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Agência de Notícias

TRT-15 suspende prazos e adia prova do concurso público

 

 

 

O TRT-15 publicou a Portaria GP-CR nº 005/2018 suspendendo os prazos processuais em todas as unidades jurisdicionais de primeiro e segundo graus pelo período de vigência do movimento grevista dos caminhoneiros, que tem provocado o desabastecimento de combustível em diversas partes do País. No início da tarde de hoje, a Administração do Tribunal e representantes da Fundação Carlos Chagas decidiram suspender a aplicação das provas do concurso públicos previstas para este domingo, dia 27 de maio.

Ontem, dia 24, o Sindiquinze protocolou requerimento no TRT-15 pedindo a suspensão do expediente e dos prazos processuais na 15ª Região a partir de hoje, com a possibilidade de prorrogação até o início da próxima semana. Os prazos já foram suspensos e o Sindiquinze aguarda agora o Tribunal definir sobre a suspensão do expediente, uma vez que, mesmo com o acordo anunciado pelo Governo, a greve dos caminhoneiros continua e a falta de combustível nas bombas está generalizada.

"Por conta da Semana da Conciliação a questão da suspensão do expediente não foi apreciada, mas caso o desabastecimento continue no fim de semana, a Administração do TRT-15 deve avaliar novamente isso logo na manhã de segunda-feira, dia 28", afirma o Presidente do Sindiquinze, Zé Aristéia.

Apesar dos prazos suspensos, as audiências designadas na 15ª Região deverão ser realizadas, com exceção das hipóteses em que, pela análise criteriosa do juiz condutor do processo, haja motivo relevante para o seu adiamento. O término do período de suspensão dos prazos processuais será objeto de ato específico a ser publicado pela Presidência do Tribunal.

Sobre o novo cronograma do concurso público, ainda não há previsão de data para realização da prova. As informações serão publicadas, oportunamente, no site da Fundação Carlos Chagas e no Diário Oficial da União.

 

 

 

 

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Nota do Sintrajufe (RS) em apoio à Greve dos Caminhoneiros

 

 

 

TODO APOIO À GREVE DOS CAMINHONEIROS! NÃO À REPRESSÃO! FORA TEMER!

Nos últimos dias, uma poderosa greve dos caminhoneiros contra a alta no preço dos combustíveis praticada pelo governo Temer literalmente paralisou o país, gerando desabastecimento nos postos de combustíveis e supermercados. Apesar de seus efeitos, o apoio popular é imenso e cresce a cada dia, inclusive mobilizando e ganhando adesão de outras categorias em alguns estados, como petroleiros, motoboys e motoristas de aplicativos.

Buscando desmontar a greve, o governo, rede Globo e setores da patronal anunciaram um “acordo” na noite de ontem, 24/5, que basicamente atendia exclusivamente aos interesses de empresários e não às reivindicações da categoria. Atropelando as direções burocráticas que não representam o movimento, a greve não cedeu, continua e cresce em todo o Brasil, exigindo a queda no preço de todos os combustíveis. Encurralado, Temer apela à repressão, convocando inclusive as Forças Armadas para desobstruir estradas, tornando, mais do que nunca, imperativo o total e irrestrito apoio à mobilização dos caminhoneiros.

O movimento se choca contra a política de Temer para a Petrobrás, indexando o valor dos combustíveis ao mercado internacional, evidenciando o desmonte da estatal rumo a sua privatização. Os reajustes absurdos e consecutivos no valor dos combustíveis, produto da política entreguista do governo, prejudicam o conjunto da população, reduzindo drasticamente a renda das famílias de trabalhadores do transporte (caminhoneiros, motoristas de aplicativos, motoboys) e repercutindo inclusive no valor da tarifa do transporte coletivo e preço do gás de cozinha, deixando em especial os setores mais pobres da população em situação calamitosa.

Diferente da versão mentirosa que a grande imprensa tenta passar para desqualificar o movimento, não se trata de um lock-out. Ainda que tenha ganhado o apoio de setores patronais, a greve nasceu na base da categoria, construída pelos caminhoneiros autônomos. O “acordo” anunciado com o governo e ignorado pelos trabalhadores parece ter deixado isso claro, apontando o que parece ser o limite do apoio das empresas e o seguimento da luta dos caminhoneiros. As contradições inerentes a qualquer movimento de massas dessa envergadura não tiram o caráter evidentemente progressivo da greve, e a necessidade não apenas de nosso apoio e solidariedade, mas esforço de unidade para aumentar a luta contra o corrupto Temer.

Nesse contexto, o Sintrajufe/RS manifesta seu total apoio à greve dos caminhoneiros, repudiando as tentativas de desmonte da mobilização e de sua repressão pelo governo, amparado pela grande mídia. Ao mesmo tempo, apelamos ao conjunto das centrais sindicais e demais movimentos sociais para a necessidade de reunião conjunta que aponte a construção de mobilizações unificadas, fortalecendo a luta contra o aumento no preço dos combustíveis e a privatização da Petrobrás, bem como recolocando na ordem do dia as demais pautas e demandas do conjunto da classe trabalhadora.

Porto Alegre, 25 de maio de 2018.
Direção Colegiada do Sintrajufe/RS

 

 

 

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Sindiquinze pede suspensão do expediente na 15ª Região

O Sindiquinze protocolou requerimento na tarde de hoje, dia 24 de maio, no TRT-15 pedindo a suspensão do expediente e dos prazos processuais na 15ª Região já nesta sexta-feira, dia 25 de maio de 2018, com a possibilidade de prorrogação até o início da próxima semana, conforme duração do movimento paredista dos caminhoneiros. Além disso, o sindicato também pediu o adiamento da prova do concurso público da 15ª Região.

No requerimento, o Sindiquinze alega que os atos e diligências processuais deverão ser adiados, haja vista a impossibilidade de locomoção de servidores, advogados, jurisdicionados e público em geral, por causa dos recentes acontecimentos relacionados aos bloqueios de estradas e vias de acesso às diversas localidades no interior do estado de São Paulo.

O lockout ocasionou a redução da circulação da frota de transporte público, com possibilidade de agravamento, em razão do abastecimento suportado pelas empresas e demais usuários de veículos, e também a falta de combustível em diversos municípios do interior do Estado de São Paulo, sobretudo no município de Campinas.

Além disso, o Sindiquinze informa que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) e Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba publicaram portarias suspendendo os prazos e os expedientes, o que demonstra o alcance nacional da paralisação.

O sindicato solicita ainda o adiamento das provas do Concurso Público do TRT-15, previstas para este domingo, dia 27 de maio, nas cidades de Bauru, Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba “para garantir a paridade de participação de todos os concorrentes, bem como a lisura do processo seletivo”.

