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Redação Fenajufe

Técnicos do Judiciário e do MPU reúnem-se em Brasília para discutir a valorização do cargo e encaminham propostas à Fenajufe

Neste sábado, 85 técnicos, eleitos em assembleias de 25 estados, participaram do 1° Encontec (Encontro Nacional da Fenajufe com os Técnicos do Judiciário e do MPU). Os técnicos representam cerca de 60% da categoria e buscam valorização e perspectivas de desenvolvimento na carreira. Eles questionam a grande diferença entre salários pagos a servidores de níveis superior e médio, embora o trabalho realizado seja praticamente o mesmo, com pressão cada vez mais forte por produtividade.

O encontro, que não tem caráter deliberativo, teve seus debates girando em torno da criação do coletivo de técnicos da Fenajufe e da mudança de escolaridade de ingresso nível médio para nível superior do cargo de técnico judiciário, com defesas a favor e contra esta proposta. Quem defende a ideia afirma que esta mudança de nível faria com que todos passassem a ganhar efetivamente como nível superior. Os contrários dizem que isso vai contribuir para a elitização da carreira e citaram o exemplo da policia federal, onde os técnicos passaram para nível superior, mas não tiveram incremento salarial.

Na primeira mesa de debates, coordenada pelo dirigente da Fenajufe, Edmilton Gomes, o assessor parlamentar Alexandre Marques falou sobre o contexto da reforma administrativa do CNJ, o risco de extinção do cargo de técnico judiciário e o avanço da terceirização. Segundo ele, esta realidade é fruto da política de gestão de pessoas do CNJ, que decide tudo com base em estatísticas, sem levar em conta as condições de trabalho. Para ele, o enfraquecimento do cargo de técnico tende a seguir o que aconteceu com os auxiliares, com a gradual extinção da abertura de vagas nos próximos concursos, inclusive com o crescimento da terceirização.

A segunda mesa, coordenada pelo dirigente da Fenajufe, Adilson Rodrigues, teve como tema a realidade de trabalho do técnico judiciário (desvio de função e atribuições) e saídas para a valorização do cargo (coletivo? nível superior? ascensão funcional?). Os palestrantes foram o advogado Rudi Kassel e Celso Luiz Sá Carvalho, coordenador do Sindicato dos Técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e ex-coordenador da Fasubra. Rudi disse que tecnicamente é viável fazer o reposicionamento de carreira, mudando o nível de escolaridade. Mas ele alerta que é preciso observar o que o STF não aceita, para depois definir o que pode ser feito. Por exemplo, não é possível colocar todos (auxiliares e técnicos) num cargo só (analista). É preciso reposicionar cada cargo individualmente.

Na opinião de Celso, é preciso aprofundar o debate e discutir carreira depois de debater a democratização do Estado, buscando a construção de uma carreira democrática. Segundo ele, a carreira unicamente meritocrática, indicada num indicador objetivo (escolaridade formal), incentiva o individualismo. Ele defende o conceito de valorização do trabalho como um todo, sem priorizar qualquer função, pois todos os servidores que estão no Judiciário operam um único trabalho. Para Celso, sempre que os trabalhadores optam pela fragmentação para ser valorizado, o conjunto dos trabalhadores acabam por sair perdendo. “A meritocracia não pode ser o elemento central de uma carreira, mas vale para valorizar o trabalhador”, disse ele.  Ele concluiu dizendo que “a malha salarial deve ser a consequência da carreira e não o ponto inicial do debate”.

A última mesa debateu as propostas de mudança de escolaridade para o cargo de técnico e a criação do coletivo nacional dos técnicos. A coordenação ficou por conta do dirigente da Fenajufe, Jean Loiola, e os palestrantes foram Mara Weber, diretora da Fenajufe, e Carlos Chagas, que é técnico administrativo da Justiça Federal na Paraíba. Ele defende a sobreposição de carreira com mudança de nível de escolaridade para técnico, de médio para superior. “Nós, técnicos, somos a maioria e precisamos ser ouvidos e atendidos”, disse ele, ressaltando que há decisões do STF favoráveis a mudar o nível de escolaridade para investidura em diversas carreiras do serviço publico. Carlos defendeu que a criação do Contec (coletivo de técnicos da Fenajufe) é fundamental para discutir os rumos do cargo de técnico judiciário, que corre risco de extinção.

Em contraponto, Mara disse que a leitura do cenário tem muito consenso, mas que a posição defendida por Carlos não é unânime entre os técnicos. Para ela, essa não é uma discussão rasa e alertou que a categoria deve dar prioridade para combater a PEC 59/13, as carreiras próprias e o avanço da terceirização. Segundo ela, mudar o nível de escolaridade no ingresso não vai alterar o assedio moral, a perspectiva de crescimento na carreira e outros problemas enfrentadas pelos técnicos, mas “vai facilitar a politica de gestão de pessoas do CNJ, que trata o judiciário como um negócio”. Ela concluiu sua fala dizendo que “a categoria como um todo está em risco e a fragmentação favorece a posição do CNJ/STF de encolher a categoria, aumentar a terceirização e implementar uma politica produtivista no Judiciário”.

