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Redação Fenajufe

Fenajufe acompanha reunião preparatória para o Encontro Nacional do Judiciário

A Fenajufe acompanhou nesta semana a primeira reunião preparatória do IX Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília. O encontro promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ,) aconteceu entre os dias 5 e 7 de maio e marcou também a realização da primeira reunião da Rede de Priorização do 1º Grau da Justiça. Os coordenadores Cledo Vieira, Jean Loiola e Tarcísio Ferreira compareceram à atividade realizada na escola da Magistratura da Primeira Região. 

O objetivo do encontro, segundo o CNJ, foi discutir os temas estratégicos que devem nortear a elaboração das propostas de metas nacionais e as prioridades estratégicas na gestão do Poder Judiciário para 2016. 

A Fenajufe vem sendo convidada a participar dos encontros e reuniões preparatórias nos últimos anos, o que é reconhecido como um avanço. No entanto, a coordenação da federação aponta que o espaço de participação ainda é muito limitado e a discussão sobre o planejamento e a elaboração de metas continua se dando de maneira verticalizada, de "cima para baixo", isto é, sem um processo de discussão prévio em cada região e localidade quanto às reais condições de trabalho e de demanda, antes da definição de propostas em reuniões nacionais, pelas cúpulas dos órgãos do Judiciário.

Segundo Tarcísio Ferreira, a Federação tem severas críticas ao modelo de gestão por resultados que tem norteado a discussão de metas pelo CNJ, desde a sua instalação na última Reforma do Judiciário, na medida em que não considera as diferenças entre as várias unidades da Justiça e a demanda e condições reais de trabalho em cada uma delas. Ele aponta ainda que a ênfase em números de produtividade não necessariamente se traduz em melhor qualidade do serviço público prestado à população, significando muitas vezes o contrário.

Como resultado, alerta o dirigente, além de não detectar com precisão e enfrentar os reais gargalos que impedem a melhoria da prestação jurisdicional, essa política tem resultado em frustração e muitas vezes também em adoecimento para os servidores, responsáveis diretos pelo cumprimento das metas, embora sem participação efetiva em sua elaboração. A Fenajufe vem cobrando, como pauta permanente, o estabelecimento de uma política consistente de
segurança e saúde no trabalho, que não vêm sendo tratadas como prioridade da instituição. Na avaliação da Federação, as iniciativas mais recentes em torno do tema são fruto da pressão da categoria e das suas entidades representativas, mas ainda são incipientes.

Quanto à priorização do 1º grau de jurisdição, a Fenajufe entendeu como positiva a ideia e apresentou propostas e considerações sobre a política em discussão no CNJ, tendo em vista a precariedade crônica e carências de grande parte dos órgãos de primeira instância na Justiça brasileira, notadamente de falta de pessoal e de condições apropriadas de trabalho, de segurança, e de acolhimento do público. No entanto, a Federação tem reforçado que essa política deve se basear em dados concretos quanto às condições de trabalho e da demanda efetivamente existente, sem que se fomente uma mera e prejudicial concorrência entre órgãos ou instâncias por recursos muitas vezes escassos.

Fotos: Luiz Silveira/Agência CNJ

 

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Romero Jucá atende pedido da Fenajufe e PEC 54 terá tramitação separada

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), atendendo a pedido da Fenajufe e de outras entidades sindicais, apresentou à mesa do Senado requerimento em que solicita o desapensamento da PEC 54/2013, que concede aposentadoria especial de servidores públicos com deficiência e aos que exercem atividades de risco, penosas ou insalubres que ingressaram no serviço público até a publicação da Emenda Constitucional 41. Com isso, a proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), volta a tramitar de forma separada da PEC 56/2013.

A iniciativa de Jucá é resultado da pressão da Fenajufe, que enviou carta solicitando que o senador apresentasse requerimento pedindo a separação das duas PECs. Na carta, as entidades argumentam que a PEC 56 se encontra em um patamar mais adiantado e que deve ser votada logo, sem aprofundar na questão dos servidores aposentados por invalidez que não recebem o salário integral.

“Todavia, o apensamento da PEC 54, que trata de assunto diverso, leva a que esta PEC seja rejeitada e que tenhamos que novamente editá-la e começar tudo do zero, após vários anos acompanhando o PLS250 do senador Paulo Paim, de mais de seis audiências públicas, seja no Senado, seja no Ministério da Previdência, e entendendo que a PEC trata de assunto diverso”, explica o documento, que pela Fenajufe foi assinado pelo coordenador Roberto Ponciano.

A carta ainda explica ao senador Jucá que tendo o governo divergência, é importante que a PEC 54 seja tratada a parte, para que, com o diálogo, o entrave seja superado e a sua tramitação avance.

Relatoria

Em reunião no último dia 27 de abril, Roberto Ponciano solicitou que o senador Lindberg Farias (PT-RJ) assuma a relatoria da PEC 54/2013, assim que ela começar a tramitar de forma separada.