Confira AQUI a íntegra do requerimento.

 

 

 

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VITÓRIA: Sintrajufe(RS) obtém, em primeira instância, direito de resposta na Rede Globo

Sintrajufe(RS)
 

Em dezembro do ano passado, o Sintrajufe/RS apresentou um pedido de direito de resposta à Rede Globo por conta de matéria veiculada no Jornal Nacional que atacava os servidores públicos apresentando informações incompletas e inverídicas sobre o funcionalismo. Sem resposta da empresa, o sindicato ingressou, em janeiro deste ano, com ação judicial pedindo direito de resposta “no mesmo horário, período e periodicidade” da reportagem ofensiva aos servidores. Depois de cinco meses, a primeira vitória chegou: o juiz de direito Paulo César Filippon, da 8ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, julgou parcialmente procedente o pedido do Sintrajufe/RS para determinar que a Globo conceda direito de resposta de um minuto (60 segundos) durante apresentação do Jornal Nacional.

A matéria

A "reportagem" do Jornal Nacional foi veiculada na edição do dia 5 de dezembro de 2017. Em meio a um contexto em que o governo de Michel Temer (MDB) enfileirava ataques à classe trabalhadora em geral e aos servidores em específico, o telejornal procurava apresentar o funcionalismo como um setor "privilegiado" da população, que, de acordo com a Rede Globo, seria um peso para o país, com altos salários e benefícios incompatíveis. A matéria tinha como fonte quase única o Banco Mundial e foi divulgada em meio a uma tentativa já desesperada do governo Temer de aprovar sua reforma da Previdência, o que, mesmo com o apoio de importantes setores da mídia, fracassou devido à mobilização dos trabalhadores, da qual o Sintrajufe/RS participou ativamente. Essa tentativa final de Temer passava justamente por uma forte campanha contra o serviço público e os trabalhadores do setor – campanha de difamação que, como se vê, foi encampada pelo setor dominante dos meios de comunicação.

A ação

Imediatamente, o Sintrajufe/RS passou a atuar contra os absurdos apresentados na matéria. Já no dia seguinte, 6 de dezembro, o sindicato encaminhou mensagem a Ali Kamel, diretor; William Bonner, editor-chefe; e à produção do Jornal Nacional requerendo direito de resposta. Na mensagem, o sindicato apontou vários problemas na maneira como a notícia foi produzida e apresentada, como a fonte única, o Banco Mundial, que atua historicamente contra os interesses das populações de países em desenvolvimento; média salarial do Judiciário sem distinguir servidores e magistrados; referência a “advogados” do Judiciário que ganhariam salário inicial de R$ 30 mil, sendo que não existe esse cargo no quadro de servidores, tampouco salário inicial tão expressivo; e a falta de equilíbrio para apresentação de contraponto à posição do Banco Mundial.

A mensagem conclui que a reportagem “fere diversos preceitos constitucionais de liberdade de expressão e o direito fundamental à informação” e divulga “informações incompletas, e, por vezes, falsas, que afirmam que a continuidade do pagamento de salários dos trabalhadores e o equilíbrio econômico do país dependem de diversas reformas institucionais, entre as quais, a reforma da Previdência em trâmite no Congresso Nacional”.

Não obtendo retorno, em janeiro de 2018 o Sintrajufe/RS ajuizou ação cobrando o direito de resposta com o tempo de seis minutos, o mesmo da matéria original.

A vitória

Nesta quarta-feira, 23, os trabalhadores conseguiram uma importante vitória contra um setor da mídia que, historicamente, defende os interesses dos mais ricos: o juiz de direito Paulo César Filippon, da 8ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, julgou parcialmente procedente o pedido do Sintrajufe/RS. Em vez dos seis minutos solicitados (tempo da matéria que originou o pedido), o juiz determinou que a Globo conceda direito de resposta de um minuto durante apresentação do Jornal Nacional. Conforme a decisão, nesses 60 segundos, "a entidade autora exporá suas razões, com um texto coerente e objetivo que contenha os pontos principais da fundamentação dessa sentença e informações concretas, que possam corrigir o erro pontual referente à existência de 'cargo de advogado' no Poder Judiciário, presente na matéria, bem como, exibir a opinião do servidor público, quanto às questões suscitadas na reportagem, nos pontos em que foi omitida a real situação do funcionalismo público do Judiciário Federal".

Na sua argumentação, o juiz afirma em sentença que "a matéria traz um painel parcial e limitado, como pode ser toda e qualquer pesquisa, mas, ao estudo encomendado pelo Governo Federal ao Banco Mundial, acrescentou opiniões e sugestões hostis à reputação e à imagem da categoria dos servidores públicos federais, do Poder Judiciário, como aduz a entidade autora".

A Justiça determinou que o texto seja apresentado no prazo de dez dias, o que será feito imediatamente pelo Sintrajufe/RS. Após, a emissora terá dez dias para divulgar o direito de resposta, sob pena de multa diária de R$ 500,00 por dia de descumprimento, sem prejuízo de fixação de indenização em ação própria, no caso de descumprimento consumado. Dessa decisão ainda cabe recurso.

Sentença

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Assédio Moral no Serviço Público

 

Por Tatiana Pêgo, servidora do Judiciário Federal e em paralelo atua como Coach de Blindagem Emocional para Servidores Públicos e para aqueles que desejam se preparar mais assertivamente para Concurso Público e galgar, rapidamente, a aprovação. 

 

 

Seu chefe:

- Atribui a você erros inexistentes ou cometidos por outra pessoa?

- Fala com você rispidamente?

- Pede tarefas falsamente urgentes?

- Dificulta o andamento do seu trabalho?

- Ignora o que você diz?

- Não lhe passa as tarefas da forma que deveria?

- Fala mal de você a terceiros?

- Isola você dos seus colegas?

- Impõe a você horários malucos?

 

Se essas situações costumam acontecer, em conjunto ou isoladamente, de maneira reincidente, você pode estar sendo vítima de assédio moral. 

A intenção deste texto é alertá-los para a prática reiterada de abusos ou excesso de poder, que pouco a pouco, dia a dia, minam por completo a saúde mental e psíquica de Servidores Públicos. 

O assédio moral se caracteriza por práticas ostensivas, que se alternam com práticas silenciosas e subliminares, nem sempre, claramente abusivas. Portanto, por vezes, nem mesmo o servidor percebe que está sendo vítima. 