Encaminhamentos

A proposta de criação do Contec (Coletivo Nacional de Técnicos da Fenajufe) foi encaminhada para a Reunião Ampliada, que acontece neste domingo (1°/06), e aprovada com indicativo de reunião de instalação para logo após a resolução da campanha salarial. Foi aprovada também a indicação para que a Fenajufe oriente os sindicatos a criarem núcleos estaduais de técnicos.

As demais propostas, que dizem respeito à carreira, serão encaminhadas para o GTN de Carreira, cuja próxima reunião será realizada no dia 28 de junho.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com fotos de Joana D’Arc

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Confira o quadro de greve e mobilização dos sindicatos da base da Fenajufe

Atualizado em 30/05/14, às 15h30min

Sindjufe/BA

Greve por tempo indeterminado desde o dia 29/04. Houve ato no dia 29/05. Marcou assembleia geral para 03/06.

Sindijufe/MT

Greve por tempo indeterminado desde o dia 29/04.  Houve ato no dia 29/05. Assembleia marcada para 30/05.

Sintrajufe/RS

Greve por tempo indeterminado desde o dia 15/05.  Houve ato no dia 29/05.

Sintrajud/SP

Greve por tempo indeterminado desde o dia 15/05.  Houve ato no dia 29/05.

Sintrajufe/MA

Houve ato no dia 29/05. Assembleia geral marcada para a JT no dia 30/05 e JF no dia 04/06.

Sindjus/AL

Houve ato no dia 29/05. Haverá assembleia no dia 05/06 para decidir adesão à greve a partir do dia 11/06.

Sindiquinze/SP

Houve ato no dia 29/05.

Sisejufe/RJ

Houve ato no dia 29/05. Categoria mantém mobilização até o resultado da mesa de negociação.

Sitraemg/MG

Houve ato no dia 21/05, mas não houve ato do dia 29/05.

Sintrajufe/PI

Houve ato no dia 29/05.

Sindjuf/PA-AP

Houve ato no dia 29/05.

Sintrajusc/SC

Houve paralisação de 24 horas no dia 29/05. Marcada paralisação de 3 horas para o dia 04/06.

Sindjufe/MS

Houve ato no dia 29/05. Assembleia marcada para 30/05.

Sinsjustra/RO-AC

Houve ato no dia 29/05.

Sindjus/DF

Será realizada assembleia geral no dia 03/06.

Sinjufego/GO

Assembleia geral, no dia 29/05, aprovou proposta da mesa de negociação e não aderiu à greve.

Sinpojufes/ES

Houve assembleias setoriais e resolveram aguardar o curso das reuniões da mesa de negociação com o STF para que haja uma definição mais clara do cenário.

Sintrajuf/PE

Categoria aguarda o andamento na mesa de negociação do STF para definir os rumos da mobilização e serão realizadas assembleias de avaliação constantemente.

Sindissétima, Sintrajufe e Sinje/CE

Houve ato conjunto dos três sindicatos, no dia 30/04.  SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjuf/SE

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sintrajurn/RN

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjef/AC

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sinjeam/AM

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sitra/AM-RR

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjuf/PB

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sinjutra/PR

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sinjuspar/PR

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjero/RO

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjufe/TO

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

   
   
























































Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Coleprecor não abre espaço para Fenajufe falar sobre PEC 59 e carreiras exclusivas, mas ficou de conceder um tempo na reunião extraordinária, no início de junho

Nos dias 28 e 29 de maio, aconteceu em Brasília a 4ª reunião do Coleprecor (Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho) e a Fenajufe solicitou espaço para apresentar suas considerações sobre a PEC 59/2013 e sobre as propostas de carreiras exclusivas nos tribunais superiores.

Porém o secretário do Coleprecor, Sr. João Bosco, informou à coordenadora Mara Weber, que compareceu à reunião para a intervenção, que dado o volume da pauta, não seria possível conceder o espaço. Mara, então, salientou a relevância dos dois temas para todo o Judiciário Federal e não somente para os servidores, ao que o secretário se mostrou sensível e informou que deverá acontecer, ainda antes da Copa, uma reunião extraordinária em que seria possível agendar a intervenção da Fenajufe. Essa confirmação será dada até a próxima terça-feira (03/06).

Por Eduardo Wendhausen Ramos

 

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Ato pela aprovação da PEC 555/06 leva Câmara a pautar votação da proposta para a próxima segunda-feira (02/06)

O auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, e suas imediações ficaram completamente lotados em ato histórico em defesa da aprovação da PEC 555/06 e o fim da cobrança da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas. O resultado dessa mobilização foi a colocação da proposta na 23ª posição da pauta extraordinária da sessão da Câmara dos Deputados da próxima segunda-feira (02/06).

