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Redação Fenajufe

Rosa Weber concede liminar que determina apreciação das propostas orçamentárias originais do judiciário e MPU

Dois dias depois dos coordenadores da Fenajufe  terem solicitado à ministra do STF, Rosa Weber, a apreciação  dos mandados de Segurança que tratam do corte de orçamento do Judiciário e MPU, a ministra relatora acatou os pedidos da federação.  No relatado publicado nesta sexta-feira (31), resolveu “assegurar que as propostas orçamentárias originais encaminhadas pelo Poder Judiciário, incluído o Conselho Nacional de Justiça, pelo Ministério Público da União e pelo Conselho Nacional do Ministério Público,  sejam apreciadas pelo Congresso Nacional como parte integrante do projeto de lei orçamentária anual de 2015”. (ver tramitação).

Na reunião com a ministra, na quarta-feira (29), os dirigentes da Fenajufe entregaram  cópia da inicial da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) ajuizada pela Fenajufe, com extrato de sua tramitação, cuja relatoria coube à ministra Carmen Lucia.  Busca-se restabelecer o orçamento original do Judiciário Federal e MPU, cortado pelo governo da presidente Dilma no final de agosto quando foi  encaminhado ao Congresso da Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2015.

Participaram do encontro os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Edmilton Gomes e Eugênia Lacerda, acompanhados pelos advogados Cezar Brito e Rodrigo Mesquita e pelo diretor do Sintrajud/SP Antonio dos Anjos Melquíades.

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Fenajufe solicita inclusão no grupo do CSJT que discute concurso nacional de remoção

Para atender a demanda dos servidores da Justiça do Trabalho, a Fenajufe está solicitando ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) a participação de representantes da federação nas discussões que irão estabelecer o modelo de concurso nacional de remoção.

Os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues e Eugênia Lacerda, enfatizam que a remoção é um tema de grande repercussão entre os servidores da Justiça de Trabalho. “O modelo atual tem causado relativa insegurança, seja pelos limites do modelo de remoção por permuta, seja por diferenças de entendimento entre os Tribunais Regionais do Trabalho”, argumentam.

Enquanto na JT não há concursos de remoção, as Justiças Federal e Eleitoral realizam regularmente concursos nacionais. O modelo que vem sendo adotado, sugerem os dirigentes da Fenajufe, poderia subsidiar os estudos no âmbito da Justiça do Trabalho e introduzir maior isonomia no tratamento entre os servidores da mesma carreira.

“O estabelecimento do concurso nacional de remoção, por meio da divulgação de critérios objetivos, transparentes e uniformes, tende a resultar na maior satisfação e motivação dos servidores, além de benefícios pessoais e familiares”, concluem.

Em 22 de outubro, a Fenajufe, representada pela coordenadora Eugênia Lacerda, participou de uma reunião com o secretário-geral do CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho), Adlei Cristian Carvalho Pereira Schlosser, para tratar da realização do concurso nacional de remoção no âmbito da Justiça do Trabalho.

 

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O Sistema da Dívida no Brasil e seus Impactos Sociais é tema de palestra na UnB

A coordenadora nacional do Movimento pela Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fatorelli, ministra  palestra na próxima quarta-feira (5), às 9h30, no auditório  da Reitoria da Universidade de Brasília (UnB). O tema é o Sistema da Dívida no Brasil e seus Impactos Sociais.

A inscrição pode ser feita pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com o envio do nome e CPF. Será fornecido certificado de participação.

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Fenajufe convoca reunião ampliada no dia 30 de novembro

A Fenajufe convoca as entidades filiadas para reunião ampliada, a ser realizada em Brasília, no dia 30  de novembro de 2014, às 10 horas. O prazo para o envio da documentação pelos sindicatos para habilitar a participação na reunião ampliada encerra-se no dia 24 de novembro de 2014, incluindo a comprovação do número de filiados para efeito de verificação da quantidade de delegados e observadores a que cada entidade tem direito.

A pauta prevê espaço para informes da Fenajufe e das entidades, Campanha salarial 2014 e 2015; Grael e Encaminhamentos do II Seminário Nacional da Fenajufe sobre saúde e PJe.

 

Composição da reunião ampliada

I – Os membros titulares e suplentes da diretoria executiva da Fenajufe.

II – Os delegados (as) de base.

III – Os observadores (as).

Parágrafo 1º - O número de Delegados de base à Reunião Ampliada que as entidades filiadas à Fenajufe poderão eleger, em Assembleia Geral, é de 1 (um) delegado (a) para cada 500 (quinhentos) sindicalizados ou fração igual ou superior a 250 (duzentos e cinquenta), respeitando o critério de proporcionalidade quando houver mais de uma chapa.

Parágrafo 2º - As entidades filiadas à Fenajufe com menos de 500 (quinhentos) sindicalizados na base, poderão eleger 1 (um) representante em Assembleia Geral.

