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Agência de Notícias

Em dia de mobilização, Sintrajufe/RS realiza debate sobre desmonte do serviço público e categoria aprova nova paralisação no dia 10 de novembro

 

 

 

Sintrajufe/RS
Por Alexandre Haubrich


Nesta sexta-feira, 27, os trabalhadores do Judiciário Federal estiveram mais uma vez em luta em defesa de direitos. Contra o desmonte dos serviços públicos que vem sendo promovido pelo governo de Michel Temer (PMDB), realizaram paralisação de 24 horas e reuniram-se na Justiça Federal para um debate promovido pelo Sintrajufe/RS. Aprovaram ainda a participação nas mobilizações chamadas pelas centrais sindicais para o dia 10 de novembro, com paralisação nesse dia a partir das 14h.

Na abertura da atividade, a direção do Sintrajufe/RS apresentou informes sobre ações recentes do sindicato, em especial com a presença em Brasília no início desta semana, quando representantes da categoria reuniram-se com o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF)  e com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) , neste último caso para tratar do PLS 116/2017.

A principal atividade do dia foi um debate com o tema "O desmonte do Judiciário no contexto de ataques ao serviço público", do qual participaram como painelistas o procurador do Trabalho Rogério Fleischmann e o advogado da assessoria jurídica do sindicato Gabriel Lemos Weber. Fleischmann foi o primeiro a falar, focando sua explanação na reforma trabalhista recentemente aprovada. Conforme o procurador, a reforma foi aprovada em cima de mentiras apresentadas no relatório do governo e tratou-se de uma novidade o fato de um código ser reformado em tão pouco tempo, ou seja, com tão pouco debate com a sociedade. Para ele, a reforma passou porque o governo busca implementar um projeto de país que contraria os interesses dos trabalhadores.

Segundo apontou Fleischmann, para uma reforma dessa magnitude ser feita com legitimidade, o governante precisaria apresentá-la como plano de governo, submeter-se ao eleitorado e, caso eleito, aplicá-la. "Fora disso, é autoritarismo", resumiu. Além disso, como destacou, "em nenhum lugar do mundo o desmonte da estrutura de proteção social levou ao emprego e ao aumento de renda". Assim, além de sem legitimidade, a reforma, do ponto de vista do seu conteúdo, ataca os trabalhadores, o Judiciário e os sindicatos.

Já o advogado Gabriel Lemos Weber voltou sua fala para a situação de ações judiciais de interesse da categoria. Falou do rezoneamento da Justiça Eleitoral, com a extinção de zonas, lembrando que, não fosse a mobilização do sindicato e da categoria, o problema seria muito maior: no momento, a previsão é de que oito zonas sejam extintas, enquanto originalmente a proposta indicava 77 extinções. Ainda assim, esclareceu que o Sintrajufe/RS ingressou em ação coletiva para tentar impedir as extinções que ainda estão planejadas.

O advogado comentou também sobre a situação do PLS 116/2017, que ataca a estabilidade dos servidores públicos. Além da questão do conteúdo, há problemas de forma na tramitação desse projeto, como destacou Weber, já que tem vício de origem – precisaria ter sido proposto pelo chefe do Poder Executivo, e não por uma senadora, como ocorreu – e fere a autonomia dos estados e dos municípios. Por fim, o advogado falou sobre a criação de um "secretarião" reunindo as secretarias dos juizados especiais em uma só. Ele lembrou que o tema já vinha sendo debatido pelas administrações, mas sem qualquer diálogo com a categoria e o sindicato, e que o Sintrajufe/RS já peticionou no processo administrativo relativo a esse assunto, buscando o direito de manifestação sobre o tema.

Após as falas iniciais dos convidados, diversos colegas também se posicionaram, destacando, de modo geral, a necessidade de fortalecer a luta para enfrentar o conjunto de ataques, originados com a Emenda Constitucional 95, no ano passado, que congela os investimentos públicos pelos próximos vinte anos.

No interior do estado, houve paralisação nas seguintes cidades: Bagé, Cachoeira do Sul, Novo Hamburgo, Pelotas, Santa Maria, Santana do Livramento, Sapucaia do Sul, Taquara e Vacaria.

Assembleia aprova paralisação no dia 10

Na manhã desta sexta-feira, as centrais sindicais realizaram reunião e definiram o dia 10 de novembro como próximo dia de lutas unificadas. Em Porto Alegre, diversas categorias deverão participar das atividades de mobilização, concentrando-se em ato público na Justiça do Trabalho, com início previsto para as 16h. Durante o ato, haverá caminhada até o centro.

Por conta das dificuldades com datas para marcar uma assembleia geral antes do dia 10 e considerando que a categoria já se encontra em estado de greve, instalou-se, durante o ato de hoje, uma assembleia extraordinária para definir a participação nas mobilizações desse dia. A pauta acabou aprovada sem nenhum voto contrário.

A assembleia também definiu posição oficial da categoria contrariamente à criação do "secretarião" na Justiça Federal e, ao mesmo tempo, a cobrança para que o TRF4 realize uma audiência pública para ouvir os servidores e a sociedade sobre esse tema.

 

 

 

 

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Servidores do Judiciário Federal escolhem os representantes de Alagoas ao 6o Conas

 

 

 

Sindjus/AL

A coordenação do Sindjus-AL realizou uma Assembleia Geral Extraordinária em sua sede na quarta-feira (25), para a escolha de representantes do 6º Encontro Nacional do Coletivo dos Agentes de Segurança e Inspetores da Fenajufe (Conas) e do 10º Encontro Nacional do Coletivo dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Fenajufe (Cojaf), que serão realizados em Brasília, neste final de semana, em Brasília.

Na assembleia, os servidores destacaram a importância do evento para tratar de questões específicas da função. Foram escolhidos os servidores do Judiciário Federal Gracioneto Gama e Lauro Alves para o Conas. Não houve inscrição ao Cojaf.