Na ocasião, Lindbergh se comprometeu a atender ao pleito do dirigente da Fenajufe e garantiu, ainda, que fará todo o esforço possível para acelerar a tramitação da proposta no Senado.

“A PEC 54 é de suma importância para, finalmente, avançarmos na aposentadoria especial de servidores com deficiência, agentes de segurança e oficiais de justiça”, ressalta Ponciano.

O coordenador da Fenajufe considera também que a pressão da Fenajufe e de outras entidades sindicais garantiu um avanço importante, com o envio do requerimento do senador Romero Jucá. “A nossa pressão teve papel fundamental para que isso acontecesse”, afirmou.

Em sua página no Facebook, Romero Jucá divulgou o requerimento e reconheceu que atendia a uma solicitação dos servidores públicos.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

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Fenajufe convoca categoria para atividades em Brasília na próxima semana

Agenda terá início na terça-feira, com trabalhos de pressão no Senado, para garantir apoio ao PLC 28/15. Nos dias 16 e 17, categoria se reúne em Reunião Ampliada, que vai definir o próximo calendário de lutas

A mobilização dos servidores do Judiciário Federal e do MPU pela aprovação dos projetos que reestruturam os planos de cargos e salários (PLC 28/15, no Senado, e PL 7919/14, na Câmara) continua forte e ganhará mais fôlego na próxima semana, quando acontecerá uma série de atividades em Brasília. A agenda, que será intensa até o final de semana, terá início já na terça-feira (12), com a pressão que será exercida junto aos senadores para que votem o PLC 28, que revisa o salário dos servidores do Judiciário Federal.

Com a possibilidade de o projeto entrar novamente na pauta de quarta-feira (13) da Comissão de Constituição e Justiça, onde a matéria tramita e poderia ter sido votada na semana passada se não fosse o pedido de vista do líder do governo, Delcídio do Amaral (PT-MS), a Fenajufe orienta que os sindicatos de base enviem representantes a Brasília a partir da terça-feira para conversar com os senadores, especialmente os da CCJ. O objetivo é, caso o PLC conste da pauta, convencer os senadores a votarem em favor do reajuste da categoria, que segue com seu salário desfasado desde 2006, quando foi aprovado o último PCS. E na quarta-feira é dia de retornar ao Senado para acompanhar a sessão da Comissão.

Em reunião com a coordenadora da Fenajufe Eugênia Lacerda, logo após a sessão da CCJ na última quarta-feira (06), o relator do PLC 28, senador José Maranhão (PMDB-PB), reafirmou seu parecer favorável ao projeto, preservando o conteúdo votado na Câmara dos Deputados. Na ocasião, a coordenadora da Fenajufe reivindicou ao relator, que também é presidente da CCJ, a inclusão do projeto já na pauta da próxima quarta-feira.

Mesmo com a possibilidade disto ocorrer, a Fenajufe considera que a mobilização da categoria é determinante para que o projeto seja finalmente aprovado no Congresso Nacional, bem como a pressão organizada sobre o governo e a cúpula do Judiciário Federa e do MPU, para que de fato sejam garantidos, no Orçamento, os recursos necessários ao reajuste salarial.

Ato dos SPFs

A agenda de mobilização da próxima semana também inclui atividade conjunta dos servidores públicos federais. Isso porque na quinta-feira, 14 de maio, haverá ato unificado, organizado pelo Fórum de Entidades Nacionais dos SPFs.

A manifestação, que ocorrerá a partir das 10h, em frente ao Bloco C do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), será durante a segunda rodada de negociação entre as entidades dos servidores federais e o secretário de Relações de Trabalho do Ministério, Sérgio Mendonça.

Na reunião da próxima quarta-feira, a pauta será dividida em dois blocos: um negocial e outro financeiro. Isso inclui temas como negociação coletiva, data-base em 1º de maio, projetos de interesses dos servidores em tramitação no Congresso Nacional, isonomia salarial e de benefícios, paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, índice linear de reajuste de 27,3% e o estabelecimento de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias.

No mesmo dia, às 14h, haverá reunião ampliada do Fórum dos SPFs no Hotel Imperial, em Brasília.

A Fenajufe orienta também que os sindicatos enviem representantes para mais esse ato unificado. Para o coordenador Tarcísio Ferreira, o momento exige, mais do que nunca, a unidade de todas as categorias frente às investidas do governo em retirar direitos e manter o ajuste fiscal, penalizando os trabalhadores. “A nossa tarefa, agora, é nos manter organizados, em conjunto com as demais categorias do funcionalismo, para garantir que o governo atenda a nossa pauta de reivindicação. Até o momento, o que ele tem oferecido é mais arrocho e ajuste fiscal. Por isso, a mobilização é urgente e necessária”, enfatiza Tarcísio.

Alguns estados promoverão várias ações ao longo da semana, como paralisações, atos e assembleias. É importante que a categoria também se junte a essas agendas e garanta uma boa adesão às mobilizações.