Além de grande público, estiveram presentes 29 deputados. Entre os deputados que falaram a favor da aprovação, a Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais) destacou as seguintes falas:

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) abriu os pronunciamentos de parlamentares exigindo a votação da PEC: “Parabéns a vocês por lotarem este auditório. Vocês vieram buscar o que é mais justo, a votação da PEC”. João Dado (SDD-SP) lembrou ter 37 anos de serviço público e constatou: “Ao longo desta vida a maior injustiça que eu já presenciei é a cobrança da contribuição previdenciária.”

Amauri Teixeira (PT-BA) acredita que o momento é apropriado para votar a PEC: “Esta luta é a luta mais justa, porque é pelo rompimento da iniqüidade. Vamos aprovar sim, indo a plenário é unânime.” Lincoln Portela (PR-MG) concordou que é hora de votar: “Estamos há 10 anos em guerra civil, porque (a contribuição) é um roubo, é surrupiar do povo brasileiro.”

Já João Campos (PSDB-GO) defendeu a manutenção da pressão para votar a PEC: “É muito importante, para garantir a pauta, dependemos dos líderes, precisamos ter o apoio de todos os líderes e, com essa presença maciça aqui, vamos garantir a aprovação.” Ivan Valente (PSOL-SP) justificou a defesa da 555: “A cobrança dos inativos não é só uma injustiça, é uma ilegalidade e perversidade contra os servidores públicos.”

O deputado Vicentinho (PT-SP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), acredita que a 555 será votada e diz que a questão está evoluindo bem na bancada do PT: “Com esta mobilização, com essa pressão, com esse poder de articulação, acho que a vitória está por vir.” Alice Portugal (PCdoB-BA) enfatizou que todo trabalhador têm direito a uma aposentadoria “sem mordidas, sem desfalques”.

Por sua vez, Chico Alencar (PSOL-RJ) demonstrou surpresa com a quantidade de pessoas no auditório: “Estou aqui há quase 12 anos e não me recordo de ver este auditório tão cheio assim. A segurança falou que não cabe mais ninguém. Esta luta não pode ser frustrada.” Policarpo (PT-DF) defendeu o apoio do PT à votação: “Eu sou do PT e o meu voto é favorável para acabar com esta injustiça. Não descansarei enquanto o PT não assinar o requerimento.”

A Fenajufe esteve representada pelos coordenadores gerais, Cledo Vieira e Mara Weber, e por delegações de quatro sindicatos, Sindjus/DF, Sisejufe (RJ), Sintrajufe (RS)  e Sintrajud.(SP).

Na avaliação de Mara Weber, “este ato foi o fechamento das ações e mobilizações que ocorreram em diversos estados, buscando o comprometimento dos deputados federais com o voto favorável à PEC 555 e com a colocação em pauta da PEC. Mas a tarefa ainda não está finalizada. Muitos deputados ainda não assinaram o requerimento  de inclusão em pauta e seu compromisso em votar a favor. Por isso, a Fenajufe  irá orientar as delegações que virão na semana que vem para trabalhar no Senado a defesa da 8.112/90 e contra a PEC 59, para também buscar os deputados federais de seus estados que ainda não assinaram e cobrar posição deles em favor da PEC 555. Essa é uma luta de todos os servidores, ativos e aposentados.”

Para Cledo Vieira, “foi um grande erro do governo Lula, e nós combatemos o tempo todo, essa proposta que faz os aposentados pagarem sua aposentadoria duas vezes. Infelizmente, o governo Dilma e o PT continuam trilhando o mesmo caminho e não querem aprovar a PEC 555, perpetuando a injustiça”.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com informações da Anfip e fotos de Joana D’Arc

 

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Fórum de Servidores Federais protesta em frente ao Palácio do Planalto e é recebido pelo ministro Gilberto Carvalho

Representantes do Fórum Nacional de Entidades do Serviço Público Federal, após várias tentativas de abrir negociação com o MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), realizaram ação de mobilização em frente ao Palácio do Planalto que resultou na entrega ao ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, nesta quinta-feira (29/05)) de ofício que solicita audiência com a presidenta Dilma Roussef para tratar das reivindicações da pauta da Campanha Salarial Unificada 2014.

Participaram da audiência, representantes da CUT, Condsef, Fenajufe, Fasubra e Sinasefe. As entidades reafirmaram as perdas salariais que vem sofrendo ao longo dos anos e a necessidade de instalar processo de efetivação da Convenção 151, garantindo aos servidores públicos negociação coletiva e data-base. Gilberto Carvalho reconheceu que o percentual de reajuste concedido em 2012, de 15,8% (dividido em três parcelas) ficou abaixo da inflação, mas salientou não existir margem para negociar este ano, pontos que repercutam em impacto orçamentário. Porém, concordou em buscar o diálogo dentro do governo sobre outros pontos que compõe a pauta que não têm necessariamente haver com salários e comprometeu-se a intermediar o diálogo com o MPOG e a Ministra  Miriam Belchior, bem como fazer a entrega do ofício protocolado pelas entidades à presidenta Dilma.