As práticas de assédio mais comuns são: imposição de sobrecarga excessiva de tarefas ao servidor; a exigência de que o servidor termine uma atividade em data determinada, geralmente, em curto espaço de tempo; divulgação de rumores depreciativos e, às vezes, infundados a respeito do servidor, ameaçar das mais variadas formas o servidor; exercer vigilância excessiva; exigência de práticas do tipo: pagamento de contas em banco, fazer trabalho para mestrado, doutorado... 

Num primeiro momento, o servidor passa a nutrir medo de perder o cargo ocupado, de ser transferido para longe de casa, de perder a função que faz significativa diferença em seu orçamento familiar. 

Tempos depois, já com a auto-estima minada, a prática excessiva e repetitiva de assédio em ambiente de trabalho, transforma aquele incômodo inicial numa instabilidade emocional que leva a vítima a ter vontade de pedir exoneração de tudo: da função e até mesmo do cargo! 

Porém, é só o tempo dela se lembrar de que as contas vão chegar no fim do mês, secar as lágrimas do rosto, engolir seco e se submeter às práticas abusivas por meses e anos a fio, em silêncio e com resignação, até seu corpo e mente sucumbirem! 

A relação interpessoal – agressor x vítima – vai ficando cada dia mais insustentável e se agrava quando a ordem, travestida de “pedido”, não é cumprida! A rotina do Servidor se torna um inferno! Comumente, o quadro psíquico do Servidor  agravado pelas pressões o leva a sucessivas licenças médicas, não sendo incomum ocorrer, precocemente, sua  aposentadoria. 

Abaixo, divido com vocês, algumas dicas de como lidar com práticas de assédio moral:

- Não tente vencer o assédio sozinho;

- Anote dados sobre a agressão e agressor: cargo, data, hora e local das práticas;

- Dê visibilidade ao que aconteceu, mostre evidências aos seus colegas e, se possível, busque alguém como testemunha;

- Procure conversar com o agressor na presença de testemunhas ou com as portas abertas para permitir que pessoas próximas ao ambiente possam escutar o que está sendo conversado entre vocês.

- Procure conseguir evidências escritas: email, documento, whatsapp, com  a ressalva de que, geralmente, não ser fácil conseguir tal produção.

- Por fim, procure o Sindicato da sua Cidade e relate o ocorrido. 

Minha expectativa, ao escrever este texto, foi proporcionar o devido relevo e repercussão ao tema, bem como impactar e conscientizar mais e mais Servidores que, por vezes, podem estar a sofrer práticas de assédio, sem saber que podem estar sendo vítimas da prática deste mal. 

Há uma frase famosa da abolicionista afro-americana Harriet Tubman que resume muito bem esta realidade e dispensa comentários: "Libertei mil escravos. Poderia ter libertado outros mil se eles soubessem que eram escravos." 

 

 

 

 

 

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Sindjuf (SE) esclarece dúvidas de servidores sobre o Funpresp-Jud

Você conhece a Funpresp-Jud? Sabemos que todos os servidores do Poder Judiciário Federal sabem da existência dela, mas nem todos estão por dentro de todas as regras de funcionamento. Pensando nisso, o Sindjuf/SE foi buscar as informações necessárias para que não restem dúvidas aos servidores e para que estes possam tomar a decisão que melhor lhes couber. 

Funpresp-Jud é a sigla para Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público do Poder Judiciário. Ela foi criada pela Resolução STF nº 496, de 25/10/2012, com o objetivo de “administrar e executar planos de benefícios de caráter previdenciário para os membros e os servidores públicos titulares de cargo efetivo do Poder Judiciário da União, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público”, segundo definição contida no próprio site. Em outras palavras, é um fundo de previdência exclusivo para servidores públicos do Judiciário, onde, mensalmente, eles depositam determinado percentual de seu salário para, quando se aposentarem, receberem o valor em forma de aposentadoria extraoficial. 

A Lei 12.618/2012 limitou o valor da aposentadoria dos servidores ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou seja, a R$ 5.645,80; e passou a valer a partir da criação da Funpresp-Jud, o que aconteceu em 14 de outubro de 2013. Isso significa que, para aqueles que ingressam no serviço público desta data em diante, o desconto previdenciário incide somente sobre o valor do teto, fazendo com que, no futuro, a aposentadoria seja equivalente ao teto da contribuição, e não mais ao salário integral. 

“Este fundo de previdência complementar para o servidor público veio exatamente num momento em que se fala muito em reforma previdenciária, como pagar a aposentadoria do servidor público diante dessa crise no serviço público, com os recursos orçamentários escassos. A Funpresp surgiu por conta do déficit previdenciário, que se deu pelo mau uso do dinheiro no passado. Contribuições que não foram feitas por servidores que hoje estão aposentados, ou contribuíram parcialmente, desvio de dinheiro da Previdência, deslocamento de recursos previdenciários para custeio de obras públicas, entre outras coisas. A Previdência Social foi descapitalizada, mal gerida. Então, a Funpresp foi criada diante desse cenário”, relaciona o técnico judiciário Rivelino Santos, chefe da folha de pagamento do TRT da 20ª Região. 

Muito embora tal déficit seja questionado, inclusive já derrubado por CPI, a Funpresp-Jud foi criada para ser um acréscimo à aposentadoria de servidores que contribuem sobre o teto do INSS (o regime de previdência continua sendo o próprio, RPPS; o teto do INSS é parâmetro). Como explica o analista judiciário Augusto César Pereira, a data de 14 de outubro de 2013 é um marco que delimita duas situações distintas. “Servidores que ingressaram até essa data contribuem sobre toda a remuneração. Por isso, aposentam-se com salário integral. Já os que entraram após tal data contribuem apenas sobre o valor de R$ 5.645,80, e não se aposentam com salário integral”. 

Segundo o servidor Rivelino, a orientação é que os servidores “pós 14/10/2013” se associem à Funpresp, pois é uma forma de complementar a aposentadoria, recebendo um valor próximo ao salário da ativa. Além do fato de ser uma contribuição dobrada, isto é, para cada real que o servidor contribui, a União contribui um real também. É a chamada contribuição patrocinada, uma forma de atrair o servidor. Esta é a diferença entre a Funpresp-Jud e as previdências privadas, além do fato de ser exclusiva para servidores do Judiciário Federal. 

Como funciona

De acordo com Augusto César, que é chefe da seção de legislação do TRT da 20ª Região, para o servidor novo, a adesão à Funpresp-Jud é automática, e ele tem o prazo de 90 dias para decidir se sai ou fica. “A adesão automática a fim de incentivar mesmo às pessoas a terem essa previdência complementar, pois não é da cultura do brasileiro pensar no futuro, fazer uma poupança. Caso opte por não ficar na Funpresp, o servidor recebe de volta o valor da contribuição corrigido. E ainda pode retornar a qualquer tempo”, afirma. 