 

 

 

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Sintrajufe/RS e outros sindicatos da categoria reúnem-se com direção-geral do STF e cobram política salarial, de saúde e outras pautas

Sintrajufe/RS

O Sintrajufe/RS está representado em Brasília nesta semana na defesa de diversas pautas importantes para a categoria. Nessa quarta-feira, 25, o diretor Cristiano Moreira, juntamente com representantes de outros sindicatos do Judiciário Federal, reuniu-se com o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Silva Toledo. Além de Cristiano, participaram da reunião Tarcisio Ferreira pelo Sintrajud/SP, Denise Carneiro pelo Sindjufe/BA, Antônio Medina pelo Sindjufe/MS, Marcus Rógenes pelo Sindissétima/CE, além de Erlon Sampaio e Gerardo Alves Lima Filho, da direção da Fenajufe.

O primeiro tema tratado foi a situação dos benefícios. Juntamente com outras entidades, o Sintrajufe/RS tem cobrado o reajuste dos auxílios, levando-se em conta as sobras orçamentárias existentes. Essa cobrança foi feita ao diretor-geral (DG), que afirmou que o reajuste já está incluído no orçamento do STF para 2018, e que a reposição em 2017 não ocorreu ainda principalmente em razão da preocupação orçamentária dos demais tribunais, mas explicou que ainda pode ocorrer neste ano.

Os dirigentes sindicais também cobraram a retomada dos trabalhos da Comissão Interdisciplinar do STF para tratar a revisão lei 11.416/06, bem como a constituição de um fórum permanente para tratar de carreira, demanda que o STF havia sinalizado positivamente tempos atrás, mas que até agora não foi encaminhada. O DG explicou que há boas perspectivas da formação do fórum permanente em breve, e que essa pauta não foi encaminhada antes por conta das adaptações necessárias pelo início da vigência da EC 95/16, que congela os investimentos públicos pelos próximos vinte anos.

Sobre a instalação da mesa permanente para tratar das pautas da categoria, os representantes da categoria cobraram que tenha início a discussão da política salarial para a categoria para o período posterior ao recebimento da última parcela da atual reposição salarial, ou seja, a partir de janeiro de 2019. Lembraram, nesse sentido, que as grandes perdas salariais que a categoria vinha sofrendo não serão totalmente cobertas com a reposição em vigor, além do que o debate sobre esse tipo de tema costuma ser demorado. Destacaram ao DG que, para ter vigência em 2019, uma nova reposição precisa ser incluída no orçamento até agosto de 2018. O diretor-geral afirmou que o debate orçamentário no ano que vem será feito pela ministra Carmem Lúcia e também com o ministro Dias Tóffoli, já que em setembro do próximo ano terá início a transição na Presidência do Supremo.

Os sindicalistas também manifestaram preocupação e contrariedade em relação à proposta de criação da carreira exclusiva para os servidores do STF, que tramita em processo administrativo e aguarda inclusão em pauta. O diretor-geral garantiu que não sabe a posição da Presidência a esse respeito, já que o tema não tem sido discutido nessa instância. Ainda segundo o DG, o assunto será debatido apenas quando houver inclusão em pauta, o que não tem previsão para ocorrer.

Por fim, Cristiano Moreira apresentou ao diretor-geral do STF a Pesquisa de Saúde do Sintrajufe/RS 2016/2017, destacando os preocupantes dados de assédio moral e os problemas físicos e psíquicos constatados pela Pesquisa junto à categoria no Rio Grande do Sul. Tendo isso em vista, cobrou do DG políticas de combate e prevenção desses problemas, como a regulamentação da jornada de 6 horas, instituição de pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados e orientação aos tribunais para a implementação de comissões permanentes de vigilância e combate ao assédio moral, com participação de membros indicados pelo respectivo sindicato da categoria e profissionais de saúde, entre outras iniciativas. Essas propostas fazem parte das "10 medidas contra o adoecimento e o assédio moral" que o Sintrajufe/RS tem cobrado das administrações no RS. Além desses temas urgentes e específicos da categoria, a reunião também tratou de terceirização, dos ataques à estabilidade e da necessidade de debate a respeito de um plano de saúde nacional para o Poder Judiciário ou busca de alternativas à situação atual, como a busca de unificação de planos e auto-gestão.

Cristiano avalia que a reunião "foi positiva por ter sido uma oportunidade de cobrar da direção-geral as diversas pautas da categoria que estão represadas junto ao STF. A possível instalação de uma mesa permanente de negociação seria um avanço importante para que a categoria, de imediato, passe a debater a construção de uma política salarial posterior a janeiro de 2009, algo que está na nossa pauta e passará a ser tratado também como prioridade junto ao STF. Além disso, é importante também cobrarmos o reajuste dos benefícios, que estão congelados, frente aos estudos que demonstram a existência de sobras orçamentárias. A mobilização da categoria vai ser muito importante para concretizar esses avanços".

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Vitória! Servidores do TRE-BA comemoram devolução das horas trabalhadas

 

 

 

Sindjufe (BA)
Taiana Laiz 

Na tarde desta segunda-feira (23), o Pleno do TRE-BA aprovou, por unanimidade, a devolução das horas do Banco e das 2 horas retiradas a mais em cada folga para os servidores do TRE-BA. A definição do Pleno ocorreu depois de aproximadamente 1 ano de luta da categoria por meio de ações e mobilizações conjuntas coordenadas pela Comissão de Banco de Horas da qual o sindicato faz parte. 

Ao longo dos últimos meses, o SINDJUFE-BA - representado pela coordenadora Denise Carneiro - juntamente com os servidores da Comissão formada em assembleia para tratar deste assunto esteve à frente de uma grande mobilização, que incluiu algumas estratégias, como: passagem em salas, confecções de requerimentos, memoriais, camisas, cartazes, faixas, memorial, visita aos magistrados e o mais importante, a união com os servidores da capital e do interior. 

O resultado de tudo isso foi a VITÓRIA por meio da sustentação oral defendida pelo advogado do sindicato, Cláudio Andrade, na sessão do Pleno que tratou sobre esses pleitos. Agora, o SINDJUFE-BA, parabeniza a todos que participaram disso e chama a todos e todas para se juntarem ao sindicato na luta por outras demandas do Tribunal. 