A coordenadora geral da Fenajufe, Mara Weber, avaliou como positiva a audiência e que só com muita pressão o governo abrirá processo sério de construção da negociação coletiva com os servidores federais e fixará data-base em 1º de maio. “Nossa greve nacional está, acertadamente, priorizando a luta contra a PEC 59/13 e o fim da discussão sobre criação de carreiras exclusivas nos tribunais superiores, que colocam em risco nossa própria existência. Mas, com certeza, a categoria anseia por uma política permanente de reposição de perdas salariais e processo de negociação que possa abrir caminho para discussão de condições de trabalho e saúde, por exemplo”.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com foto da Fasubra

 

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Proposta de reposição salarial será entregue pelo STF ao relator do PL 6613/2009 na próxima segunda (02/06)

Nesta quinta-feira (29/05), os coordenadores da Fenajufe, Cledo Vieira e Mara Weber, estiveram no gabinete do deputado federal, João Dado (SDD/SP), que é relator do PL 6613/2009. Eles agendaram audiência para a próxima segunda-feira (02/06), às 17h30min, para junto com o diretor geral do Supremo Tribunal Federal, Miguel Fonseca, entregar ao deputado um oficio do STF sobre o que foi elaborado pela comissão da mesa de negociação. 

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Fenajufe vai ao CSJT em defesa do direito às diferenças do auxílio-alimentação e pela isonomia à concessão feita aos magistrados

Em audiência com o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ives Gandra Martins Filho, no dia 21 de maio, a assessoria jurídica da Fenajufe, por meio do advogado Rodrigo Mesquita, expôs as razões para a ratificação da Resolução Administrativa n. 111/2013 do TRT da 11ª Região, que garante o recebimento pelos servidores daquele tribunal das diferenças de auxílio-alimentação anteriores a dezembro 2011, quando não havia isonomia entre os tribunais regionais e os superiores, que somente foi conquistada a partir da Portaria Conjunta n. 5/2011 do CNJ.

Na oportunidade, o coordenador plantonista da Fenajufe, João Batista, invocando o princípio da isonomia, reforçou o pedido feito nos autos do PCA 6182-26.2013.5.90.0000 para que, além da manutenção do ato do TRT da 10ª Região, o direito a recebimento dos valores retroativos fosse estendido aos servidores de todos os tribunais, a exemplo do que se deu quando o Conselho Superior da Justiça do Trabalho discutiu e aprovou o pagamento dos retroativos do mesmo auxílio aos magistrados, direito posteriormente ratificado pelo CNJ. O processo está pautado no CSJT para a sessão do dia 30 de junho.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com foto de Joana D’Arc

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Aposentadoria por invalidez: Câmara prevê votação da PEC 170/2012 para o dia 3 de junho

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), confirmou esta semana que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 170/2012, que garante proventos integrais ao servidor que se aposentar por invalidez, será votada em plenário no dia 3 de junho. A decisão teria sido tomada em reunião dos líderes partidários, de acordo com informação repassada pela assessoria da autora da PEC, deputada Andreia Zito (PSDB/RJ), ao coordenador da Fenajufe, Roberto Ponciano.

O texto a ser votado é o substitutivo do relator, deputado Marçal Filho (PMDB/MS), aprovado, no dia 14 de maio, pela comissão especial destinada a apreciar e emitir parecer à PEC 170/2012. A proposta prevê que todo servidor público que tenha ingressado na administração pública até 31 de dezembro de 2003, antes da Reforma da Previdência (Emenda Constitucional 41), receba seu salário integralmente no caso de ficar incapacitado para o trabalho.

Atualmente, a Constituição prevê a aposentadoria por invalidez com proventos integrais apenas nos casos de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave prevista em lei, como hanseníase, paralisia irreversível e mal de Parkinson. Se o servidor sofrer um acidente fora do trabalho e ficar inválido, por exemplo, pode ser aposentado, mas receberá remuneração proporcional ao seu tempo de contribuição.

A Fenajufe, que vem participando dessa luta, vai continuar acompanhando a tramitação da proposta no Congresso Nacional.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Confira a programação do 1º Encontro Nacional da Fenajufe com os Técnicos do Judiciário e do MPU, no dia 31 de maio

No dia 31 de maio, no Hotel Nacional, em Brasília, será realizado o 1º Encontec (Encontro Nacional da Fenajufe com os Técnicos do Judiciário e do MPU). O evento possui caráter consultivo e terá a participação de representantes eleitos em assembleia nos sindicatos filiados à Fenajufe.

Programação:

9h – Início do credenciamento

9h30min – Abertura do Encontro, com os coordenadores Adilson Rodrigues, Eugênia Lacerda, Mara Weber e Ramiro López

9h45min – Contexto da Reforma Administrativa CNJ e o risco de extinção do cargo Técnico Judiciário e avanço da terceirização.

Palestrantes a confirmar

12h - Almoço

13h30min – Realidade de trabalho do Técnico Judiciário (desvio de função, atribuições) e saídas para valorização do cargo (Coletivo? Nível superior? Ascensão funcional?)

Palestrantes: Rudi Cassel e Celso Luiz Sá Carvalho, além de outro palestrante a confirmar

15h – Propostas mudança escolaridade cargo técnico e Coletivo Nacional de Técnicos

Palestrantes: Carlos Chagas e Mara Weber

16h30 - Discussão de Propostas para Ampliada.

