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Redação Fenajufe

Servidores Públicos Federais se preparam para a campanha salarial de 2015

A Coordenadora Jurídica e Parlamentar da Fenajufe, Eugênia Lacerda, participou ontem, 08/01, de reunião do Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais. Na pauta, a organização da Plenária Nacional, que será realizado no Brasília Imperial Hotel, na Capital Federal, nos dias 31/01 e 01/02, para debater a unificação do funcionalismo público federal em prol da campanha salarial de 2015.

O prazo de inscrição foi prorrogado para o dia 21 de janeiro e não há limite de inscritos. Para inscrever-se no evento, é preciso enviar, até o dia 21 de janeiro, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., o formulário de inscrição devidamente preenchido, juntamente com o comprovante de pagamento da inscrição. 

O debate se desenvolverá a partir de uma análise da conjuntura, no sentido de organizar a Campanha Salarial Unificada de 2015, tendo como eixo orientador a reposição salarial linear, ou seja, a definição de um índice unitário de recomposição salarial, bem como a definição de estratégias e ações para alcançá-lo.

Para Eugênia Lacerda, esse encontro de servidores públicos será muito importante para o planejamento da campanha salarial de 2015, “tendo em vista que o Governo do PT não dialoga nem negocia com os servidores públicos e já começou o ano atacando direitos dos trabalhadores. Temos que reagir.”

Todas as orientações sobre o evento estão detalhadas aqui.

Programação

Dia 31/01/15 (Sábado)

8h - Credenciamento

10h - Abertura

10h30min - Mesa sobre Conjuntura, com debate


12h - almoço

14h - Mesa das entidades sobre pontos dos eixos do Seminário

15h - Grupo de trabalho sobre os eixos e data da Marcha à Brasília

18h - encerramento

Dia 01 de fevereiro (Domingo)

9h - Plenária para apresentação dos eixos

14h - Apresentação final da pauta da campanha salarial 2015.

 

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Plenária Nacional dos SPFs tem inscrições abertas até o dia 16

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Encontra objetiva unificar o funcionalismo federal em defesa dos serviços públicos, contra as privatizações, as terceirizações e a precarização

A Fenajufe orienta os sindicatos filiados a participarem da Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais, que será realizada no Brasília Imperial Hotel, na capital federal, nos dias 31/01 e 01/02. Esta orientação foi definida durante a reunião ampliada da Federação, realizada no dia 30 de novembro do ano passado.

Para inscrever-se na Plenária, é preciso enviar, até o dia 16 de janeiro, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., o formulário de inscrição devidamente preenchido, juntamente com o comprovante de deposito no valor de R$ 120,00, referente à taxa de inscrição individual. Este depósito deve ser feito na conta da CNESF:

CNPJ: 00676296 0001-65

Banco do Brasil 001

Agência 2883-5

Conta Corrente 437525-4

Código Identificador 2014-1

A alimentação e a hospedagem deverão ser providenciadas pelo participante ou por sua entidade. No local do evento há preços promocionais para hospedagem dos participantes (Simples - R$180,00, Duplo - R$209,00 e Triplo - R$249,00). Também serão cobradas taxa de turismo no valor de R$2,00 e taxa de serviço de 5%. Para realizar a reserva no hotel é preciso ligar para o telefone: (61) 3425-0000 e identificar-se como participante da Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais.  O pagamento deve ser feito até o dia 21, em conta a ser informada pelo hotel.

O debate se desenvolverá a partir de uma análise da conjuntura, no sentido de organizar a Campanha Salarial Unificada de 2015, tendo como eixo orientador a reposição salarial linear, ou seja, a definição de um índice unitário de recomposição salarial, bem como a definição de estratégias e ações para alcançá-lo.

Todas as orientações sobre o evento estão detalhadas aqui.

 

Programação

Dia 31/01/15 (Sábado)

8h - Credenciamento

10h - Abertura

10h30min - Mesa sobre Conjuntura, com debate

12h - almoço

14h - Mesa das entidades sobre pontos dos eixos do Seminário

15h - Grupo de trabalho sobre os eixos e data da Marcha à Brasília

18h - encerramento

Dia 01 de fevereiro (Domingo)

9h - Plenária para apresentação dos eixos

14h - Apresentação final da pauta da campanha salarial 2015.

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Justiça do Rio nega habeas corpus a Igor Mendes e mais dois ativistas

Manifestantes fazem vigília na porta do Tribunal em apoio aos 23 acusados de que iriam praticar atos violentos durante a Copa


O Tribunal de Justiça do Rio negou nesta terça-feira (16) habeas corpus a Igor Mendes; Elisa Quadros, a Sininho e Karlayne Moraes, a Moa. Os três foram presos na véspera da final da Copa do Mundo sob a suspeita de praticar atos violentos e tinham conseguido liberdade provisória com a condição de não voltarem a frequentar protestos. No dia 15 de outubro, porém, segundo investigações da Policia Civil, teriam participado na Cinelândia de uma manifestação; que, segundo advogados de defesa e ativistas, seria apenas um ato cultural pelo Dia do Mestre e para lembrar os cerca de duzentos presos em protesto por melhoria salariais dos professores em 2013.