 

 

 

 

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Sindjus-AL realizará Assembleia Extraordinária para escolha de representantes do Conas e do Cojaf

 

 

 

 
Sindjus/AL
 
O Sindjus-AL realizará uma Assembleia Geral Extraordinária para a escolha de representantes do 6º Encontro Nacional do Coletivo dos Agentes de Segurança e Inspetores da Fenajufe (Conas) e do 10º Encontro Nacional do Coletivo dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Fenajufe (Cojaf), que serão realizados em Brasília, nos dias 28 e 29 de outubro.
 
A Assembleia Geral do Sindjus-AL ocorrerá na sede do Sindicato, localizada na no Centro de Maceió, às 9h30, nesta quarta-feira (25).
 
Formato
 
O primeiro dia de reunião do Conas e do Cojaf será de formato conjunta entre Oficiais de Justiça e Agentes de Segurança, e o segundo dia será para tratar das discussões específicas de cada cargo.
 
Objetivos
 
O Conas tem o objetivo focar e nortear os trabalhos do coletivo, a fim de estabelecer regramentos mínimos que viabilizem seu bom funcionamento, democratizando ao máximo as discussões do conjunto dos ocupantes do cargo de Agente de Segurança do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União, como forma de indicar e propor à Fenajufe as diretivas a serem tomadas quanto aos assuntos que digam respeito a este coletivo e seus representados. 
 
O Cojaf é uma instância de caráter consultivo, no âmbito do segmento dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, devendo suas propostas ser encaminhadas à Diretoria Executiva da Fenajufe e, se for o caso, submetidas às instâncias estatutárias.

 

 

 

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Com medo de enfrentar protesto de servidores, Gilmar Mendes atrasa agenda em Porto Alegre

 

 

 

Sintrajufe/RS

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, veio ao Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, 23, e um dos compromissos agendados era uma visita ao TRE-RS. Devido ao protesto organizado em frente ao tribunal pelo Sintrajufe/RS, o ministro só chegou depois das 17h (o horário previsto era 14h30min). Apesar da ausência do “convidado de honra”, o ato teve boa cobertura da imprensa, que ouviu os servidores e suas críticas às ações do ministro.

A notícia da vinda de Gilmar à capital gaúcha chegou ao Sintrajufe/RS na noite de domingo, 22. Apesar do pouco tempo, o sindicato conseguiu mobilizar colegas para uma “recepção” ao ministro. Em frente ao TRE-RS, com faixa contra cartazes que exigiam “fora, Gilmar”, estavam presentes colegas das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral, além de aposentados. O ato também contou com a presença da Ocupação de Mulheres Mirabal e de representantes dos sindicatos dos Servidores do Ministério Público do Estado do RS (Simpe), dos Servidores da Defensoria Pública do RS (Sindpers), dos Trabalhadores em Saúde Trabalho e Previdência (Sindisprev) e dos Jornalistas do RS.

Gilmar Mendes tem sido um algoz dos trabalhadores, em especial os do serviço público. Colocou-se contra os quintos dos servidores do Judiciário Federal; promoveu a extinção de zonas eleitorais; foi favorável à extinção de seis fundações estaduais do RS, o que, além de acarretar retrocessos na comunicação pública e em várias áreas de pesquisa, acarretará o desemprego de mais de 1,2 mil trabalhadores concursados. Por outro lado, o ministro se mostra um defensor incansável das propostas de desmonte do governo Temer e dos corruptos.

Esses pontos foram lembrados nas falas durante a atividade. Os manifestantes afirmaram que Gilmar Mendes age como um líder do governo no STF, o que desvirtua e envergonha a maior corte do país.

 

 

 

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Sindjus-AL emite Nota de Repúdio à portaria que impede a fiscalização do trabalho escravo

 

 

 

Sindjus/AL
 
O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) vem a público manifestar repúdio à Portaria nº 1.129 de 13/10/2017, do Ministério do Trabalho, que cria uma série de impedimentos à fiscalização e à punição de empresas que põem os empregados ao trabalho forçado, à jornada exaustiva e às condições análogas à de escravo.
 
Sob o pretexto de regularizar a concessão de seguro-desemprego dos trabalhadores submetidos ao regime de trabalho forçado ou à condição análoga de escravo, a Portaria protege os empregadores, que colocam trabalhadores em situação degradante e desumana. Com a portaria vigente, essas empresas não poderão ser incluídas na Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo sem a permissão do Ministério do Trabalho. 
 
A portaria é uma afronta à dignidade humana, ao estado democrático de direito e contraria a atuação reconhecida do Brasil contra o trabalho escravo pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). 
 
A portaria também torna inválidas as fiscalizações que não sejam acompanhadas por policiais e, consequentemente, o registro de um boletim de ocorrência.
 
Com as normas, o governo retira os poderes do auditor fiscal do trabalho, desrespeita a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), descumpre o artigo 149 do Código Penal brasileiro e ofende a Constituição de 1988 quanto à proteção dos direitos trabalhistas e à preservação da dignidade humana. 
 
Para a coordenação do Sindjus-AL, a Portaria faz parte de sucessivos ataques aos direitos trabalhistas, como a Terceirização ampla (Lei 13.429/2017) e a reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017).
 
A coordenação do Sindjus-AL apoia a paralisação dos auditores fiscais e ressalta a importância desses profissionais na fiscalização e na erradicação do trabalho escravo no Brasil.
 
Pela Revogação da Portaria nº 1.129/2017 já!
 
A coordenação do Sindjus/AL

 

 

 

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STF pautou quintos e Sindjus-DF chama greve e ato para esta quarta (18/10)

Não Publicado

 

 

 

Sindjus (DF)

Agora é pra valer! O julgamento dos Embargos de Declaração do RE 638.115 (Quintos), está marcado para esta quarta-feira (18/10), segundo pauta do Plenário do STF divulgada na noite de hoje. Então, todos estão convocados para a greve e participar do ato, a partir das 13h, em frente ao Supremo. Sua presença é imprescindível. Todo o trabalho interno, visando a sensibilização dos ministros e autoridades do Poder Judiciário e MPU em relação à necessidade de encampar a luta em defesa da coisa julgada e da segurança jurídica foi feito em várias frentes nos últimos meses pelo Sindjus-DF em conjunto com diversas associações, conforme relatado em inúmeras notícias sobre o tema. 