GT de Saúde

As atividades da Fenajufe e dos sindicatos seguirão também no final de semana. No sábado, dia 16, acontecerá reunião do GT de Saúde da Fenajufe. Para isso, a Federação orienta que os sindicatos filiados enviem pelo menos um representante para participar das discussões, que envolvem reorganização do GT e formação do Coletivo Nacional de Saúde.

A reunião do GT de Saúde será a partir das 9h, no Carlton Hotel.

Reunião ampliada

Também no sábado, a partir das 15h, terá início a reunião ampliada, convocada pela direção da Fenajufe. O encontro, que acontecerá até domingo (17), no Carlton Hotel, vai debater a campanha salarial unificada do funcionalismo público federal e as próximas ações para pressionar o Senado Federal a aprovar os projetos que revisam os planos de cargos e salários da categoria. A Fenajufe já enviou a convocatória da reunião ampliada, com a pauta e as orientações para todos os sindicatos de base elegerem seus delegados.

As assembleias devem ser realizadas dentro dos critérios estabelecidos pela Federação. A Fenajufe orienta, ainda, que os documentos referentes à assembleia, como convocatória, ata e lista de presença, sejam enviados até o dia 11 de maio, para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Na reunião ampliada, os dirigentes sindicais e representantes de cada sindicato de base também vão definir o calendário de lutas para os próximos meses. “É fundamental a participação de todos os sindicatos, considerando a conjuntura do momento que nos impõe uma série de desafios. Na ampliada, vamos avaliar as dificuldades que estão sendo impostas aos trabalhadores e definir ações de enfrentamento para reverter esse cenário”, explica Tarcísio.

Calendário

12/05 – Trabalho de pressão junto aos senadores.

13/05 – Possível votação do PLC 28/15 na CCJ do Senado.

14/05 – Ato unificado dos SPFs, em Brasília, a partir das 10h, em frente do Bloco C do MPOG.

14h – Reunião ampliada do Fórum dos SPFs, no Hotel Imperial, em Brasília.

16/05 – Reunião do GT de Saúde da Fenajufe, às 9h, no Carlton Hotel.

16 e 17/05 – Reunião ampliada da Fenajufe, a partir das 15h, no sábado, e das 10h, no domingo, no Carlton Hotel, em Brasília.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

Foto: Joana Darc/Fenajufe

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Fenajufe articula e relatório do PLC 25/2015 será favorável, garante relator

A coordenadora da Fenajufe no plantão desta semana, Eugênia Lacerda, acompanhada por  servidores de delegação do Sintrajufe/RS, reuniu-se na tarde desta quarta-feira, 6, com o relator do PLC 25/2015 na CCJ do Senado, senador José Maranhão (PMDB/PB). Na pauta, o pedido de celeridade na apreciação do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da qual Maranhão é presidente.

Informação do relator indica que na próxima semana ele deverá se reunir com o presidente do TSE, ministro Dias Tófolli, para tratar deste tema.

Segundo a coordenadora, Maranhão informou que o relatório do PLC 25/2015 já está pronto e é favorável ao projeto, preservando o conteúdo votado na Câmara dos Deputados. Diante da informação, Eugênia Lacerda reivindicou que o projeto seja incluído na pauta da Comissão o mais rápido possível.

Ao final da reunião, Eugênia Lacerda cumprimentou o senador pelo relatório favorável e pelo empenho na votação do PLC 28/2015 – apesar da pressão do governo pela retirada do projeto da pauta – e reivindicou apoio de Maranhão na construção, na CCJ, de consenso que garanta a aprovação da proposta já na próxima semana. O PLC 28/2015 trata do reajuste da categoria e tramitou na Câmara como o PL 7920/2014.

Antigo PL 7027/2013 na Câmara, o projeto, de origem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trata da isonomia de remuneração entre os chefes de cartórios eleitorais e cria cargos efetivos para estas unidades.

Mobilização

A Fenajufe disponibilizou em sua página na Internet formulário de correspondência para pressionar a CCJ do Senado pela aprovação do PLC 25/2015. Para utilizá-lo, basta clicar no envio automático localizado no menu da direita no site da Fenajufe. O link de acesso é este aqui.

Lei mais:

- Governo pede vista e adia votação do PLC 28 na CCJ do Senado


Da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: acervo pessoal 

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SPFs realizam ato nacional em Brasília dia 14 de maio

Agenda do dia inclui ainda reunião ampliada do Fórum. Fenajufe também faz sua Ampliada, mas nos dias 16 e 17 de maio

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) realizará ato nacional na quarta-feira, 14, em Brasília. Neste mesmo dia, às 10 horas, acontece a segunda rodada de negociação entre o governo (MPOG) e os SPFs. Desta vez, a pauta será dividida em dois blocos: um negocial e outro financeiro. Na primeira reunião em 23 de abril foi definida a metodologia da negociação. O boletim do Fórum pode ser lido aqui.