A contribuição para a previdência complementar pode variar de 6,5% a 8,5%. É o servidor que escolhe. “Se o servidor quiser contribuir com percentual maior, é possível, mas a parte que cabe à União está limitada a 8,5%”, lembra César. 

Já para os servidores que ingressaram no serviço público antes de 14/10/2013, há duas situações. Uma delas é permanecer nas regras atuais de aposentadoria, com salário integral e paridade. Nesse quadro, o servidor pode optar por ser um contribuinte vinculado, como é chamado o servidor anterior à Funpresp, caso em que ele contribui com o percentual escolhido, mas não há a contrapartida da União (incentivo destinado àqueles submetidos à nova regra). Então, em teoria, no futuro, o servidor terá sua aposentadoria integral mais o complemento da Funpresp. Outra opção é não aderir à Funpresp e se aposentar somente com a aposentadoria oficial. 

A outra situação é o servidor escolher mudar para a regra de migração, que significa abrir mão das regras do regime em que está inserido, o da integralidade e da paridade, e passar a integrar um novo e diferente grupo. O servidor ficaria com a contribuição previdenciária limitada ao teto, assim como acontece com os novatos, recebendo assim aposentadoria equivalente a isso. E seria criado um benefício especial para compensar as contribuições do passado, aquelas que excederam o teto do INSS (antes da migração). E, ainda, para aqueles que pagarem o Funpresp, haveria esse complemento. 

Para Rivelino, a decisão de migrar para as novas regras é a mais difícil em razão da complexidade que a previdência apresenta. Tomar uma decisão nesse momento num prazo tão curto e considerando o cenário incerto no futuro é muito difícil. O cálculo do valor do benefício especial decorre de uma simulação com base nas contribuições passadas; é uma projeção. “Considero as informações ainda insuficientes para uma decisão nesse momento. Além do que, essas remunerações de contribuições terão que ser ainda apuradas de modo semelhante ao cálculo da aposentadoria por média. Isso implica em esforço do pessoal de folha dos órgãos públicos. Eu, por exemplo, prefiro continuar no regime atual, mas não me arrisco a aconselhar ninguém a migrar ou deixar de migrar. É algo muito pessoal, e cada um deve avaliar sua situação. Aliás, o ônus desta decisão, nem o pessoal da Funpresp quer assumir”, opina o servidor Rivelino. 

Ainda segundo Rivelino, um dos motivos para se cogitar a migração, cuja data-limite é 28 de julho de 2018, é a reforma da Previdência, que virá tirando muitos direitos, adiando a aposentadoria. “O medo que o governo alardeia para as pessoas é esse, que não conseguirá pagar as aposentadorias integrais, nem as existentes e nem as futuras. Mas o fato é que nada é garantido. Também não se pode ter a certeza de que o governo pagará esse benefício especial. Quem garante que, mesmo a Funpresp, que é um fundo muito sólido, bem administrado e sem gerência política, continuará amanhã com a mesma composição de hoje? Temos exemplos de grandes fundos que foram quebrados, como o dos Correios, Caixa, Banco do Brasil, Petros. Até mesmo para as regras da contribuição patrocinada, não há garantias”, alerta. 

Portanto, são estas as duas possibilidades para os servidores mais antigos. Permanecendo no regime em que estão inseridos ou migrando para a regra do benefício especial, é permitido a eles entrarem também na Funpresp, contribuindo com o percentual desejado, para, quando se aposentar, receber o benefício complementar. Esta é também uma análise que deve ser feita individualmente, a depender da carreira de cada servidor. Ser vantajoso para um não significa que será vantajoso para todos. 

Em todos os casos, quanto mais se capitalizar o fundo, maior será o benefício previdenciário futuro. O cálculo do benefício vai se dar em razão do que o servidor acumulou e do tempo de acumulação, que quanto maior, menor é a incidência do imposto de renda. 

Os servidores que aderirem à Funpresp na condição de patrocinado receberão a aposentadoria até o teto pelo Tribunal e o complemento da Funpresp referente ao que foi pago durante os anos, que poderá ser resgatado uma única vez, o montante total, ou de forma mensal, como a aposentadoria convencional. A previdência complementar acompanha as regras da previdência oficial no que tange à concessão de benefício, isto é, só estará apto ao recebimento do benefício da Funpresp-Jud aquele servidor que cumpriu os requisitos exigidos no regime próprio a que está vinculado. O servidor que ingressou no serviço público a partir de 14/10/2013 e não aderir ao fundo receberá no futuro apenas a aposentadoria oficial limitada ao teto do RGPS. 

“Considero um equívoco do servidor nessa condição não aderir ao regime de previdência complementar. Recomendo e incentivo os servidores novos a ingressar no fundo. É vantajoso, melhor do que qualquer plano de previdência privada oferecida pelos bancos”, orienta. Para o funcionário que está em regra de integralidade e paridade, se optar por aderir à Funpresp, a opção indicada é tornar-se um participante vinculado, isso porque, no futuro, garantirá uma renda extra. “Todavia, se o servidor tem disciplina no uso de seus recursos financeiros, a recomendação é que o investimento seja feito por ele próprio no mercado financeiro, os rendimentos serão maiores”, ressalta Rivelino. 

De acordo com Rivelino e César, dos servidores pós Funpresp, somente 20% ingressaram na previdência complementar até a presente data, o que é muito pouco diante do universo de funcionários novos. “Se pegarmos o salário inicial de um técnico, por exemplo, e digamos que ele contribua com 8,5% sobre o que exceder o teto, esse percentual corresponde a 90 reais. É o mesmo valor que um associado paga a Anajustra, sem retorno dessas contribuições no futuro”, aponta Rivelino. 

Os dois servidores acreditam que a adesão à previdência complementar da Funpresp é um bom negócio na medida em que é uma forma de investimento, de fazer poupança, de reserva financeira futura. Para os novos servidores, não há dúvidas, é importante ingressar no plano como participante patrocinado. Para os “antigos” servidores, que ingressaram antes da instituição da Funpresp, se não tem disciplina para gerir seus recursos, a indicação é aderir ao plano como participante vinculado. Quanto à opção de migrar para a nova regra dentro regime próprio, a decisão deve ser avaliada pelo interessado, subsidiado pelo cálculo de simulação do benefício especial.