E, como o sindicato alertou nas assembleias-setoriais realizadas nas últimas semanas, chegaria o momento em que todos precisariam se mobilizar para pressionar os ministros do Supremo. A Assembleia-Geral do dia 2 de outubro aprovou a deflagração de Greve e realização de Ato em frente ao STF no dia do julgamento. 

Pois bem, a hora chegou! 

O ministro Gilmar Mendes incluiu, na noite desta terça-feira, os embargos no RE 638.115 na pauta da sessão de amanhã (18/10) na tentativa de enfraquecer nossa reação. Mas ninguém pode subestimar nossa capacidade de mobilização. Precisamos, mais do que nunca, demonstrar nossa força. A presença de todos é fundamental neste Ato. 

Um ato que não é só em defesa dos quintos, mas também a favor da segurança jurídica e da coisa julgada, dos 13,23% e do NS, e contra a Reforma da Previdência, o PLS 116 e o rezoneamento da Justiça Eleitoral, e pela anulação da Reforma Trabalhista. Todas as nossas bandeiras de luta serão levantadas, nesta quarta-feira (18/10), no grande ato que vamos realizar em frente ao STF. 

Vamos externar nossa indignação com essa onda de retirada de direitos. Além dos nossos salários congelados, sofremos um verdadeiro massacre orquestrado pelo governo, pelo Legislativo e por integrantes do próprio Judiciário, como o ministro Gilmar Mendes, que não esconde sua pretensão de exterminar os quintos e os 13,23%. 

Não temos medo desse julgamento. Tudo o que podia ser feito em matéria de ações jurídicas e articulações políticas foi feito. Porém, precisamos de uma mobilização forte para coroar esse trabalho. Precisamos lotar a Praça dos Três Poderes. Precisamos fazer muito barulho. 

Com o mesmo ímpeto que lutamos pela derrubada do Veto 26, vamos retornar à Praça dos Três Poderes em defesa da nossa carreira e dos nossos direitos. 

O Sindjus-DF e a categoria contam com cada um de nós, com a nossa presença e a participação ativa nessa greve e nesse ato. Mobilize-se e chame seus colegas a fazerem o mesmo. 

O sindicato disponibilizará transporte para os filiados que quiserem participar. Ligue para 3212-2613 para solicitar transporte e saber mais detalhes sobre esse deslocamento. 

Fique atento aos informes e vamos à luta.

Nesta quarta-feira, vamos acordar em greve e preparados para realizar um ato e responder à altura dos ataques que temos sofrido. Todos à luta!

 

 

 

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Quintos: Sindjus-DF e Associações intensificam visitas no STF

Dando continuidade ao intenso e incessante trabalho de visita aos gabinetes dos ministros do STF, para conversar com os chefes de gabinetes e assessoria, solicitando a marcação urgente das audiências, fazendo entrega de memoriais e monitoramento do julgamento dos embargos no RE 638.115, estiveram, nesta terça-feira (17/10), no STF, o coordenador-geral do Sindjus-DF, e também dirigente da Fenajufe, Costa Neto, e os representantes da ASSTJ, Wite Villela, e da Anajustra, Antonio Carlos e Janedir Morata.

 

 

Em uma tarde bastante produtiva, conversaram com as assessorias dos gabinetes do ministro Ricardo Lewandowski, do ministro Luiz Fux, do ministro Marco Aurélio, da ministra Rosa Weber e do ministro Celso de Melo.

Os assessores se prontificaram a despachar sobre os pedidos de audiências acerca dos quintos (RE 638.115). Esclareceram que há uma movimentação muito grande em torno da questão e que todos os gabinetes estão acompanhando atentamente a pauta das sessões e o julgamento da matéria.

 
Por fim, trataram pessoalmente do tema com o Ministro Marco Aurélio, colocando-o a par do nosso pleito. O ministro ficou de analisar os memoriais e receber os dirigentes em uma audiência para melhor debater a matéria.
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Sindjus-DF se reúne com DG do STF para tratar de quintos, PL 319, NS, benefícios e outros

 

 

 

Nesta segunda-feira (16/10), os coordenadores do Sindjus-DF Costa Neto e Neuza Ferreira, acompanhados do assessor parlamentar Enrico Ribeiro e do advogado Odasir Piciani, reuniram-se, no Supremo Tribunal Federal, com o diretor-geral, Eduardo Toledo, com o secretário de Gestão de Pessoas, Cícero Rodrigues, e com o assessor parlamentar, Paulo Fernando, para tratar de diversos temas de interesse da categoria.

PL 319/2007

Considerando que o PL é de iniciativa do STF, o Sindjus-DF solicitou que o Supremo se manifeste favoravelmente perante o relator quanto à mudança de nomenclatura de "Carreiras" para "Carreira", uma vez que o projeto está prestes a ser analisado pela CFT na Câmara dos Deputados.

O DG disse que levará a questão à presidente do Tribunal, ministra Carmem Lúcia, a quem cabe decidir sobre o posicionamento do STF, e que assim que tiver uma resposta a repassará para o sindicato e para o relator do projeto. (Veja notícia sobre o PL 319/07 clicando AQUI)

COMISSÃO INTERDISCIPLINAR

O diretor-geral informou que, a pedido da Fenajufe, está em estudo a criação de um Fórum permanente para aprofundar o debate sobre a nossa carreira, ao qual deverá ser encaminhado o material produzido pela comissão. Cobrado sobre a reunião dos DG´s, esclareceu que aguarda decisão acerca da criação da comissão permanente, para, somente após, chamar a reunião do fórum de Diretores Gerais.

NS

Após os dirigentes do sindicato defenderem a pauta do Nível Superior para o ingresso no cargo de técnico, o DG esclareceu que esse é o tema que mais tem gerado debate, inclusive com apresentação de memoriais e de farta documentação. Informou que esse assunto será encaminhado para a comissão permanente a ser criada, cujo fórum considera mais adequado para aprofundar a discussão.

QUINTOS

Os coordenadores do Sindjus-DF expuseram a preocupação da categoria no tocante aos quintos, defendendo a coisa julgada e a segurança jurídica. O DG informou se tratar de uma questão muito sensível que atinge um número elevado de servidores e que realmente aflige a todos. Afirmou que o pleito está judicializado e vem sendo muito debatido entre os ministros.