No bloco negocial estão previstas discussões sobre o direito de negociação coletiva, a data-base em 1º de maio, a retirada dos projetos no Congresso Nacional que atacam os direitos dos servidores com aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores.  Neste bloco também será discutida a isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes.

Já no bloco financeiro as negociações vão girar em tono da paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas; adoção do índice linear de reajuste de 27,3% e o estabelecimento  de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias.

O calendário de mobilização para o dia 14 de maio ficou assim distribuído:

10 horas

- Reunião do Fórum dos SPFs com a SRT/MPOG com ato nacional em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Bloco C), na Esplanada dos Ministérios.

 

14 horas

- Reunião ampliada do Fórum dos SPFs no Hotel Imperial, em Brasília.

Durante todo o dia haverá mobilização e atos nos estados, organizados pelos fóruns estaduais.

 

Ampliada Fenajufe

Na mesma semana em que o Fórum dos SPFs se reúne em Brasília, servidores do Judiciário Federal e do MPU de todo o país se reúnem nos dias 16 e 17 para debater a campanha salarial unificada do funcionalismo público federal. Também serão discutidas as próximas ações para pressionar o Congresso Nacional pela aprovação dos projetos que revisam os planos de cargos e salários da categoria.

O Fórum dos SPFs, do qual a Fenajufe faz parte, reivindica respostas concretas do governo à pauta geral apresentada no início deste ano. Para os servidores do Judiciário e MPU, a categoria cobra negociação entre governo, STF e PGR para garantir acordo que permita o pagamento dos reajustes ainda este ano, conforme previsto nos projetos de lei em tramitação no Congresso.

A Fenajufe enviou, na semana passada, a convocatória da reunião ampliada, com a pauta e as orientações para todos os sindicatos da base elegerem seus delegados. A Federação orienta ainda os sindicatos da base para que enviem seus representantes para as atividades da próxima semana e também se mobilizem nos estados. Com o pedido de vista do PLC 28/2015 feito pelo senador Delcídio Amaral (PT/MS) por orientação do governo, é possível que o projeto retorne à pauta da CCJ do Senado já na próxima semana.

da Fenajufe, Luciano Beregeno


Editado às 17h52 do dia 6/5/2015

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Governo pede vista e adia votação do PLC 28 na CCJ do Senado

Senador Delcídio do Amaral seguiu orientação do Palácio do Planalto. Fenajufe e sindicatos aumentarão a pressão para que o governo e a cúpula do Judiciário fechem um acordo para garantir o orçamento

O líder do governo no Senado Federal, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), pediu vista ao PLC 28/2015, na sessão desta quarta-feira (06), na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Com isso, a votação do projeto é adiada por pelo menos mais uma semana. 

O relator e presidente da CCJ, senador José Maranhão (PMDB-PB), leu seu parecer favorável à revisão salarial dos servidores do Judiciário Federal e, na sequência, abriu o debate entre os membros da CCJ. Após a apresentação de dois votos favoráveis, o líder do governo apresentou o posicionamento pelo adiamento da apreciação do projeto. O argumento utilizado por Delcídio é que é preciso analisar melhor a matéria “com concretude”, sob o ponto de vista da viabilidade orçamentária. Com esse posicionamento, o governo da presidente Dilma Rousseff, que atuou permanentemente para evitar a votação na sessão de hoje, finalmente conseguiu adiar a apreciação do projeto, que foi aprovado em três comissões na Câmara dos Deputados (Trabalho e Administração Pública, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça). 

Em conversa ontem com dirigentes da Fenajufe, o senador do PT do Mato Grosso do Sul apresentou algumas dificuldades colocadas pelo governo, especialmente no que se refere à dotação orçamentária. Com isso, ele informou que aguardava a orientação do Palácio do Planalto sobre como deveria se posicionar na sessão de hoje. 

Mesmo com o adiamento da votação, vários outros senadores se manifestaram em defesa do PLC 28/2015 e garantiram que aprovarão o projeto. Romero Jucá, do PMDB de Roraima, reafirmou o compromisso já firmado anteriormente com dirigentes da categoria de, uma vez aprovado o projeto, se empenhar para garantir, no Orçamento, os recursos necessários a sua implementação. Ele se comprometeu, ainda, a tentar articular o acordo entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Supremo Tribunal Federal. 

O coordenador Tarcísio Ferreira ressalta que o trabalho da Fenajufe e dos sindicatos de base tem sido de extrema importância para impulsionar a tramitação do projeto no Congresso Nacional, mas o episódio de hoje, segundo ele, mais uma vez demonstra que o governo é o principal obstáculo para o reajuste, como vem sendo há anos. “O governo atuou o tempo todo para adiar a votação e hoje lançou mão do pedido de vista como manobra regimental”, ressalta Tarcísio. 

