Como desdobramento da última reunião com trabalhadores e trabalhadoras do TRT5, o Sindicato solicitou adiamento de reajuste do programa de autogestão em saúde do Tribunal. A medida foi decidida durante o encontro, quando o Sindjufe-BA se comprometeu em buscar tratativas para reduzir o reajuste previsto para abril/2024, que é maior do que o reajuste salarial da categoria.
Agência de Notícias
Quem elogia a reforma trabalhista não quer trabalhadores e trabalhadoras com direitos! É assim que o Sindjufe-BA avalia as declarações do ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na hipótese de não terem sido implementadas, o Sisejufe questiona se há previsão de execução; quais medidas foram adotadas para promover a igualdade e eliminar ou prevenir barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de mobiliários, de acesso aos transportes, nas comunicações e na informação, atitudinais ou tecnológicas; se houve o implemento do uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), do Braille, da audiodescrição, da subtitulação, da comunicação aumentativa e alternativa, e de todos os demais meios, modos e formatos acessíveis de comunicação.
O ofício também pergunta aos tribunais se oferecem atendimento ao público em Libras; se há indicação de tradutor(a) e intérprete de Libras nos processos judiciais; quais recursos de tecnologia assistiva são disponibilizados para possibilitar à pessoa com deficiência o acesso universal, inclusive, aos portais da internet e intranet, ambientes virtuais de aprendizagem, sistemas judiciários e administrativos; quais recursos de acessibilidade foram implementados nas comunicações televisionadas ou em vídeos no formato on-line; quais normas técnicas de acessibilidade foram adotadas na construção, na reforma, na locação, na ampliação ou na mudança de uso de edificações; e quais adaptações arquitetônicas e urbanísticas foram implementadas para permitir a acessibilidade e a livre movimentação, com independência e segurança, da pessoa com deficiência.
O texto aborda, ainda, questões relacionadas ao mobiliário, se há adaptação para atender aos princípios do desenho universal e às necessidades das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A diretoria questiona como os sistemas informatizados de tramitação processual dos órgãos de cada tribunal foram adequados para assegurar o andamento prioritário nos processos judiciais e administrativos em que a pessoa com deficiência seja parte ou interessada; e pede esclarecimento de dúvidas relacionadas ao acesso a informações, certidões e outros documentos a fim de garantir, de forma isonômica, a defesa de direitos coletivos das pessoas com deficiência e a prestação jurisdicional sem barreiras.
Para o Sisejufe, é importante que os tribunais utilizem uma plataforma que siga os conceitos e padrões internacionais de acessibilidade aplicáveis à implementação de sistemas e conteúdos na web, conforme previsão do inciso X, art. 4 o , da Resolução CNJ n o 335/2020.
O sindicato questiona se há, nas áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, a reserva de vagas para veículos que transportem pessoas com deficiência e com comprometimento de mobilidade, em áreas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes.
Os dirigentes cobram, no ofício, se os tribunais dispõem de servidores(as) com capacitação básica em Libras, além de profissionais aptos à atuação e auxílio ao pleno atendimento da pessoa com deficiência. Há também o questionamento sobre cadastro dos profissionais com deficiência e se é garantido o acompanhamento funcional a servidores(as) com deficiência, com o objetivo de promover as avaliações e as adaptações necessárias ao exercício de suas atribuições de modo compatível com as suas deficiências.
O Sisejufe se coloca à disposição para colaborar nas ações que visam garantir a implementação efetiva dessas diretrizes. Para o coordenador do Departamento de Acessibilidade e Inclusão do sindicato (DAI), Ricardo Soares, as unidades de acessibilidade e inclusão, previstas na Resolução 401 do CNJ, são de extrema relevância para o pleno atuar das comissões de acessibilidade e inclusão dos tribunais Brasil afora.
“As referidas comissões precisam dessas unidades em funcionamento para poder atuar administrativamente. As informações que temos é que quase nenhum tribunal procedeu conforme o preconizado na resolução 401. Muito poucos tribunais criaram as chamadas unidades. Estamos entrando com tais ofícios nos tribunais fluminenses exatamente para termos a medida de como estão atuando, ou seja, se estão obedecendo o que reza a Resolução 401. A partir daí, atuaremos enquanto sindicato para cobrarmos tanto a criação das unidades, quanto a efetiva atuação”, afirma o dirigente.