Eduardo Toledo tranquilizou os servidores ao informar que não há qualquer tipo de movimentação para adoção de medidas administrativas antes da decisão final dos embargos. Esclareceu que a administração está atenta ao julgamento no plenário e que deverá ser resolvido da melhor forma possível, sendo cumprido o que for decidido.

BENEFÍCIOS SOCIAIS

Quanto ao auxílio-alimentação e auxílio-creche, o diretor-geral informou que no STF está garantido na proposta orçamentária (aprovada no dia 9/8) o reajuste para o ano que vem e que deverá ser aplicado logo no início do ano.

Em relação a 2017, disse que ainda não está totalmente descartado um reajuste, cuja possibilidade vem sendo debatida com os demais tribunais. Afirmou que vem sendo criterioso para reduzir despesas continuadas a fim de possibilitar melhorias no enquadramento das despesas com pessoal e benefícios.

PLANOS DE SAÚDE

Informado pelos dirigentes sobre os problemas financeiros pelos quais vem passando vários planos de autogestão dos tribunais do país, Eduardo Toledo destacou que o plano de saúde do STF está hígido e que as correções são feitas com parcimônia e equilíbrio, observado estudo anual de sinistralidade. Salientou que um dos pontos frágeis, que é necessário haver melhorias, relaciona-se ao atendimento fora do DF, feito atualmente em parceria apenas com a Caixa Saúde.

 

 

 

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Sindjus-AL leva servidores das zonas eleitorais em extinção para conversar com presidente do TRE

 

 

 

Como atividade do dia nacional contra a extinção de zonas eleitorais, o coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, levou os servidores das zonas eleitorais, que serão extintas, para uma reunião com o presidente do TRE, desembargador José Carlos Marques, na segunda-feira (09), a fim de tratar do rezoneamento e dos quintos incorporados. 
 
Na reunião, o coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, questionou o futuro dos cargos de técnicos e analistas com as mudanças, destacando o prejuízo financeiro à categoria, além dos transtornos aos jurisdicionados com deslocamento para outras cidades. 
 
Paulo Falcão ressaltou o ataque à justiça eleitoral. “Estamos regredindo 20 anos com essa política de desmonte do Judiciário Federal, com a extinção de zonas eleitorais e os ataques à Justiça do Trabalho, bem como do Projeto de Lei 116/2017, que prevê o fim da estabilidade dos servidores públicos e a Emenda Constitucional 95/2016, que congela os investimentos públicos por duas décadas, além da implementação da terceirização nos serviços públicos”, disse.
 
Os servidores demonstraram a preocupação com a extinção das zonas eleitorais, que se tornarão postos eleitorais de atendimento até 19 de dezembro de 2018, além das perdas financeiras com a extinção das funções comissionados conquistadas pela categoria.
 
Apesar de ser contrário a essas resoluções do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse que terá que cumpri-las, mas informou que foi formada uma comissão no TRE-AL, que definirá novas instruções, fará consultas e definirá critérios para o edital de remoção em um prazo de 60 dias. Revelou também que levará em consideração cada caso dos servidores das zonas extintas. “Vamos priorizar as situações. Existe vontade da presidência em atender os interesses dos servidores”, informou. 
 
Os servidores expuseram que a manutenção dos processos judiciais nas zonas eleitorais extintas não se coaduna com a Resolução do TSE.  O desembargador informou que ainda existem processos judiciais nas zonas eleitorais extintas, citando como exemplo, a grande quantidade na zona eleitoral de Maragogi, onde foi dado prazo para conclusão dos trabalhos.  Disse também que poderá editar nova regulamentação sobre os processos para adequações à Resolução N° 15.853/2017 do TRE/AL.
 
O magistrado revelou que tentou explicar em vão a situação das zonas eleitorais de Alagoas que seriam extintas ao presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, informando que a economia com o rezoneamento é praticamente inexistente. “Tentamos aproveitar o maior número de zona eleitoral possível. Para ter uma ideia, na primeira portaria do TSE, Alagoas ficaria apenas com 10 zonas eleitorais. Isso era um crime contra o Estado”, disse.
 
O desembargador informou que a próxima eleição será maior do que a anterior. A eleição será geral e envolverá 2,1 milhões de eleitores, enquanto isso, contará com menos 13 zonas eleitorais, menos 13 juízes e promotores de justiça. 
 
Participaram da reunião os servidores das zonas eleitorais de Maragogi, Matriz de Camaragibe, Junqueiro, Santa Luzia do Norte, Anadia, Olho D’água das Flores e Capela que serão extintas, além de União dos Palmares. Das 55 zonas eleitorais, 13 serão extintas a partir do dia 17 de outubro. O diretor-geral do Tribunal, Maurício Omena, e o assessor jurídico da Presidência, Edney dos Anjos, também participaram da reunião.
 
Na avaliação do coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, a reunião serviu para apresentar as angústias e os prejuízos da categoria. “Tivemos a receptividade da presidência, mas só conseguiremos, de fato, impedir os ataques das decisões arbitrárias do ministro Gilmar Mendes se contarmos com a unidade e disposição de luta, que sempre essa categoria demonstrou ao longo de sua história, como ocorreu na ultima Greve de 2015", ponderou.
 
Nova reunião
Ao final da reunião, o coordenador Geral do Sindjus-AL conversou com os servidores e definiu realizar uma nova reunião na sede do Sindicato, para elaboração de um documento com a situação de cada servidor, que será entregue ao presidente do TRE. A data da reunião com a presença dos servidores será definida na próxima semana.
 
Outros assuntos 
O presidente do TRE se mostrou sensível com a situação e disse que irá aguardar a decisão final da ação dos quintos incorporados, "no tempo em que os sindicatos e a Fenajufe buscam reverter à decisão da suspensão do pagamento da incorporação dos quintos do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes”.
 
Fórum Eleitoral
O presidente do TRE também informou que o Fórum Eleitoral do Farol será desativado em breve para obras, e os cartórios eleitorais funcionarão nesse período no antigo prédio da Praça Sinimbu, o qual passa por reformas para atender o que fora determinado judicialmente.