O dirigente da Fenajufe enfatiza, ainda, que, diante do adiamento da votação, a mobilização da categoria é determinante, bem como a pressão organizada sobre o governo e a cúpula do Judiciário Federa e do MPU, para que de fato sejam garantidos os recursos do reajuste salarial. “Importante destacar que o projeto que saiu da Câmara condiciona a implementação do reajuste à existência de previsão orçamentária. Razão pela qual é determinante o acordo entre a cúpula do Judiciário e o governo, que só avançará com muita pressão da categoria, pois já vimos que estamos longe das prioridades de ambos”, argumenta. 

A Fenajufe continuará cobrando que os senadores cumpram com os compromissos já assumidos com os servidores. Além disso, cobrará posicionamento especialmente do líder do governo no Senado, que apresentou o pedido de vista, e dos demais senadores do PT que compõem a CCJ, considerando que os parlamentares dos outros partidos já declararam voto favorável ao projeto.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa
Fotos: Joana Darc/Fenajufe

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Fenajufe acompanha sessão da CCJ do Senado, que pode votar reajuste do Judiciário

Com a possibilidade de o PLC 28/2015 ser votado na sessão de hoje (06) da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, coordenadores da Fenajufe acompanham neste momento a sessão, que teve início por volta das 10h10. A intenção dos dirigentes é continuar as pressões junto aos senadores da CCJ para que aprovem, ainda hoje, o projeto que reestrutura o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal.

Sob a relatoria do senador José Maranhão (PMDB-PB), o PLC 28 já tem parecer favorável em relação à constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade. No parecer, o relator apontou que aprovação do PLC 28/2015 “permitirá o estabelecimento de remuneração compatível com carreiras análogas dos demais poderes e com o grau de complexidade das atribuições dos servidores do Poder Judiciário da União”.

Maranhão, que também é presidente da CCJ, instalou a sessão informando que o objetivo é apreciar os primeiros 16 itens da pauta. O projeto de revisão salarial é o 5º item.

Acompanham a sessão da CCJ os coordenadores de plantão Eugênia Lacerda e Tarcísio Ferreira, além dos colegas Cledo Vieira, Edmilton Gomes, Roberto Ponciano, João Batista e Jean Loiola, assim como dirigentes de alguns sindicatos de base.

Você pode acompanhar a reunião ao vivo. Basta acessar http://www.senado.leg.br/noticias/tv/ e clicar nos Canais 1, 4, 6 ou 8, cujos links se encontram logo abaixo da galeria de fotos.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

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Em conversa com senadores da CCJ, Fenajufe pede apoio à aprovação do PLC 28/2015

O principal trabalho desta terça-feira (05) de dirigentes da Fenajufe e de sindicatos de base foi de convencimento de senadores para que votem o PLC 28/2015, que revisa o plano de cargos e salários dos servidores do Judiciário Federal. Aprovada na Câmara dos Deputados, em caráter terminativo com o número 7920/14, a proposta se encontra no Senado Federal, onde deve ser votado ainda na manhã desta quarta-feira (06), na Comissão de Constituição e Cidadania. A sessão está prevista para começar logo mais às 10h.

Sob a relatoria do senador José Maranhão (PMDB-PB), o PLC 28 já tem parecer favorável em relação à constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade. No parecer, o relator apontou que aprovação do PLC 28/2015 “permitirá o estabelecimento de remuneração compatível com carreiras análogas dos demais poderes e com o grau de complexidade das atribuições dos servidores do Poder Judiciário da União”. 

Na tarde de ontem, os coordenadores Tarcísio Ferreira e Eugênia Lacerda, de plantão esta semana, conversaram com quase todos os senadores da CCJ, de vários partidos, oportunidade em que entregaram uma carta elaborada pela Fenajufe, reafirmando a necessidade da aprovação do projeto, uma vez que o salário dos servidores encontra-se defasado desde 2006. “Desde então, os servidores não tiveram uma recomposição salarial, e há anos lutam para viabilizar essa revisão do PCS, como garantia de valorização profissional e da melhoria das condições de trabalho, elementos fundamentais para uma prestação jurisdicional célere e de boa qualidade. Registra-se que não é justo que apenas magistrados sejam contemplados com revisão salarial, como vem ocorrendo, quando se sabe que o trabalho dos servidores é fundamental para o bom funcionamento da Justiça”, afirma trecho do documento, entregue aos senadores.

O objetivo dos coordenadores da Fenajufe foi falar com senadores tanto da base aliada do governo como da oposição. Entre os parlamentares que receberam o pedido de apoio das mãos dos dirigentes sindicais, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS) e os colegas Romero Jucá (PMDB-RR), Agripino Maia (DEM-RN), José Serra (PSDB-SP), GleiseHoffman (PT-PR), Walter Pinheiro (PT-BA), Humberto Costa (PT-PE), Paulo Paim (PT-RS), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Valdir Raupp (PMDB-RO), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Lindberg Farias (PT-RJ) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Delcídio Amaral, como líder do governo, e Romero Jucá apontaram uma possível dificuldade por parte do governo e, com isso, informaram que preferiam aguardar a definição de uma posição formal para se pronunciarem. Os senadores do PT também disseram que esperariam a reunião da bancada do partido, prevista para ocorrer ainda na noite de ontem.