O diretor comenta que, se não fosse a atuação do sindicato cobrando as instalações das comissões de acessibilidade e inclusão, previstas na antiga Resolução 230, nem mesmo estas teriam sido criadas. “Agora, precisamos cobrar novamente a criação das unidades de acessibilidade e inclusão. Não paramos de atuar no que se refere à defesa de direitos dos servidores e das servidoras com deficiência de nossa categoria. Ainda temos muito a cobrar de nossas administrações e não nos furtaremos a tal função. A defesa intransigente de direitos é o que move nosso sindicato no dia a dia”, conclui Ricardo.
#pratodosverem
Descrição da imagem: card em fundo branco com imagens de símbolos representativos de pessoas com deficiência na cor cinza claro. Ao centro está escrito: Sisejufe solicita aos tribunais regionais informações sobre Unidades de Acessibilidade e Inclusão
No rodapé, ao centro, está a logo do DAI
STJ já decretou entendimento de que a indenização corresponde à integralidade da remuneração do servidor antes da aposentadoria
O Sisejufe encaminhou requerimento administrativo aos tribunais postulando que o abono de permanência e os auxílios alimentação, saúde e transporte sejam incluídos na base de cálculo da conversão em pecúnia da licença-prêmio, bem como o ressarcimento das parcelas não pagas, ressalvadas aquelas atingidas pela prescrição.
Isso porque o Superior Tribunal de Justiça já manifestou entendimento de que as rubricas que compõem a remuneração do servidor devem ser incluídas na base de cálculo da conversão da licença-prêmio em pecúnia. Logo, no cálculo, devem ser consideradas todas as verbas de natureza permanente, em quantia correspondente à da última remuneração do servidor quando em atividade, o que inclui o abono permanência e os auxílios alimentação, saúde e transporte.
O advogado Rudi Cassel (Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados), que presta assessoria ao Sisejufe, destaca que “a inclusão do auxílio-alimentação também se dá porque é devido por dia de efetivo exercício, possui caráter pecuniário permanente, e a licença-prêmio, quando gozada, também é considerada como efetivo exercício. No caso do abono de permanência, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que tem natureza remuneratória (REsp nº 1.192.556/PE)”.
Texto: Assessoria Jurídica do Sisejufe
A realidade do trabalho remoto no judiciário brasileiro fez colegas da Argentina questionarem os efeitos do enfraquecimento dos vínculos sociais e do isolamento sobre a saúde mental de quem faz home-office
Convidado especial, o diretor do Departamento de Segurança Institucional do CNJ, Igor Tobias Mariano, esclareceu dúvidas sobre porte de armas e outras questões ligadas à regulamentação da polícia judicial
O Sintrajuf-PE reuniu-se, na tarde desta segunda-feira (25), com servidores da área de segurança do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) para dar continuidade à discussão dos problemas e demandas referentes à implantação e estruturação da polícia judicial no órgão. A grande disparidade para outros Regionais e a desatualização frente a normas e políticas do Judiciário para o setor estiveram no centro da pauta.
O falecimento de Paulo Rios, ocorrido na semana passada, sensibilizou a Diretoria do Sindijufe-MT e antigos diretores. Pelas redes sociais, a coordenadora-geral do Sindijufe Juscileide Maria Kliemaschewsk Rondon, que também é coordenadora da Fenajufe, manifestou que Rios foi um grande lutador.
O Sintrajuf-PE busca apoio institucional ao anteprojeto de reestruturação da carreira em ofícios aos Tribunais Regionais Eleitoral, Federal, do Trabalho, à Seção Judiciária de Pernambuco, ao Superior Tribunal Militar e à 7ª Circunscrição da Justiça Militar no Estado. O anteprojeto protocolado no STF e CNJ e demais tribunais e conselhos superiores já conta com apoios dos TJDFT, TRT13 e TRT18.
O Sintrajuf-PE reuniu-se, na última sexta-feira (22), com a direção da Justiça Federal de Pernambuco (JFPE) para tratar de pautas relacionadas à categoria, em especial reestruturação de carreira e das condições de trabalho da(o)s servidores. Participaram do encontro o juiz federal Cláudio Kitner, diretor do Foro, e Izabel Furtado, diretora administrativa. Representando o Sindicato, o vice-presidente da entidade, Max Wallace e os diretores, Leonardo Vilanova, Adriano Clayton e Gabriel Albuquerque. Todos servidores da JFPE.