 

 

 

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Em ato no TRE-RS, categoria reafirma posição contrária à extinção das zonas eleitorais e pede saída de Gilmar Mendes

 

 

 

 

Convocado como parte de um calendário nacional do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e da Fenajufe, um ato público nessa terça-feira, 10, reafirmou a posição da categoria contrária à extinção das zonas eleitorais. Abaixo de muita chuva, os colegas reuniram-se em frente ao TRE-RS, como fizeram servidores de outros estados em diversas partes do Brasil. Também houve paralisação em cidades do interior.

Mesmo com a forte chuva, o ato público estendeu-se pela tarde, e a pressão seguiria depois na sessão do Pleno do TRE-RS que votaria resolução sobre o tema, mas a votação acabou adiada para esta quarta-feira, 11. Aos gritos de “Fora Gilmar”, os colegas defenderam a manutenção das nove zonas eleitorais ameaçadas no Rio Grande do Sul e pediram a saída do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, que determinou, de forma arbitrária e autoritária, a extinção de centenas de zonas eleitorais em todo o país. Não é a primeira vez que Gilmar Mendes ataca os direitos dos trabalhadores e servidores públicos. Em decisão recente, Gilmar Mendes colocou em risco os quintos dos servidores, em uma clara afronta à segurança jurídica e à coisa julgada. Além disso, Gilmar busca acabar, no STF, com o direito dos servidores à incorporação dos 13,23%, além de ter sido o grande articulador da absolvição de Temer no TSE. Enquanto isso, o ministro se esbalda com empréstimos milionários do Bradesco.

Nas falas dos presentes, muita indignação frente aos ataques que as cúpulas do Executivo, Legislativo e Judiciário vêm desferindo contra os trabalhadores em geral e o serviço público em específico. A reforma da Previdência e as ameaças à estabilidade também foram citadas, embora o foco do ato e das falas tenha sido a luta contra a extinção das zonas eleitorais. Para os colegas, a extinção de zonas e cartórios eleitorais representam um ataque à própria democracia, uma vez que essa medida dificulta o acesso dos cidadãos à Justiça Eleitoral.

A união e a mobilização, destacaram todos, é a única maneira de enfrentar os desafios colocados pela atual conjuntura. Assim, o ato dessa terça constitui-se em um "aquecimento" para a grande mobilização nacional dos servidores públicos marcada para o dia 27 de outubro, quando os trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul realizam paralisação de 24 horas e ato público em frente a Justiça Federal em Porto Alegre.

 

 

 

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Categoria em Mato Grosso aprofunda discussão contra o desmonte da Justiça Eleitoral e a precarização geral do País

Era para ser apenas um ato contra a extinção das Zonas Eleitorais, mas, em Mato Grosso pelo menos, este 10 de outubro foi um dia de protesto do Sindijufe (MT) e dos Servidores do Judiciário por todos os absurdos que estão acontecendo no País contra os Servidores Públicos e a classe trabalhadora em geral. Os contínuos ataques do Governo enfraqueceram os Sindicatos e o poder de fogo dos trabalhadores, mas ainda não conseguiram calar a Categoria, que avalia a situação e discute as estratégias de luta.

O aprofundamento das discussões em Mato Grosso começou por volta das 8h, num café da manhã em frente do relógio ponto do TRE, e a partir das 9h teve a assembleia geral com Ato, em frente à Casa da Democracia, com tenda e carro de som. Foi nessa ocasião que o vice-presidente do Sindijufe (MT) e dirigente da Fenajufe Rodrigo Carvalho declarou, durante uma de suas falas, que até o final de 2017 a Categoria ainda pode fazer muita coisa contra a retirada de direitos e outros ataques sofridos por ação do Governo Temer com a conivência do Supremo Tribunal Federal, da Câmara e do Senado Federal. “Esqueçam o formato da carreira de Servidor Público como ela é hoje, porque a partir de 2019 será tudo diferente”, declarou ele.

A Presidente do Sindijufe (MT), Jamila Abrão, também se pronunciou por várias vezes, sempre alertando a Categoria sobre o desmonte da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho. "Toda reforma trabalhista foi idealizada e executada sob a ótica do Capital e, em nenhum momento sob a ótica do Empregado. A prevalência do negociado sob o legislado, nada mais é que aniquilar a Justiça do Trabalho até o clamor pela sua extinção. O sistema que aí está só quer saber de penalizar a classe trabalhadora", disse ela, citando como exemplo a aprovação na CCJ do projeto que permite a demissão de servidores estáveis por insuficiência de desempenho, levando-se em consideração critérios puramente subjetivos, quando a Lei n. 8.112/90 já estabelece critérios objetivos para tal mister. Alertou que esse projeto aumentará sobremaneira as perseguições e assédio moral dentro das instituições.  "Precisamos deixar de ser omissos e lutar pela preservação dos nossos direitos enquanto ainda há tempo". Para atrair o máximo de pessoas à assembleia e ao ato dessa manhã, Jamila e a Diretora do Sindicato Júlia Viñe passaram toda a manhã desta segunda-feira (09), distribuindo panfletos e convidando os Servidores a comparecerem na manifestação de hoje.

Além da presidente e do vice-presidente do Sindijufe (MT), participaram do ato em Mato Grosso vários outros Diretores do Sindicato, destacando-se a participação da Diretora Gisely Regina Pires, a qual, muito embora pertença ao quadro da Justiça do Trabalho, se fez presente por entender que a “Luta é de todos”! O servidor da Justiça Eleitoral Antonio Henrique Boaventura também participou da manifestação, e a fala dele, por sinal, foi um dos destaques da assembleia. Antonio trabalhava em um dos 2 cartórios eleitorais já extintos em Cuiabá, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e compareceu à manifestação à convite do Sindicato, para esclarecer o porquê de alguns Servidores  da Justiça Eleitoral em Mato Grosso terem se manifestado favoráveis à extinção das Zonas Eleitorais.

Com a experiência de quem dedicou 12 anos de sua vida profissional ao Cartório Eleitoral extinto neste ano, Antonio manifestou preocupação com a preservação da estrutura eleitoral do País. "O desmonte da Justiça Eleitoral em andamento é o maior ataque sofrido nos últimos 80 anos", disse ele, destacando que muitos colegas preferem a extinção das zonas eleitorais a serem remanejados para cidades distantes do interior do Estado. Segundo ele o Governo atual só está preocupado em defender os interesses da classe empresarial, sem se preocupar com a classe trabalhadora e com a população, e destacou que neste cenário de medidas absurdas adotadas pelo Governo tem inclusive a entrega do Pré-sal e da Amazônia aos estrangeiros.