Tarcísio e Eugência explicam que, além de reivindicar o apoio dos senadores, eles também reforçaram a necessidade de garantir o quórum da sessão desta manhã, para que seja possível apreciar a pauta e aprovar o PLC 28.

O relatório apresentado pelo relator, senador José Maranhão, pode ser lido aqui.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

Fotos: Arquivo pessoal

 

 

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Inicia hoje o prazo de cinco sessões para apresentação de recurso ao PL do MPU

Segundo regimento interno da Câmara, data limite para deputados se manifestarem pela apreciação do PL no plenário é 13 de maio

Teve início nesta terça-feira (05), na Câmara dos Deputados, o prazo de cinco sessões para apresentação de recursos ao PL 7919/14, que reestrutura o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Ministério Público da União. O parecer favorável do relator Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) foi aprovado no último dia 29 de abril, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Como o projeto tramita em caráter terminativo, então caso haja recurso, ele será encaminhado para votação no plenário da Casa. Se ao final do prazo de cinco sessões não tiver sido apresentado qualquer recurso, o projeto seguirá direto para o Senado Federal, conforme ocorreu com o PL que revisa o salário dos servidores do Judiciário Federal, que na Câmara era o PL 7920/14 e agora tramita no Senado como PLC 28/15. Pelo calendário, o prazo se encerrará no próximo dia 13 de maio.

A Fenajufe continua acompanhando a tramitação do PL 7919 e batalhando pela sua rápida aprovação. Os coordenadores Tarcísio Ferreira e Eugênia Lacerda, de plantão esta semana, explicam que nos próximos dias devem procurar os líderes dos partidos para falar sobre a necessária aprovação da matéria e convencê-los a não apresentarem recurso, evitando assim, que o PL vá ao plenário da Casa. Para os dirigentes, o objetivo agora é garantir que não haja retrocessos no projeto.

Além do trabalho em Brasília, é fundamental que toda a categoria se mantenha mobilizada e que os sindicatos com o MPU na base continuem a pressão junto aos parlamentares. "Da mesma forma que mantivemos o intenso trabalho na Câmara na reta final da tramitação do projeto do Judiciário naquela Casa, faremos o mesmo em relação ao PL do MPU. A nossa pressão agora vai ser para que o PL 7919 não seja apreciado no plenário e siga direto para o Senado Federal, onde também deve tramitar em caráter terminativo", ressalta Tarcísio.

Eugênia completa o entendimento do colega, enfatizando a necessidade de manter o diálogo com os deputados. "Nos próximos dias, vamos trabalhar para garantir mais celeridade à tramitação do PL do MPU. Já avançamos uma etapa importante, mas a pressão deve continuar para que os dois projetos sejam finalmente aprovados no Congresso Nacional", pontua a coordenadora da Fenajufe. 

Da Fenajufe, Leonor Costa

Foto: Divulgação

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Fenajufe mobiliza categoria pela aprovação do PLC 28/15 nesta quarta-feira

A Fenajufe disponibilizou em sua página na Internet formulário de correspondência para pressionar a CCJ do Senado pela aprovação do PLC 28/2015. O projeto será votado nesta quarta-feira, 6. Para utilizá-lo, basta clicar no envio automático localizado no menu da direita no site da Fenajufe. O link de acesso é este aqui.

No documento a Fenajufe solicita o apoio e o voto dos parlamentares pela aprovação do projeto que reajusta os vencimentos dos servidores e altera o Plano de Cargos e Salários do Poder Judiciário da União. A mobilização é parte do trabalho da Federação e dos sindicatos de base na luta pela revisão salarial da categoria.

A sessão da CCJ no Senado acontece a partir das 10 horas da quarta-feira, 6 de maio, no Plenário 2 da Ala Senador Alexandre Costa. 

Leia mais:

Relator apresenta parecer favorável ao PLC 28/2015 na CCJ

Relator cumpre promessa e PLC de reajuste do Judiciário entra na pauta do dia 6

 

Da Fenajufe, Luciano Beregeno

 

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Relator apresenta parecer favorável ao PLC 28/2015 na CCJ

O senador José Maranhão (PMDB/PB), relator do PLC 28/2015 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, emitiu parecer favorável ao projeto, votando pela constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade da proposta.

Na sexta-feira, 30, José Maranhão, que também é presidente da CCJ, informou que o projeto foi incluído na pauta de votações da Comissão do dia 6 de maio, quarta-feira.

No parecer, o relator apontou que aprovação do PLC 28/2015 “permitirá o estabelecimento de remuneração compatível com carreiras análogas dos demais poderes e com o grau de complexidade das atribuições dos servidores do Poder Judiciário da União”.  