 

 

 

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Sindjufe(BA) inaugura nova ferramenta para Servidores do Interior votarem nas Assembleias

Atendendo a vários pedidos, a Diretoria adquiriu um programa específico do aplicativo WHATSAPP para que os filiados lotados no interior possam VOTAR nas instâncias do seu Sindicato!

A votação remota acontecia apenas pelo site da entidade e depois foi ampliada para acontecer por videoconferência. Mas os colegas reclamam muito da conexão ruim e por isso desistem de participar. 

Agora todos e todas poderão assistir a assembleia pelo YouTube ou Facebook  e votar pelo WhatsApp (somente para filiado/a do interior) através do programa adquirido pelo sindicato, que possibilita auditagem conforme prevê o Estatuto. 

Na próxima Assembleia a ser realizada na sexta-feira (18), às 13h30, na JFBA, o sistema já será testado. 

 

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Sindjufe (BA) realiza debates entre 24 de Maio e 8 de Junho

Com o objetivo de expor aos servidores assuntos  importantes, o SINDJUFE-BA realizará nos próximos dias 24 e 25/05 debate sobre a FUNPRESP e nos dias 7 e 08/06 sobre os projetos que estão em tramitação no congresso que se relacionam com os trabalhadores públicos.   

Por motivo de agenda dos palestrantes, não foi possível realizá-los em abril. Agora já está tudo certo. Não falte! Confira a programação completa e participe.
 
1. FUNPRESP 
 
Datas: 
24 de maio – TRT COMÉRCIO às 13h30 (auditório);
25 de maio – TRE-BA, às 09h30 (local a confirmar) e JF, às 13h30 (auditório), 
 
Palestrantes: José Menezes Gomes - Professor Professor da Universidade de Alagoas (UFAL) e Daniel Romeri - Professor do IFBA.
 
 2. PROJETOS QUE ESTÃO EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO
 
Datas: 
07 de junho – TRT COMÉRCIO, às 13h30 (auditório);          
08 de junho - TRE, às 09h30 (local a confirmar) e JF, às 13h30 (auditório).
 
Palestrante: Antonio Augusto Queiróz "Toninho do DIAP" - Assessor Parlamentar.
 
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Sindjufe/BA busca na Justiça o retroativo das chefias de Cartório

Todos os servidores que exerceram a chefia de cartório eleitoral no período de 28.07.2015 a 08.09.2016 tem direito ao retroativo alcançando a publicação da Lei 13.150/2015 e não a partir de 09.09.2016, como fez o Tribunal Eleitoral. 


Entende-se que cada servidor que exerceu a chefia nesse período terá direito a indenização no valor correspondente à diferença entre a FC1 e a FC6,  inclusive quanto a gratificação natalina e férias do período.  

O SINDJUFE-BA entrará com ação em substituição ampla dos seus filiados. Segundo entendimento dos tribunais,  a verificação dos substituídos da ação coletiva se dá no momento do ajuizamento da ação. Por isso o SINDJUFE-BA chama os servidores que ainda não são filiados a se filiarem! Baixe a ficha em nosso site na seção "FILIE-SE" ou se preferir você pode baixar, imprimir e preencher manualmente a ficha de filiação, e  enviar por email ou Whatsapp.

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Servidores denunciam más condições de trabalho nos cartórios eleitorais de SP

Fim do alistamento eleitoral expõe problemas que prejudicam atendimento na Grande SP e no interior

Sintrajud (SP)
Hélio Batista Barboza

Terminou nesta quarta-feira (9 de maio) o prazo para os eleitores regularizarem sua inscrição perante a Justiça Eleitoral antes das eleições de outubro. Em todo o país, nos últimos dias os cartórios eleitorais ficaram lotados, com filas de cidadãos e sobrecarga de trabalho para os servidores. Em vários locais  houve tumulto, ampliado por boatos que se disseminaram nas redes sociais. Um dos boatos, por exemplo, dizia que o recebimento do benefício do Bolsa Família seria suspenso para os eleitores em situação irregular – o que foi desmentido pelo Tribunal.

Para o servidor do TRE Washington Assis, que trabalhou no alistamento eleitoral em Guarulhos, a corrida aos cartórios foi causada não apenas pelos boatos como também pela falta de uma campanha mais efetiva de comunicação, por parte do Tribunal, no início do cadastramento biométrico no município.

Integrando o mutirão que a Justiça Eleitoral organizou na reta final do alistamento, Washington foi deslocado para três locais de trabalho em Guarulhos. Ele está lotado no Centro de Memória Eleitoral (na rua Major Diogo, centro de SP), mas ajudou os colegas do Posto de Atendimento no Shopping Bonsucesso, da Central de Atendimento de Guarulhos e da 185ª Zona Eleitoral, próxima ao Centro da cidade da Grande São Paulo.

“A situação mais complicada foi a do Shopping; houve quem chegou às 8 horas e só foi atendido às 4 da tarde”, conta o servidor.  “No último dia, a quantidade de eleitores foi tão grande que não tivemos como fazer o atendimento completo; apenas atualizamos o cadastro e marcamos a biometria para outro dia.”

Washington produziu um vídeo que homenageia o esforço dos servidores para atender os eleitores que procuraram a Justiça Eleitoral em Guarulhos no fim do prazo (veja ao final do texto). “No final [do cadastramento], a comunicação foi mais enfática, mas aí houve também a interferência dos boatos”, afirma Washington. Ele lembra que quando a biometria começou a ser feita na cidade a adesão foi baixa.

O município está entre os 84 onde o cadastramento biométrico é obrigatório para as eleições deste ano e a quarta-feira foi também o último dia para os eleitores dessas localidades se cadastrarem e evitarem o cancelamento do título. Guarulhos era um dos municípios mais problemáticos para o cumprimento desse prazo – no final de março, mais de 240 mil eleitores ainda não haviam sido cadastrados.

Desde o ano passado, o cadastramento biométrico vem sobrecarregando os servidores dos cartórios, principalmente por causa da falta de clareza nas informações divulgadas pela Justiça Eleitoral e pela mídia, bem como pelas notícias falsas disseminadas nas redes sociais. Ao divulgar, por exemplo, que o cadastramento poderia ser agendado, o TRE simultaneamente promoveu mutirões para o serviço, o que acabou reforçando a versão de que a obrigatoriedade vale imediatamente para todos os municípios. O Sintrajud e os servidores já vinham alertando a Administração do Tribunal quanto à necessidade de melhorar a comunicação.