Parágrafo 3º - Poderão ser eleitos Observadores (as), apenas com direito a voz, na proporção de um Observador (a) para cada 2 (dois) delegados(as) efetivamente eleitos.

Parágrafo 4º - O quórum da Assembleia Geral para a escolha de Delegados(as) à Reunião Ampliada deverá ser de 3 (três) vezes o número de delegados(as) a que tenha direito cada uma das Entidades filiadas.

Parágrafo 5º - Para participar da Reunião Ampliada como Delegado (a) ou Observador (a) eleito(a), é necessário a apresentação da Convocatória, da Ata e da Lista de Presença da assembleia Geral eletiva, devendo constar os nomes dos Delegados(as), Observadores(as) e Suplentes.

 

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Termina nesta sexta-feira (31/10) o prazo de inscrição para o Seminário Nacional dos Servidores Públicos Federais

A Fenajufe alerta os sindicatos filiados e toda a categoria que, nesta sexta-feira (31/10), termina o prazo de inscrição para o Seminário Nacional dos Servidores Públicos Federais, que será realizado no Bay Park Hotel, em Brasília, de 14 a 16 de novembro de 2014. Para acessar a ficha de inscrição, clique aqui.

A taxa de inscrição será de R$ 200,00 por participante, com direito a coquetel de confraternização na noite do dia 14 e almoço nos dias 15 e 16. As despesas com translado e hospedagem não estão incluídas no valor da taxa, sendo de responsabilidade do participante ou de sua entidade. No local do evento, há diárias a R$ 280,00 para apartamento triplo e R$ 250,00 para apartamento duplo, sendo que as reservas devem ser feitas diretamente no setor de reservas do hotel (tel. 61-2195-4102).

O debate tem o objetivo de auxiliar a organização da Campanha Salarial Unificada de 2015, tendo como eixo orientador a Reposição Salarial Linear, ou seja, a definição de um índice unitário de recomposição salarial. Também serão incluídas nos debates a revisão geral anual dos salários no serviço público previsto na Constituição Federal, a negociação coletiva, a auditoria da dívida pública, a PEC 555 e a data base. O Seminário vai procurar mesclar intervenções políticas com técnicas que foquem nos pontos que foram gargalos nos últimos anos para tocar a campanha salarial unificada.

Programação do Seminário

Primeiro dia (sexta-feira) – 14.11.2014

17h00min – Abertura e fala breve das entidades nacionais.

18h00min – Debate sobre Conjuntura com apresentação do tema pelas Centrais Sindicais: CSP-CONLUTAS, CTB e CUT.

20h00min – Coquetel e encerramento.

Segundo dia (sábado) – 15.11.2014

09h00min – Grupos de Trabalho para discussão do tema conjuntura com enfoque sobre o papel do Estado, os serviços e os servidores públicos, perspectivas com o próximo governo e possíveis planos de ajustes que atinjam o setor em cenário de profunda crise econômica.

12h30min – Intervalo para almoço.

14h00min – Campanha Salarial (apresentação técnica do DIEESE, ILAESE e DIAP).

15h30min – Grupos de Trabalho sobre o tema Campanha Salarial.

18h30min – Reunião dos relatores para sistematização dos GT.

20h00min – Encerramento.

Terceiro dia (domingo) – 16.11.2014

09h00min – Apresentação do relatório de sistematização e debate em plenário.

12h00min – Intervalo para almoço e reunião das entidades nacionais.

14h00min – Leitura das propostas e aclamação pelo plenário.

15h00min – Encerramento.

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STF adia julgamento sobre os quintos

Estava na pauta da sessão de quarta-feira (29/10), no STF, com repercussão geral, a incorporação dos quintos até 5 de setembro de 2001. O Recurso Extraordinário (RE) 638115, cujo relator é o ministro Gilmar Mendes, e o Mandado de Segurança (MS) 25763, com relatoria do ministro aposentado Eros Grau.

Os coordenadores da Fenajufe, Cledo Vieira e Edmilton Gomes, conversaram com assessores jurídicos e avaliaram que seria melhor que o julgamento não fosse realizado nesta sessão, pois haviam sido incluídos em pauta repentinamente, sem que houvesse tempo suficiente para que a Federação tivesse atualizado seus memoriais.

Os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues e Eugênia Lacerda, acompanharam a sessão, que não chegou a julgar as duas matérias. Com o adiamento do julgamento, a Fenajufe passa a ter tempo para concluir os memoriais e entregá-los antes do julgamento.

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

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Data base: Fenajufe cobra atuação do presidente do TSE na negociação com governo e reafirma posição contrária à Grael e à fragmentação

Diretores da Fenajufe reuniram-se na quarta-feira, 29, com o presidente do TSE e ministro do STF, Dias Toffoli.  Na pauta a retomada das negociações do STF com governo e a devolução do processo que trata da indenização por descumprimento da revisão geral anual (data base).