Sininho e Moa são consideradas foragidas pela justiça. Igor está preso desde o dia 3 de dezembro em um presídio no Complexo penitenciário de Bangu. A decisão de negar o habeas corpus foi tomada pela 7ª Vara Criminal. Dos três desembargadores, somente Siro Darlan votou pela liberdade. Sidney Rosa e Maria Angelica Guedes votaram contra.

Ato reúne ativistas em apoio a Igor Mendes

Um ato organizado pela Frente Independente Popular (FIP-RJ) reuniu cerca de cem manifestantes na porta do Tribunal de Justiça do Rio, numa espécie de vigília enquanto os habeas corpus eram julgados. Com faixas e cartazes, os ativistas pediam liberdade para Igor Mendes e todos os 23 presos políticos, bem como a extinção dos respectivos processos.

Um ativista que prefere ser identificado apenas como Armando considera os processos uma arbitrariedade. “São medidas de desespero dos governos para criminalizar aqueles que estão lutando por justiça social”, aponta.

Audiência dos 23 acusados

A negativa dos habeas corpus de Igor, Sininho e Moa ocorreu ao mesmo tempo em que, na 27ª Vara Criminal, os 23 ativistas acusados de envolvimento em protestos violentos eram julgados, incluindo os três que tiveram a liberdade negada. Foi a primeira etapa do processo, onde foram ouvidas as testemunhas de acusação: as delegadas Renata Araújo e Marcela Ortiz, os policiais civis Márcio Benevides e Mike Costa, e o estudante Felipe Braz, considerado dissidente da Frente Independente Popular.

Os policias participaram de ações que resultaram em detenções temporárias dos jovens ou integraram o processo de investigação que culminou na formulação da acusação. Por isso foram chamados a depor.

Caio Silva, Fábio Raposo e Igor Mendes, os três ativistas presos, entraram na sala de audiências algemados. A princípio aberta ao público, na realidade apenas puderam assistir à audiência os demais réus que respondem em liberdade, advogados e jornalistas.

A Delegada Renata Araújo, que efetuou a prisão de Camila Jourdan e Igor D'Icarahy, relatou em seu depoimento que o flagrante ocorreu por encontrar na casa de Camila uma bomba caseira, dessas conhecidas como "cabeça de nego", no momento da prisão. Disse, ainda, que não participou das investigações, tendo sido convocada tão somente para realizar a prisão de Camila.

A tentativa da acusação foi mostrar que o grupo tinha ações planejadas nas ruas durante os protestos e que os materiais apreendidos na residência de alguns – como coquetéis molotov e bombas de fabricação caseira - teriam alto poder destrutivo.

Já os advogados de defesa visam desconstruir a tese de formação de quadrilha, mostrando que o grupo tem uma ideologia política e não se uniu para promover atos ilícitos.

A próxima etapa do julgamento será ouvir as testemunhas de defesa dos 23 acusados. A expectativa é de que essa nova fase dure todo o mês de janeiro.

Por Tais Faccioli e Celia Mara Lima Latini

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Expediente da Fenajufe retorna dia 7 de janeiro

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A Fenajufe comunica que está em recesso a partir do dia 20 de dezembro. É hora de recarregar as energias e voltar com toda a força para intensificar a luta pelo reajuste salarial e pela garantia de vários outros direitos da categoria. Os trabalhos estarão de volta a partir do dia 7 de janeiro de 2015.

A diretoria da Fenajufe deseja a todos um feliz Natal e um Ano Novo repleto de alegrias, realizações e conquistas.

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Protesto de servidores do Judiciário Federal e MPU agita TSE durante diplomação da presidenta Dilma

No fim da tarde da quinta-feira (18/12), servidores do Judiciário e Ministério Público da União protestaram em frente ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), durante diplomação de Dilma Rousseff para o segundo mandato presidencial. Eles reivindicaram reposição salarial e criticaram a postura dos magistrados, procuradores, parlamentares e inclusive da própria presidenta reeleita, que garantiram seus próprios reajustes e ignoraram os servidores.

Enquanto Dilma estava sendo diplomada pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, os coordenadores da Fenajufe, Cledo Vieira, Eugenia Lacerda, Luis Cláudio Corrêa e Saulo Arcangeli, diretores do Sindjus/DF e servidores da base do Distrito Federal realizavam manifestação do lado de fora do tribunal. Eles protestavam contra a diplomação de Dilma, segurando faixas e tocando apitos e buzinas. Os dirigentes da Federação usaram o carro de som varias vezes chamando a atenção da população sobre o aumento salarial absurdo que tiveram as autoridades, enquanto os servidores ficaram à míngua.

Houve um princípio de tumulto porque policiais militares queriam impedir a manifestação, chegando a ameaçar que iriam guinchar o carro de som estacionado em frente ao TSE. Depois de muita discussão entre manifestantes e policiais, os protestos puderam continuar, mas sob forte vigilância da PM, que controlava a entrada de veículos com autoridades que acompanhariam a diplomação da presidenta.

A Fenajufe vai continuar cobrando uma postura efetiva de Lewandowski, Janot e Dilma no sentido de reparar essa grande injustiça e garantir a merecida reposição salarial que a categoria faz jus.

Para Cledo Vieira, “a manifestação teve por objetivo mostrar a indignação dos servidores contra a postura das cúpulas dos poderes executivo, legislativo e judiciário, que na prática criaram a data base só para eles. É uma vergonha que no Brasil os servidores públicos federais não tenham direito à reposição salarial enquanto somente as autoridades concedem reajuste somente para eles mesmos.”

