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Agência de Notícias

Pesquisa de Saúde: trabalho com a categoria rende a médico do trabalho do Sintrajufe/RS premiação no principal congresso do mundo na área

Sintrajufe/RS 
 

O médico do trabalho Fernando Feijó, que integra a assessoria de saúde do Sintrajufe/RS, recebeu o prêmio Doughty Prize durante o International Congress on Occupational Health (ICOH 2018), o maior congresso mundial na área de saúde ocupacional, que ocorreu na semana passada, em Dublin, Irlanda. O prêmio é oferecido pela Irish Faculty of Occupational Medicine, criada em 1654 e uma mais antigas do mundo em medicina ocupacional.

  Feijó foi premiado pelo melhor pôster no tema Organização do Trabalho e Riscos Psicossociais, referente ao estudo sobre a associação entre assédio moral e dor osteomuscular no Judiciário Federal no RS. O estudo demonstrou que o assédio, independentemente de outros fatores de risco presentes no local do trabalho, pode ser uma importante causa de dor em membros superiores. O médico ressalta que o estudo sobre o tema será aprofundado na próxima Pesquisa de Saúde, que será realizada ainda em 2018.

Nos próximos dias, o Sintrajufe/RS lançará a Pesquisa de Saúde 2018, que será feita totalmente online. A direção do sindicato reuniu-se com as administrações dos tribunais do Rio Grande do Sul, a fim de garantir o apoio institucional e formas de ampliar o alcance da pesquisa em parceria com os tribunais.

Desta vez, a pesquisa terá três universidades parceiras – além da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde (Ufcspa), já participantes da etapa anterior, agora a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) também fará parte do estudo. O principal objetivo da Pesquisa de Saúde 2018 é aprimorar o diagnóstico já traçado pela pesquisa anterior, buscando aprofundar em especial as causas dos principais problemas de saúde da categoria e em grupos nos quais foram detectados mais adoecimentos.

Além do pôster premiado, Feijó apresentou mais dois trabalhos desenvolvidos com dados da Pesquisa de Saúde 2016. Os trabalhos foram publicados na Occupational and Environmental Medicine, uma das revistas científicas mais importantes da área da saúde ocupacional.

 

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Sindjufe/BA participa de cerimônia de posse de novos servidores do TRT-BA

Sindjufe/BA

Por Alisson Wanderfillk

 

O evento ocorreu na tarde do dia 2/05, no Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região (TRT-5), localizado no bairro Nazaré. Representando o sindicato, estava presente a coordenadora Cátia Soares. Foram nomeados três novos servidores, que ficarão na Capital e um em Coité.

Na semana em que é comemorado o dia do trabalhador, o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia (SINDJUFE-BA), dá as boas vindas aos novos colegas. Desejando sorte e chamando para a luta pela manutenção de direitos e pela existência do próprio tribunal que segue ameaçado.

 

Olimpíada 2018

Após a cerimônia, a comissão organizadora da XVII Olimpíada Nacional da Justiça do Trabalho, representado pelos servidores do TRT-5, se reuniu no gabinete da Presidência, juntamente com o SINDJUFE-BA e a presidente Maria de Lourdes Linhares Lima de Oliveira - desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) -, para tratar sobre a organização e demandas recorrentes aos participantes. A olimpíada será realizada entre os dias 22 a 28 de Setembro em Blumenau, Santa Catarina, reunindo atletas do TRT e TSE de todo Brasil.

O SINDJUFE-BA acompanha e apoia esse projeto, cujo objetivo é promover a saúde física e mental dos trabalhadores do poder judiciário federal.

 

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Sintrajufe/RS assina carta aberta em repúdio a afirmações de Ives Gandra Filho sobre extinção da Justiça do Trabalho

 

O Sintrajufe/RS assinou carta aberta, com mais de 1.660 assinaturas, principalmente de juristas, contra afirmações do ministro e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Martins Filho. No dia 3, em um evento sobre efeitos da reforma trabalhista, Gandra recebeu uma homenagem de entidade patronal e afirmou que o movimento dos juízes trabalhistas contra a reforma é “suicídio institucional” e que essa posição pode significar o fim da Justiça do Trabalho.

  Durante o XIX Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (XIX Conamat), dia 4, Ives Gandra Martins Filho foi declarado persona non grata à magistratura trabalhista.

  Veja a íntegra da carta assinada pelo Sintrajufe/RS:

A sua afirmação de que a resistência à aplicação da chamada “reforma” trabalhista será a razão para o fim da Justiça do Trabalho (“Justiça do Trabalho pode acabar se juízes de opuserem à reforma, diz Ives Gandra”), Folha on line, 03/5/2018) é muito grave para que fique sem resposta.

Ao inocular o medo do fim da Justiça do Trabalho, imputando a responsabilidade pelos ataques que esse ramo do Judiciário vem sofrendo àqueles que lutam justamente por sua sobrevivência e resistem a um texto legal que subverte sua razão de existência, o que se faz é tentar compelir magistrados trabalhistas a julgarem em desacordo com a ordem constitucional vigente e com sua independência.

Trata-se, em verdade, de uma ameaça: a de que a Justiça do Trabalho será extinta pelo fato de os juízes e juízas do trabalho cumprirem sua obrigação de não aplicar o puro texto da Lei 13.467/2017, sem filtrá-la a partir dos parâmetros constitucionais. E feita justamente enquanto a magistratura do trabalho está reunida em nível nacional para debater e deliberar acerca das alterações promovidas na CLT. Tal tentativa de intimidação despreza a importância da construção coletiva da interpretação jurídica.

Ocorre que o resultado concreto é inverso, pois não haverá sentido para que exista uma Justiça do Trabalho se sua função for meramente a de aplicar, fora de qualquer interlocução jurídica, um “código empresarial” nitidamente inconstitucional. Não haveria razão para a existência de uma Justiça do Trabalho de viés punitivo, que amedrontasse testemunhas e impedisse o exercício regular do direito de petição.