19h – Encerramento.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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Senado aprova licença classista remunerada

O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (28/05), a licença classista remunerada, estabelecida no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 5/2014, proveniente da MP632/2013, que altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. O projeto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Assim que o projeto passar pela sanção presidencial, ficará garantido o direito à remuneração do cargo que exerce na administração ao servidor público federal licenciado para cumprir mandato classista. Além disso, amplia o número de servidores federais que poderão se licenciar para exercício desse mandato. Serão dois liberados para sindicatos com até 5 mil associados e quatro para entidades com até 30 mil associados. Os sindicatos com mais de 30 mil associados terão direito a oito liberados.

Esta vitória do movimento sindical é fruto da mobilização e articulação de centrais sindicais e entidades de servidores públicos federais, entre elas a Fenajufe, representada pelos coordenadores Cledo Vieira e João Batista, que estiveram de plantão no Senado nos últimos dois dias. Também acompanhou as atividades o coordenador do Sindjuf/MS, Antonio César Medina. Assim como fizeram na Câmara dos Deputados, representantes das entidades buscaram apoio de todas as lideranças partidárias, inclusive com realização de audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), para pedir apoio à aprovação da licença classista remunerada.

João Batista, que representou a Fenajufe durante o período de reuniões entre as entidades de servidores federais para tratar do assunto, comemorou a reconquista desse direito, retirado do artigo 92 da Lei 8.112/90, em 1997. Para ele, “assim que a for sancionada pela presidente da República, a licença classista remunerada vai representar muito para a organização sindical, além de conferir maior autonomia e liberdade no exercício da atividade sindical, contribuirá ainda para a necessária renovação dos quadros sindicais, isso porque poucos são aqueles que se arriscam a realizar uma dupla jornada de trabalho, isto é, uma no serviço e outra no sindicato”. João ressaltou que “os sindicatos do Judiciário Federal passarão a contar com dirigentes liberados para melhor atuar em defesa da categoria”. Confira o artigo “A luta pela licença classista remunerada, de autoria de João Batista.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

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STF aceita proposta salarial da mesa de negociação e solicita que tribunais incluam valores na previsão orçamentária

A proposta de recomposição salarial elaborada pela mesa de negociação foi aceita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. Com isso, o diretor geral do STF, Miguel Fonseca, solicitou aos diretores e secretários gerais dos demais tribunais superiores e conselhos que incluam os valores pertinentes a cada órgão na previsão orçamentária, que deve ser encaminhada à Secretaria de Orçamento Federal até o dia 30 de maio.

Estas informações foram repassadas pelo coordenador da mesa de negociação, Rubens Dusi, aos dirigentes da Fenajufe que compõem a comissão (Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Eugênia Lacerda e Roberto Ponciano). Ainda segundo Dusi, o ministro Joaquim Barbosa tomou conhecimento do resultado das negociações na terça-feira (27/05).

A categoria agora vai se manifestar a respeito da proposta em assembleias a serem convocados pelos sindicatos e na reunião ampliada da Fenajufe, marcada para o próximo domingo (1º/06).

A primeira etapa foi vencida depois de muita pressão da categoria, mas a mobilização precisa se manter forte, já que tudo depende da aprovação do Congresso Nacional e, sobretudo, da presidente Dilma Rousseff. O passo seguinte será a apresentação da proposta à CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara, em forma de substitutivo ao PL 6613/2009. O projeto prevê a utilização da tabela de vencimentos básicos deste projeto, com aplicação da GAJ de 90%.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com foto de Joana D’Arc, da reunião da mesa de negociação realizada no dia 26/05/14.

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Fim do fator previdenciário (PEC 555/06) é tema de ato em Brasília na próxima quinta-feira (29/05)

Por decisão da última reunião ampliada, a Fenajufe orienta os sindicatos a participarem do ato em defesa da aprovação da PEC 555/2006, em Brasília, no dia 29 de maio. O evento está marcado para acontecer das 9 horas às 12 horas, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.

O evento faz parte da campanha pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 555/06, que acaba com a contribuição previdenciária de 11% sobre o benefício de inativos. A PEC já foi tema de audiências públicas em diversas cidades, como Belém, Natal, Belo Horizonte, Florianópolis e Rio de Janeiro.

A iniciativa é do Instituto Mosap, Frente Nacional pela PEC 555/2006 e suas entidades associadas, e será uma grande mobilização reunindo trabalhadores de todo o Brasil.

Por Eduardo Wendhausen Ramos 

 

 

 

 

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Fenajufe chama sindicatos para importantes atividades na primeira semana de junho, com instalação do Comando de Greve e luta contra a PEC 59/13

O mês de junho começa movimentado para a Fenajufe e sindicatos filiados, com muitas atividades importantes. Logo na terça-feira (03/06), a Fenajufe vai instalar  o Comando Nacional de Greve, a ser composto por um representante de cada sindicato em greve e pela diretoria da Federação. O sindicato deve enviar o nome do representante oficialmente para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Ainda para o dia 3, a Fenajufe orienta os sindicatos filiados a enviarem representantes a Brasília para fazer corpo-a-corpo com os senadores sobre a PEC 59/2013, atividade que deve permanecer até o dia seguinte. 