Segundo Eugênia Lacerda, “o STF batalhou pela aprovação do auxílio-moradia para os magistrados, pela da gratificação por exercício cumulativo de jurisdição e de função administrativa e reajuste também para os magistrados, mas ignorou o apelo dos servidores por reposição inflacionária. É inadmissível a postura do presidente do STF, que não procurou com firmeza a presidente Dilma para defender a reposição dos servidores também. Isso só demonstra que os servidores precisam se mobilizar e fazer uma grande greve em 2015 juntos para pressionar o presidente do STF a cumprir o seu papel e a fazê-lo respeitar os servidores.”

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Fenajufe requer ao CJF a quitação do valor total do reenquadramento

Nesta sexta-feira (19/12), a Fenajufe protocolou no CJF (Conselho da Justiça Federal) documento requerendo a adoção das providências necessárias para quitar a dívida do reenquadramento decorrente da Portaria Conjunta nº 4, que regulamentou a aplicação da Lei nº 12.774/2012.

Embora o CJF já tenha anunciado que usará o saldo orçamentário para quitar passivos de até R$ 5 mil relativos ao reenquadramento na tabela salarial, a Fenajufe entende que é possível pagar a totalidade do reenquadramento, inclusive todos os valores acima de R$ 5 mil.

Para a direção da Federação, o CJF tem condições de pagar todo o passivo, pois a sobra de recursos orçamentários, passíveis de transferência e execução, são suficientes para esta quitação.

Para ler o documento protocolado, clique ao lado, em três páginas (p.1, p.2, p.3).

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Encontro de servidores do Judiciário do Cone Sul decide promover rotatividade de países que sediarão as próximas reuniões

O Encuentro de Judiciales del Cono Sur” (Encontro de Servidores do Judiciário do Cone Sul), evento realizado nos dias 5 e 6 de dezembro na cidade de Buenos Aires, contou com a participação dos representantes dos trabalhadores da Argentina, Uruguai e Brasil. Representando a Fenajufe estiveram presentes os coordenadores Jean Loiola, João Batista e Madalena Nunes.

A Cordinadora del Cono Sur (Coordenadora do Cone Sul) iniciou seus trabalhos fazendo um balanço daquilo que foi feito durante o ano de 2014, concluindo ao fim que foi um ano positivo, que se iniciou com o Fórum Social Temático, passando pela reunião em Porto Alegre no começo do ano, reunião em Montevidéu em setembro e agora em dezembro em Buenos Aires. O que reforça a necessidade de se incrementar cada vez mais o intercâmbio entre as nações envolvidas, com possibilidade de expansão no futuro para os demais países da América Latina, visando assim uma integração mais efetiva entre os trabalhadores do Judiciário cujas pautas dos países, embora sendo judiciários diferentes, são muito próximas e comuns entre si, principalmente nas questões da terceirização e na saúde laboral do trabalhador do Judiciário. Há, portanto, conforme as falas, muitos pontos em comum.

Nesse aspecto, pode ser ilustrado que no Uruguai há a reposição salarial com a efetiva adoção da data-base (reivindicação brasileira) e na Argentina, por outro lado, cresce assustadoramente o processo de terceirização, chegando a ocupar, em algumas localidades, quase que 70% da força de trabalho. Segundo a Federação Argentina, há séria proposta dos Correios passarem a fazer, no lugar dos oficiais de justiça, as notificações judiciais.

Os participantes, em geral, ressaltaram a necessidade de que a Coordenadora estabeleça objetivos, passando também pela melhora na comunicação entre os países. Nesse sentido, é preciso que a categoria dos países integrantes da Coordenadora fique sabendo da importância dessa união. Por isso é muito importante investir na divulgação dos trabalhos da Coordenadora. Nesse sentido, a Fenajufe deve dar mais destaque em sua página eletrônica aos trabalhos realizados pela Coordenadora.

Foi feito um histórico sobre o enfrentamento à ditadura militar e a luta contra as reformas do Banco Mundial, que são assuntos vividos pelos três países. No campo dos direitos humanos, foi mencionado o recente plebiscito no Uruguai que afastou com mais de 70% a possibilidade da redução da maioridade penal (los ninõs), cuja imputação penal ao menor é um tema sempre recorrente por parte dos setores conservadores da sociedade brasileira. Trata-se de uma extra-pauta para exemplificar que os trabalhadores do judiciário da Argentina e Uruguai não focam exclusivamente sua luta na pauta salarial.

No primeiro dia de debate foi também comentado a necessidade de se estabelecer certa regularidade dos encontros, restando definido plano de trabalho da Coordenadora que terá 3 (três) encontros no ano de 2015. O primeiro na Argentina, o segundo no Brasil e o terceiro no Uruguai, sendo que haverá, conforme sugestão apresentada por mim, uma reunião preparatória dos encontros na cidade de Montevidéu.

Em suas intervenções, os coordenadores da Fenajufe reconheceram que a entidade brasileira precisa produzir e contribuir mais com temas comuns ao Cone Sul, estando a Fenajufe com sua pauta, desde 2006, quase que exclusivamente dedicada às questões salariais. Os dirigentes brasileiros citaram a iniciativa bem sucedida do Centro de Estudos do Judiciário da Argentina e Uruguai, projeto esse que precisa ser implantado no Brasil, país onde a extra-pauta da categoria precisa evoluir, não ficando restrita tão somente à conjuntura salarial.