Segurança e limpeza

Além da desinformação, a corrida aos cartórios expôs as más condições em que muitos deles funcionam. O servidor Marcos Pereira, da 276ª Zona Eleitoral, em Osasco, também na Grande São Paulo, resume as dificuldades que ele e seus colegas enfrentam para atender o público mesmo fora dos períodos de grande afluxo de eleitores. “Não temos ar condicionado, nem bebedouro e nem banheiro público”, denuncia. “Até há pouco tempo, fazíamos nós mesmos a limpeza ou pagávamos do nosso próprio bolso por esse serviço.”

Depois de recente visita do prefeito de Osasco ao cartório, a prefeitura providenciou uma faxineira.  “Mas ela não é do quadro da prefeitura e não sabemos até quando vai permanecer”, diz Marcos.

Com três servidores da Justiça Eleitoral e outros nove cedidos pela prefeitura (um dos quais trabalha no Poupatempo de Osasco), o cartório da 276ª Zona funciona em um sobrado no bairro Rochdale. Suas condições não diferem muito da grande maioria dos cartórios eleitorais da Grande São Paulo, aponta o servidor.

Ele observa que, enquanto na capital o TRE cuida da segurança e da limpeza dos cartórios, nos municípios da Região Metropolitana e do interior os servidores dependem da boa vontade dos prefeitos. “Muitos prefeitos não querem gastar dinheiro com a manutenção de um serviço que é de responsabilidade da União”, afirma.

“Cortina” improvisada pelos servidores do cartório da 276ª Zona. Foto: Marcos Pereira

Em janeiro, uma das servidoras teve de ir ao cartório durante a noite porque um vizinho havia lhe telefonado reclamando do alarme, que havia disparado. “Isso pode acontecer por causa de um defeito ou de um gato, por exemplo, mas se for um ladrão, o que ela poderia fazer?”, indaga Marcos.

Na opinião do servidor, o TRE deveria estender para toda a Região Metropolitana os contratos de segurança e de limpeza que mantém para os cartórios da capital. “Se já é ruim para o eleitor, que apenas passa pelo cartório, é ainda pior para os servidores, que têm de trabalhar nessas condições”, reclama.

Diálogo com a administração

Washington Assis observou condições semelhantes na 185ª Zona, em Guarulhos, onde constatou infiltração, falta de material de limpeza e problemas nas instalações elétricas.

Em relação ao alistamento eleitoral e à biometria, ele espera que o TRE utilize a experiência deste ano para melhorar os processos, a partir das contribuições dos próprios servidores.

“Parece que a administração atual tem maior disposição para o diálogo; agora é conversar com os chefes de cartório e os trabalhadores que estiveram na ponta para ver o que deve melhorar”, espera o servidor.

Na próxima terça-feira, 15, diretores do Sintrajud vão se reunir com o diretor-geral do Tribunal, Cláucio Cristiano Abreu Corrêa, e com secretários do Tribunal, a fim de discutir os encaminhamentos dados pela Administração à pauta de reivindicações que os servidores apresentaram em fevereiro deste ano. A pauta contempla, inclusive, vários itens relacionados às condições de trabalho nos cartórios eleitorais.

 

 

 

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De 25 a 27 de maio, acontece o I Seminário Sintrajufe/RS de Mulheres

 

 

 

Nos dias 25, 26 e 27 de maio, no Salão Multicultural na sede (Rua Marcílio Dias, 660), será realizado o I Seminário Sintrajufe de Mulheres. É mais uma iniciativa do sindicato no sentido de debater lutas mais amplas da sociedade em conexão com pautas específicas dos trabalhadores e das trabalhadoras do Judiciário Federal. A atividade é aberta a toda a categoria e comunidade. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até as 10h do dia 26.

A programação contempla vários temas, como conjuntura nacional e internacional, história do feminismo, mulher no mercado de trabalho e no sindicalismo e violências contra a mulher, com abordagens que vão do racismo à saúde e ao direito à moradia. Também haverá o encaminhamento para a criação do Coletivo de Mulheres do Sintrajufe/RS.

As mulheres são 50% da população brasileira, mas, segundo a publicação do IBGE “Estatísticas de gênero”, elas trabalham e estudam mais, mas ganham menos que os homens. Em média, o salário das mulheres é 76,5% do rendimentos dos homens, mesmo com nível educacional mais alto. Em termos de representação política, o “Mapa Mulheres na Política 2017” mostra que o Brasil ocupa o 154º lugar (foram pesquisados 174 países) no ranking de representação parlamentar. Na Câmara dos Deputados, são apenas 10,7%; no Senado, 14,8% mulheres.

Esses dados mostram que a desigualdade de gênero é uma realidade e precisa ser enfrentada. E o I Seminário Sintrajufe de Mulheres será um espaço para debater, trocar conhecimentos e propor ações coletivamente. Participe! 

 

 

 

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Terceirização, permutas e ponto biométrico foram discutidos em reunião entre o Sindjufe/BA e TRE-BA

Sindjufe/BA

O primeiro encontro para tratar dessas demandas foi realizado na última teça-feira (8). O momento não foi o melhor porque nem as duas coordenadoras do SINDJUFE-BA que estão acompanhado o caso e nem os membros das comissões respectivas (Permuta e Terceirização) não  puderam participar, por demandas de trabalho, e viagem.

A reunião ocorreu no TRE-BA. Representando o SINDJUFE-BA, esteve presente o coordenador Lourival Matos e o advogado da entidade, Magno Teixeira. Pelo TRE  compareceram a diretora geral Fabíola Mazei Vitória, Carmen Brotas coordenadora de análises técnicas,  Marcelo Conte Secretário de Gestão de Pessoas e a assessora especial da presidência, Mirella Sophia Peregrino.

Questionada pelo sindicato sobre o avanço da terceirização no órgão, a diretora geral esclareceu que o tema em questão não abrange o órgão por completo, apenas alguns setores, e que isso não começou agora. Informou também que  e a terceirização da atividade fim foi rechaçada pela administração. “O que fizemos e fazemos há muito tempo é a terceirização nos setores de segurança, limpeza e áreas técnicas". O SINDJUFE-BA se posicionou terminantemente contra a terceirização, tanto em empresa privada, e mais ainda em órgãos públicos por entender que a terceirização é uma forma de privatização e traz precarização nas relações de trabalho e redução do oferecimento de vagas para concurso além de outros prejuízos tanto ao serviço quanto aos trabalhadores terceirizados, cuja exploração é grande. O Sindicato está criando uma campanha contra isso em todos os órgãos do PJU.