Não aceitaremos ameaças. Se aplicássemos a Lei n. 13.467/2017, especialmente para o efeito de obstar o acesso à justiça, faríamos com que a Justiça do Trabalho perdesse sua razão de existir.

Não há sentido para uma Justiça do Trabalho inacessível a demandas legítimas de trabalhadores e trabalhadoras.

Não é tolerável que se dissemine um discurso que responsabiliza a vítima por seu próprio sofrimento. Não somos ingênuos. O movimento pela extinção da Justiça do Trabalho tem íntima relação com a intenção e a prática dos autointitulados “pais” da “reforma”.

Todas as leis são interpretadas e aplicadas a partir de um filtro constitucional. Não há novidade nisso.

As ameaças não afetarão juízes e juízas, advogadas e advogados, procuradores e procuradoras do trabalho, servidoras e servidores e todos aqueles e aquelas que militam por uma sociedade em que os direitos sociais, notadamente os trabalhistas, sejam efetivos.

 

 

 

 

 

 

 

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1º de Maio: SINDJUFE-BA completa 16 anos

 

 

 


Nascido em meio a uma campanha salarial com grandes manifestações e greve, o Sindejufe Bahia, desde o principio já demonstrava sinais de força, resistência e luta

Em 2002, exatamente no dia 1º de Maio – dia em que também é comemorado o dia do trabalhador-, nascia o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia – SINDJUFE/BA.  A entidade foi criada em uma assembléia no auditório do Sindicato dos Bancários da Bahia, localizado na Avenida Sete de Setembro, Salvador – Bahia, em que participaram os associados do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho da 5ª Região (SINTRAB), o Sindicato dos Funcionários da Justiça Eleitoral – SINDJUSE e a Associação dos Servidores da Justiça Federal – ASSERJUF.

Na época, foi reformulado o estatuto do SINTRAB – Bahia mudando o nome do sindicato para SINDJUFE-BA e estendida a base sindical para incluir os servidores das localidades abrangidas pela jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. Quando foi criado, tinha em seu time, 12 servidores do TRT, TRE E JF.

O SINDJUFE-BA já nasceu forte, reunindo as experiências dos sindicatos e militantes que lhe deram origem. Foi criado em meio a uma campanha salarial com grandes manifestações e greve. E vem se fortalecendo a cada novo embate, ganhando novos associados e ampliando as condições para realizar os compromissos que norteiam sua existência: 

- Lutar pela melhoria das condições de trabalho de seus associados;

- Defender os seus associados nos seus direitos e interesses em todas as esferas, inclusive a judicial;

- Defender e assegurar a autonomia da representação sindical;

- Promover a organização sindical e formação política de seus associados;

- Atuar na defesa das instituições democráticas;                                                                                                           

- Propor ações que visem a defesa e a preservação do meio ambiente, da saúde, dos direitos do consumidor e demais direitos difusos;

- Defender a legalidade e a moralidade na administração pública, colaborando com órgãos fiscalizadores do Estado e da Sociedade Civil, em defesa da categoria profissional, dos trabalhadores e da sociedade;

- Acompanhar e fiscalizar a execução de normas legais por parte da administração pública.

Além disso, nos últimos anos, o Sindejufe levantou as principais bandeiras de luta da classe com:  

- Atuação contra reforma da previdência;

- Luta contra revogação da reforma trabalhista;

- Reajuste e campanha salarial dos trabalhadores do poder judiciário federal;

- Redução da jornada de trabalho do TRE-BA;

- Luta contra reajuste abusivo de plano de saúde;

- Implantação de Plano de Autogestão nos tribunais;

- Luta contra terceirização nos órgãos; 

- Luta contra assédio moral e defesa da saúde do servidor no ambiente de trabalho.

 

16 anos não são 16 dias ou 16 minutos. São 16 anos de luta, de resistência na defesa dos trabalhadores do Poder Judiciário.

 

 

 

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SINDJUFE-BA realiza debates sobre Assédio Moral nas cidades de Alagoinhas e Feira de Santana

 

 

 

Com o objetivo de fortalecer a luta contra o assédio moral e melhorar a qualidade de vida do servidor no ambiente de trabalho, o SINDJUFE-BA - representado pelos coordenadores Denise Carneiro, Cátia Soares e Lourival Matos - realizou o debate “Assédio e Saúde”, nos dias 26 e 27/04, na Justiça Federal da cidade de Alagoinhas e Feira de Santana.

O evento que foi aberto aos trabalhadores lotados na Justiça Federal, Eleitoral e do Trabalho contou com a exposição do palestrante Isaac Oliveira, membro fundador do FONAPRECAM (Fórum Nacional Permanente de Prevenção e Combate ao Assédio Moral no Servidor Público), projeto idealizado pelo servidor do TRT/ES José Fernandes. “Precisamos quebrar paradigmas, mudar de fase no combate ao assédio moral para humanizar as relações no ambiente de trabalho”, afirmou Isaac. 

Assediômetro

No debate foram discutidas alternativas de combate ao assédio moral além de expor sobre a importância da comunicação do assédio. Por entender que o ambiente de trabalho não pode ser considerado um local de tortura ou desconforto para o trabalhador e que a quebra de paradigmas e mudança de hábitos terão que ser feitos , o SINDJUFE-BA juntamente com o palestrante Isaac Oliveira, distribuíram uma peça chave para medição do assédio: o “Assediômetro”. 

A peça que compreende um marcador de livro é dividida em vários estágios de assédio que vai de não dirigir a palavra ao assediado até depressão e ideias de suicídio. “Como o assédio moral é uma soma de diversas situações constrangedoras e humilhantes, a ideia do Assediômetro é incrível, pois materializa os graus de assédio no trabalho possibilitando a tomada imediata de novas atitudes”, ressaltou a coordenadora Cátia. 