Na assembleia realizada pelo Sindijufe (MT) neste 10 de outubro também teve eleição de suplente de delegado para participar da XXI Plenária da Fenajufe, que acontecerá nos dias 09, 10, 11 e 12 de novembro de 2017 em Campo Grande - MS: a Diretora do Sindicato Gisely Regina Pires foi eleita por unanimidade. E teve, ainda, uma deliberação sobre a atuação do Conselho Fiscal da atual gestão na prestação de contas de 2016: foi referendada a atuação do Conselho Fiscal do Sindicato, sob o respaldo do parecer da Assessoria Jurídica do Sindicato.


 

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Dia 10: Sindjufe-BA realiza Ato Público em Lauro de Freitas contra a extinção de zonas

Sindjufe (BA)
Taiana Laiz

Nesta terça-feira (10), dia de mobilização nacional contra a extinção de zonas eleitorais, o SINDJUFE-BA representado por seus/as coordenadores/as Francisco Filho, Denise Carneiro, Lourival Matos e Cátia Soares realizou ato público em frente ao 204ª Zona Eleitoral – que será extinta – segundo decisão do TSE proposta pelo Ministro Gilmar Mendes.

O ato faz parte da adesão ao calendário de mobilização nacional proposto pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e pela Fenajufe em defesa da Justiça Eleitoral, contra o rezoneamento e o desmonte do serviço público em geral. 

Os coordenadores foram enfáticos em chamar toda a população para a luta com o objetivo  de resistir aos diversos ataques do governo Temer que não só atingem os servidores públicos, mas toda a sociedade brasileira. Os dirigentes fizeram ainda um resumo de todas as investidas e agressões que o serviço público e os trabalhadores brasileiros vêm passando, a exemplo da aprovação da Reforma Trabalhista, a reforma da Previdência que ainda será votada, a lei da terceirização, o fim da estabilidade, dentre outros.

No local, foram distribuídas praguinhas da campanha “NÃO AO DESMONTE DA JUSTIÇA ELEITORAL!” e cartas abertas à população, além disso, os coordenadores e servidores presentes informaram sobre a verdadeira razão deste desmonte que causará inúmeros transtornos para todos, principalmente para os trabalhadores e a sociedade.

Ao final do ato, o sindicato fez uma reunião com os servidores do TRE-BA do local, convidando-os para outras lutas em defesa dos trabalhadores, dentro e fora do TRE.

 

 

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Mato Grosso: Dia 10 de outubro vai ter Ato do Sindijufe em protesto pela extinção das Zonas Eleitorais em todo o País

 

 

 

Além dos Servidores dos Cartórios Eleitorais, estão convidados os demais Servidores do TRE e também do TRT e JFMT

Sindijufe (MT)
Luiz Perlato 

O Sindijufe-MT e os Servidores do PJU têm 2 eventos de grande importância para a Categoria no calendário deste mês. O primeiro deles será na próxima terça-feira, 10 de outubro, Dia Nacional contra a extinção de zonas eleitorais. Depois disso tem um encontro marcado para 27 de outubro, Dia Nacional de paralisação/mobilização em defesa do Serviço Público. 

Foram esses os principais encaminhamentos da assembleia geral extraordinária ocorrida ontem de manhã no TRE-MT. Para o dia 10, data unificada pelos sindicatos do Judiciário Federal de todo o país e pela Fenajufe, o Sindijufe-MT foi autorizado a realizar um Ato de Protesto em plena calçada, em frente ao TRE, para chamar a atenção da imprensa e de quem estiver passando por ali. 

Muitos ainda não sabem o que está acontecendo ou desconhecem os impactos do Rezoneamento imposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através de seu Presidente, Ministro Gilmar Mendes. A extinção de Zonas Eleitorais, ou mesmo o remanejamento das zonas já existentes, dificultará a vida do cidadão-eleitor, que é o público-alvo da Justiça Eleitoral. 

O Ato contra a extinção das zonas eleitorais acontecerá às 9 horas e inclui um café da manhã, a partir das 7h30, para os Servidores do Tribunal, em frente ao relógio ponto, onde também haverá falas de Diretores do Sindicato e convidados pelo Sindijufe-MT para abordagens sobre o tema. 

Dia 10 vence o prazo dado pelo TSE para se promover a extinção das zonas eleitorais. Assim como o Rio Grande do Sul, Mato Grosso aprovou a manutenção das zonas eleitorais, realizando um remanejamento, haja vista as particularidades do Estado. 

O que vai acontecer, ainda é uma incógnita e tudo leva a crer que Gilmar Mendes confirmará a extinção de várias zonas eleitorais em todo o Brasil, com os Tribunais Regionais querendo ou não, e em Mato Grosso também deverão ser fechadas algumas, falava-se em 8, depois 4, além dos 2 cartórios eleitorais de Cuiabá, que já foram fechados anteriormente. Independente de qualquer atitude do TSE, no entanto, o Sindijufe-MT está fazendo o seu papel, que é o de defender os interesses dos seus sindicalizados, no caso os Servidores da Justiça Eleitoral, sem se esquecer do principal afetado pela medida, que é o cidadão-eleitor.   

Por isso, espera-se uma adesão maciça a esta manifestação. Devem comparecer não apenas os Servidores dos Cartórios Eleitorais, mas também os colegas de outros setores do Tribunal e também das outras casas. Por solidariedade, todos devem descer por um momento, para fortalecer o Ato em defesa da Categoria. "Nenhuma zona eleitoral a menos!" É o mote dessa nossa luta, é a nossa palavra de ordem!

Dia 27 de Outubro 

Este será o Dia Nacional de paralisação/mobilização em defesa do Serviço Público. Haverá paralisações e atos públicos em várias cidades do país, para demonstrar, uma vez mais, a indignação e a capacidade de luta da Categoria frente ao governo de Michel Temer (PMDB), em face aos ininterruptos ataques que os trabalhadores vêm recebendo, do governo de Temer e de seus aliados (inclusive no Judiciário, como Gilmar Mendes e Ives Gandra Filho). 