O coordenador do sindicato, Lourival Matos, pediu explicações a respeito da rigidez do ponto por biometria e a diretoria geral explicou que “o problema do ponto por biometria, é que quando tinha alguma adversidade, deveria se portar ao chefe imediato. No entanto, o TRE-BA percebeu que em muitos lugares, principalmente no interior, não tinha o chefe”. O sindicato informou que essa rigidez não se justifica e que irá  protocolar pedido de suspensão desse normativo que está causando grande insatisfação nos colegas principalmente do interior que sofrem mais com travamentos e quedas do sistema.

O sindicato também aproveitou da oportunidade para saber por que as permutas tem sido indeferidas, explicando que em outros lugares há mais flexibilidade para resolver a questão. O TRE-BA, por sua vez, disse que não há um endurecimento por parte da Administração e que o pedido é "analisado de acordo com o problema de cada um".

O SINDJUFE-BA já fez requerimento pedindo revogação da Portaria n° 148/2018 em relação ao ponto biométrico. Sobre a permuta também seguirá buscando os direitos dos servidores e intensificará a campanha contra a terceirização.

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Em ato promovido pelo TRT4, Sintrajufe/RS afirma que não aceita ataques à Justiça do Trabalho ou aos servidores

 

 

 

Sintrajufe (RS)
Rosane Vargas

No final da tarde dessa quinta-feira, 10, o Fórum de Relações Institucionais do TRT4 promoveu um ato em defesa da Justiça do Trabalho, com a participação de servidores, magistrados, procuradores, advogados, peritos e dirigentes sindicais. Uma das entidades a se manifestarem, o Sintrajufe/RS, representado pelo diretor Cristiano Moreira, reafirmou a posição da entidade de defesa incondicional da Justiça do Trabalho e das condições de trabalho “daqueles que constroem e a compõem no dia a dia”.

A abertura do ato foi feita da presidente do TRT4, desembargadora Vânia Cunha Mattos. Ela destacou a necessidade de união de todos e compromisso na defesa da Justiça do Trabalho. Contestou o discurso, que classificou de “falacioso”, que responsabiliza a JT pelo desemprego, afirmando que “a Justiça do Trabalho jamais encerrou postos de trabalho”. Vânia fez um breve histórico da JT em suas sete décadas de existência para concluir que “não se admite que em um regime democrático haja restrição à existência da Justiça do Trabalho” e que a defesa desse ramo do Judiciário deve ser “nosso norte, nosso compromisso”.

Em sua fala, Cristiano Moreira lembrou o dia 28 de abril de 2017, quando houve a maior greve geral da história do país. No mesmo dia, destacou, também ocorreu um grande ato em defesa da Justiça do Trabalho, em frente às Varas Trabalhistas, com a participação massiva de servidores, magistrados, advogados, procuradores, peritos, que culminou com uma caminhada até a Esquina Democrática, para o ato público com as demais categorias. Aquela atividade foi um exemplo de unidade para o Brasil, “unidade forjada ao longo dos últimos anos”, contra cortes orçamentários e retrocessos como a terceirização irrestrita e a reforma trabalhista.

Cristiano alertou que, depois da reforma, o próximo passo é o esvaziamento da instituição Justiça do Trabalho. Lembrando os mais de 150 cargos vagos e sem reposição, ele afirmou que a extinção da Justiça do Trabalho já está ocorrendo aos poucos no dia a dia. O dirigente apontou uma relação entre a realidade de precarização do trabalho dos servidores e os altos índices de adoecimento mostrados na Pesquisa de Saúde 2016, como, por exemplo, os 49% de servidores com dores frequentes nos membros superiores, ou mesmo os 27% com transtorno mental comum, além dos 3,1% com ideação suicida. Conforme o sindicalista, isso afeta, diretamente, a prestação jurisdicional. Por isso, concluiu, o Sintrajufe/RS “não aceita e não irá aceitar ataques à Justiça do Trabalho, venham de onde vierem. Sem os servidores, não há Justiça do Trabalho”, portanto, “não aceitaremos a precarização das condições de trabalho de qualquer trabalhador e, especialmente, dos da Justiça do Trabalho”.

Manifestações apontaram para unidade

Nas diversas falas durante o ato, os presentes reafirmaram a necessidade de uma conjunta e unitária em defesa da Justiça do Trabalho. Foi ressaltado que está em jogo um projeto de sociedade, o Estado de direito e garantias conquistadas na Constituição de 1988.

O presidente da Associação dos Peritos da JT, Evandro Krebs, afirmou que não foram poucas as tentativas, nas últimas décadas, de acabar com a Trabalhista, sob o falso argumento de que ela dá prejuízo e com “esquecimento hipócrita” de sua arrecadação. Para ele, a celeridade a capacidade de fazer justiça da JT são motivos de orgulho. Krebs ressaltou a natureza da JT de combater o trabalho escravo, infantil, insalubre, de garantir condições mínimas de dignidade ao trabalhador. O presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas (Agetra), João Vicente Araújo, afirmou que os ataques à JT são orquestrados por “um governo tirano encabeçado por um presidente criminoso” e que há um plano de destruição dos direitos sociais. Ele também denunciou os “inimigos na trincheira” dentro da JT e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que promovem a extinção do órgão.

Para a juíza do Trabalho e representante da Associação dos Juízes pela Democracia (AJD), Valdete Severo, “vivemos em um Estado de exceção” e os ataques não são apenas institucionais: “o que se pretende é a destruição de um modelo de Estado” e a palavra é resistir. O que se está fazendo é “brigando para manter o mínimo de democracia que existe no Brasil”, o Estado social e democrático de direito, um projeto de sociedade pactuado na Constituição de 1988. “Não vamos aguentar calados”, afirmou.

No encerramento da atividade, o vice-presidente do TRT4, desembargador Ricardo Carvalho Fraga, disse que é preciso definir o próximo passo, como irá se dar a atuação conjunta em defesa da Justiça do Trabalho. De acordo com Fraga, a JT continuará existindo, a questão é que papel cada profissional do direito terá. Por isso, defendeu: “tem que haver diálogo neste país, tem que haver direito social”.

 

 

 

 

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Nota de repúdio do Sindjufe/BA contra abuso de poder do juiz do TRT1

Sindjufe/BA 

O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia - SINDJUFE-BA vem a público manifestar o seu repúdio a atitude arbitrária do juiz do TRT-1 Marcelo Antonio de Moura em relação ao oficial de justiça Pietro Valerio, no cumprimento de suas atividades que pôs em risco a sua vida em detrimento da prestação jurisdicional.

O oficial de justiça, ao cumprir um mandado em área de risco localizado no Morro da Providência, na capital fluminense, se deparou com atividades suspeitas e ,como orientado pelo sindicato e como prevê o Ato 19 emitido pela Administração do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT1) - que criou um mecanismo de proteção para esses trabalhadores ao se defrontarem com uma situação de risco -, devolveu o mandado . Após a devolução, o juiz determinou o cumprimento do mandado e aplicação de multa diária para o servidor de R$ 100,00 em caso de descumprimento.