PL 8178/14

Preocupado com a saúde e bem-estar do trabalhador do Judiciário Federal, o SINDJUFE-BA firmou um compromisso com o FONAPRECAM, no intuito de divulgar e discutir ao máximo esse tema além de juntar esforços na luta coletiva pela aprovação do PL 8178/14, que caracteriza o Assédio Moral como ato de improbidade administrativa. “Acho muito importante a disseminação desse debate porque é uma ferramenta que os servidores podem utilizar como escudo para prevenção do assédio moral e, consequentemente, das doenças provenientes do desconforto no ambiente de trabalho”, afirmou Juanil Araújo, servidor do TRE.

No final do encontro, foi entregue aos servidores adesivos com a frase “Ambiente de Trabalho Saudável” no formato de girassol – marca da luta contra o assédio moral - e sementes de girassóis como forma simbólica para que os servidores plantem e semeiem a ideia.

 

 

 

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TRE-BA volta atrás na ameaça de corte de ponto de servidores do interior que não trabalhassem no dia 30

 

 

 

O TRE, em portaria, havia proibido folgas nesse período. Por isso até as ausências de servidores lotados em cartórios que funcionam nos prédios dos TJs (que não funcionaram no dia 30 de abril) não seriam permitidas.

Os servidores pediram apoio do SINDJUFE-BA, que no mesmo dia oficiou ao Órgão, lembrando a este a vasta jurisprudência protetiva do trabalhador que se ausenta por motivo alheio à sua vontade, e solicitando por isso o abono do ponto nesse dia. 
O TRE-BA no dia seguinte nos respondeu informando que não cortaria o ponto, mas eles teriam que compensar as horas:

"Considerando o disposto na Portaria n.º 148/2018 do TRE/BA, comunico que os cartórios eleitorais que funcionam nas instalações do TJ no interior do estado não abrirão no dia 30/4/2018, devendo a compensação ocorrer ampliando-se o atendimento no cartório no período de 2 a 9/5/2018."

O SINDJUFE-BA entende que o caso de uma ausência à qual o trabalhador não deu causa, não pode ser tratada como fosse resultado da sua vontade, nem mesmo para efeito de compensação.  
O TJ adotou o mesmo procedimento. 

Os servidores atingidos por essa situação devem procurar o sindicato. 

 

 

 

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“A luta contra o racismo cotidiano” foi tema de palestra no Sintrajufe/RS

Por Rosane Vargas, Sintrajufe/RS
 

Na noite dessa quinta-feira, 3, o Sintrajufe/RS promoveu uma palestra com o tema “A luta contra o racismo cotidiano”, com Winnie Bueno, ativista dos movimentos negro e feminista e pós-graduanda em Direito Público. A palestra foi aberta ao público e contou com a presença de colegas, funcionários do sindicato e comunidade.

Na abertura da atividade, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira, em sua saudação aos presentes, disse que o crescimento da intolerância torna cada vez mais necessária a discussão e o combate aos preconceitos. Ele destacou que, na Pesquisa de Saúde dos Servidores de 2016, apenas 1,3% dos respondentes se autodeclararam negros e em torno de 5%, pardos. Essa pouca representatividade reforça que o sindicato precisa ter a luta antirracista como pauta, concluiu. Também compuseram a mesa as militantes do movimento negro e antirracista Marilise Fróes, assessora de Políticas Sociais do Sintrajufe/RS, e Elaine Lídia Craus, colega da Justiça do Trabalho de Canoas.

Marilise afirmou que o racismo se manifesta no cotidiano de variadas formas, como piadas sobre as cores das roupas e dos cabelos e o usual descrédito quando um negro denuncia que foi vítima de racismo: “os brancos não entendem os relatos, têm uma solidariedade seletiva”, diz ela, a ressaltar que debates como esses são importantes para tirar das sombras “o racismo invisível, mas muito presente”. Elaine falou que a herança escravocrata é muito forte na sociedade brasileira e que esse debate precisa ser cotidiano. A colega destacou que a Justiça do Trabalho atende, em sua maioria, trabalhadores negros, mas em seu quadro há apenas 4% de negros. Para ela, o Estado brasileiro, por sua formação, é “uma máquina de moer gente preta”.

Ao começar sua fala, Winnie Bueno lembrou que no mesmo dia em que se realizava a palestra, 3 de maio, completavam-se 50 dias da execução da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e que ainda não havia avanços na investigação. Ela alertou que há uma geografia da morte e, nesta, o que tombam são corpos negros.

Racismo institucional e estrutural

A palestrante falou sobre diferenças entre racismo institucional e racismo estrutural. O primeiro se manifesta na maneira como a estrutura racista se articula dentro das instituições. Exemplos são os serviços públicos de saúde, acessados majoritariamente pela população negra, mas cujos rumos e organização são definidos por uma minoria branca. Da mesma forma o Judiciário, cuja seletividade penal não deixa dúvidas a respeito da filtragem racial na aplicação das leis, as quais, novamente, são formuladas sem a participação de negras e negros.

O racismo estrutural está na forma como ele se desenvolve e nas bases em que se estrutura. No Brasil, um dos cernes é o mito da democracia racial, um racismo sem racistas que faz uma blindagem para dificultar até mesmo a discussão sobre o assunto. “Mitos se estabelecem em uma perspectiva acadêmica de forma sutil e eficaz”, explicou Winnie. Um exemplo é que é muito comum as pessoas brancas admitirem que, sim, há racismo no Brasil, mas nenhuma dessas pessoas se identifica como racista: “se não se identifica o racista, não se consegue lutar contra ele”, disse a palestrante.

Representatividade

Winnie destacou que há pouca representatividade de negras e negros em espaços institucionais e outros, mas não somente aí. Há uma ausência, na história e na sociologia, que ignora a produção intelectual de negras e negros e suas contribuições para pensar o país. A ausência nesses espaços é contrastante com a presença no que Winnie chama de “geografia da morte”, uma estrutura que faz com que a maioria negra more em locais que facilitem seu extermínio, seu genocídio, “um projeto de Estado organizado dentro de uma perspectiva racista”.

O racismo e a falta de representatividade de negras e negros em determinados espaços, a violência e a falta de acesso precisam ser percebidos pelas pessoas brancas e isso, de forma alguma, exclui a esquerda. Winnie destacou a falta de negros em direções sindicais e nas organizações políticas, por exemplo, onde as pautas são escolhidas de acordo com sua “relevância”, a tal ponto de questões relativas a negros, mulheres e LGBTs terem de se setorizar para serem abordadas. Há uma “hierarquia que também é racial”, afirmou. A palestrante reiterou que o racismo não é setorial, mas um debate que precisa estar na centralidade.

Na avaliação de Winnie, o Sintrajufe/RS deu um passo importante, buscando refletir sobre o racismo de forma coletiva. Outro passo, afirmou, é que brancas e brancos percebam que a supremacia racial cria estruturas de privilégios e que reflitam, a partir do lugar em que estão, como se colocam e se se colocam na luta antirracista. “A gente é uma nação que não resolveu a questão da escravidão”, afirmou Winnie. Para ela, “a reflexão cotidiana é o que fará com que seja possível avançar, de forma coletiva”, no combate ao racismo.

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Com grande participação da categoria, primeira consulta eletrônica de 2018 do Sintrajufe/RS diz "sim" à sobreposição de tabelas

 

 

 


Sintrajufe (RS)
Rosane Vargas


No dia 30, foi finalizada a votação na primeira consulta eletrônica realizada pelo Sintrajufe/RS neste ano. Com 663 votos, 87,63% dos colegas manifestaram-se favoráveis à sobreposição de tabelas entre as carreiras do Judiciário. No total, foram 581 votos “sim”. Votaram “não” 82 sindicalizados, representando 12,37% dos votantes. 

A consulta eletrônica foi aberta no dia 10 de abril, e a categoria deveria responder à seguinte pergunta: “Você é a favor do retorno da sobreposição de tabelas?”. Todos os sindicalizados podiam votar, na área de acesso restrito do site, com login e senha. Essa foi a primeira consulta geral feita com a nova ferramenta a toda a categoria. Em 2017, os colegas da Justiça do Trabalho participaram, via site, da consulta paralela feita pelo sindicado sobre a eleição à presidência do TRT4, utilizando o mesmo sistema. 

Antes da abertura do processo de consulta, no dia 10, o Sintrajufe/RS fez uma ampla campanha, não apenas explicando o assunto a ser consultado, mas também como acessar a área restrita, receber a senha, entre outras informações. Um vídeo foi produzido também com essa finalidade. Ao longo dos 20 dias em que a consulta ficou aberta, os meios de comunicação do Sintrajufe/RS divulgaram notícias sobre o assunto, incentivando os colegas a votar. Informações também foram enviadas por e-mail e Whatsapp. 

Mais garantia de igualdade de participação 

Desde dezembro de 2017, o Sintrajufe/RS formalizou um Grupo de Trabalho (GT) sobre participação eletrônica, que tem por objetivo discutir formas seguras e democráticas de ampliar a participação da categoria nas atividades e debates do sindicato com o uso das novas tecnologias. Um dos centros da discussão é garantir mais igualdade de participação entre colegas de Porto Alegre e do interior. 

Entre outros assuntos, o GT já está avaliando formas de implementação de ferramentas eletrônicas em instâncias do sindicato, como as assembleias – o que terá um grande impacto, principalmente, no interior. A viabilidade de votações para eleições da entidade por meio eletrônico também está na pauta. 

A expressiva participação da categoria mostra o potencial da nova ferramenta, que amplia e facilita a participação, garante mais igualdade de condições entre interior e capital, além de agilizar a apuração dos resultados. O sistema se confirmou seguro (mesmo a direção do sindicato não possui acesso a como cada votante se manifestou) e abre uma grande possibilidade de utilizações. Os sindicalizados poderão ser ouvidos, de maneira efetiva, em seu conjunto, como na consulta recém-finalizada, quanto em questões específicas de segmentos ou ramos.

“Estamos inaugurando um novo momento de ampliação do espaço que a categoria possui para influenciar nos rumos do nosso sindicato. Não apenas os colegas do interior, mas também muitos na capital fizeram uso da votação eletrônica e a consulta transcorreu normalmente”, avalia o diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida. O dirigente avalia que a ferramenta se mostrou bastante segura e adequada ao uso em consultas nas quais se busque saber a posição de toda a categoria. “Todos os problemas que ocorreram foram solucionados e todos os sindicalizados que buscaram participar puderam votar com normalidade. Vamos seguir usando a ferramenta para consultar a categoria sobre outros temas; é importante aproveitarmos esse novo instrumento de forma permanente para aperfeiçoar a democracia sindical e oferecer à categoria espaços cada vez mais inclusivos como este”, conclui.

 

 

 

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Expediente suspenso no Sintrajud nesta quarta, 2/5

 

 

 

Diretoria buscará junto à Defesa Civil informações sobre as condições de segurança da área após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida

Sintrajud/SP
Luciana Araujo

A direção do Sintrajud comunica à categoria que o expediente foi suspenso nesta quarta-feira (2 de maio) em virtude da difícil situação no quarteirão onde está localizada a sede da entidade após o desabamento do edifício que fica na esquina da rua Antônio de Godói com a Avenida Rio Branco.

Ao longo do dia a diretoria acionará a Defesa Civil para apurar as condições de funcionamento da entidade enquanto durarem a propagação de fumaça e a permanência do risco de desabamento de outro prédio, no número 8 da rua, atingido pelo incêndio.

A Prefeitura e a Defesa Civil determinaram a interdição da rua, completamente bloqueada pelos destroços que atingem a altura de um prédio de três andares após o edifício de 26 pavimentos ter ido ao chão como um castelo de areia na madrugada de terça-feira.

As causas do incêndio que resultou no desabamento ainda são desconhecidas, embora haja vários boatos. Segundo o Corpo de Bombeiros, somente após a perícia será possível afirmar o que causou a tragédia.

Além da rua do Sindicato (a Antônio de Godói), a Avenida Rio Branco também foi interditada nos dois sentidos no trecho entre a Avenida Ipiranga e o Largo do Paissandu. As interdições podem durar até 15 dias. A estimativa do Corpo de Bombeiros é que seja necessário no mínimo uma semana só para a retirada dos escombros do prédio. A parte estrutural do edifício só poderá ser mexida após 48 horas do desabamento, em função do forte calor e recorrentes focos de queima que ainda persistem. E ainda será necessário avaliar os outros edifícios na região.

Dirigentes e funcionários do Sindicato estiveram ao longo desta terça-feira no local, prestando solidariedade às vítimas e buscando informações. Além de cobrir jornalisticamente a situação. Todo o efetivo do Sintrajud que esteve no Largo do Paissandu atuou voluntariamente.

Se precisar acionar o Sindicato, seguem no plantão telefônico os diretores Claudia Vilapiano (11-98933-6276) Vergne (telefone 11-98622-7080) ou Maurício Rezzani (11-99399-2351).

 

 

 

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TRT1 QUER DEMITIR arbitrariamente servidor doente

 

 

 

Diante dos ataques sistemáticos aos servidores que a atual Administração do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) vem praticando desde o início de sua gestão, quando se pensa que já se chegou ao fundo do poço, mais uma atitude vem a público chocando a categoria.

Em uma decisão completamente arbitrária e contrariando o relatório da Comissão de Sindicância que apontou o arquivamento, o presidente do tribunal, desembargador Fernando Antonio Zorzenon da Silva, determinou a demissão de um servidor (cujo nome será preservado), medida extrema que não pode ser entendida como se fosse algo trivial.

O servidor com 28 anos de casa, elogios na ficha funcional e sem nenhum incidente anterior, está passando por problemas de ordem física e psicológica, conforme atestou a Comissão de Sindicância em seu relatório, o que acarretou em número elevado de faltas ao serviço. A Comissão concluiu por ausência de dolo e necessidade de acompanhamento médico. O mínimo que se esperava do Tribunal, que é a “casa do trabalhador”, era o entendimento da situação e apoio ao servidor, por se tratar de uma situação que pode acontecer com qualquer um e reconhecendo os serviços prestados. A resposta, entretanto, foi desconhecer o trabalho da Comissão, desrespeitando seus membros, e descartar o servidor como algo inútil, supérfluo.

É exatamente essa política anti servidor que leva ao aumento de doenças e afastamentos do trabalho, além da sensação de não pertencimento, por parte dos servidores, em relação ao TRT1.

O Sisejufe, que acompanha o caso desde a publicação da demissão, repudia mais esse ataque e desrespeito com os servidores e garante que fará o que estiver ao seu alcance para defender a categoria contra esses assédios sistemáticos.

 

 

 

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Pesquisa de Saúde do Sintrajufe/RS é apresentada no principal congresso do mundo na área

 

Nesta semana, o médico Fernando Feijó, da assessoria de saúde do Sintrajufe/RS, está na Irlanda para o mais importante congresso da área da saúde ocupacional no mundo. No International Congress on Occupational Healt (ICOH 2018), em Dublin, Feijó apresentou trabalhos tendo por base a Pesquisa de Saúde do Sintrajufe/RS. A Pesquisa foi realizada em 2016 e  contou com grande participação da categoria, resultando já em ações importantes junto às administrações dos tribunais, como a troca de monitores na Justiça do Trabalho.

Um dos estudos apresentados pelo médico tem por título "Is Workplace Bullying an Independent Risk Factor for Musculoskeletal Disorders? A Study with Judiciary Brazilian Civil Servants" (em tradução livre, "O assédio no ambiente de trabalho é, em si, um fator de risco para distúrbios musculoesqueléticos? Um estudo com servidores do Judiciário brasileiro"). 

Também serão apresentados os seguintes temas: "Work Organization as the Main Determinant of Workplace Bullying: an Epidemiological and Aetiological Approach" ("Organização do trabalho como principal determinante do assédio moral no local de trabalho: uma abordagem epidemiológica e etiológica") e "Association between Workplace Bullying and Common Mental Disorders in Judiciary Brazilian Civil Servants" ("Associação entre assédio moral no local de trabalho e distúrbios mentais comuns em servidores do Judiciário Federal brasileiro"). Os trabalhos foram publicados na Occupational and Environmental Medicine, uma das revistas científicas mais importantes da área da saúde ocupacional.

Sintrajufe/RS prepara nova pesquisa

Enquanto a pesquisa de 2016 segue gerando resultados nos locais de trabalho e obtendo reconhecimento acadêmico nacional e internacional, o Sintrajufe/RS prepara uma nova etapa do enfrentamento ao adoecimento e ao assédio moral na categoria. Nas próximas semanas, o sindicato irá lançar a Pesquisa de Saúde 2018, que será feita totalmente online. A direção já se reuniu com as administrações para buscar formas de ampliar o alcance da pesquisa em parceria com os tribunais.

Desta vez, a pesquisa terá três universidades parceiras – além da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde (Ufcspa), já participantes da etapa anterior, agora a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) também fará parte do estudo. O principal objetivo da Pesquisa de Saúde 2018 é aprimorar o diagnóstico já traçado pela pesquisa anterior, buscando aprofundar em especial as causas dos principais problemas de saúde da categoria e em grupos nos quais foram detectados mais adoecimentos.

Mais informações sobre a nova pesquisa serão divulgadas em breve nos meios de comunicação do sindicato.

 

 

 

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Justiça do Trabalho em Mato Grosso vai produzir energia solar

 

 

 

SINDIJUFE-MT
Luiz Perlato 

Tornar o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23) autossuficiente em produção de energia elétrica. Esta é a visão de futuro da atual administração do órgão, que programa, para este ano, o início de um projeto-piloto para geração de energia solar (fotovoltaica), esperando alcançar, ao final da gestão, produzir pelo menos 30% do que é consumido pela instituição. Numa entrevista ao SINDIJUFE-MT, com a participação da presidente do Sindicato, Jamila Abrão, a Presidente do TRT, Desembargadora Eliney Veloso, e o Diretor-Geral, Maurício Snowareski, detalharam o projeto, que começará a ser implantado no fórum trabalhista de Várzea Grande e, posteriormente, no de Lucas do Rio Verde. 

Pergunta - Em março deste ano a Justiça Federal do Mato Grosso tornou-se o primeiro órgão público do Estado a instalar sistema próprio de geração de energia solar com a inauguração de sua usina fotovoltaica. Podemos dizer que a Justiça do Trabalho será a próxima?

Resposta-  Temos uma expectativa muito boa neste sentido. Na este ano verba reservada para o fórum de Várzea Grande. Temos orçamento suficiente para instalar o sistema e gerar energia limpa ainda neste ano. É o projeto-piloto. Começamos a trabalhar isso no ano passado, quando estávamos elaborando a previsão do orçamento. A desembargadora Beatriz nos deu esta possibilidade, de iniciarmos as tratativas do orçamento desde 2017. Então todo orçamento de 2018 foi elaborado já com base nos projetos da atual administração, e dentre as nossas metas estava exatamente essa questão da energia solar, e assim, dentro daquilo que era possível dispor, a gente reservou uma rubrica para dar início ao projeto. 

P- Há poucos dias a Diretoria do SINDIJUFE-MT falou com o Desembargador Márcio Vidal, presidente do TRE-MT, e ele disse que também tem interesse neste projeto. Falou, inclusive, que tem aquele campo de futebol nos fundos, onde poderiam ser instaladas as placas. Portanto, o nosso Sindicato quer registrar e divulgar todas essas inovações, porque se trata de algo modelar para todo o Judiciário. Qual o entendimento do TRT23? 

R- Instalar um sistema de energia solar como este, a partir de placas fotovoltaicas, significa atender aos requisitos da sustentabilidade em sentido amplo, ou seja, a medida se apresenta ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável. O retorno do investimento é muito rápido. Para ser ter uma ideia, em cinco anos o sistema estará pago apenas com a redução da conta de energia. Como a previsão é gerar energia de qualidade por 25 anos, isso significa 20 anos de energia de graça. 

P- Trata-se de uma obra prioritária na atual administração do TRT23? 

R- Quando da discussão do que seria prioritário durante a gestão, estabeleceu-se com muita ênfase que uma das metas seria a redução do custeio. Assim, uma das medidas muito eficazes para isso é a instalação dos painéis de células fotovoltaicas. A partir do momento em que o equipamento instalado se paga sozinho, você passa a ter energia free, ou seja, libera a parte do orçamento que deveria ser destinada para fazer frente a essas despesas de energia elétrica. Libera os recursos para outros tipos de aplicação. 

P- É possível quantificar, financeiramente, a economia que o TRT23 teria hoje se estivesse funcionando 100% com energia solar? 

R- Estamos falando de mais de 2,4 milhões de reais por ano. Essa é a despesa com energia elétrica da Justiça do Trabalho em Mato Grosso. Só em Cuiabá a despesa ultrapassa 1,5 milhão de reais. Portanto, é um montante considerável de recursos financeiros. A partir da emenda 95/2016, que estabelece limites para os gastos públicos, a gente passou, com mais ênfase, a fazer essa engenharia para aplicar os recursos públicos de forma ainda mais eficiente. Então, a nossa missão é calcular os gastos, projetar o melhor custo-benefício e pensar no Tribunal no médio e longo prazos. A decisão de passar a gerar energia a partir de células fotovoltaicas vem ao encontro de uma política mundial, na verdade, de preservação do meio ambiente, de utilização racional dos recursos naturais. Você reduz drasticamente a utilização de recursos da natureza instalando esse sistema de geração de energia. Afinal, já imaginou quantos milhões de metros cúbicos de água não precisam passar por turbinas de hidrelétricas para alimentar o nosso Tribunal, além do impacto ambiental gerado pela sua construção, a formação de grandes lagos e a transmissão dessa energia? 

P- Existe uma previsão quanto ao tempo que o TRT23 vai levar para ter 100% de energia solar? 

R- A nossa expectativa é para daqui 5 anos atendermos toda a demanda das unidades do interior e de boa parte do edifício-sede. Isso se a política for mantida nas futuras administrações. O que eu posso responder é pela minha atual gestão. Dentro da nossa gestão a expectativa é de alcançar 30% do nosso consumo, o que não é pouco. A gente tem que fazer uma avaliação macro dos benefícios desse projeto que, na verdade, não tem uma contrapartida negativa, ele só tem pontos positivos. Portanto, é tudo uma questão de sentar, fazer a engenharia de programação de orçamento e aplicação dos recursos que a gente tem disponíveis, e a partir daí tudo o que vier são pontos positivos. Para se ter ideia, em 2010, em reunião para tratar de obras no CSJT, foi dito que em 2016 a meta do TRT23 era ter 100% de prédios próprios. Na ocasião, parecia que estávamos dizendo algo totalmente fora de qualquer análise mais sensata. Pois bem: nós conseguimos fazer isso. Isso tem algum paralelo no País? Não tem! Então quer dizer que o Tribunal do Trabalho de Mato Grosso tem essa condição de planejar e fazer a coisa acontecer. E acreditamos ser plenamente viável que, num período de 5 anos, passaremos a produzir grande parte da energia que consumimos. 

P- Qual a estrutura que os prédios da Justiça do Trabalho possuem em termos de sustentabilidade? 

R- Com exceção da nossa sede, em Cuiabá, e do fórum de Rondonópolis, todos os nossos prédios foram projetados com um alto apelo de sustentabilidade. O novo fórum de Lucas do Rio Verde, inclusive, está sendo projetado para receber certificação do PROCEL PBE Edifica, que trata de etiquetagem relacionada com eficiência energética de edificações. O fórum trabalhista, além de sistema de captação da energia do sol, terá climatização de baixo consumo e envoltória que protege da irradiação solar. Ressalta-se que os telhados dos prédios dos fóruns do interior são muito favoráveis a isso, porque as obras foram todas construídas com platibandas no perímetro, o que facilita em muito a instalação dos sistemas solares e protege muito bem as placas geradoras de energia. Uma vez instalados os sistemas, a tendência é do Tribunal buscar a certificação de todos os prédios. 

P- Se o sistema de energia solar da Justiça do Trabalho vier a produzir além do que necessita, o que será feito com o excedente? 

R- Uma coisa que precisa ser explicada é que a energia não precisa ser produzida exatamente no prédio que vai recebê-la. Você pode produzir em alguns locais apenas e fornecer o excedente para outros prédios, desde que vinculados ao mesmo CNPJ. A meta é produzir energia limpa para buscar a autossuficiência do Tribunal. 

P- Esta busca pela energia solar também acontece nos outros tribunais da Justiça do Trabalho? 

R-  Acredito que todos estejam pensando nisso também, embora não haja ainda um trabalho efetivo de execução na justiça trabalhista. Mas tem o caso do Tribunal Superior Eleitoral. Só o sistema que eles instalaram daria para atender 30% de toda a energia que nós consumimos. No sistema recentemente instalado na Justiça Federal em Mato Grosso, eles estimam conseguir 40% da energia que consomem no prédio sede. Ou seja, o TRT23 está atento a esta necessidade. Somos um Tribunal de vanguarda em relação ao tema da sustentabilidade. Registra-se que as edificações que construímos no interior praticamente não irradiam calor para dentro, devido espessa camada de isopor nas lajes e telhas com proteção térmica. E isso tudo vai melhorando a eficiência. Atualmente está sendo realizada a substituição dos aparelhos de ar-condicionado tipo split para inverter, que é mais eficiente. São medidas de redução de consumo de energia que certamente contribuirão para a viabilidade dos sistemas de energia fotovoltaica. 

P- E quanto à manutenção dessas placas fotovoltaicas? 

R- Este sistema praticamente não requer manutenção. É um sistema muito resistente, é como se fosse a telha de um telhado. Você esquece que ela está ali. A verdadeira manutenção acontece depois de 20 anos. Mas é evidente que a engenharia está estudando bastante essa questão, porque precisamos apropriar, e aumentar a base de conhecimento sobre o assunto, para que os nossos projetos sejam adequados e eficientes. Para ser sustentável é preciso manter o tripé. Se os três aspectos não acontecerem simultaneamente então a sustentabilidade se perde. Isso quer dizer que o sistema não pode agredir a natureza, deve ser adequado do ponto de vista estético e harmônico para atender ao aspecto social e, ainda, ser viável economicamente.

P- Em termos ambientais, o que se pode dizer da energia solar? 

R- Do ponto de vista ambiental, que é o termo que mais se relaciona à sustentabilidade, não resta a menor dúvida que é um sistema de baixíssimo impacto negativo para a natureza. Até pouco tempo atrás nós precisávamos de baterias, que constituía a parte negativa para o meio ambiente. Como hoje a energia excedente pode ser transferida para a rede pública e consumida em momentos que não há geração, isso está resolvido. Na realidade, isso essa forma de gerar energia vai levar a uma outra tendência, que será a redução de transmissão por de linhões, porque a energia tende a ser produzida localmente. Acredito que daqui uns 20 anos, a matriz energética do Brasil contará com mais de 30% de energia gerada a partir da irradiação solar. Na Alemanha, tem cidades que já produzem acima de 70% dessa forma de energia. E lá eles têm problemas de baixa incidência solar em boa parte do ano, que em muito reduz a produção. Isso mostra o quanto podemos avançar no Brasil, onde, em regiões como a nossa, temos o sol o tempo todo e muitas vezes não vemos nem nuvens. É uma fonte de energia inesgotável. Em Mato Grosso, especialmente, não há razão de não levarmos essa ideia adiante, porque aqui tudo é favorável à exploração da energia solar. 

P- É possível que os próximos gestores também vejam a importância desse projeto, que só traz benefícios, e deem continuidade ao que está sendo feito? 

R- Agora vamos fazer a atualização do planejamento estratégico e a nossa intenção é deixar tais objetivos registrados. Tudo o que é feito hoje já foi pensado lá atrás no planejamento estratégico, e a gente executa. A administração tem que seguir a diretriz que foi adotada, pensada e aprovada lá atrás no planejamento. Essa diretriz foi aprovada por todo o Tribunal e todo o corpo de servidores e magistrados. O planejamento, no entanto, é dinâmico e precisa ser constantemente atualizado, e neste ano a atual equipe da gestão estratégica está com essa missão, de deixar registrada essa diretriz quanto à energia solar de forma bem específica para que essa proposta não venha a sofrer qualquer solução de continuidade no futuro.

 

 

 

 

 

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Núcleo Baiano da Auditoria Cidadã lança blog para facilitar entendimento sobre a dívida pública

 

 

 

SINDJUFE-BA
Taiana Laiz

Com o objetivo de facilitar o entendimento sobre o processo de endividamento do Brasil, sobre o "sistema da dívida" que a eleva a cada dia, o Núcleo Baiano da Auditoria Cidadã da Dívida Públicacriou um blog chamado “Descomplicando a dívida”.

Inaugurado no último dia 16/04, o blog traz conteúdos exclusivos e interativos sobre a dívida pública a partir de novos caminhos e  linguagens simples sobre o tema. Além disso, um dos propósitos do blog é promover uma educação sobre economia  emancipadora para população brasileira.

Portanto, se você quer conhecer melhor esse problema crônico que reduz a cada dia seu poder aquisitivo, acesse esse blog: https://descomplicandoadivida.weebly.com/

Confira também o conteúdo do site nacional: https://auditoriacidada.org.br/

O SINDJUFE-BA é um grande apoiador da Auditoria da Dívida Pública e incentivador da disseminação dessa pauta para a sociedade em geral. Confira!!

Além de blog, site, fanpage, grupo de WhatsApp, o Movimento pela Auditoria Cidadã da Dívida promove palestras, minicursos e estudos sobre as dívidas da União, Estados e Municípios. 

Para mais informações, contate o núcleo através do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

 

 

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BA: Em assembleia, servidores do TRE deliberam série de ações contra a terceirização

 

 

 

Na quinta-feira (05), o SINDJUFE-BA se reuniu com servidores no saguão do TRE-BA para tratar do avanço da terceirização no órgão. Segundo informações, o Tribunal já estaria terceirizando setores como o da informática e recepção e está buscando até julho de 2018, terceirizar o setor de pagamento, pessoal e segurança.

A notícia foi recebida pelos/as trabalhadores/as com muita apreensão e, de imediato, o SINDJUFE-BA encaminhou ofício ao órgão questionando sobre este assunto. Contudo, o PAD de n° 3543/2018 teve a última movimentação em 30/03, onde o Presidente despacha encaminhando para ASSESD, para o Diretor Geral se manifestar sobre o assunto. Até o momento, o sindicato não recebeu nenhum retorno do Tribunal.

Por unanimidade, uma série de propostas foram deliberadas pelos presentes na assembleia, como a criação de uma Resolução que consta a condição dos servidores contrária a qualquer mudança  da nomenclatura ou de terminologia que facilite o processo de terceirização  no órgão, expondo que os servidores do TRE-BA não concordam com este processo. Além disso, uma forte campanha interna será realizada para conhecimento do assunto e conscientização dos colegas.

Foi deliberado também solicitar certidão ao Tribunal pedindo percentual do quadro de servidores e terceirizados, além do custo anual que o TRE-BA tem com a terceirização. O intuito do SINDJUFE-BA é estender a campanha para o TRT 5 e JFBA que também são atingidos pela terceirização.

O SINDJUFE-BA ressalta que, respeita os trabalhadores terceirizados no exercício de suas atividades, porém, na defesa dos também trabalhadores do Poder Judiciário Federal sustenta a implantação de concursos públicos para contratação de mais servidores e não avançar na  terceirização.

 

 

 

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Começa nesta terça-feira, 10, a consulta eletrônica do Sintrajufe/RS sobre sobreposição de carreiras

Sintrajufe/RS

 

Terá início nesta terça-feira, 10, uma importante etapa da democratização e da interiorização do Sintrajufe/RS que vêm sendo promovidas pela atual gestão do sindicato. À meia-noite (madrugada de segunda para terça) será aberta a primeira consulta eletrônica realizada a partir da área restrita do site do sindicato, tendo como tema a sobreposição de carreiras. A consulta fica aberta até o dia 30 de abril.

A participação eletrônica é um compromisso de campanha da atual direção do sindicato, e as consultas via site são parte desse projeto. Um Grupo de Trabalho foi criado pelo Sintrajufe/RS para debater as melhores e mais seguras formas de implementar a participação eletrônica como forma de democratizar a entidade.

A participação eletrônica em geral e as consultas eletrônicas em específico servirão para aprofundar a participação dos colegas, principalmente do interior, nas instâncias de decisão do sindicato. Nesta primeira consulta, os sindicalizados responderão à seguinte pergunta: Você é a favor do retorno da sobreposição de tabelas? Para mais informações sobre o tema, clique AQUI.

No vídeo, é possível entender como participar: https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=MFJVdhzLDZg 

Poderão participar da consulta eletrônica todos os sindicalizados ao Sintrajufe/RS. Basta acessar “acesso restrito” no site www.sintrajufe.org.br. É necessário informar CPF e senha. Caso o sindicalizado ainda não possua a senha, deve informar CPF para receber, em até 24 horas, a senha enviada para o e-mail cadastrado junto ao sindicato, que precisa estar atualizado. Se, passado esse prazo, o sindicalizado não receber a senha, deve entrar em contato pelo telefone (51) 3235-1977, com Franco ou Marilise.

 

 

 

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Sindjufe/BA realiza palestra sobre assédio moral em Alagoinhas/BA e Feira de Santana/BA

Sindjufe/BA

No dia 26 de Abril o SINDJUFE-BA estará em Alagoinhas/Ba - que fica há 108 km de Salvador -, e no dia seguinte (27) em Feira de Santana/Ba para realização de palestra sobre assédio moral. As palestras serão realizadas na Justiça Federal das respectivas cidades às 13h com o palestrante Isaac Oliveira, no qual tem como tema “Assédio e Saúde”.

A despeito sobre o assédio moral, o Código Civil Brasileiro dispõe o seguinte:
Art. 186. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direto e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Art. 187. “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”.

Dessa forma o SINDJUFE-BA mantem firmado a preocupação recorrente do trabalho realizado no ato das suas funções no serviço público. Reforçando o real papel do sindicato em relação ao trabalhador do judiciário federal, que é lutar para garantir seus direitos e intervir no ambiente de trabalho quando necessário e urgente for.

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Servidores da JFBA comemoram a revogação da Portaria da Refrigeração

Essa é outra vitória da atuação do Sindjufe/BA e dos trabalhadores!

Como resultado da reunião ocorrida no dia 14/04 entre a Comissão eleita, SINDICATO, e a Direção do Foro da Seção Judiciária da Bahia, a Portaria n° 5429792 foi alterada e o período de funcionamento dos aparelhos de refrigeração volta ao horário anterior.

Após ouvir as muitas queixas dos trabalhadores sobre a falta de conforto térmico e condições mínimas de trabalho após medida tomada através do cumprimento desta Portaria da refrigeração, a Direção do Foro representada pela juíza federal Dra. Cláudia Tourinho Scarpa resolveu alterar após levantamento do percentual da conta de energia realizada pelo NUASG.

Essa alteração foi bem recebida pelo SINDJUFE-BA que tem se empenhado na luta por melhor condições de trabalho dos servidores. O sindicato continua atento às outras demandas e em breve, marcará nova assembleia.

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