Adilson Rodrigues abriu a reunião relatando a insatisfação da categoria em todo o país com o adiamento da eventual contraproposta do governo à pauta de reivindicações. Nela constam as demandas dos servidores já apresentadas pelos representantes do Judiciário na primeira reunião, ocorrida em oito de outubro.

 Os constantes adiamentos da segunda reunião, prevista para ocorrer entre representantes do Judiciário e do governo ainda antes das eleições, aumentam a insatisfação dos servidores.  “Cobramos a atuação do ministro Toffoli em conjunto com o ministro Lewandowski, presidente do STF, para assegurar rápida retomada e resolução das negociações. Precisamos que o acordo garanta  previsão orçamentária suficiente para implementar a reposição salarial emergencial devida à categoria”, solicitaram os coordenadores da Fenajufe.

 Participaram da reunião com o ministro os coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues, Cledo de Oliveira, Eugênia Lacerda e Edmilton Gomes, além dos advogados, Cezar Brito e Rodrigo Mesquita, da Assessoria Jurídica Nacional (AJN). Pelo Sintrajud/SP participou o diretor Antonio Melquiades.

O coordenador Cledo Vieira entregou ao ministro Toffoli documento colocando a posição da Fenajufe contra a Grael e a fragmentação da categoria. É importante ressaltar que o ministro Toffoli, ao receber o documento, falou que já conhecia a posição da Federação contrária à Grael.

Dirigentes cobram devolução e retomada do processo da data base

Os dirigentes da Fenajufe a AJN apresentaram ao ministro Toffoli breve memorial sobre o processo que trata da indenização por descumprimento da revisão geral anual (RE 565089/SP). Solicitaram a devolução e voto favorável no processo, que teve o julgamento suspenso com pedido de vista feito por ele no início de novembro. Ressaltaram também  a necessidade de urgência da resolução de julgamento em matéria tão  importante ao conjunto dos servidores públicos, como um todo, e  aos servidores do judiciário.

 “Lembramos que por não haver definição de politica salarial permanente e contínuo descumprimento pelo governo do direito fundamental da data base, os servidores se vêm obrigados a construir alternativas que visam amenizar as perdas salariais, como os seguidos PCS (Plano de Cargos e Salários) atuais projetos que buscam reposição salarial emergencial”, destacaram os dirigentes.

Ainda foi cobrada atuação mais incisiva do STF para fazer valer dispositivo constitucional, assegurando espaço para resolução de um conflito que vem se arrastando há décadas. O resultado tem sido o flagrante prejuízo dos servidores que acumulam perdas significativas de poder aquisitivo, além de serem até proibidos de exercer o direito constitucional de greve, como se verificou recentemente no Eleitoral e Policia Federal.

O ministro Toffoli limitou-se a dizer que vai estudar o tema, não adiantando sua posição, nem quando devolverá o processo para retomada do julgamento.  “Pressão e cobrança sobre ele devem continuar, pois além de não ter ajudado a estabelecer canal de negociação com governo, conforme tinha sinalizado, o ministro atuou com muita agilidade para proibir o exercício do direito de greve dos servidores da Justiça Eleitoral e pelo engavetamento do processo da data base que se arrasta desde 2007 no STF”, recordam os diretores da Fenajufe.  

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

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Fenajufe cobra que STF aprecie processos que tratam do corte do orçamento do Judiciário e MPU

Diretores da Fenajufe  cobraram ontem (29) da ministra do STF  Rosa Weber, relatora dos mandados de Segurança que tratam do corte de orçamento do Judiciário e MPU,  a rápida apreciação e decisão sobre o tema. A decisão pode assegurar o encaminhamento ao Congresso da proposta orçamentária original do Judiciário Federal e Ministério Público da União. Ambas  contêm previsão para projetos que garantem a reposição salarial para servidores e juízes.

Foi entregue à ministra cópia da inicial da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) ajuizada pela Fenajufe, com extrato de sua tramitação, cuja relatoria coube à ministra Carmen Lucia.  Busca-se restabelecer o orçamento original do Judiciário Federal e MPU, cortado pelo governo da presidente Dilma no final de agosto quando foi  encaminhado ao Congresso da Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2015.

A ministra informou que há outros processos sobre o tema, impetrados pelos  sindicatos estaduais . “Deu a entender no desenrolar da reunião que o instrumento adequado para questionar o corte orçamentário seria a ADPF e não o mandato de segurança (MS), relatam os dirigentes.

A Fenajufe ajuizou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 326. A relatora é a ministra Carmen Lúcia, seu gabinete foi oficiado e procurado nos últimos dias para agendamento de reunião que ainda não teve data definida. A direção da Fenajufe continuará cobrando agendamento do encontro com a ministra Carmen Lucia para agilizar a  apreciação e decisão na ADPF, que já se encontra devidamente instruída.