No protesto de 27 de outubro constarão temas preocupantes para o serviço público e especialmente para o Judiciário Federal, como as ameaças à estabilidade e a extinção de zonas eleitorais, além de pautas gerais da classe trabalhadora, como o projeto da reforma da Previdência e as matérias já aprovadas e transformadas em lei, como a terceirização e a reforma trabalhista, que enfraqueceu os sindicatos e estabeleceu o negociado sobre o legislado, dentre outras medidas inaceitáveis. 

De forma geral, porém, é preciso lutar por avanços na conquista de direitos, pela valorização do serviço público e contra os retrocessos que estão acontecendo no país já há algum tempo. Fato reconhecido mundialmente, o Brasil atravessa um período de grande crise econômica e sobretudo política, e a classe trabalhadora precisa se mobilizar e mostrar resistência.   

Também é necessário retomar as discussões sobre a questão salarial da Categoria. É bom lembrar que estamos próximos do fim das parcelas já acordadas e que não repõem totalmente as perdas que a categoria teve nos últimos anos, por isso temos que pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Essas reflexões fortalecem a necessidade de se construir uma grande manifestação no dia 27 de outubro. E o que o Sindijufe-MT irá fazer, ato, paralisação, enfim, depende da participação da sua base. São os sindicalizados que sinalizam os passos a serem dados pelo Sindicato.

 

 

 

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Minas elege seus 12 representantes para a XXI Plenária Nacional da Fenajufe

Sitraemg (MG)

Os delegados de Minas para a XXI Plenária Nacional da Fenajufe foram eleitos em assembleia geral extraordinária realizada no dia 30 de novembro, na sede do SITRAEMG. A votação se deu pelo sistema de proporcionalidade. Três chapas se inscreveram: “Em defesa do servidor”, “Fora Temer” e “Chapa 3” (Liberta Minas). Só que, durante a assembleia, a Chapa 3, alegando “práticas antidemocráticas, cassação da palavra, ausência de debates, condução inadequada da mesa, desrespeito ao estatuto do SITRAEMG, conforme artigo 7º, lembrando ainda que ‘casos omissos’ devem recorrer às instâncias da assembleia”, decidiu retirar-se da disputa, e protocolou documento nesse sentido, com assinaturas de seus membros e simpatizantes. Teve, então, contabilizados como nulos os 10 votos em seu favor.

Com isso, irão à XXI Plenária como delegados: Isaac Raymundo de Lima (JF/Governador Valadares), Hebe-Del Kader Batista Bicalho (JF/BH), Paulo José da Silva (TRT Aposentado/Contagem), Adriana Maria de Souza Mesquita (TRE/Igarapé), Luciana Tavares de Paula (JF/BH), Ângela Maria de Resende (TRT/BH), Renê de Souza Torres (TRT/BH), Wallace Marques Coelho (JF/Governador Valadares), Tâmisa Gonçalves (TRE/BH), pela chapa “Em defesa do servidor”, que obteve 74,5% dos votos válidos, e Célio Izidoro Rosa (TRT/BH), David Ernesto Landau (TRT/BH) e Emanuel B. de C. e Moura (TRT/BH), pela chapa “Fora Temer”, que somou 25,5% dos votos válidos. Ficam na suplência os filiados Henrique Olegário Pacheco (TRT/BH) e Nestor Santiago (JF/BH), pela chapa “Em defesa do servidor”, e Maria Marlene Soares (aposentada do TRT), Rosimare A. R. Peitijean (TRT/BH) e Leonardo Andrade (TRT/BH), pela chapa “Fora Temer”.

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AG: Servidores/as da BA elegem delegados para Plenária do Fenajufe

 

 

 

SINDJUFE-BA
Taiana Laiz

Na última segunda-feira (02), os/as servidores/as do Judiciário Federal da Bahia se uniram em Assembleia Geral e ocuparam o andar da sobreloja no prédio dos Juizados Especiais Federais (JEFs) para votar nos delegados que irão à Plenária da Fenajufe, dentre outras importantes questões da categoria.

No inicio da assembleia, a coordenadora do SINDJUFE-BA Denise Carneiro, deu os informes gerais sobre os quintos com pressão voltada ao STF no dia da votação, informou sobre o sucesso da realização do “Saúde em Debate” no TRE-BA que irá se estender para os demais Tribunais, sobre a Ausência Pública a ser realizada na Assembleia Legislativa da Bahia com o Núcleo Baiano e da Auditoria Cidadã da Divida Pública, além da jornada de lutas indicada no Fonasefe com realização de paralisações e atos nos dias 10 e 27 de outubro. Esses atos terão como foco principal a defesa do serviço público e serão marcados pela indignação, luta e resistência da classe frente ao ilegítimo governo Temer. 

Congrejufe

Dando continuidade à pauta, os membros da comissão do 4° Congrejufe-Ba informaram os/as servidores/as presentes que devido ao pequeno número de inscritos e a grande demanda de lutas previstas para o mês de outubro, o processo congressual foi interrompido, contudo, o processo de reforma estatutária será realizado com calendário a ser divulgado no site. 

Plenária da Fenajufe

Com duas chapas inscritas, a assembleia geral também elegeu os delegados que irão à próxima Plenária da Fenajufe que ocorrerá entre os dias 9 a 12 de novembro, em Mato Grosso. Seguindo as propostas, cada chapa teve o momento de apresentação e a defesa das suas falas. A votação teve o seguinte resultado: Chapa 1 (Oposição SINDJUFE-BA) obteve 7 votos tendo direito a levar 2 delegados/as; Chapa 2 (Turma de Luta) teve 31 votos presenciais e 3 por videoconferência, tendo direito a levar 7 delegados/as. Houve 2 abstenções. 

Congresso CSP Conlutas

Os presentes à assembleia também aprovaram o pedido de custeio feito pelo servidor Jailson Lage para inscrição e passagem aérea para os delegados ao congresso do CSP Conlutas. O congresso discutirá o fortalecimento da unidade sindical e popular, classista e independente e será realizado de 12 a 15 de outubro, em São Paulo.

 

 

 

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