O SINDJUFE-BA repudia a atitude lamentável e desumana do magistrado e entende que a vida do servidor e Oficial de Justiça, deve ser respeitada e valorizada. Estes trabalhadores têm importante papel para o Judiciário e as suas vidas se colocam à frente do perigo o tempo todo em prol de uma ordem expedida de dentro de uma sala.

Após denúncia, o caso que foi caracterizado como abuso de poder, provocou revolta e indignação e vem recebendo apoio de diversas entidades sindicais com o objetivo de que a Justiça seja sempre concretizada, mas que a dignidade no trabalho seja prioridade.

O SINDJUFE-BA se solidariza com o colega Pietro Valerio e com os demais Oficiais de Justiça do Rio de Janeiro e junta-se nessa luta contra o abuso de poder de uma autoridade que deveria garantir a Justiça.

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Nota de repúdio do Sindjufe/BA contra afirmações do ex-presidente do TST Ives Gandra

Sindjufe/BA

Diante das infundadas e ameaçadoras afirmações do ministro e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Martins Filho em evento realizado em São Paulo no último dia 3, o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia - SINDJUFE-BA vem a público manifestar o seu repúdio a essas declarações, uma vez que, como entidade classista devidamente constituída, luta pela revogação da reforma trabalhista, pela defesa da Justiça do Trabalho e dos trabalhadores.

O ministro além de receber uma homenagem patronal sobre efeitos da reforma trabalhista declarou no evento que todo movimento de magistrados e juristas contra a reforma é “suicídio institucional” que pode acabar de uma vez por todas com a Justiça do Trabalho.

O SINDJUFE-BA apoia a carta aberta em repúdio às declarações do ministro Ives Gandra, assinada por mais de 1.660 assinaturas de magistrados, advogados, servidores e entidades e endereçada ao ex-presidente do TST.

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Precedente jurídico no Rio de Janeiro abre nova possibilidade para TRT23 atender reivindicações do SINDIJUFE-MT

 

 

 

 

Sindijufe/MT
Luiz Perlato 

Nas tratativas do SINDIJUFE-MT com o TRT23 pela correção dos valores da Auxílio Alimentação e do Auxílio Pré-escolar, a Administração negou os pedidos alegando não ter competência funcional nestas questões. O SINDIJUFE tem enfatizado que os Tribunais Regionais têm autonomia para deliberar sobre essas matérias e a Assessoria Jurídica do Sindicato fez estas ponderações fundamentando o que diz. Mas tem um fato novo que pode ser determinante para que o TRT23 mude de ideia e venha a atender as reivindicações do Sindicato em prol dos servidores. 

Trata-se de uma decisão do TRT do Rio de Janeiro, que atendeu a reivindicação do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal daquele Estado (Sisejufe) e concedeu a jornada de seis horas para as servidoras que amamentam, nos moldes já concedidos pelo TST. 

A partir de agora, as servidoras do TRT do Rio de Janeiro poderão cumprir jornada de seis horas de serviço para amamentar seus filhos até que eles completem 18 meses, ou seja, um ano e seis meses. A vice-presidente do Tribunal no exercício da Presidência, Desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo,  instituiu o Programa de Assistência à Mãe Nutriz no âmbito daquela instituição. O benefício foi implementado por meio do Ato 83/2018 da Presidência, que entrou em vigor em 2 de maio deste ano. 

Conforme matéria divulgada pelo Sisejufe, a iniciativa do TRT do Rio segue os mesmos parâmetros do que foi feito pelo TST, visando incentivar o aleitamento materno das servidoras durante esse período, com a jornada de trabalho passando a ser de 6 (seis) horas até o último dia do mês em que a criança completar 18 (dezoito) meses de vida. 

Em duas ocasiões na qual esteve reunida com a Diretoria do SINDIJUFE-MT, a presidente do TRT23, Desembargadora Eliney Veloso, manifestou simpatia pelas reivindicações. Muito embora tenha indeferido o pedido do Sindicato referente ao aumento dos auxílios creche e alimentação nos mesmos moldes dos tribunais superiores, ela reconheceu que o pleito é justo. 

Além de serem reivindicações justas e dentro da legalidade do ponto de vista da legislação, o SINDIJUFE-MT destaca que um esforço do TRT23 em deferir os pedidos ajudaria a amenizar a difícil situação que os servidores estão passando, economicamente, considerando que a Categoria  já sofre os efeitos da EC 95 (teto dos gastos), que congela por 20 anos os investimentos sociais no serviço público. 

Em breve outros Tribunais Regionais, não apenas da Justiça do Trabalho mas também da Justiça Eleitoral e Justiça Federal, deverão seguir o exemplo do TRT do Rio de Janeiro na concessão desses benefícios. Não apenas pelo precedente jurídico do Tribunal carioca mas também em função do trabalho que vem sendo feito pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Fenajufe). 

Atenta à demora  na correção dos valores da Auxílio Alimentação e do Auxílio Pré-escolar, a  Fenajufe tem buscado contato com a Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia. A entidade tem reiterado os pedidos de audiência e buscado contato com os conselhos para agendar reuniões e tratar dos reajustes. 

Cedo ou tarde, outros Tribunais irão reconhecer que é possível fazer essas concessões aos Servidores, e é neste sentido que o SINDIJUFE-MT procura fortalecer as suas negociações com o TRT23 e os outros Tribunais do Judiciário Federal de Mato Grosso, a fim de que tais requerimentos sejam acolhidos.

 

 

 

 

 

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TRE-BA emite resposta sobre reajuste do Auxílio Alimentação e Assistência Pré-Escolar solicitado pelo SINDJUFE-BA

Sindjufe/BA

Por Alisson Wanderfillk

 

Por meio do ofício de nº 406/2018, o presidente do TRE-BA, desembargador Dr. José Edivaldo Rocha Rotandano, negou o pedido requerido pelo SINDJUFE-BA, informando que apenas os tribunais superiores, em portaria conjunta, teria competência para essa demanda.

Segundo a Lei nº 13.408, de 26 de dezembro de 2016 que “dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária”, o reajuste deveria ser de 9,43%.

Apesar dos pesares, esta não seria a primeira, tão pouco a última barreira enfrentada pelo SINDJUFE-BA no que se refere à defesa dos direitos dos trabalhadores públicos, mas seguiremos unidos, pressionando os órgãos.

 

 

 

 

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