Para a coordenadora da Fenajufe, Eugênia Lacerda, é importante que os servidores e os sindicatos de base procurem os parlamentares da CCJ de seus respectivos Estados para garantir o quórum dos Senadores na comissão e o voto favorável ao projeto. "Servidores de todo o Brasil, principalmente os do Distrito Federal, se mobilizem para participar da CCJ na próxima quarta-feira a fim de pressionar os senadores pela aprovação do projeto e de impedir qualquer manobra do governo que vise atrapalhar a aprovação do PLC 28/2015”, conclama.

O relatório apresentado pelo relator, senador José Maranhão, pode ser lido aqui.

Conheça os membros da CCJ neste link: http://bit.ly/1ESmuYY


Da Fenajufe, Luciano Beregeno

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Moção de Repúdio ao governador do Paraná

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPFs) vem repudiar a ação do Governo do Paraná pelas agressões praticadas pela Policia Militar aos professores em Greve. Os trabalhadores do Paraná jamais esquecerão as cenas de selvageria proporcionada por um governante eleito pelo povo.      

Nada justifica as ações promovidas por esse governo, que tenta se apropriar indevidamente do fundo de previdência pago pelos trabalhadores. Muito menos, há justificativa para ações de violência explícita com cães dilacerando a perna de jornalista que exercia suas funções num estado de direito.       

É preciso que esse governo respeite o Estado Democrático de Direito, como via possível de evitar o império da barbárie.

Respeite a constituição, senhor governador. 

Respeite os professores que um dia ensinaram lições que “Vossa Excelência” parece não ter aprendido.       

Tristes episódios, o Brasil e o mundo jamais esquecerão os atos de selvageria que ocorreram no dia 29 de Abril de 2015. 

Lamentável!

 

FÓRUM DAS ENTIDADES NACIONAIS DOS SPF

 

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Servidores públicos dizem não ao ataque aos direitos trabalhistas

 O Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, manifesta à sociedade brasileira indignação dos servidores públicos com as Medidas Provisórias editadas pelo governo e com os projetos que estão sendo aprovados no Congresso Nacional, que configuram maior retrocesso social de todos os tempos, promovendo verdadeiros ataques aos direitos dos trabalhadores dos setores público e privado.

As Medidas Provisórias 664/2014 e 665/2014 afrontam a Constituição Federal e dificultam o acesso a direitos trabalhistas que foram criados para proteger os trabalhadores e seus familiares em momentos de fragilidade como o desemprego e a morte. Editadas no apagar das luzes do ano passado (2014), sem qualquer discussão com a sociedade ou com as representações dos trabalhadores, as MPs representam intensificação dos ataques aos direitos trabalhistas das atuais e futuras gerações de trabalhadores, pois milhões não terão mais a possibilidade de receber benefícios como o Seguro-Desemprego, Seguro-Defeso ou Abono  Salarial. Os jovens serão os maiores prejudicados. Milhares de famílias estarão desamparadas, caso vinguem as novas regras para a concessão de Pensão por Morte.

As MPs estão sendo analisadas pelo Congresso Nacional, formado por deputados e senadores eleitos pelo voto popular, que têm o compromisso constitucional de aprovar leis que melhorem a vida dos brasileiros. A população tem que exigir deles que não aprovem estas medidas que prejudicam os trabalhadores, que retiram direitos, que pioram as condições de trabalho e de vida.

Parlamentares devem ter compromisso com o povo. Mas não é isso que está se verificando nas ações concretas do dia a dia da Câmara e do Senado. Os projetos que estão sendo votados e aprovados atendem somente os interesses dos empresários que têm financiado as campanhas eleitorais. Assim é com o projeto que permite a terceirização em todas as atividades das empresas e também no setor público, já aprovado pela Câmara dos Deputados e que agora será votado pelo Senado. Milhões de trabalhadores serão empurrados para uma situação de precarização das relações de trabalho, com salários rebaixados, longas jornadas sem direito a hora extra, alta rotatividade nos empregos, precariedade nas condições de segurança e saúde, aumento do número de acidentes e doenças do trabalho, e alto risco de não receberem seus direitos na hora da dispensa do trabalho.

Não há sequer um ponto positivo neste Projeto de Lei 4.330/2004, no qual os empresários poderão ter escolas sem professores diretamente contratados, hospitais sem médicos, bancos sem bancários, construtoras sem operários, empresas de transporte sem motoristas e sem pilotos.

Todos os trabalhadores poderão estar em regime de terceirização, contratados precariamente por empresas fornecedoras de mão de obra. É uma situação inaceitável, uma afronta ao Direito do Trabalho e aos Direitos Humanos, que transfere todos os riscos da atividade econômica para empresas intermediárias e para os trabalhadores. Os prejuízos poderão afetar fortemente a economia com a baixa do poder aquisitivo dos trabalhadores. Quem não tem dinheiro não compra: para onde irão os produtos da indústria, para quem serão prestados os serviços?

