privilégios”, é preciso lembrar que os militares não estão incluídos na PEC 6/2019 e, pelo contrário, elaboraram sua própria proposta. Marilinda afirmou que a proposta é na verdade um aumento salarial, com bônus de aposentadoria. Ela também ressaltou que, no Brasil, diferentemente dos demais servidores, os militares não contribuem para a Previdência, sob o pretexto de que estão inseridos no Sistema de Proteção Social porque estariam disponíveis para servir ao país em caso de guerra. Vale lembrar, ressaltou Marilinda, que a última guerra em que o Brasil esteve envolvido foi a do Paraguai, isso em meados do século XIX. 

Mesmo com exemplos como o do Chile, onde a capitalização resultou em redução de até 70% do valor do benefício, o governo Bolsonaro cumpre seu compromisso de campanha com os banqueiros que o financiaram e não cumpre obrigações legais firmadas pela Constituição Federal quanto ao investimento nas áreas sociais. A reforma tem alguns objetivos específicos: jogar os trabalhadores no sistema de capitalização e desvincular o orçamento de benefícios (atualmente, a Constituição determina que os benefícios têm que manter o poder aquisitivo) e rubricas para áreas como saúde e educação. Acaba com o regime solidário e migra para um sistema solitário, em que cada um cuida de si. E os servidores são um dos principais alvos, pois têm como investir em um plano privado; por isso também o ataque a seus direitos previdenciários, para fazer com que a previdência pública pareça tão desinteressante que eles decidam mudar para a capitalização. 

Marilinda disse que várias ações articuladas direcionam para a precarização do trabalho e do futuro dos brasileiros: a PEC 95/2016, que congela investimentos públicos por 20 anos; a reforma trabalhista; a reforma da Previdência; a desvinculação de rubricas do orçamento.

Não há estudo atuarial que embase essa reforma

É fato que a expectativa de vida da população está aumentando, “mas não podemos ser castigados por isso”, afirmou a palestrante. Para ela, em primeiro lugar, a PEC 6/2019 deveria vir acompanhada de um estudo atuarial e orçamentário sério, que comprovasse que as mudanças pretendidas trariam de fato os resultados prometidos. Da forma como está, “jogam números como se estivessem a fazer poesia”, sem qualquer dado concreto. Também seria preciso contabilizar as receitas previstas na Constituição para sustento do sistema. Além disso, afirmou, a reforma teria que ser precedida de uma reforma tributária, que atingisse os de fato privilegiados, os mais ricos; o Brasil é um dos únicos países do mundo em que taxa de lucros, dividendos e herança não são taxados.

Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

Ao final das palestras, houve espaços para questionamentos e debate, com boa participação dos presentes. Em seguida, o diretor Ruy Almeida lembrou, encerrando as atividades, que na sexta-feira, 22, haverá em todo o país mobilizações contra a reforma da Previdência. Em Porto Alegre, a principal ação será o ato público unificado que ocorre às 18h, na Esquina Democrática, ao qual toda a categoria está convocada. Ruy destacou que, com mobilização, é possível derrotar a reforma de Bolsonaro da mesma forma que foi derrotada a de Temer.

 

 

 

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