Para o coordenador da Fenajufe, Adilson Rodrigues, “a quebra da autonomia e independência financeira e administrativa do Poder Judiciário e Ministério Público da União já deveria ter sido repelida de pronto pela cúpula do poder, não se aceitando postergação injustificável na apreciação dos processos que estão no STF. A jurisprudência sobre o tema naquela corte é pacífica. A categoria sofre na pele e no bolso o ônus e prejuízo desta ingerência do governo da presidente Dilma com perda de seu poder aquisitivo e padrão de vida sem precedentes, que se deve buscar resolver sem mais delongas”.

O coordenador da Fenajufe, Cledo Vieira, ressaltou que “o Judiciário não se coloca como poder e deixa o Executivo e o Legislativo controlarem seu orçamento. Para ter um Poder Judiciário forte, é necessário autonomia financeira e orçamentária.”

Participaram do encontro os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Edmilton Gomes e Eugênia Lacerda, acompanhados pelos advogados Cezar Brito e Rodrigo Mesquita e pelo diretor do Sintrajud/SP Antonio dos Anjos Melquíades.

 

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

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Direção da Fenajufe cobra do STF retomada das negociações com governo

Os diretores da Fenajufe Adilson Rodrigues e Eugênia Lacerda, acompanhados pelo diretor do Sintrajud/SP Antônio dos Anjos Melquíades, conversaram rapidamente com o Ministro Lewandowski na quarta-feira, 29. O encontro ocorreu no salão branco do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o intervalo da sessão plenária.

 A conversa foi buscada por conta da insatisfação da categoria devido ao adiamento da segunda reunião dos representantes do Judiciário com o governo, na qual seria  tratado da resposta à pauta de reivindicações da categoria.

 Os dirigentes da Fenajufe fizeram esforço, mantendo-se no salão branco após terem conversado com ministros Dias Toffoli e Rosa Weber, e conseguiram realizar rápida conversa com o ministro Lewandowski, mesmo sem agendamento prévio. Manifestaram a preocupação da categoria com os seguidos adiamentos para a  realização de nova reunião do STF com representantes do governo. “A reunião foi postergada para depois das eleições, em data ainda não definida. Cobramos uma atuação mais incisiva do ministro para assegurar a retomada e rápida resolução da negociação”, explicam os diretores.

Após cumprimentar os diretores, a primeira indagação do ministro foi se estariam organizando nova greve. Os diretores acenaram positivamente sobre a possibilidade de  paralisação na apreciação da prestação de contas na Justiça Eleitoral dos candidatos vencedores nas eleições. Esse  é requisito para homologação dos resultados e posse. A greve pode ocorrer porque não houve qualquer solução para defasagem salarial enfrentada pela categoria até o presente momento.

O ministro afirmou ser o maior interessado na retomada das negociações e em sua rápida resolução. Que a partir da semana que vem devem ser recomeçadas as conversas para agendamento da reunião com o governo, pois o Diretor-Geral, Amarildo Vieira, que é o encarregado pelas negociações estará de volta das férias.

Ao final, cobrado para agendamento de reunião com mais fôlego, o ministro Lewandowski informou que estava com viagem para o exterior, não podendo confirmar agendamento imediatamente, o que então será demandado junto ao seu gabinete.

Para a coordenadora Eugênia Lacerda, o ministro Lewandowski posterga a negociação há muito tempo. Antes de tomar posse a alegação era de que só poderia tomar providências após sua entrada em exercício, porém o fato de ainda não ser o presidente do STF não impediu que o ministro fosse ao Congresso Nacional articular a aprovação do ATS dos juízes antes de tomar posse.

 “Depois disso, a alegação para a falta de negociação foi as eleições e a falta de agenda da presidente Dilma por causa da campanha eleitoral. Como se não bastasse, agora alega que o diretor-geral está de férias e as negociações só voltarão com o retorno dele. O ministro  Lewandowski deveria assumir seu papel como chefe de poder e ir procurar a presidente para negociar o reajuste e parar de enrolar a categoria”,  afirmou Eugênia.


Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

 

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Não aconteceu a reunião entre Executivo e Judiciário sobre reajuste salarial e pressão de servidores deve aumentar

Nesta quinta-feira (23/10), a direção da Fenajufe passou o dia atrás de informações sobre a realização ou não da prometida reunião em que o secretário de Relações de Trabalho do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Sergio Mendonça, apresentaria ao STF uma resposta às demandas apresentadas pelo Judiciário.

Como até o fim da tarde não houve informação sobre a realização ou não da reunião, os coordenadores Cledo Vieira, Pedro Aparecido e Eugênia Lacerda foram até o STF e lá receberam a informação de que a reunião não aconteceu.

A Fenajufe continua acompanhando as movimentações e dará novas informações assim que houver alguma novidade. Assim, mais do que nunca, a pressão dos servidores deve ser fortalecida até que haja uma resposta positiva para a categoria.

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Magistrados querem auxílio-moradia também para aposentados

Além de conseguirem auxílio-moradia até para os que vivem em casa própria na cidade onde trabalham, os magistrados agora querem estender o benefício para os aposentados. O requerimento, feito pela AMB (Associação de Magistrados do Brasil), defende o princípio da paridade entre a remuneração de magistrados ativos e inativos.