No Dia Nacional do Oficial de Justiça, comemorado nesta segunda-feira (25 de março), o Sindijufe-MT esteve na Central de Mandados do TRT23, onde encontrou os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais Eledice Cunha, José Luiz Pedroso e José Romualdo Acosta. No local conversou com o José Romualdo, que foi um dos fundadores do Sindicato, tendo sido também o seu 1º tesoureiro.
No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, é importante ir além das homenagens e encarar a dura realidade que muitas mulheres ainda enfrentam. Março não é apenas um período de gentilezas, mas sim uma oportunidade para lembrar que a luta das mulheres está longe de acabar.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, dados de 2022 revelam que 88,7% das vítimas de estupro e estupro de vulnerável eram do sexo feminino, enquanto 11,3% eram do sexo masculino. Mas quando a vítima é uma criança, a situação torna-se ainda mais alarmante.
O mesmo Anuário destaca que crianças e adolescentes continuam sendo as principais vítimas da violência sexual, frequentemente dentro de seus próprios lares.
Em 2012, a Lei 12.650 alterou o Código Penal brasileiro, estabelecendo que crimes contra a dignidade sexual praticados contra crianças e adolescentes têm sua prescrição contada a partir dos 18 anos da vítima. Foi sob essa legislação que Beatriz Costa, aos 19 anos, finalmente denunciou um familiar próximo que a abusou dos 5 aos 9 anos, resultando em sua condenação a 25 anos de reclusão após um longo processo judicial.
Beatriz Costa
Apesar dos desafios enfrentados após o episódio de violência, Beatriz encontrou força para superar e não se definir apenas como vítima. “Não é que não devamos reconhecer o que nos foi feito, mas muitas vezes nos identificamos como frágeis, o que não necessariamente é verdade. Ser vítima não é sinônimo de fraqueza”, diz ela.
Beatriz ressalta que ser mulher na sociedade atual não é fácil, especialmente diante da violência cometida contra elas. “A grande batalha reside em continuar a lutar pela nossa sobrevivência física e mental, mesmo após obter alguma forma de justiça”, acrescenta. Ela destaca a importância de utilizar todas as ferramentas disponíveis, inclusive a lei, em prol da emancipação feminina.
Sobrinha de Rogério Coelho, sindicalizado do Sindjuf-PA/AP, para ele, Beatriz, se tornou um exemplo de que é possível transformar dor em força. “Sua trajetória serve como um farol para outras vítimas de abuso, evidenciando que a superação é possível e que a justiça pode ser alcançada.”, declara Rogério.
A violência que Beatriz enfrentou não a define. Como destacado por seu tio, Rogério Coelho, ela continua sendo uma mulher confiante, determinada e talentosa. Atualmente, está dedicada aos estudos no curso de Design de Moda e Estilismo na Universidade Federal do Piauí, onde constrói um futuro promissor.
O Sindjuf-PA/AP expressa solidariedade a Beatriz e a todas as mulheres que enfrentaram ou enfrentam qualquer forma de violência. O compromisso do Sindicato estende-se à busca pela libertação de todas as mulheres: da violência, do preconceito, da desigualdade e de inúmeros outros obstáculos que aparecem no caminho das mulheres, mas que jamais conseguem detê-las.
Imagem de capa: Ramiro Furquim
Assim como os policiais judiciais do PJU, que eram agentes de segurança, antigos agentes penitenciários travaram luta recente para se transformarem em policiais penais
A vontade geral contra a ameaça do espírito reacionário ao anteprojeto da Fenajufe aprovado em Belém
Por Flávio da Rocha Prevot*
O Sintrajufe/RS reuniu-se com a diretora-geral do TRT4, Rejane Carvalho Donis, e com a diretora de Gestão de Pessoas (Segesp), Maria Augusta Kinnemann. O sindicato, representado pela diretora Arlene Barcellos e pelo diretor Zé Oliveira, solicitou a reunião para tratar da estrutura de funções comissionadas e do provimento de cargos vagos na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul.