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Agência de Notícias

Mais uma vitória: SINDJUFE-BA ganha recurso e impede reajuste abusivo de plano de saúde

Sindjufe/BA

Por meio de ação individual contra plano de saúde, a Assessoria Jurídica do SINDJUFE-BA, representado pelo advogado Dr. Cláudio Andrade, ganhou mais uma causa que impede os reajustes abusivos por mudança de faixa etária para uma filiada que utiliza o plano de saúde Sul América. 


O Sindjufe-BA entende que a saúde não deve ser tratada como mercadoria e combate de forma ofensiva todo tipo de reajuste abusivo, ainda mais quando se refere a filiados/as que necessitem de maior assistência médica, como é no caso dos nossos colegas aposentados.
Confira trecho da decisão:

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE FIRMADO NA VIGÊNCIA DO ESTATUTO DO IDOSO. REAJUSTE DAS MENSALIDADES POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA (60 ANOS). ONEROSIDADE EXCESSIVA. CLÁUSULA ABUSIVA QUE COLOCA O CONSUMIDOR EM DESVANTAGEM EXAGERADA FRENTE AO FORNECEDOR, SENDO INCOMPATÍVEL COM A BOA-FÉ E EQÜIDADE (ART. 51, IV DO CDC). CLÁUSULA CONTRATUAL QUE NÃO SE SUSTENTA QUANDO EXAMINADA À LUZ DO ESTATUTO DO IDOSO. PRECEDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DEVOLUÇÃO SIMPLES DO VALOR COBRADO A MAIOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO [...]

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Res CNJ 219 - jogo de cartas marcadas

 

Por Luís Amauri Pinheiro de Souza

 

Técnico Judiciário TRT RJ
Diretor do SISEJUFE-RJ

 

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Medida eleitoreira: Jackson promete mais de 600 vagas no serviço público

Sindjuf/SE

Em seu último ano de mandato e prestes a deixar o cargo para concorrer ao Senado, o governador Jackson Barreto resolveu anunciar concursos públicos para quatro áreas diferentes. A oferta é bem vistosa e atrativa: 661 vagas distribuídas entre Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, agentes penitenciários e gestor público. Como de praxe, governantes decidem “trabalhar” no fim de seus governos, principalmente, se pretenderem um novo mandato.

Artifício meramente eleitoreiro, Jackson não está interessado em solucionar o problema de segurança em Sergipe. Ele usa dessa batida artimanha para atrair votos, prometendo emprego num país de 13,1 milhões de desempregados. No Palácio dos Despachos, onde aconteceu o lançamento dos editais na manhã de hoje, 3, Jackson enfatizou a necessidade de ampliar a segurança pública, por meio do aumento do efetivo, e lembrou que está cumprindo a promessa de publicar tais editais antes de sair do governo.

Embora venha atrasando e parcelando há meses o salário dos servidores, sempre alegando a crise nas contas do estado e do país, Jackson decidiu que, agora, contratará mais pessoal. Se o estado está quebrado, como o governador gosta de afirmar repetida e descaradamente, de que forma contratará mais servidores? Não que não seja extremamente necessário e urgente aumentar o quadro de servidores e, assim, a qualidade do atendimento ao povo. Mas sabemos muito bem a que esses concursos servem. Agrada os órgãos, cujos quadros andam há muito defasados, agrada aqueles que almejam uma vaga no serviço público e agrada a população de modo geral, ávida por mais segurança. São muitos votos.

Além disso, a probabilidade de que os aprovados sejam convocados somente no ano que vem, isto é, pelo próximo governador, volta o foco para o aspirante à “continuação” do governo Jackson, o vice Belivaldo Chagas, o apagado durante três anos, mas que também no quarto e último decidiu aparecer, a começar pela participação nas festas carnavalescas pelo interior, enquanto o titular descansava. Belivaldo diz que os concursos estaduais significam a “modernização da máquina pública”, apesar do visível movimento de sucateamento e desmonte do estado, descaso com os servidores e negligência com a população que precisa dos serviços públicos.

O governador falou ainda sobre a realização de concurso para o Magistério ainda em 2018, mas este ficaria a cargo de Belivaldo, quando assumisse sua função. Vale dizer que a conta única do Governo do Estado foi bloqueada no último dia 29 pela Secretaria do Tesouro Nacional, que alega existir uma dívida de R$ 84 milhões do Estado de Sergipe. Com isso, os servidores estaduais estão sem receber o salário de março, e a realização de concursos públicos também fica comprometida.

 

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Sintrajufe/RS, pelo quinto ano, realiza ação pela conscientização sobre autismo

Pelo quinto ano consecutivo, o Sintrajufe/RS realizou uma ação no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. Funcionários e diretores vestiram azul, em uma atividade para dar visibilidade ao transtorno do espectro autista (TEA). A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas em 2008 e também é conhecida como Dia A ou Dia Azul. Por que azul? Porque, acreditava-se, havia grande prevalência de meninos no espectro, na proporção de 5 meninos autistas para cada menina. Esses dados vêm sendo revistos.

As causas do autismo ainda não são totalmente conhecidas; sabe-se que se deve, possivelmente, a fatores multifatoriais, incluindo genética e ambiente. Algumas das principais características do autismo são o comprometimento da interação social, da comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos e estereotipados, que podem variar desde as formas mais leves até as mais graves.

A maioria dos autistas não apresenta as grandes habilidades mostradas em filmes, séries ou novelas. Não têm memória fotográfica ou talento admirável para cálculo. Muitos não são sequer alfabetizados. Distúrbios do desenvolvimento da linguagem, epilepsia, transtornos neuropsiquiátricos e deficiência mental podem coexistir com o autismo. E o TEA é mais comum do que se pensa; atinge, por exemplo, mais pessoas do que os casos infantis de câncer, diabetes e Aids somados.

Não há cura ou tratamentos específicos, mas o diagnóstico precoce e um acompanhamento digno são importantes para que os autistas alcancem seu potencial máximo. Os medicamentos podem ser utilizados para tratar outras condições relacionadas, como hiperatividade, estereotipias e autoagressão.

O fundamental, como, de resto, para qualquer pessoa, é o respeito, o contato, a integração, a garantia de direitos e dignidade. Não apenas para o autista, mas para pais e mães, que costumam sofrer com o afastamento de familiares e amigos.

As pessoas têm preconceitos os mais diversos que se manifestam em diversos graus. Esses preconceitos tiram do outro, daquele que é alvo de preconceito, o direito de ser visto como PESSOA, em sua individualidade e também na forma em que se conecta em sociedade. O preconceito faz com essa pessoa seja vista sem sua essência humana, mas apenas como UMA COISA a ser rotulada e, muitas vezes, evitada.

Você já parou para pensar como se sente na presença de uma pessoa com deficiência? O sentimento preponderante é aceitação e respeito? Tolerância? Ou incômodo, até mesmo repúdio? O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é também um bom momento para refletir sobre como nos relacionamos com a diversidade, com o "diferente", com o que está "fora do padrão".

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Sindijufe-MT levará questão da indenização dos transportes dos OJAFs ao coletivo jurídico da Fenajufe e ao CNJ

Se você acha que a vida está difícil, imagine a situação dos OJAFs, que além dos riscos inerentes à profissão praticamente ainda têm que pagar para trabalhar. Eles trabalham com o próprio carro e recebem uma indenização de transportes que há mais de 10 anos não tem reajuste. Mas o SINDIJUFE-MT tomará novas providências sobre esta questão 

Sindijufe-MT
Luiz Perlato 

Entre as diversas bandeiras de luta do SINDIJUFE-MT, tem uma em especial que levará o Sindicato a uma reviravolta em suas ações, neste ano, levando em consideração o descaso como a questão sempre foi tratada. Trata-se da Indenização de Transportes dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais. Após inúmeras tentativas frustradas de conseguir a recomposição dos valores em função das perdas decorrentes da inflação de mais de uma década, o SINDIJUFE-MT levará a questão para ser discutida nacionalmente no coletivo jurídico da Fenajufe, com a proposta de se tentar resolver o problema acionando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Apesar de exercerem uma função importantíssima no cenário da Justiça, os OJAFs não têm o devido respaldo dos Tribunais e, nos últimos anos, literalmente, têm pagado para trabalhar. A missão deles é dar cumprimento às ordens judiciais, e o cumprimento dos mandados tem prazo, em regra, de 20 dias a partir da distribuição. Esses profissionais têm direito à indenização de transporte, uma vez que utilizam seus veículos particulares para a execução do serviço, além de trabalharem expostos à situações perigosas.

Intimar, conduzir coercitivamente, avaliar bens, notificar, prender. Essas são algumas das tarefas realizadas pelos oficiais de justiça, servidores concursados vinculados aos tribunais estaduais e federais, que têm como missão dar, pessoalmente, cumprimento às ordens judiciais. Mas a falta de correção da referida indenização de transporte é assunto que atormenta os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais há muito tempo, e eles praticamente têm financiado estas atividades do Estado no âmbito da Justiça.

De janeiro de 2005 até dezembro de 2015 o valor da IT era de R$ 1.334,97 e de janeiro de 2016 até hoje o valor é de R$ 1.479,50. Ou seja, em 13 anos  a IT foi reajustada em apenas 10 (dez) por cento e, ainda assim, a partir de janeiro de de 2016. Somente a inflação verificada nesse período ultrapassa 70 por cento, e um estudo feito pelo Sindijufe-MT com a ajuda de um perito da UFMT apontou, há cerca de 5 anos atrás, que o valor da indenização de transportes dos OJAFs deveria ser de R$ 2.500,00.

Eliseu do Carmo Souza, Oficial de Justiça Federal lotado na Subseção Judiciária de Diamantino, reconhece e destaca o empenho e a luta do Sindijufe/MT para resolver o problema. "O Sindicato de Mato Grosso até já ajuizou uma ação nesse sentido e, atualmente, o processo encontra-se em grau de recurso no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1)”,  explica.

Nas palavras de Eliseu, o Conselho da Justiça Federal (CJF) tem ignorado todas as demandas da Categoria no sentido de reajustar o valor da IT, e nunca é demais lembrar que o CJF tem ciência de que o cálculo  anual da IT precisa ser reestudado. "A propósito,  o Desembargador do TRF5 e hoje Ministro do STJ, Marcelo Navarro,  destacou em seu voto, por ocasião da correção da IT em 10 por cento”. Naquela ocasião, o hoje Ministro registrou em seu voto que a finalidade dessa verba é para ‘repor eventuais despesas dos servidores com a manutenção de seus veículos, englobando, entre outras rubricas, gastos com combustíveis, substituições de peças,  IPVA, Licenciamento, seguros obrigatório e facultativo, mecânica de retificações, pneus, pedágios, entre outros’.

Como o CJF tem obstado todas as tentativas para se corrigir o valor da IT, Eliseu entende que os OJFs precisam urgentemente se valer do CNJ, que tem vários precedentes no sentido de que as despesas/custos para o cumprimento de mandado judicial é do Estado e não do servidor.

Para a presidente do SINDIJUFE-MT, Jamila Abrão, realmente é preciso ir ao CNJ para tentar resolver essa questão, urgentemente, a fim de se desfazer essa injustiça que acontece com os OJAFs desde 1994. Mas ela destaca que, antes de mais nada, é necessário levar a questão para ser discutida no coletivo jurídico nacional da Fenajufe, porque até hoje essa luta sempre aconteceu isoladamente, por parte da Federação, Sindicatos, Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Fenassojaf) e Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Assojaf's).

No dia 10 de julho do ano passado, a Presidente do SINDIJUFE-MT falou pessoalmente deste assunto com o Diretor Geral do TRF1, Carlos Frederico Maia Bezerra. Foi durante uma reunião em que, além de Jamila Abrão, também participaram representantes de outros sindicatos da Categoria e da Fenajufe.

Na ocasião, o Diretor do TRF1 informou que, devido aos cortes, não está previsto novo reajuste para essas demandas. Os dirigentes sindicais cobraram do TRF1 o cumprimento do que está previsto na lei que criou a IT para OJAFS, que tem aspecto de “indenização” e, por isso, deve necessariamente cobrir as despesas com o serviço e reajustar os valores automaticamente, quando os custos aumentarem.

A Assessoria Jurídica do SINDIJUFE-MT já vem trabalhando na elaboração de um parecer a ser levado ao Coletivo Jurídico Nacional da Fenajufe.

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Nota do SINDJUFE-BA em repúdio à decisão da Petrobrás de fechamento da FAFEN

Diante da recente notícia de fechamento, pela Petrobrás, das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados – FAFEN – nos Estados da Bahia e Sergipe, o SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL NA BAHIA – SINDJUFE/BA, entidade classista devidamente constituída, manifesta REPÚDIO À DECISÃO DE FECHAMENTO DA FAFEN, uma vez que, além de comprometer toda a produção agrícola do país, sendo, portanto, questão de Segurança Nacional, vai gerar o desemprego de centenas de trabalhadores e trabalhadoras, empregados diretos, terceirizados e de empresas da cadeia produtiva. Exigimos o cancelamento, pela Petrobrás, de decisão tão temerária, pois a medida, se consumada, afetará seriamente a vida de todos os brasileiros, mas, principalmente a vida dos cidadãos dos municípios sede dessas fábricas, diante da redução da arrecadação e do potencial de investimento público, bem como do empobrecimento geral da localidade, como consequência da diminuição na circulação de recursos. Repudiamos o fechamento da FAFEN pelo dano coletivo, e nos solidarizamos, em especial, com as famílias diretamente afetadas, inclusive as famílias de nossos colegas servidores públicos do Poder Judiciário Federal, que residem nas regiões que serão empobrecidas, e, portanto, sofrerão séria redução na qualidade de vida. 

Diretoria do SINDJUFE-BA

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Não desistam da luta, pede o Sindijufe-MT aos Servidores do TRE, na questão da jornada de horas

Sindijufe/MT

Luiz Perlato 

 

Se os Servidores da Justiça Eleitoral de Mato Grosso estão cumprindo todas as metas do Tribunal, sendo, ano após ano, referência nacional pela sua produtividade e eficiência, não há motivos para retroceder. Este é o entendimento geral da Diretoria do SINDIJUFE-MT, que realizou um ato de mobilização na manhã de hoje (22/03) na sede do TRE-MT em Cuiabá, pela manutenção da Jornada de Trabalho de 6 horas na Justiça Eleitoral.


Foi um café da manhã com os Servidores para lembrar a todos que a Categoria deve se unir para fazer valer seus direitos. A Administração do TRE de Mato Grosso admitiu que o aumento da jornada de trabalho na Justiça Eleitoral está sendo avaliada em razão de uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isso aconteceu na reunião que a Direção do Sindicato teve com o Presidente do Tribunal na última segunda-feira (19/03). Cumprindo o seu dever, o Sindicato repassou a situação para a Categoria, e o aprofundamento das discussões na assembleia geral de ontem (21/03) na Casa da Democracia, como já era de se esperar, teve alta repercussão.


O Tribunal tem autonomia administrativa, podendo definir sua própria jornada, desde que dentro dos parâmetros legais ( Dispositivos da Lei nº 8.112/1990). A autonomia mencionada está prevista no próprio texto da Carta Magna do País (Artigos 96 e 99). Então, é possível fazer valer a supremacia da Constituição Federal.


O Sindicato e os Servidores prezam pelo bom relacionamento com a Administração, onde sempre foram bem recebidos pelo presidente. O Desembargador Márcio Vidal é reconhecido por todos por sua dedicação e esforço na tomada de decisões sempre do ponto de vista legal e com a discussão das questões com os Servidores.


Em abril o presidente do TRE-MT terá uma importante reunião, onde a saída para este impasse poderá ser encaminhada. A intenção é que esse tema seja levado para a pauta do Colégio de Presidentes dos Tribunais Eleitorais (COPTREL), que atualmente é presidido pelo Desembargador Márcio Vidal.


"Foi feito um pedido para se avaliar a possibilidade de ser cumprido um expediente de 7 horas, mantendo-se a jornada de 6 horas. Esta é a ideia que deverá ser levada para discussão pelo Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. A mantença da jornada de 6h, tem como motivação a qualidade de vida dos servidores, o baixo índice de absenteísmo, a redução do número de licenças para tratamento da própria saúde, sendo o TRE-MT reconhecido como modelo de excelência na gestão do processo eleitoral e na promoção da cidadania e democracia, tendo inclusive obtido o melhor índice no que se refere ao progresso tecnológico,” acrescenta a Presidente do SINDIJUFE-MT, Jamila Abrão.


Nos próximos dias o SINDIJUFE-MT entregará ao presidente do TRE-MT um material impresso contendo todas as informações que justificam a manutenção da Jornada de 6 horas. Neste menu de argumentações um dos destaques será a economia que o Tribunal passou a ter com a redução do número de Servidores que se afastam do trabalho por motivos de saúde. Outra informação que o Sindicato levará ao Desembargador diz respeito ao número de Regionais que realmente fazem a jornada de 6 horas. O SINDIJUFE-MT tomou a iniciativa de telefonar para cada Tribunal do País, e constatou que os números são bem superiores aos que estão sendo divulgados.

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Ato em homenagem a Marielle Franco reúne 2mil em Salvador

Sindjufe/BA

No último dia 20, milhares de pessoas em todo Brasil se reuniram em diversos estados para pedir justiça e celeridade nas investigações no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Cartazes lembravam que a vereadora era mulher, negra, lésbica e ativista, e isso selou seu fuzilamento bárbaro.

Em Salvador o ato foi organizado no dia anterior em reunião no Bar Caras e Bocas- local que é frequentado em sua maioria pelo público LGBT e vem sofrendo ataques preconceituosos-, no qual abriu debate também para violência contra mulher, feminicídio no Brasil, LGBTFOBIA e racismo. A coordenadora Denise Carneiro participou da reunião. No dia seguinte, Heve Estrela marcou presença no ato - que foi realizado em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (Centro Histórico) com o apoio do padre - , defendendo a importância desse debate no momento em que uma mulher negra, homossexual, mãe e trabalhadora foi assassinada em crime que guarda característica de extermínio.

O ato em homenagem a Marielle e Anderson Gomes foi também a confirmação que a luta não vai acabar e não iremos nos calar diante dessa tragédia. Mais do que nunca, Marielle estará sempre PRESENTE.

Crédito da Foto - Danutta Rodrigues

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Outra Vitória: O Sindjufe-BA ganha liminar contra aumento de alíquota

Sindjufe/BA

A MP 805/2017 que tinha como um dos objetivos aumentar a alíquota de contribuição previdenciária para 14% foi derrubada, em liminar, pelo juiz federal Wilson Alves, da 7ª Vara na última segunda-feira (19) através do processo de nº 1007293-37.2017.4.01.3300. A ação ordinária de autoria do SINDJUFE-BA é uma medida contra o ato inconstitucional inferido pelo Governo ilegítimo de Temer aos trabalhadores públicos.
 
O Psol também conquistou liminar contra toda a MP, e ela está agora no STF.
 
Vencemos mais uma batalha, mas a guerra ainda não acabou. Seguiremos lutando pelos direitos e garantias legais previstos na CF.
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Reenquadramento dos Artífices ainda depende de muita luta e mobilização, alerta o Sindijufe-MT

Sindijufe/MT

Luiz Perlato

 

Se você tivesse mais 2 mil reais todo mês na sua conta bancária, o que você faria com o dinheiro? Pode parecer pouco mas te ajudaria a equilibrar as contas no fim do mês. Daria para pagar uma pós-graduação, por exemplo, um mestrado, um doutorado ou mesmo a parcela da escola do seu filho. Também facilitaria a compra de alguma coisa para sua casa ou a realização daquele velho sonho, de alguma viagem que você nunca conseguiu fazer. Talvez seria o suficiente até mesmo para ir à Rússia durante os jogos da Copa do Mundo. Os projetos são muitos, a realidade é diferente.

Dois mil reais é o que um Servidor Artífice do TRT23, Henrique Ribeiro de Almeida, está deixando de receber por ter ficado de fora daquele reenquadramento dos Auxiliares Operacionais de Serviços Diversos (AOSDs), que o SINDIJUFE-MT e os demais Sindicatos do Judiciário Federal conseguiram, junto com a Fenajufe, em 2014, fruto de uma grande mobilização nacional.

Servidor Artífice de Carpintaria e Marcenaria do TRT23 há 25 anos, Henrique lamenta todas as privações que já passou na vida e que poderiam ter sido minimizadas desde 2014, caso também tivesse sido reenquadrado como Técnico, assim como outros colegas conseguiram, em todo País. Mas ele revela que não é o único nesta situação. Somente no TRT da capital, segundo Henrique, tem mais 7 Artífices (de artes gráficas, de elétricas, de obras e metalurgia e de mecânica) que parecem ter sido esquecidos pela Administração.

Esquecidos, talvez, não seja a expressão correta, porque eles, afinal, volta e meia insistem com seus superiores em busca de uma providência, mas são ignorados, conforme Henrique explica a seguir. "Já apresentamos vários pedidos ao Tribunal, mas todos foram negados e nem foram colocados em pauta para discussão em nenhuma ocasião".
O Servidor conta que na gestão do Desembargador Edson Bueno houve uma faísca de esperança quando o então presidente pediu aos Artífices que oficializassem a reivindicação, que ele iria apreciar a questão. Mas o que aconteceu, de fato, é que o pedido foi engavetado, e o sonho dos Artífices, até hoje, continua sendo levar a matéria para apreciação do Pleno do Tribunal.

Procurando resolver o problema dos Artífices não reenquadrados, o SINDIJUFE-MT pediu que a sua Assessoria Jurídica buscassem as decisões a respeito da questão, e o levantamento foi feito e apresentado há poucos dias pelo advogado Bruno Ricci Boaventura. "Todas são no sentido de que, em não havendo nova alteração da Lei, não se pode efetuar reenquadramento dos Artífices para o cargo de Técnico, mesmo que tenha sido realizado com os demais AOSDs", sintetizou ele.

Para Bruno Boaventura, esta questão extrapolou o âmbito jurídico-judicial, e já se transformou numa luta no campo jurídico-político. Ou seja, para alterar a Lei vai ser necessário muita mobilização.

Confira o vídeo da Sessão do Conselho da Justiça Federal (CJF) que indeferiu o pedido:

 

O julgamento se inicia com o vídeo já transcorrido: 2 horas e 13 minutos (2:13)

 

Saiba mais

A luta do SINDIJUFE-MT pelo reenquadramento dos Servidores Auxiliares vem sendo travada desde 1992. Em 2014 teve o reenquadramento dos AOSDs, e desde então o Sindicato vem pressionando os órgãos competentes para que o reenquadramento seja estendido aos Servidores Artífices. Uma injustiça que precisa ser corrigida, quanto a isso não há dúvidas.

De 2014 para cá a Justiça Federal aprovou o reenquadramento de seus Auxiliares e, desde então, apenas a Justiça do Trabalho ficou em débito com estes Servidores. Mas os TRT's de Mato Grosso do Sul e Pernambuco também já regularizaram a situação dos artífices, e o TRT de Mato Grosso é um dos poucos que continuam ignorando o problema, negando o reenquadramento.

"Continuaremos imbuídos no propósito de levar adiante o referido reenquadramento, e para isso estaremos buscando a melhor estratégia, levando tal matéria para apreciação e discussão no Jurídico Nacional da FENAJUFE, eis que se trata de questão de Justiça", arremata a presidente do SINDIJUFE-MT, Jamila Abrão.

 

 

 

 

 

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Filiados do SITRAEMG aprovam contas de 2017 e plano orçamentário para 2018

 

 

 

Sitraemg

Em assembleia geral ordinária (AGO) realizada no último sábado (17/03), na sede do Sitraemg, os filiados presentes aprovaram, por unanimidade, o parecer do Conselho Fiscal que recomendava a aprovação das contas da atual Diretoria Executiva, gestão 2017/2020, relativas ao período de junho a dezembro de 2017. Também foi aprovado, por unanimidade, o Plano Orçamentário para o exercício de 2018.

Antes da AGO, foi realizada assembleia geral extraordinária (AGE) para “Exame, discussão e deliberação das contas da Diretoria anterior (gestão 2014/2017) relativas ao período de janeiro a maio de 2017”. Depois de apresentadas e amplamente discutidas, as contas foram aprovadas pela maioria, e com uma abstenção.

Contas da gestão anterior

Na AGE em que foram aprovadas as contas de janeiro a dezembro de 2016, no dia 9 de junho do ano passado, membros da Diretoria anterior, cujo mandato havia se encerrado em 30/05/17, avisou então que, dentro de 10 dias, a Contabilidade do Sindicato disponibilizaria as contas e balancetes do período de janeiro a maio de 2017, para que o Conselho Fiscal pudesse analisá-los e realizar seu parecer, e assim ser convocada a Assembleia Geral Ordinária para votação. As contas e balancetes foram devidamente providenciados, mas o Conselho Fiscal do período de 2014/2017 se recusou a emitir o parecer, alegando que não o faria porque não havia obtido as respostas a esclarecimentos que pedira sobre as contas à diretoria do mesmo período.  Diante disso, a atual Diretoria Executiva fez uma consulta à Assessoria Jurídica, que a orientou a convocar uma assembleia geral extraordinária para exame, discussão e deliberação das contas do período de janeiro a maio de 2017, o que foi feito. Na AGE de hoje, foi informado, ainda, que o Sindicato respondeu ao pedido de esclarecimentos feito pelo Conselho Fiscal da gestão anterior. Além disso, foi lido um documento assinado pelo filiado Carlos Wagner, membro daquele Conselho, em que dizia que se recusara a assinar o pedido de esclarecimentos feito à diretoria da época porque entendia que tal requerimento extrapolava a competência do Conselho Fiscal.

A AGE deste sábado foi conduzida pelo coordenador geral Carlos Humberto Rodrigues, com a mesa sendo constituída, ainda, pelos coordenadores Hélio Ferreira Diogo e Paulo José da Silva. Estiveram presentes, também, os coordenadores da gestão anterior Alexandre Magnus e João Sellera, os atuais coordenadores gerais Igor Yagelovic e Célio Izidoro e o coordenador executivo Sandro Luis Pacheco, que também integravam a gestão anterior, e Ciro dos Anjos, membro do Conselho Fiscal anterior, que também tomou a palavra e explicou que o CF não questionava as contas da Diretoria da época, mas apenas alguns procedimentos. As contas acabaram aprovadas depois de explicadas pelo contador do Sindicato Haroldo Rocha Braz e discutidas pelos presentes.

Contas de junho a dezembro de 2017 

A AGO que foi realizada hoje depois da AGE e teve como pauta “Exame, discussão e deliberação das contas da Diretoria, e o parecer do Conselho Fiscal, relativos ao período de junho a dezembro de 2017 (gestão 2017/2020)” e “Apresentação e deliberação sobre o Plano Orçamentário para o exercício 2018”, foi conduzida pelo coordenador financeiro Nestor Santiago, tendo ainda à mesa a também coordenadora financeira Artalide Lopes e o coordenador geral Célio Izidoro e o coordenador regional Wallace Marques. Na abertura, Nestor Santiago informou que a atual diretoria está bastante vigilante aos gastos do Sindicato e zelando não só pela quantidade, mas também pela qualidade destes. Ele elogiou o trabalho do atual Conselho Fiscal e conclamou todos os filiados a se unirem para, juntos, construírem um Sindicato cada vez mais forte. Célio Izidoro endossou as palavras de Santiago, também defendeu a transparência na gestão sindical e acrescentou que ele sempre prezou por um sindicato que efetivamente represente a categoria. Wallace Marques fez coro pelo fortalecimento do Sindicado.

Em seguida, os quatro membros do atual Conselho Fiscal – a coordenadora Áurea Maria Pereira e os também conselheiros Paula Drumond Meniconi, Isaac Raymundo de Lima e Lindon Johnson Antônio de Oliveira ocuparam a mesa. Áurea Parreira, coordenadora do grupo, afirmou que o Conselho vem realizando um trabalho profícuo e integrado, que todas as atas de reuniões vêm sendo publicadas no site do Sindicato e que este ano as reuniões passarão a ser bimestrais (a cada dois meses) e não mensais, como ocorria no ano passado. Informou, ainda, que o Conselho não só analisa as contas, mas também apresenta sugestões de mudanças de procedimentos à Diretoria Executiva com base nas contas que analisa. Paula Meniconi complementou lembrando que os conselheiros apresentam sugestões também na condição de filiados e elogiou a atual Diretoria Executiva por trabalhar “diuturnamente” para melhorar a entidade. Isaac de Lima destacou que o Conselho tem apresentado sugestões para melhor gestão dos planos da Unimed e Lindon Johnson reforçou que todos os gastos do Sindicato estão sendo fiscalizados e os recursos bem destinados.

Depois das contas serem apresentadas pelo contador Haroldo Rocha Braz e discutidas, foram aprovadas pelos filiados presentes. Foi esclarecido que a quinta conselheira – Luanda Gonzaga Evangelista – está de licença médica, mas se juntará ao grupo assim que retornar às atividades.

O coordenador Nestor Santiago comemorou o fato das contas da atual diretoria terem sido aprovadas por unanimidade e sem qualquer ressalva.

Plano Orçamentário

A apresentação e deliberação do Plano Orçamentário para o exercício de 2018 ficou para depois do almoço. Retornando aos trabalhos, as coordenadoras Elimara Cardoso Gaia e Adriana Mesquita substituíram os colegas Célio Izidoro e Wallace Marque na mesa. Nestor Santiago explicou que o plano foi proposto dentro da meta de manter a qualidade do trabalho realizado e dos serviços oferecidos, mas com a preocupação de reduzir e equacionar os custos. Depois de detalhado pelo contador, o plano foi aprovado por unanimidade pelos presentes.

Pé na Estrada

O coordenador Paulo José da Silva relatou que participou da etapa do Pé na Estrada desta semana e defendeu que o Sindicato não deve prescindir nunca desse projeto. Essas visitas ao interior, detalhou, são de tamanha importância que os visitantes percebem claramente o grau de satisfação dos colegas quando os recebem nos locais de trabalho mais longínquos do estado.

 

 

 

 

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Sindjufe-BA realiza debate sobre ações de interesse do servidor, que tramitam no Congresso Nacional

 Conforme aprovado em Assembleia, o SINDJUFE-BA juntamente com o seu Núcleo de Estudos Sindicais, realizará um debate sobre os projetos de interesse dos trabalhadores públicos que estejam tramitando no Congresso Nacional. Será nos dias 05 e 06 de abril e terá como expositor Antonio Queiroz, o “Toninho do DIAP” (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).

*ATENÇÃO PARA AS DATAS:
5/04, às 13h no TRT 5ª Rregião (auditório);
6/04, às 9h30 no TRE-BA (local a confirmar);
6/04, às 13h30 na Justiça Federal da Bahia (auditório).


O evento irá tratar de forma única e exclusiva das ações de interesse do servidor. Serão fornecidos materiais e certificados para quem se inscrever (gratuitamente) até o dia 30/03 pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.O evento contará com o apoio da ASSERJUF (Associação dos Servidores da Justiça Federal na Bahia).

Mais informações: 71 3241-1131

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Com grande participação da categoria, assembleia de base no TRT4 prepara luta contra precarização e desrespeito aos servidores

Sintrajufe (RS)

A Justiça do Trabalho acordou mobilizada no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, 16. Frente ao desrespeito, à falta de diálogo e à tentativa da administração de precarizar o trabalho dos servidores, a categoria começou a dar a resposta com uma assembleia de base que reuniu cerca de 120 colegas em frente ao TRT4. A indignação com a atitude da administração esteve presente e fez apontar para o recrudescimento da luta pelos direitos da categoria.

Durante essa semana, sem qualquer diálogo com o Sintrajufe/RS e a categoria, a administração informou que está encaminhando duas medidas que atacam gravemente as condições de trabalho dos servidores: a ampliação da jornada de trabalho para oito horas diárias e a extinção de secretarias, que, nas turmas do tribunal, de onze seriam transformadas em apenas duas. O sindicato agiu prontamente e, de forma ágil, a categoria mobilizou-se. Estava prevista para a manhã desta sexta a apreciação, no Pleno, da ampliação da jornada de trabalho, mas a proposta acabou retirada de pauta após a intensa mobilização da categoria, na capital e no interior, que prometia lotar a sessão com a força dos trabalhadores.

Não havendo mais a deliberação sobre esse tema, a manifestação prevista foi transformada em uma assembleia de base, de maneira que a categoria pudesse discutir ambos os ataques e definir encaminhamentos. Nas falas dos colegas e da direção do sindicato, muita indignação tanto com o mérito quanto com a forma como essas pautas estão sendo encaminhadas, sem o devido diálogo. Ficou claro que a categoria está aberta a dialogar, mas que, sempre que for necessário, fará sua voz ser ouvida por meio da mobilização. Foi destacado o desrespeito aos servidores, os riscos à saúde da categoria e à qualidade do serviço oferecido à população, justamente em um momento em que a Justiça do Trabalho está sob ataque e em situação de intensa sobrecarga, em virtude dos cargos vagos. Foi lembrado que a lei 8.112/90 estabelece a jornada dos servidores públicos federais, e que com base na autonomia administrativa, outros tribunais afastaram a resolução 88/2009 do CNJ, que cobra o cumprimento da jornada de 8 horas por dia. Além disso, sobre a redução de secretarias, a unanimidade entre os colegas dos diferentes setores de trabalho é de que a proposta vem em péssimo momento e não contemplará as necessidades, mesmo dos setores onde se prevê alocação de servidores. 

A assembleia de base também prestou homenagens a Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada nesta semana após denunciar a violência policial na favela do Acari.

Os colegas presentes decidiram pela realização de um abaixo-assinado contra a extinção de secretarias e contra a ampliação da jornada de trabalho. O abaixo-assinado também irá reivindicar a efetiva regulamentação da jornada de seis horas, com pausas de 10 minutos a cada 50 trabalhados, e a garantia de que os colegas que têm jornadas especiais tenham esse direito mantido. A assembleia de base também deliberou que serão buscadas reuniões entre o sindicato e os desembargadores do TRT4, abertas à participação dos diretores de base, a fim de expor a posição da categoria. Definiu, ainda, que, quando essas pautas forem a votação, a categoria irá mobilizar-se e ocupar o plenário do tribunal para dizer "não" à precarização e ao desrespeito. A assembleia terminou com a certeza de que a mobilização apenas começou e irá aumentar caso a categoria não seja ouvida.   

Entenda

Na última segunda-feira, 12, o Sintrajufe/RS foi comunicado pela presidência do TRT4 de que o tribunal pretende realizar uma reestruturação nas secretarias, que, nas turmas, de onze, passariam a apenas duas. Por isso, na terça-feira, 13, o sindicato reuniu-se com os colegas das secretarias afetadas para preparar a reação à medida. A administração informou ao Sintrajufe/RS que a minuta da proposta foi enviada aos desembargadores, que terão dez dias para manifestar-se. Então, o texto será enviado ao Pleno. O Sintrajufe/RS busca intervir no processo antes disso e, na reunião com os colegas diretamente afetados, ficou definida a criação de uma comissão de servidores, que irá subsidiar o sindicato com informações específicas sobre o trabalho das secretarias, bem como a convocação da reunião com todos os servidores do tribunal. Além disso, o Sintrajufe/RS já havia definido o envio de um ofício à administração cobrando que o sindicato receba formalmente a proposta de reestruturação, com prazo viável para que a categoria se manifeste a respeito.

Depois, na tarde de quarta-feira, 14, o Sintrajufe/RS foi surpreendido pela notificação do TRT4 sobre o expediente de ampliação da jornada de trabalho. Em reunião no dia 12, do sindicato com a administração, sequer houve referência de que estava em curso este grande retrocesso, de mudança da jornada de trabalho para oito horas diárias. Isso sem qualquer consulta ou busca de diálogo com a categoria.

Logo após receber a notificação, o Sintrajufe/RS denunciou o retrocesso pretendido pela administração, que vai contra a luta histórica dos trabalhadores em todo o mundo e à qual se alinha o sindicato, de redução da jornada em prol da saúde, de melhor qualidade de vida e, inclusive, maior produtividade. O sindicato publicou a notícia nos seus meios de comunicação e fez passagens em todos os setores de Porto Alegre. Em cada local, houve grande manifestação da indignação dos colegas. A forte resposta dos servidores fez a administração a voltar atrás e adiar a votação.

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BA: Sindjufe participa de Ato em homenagem a Marielle no FSM 2018

 

 

 

Sindjufe (BA)

O último dia 15/03 foi marcado por uma série de atos em todo o país que expressaram o repúdio e a indignação ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes. Em Salvador, não foi diferente. Cerca de 2.000 pessoas entre estudantes, professores, entidades, sindicatos e movimentos sociais realizaram na manhã desta quinta-feira um ato de protesto na UFBA (Universidade Federal da Bahia) dentro do Fórum Social Mundial 2018. O evento foi organizado pela Tenda Sem Medo participante também do FSM 2018.

No ato, palavras de protesto e pedidos de investigação rigorosa foram expostas e não parou por aí. No Fórum, todas as mesas do dia, em todas as tendas inclusive a “Tenda da Unidade”, a qual o SINDJUFE-BA participa fizeram homenagem a Marielle. E as homenagens ainda seguem hoje (16) pelo interior do estado. Em Feira de Santana, a “Vigília em memória a Marielle” será realizada às 17h, no estacionamento da prefeitura.

O SINDJUFE-BA divulgou em seu site e em todas as suas redes sociais, uma nota em repúdio ao assassinato de Marielle e conta com a resistência de todos e todas para continuar a lutar por melhores condições de vida e por mais justiça social. Não calarão as nossas vozes!

 

Saiba mais:

- 312 defensores de direitos humanos foram mortos no mundo só em 2017. A Colômbia e o Brasil são responsáveis juntos por 73,3% da estatística.

- Defensores de direitos humanos não defendem bandidos. Defendem o povo pobre e negro que é exterminado a cada dia, nas periferias, tendo ou não tendo, cometido algum crime.

- A palavra "bandido", vem do termo espanhol "banido", aquele ser que era excluído do establishment. Esse não possuía direito algum, sua vida não valia quase nada.

- Importante lembrar que, as FARC na Colômbia entregaram as armas em 2016 como parte de um acordo, mas o governo não cumpriu a outra.
- Assim como lá, no Brasil as forças oficiais são as responsáveis pela maioria das mortes dos ativistas.

- Conhecer história e linguagem é essencial para entender o lugar que cada um ocupa na sociedade, e por quê.

 

Entenda o caso:

Marielle era socióloga e foi eleita vereadora da Câmara do Rio com 46.502 votos. Ela era formada pela PUC-Rio e fez mestrado em Administração Pública pela UFF (Universidade Federal Fluminense).

Foi escolhida, há duas semanas, como relatora da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio, criada para acompanhar a atuação das tropas militares na Intervenção Federal na área de segurança do Rio, à qual era crítica.

No último sábado (10), Marielle denunciou uma ação de PMs do 41º BPM na Favela de Acari. De acordo com moradores, no último sábado, os PMs invadiram casas, fotografaram suas identidades e aterrorizaram populares no entorno. “O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari”, disse a vereadora na publicação.

A vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ) e o motorista Anderson Gomes, foram assassinados a tiros, na noite desta quarta-feira (14), no bairro do Estácio, no Centro do Rio de Janeiro após voltarem de um evento sobre mulheres negras.  Outra assessora da vereadora foi atingida, mas teve ferimentos leves e sobreviveu.

 

 

 

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Sindjufe (BA) marca presença no Fórum Social Mundial 2018

O evento começou na última terça (13) e continuará até sábado (17) na UFBA, em Salvador  

Sindjufe (BA) 
Alisson Wanderfillk

Completando 12 anos em 2018, o Fórum Social Mundial chega pela primeira vez em Salvador reunindo baianos, soteropolitanos e pessoas do Brasil e do mundo em um espaço democrático, para discussão de temas relevantes para o povo em todo o mundo. Este ano o evento tem como tema “Resistir é criar, resistir é transformar”. Segundo os organizadores, são esperados 60 mil participantes. 

O SINDJUFE-BA participa mais uma vez do evento ao lado do Núcleo Baiano da Auditoria na “Tenda da Unidade”, composta por oitras entidades, trazendo para o público palestras, debates e documentários. No primeiro dia do evento (13), foi exibido às 18h o documentário “Andes 30 anos” e às 20h, a coordenadora do SINDJUFE-BA, Denise Carneiro, debateu sobre Sindicalismo e luta das mulheres, informando a presença feminina na história dos movimentos sindicais e como isso foi fundamental para as agendas coletivas dos trabalhadores. Porém, as falas deixaram claro que quase 90 anos da entrada das Mulheres nos sindicatos ainda existem problemas como machismo e assédio no interior da maioria das entidades.  E isso dificulta a unidade na luta contra o feminicídio. “Temos que fazer a luta junto com as mulheres e acabar com todo tipo de opressão e assassinato de mulheres. O sindicato tem a obrigação  Só o sindicato assumindo esse papel é que se pode mudar as relações de poder na sociedade e acabar com o feminicídio”, defende Denise.

Na quarta (14), a mesa sobre a crise social e perspectiva para os trabalhadores contou com a participação de Luís Antônio (SINASEFE), Cassius Brito (ASSIBGE), Caroline Lima (ANDES) e Zozina Almeida (CSP CONLUTAS). Durante a noite, a coordenadora Heve Estrela, debateu sobre o sindicalismo no serviço público . Heve lembrou o estabelecido na LEI Nº 7.783/1989, e as consequências da terceirização no serviço público. 

Ontem (15), pela manhã foram prestados também homenagens no FSM18 a vereadora assassinada no Rio de Janeiro, Marielle Franco, mais uma vítima do feminicído. Durante o dia, o Núcleo de Auditoria trouxe para a mesa das 15h sobre o sistema da dívida no Brasil, América Latina e Caribe representantes do movimento pela auditoria no Haiti, Colômbia, Argentina e Venezuela além de representante da coordenação nacional da Auditoria Cidadã. 

Às 19h, o coordenador do sindicato, Lourival Matos participará  do debate sobre precarização do serviço público na pauta, assuntos como cortes orçamentais nos tribunais e as condições  de trabalho serão destacados pelo coordenador. 

Hoje (16) houve assembleia das mulheres às 9h no Terreiro de Jesus (Pelourinho), e encerrando as atividades no sábado, mesa às 9h e debate sobre intervenção militar no Rio de Janeiro.

 

 

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Manifestação: Magistrados protestam pela data-base e outros

Sindijufe-MT
Luiz Perlato

Para aqueles servidores públicos que relutam em fazer greves e muitas vezes deixam de comparecer aos atos que o Sindicato da Categoria organiza na defesa de seus direitos, é bom reparar o exemplo que os magistrados estão nos dando hoje, paralisando suas atividades em todo País, numa ação coordenada nacionalmente.

Em nota, a Amatra - Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 23ª Região, presidida pelo Juiz do Trabalho André Araújo Molina, anunciou que nesta quinta-feira (15/03) diversas associações de representação da Magistratura e do Ministério Público, diante do cenário de afronta a preceitos constitucionais que ameaçam instituições públicas essenciais, realizam, em todo o País, "Atos de Mobilização pela Valorização das Carreiras da Magistratura e do Ministério Público, com o objetivo de tornar públicas as circunstâncias que atacam a independência, a integridade e a autoridade dos integrantes dessas carreiras, com riscos para a própria normalidade do Estado Democrático de Direito.

Ou seja: mesmo sabendo do que parte da opinião pública pensa a respeito deles, porque em geral são apontados na mídia como marajás, não falta coragem para se defenderem através de uma mobilização nacional e uma denúncia pública. É uma manifestação de apenas um dia, mas pontual e bem fundamentada, conforme se pode ler na nota pública da Amatra XXIII.

O Juiz André Molina esclarece que todos os Juízes e Desembargadores estão trabalhando normalmente em suas respectivas varas, mas não estão realizando audiências e nem publicando decisões, salvo casos urgentes. Como Presidente da Amatra XXIII, ele disse que não apenas está participando, como também é ele quem lidera o movimento a nível de Mato Grosso. O ato deles é nacional e, nacionalmente, o Dr. Molina faz parte do Conselho de Representantes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

As audiências foram remarcadas em todo o Estado, e a sessão do Tribunal Pleno foi remarcada para amanhã, sexta-feira, para não causar prejuízo a advogados e à população em geral. "Não queremos prejudicar ninguém com a nossa manifestação, apenas chamar a atenção das autoridades competentes, ministros do Supremo Tribunal Federal, Deputados e Senadores. Nacionalmente, também, foram adiadas as audiências em cinco Capitais do País (Brasília, Recife, Porto Alegre, Belém e Salvador), que serão palcos de grandes atos públicos”.

Nas palavras de Molina, a Constituição diz que todo servidor público de forma ampla tem direito à correção da inflação do seu salário, como acontece na estrutura privada, onde os bancários, por exemplo, tem a data-base, e o salários deles é reajustado todo ano, pelo  menos pela inflação do ano. Os juízes, assim como os servidores públicos, não têm data-base. O Presidente da Amatra XXIII explica que desde 2004 eles estão sendo atropelados nesse sentido, com uma defasagem salarial que já dura 14 anos.

"É uma omissão de correção do nosso salário", observa ele, complementando que um salário de 2004, se for puxado para os dias atuais, está com 40% de defasagem. "O poder de compra de um juiz do Trabalho hoje é 40% menor do que em 2004, por conta disso".

O primeiro ponto da mobilização dos juízes e desembargadores é este, mas tem mais dois, sobre os quais Molina fala em seguida. "Muito embora a imprensa divulgue que Juiz ganha R$ 50 mil, isso não é verdade, isso é uma manipulação da imprensa, pois o salário líquido de um juiz do Trabalho iniciante hoje é de R$ 23 mil, descontando imposto de renda, INSS e tudo mais. E esses R$ 23 mil significam que ele já tem 40% de defasagem inflacionária em relação ao salário da época de 2004, que vem sendo arrochado".

O ponto 2, conforme o presidente da Amatra, é que não há uniformidade em relação a isso. "O arrocho em relação aos Juízes do Trabalho e a Juízes Federais pelo Congresso Nacional é muito maior do que aquele em relação, por exemplo, aos Juízes dos Estados, porque os Juízes dos Estados, os Juízes do Tribunal de Justiça e Promotores de Justiça dos Estados têm a remuneração deles fixada por meio da Assembleia do Estado. Então é mais fácil para eles, até politicamente, conseguir a aprovação de correção aqui na Assembleia Legislativa, do que nós no Congresso Nacional. Portanto, há uma diferença: os juízes não ganham igual e nunca ganharam. Há juízes em alguns Estados que ganham o dobro do que ganha um Juiz do Trabalho".

A condição dos magistrados federais tem sido ainda mais prejudicada no momento atual, em que vários juízes têm condenado Senadores e Deputados por envolvimento em casos de corrupção. Descontentes com esta ação de juízes e desembargadores, os parlamentares impõem o arrocho aos membros do Judiciário.

Outra questão é Operação Lava Jato, a qual foi proposta por integrantes do Ministério Público, Procuradores da República com iniciativa popular através de assinaturas daquele projeto de lei das dez medidas contra a corrupção. Mas os deputados já mudaram tanto o projeto, que de 10 medidas contra a corrupção acabou virando 10 medidas contra os Juízes e Procuradores. De acordo com Molina,  o projeto inicial foi transformado em um projeto de abuso de autoridade.

"Por exemplo, o Juiz dá uma decisão X e fundamenta. A decisão vai para o Tribunal, e os Desembargadores decidem que o juiz está certo e mantém a decisão. Aí vai para Brasília e por alguma razão reforma-se a decisão.Os juízes e desembargadores, se aprovados esse projeto de lei, serão considerados criminosos e responderão processualmente por isso, porque tiveram decisões reformadas. Isso intenciona amedrontar os juízes para que não concedam liminares, para que não prendam figurões, enfim", concluiu Molina.


 

 

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Manifestação: Magistrados protestam pela data-base e outros

Sindijufe-MT
Luiz Perlato

Para aqueles servidores públicos que relutam em fazer greves e muitas vezes deixam de comparecer aos atos que o Sindicato da Categoria organiza na defesa de seus direitos, é bom reparar o exemplo que os magistrados estão nos dando hoje, paralisando suas atividades em todo País, numa ação coordenada nacionalmente.

Em nota, a Amatra - Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 23ª Região, presidida pelo Juiz do Trabalho André Araújo Molina, anunciou que nesta quinta-feira (15/03) diversas associações de representação da Magistratura e do Ministério Público, diante do cenário de afronta a preceitos constitucionais que ameaçam instituições públicas essenciais, realizam, em todo o País, "Atos de Mobilização pela Valorização das Carreiras da Magistratura e do Ministério Público, com o objetivo de tornar públicas as circunstâncias que atacam a independência, a integridade e a autoridade dos integrantes dessas carreiras, com riscos para a própria normalidade do Estado Democrático de Direito.

Ou seja: mesmo sabendo do que parte da opinião pública pensa a respeito deles, porque em geral são apontados na mídia como marajás, não falta coragem para se defenderem através de uma mobilização nacional e uma denúncia pública. É uma manifestação de apenas um dia, mas pontual e bem fundamentada, conforme se pode ler na nota pública da Amatra XXIII.

O Juiz André Molina esclarece que todos os Juízes e Desembargadores estão trabalhando normalmente em suas respectivas varas, mas não estão realizando audiências e nem publicando decisões, salvo casos urgentes. Como Presidente da Amatra XXIII, ele disse que não apenas está participando, como também é ele quem lidera o movimento a nível de Mato Grosso. O ato deles é nacional e, nacionalmente, o Dr. Molina faz parte do Conselho de Representantes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

As audiências foram remarcadas em todo o Estado, e a sessão do Tribunal Pleno foi remarcada para amanhã, sexta-feira, para não causar prejuízo a advogados e à população em geral. "Não queremos prejudicar ninguém com a nossa manifestação, apenas chamar a atenção das autoridades competentes, ministros do Supremo Tribunal Federal, Deputados e Senadores. Nacionalmente, também, foram adiadas as audiências em cinco Capitais do País (Brasília, Recife, Porto Alegre, Belém e Salvador), que serão palcos de grandes atos públicos”.

Nas palavras de Molina, a Constituição diz que todo servidor público de forma ampla tem direito à correção da inflação do seu salário, como acontece na estrutura privada, onde os bancários, por exemplo, tem a data-base, e o salários deles é reajustado todo ano, pelo  menos pela inflação do ano. Os juízes, assim como os servidores públicos, não têm data-base. O Presidente da Amatra XXIII explica que desde 2004 eles estão sendo atropelados nesse sentido, com uma defasagem salarial que já dura 14 anos.

"É uma omissão de correção do nosso salário", observa ele, complementando que um salário de 2004, se for puxado para os dias atuais, está com 40% de defasagem. "O poder de compra de um juiz do Trabalho hoje é 40% menor do que em 2004, por conta disso".

O primeiro ponto da mobilização dos juízes e desembargadores é este, mas tem mais dois, sobre os quais Molina fala em seguida. "Muito embora a imprensa divulgue que Juiz ganha R$ 50 mil, isso não é verdade, isso é uma manipulação da imprensa, pois o salário líquido de um juiz do Trabalho iniciante hoje é de R$ 23 mil, descontando imposto de renda, INSS e tudo mais. E esses R$ 23 mil significam que ele já tem 40% de defasagem inflacionária em relação ao salário da época de 2004, que vem sendo arrochado".

O ponto 2, conforme o presidente da Amatra, é que não há uniformidade em relação a isso. "O arrocho em relação aos Juízes do Trabalho e a Juízes Federais pelo Congresso Nacional é muito maior do que aquele em relação, por exemplo, aos Juízes dos Estados, porque os Juízes dos Estados, os Juízes do Tribunal de Justiça e Promotores de Justiça dos Estados têm a remuneração deles fixada por meio da Assembleia do Estado. Então é mais fácil para eles, até politicamente, conseguir a aprovação de correção aqui na Assembleia Legislativa, do que nós no Congresso Nacional. Portanto, há uma diferença: os juízes não ganham igual e nunca ganharam. Há juízes em alguns Estados que ganham o dobro do que ganha um Juiz do Trabalho".

A condição dos magistrados federais tem sido ainda mais prejudicada no momento atual, em que vários juízes têm condenado Senadores e Deputados por envolvimento em casos de corrupção. Descontentes com esta ação de juízes e desembargadores, os parlamentares impõem o arrocho aos membros do Judiciário.

Outra questão é Operação Lava Jato, a qual foi proposta por integrantes do Ministério Público, Procuradores da República com iniciativa popular através de assinaturas daquele projeto de lei das dez medidas contra a corrupção. Mas os deputados já mudaram tanto o projeto, que de 10 medidas contra a corrupção acabou virando 10 medidas contra os Juízes e Procuradores. De acordo com Molina,  o projeto inicial foi transformado em um projeto de abuso de autoridade.

"Por exemplo, o Juiz dá uma decisão X e fundamenta. A decisão vai para o Tribunal, e os Desembargadores decidem que o juiz está certo e mantém a decisão. Aí vai para Brasília e por alguma razão reforma-se a decisão.Os juízes e desembargadores, se aprovados esse projeto de lei, serão considerados criminosos e responderão processualmente por isso, porque tiveram decisões reformadas. Isso intenciona amedrontar os juízes para que não concedam liminares, para que não prendam figurões, enfim", concluiu Molina.


 

 

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