O ministro Luís Fux, no mês de setembro, havia garantido o direito ao auxílio-moradia a todos os juízes federais em atividade no país. Em seguida, Fux atendeu ao pedido da própria AMB e da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e estendeu o benefício aos magistrados das Justiças do Trabalho, Militar e dos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Em outubro, por 13 votos a dois, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) regulamentou o benefício mensal de R$ 4.377,73 aos mais de 16 mil magistrados de todo o Judiciário. Enquanto isso os servidores penam para conseguir um reajuste salarial, mesmo com perdas que ultrapassam os 40%.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Fenajufe passa o dia buscando informações, mas Judiciário e Executivo ainda não confirmam reunião para estudar proposta de reajuste salarial

Nesta quinta-feira (23/10), a direção da Fenajufe aguarda a confirmação da reunião em que o secretário de Relações de Trabalho do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Sergio Mendonça, deveria apresentar ao STF uma resposta às demandas apresentadas pelo Judiciário.

Como até o fim da tarde não houve informação sobre a realização ou não da reunião, os coordenadores Cledo Vieira, Pedro Aparecido e Eugênia Lacerda foram até o STF e lá permaneceram até depois das 19 horas esperando alguma informação concreta, mas até o fechamento desta matéria ainda não havia nada de novo sobre o assunto.

A única confirmação que a Fenajufe recebeu até o momento é de que a direção geral do STF receberá diretores da Federação depois da reunião com o MPOG. Porém, esta reunião ainda não foi realizada e não há sinais efetivos de sua realização até o momento.

A Fenajufe continua acompanhando as movimentações e dará novas informações assim que houver alguma novidade. A única certeza até agora é a necessidade de fortalecimento da pressão por parte dos servidores até que haja uma resposta positiva para a categoria.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Fenajufe solicita realização de concurso nacional de remoção na Justiça do Trabalho

A Fenajufe, representada pela coordenadora Eugênia Lacerda, participou de uma reunião nesta quarta-feira (22/10) com o secretário-geral do CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho), Adlei Cristian Carvalho Pereira Schlosser, para tratar da realização do concurso nacional de remoção no âmbito da Justiça do Trabalho. Também participou da reunião Alexandre Marques, assessor da Fenajufe.

Inicialmente, Eugênia manifestou a insatisfação dos servidores com a falta de um concurso nacional que possibilite a movimentação de servidores no âmbito da Justiça do Trabalho. Ela informou também que a Justiça Federal e a Justiça Eleitoral já realizam concursos nacionais de remoção.

O que acontece atualmente é que os servidores da Justiça do Trabalho vivem uma insegurança muito grande devido à falta de realização de um concurso nacional de remoção, pois os TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) tratam o assunto de maneiras diferentes. Por isso a sua realização beneficiará muitos servidores que querem se movimentar e ir para perto de suas famílias.

Após entregar os editais que estipulam as regras para a remoção nos concursos nacionais das Justiças Federal e Eleitoral, a coordenadora solicitou ao secretário que o CSJT faça um estudo, até mesmo buscando informações sobre como funcionam os concursos nacionais de remoção das outras justiças, visando à implementação de um concurso nacional de remoção para os servidores da Justiça do Trabalho, o que foi bem aceito pelo secretário. Adlei se comprometeu, com a participação da Fenajufe, a realizar esse estudo e, ao final, afirmou que a reunião contou com o aval do presidente do TST, Antonio Levenhagen.

A remoção, atendidos critérios legais, é um direito do servidor, conforme artigo 36 da Lei nº 8.112/90, e a Fenajufe vai acompanhar as ações do CSJT para que a realização do concurso nacional de remoção na Justiça do Trabalho seja implementada o mais rápido possível.

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Capa do Correio Braziliense destaca ato no STF e mostra truculência da polícia

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Em ato no STF, servidores do Judiciário Federal e MPU cobram negociação rápida com Executivo por reajuste salarial

Nesta quarta-feira (22/10), servidores do Judiciário Federal e do MPU realizaram um ato nacional em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal). A atividade é parte do calendário da Fenajufe pela campanha salarial 2014, que cobra do Judiciário e do MPU que negociem com o Executivo e façam valer suas autonomias para garantir a dotação orçamentária para a implementação dos projetos de reajuste salarial dos servidores do Judiciário Federal (PL 7920/14) e do MPU (PL 7919/14), bancando também a defesa da aprovação desses projetos no Congresso Nacional.

Quando os servidores começaram a tomar a Praça dos Três Poderes, reuniram-se para montar uma tenda no local. A polícia militar não queria permitir a montagem da tenda no local e acabou agredindo alguns manifestantes com spray de pimenta. Apesar da resistência policial, depois de muita insistência, os servidores conseguiram montar a tenda para instalar o equipamento de som se proteger do forte sol.

A atividade também cobrou agilidade do STF para que conclua o julgamento sobre a definição de data-base para servidores públicos. Quando a matéria estava em votação, o ministro Dias Toffoli pediu vistas e ainda não sinalizou quando devolverá o processo para que o presidente, ministro Ricardo Lewandowski, possa incluí-lo novamente na pauta da sessão plenária.

Apesar de ainda não haver garantia sobre a efetiva possibilidade de reajuste salarial, a mobilização da categoria vem conquistando alguns avanços, desde a mesa de negociação envolvendo Judiciário e Fenajufe até a abertura de diálogo entre governo e STF. Está marcada para esta quinta-feira (23/10) uma reunião em que o secretário de Relações de Trabalho do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Sergio Mendonça, deve apresentar ao STF uma resposta às demandas apresentadas pelo Judiciário. Em seguida, a Fenajufe deverá ser recebida pelo STF para tomar conhecimento de uma possível contraproposta do governo. A pressão dos servidores vai continuar até que haja uma resposta positiva para a categoria.

Na opinião do coordenador da Fenajufe, João Batista, hoje ficou mais claro para a categoria que é preciso reforçar os atos nacionais. “A categoria está indignada porque há uma pauta no Supremo voltada para as reivindicações dos magistrados, deixando de lado os servidores, por isso temos que continuar cobrando cada vez mais uma resposta concreta do STF para nossas reivindicações”.

A coordenadora da Fenajufe, Eugênia Lacerda, por sua vez, enfatizou que “Dilma rasga a Constituição Federal e mantém a ingerência no orçamento do Poder Judiciário, contrariando o direito dos servidores à reposição inflacionária”. Ela afirmou também que o ministro Lewandowski dá apoio ao auxílio moradia para os magistrados, mas nada faz de concreto para defender o reajuste dos servidores. “Não esperemos milagres e somente com forte mobilização os servidores vão conseguir enfrentar a intransigência da presidente Dilma”, concluiu.

Na avaliação do coordenador da Fenajufe, Pedro Aparecido, o ato cumpriu o seu papel e os representantes dos estados e a base de Brasília resistiram à repressão da polícia militar, conseguindo manter o ato, e isso poderá aumentar a possibilidade de negociação, já que mostrou a força da categoria e isso abre a possibilidade de que possa vir alguma proposta amanhã.

O coordenador da Fenajufe e do Sindjus/DF, Cledo Vieira, reforçou que “a luta contra a fragmentação da carreira, sobretudo contra a carreira própria do Supremo e a Grael, motiva os servidores de todo o Brasil a comparecer e lutar pelo reajuste para todos”. Segundo ele, na visão das pessoas que vieram de diversos estados para participar do ato, “somente unidos seremos fortes”.

Algumas vítimas da truculência e do spray de pimenta da PM

 

 

Álbum de fotos. Confira aqui.

Confira, clicando aqui, a repercussão do ato no jornal Correio Braziliense, que destaca na capa a truculência da polícia

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com fotos de Joana D’Ard

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Fenajufe disponibiliza conteúdo de palestras, fotos e vídeos do II Seminário Nacional sobre Saúde e PJe

Já estão disponíveis no site da Fenajufe todas as informações sobre o II Seminário Nacional da Fenajufe sobre Saúde do Servidor e PJe, realizado em Brasília nos dias 10 e 11 de outubro. É possível ter acesso a fotos, vídeos e arquivos com conteúdo de palestras. Clique aqui para acessar.

O destaque dos debates foi a preocupação com o aumento do assédio moral e do adoecimento dos servidores a partir dos novos modelos de gestão, incluindo a implantação do PJe e o estabelecimento de metas. Também foi manifestada preocupação com o crescente número de casos de suicídio no Judiciário, com o agravante de que nunca é reconhecido o nexo com o trabalho.

Além de fotos e vídeos, os arquivos disponíveis são:

Reestruturação Produtiva no PJU: Realidade das condições de trabalho e saúde de servidores e magistrados, metas, processo eletrônico e qualidade da prestação jurisdicional, por Mara Weber

Novos modelos de gestão: novos modelos de violência e intensificação do assédio moral, por Roberto Heloani

Campanha de combate ao assedio moral e  Campanha Sua Saúde é Nossa Pauta, por Sisejufe/RJ

Metas Nacionais do Poder Judiciário e Proposta Sistema Nacional de Registro de Adoecimentos, por CNJ

A Saúde das Servidoras e Servidores em Tempos de Intensificação Tecnológica do Trabalho, Gestão por Competência e Teletrabalho: Diagnóstico e Prevenção, por Rogério Dornelles

A Campanha de Combate ao Assédio Moral no Sintrajud, por Daniel Luca

Identificação de fatores de adoecimento da Justiça Federal Fórum de Maceió/AL, por Socorro Alécio (Sindjus/AL)

O Trabalho e a Saúde dos Oficiais da Justiça Federal de Porto Alegre  e Oficiais de Justiça da Cempa estão com a saúde agredida, por Sintrajufe/RS

Por Eduardo Wendhausen Ramos

 

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Fenajufe retifica teor da matéria veiculada sobre a defesa do PL7920/14

A matéria “Fenajufe defende PL 7920/14 e requer arquivamento de emendas e projetos que não atendem o conjunto da categoria” trata do ofício encaminhado pela Fenajufe aos membros da CTASP da Câmara dos Deputados, mas comete um equívoco ao afirmar que o referido documento solicita aos deputados o arquivamento de todas as emendas apresentadas ao PL 7920/14.

Na realidade, a entidade requer arquivamento dos demais PLs que não atendem o interesse do conjunto da categoria, o que pode ser verificado no teor do ofício abaixo.

Assunto: faz a defesa do PL 7920/14 e requer arquivamento dos demais PLs que não atendem o conjunto da categoria. 

Senhor Deputado, 

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União – Fenajufe, entidade de grau superior que congrega 31 sindicatos filiados em todo território nacional e representa os cerca de 120 mil servidores do Poder Judiciário da União em todo o país, vem perante Vossa Excelência fazer a defesa do PL 7920/2014, projeto que revisa os salários dos servidores do Judiciário Federal e que é fruto da mesa de negociação entre a Fenajufe, o STF e os demais Tribunais e Conselhos Superiores.  

 A Federação também informa que é contrária a qualquer projeto que não abranja o conjunto da categoria a exemplo do PL 7904/2014, que dispõe sobre a criação da Gratificação Eleitoral - GRAEL, e dá outras providências. Este projeto não foi discutido nas instâncias deliberativas da Federação e visa fragmentar a carreira do Judiciário Federal.

 Dessa forma, a Fenajufe vem requerer  a Vossa Excelência a prioridade na abertura de negociação com a Fenajufe, os poderes Judiciário, Executivo e Legislativo para garantir a aprovação do PL 7920/14, bem como o arquivamento dos demais projetos que tratam de reajuste salarial para parte dos servidores e visam fragmentar a categoria. 

Atenciosamente,

Cledo de Oliveira Vieira

Coordenador Geral

 

No dia 3 de outubro, a Fenajufe publicou uma nota que trata sobre o tema e reafirma sua posição, que segue transcrita logo abaixo.

Por meio desta nota, a diretoria executiva da Fenajufe manifesta-se sobre as emendas parlamentares ao PL nº 7920/2014, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) e que trata do reajuste dos servidores, apresentadas na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados.

Foram apresentadas três emendas. A primeira, do Deputado Manoel Junior (PMDB/PB), propõe o acréscimo de dispositivo que estende o reenquadramento de auxiliares para parcela de servidores que até o momento não contemplada com o reenquadramento previsto no artigo 3º da Lei 12.774/2012.

A segunda, também do deputado Manoel Junior, propõe alteração da descrição das atribuições dos cargos de técnico e auxiliar judiciário (artigo 4º, incisos II e III, da Lei 11.416/2006), com elevação dos níveis de escolaridade exigidos no ingresso, para nível superior e nível médio, respectivamente (art. 8º, incisos II e III, da Lei 11.416).

E a terceira emenda, do deputado Amauri Teixeira (PT/BA), propõe o mesmo que a segunda, porém apenas com relação ao cargo de técnico judiciário.

Primeiramente, a Fenajufe esclarece que o conteúdo das emendas não foi objeto de qualquer negociação com o STF e os tribunais superiores, que portanto não são responsáveis por seus conteúdos.

Na mesa de negociação instalada no STF durante o primeiro semestre, com participação dos tribunais e conselhos, e da Fenajufe (em minoria), não foi aberto espaço para a discussão de questões de carreira, e o resultado foi uma proposta de substitutivo com atualização da tabela do PL 6613/09. A posição conformada pelos tribunais foi de que se discutiria uma proposta de reajuste emergencial, e que em um segundo momento poderiam ser discutidas outras questões atinentes à carreira. A tabela salarial foi submetida às assembleias dos sindicatos de base e aprovada na Reunião Ampliada da Fenajufe, passando a integrar a pauta da categoria.

Por decisão de Ampliada, também no primeiro semestre, foi realizado o 1º Encontro Nacional de Técnicos do Judiciário e MPU – Encontec, com o propósito de discutir a situação do segmento dentro da carreira e propostas para a sua valorização. Em Reunião Ampliada realizada logo em seguida, foi definido que as propostas discutidas no Encontec seriam remetidas ao Grupo de Trabalho Nacional (GTN) de Carreira, e foi aprovada proposta de criação do Coletivo Nacional de Técnicos da Fenajufe – Contec, já com reunião de instalação indicada para logo após a resolução da campanha salarial. Foi aprovada ainda orientação para que os sindicatos instalem núcleos em seus estados, e discutam propostas para a valorização do segmento no contexto da carreira, e reiterada a orientação para a instalação ou fortalecimento dos grupos de trabalho estaduais de carreira.

No segundo semestre, o processo de mobilização pela reposição salarial foi retomado. A categoria cobrou a inclusão dos recursos necessários no orçamento dos tribunais, a firme defesa da autonomia financeira do Judiciário, e a imediata abertura de negociação com o governo, de modo a viabilizar a aprovação do reajuste no Congresso, com garantia dos recursos no orçamento.

Em meio à mobilização, o ministro Ricardo Lewandowski, sucessor de Barbosa na presidência do STF, encaminhou novo projeto de lei ao Congresso, o PL 7920/2014. O conteúdo é basicamente o mesmo do substitutivo ao PL 6613 elaborado no primeiro semestre, porém contendo previsão de parcelamento em três anos. O projeto foi definido sem negociação prévia com a Fenajufe, que somente tomou conhecimento de seu conteúdo após o envio à Câmara.

Lamentavelmente, a campanha salarial tem se estendido para além do desejado e ainda não alcançou seu objetivo, em razão da intransigência do governo, e da postura vacilante dos tribunais em face da violação da autonomia do Judiciário. Persiste a luta contra o corte praticado ilegalmente pelo Executivo, em flagrante violação da Constituição, e principalmente por uma negociação efetiva que restabeleça a autonomia financeira do Judiciário e viabilize, enfim, a recomposição salarial da categoria.

Não houve ainda oportunidade para um posicionamento específico das instâncias da Fenajufe quanto às emendas apresentadas ao PL 7920/14, persistindo como pauta imediata a luta pela recomposição salarial, aprovada nas últimas Reuniões Ampliadas. Não há portanto autorização para que a entidade se posicione quanto a elas.

Apesar disso, a diretoria da Fenajufe manifesta algumas preocupações com as emendas parlamentares, quanto ao aspecto formal, independentemente do mérito das propostas. A primeira é que, como o conteúdo da emenda não foi negociado com o STF, há a preocupação com uma possível indisposição do Judiciário, que não tem sinalizado abertura de discutir questões de mérito da carreira neste momento.

Além disso, como é de conhecimento da categoria, o projeto de lei é de iniciativa privativa do Poder Judiciário, nos termos do artigo 96 da Constituição. Há controvérsia doutrinária e jurisprudencial quanto à possibilidade de alteração de mérito de projeto de lei por emenda parlamentar.

Como cabe ao Judiciário dispor sobre sua estrutura administrativa e sua política de pessoal, o mais apropriado e que uma negociação com o propósito de alterá-la deve ocorrer internamente, como tem ocorrido em todos os planos de cargos e salários. E as emendas, além de passíveis de questionamentos formais, podem ser ainda usadas por interesses contrários aos nossos como pretexto para emperrar a tramitação do projeto, como já ocorreu antes. Não se trata de ameaça, mas apenas de responsabilidade, uma vez que estão em jogo os interesses de 130 mil servidores e suas famílias.

Quanto ao conteúdo das emendas, não há deliberação recente acerca da proposta de alteração dos requisitos de escolaridade para ingresso nos cargos. A última deliberação acerca do tema foi contrária, na elaboração da última proposta de plano de carreira da Fenajufe, mas é anterior ao debate atual. Não há também, no último período, posição firmada na maioria dos sindicatos da base da federação, apesar de mais adiantado o debate em alguns deles.

Já quanto ao reenquadramento dos auxiliares ainda não contemplados pela Lei 8.460/92, houve decisão favorável e a federação tem atuado no âmbito administrativo por uma regulamentação isonômica em benefício dos servidores. No primeiro semestre, não foi acatada pelo STF a reivindicação de que o substitutivo ao PL 6613 incorporasse dispositivo a esse respeito. No entanto, eventual atuação via emenda parlamentar sobre esse ponto não tem respaldo nas instâncias da Fenajufe, e a preocupação com relação ao aspecto formal é a mesma.

Apesar de não havermos alcançado ainda a tão batalhada recomposição salarial, a direção da Fenajufe reafirma seu compromisso de levar adiante o debate sobre a carreira que queremos no Judiciário. Somente unidos poderemos construir e lutar por um plano de carreira que nos assegure política salarial, desenvolvimento profissional, e bem-estar no trabalho, ao mesmo tempo com respeito às especificidades e corrigindo distorções

Reforçamos, por fim, o chamado à unidade da categoria na campanha salarial em curso, como aprovado nas últimas Reuniões Ampliadas, sem prejuízo de novas propostas e deliberações que poderão ser tomadas nas próximas instâncias da Fenajufe. E que os debates realizados democraticamente desde os sindicatos de base resultem em posições nacionais responsáveis, consistentes, e principalmente representativas, unindo-nos para enfrentar todos os obstáculos à valorização e à melhoria de nossas condições de trabalho.

 

Esta posição foi reforçada na reunião da direção da Fenajufe, realizada no dia 12 de outubro.

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