Os representantes do Uruguai (AFJU) apresentaram proposta de trabalho consistente na divisão de mesas temáticas para cada país membro, sendo as seguintes: Reforma do Judiciário, Direitos Humanos, Negociação Coletiva e Saúde do Trabalhador.

A Fenajufe coordenará a mesa temática da saúde laboral, os outros temas serão socializados entre os países integrantes do Cone Sul, mas o foco da Fenajufe será a mesa temática da Saúde do Trabalhador. Argentina ficará com a mesa dos Direitos Humanos e a Negociação Coletiva com o Uruguai. A Mesa da Reforma do Judiciário será compartilhada. Ressaltando que os outros temas deverão ser debatidos também por cada país uma vez que são pontos comuns. Tanto é que deverá ser definido um coordenador/dirigente para acompanhar a organização de cada Mesa, bem como a da Reforma do Judiciário.

Dessa forma, foi aprovado que, em 2015, a próxima reunião da Coordenadora será feita em maio ou junho na Argentina. A segunda reunião ocorrerá no Brasil, provavelmente em agosto, e a terceira no Uruguai, com indicação para dezembro. Antes, porém, será realizada uma reunião presencial em Montevidéu para definir os preparativos dos próximos encontros. Também foi aprovada, por unanimidade, moção de solidariedade aos trabalhadores do judiciário brasileiro, que estão há oito anos sofrendo com as perdas salariais decorrentes do processo inflacionário.

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PL 7027/13 tem emenda no PLOA para garantir dotação orçamentária e aguarda votação na CCJC da Câmara

O senador Aníbal Diniz (PT/AC) apresentou emenda ao PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2015 para garantir a inclusão no anexo V do valor de R$ 139 milhões destinados à aprovação do PL 7027/2013, que trata da isonomia entre chefes de cartório das capitais e do interior, da função comissionada para assistente de cartório e cria mais cargos para as zonas eleitorais formadas após a lei 10.842/04.

Segundo o texto de justificativa apresentado pelo senador, "a emenda proposta tem como objetivo viabilizar a implementação do quadro de pessoal próprio da Justiça Eleitoral nos Cartórios das Zonas Eleitorais, conforme disposto no PL 7027/13 que tramita na Câmara dos Deputados". Além disso, vale destacar que a LDO, já aprovada pelo Congresso, chancela a possibilidade de aprovação do projeto. Importante observar, também, que a apresentação da emenda não garante o orçamento para sua implementação, pois precisa ser aprovada quando o PLOA for apreciado.

O relator do PL 7027/13 na CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), deputado Valtenir Pereira (PROS/MT), já apresentou seu voto pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. (Veja o relatório aqui). Porém a pauta da CCJC está trancada. Nada pode ser votado na Comissão até que seja apreciado o recurso do deputado Luiz Argôlo (SD-BA) contra a decisão do Conselho de Ética que recomendou a perda de seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Este recurso encontra-se em pedido de vista. 

Para a diretora da Coordenação Jurídica e Parlamentar da Fenajufe, Eugênia Lacerda, a aprovação do PL 7027/2013 é questão de justiça e não pode haver mais demora em sua apreciação. Para isso, os servidores devem se mobilizar para fazer uma grande greve em 2015 para conquistar tanto a equiparação das funções de chefes de cartório quanto a reposição salarial que mais uma vez foi ignorada pelo Governo e pelo STF.

Em maio, o PL 7027/13 foi aprovado na CTASP (Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público) e em novembro, na CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara. Agora a mobilização dos servidores da Justiça Eleitoral, dos sindicatos e da Fenajufe continua forte para que o projeto seja aprovado na CCJC para que possa ir para o Senado Federal e, lá, trabalhar pelo requerimento de urgência a fim de que seja analisado direto pelo plenário.

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CJF diz que paga passivo até R$ 5 mil na folha de dezembro e Fenajufe cobra pagamento a todos os servidores

O Conselho da Justiça Federal autorizou o uso de saldo orçamentário para quitar passivos de até R$ 5 mil relativos ao reenquadramento na tabela salarial, o que deve acontecer em folha suplementar que sairá junto com o pagamento de dezembro. Não há previsão, porém, para quem tem a receber valores superiores a esse.

As informações foram repassadas ao servidor Adilson Rodrigues, coordenador da Fenajufe, pelo secretário-geral do CJF, juiz federal Erivaldo Ribeiro dos Santos, e pelo secretário de Orçamento do órgão, Gustavo Bicalho.

O dirigente da federação voltou a cobrar o pagamento de tudo o que é devido. “É inaceitável mais uma vez terminar o ano sem a quitação integral dessa dívida; é um valor muito pequeno do orçamento diante de uma possibilidade de sobra [orçamentária] muito grande para esse ano [na Justiça Federal]”, diz.

De acordo com o CJF, serão utilizados R$ 20 milhões para quitar dívidas de até R$ 5 mil. Para os demais servidores, seriam precisos mais R$ 38 milhões. Os valores são tímidos diante de um orçamento que deverá ter um saldo orçamentário expressivo na rubrica de pessoal.