Para o dia 5, a orientação é para que os representantes dos sindicatos que estiverem em Brasília e o Comando Nacional de Greve acompanhem o debate sobre a PEC 59/2013, às 14 horas, no TJGO (Tribunal de Justiça do Estado de Goiás), em Goiânia, organizado pelo Sinjufego/PO e pelo Sindjustiça/GO.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

 

 

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Licença classista remunerada pode ser aprovada nesta quarta-feira (28/05) no Senado

Um acordo de líderes partidários para votar a Medida Provisória 632/2013 nesta quarta-feira (28/05) aumenta a expectativa para que a licença classista remunerada seja aprovada. Ela foi incluída no texto da MP por meio de emenda apresentada pelo deputado Vicentinho (PT-SP), aprovada no plenário da Câmara.

Assim como foi feito na Câmara dos Deputados, continua no Senado a articulação do movimento sindical, envolvendo centrais sindicais e entidades de servidores públicos federais, entre elas a Fenajufe, representada nesta data pelos coordenadores Cledo Vieira e João Batista, acompanhados pelos dirigentes do Sindjufe/MS, Eliéser e Medina.

Os representantes do movimento tiveram audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), para pedir apoio à aprovação da licença classista remunerada. A possibilidade de aprovação da MP 632/13 é grande, principalmente porque no dia 2 de junho ela perde a validade caso não seja votada. Depois, ainda será preciso que a presidenta da República, Dilma Rousseff, sancione a redação final da MP. Ela tem a prerrogativa de vetar as alterações feitas pelo Congresso.

A emenda aprovada garante o direito à remuneração do cargo que exerce na administração ao servidor público federal licenciado para cumprir mandato classista. Além disso, amplia o número de servidores federais que poderão se licenciar para exercício desse mandato:

- para sindicato de até 5 mil associados: dois servidores;
- de 5.001 a 30 mil associados: quatro servidores;
- mais que 30 mil associados: oito servidores.

Atualmente, o Estatuto do Servidor Público Federal (Lei 8.112/90) permite um máximo de três servidores. O relatório da comissão mista previa mais faixas segundo as quais poderiam ser liberados de um a seis servidores, mas sem remuneração, como ocorre hoje. Essas faixas, no entanto, foram excluídas pela emenda.

Por Eduardo Wendhausen Ramos

 

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GTN de Carreira inicia debate sobre modelo remuneratório e marca próxima reunião para o dia 28 de junho

Dando continuidade ao debate sobre Carreira, o Grupo de Trabalho Nacional (GTN) de Carreira da Fenajufe convidou vários palestrantes para falar sobre modelos remuneratórios. Porém, na última reunião, realizada no dia 9 de maio, além dos integrantes do GTN, compareceram Bruno Alessandro Damasceno dos Anjos, ex-diretor financeiro e ex-analista judiciário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), atualmente servidor da CJU (Controladoria Geral da União), e Vera Miranda, assessora do Sisejufe/RJ.

Vera Miranda realizou apresentação sobre os conceitos de carreira, enquanto Bruno ministrou palestra sobre a remuneração por subsídio.  No próximo encontro do GTN, marcado para o dia 28 de junho, Vera ficará responsável por organizar uma oficina que consiste na divisão em grupos para discutir os elementos de carreira que são fundamentais para elaboração de um plano de carreira, ressaltando os pontos positivos e os pontos não contemplados em uma proposta que será levada pela própria organizadora. Depois será realizado um debate com todo o plenário.

Na palestra de Bruno, ele fez uma apresentação das atividades realizadas pela Controladoria Geral da União e a composição dos cargos (Analista de Finanças e Controle (nível superior) e Técnico de Finanças e Controle (nível médio) e também do quantitativo de servidores, bem inferior aos números do Judiciário Federal, além da carreira ter maior quantidade de analistas que de técnicos.

Para ele, a implantação do subsídio foi uma valorização para as carreiras e solução para acabar com a Gratificação de Desempenho (GD) que era muito prejudicial aos servidores e utilizada como instrumento de assédio moral. Avalia também que como as funções comissionadas são menores no executivo, resulta em assunção de chefia pelo desafio e não por critérios subjetivos.

Além disso, relata que a progressão na carreira independe do subsídio. A progressão na carreira da CGU é vinculada a uma série de critérios (ocupação de DAS, tempo de serviço público federal, avaliação de desempenho anual, etc). Revela que para ele o ponto negativo da remuneração por subsídio é a falta de estímulo para formação na carreira, pois o servidor não tem nenhum adicional por formação e somente se quiser realiza os cursos. 

Esse foi apenas o início do debate sobre modelos remuneratórios. O GTN fará um novo debate sobre o assunto no dia 28 de junho, data da próxima reunião.

Após debate, o grupo definiu os seguintes encaminhamentos:

- O GTN vai se debruçar apenas sobre as propostas enviadas pelos sindicatos filiadas, fruto das discussões nos GTRegionais e aprovadas em assembleia;

- O GTN deve municiar os GTRs com material sobre carreira;

- Enviar as apresentações dos palestrantes desta reunião para o grupo de discussão do GTN e colocar na página da federação;

- Procurar gravar em vídeo as apresentações feitas no GTN e enviá-las aos GTRs, com objetivo de ajudar nas discussões nos estados;

- Fazer mapeamento dos sindicatos que criaram os GTRegionais e quais destes criados estão funcionando;

- O GTN constatou a necessidade de contratar uma assessoria técnica e solicitou à Executiva da Fenajufe para fazer levantamento de currículos;

- Foi constatada a necessidade de elaborar um cronograma de trabalho de médio prazo;

- Próxima reunião do GTN será no dia 28/06, às 10 horas.

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Greve se fortalece e sindicatos preparam atos para esta semana (28 ou 29/05)

Além de sindicatos dos quatro estados onde servidores do Judiciário Federal já estão em greve (Bahia, Mato Grosso, Rio Grande Do Sul e São Paulo), vários outros preparam um novo ato para esta semana, seguindo o calendário aprovado na última reunião ampliada da Fenajufe. Alguns farão o ato no dia 28 e outros no dia 29 de maio, com expectativa de participação ainda maior de servidores do que o corrido no último dia 21. A mobilização e a adesão à greve fazem aumentar a pressão sobre o governo e sobre a cúpula do Judiciário e, por consequência, aumentam as possibilidades de conquistas para toda a categoria. Foi, por exemplo, graças à mobilização de servidores que o STF recebeu uma comissão da Fenajufe para instalar a mesa de negociação, que está em curso. E esta força demonstrada pela categoria precisa ser impulsionada cada vez mais. 

Na Bahia, foi programada uma assembleia-geral da categoria para esta segunda-feira (26/05), TRE, que permanece em greve e deve participar do ato no dia 29. No Mato Grosso a greve também continua e está confirmada a participação da categoria no ato da próxima quinta-feira. Em São Paulo, a semana está sendo marcada por arrastões nos locais de trabalho com o intuito de esclarecer dúvidas sobre a pauta de reivindicações e convocar os servidores para as atividades preparatórias ao ato do dia 29. (Leia aqui os detalhes sobre as atividades). No Rio Grande do Sul, foi aprovada, em assembleia, a realização de ato público, no dia 28, com caminhada da Justiça Federal até o TRE Duque, e a formação do Comando Estadual de Greve.

IDENTIFICAÇÃO DAS FOTOS:

- À esquerda: RS (superior) e MT (inferior)

- À direita: BA (superior) e SP (inferior)

 

Outros estados buscam fortalecer mobilização. Confira o quadro de greve e mobilização, atualizado em 26.05.14.

Sindjufe/BA

Greve por tempo indeterminado desde o dia 29/04. Haverá ato no dia 29/05.

Sindijufe/MT

Greve por tempo indeterminado desde o dia 29/04. Haverá ato no dia 29/05.

Sintrajufe/RS

Greve por tempo indeterminado desde o dia 15/05. Haverá ato no dia 28/05.

Sintrajud/SP

Greve por tempo indeterminado desde o dia 15/05. Haverá ato no dia 29/05, com arrastões nos locais de trabalho desde o dia 26/05.

Sintrajufe/MA

No dia 28/05 haverá ato, com assembleia geral para deliberar sobre a greve.

Sindjus/AL

Haverá ato no dia 29/05.

Sinsjustra/RO-AC

Haverá ato no dia 29/05.

Sindiquinze/SP

Haverá ato no dia 29/05.

Sisejufe/RJ

Categoria mantém mobilização até o resultado da mesa de negociação. Haverá ato no dia 29/05.

Sintrajusc/SC

Haverá paralisação de 24 horas no dia 29/05, com assembleia para deliberação sobre greve.

Sintrajufe/PI

Haverá ato no dia 29/05.

Sindjufe/MS

Categoria participa de ato no dia 29, em conjunto com outras categorias de servidores federais, e mantém estado de greve até a próxima assembleia.

Sintrajuf/PE

Categoria aguarda o andamento na mesa de negociação do STF para definir os rumos da mobilização e serão realizadas assembleias de avaliação constantemente.

Sinjufego/GO

Houve assembleias setoriais e resolveram aguardar o curso das reuniões da mesa de negociação com o STF para posteriormente realizar nova rodada de assembleias.

Sinpojufes/ES

Houve assembleias setoriais e resolveram aguardar o curso das reuniões da mesa de negociação com o STF para que haja uma definição mais clara do cenário.

Sitraemg/MG

Houve ato no dia 21/05, mas não será realizado ato no dia 29/05.

Sindjus/DF

Será convocada nova assembleia para decidir o futuro da luta.

Sindjuf/PA-AP

O sindicato participou do ato “Apagão do Judiciário Federal”, no dia 21/05. SEM DIVULGAÇÃO SOBRE MAIS MOBILIZAÇÃO.

Sindissétima, Sintrajufe e Sinje/CE

Houve ato conjunto dos três sindicatos, no dia 30/04.  SEM DIVULGAÇÃO SOBRE  MAIS MOBILIZAÇÃO.

Sindjuf/SE

Em assembleia geral, a categoria aprovou a proposta de substitutivo ao PL 6613/09 mais GAJ de 90%, escolhendo ainda os representantes e delegados para o Encontec e ampliada do dia 1º de junho. Depois será convocada nova assembleia para novos encaminhamentos.

Sindjuf/SE

Houve manifestação e assembleia geral no dia 24/04.  SEM DIVULGAÇÃO SOBRE  MAIS MOBILIZAÇÃO.

Sintrajurn/RN

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjef/AC

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sinjeam/AM

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sitra/AM-RR

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjuf/PB

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sinjutra/PR

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sinjuspar/PR

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

Sindjero/RO

SEM DIVULGAÇÃO SOBRE A MOBILIZAÇÃO.

   
   



























































Por Eduardo Wendhausen Ramos, com informações e fotos dos sindicatos





 

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Mesa de negociação: comissão técnica conclui trabalhos e substitutivo ao PL 6613 vai à apreciação dos diretores gerais

A mesa de negociação encerrou, nesta segunda-feira (26/05), sua fase preliminar, com conclusão da elaboração de proposta de substitutivo ao projeto 6613, através do qual se pretende assegurar a reposição emergencial das perdas salariais acumuladas pela categoria. A proposta, concluída na reunião da mesa de negociação ocorrida hoje nas dependências do CSJT, contempla a atualização da tabela salarial, através de substitutivo, utilizando a tabela de vencimentos fixados no PL 6613/09, acrescidos com GAJ de 90%, previsto no inciso III, da Lei 12774/12, cujos valores somados asseguram a reposição da inflação acumulada desde 2006.

Na reunião de hoje, foram apresentados a estimativa de impacto e enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal, elaborados por comissão composta por Washington Lima, economista contratado pela Fenajufe e representantes técnicos dos tribunais, onde constatou-se que o valor do substitutivo pode ser implementado integralmente em cada um dos tribunais, ramos e no Poder Judiciário Federal como um todo, ficando o gasto com pessoal próximo de 3,93%, ainda muito distante do limite global de até 6,27% fixado na lei para o poder, mais o TJDFT.

Como a reunião funcionou em caráter informal, por imposição do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que ainda não aceitou formaliza-la, os representantes da Fenajufe na mesa requereram que todo o teor do que foi discutido e elaborado na mesa fosse repassado formalmente à Federação, com a redação do substitutivo, sua justificativa, anexos com as novas tabelas salariais, estimativa de impacto e enquadramento na LRF, para que a categoria possa ser informada e consultada. Rubens Dusi, representante do STF e coordenador da mesa, comprometeu-se em levar a proposta e a nossa demanda ainda hoje ao diretor geral do STF, Miguel Fonseca, a quem caberá dar encaminhamento às demais tratativas a partir de agora, com encaminhamento da proposta à Fenajufe e demais diretores e secretários gerais dos tribunais superiores e conselhos e a, partir daí, repassam para suas respectivas presidências.

Também foi requerido pelos membros da Fenajufe, que cada um dos representantes dos tribunais e conselhos acionasse desde já suas respectivas direções e presidências, para assegurar a inclusão no anexo V da proposta orçamentária de cada tribunal que deverá ser encaminhada ao governo nos próximos dias, para inclusão no projeto de lei orçamentária que deve ser encaminhada ao Congresso até 31/08 pelo Ministério do Planejamento.

Assim que o substitutivo e tabelas forem repassados, a Fenajufe vai divulgar para as entidades filiadas, que desde já estão sendo chamadas a convocar assembleias gerais com a categoria em cada estado para debater o teor da proposta e o calendário de mobilização, que deverá ser intensificado nos próximos dias, com a manutenção e fortalecimento da greve onde já estava instalado (BA, MT, SP e RS) e ampliação nos demais estados. Reunião Ampliada, já convocada pela direção da Fenajufe para o próximo domingo (01/05), vai consolidar o posicionamento final da categoria sobre a proposta tratada na mesa e apontar o calendário unificado de mobilização que deve ser implementado a partir de então.

Assim como foi necessário muito acompanhamento e pressão sobre os tribunais desde o ano passado para que a mesa fosse instalada, a direção da Fenajufe convoca a categoria a mobilizar-se e acompanhar cada etapa, até final encaminhamento, tramitação e aprovação da proposta nas direções gerais e presidências e, posteriormente no seu tramite no Congresso, buscando evitar que haja qualquer atraso ou retrocesso no seu encaminhamento e tramitação. Para que isso de fato aconteça, a mobilização deve ser intensificada em todos os locais de trabalho.

Por Eduardo Wendhausen Ramos, com foto de Joana D’Arc

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