Saldos

Segundo estudos do economista Washington Luiz Moura Lima, que assessora o Sintrajud, o pagamento das dívidas de até R$ 5 mil contempla a maior parte dos técnicos (a exceção são as classificações B-9 e B-10 na tabela salarial) e deixa muitos analistas de fora (apenas os servidores A-2, A-3 e C-13 teriam a dívida quitada).

Ainda segundo análises do economista, projeção com base no orçamento executado até o final de setembro indica para o ano um saldo de R$ 179,3 milhões na rubrica pessoal do Órgão Justiça Federal – que inclui os cinco tribunais regionais e a JF de primeiro grau. O valor é mais do que suficiente para pagar o que é devido do reenquadramento, afirmou Washington.

Questionados, os representantes do CJF disseram que os saldos orçamentários seriam utilizados para pagar passivos com servidores e juízes, com base em critérios de prioridade, que incluiria não apenas as dívidas mais antigas, mas também classificações como idade e doença grave. Sabe-se, no entanto, que há pouca transparência nesses processos.

“A nossa preocupação é que essa sobra significativa esteja sendo guardada para pagar só passivos de juízes, como o auxílio-moradia, que é um tapa na cara de todos os servidores”, alerta Adilson. Receio que só aumenta com as perspectivas cada vez maiores de um acordo entre os poderes da República para aprovar o reajuste salarial apenas para magistrados, procuradores, parlamentares, ministros e presidente.

Com informações de Hélcio Duarte Filho

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PLDO permite correção de benefícios e retira obrigatoriedade de autorização prévia do CNJ para que Congresso aprecie criação de cargos

Depois de muita articulação da Fenajufe e de outras entidades no Congresso Nacional, diversos deputados e senadores apresentaram emendas à PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2014, no sentido de evitar o congelamento nos benefícios dos servidores e também com o objetivo de retirar a obrigação de parecer prévio do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para a criação de cargos. E ambas as emendas foram incorporadas ao texto final, na CMO (Comissão mista de Orçamento), pelo relator, senador Vital do Rêgo (PMDB/PB), e aprovado na sessão plenária do Congresso Nacional. A matéria agora aguarda sanção presidencial.

A primeira emenda alterou o artigo 88 do PLDO para permitir a correção dos benefícios pela inflação. O texto final ficou assim: Art. 88. Fica vedado o reajuste, no exercício de 2015, em percentual acima da variação no exercício de 2014, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA do IBGE, dos benefícios auxílio-alimentação ou refeição e assistência pré-escolar, quando o valor per capita vigente do benefício pago pelo órgão ou entidade no âmbito dos Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, for superior ao valor per capitada União, para cada um dos referidos benefícios, praticado no mês de março de 2014.

A outra de emenda deu uma nova redação ao inciso V do artigo 76, retirando a obrigação de parecer prévio do CNJ para a criação de cargos, com o objetivo de dar agilidade ao processo. Agora os tribunais podem enviar os projetos diretamente ao Congresso, no mesmo instante em que enviam ao CNJ, sem ter que esperar que o Conselho dê o aval para que ele seja apreciado pelos parlamentares, como previa o texto original do PLDO. Assim ficou a nova redação: Art. 76. Os projetos de lei e medidas provisórias relacionados a aumento de gastos com pessoal e encargos sociais deverão ser acompanhados de: (...) IV - parecer ou comprovação de solicitação de parecer sobre o atendimento aos requisitos deste artigo, do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, de que tratam os arts. 103-B e 130-A da Constituição Federal, tratando-se, respectivamente, de projetos de lei de iniciativa do Poder Judiciário e do Ministério Público da União.

Outra questão muito comentada entre os servidores é o artigo 84-A, que também foi incluído pelo relator, autorizando a inclusão de recursos no PLOA para possibilitar o reajuste salarial dos servidores. Na verdade, trata-se de um artigo meramente autorizativo, já que qualquer reposição salarial depende, na prática, de previsão orçamentária e aprovação de lei que defina o reajuste. O novo artigo é o seguinte: Art. 84-A. Fica autorizada a inclusão de recursos no projeto de lei orçamentária, com vistas ao atendimento do reajuste, a ser definido em lei específica, dos subsídios e da remuneração dos agentes públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.

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Servidores não aceitam reajuste só para magistrados e cobram compromisso de Lewandowski com a categoria

Os coordenadores da Fenajufe e as delegações dos estados presentes em Brasília se dividiram entre Câmara e STF no dia de hoje (17/12), que foi de muita tensão, pressão e luta sem trégua para garantir o reajuste para a categoria.

Participaram das atividades de hoje os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Eugênia Lacerda, Iracema Pompermayer, Jaqueline Albuquerque, João Batista, João Evangelista, Luis Cláudio Corrêa, Mara Weber, Roberto Ponciano, Saulo Arcangeli e Tarcísio Ferreira, além de delegações de sindicatos como Sindjufe/BA, Sitra-AM/RR, Sinje/CE, Sindjus/DF, Sitraemg/MG, Sisejufe/RJ, Sindjuf/SE, Sindjuf/PB, Sintrajuf/PE, Sinjutra/PR, Sinjuspar/PR, Sinsjustra-RO/AC, Sintrajurn/RN, Sintrajufe/RS e Sintrajud/SP.

No congresso, os coordenadores João Batista, Iracema Pompemayer, João Evangelista, Luis Cláudo, Jaqueline Albuqueruqe e representantes do Sinje/CE, Sintrajuf/PE, Sindjuf/PB e Sindjuf/SE centraram força na pressão foi sobre as lideranças do governo e dos partidos para votação conjunta dos projetos do reajuste dos servidores do PJU e MPU e magistratura e procuradores, além da garantia de inclusão dos recursos no PLOA 2015.

O governo e a base aliada se mantiveram insensíveis e intransigentes, garantindo a votação apenas dos PLs 7917/14 e 7918/14, de reajuste da magistratura e procuradores, além dos PLs 7717/14, 7884/14, 7897/14 e 7891/14 (gratificação por exercício cumulativo de jurisdição e de função administrativa, respectivamente, para a Justiça Federal, TJDFT, STM e TST). Isso sem contar o auxílio moradia, aprovado pelo CNJ para todos os magistrados do Brasil. Mais uma vez a categoria enfrentou a injustiça de ver seu salário defasado, sem o justo e esperado reajuste. Mas é preciso manter as articulações e pressão para garantir os recursos na Lei Orçamentária de 2015, que tem previsão de votação somente no ano que vem. Por outro lado, a LDO aprovada manteve o reajuste o reajuste dos benefícios pelo IPCA e a possibilidade de inclusão de recursos para o reajuste dos servidores.

Pressão no STF

Antes ainda da votação dos subsídios dos magistrados e procuradores acontecer na Câmara, os coordenadores da Fenajufe Cledo Vieira, Jacqueline, Mara Weber e Roberto Ponciano, do Sindjus/DF, Jailton Assis, do Sisejufe/RJ, Valter Nogueira, e do Sintrajufe/PE, Kátia, estiveram no STF, onde se reuniram com o diretor geral, Amarildo Vieira, para insistir na intervenção do ministro Ricardo Lewandowski no sentido de incluir na pauta de votação da Câmara o projeto de reposição salarial dos servidores, juntamente com o aumento do subsidio dos juízes e procuradores. Afinal, esse é o compromisso assumido por ele com a categoria.

Mas assim que ocorreu a aprovação do aumento somente para juízes e procuradores, sem que sequer tenha sido levada em consideração a necessidade de reposição salarial dos servidores, os dirigentes da Fenajufe levaram ao diretor-geral do STF, Amarildo Vieira, a insatisfação da categoria e cobraram uma postura mais incisiva e firme do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, na condição de chefe do Poder Judiciário, diretamente com a Presidente Dilma. A categoria não aceita que prevaleçam os interesses do governo, da magistratura e dos próprios parlamentares, que acabaram sendo beneficiados com o aumento do teto salarial do presidente do STF, que permitiu também a aprovação de reajuste para deputados e senadores, em detrimento dos trabalhadores e das trabalhadoras do Judiciário e do MPU, que são responsáveis pelo cumprimento de metas duríssimas a cada dia, muitas vezes com comprometimento da própria saúde.

Na noite anterior, ainda na Câmara dos Deputados, os coordenadores da Fenajufe, Mara Weber e João Evangelista, e do Sindjus/DF, Jailton Assis, falaram com o diretor geral, Amarildo Vieira, solicitando que não fosse permitida aprovação do reajuste somente para juízes e procuradores e para garantir recursos no anexo V da LOA (Lei Orçamentária Anual), por meio de intervenção direta do ministro Lewandowski.

Mais tarde, já no STF, os coordenadores Eugênia Lacerda e Saulo Arcangeli, em reunião com Amarildo, cobraram do STF o acordo para votação conjunta dos projetos dos magistrados e procuradores, inclusive solicitando retirada do projeto dos magistrados, se este acordo não fosse concretizado. O diretor geral informou que o governo não tinha apresentado nenhuma contraproposta e o ministro Lewandowski tinha mantido contato com o vice-presidente da República, Michel Temer, e que retornaria caso houvesse alguma novidade. Infelizmente, durante todo o dia de hoje, não houve resposta e apenas o projeto dos magistrados passou no acordo entre o STF e o governo Dilma, sem intervenção incisiva do ministro Lewandowski.

A luta continua

É necessário que o ministro Lewandowski e o procurador-geral, Rodrigo Janot, empenhem-se para defender a aprovação do reajuste dos servidores, fazendo valer a independência financeira do Judiciário e MPU. Como LOA não foi aprovada pelo Congresso este ano, a Fenajufe manterá a luta para incluir os recursos financeiros no anexo V da LOA, com o intuito de assegurar a reposição salarial em 2015 e a aprovação dos PLs 7919/14 e 7920/14. Para isso, reunirá a direção para fazer avaliação do último período apontando as ações necessárias e buscando o debate com os sindicatos de base a fim de já iniciar o ano com mobilizações nos estados e em Brasília.

Além disso, a Federação convoca as entidades para participar nos dias 31 de janeiro e 01 de fevereiro, em Brasília, da Plenária do Fórum de Entidades dos Servidores Federais, para discutir a pauta da Campanha Salarial 2015 e os encaminhamentos para mobilização do conjunto dos servidores.

A Fenajufe parabeniza e enaltece os esforços das entidades que mandaram delegações a Brasília e participaram da luta durante todo esse ano. É hora de manter a mobilização e conquistar, não só o reajuste, mas o respeito do governo Dilma, STF e MPU, que a categoria merece.

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Com aval de Dilma e Lewandowski, Câmara aprova aumento de juízes e procuradores e ignora servidores

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17/12), os PLs 7917/14 e 7918/14, que preveem aumento dos subsídios dos juízes e procuradores, ignorando os servidores. Agora os projetos seguem para votação no Senado e em seguida para sanção presidencial. Com isso, o subsídio dos ministros do STF e do procurador-geral da República passam de R$ 29.462,25 para R$ 33.763,00.

Este reajuste é fruto de negociação entre os três poderes, com aval do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, e da presidente da República, Dilma Rousseff, que ao mesmo tempo não permitiu a reposição salarial dos servidores, cujas perdas até novembro de 2014 chegam a 44,91%, já descontadas as duas parcelas pagas dos 15,8%.

A direção da Fenajufe e de vários sindicatos filiados estiveram até o último momento no Congresso Nacional, no STF e na PGR lutando para que o reajuste dos servidores fosse votado em conjunto com o aumento de juízes e procuradores, mas nem os parlamentares, nem o presidente do STF, nem o procurador-geral enfrentaram o governo para evitar a injustiça de deixar os servidores de fora das negociações pela reposição salarial.  

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Câmara aprova aposentadoria integral por invalidez e matéria segue para o Senado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 434/14, de autoria da deputada Andreia Zito (PSDB/RJ), que unifica a regra para aposentadoria por invalidez e define a regra de transição para quem ingressou no serviço público até 31/12/2003, antes da Reforma da Previdência (Emenda Constitucional 41). A PEC 434/12 substitui a PEC 170/12, da mesma deputada, com o intuito de adaptar o texto para evitar a interpretação da possibilidade de pagamento retroativo. Agora a matéria segue para apreciação do Senado, devendo passar pela análise da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC), para depois ir à votação em plenário.

Após a aprovação da PEC e sanção presidencial, a aposentadoria integral passará a valer para servidor público que se aposentar por invalidez causada por qualquer motivo, como acidente doméstico. Atualmente, o valor integral só é pago em caso de invalidez por acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave prevista em lei. Atualmente, a Constituição prevê o benefício apenas nos casos de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave prevista em lei, como hanseníase, paralisia irreversível e mal de Parkinson. Se o servidor sofrer um acidente fora do trabalho e ficar inválido, por exemplo, pode ser aposentado, mas receberá remuneração proporcional ao seu tempo de contribuição.

A Fenajufe esteve presente ativamente nas negociações sobre este tema, integrando inclusive mesa de debate na Câmara dos Deputados e participando de reunião no Ministério da Previdência, e continuará acompanhando a tramitação da PEC até que ela seja aprovada no Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

 

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Governo concorda com reajuste para juízes e procuradores, mas ignora servidores

Esta terça-feira (16/12) foi um duro dia de luta para dirigentes da Fenajufe e representantes de vários sindicatos que passaram o dia no Congresso Nacional em busca de apoio para aprovação da reposição salarial de servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União. Depois de reuniões com vários parlamentares, inclusive com líderes partidários da Câmara dos Deputados, a única confirmação foi que a presidente Dilma Rousseff autorizou somente a aprovação do aumento dos subsídios dos juízes (PL 7917/14) e procuradores (PL 7918/14), deixando de lado os servidores. Assim que esses PLs sejam aprovados na Câmara, seguem para o plenário do Senado.

Estiveram no Congresso os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues, Alexandre Magnus, Cledo Vieira, Eugênia Lacerda, Iracema Pompermayer, Jaqueline Albuquerque, João Batista, João Evangelista, Luis Cláudio Corrêa, Mara Weber, Pedro Aparecido, Roberto Ponciano, Saulo Arcangeli e Tarcísio Ferreira, além de delegações de sindicatos como Sindjufe/BA, Sitra-AM/RR, Sinje/CE, Sindjus/DF, Sitraemg/MG, Sindijufe/MT, Sisejufe/RJ, Sindjuf/SE, Sintrajuf/PE, Sinjutra/PR, Sinjuspar/PR, Sinsjustra-RO/AC, Sintrajurn/RN, Sintrajufe/RS e Sintrajud/SP.

Enquanto se realizava a reunião de líderes, o diretor geral do STF, Amarildo Vieira, chegou ao gabinete da presidência da Câmara para conversar com os deputados sobre o reajuste dos servidores. Ele chegou a falar por telefone com o presidente da casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), e informou que o ministro Lewandowski conversaria com o deputado e com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na tentativa de um acordo para votar o reajuste dos servidores. Ao final da reunião, os coordenadores da Fenajufe, Mara Weber e João Evangelista, e do Sindjus/DF, Jailton Assis, falaram com Amarildo solicitando que não fosse permitida aprovação do reajuste somente para juízes e procuradores e para garantir recursos no anexo V da LOA (Lei Orçamentária Anual), por meio de intervenção direta do ministro Lewandowski.

Depois disso, por vota das 22 horas, os dirigentes da Fenajufe, Mara Weber, João Evangelista e Roberto Ponciano, além dos dirigentes do Sisejufe/RJ, Valter Alves e do Sindjus/DF, Jailton Assis, foram na liderança do governo conversar com o deputado Henrique Fontana (PT/RS). Eles deixaram claro que será instalada uma crise se houver votação do projeto de juízes e procuradores sem a negociação com os servidores e pediram uma alternativa de negociação.

Caso não haja acordo, Fenajufe solicita retirada de projeto dos magistrados

Já eram mais de 21 horas desta terça quando os coordenadores da Fenajufe, Eugênia Lacerda e Saulo Arcangeli, acompanhados de dirigentes do Sinjuspar/PR, Sinjutra/PR, Sintrajufe/RS e Sintrajud/SP, além de dois servidores da base do Sindjus/DF, foram recebidos pelo diretor geral do STF. Na reunião, Amarildo Vieira informou que o ministro Lewandowski teria entrado em contato com o vice-presidente da República, Michel Temer, para buscar um acordo. Os dirigentes da Fenajufe e os demais servidores presentes solicitaram que, caso não seja fechado um acordo que vote os projetos dos magistrados e servidores, o presidente do STF retire do congresso o PL 7917, já que nas várias conversas com a Federação o ministro havia afirmado que os projetos teriam que ser aprovados juntos, pois os servidores precisavam ser valorizados. Além da busca pela aprovação da reposição salarial dos servidores, a tentativa de acordo visa a garantir o máximo possível de recursos financeiros no anexo V da LOA, para assegurar a reposição salarial em 2015.

Ainda que não haja sinalização do governo até o momento para votar o reajuste dos servidores, continua a cobrança para que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, busquem um acordo com o Palácio do Planalto e cumpram a promessa de manter atrelados os reajustes de servidores, magistrados e membros do MPU, trabalhando para que sejam aprovados em conjunto. Para isso, dirigentes da Fenajufe e de sindicatos filiados, além de servidores do PJU e MPU, voltam ao Congresso nesta quarta-feira (17/12) para tentar evitar que os projetos de aumento de magistrados e membros do MPU sejam votados sem a concomitante apreciação dos PLs de reposição dos servidores. Na manhã desta quarta acontece sessão plenária da Câmara, quando deve ser colocado em pauta o aumento de juízes e procuradores.

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Fenajufe busca apoio do TSE para inverter pauta na CCJC da Câmara e votar PL 7027/13 nesta terça-feira (16/12)

A coordenadora da Fenajufe, Eugênia Lacerda, esteve no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta segunda-feira (15/12) para trabalhar pela inversão de pauta da próxima reunião da CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados, com o intuito de votar o PL 7027/13, que trata da isonomia entre chefes de cartório das capitais e do interior, da função comissionada para assistente de cartório e cria mais cargos para as zonas eleitorais formadas após a lei 10.842/04.

O relator do PL 7027/13 na CCJC, deputado Valtenir Pereira (PROS/MT), já apresentou seu voto pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Porém, o projeto ocupa a 109ª colocação no item de votação da comissão e somente será apreciado caso haja inversão de pauta na reunião a ser realizada nesta terça-feira (16/12), a partir das 11 horas.

Eugênia conversou com a assessoria parlamentar do TSE, que informou que a administração do Tribunal está empenhada na aprovação do projeto ainda este ano. A dirigente da Fenajufe foi informada ainda que, além da inversão de pauta na reunião da CCJC, o TSE está tentando incluir uma emenda de comissão à LOA (Lei Orçamentária Anual), para garantir o orçamento necessário à implementação do projeto.

Em maio, o PL 7027/13 foi aprovado na CTASP (Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público) e em novembro, na CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara. Agora a mobilização dos servidores da Justiça Eleitoral, dos sindicatos e da Fenejufe continua forte para que o projeto seja rapidamente aprovado na CCJC. Além disso, a Federação segue lutando com todas as forças pela aprovação dos PLs 7919/14 e 7920/14, de reposição salarial dos servidores do MPU e do Judiciário Federal.

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Nesta terça-feira (16/12), servidores retomam trabalho no Congresso pela aprovação da reposição salarial

Diretores da Fenajufe e representantes de sindicatos filiados encontram-se em Brasília nesta terça-feira (16/12) com a finalidade de realizar um trabalho de corpo a corpo e pressão sobre os deputados e senadores no Congresso Nacional, durante dois dias, para garantir a votação dos projetos de reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União. O ponto de encontro é o hall de entrada do anexo II da Câmara dos Deputados, às 9 horas.

O principal objetivo da presença dos servidores em Brasília é garantir a inclusão dos recursos no Anexo V e a aprovação dos PL 7919/14 (MPU) e 7920/14 (Judiciário) nos plenários da Câmara e do Senado. O PL 7920/14 já está aprovado na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara, mas pela tramitação normal, o projeto deve seguir para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), em caráter terminativo, para depois ser enviado ao Senado. O PL 7919/14, por sua vez, está na CFT aguardando o prazo para apresentação de emendas.

Mas há uma possibilidade de acordo para que sejam votados pedidos de urgência, em primeiro lugar no plenário da Câmara e depois no Senado, com o objetivo de aprovar mais rapidamente os PLs 7919/14 e 7920/14. E é neste sentido que vão trabalhar a direção da Fenajufe e os representantes dos sindicatos, na terça e quarta-feira.

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Fenajufe não tem expediente nesta sexta-feira (12/12)

Em virtude da confraternização de fim de ano dos funcionários, não há expediente na Fenajufe nesta sexta-feira (12/12).

Na segunda-feira (15/12), o expediente volta ao normal e toda a equipe da Fenajufe estará a postos para receber a direção da Federação e os representantes dos sindicatos que virão a Brasília para trabalhar pela aprovação dos PLS 7919/14 e 7920/14.

 

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