 A terceirização também será permitida no setor público, escancarando as portas para a contratação sem concurso público contrariando a Constituição Federal, para o apadrinhamento e a falta de compromisso, reforçando a  corrupção e para a bruta queda da qualidade dos serviços prestados à população. As entidades lutam pela qualidade dos serviços públicos e recomposição dos quadros das carreiras, extremamente desfalcados, e esta medida pode colocar todo um trabalho de décadas por terra.

Assim é com a outra ameaça ao setor público, como é a recente decisão do Supremo Tribunal Federal que permite a contratação de Organizações Sociais, sem licitação, para prestação de serviços públicos não exclusivos, ou seja, que podem também serem prestados por particulares em parceria com o poder público, como saúde, educação e pesquisa. É mais uma porta aberta para ilegalidades e imoralidades, para desvio de recursos e corrupção.

Os servidores públicos não vão aceitar estas propostas indecentes, não vão deixar que seus direitos conquistados com muita luta sejam extintos. Por isso, esse manifesto é um chamado à todos os trabalhadores do Brasil a estarem juntos nesta luta pela derrubada de projetos que prejudicam toda a sociedade e promovem retrocesso sobre direitos trabalhistas e sociais.

No 1º de maio conclamamos as entidades dos SPF a manifestarem apoio aos companheir@s professores do Paraná que foram reprimidos pelo Governo Beto Richa, quando defendiam seus direitos.

NENHUM DIREITO A MENOS!

TODOS À RUA EM DEFESA DOS NOSSOS DIREITOS E EM APOIO AOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ.

VOCÊ TAMBÉM, DIGA NÃO AO ATAQUE AOS DIREITOS DOS TRABALHADORES!

 

FÓRUM NACIONAL DAS ENTIDADES DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

ANDES-SN, ASSIBGE-SN, ASFOC-SN, CSP CONLUTAS, CTB, CUT, CONDSEF, CNTSS, FASUBRA, FENASPS, FENAJUFE, FENAPRF, SINAL, SINAGÊNCIAS, SINASEFE, SINASEMPU, SINDIFISCO NACIONAL.

 

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Relator cumpre promessa e PLC 28 entra na pauta do dia 6

O coordenador da Fenajufe no plantão da semana, Roberto Ponciano, informou no início da noite desta quinta-feira, 30, que o senador José Maranhão (PMDB-PB), presidente da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ)  do Senado e relator do PLC 28/2015,  incluiu na pauta da quarta-feira, dia 6 de maio, na próxima sessão da CCJ a votação do PLC 28/15, que reajusta os vencimentos dos servidores do Judiciário Federal. A promessa de José Maranhão era de colocar o projeto em pauta o mais rapidamente possível e foi feita na quinta-feira (30/4) durante reunião com o coordenador da Fenajufe , Roberto Ponciano.

 

Editado em 4/5/2015 às 16h26

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Relator promete celeridade para aumento do Judiciário na CCJ do Senado

Relator afirma que assumiu relatoria do PLC 28/15 para aprová-lo 

O coordenador da Fenajufe e representante de base do Sisejufe, Roberto Ponciano, reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 30, com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador José Maranhão (PMDB/PB). Acompanhado pelos coordenadores do Sindjus-DF, Jailton Assis e Ana Paula Cusinato; pelo diretor-geral do STF, Amarildo Vieira e pelo secretário de Gestão de Pessoas do STF, Cícero Rodrigues, Ponciano tratou dos dois projetos que terão Maranhão como relator: o PLC 28/15, de reajuste salarial dos servidores do Judiciário Federal e o PLC 25/15, que trata da isonomia dos chefes de cartório. 

No encontro, o senador informou que requereu a relatoria do projeto porque acredita na possibilidade de fazer com que ele seja apreciado de forma objetiva na CCJ. Mas explicou que há um acúmulo de trabalho na Comissão e na medida do possível vai pautar o PLC 28. 

O diretor-geral do STF, Amarildo Vieira, disse que está negociando na Secretaria de Orçamento Federal (SOF) do Ministério do Planejamento os recursos para execução do plano e que o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, está dialogando com Michel Temer na Secretaria de Relações Institucionais para que o projeto seja concluído o mais rapidamente possível. Disse ainda que o presidente do STF já tinha entrado em contato com o senador para pedir que o projeto tramite de forma célere. 

Sensível à reivindicação do Judiciário, Maranhão reconheceu que efetivamente existe uma disparidade de salários não só entre os três poderes, mas também entre os diferentes órgãos. E disse que, embora não possa corrigir todas as distorções, trabalha para que haja equilíbrio entre as carreiras. 

Roberto Ponciano argumentou que os servidores do Judiciário foram excluídos da negociação salarial de 2010 e que, portanto, não podem participar de negociação em que seja avocado percentual comum, porque a defasagem dos salários da categoria chega a mais de 40%. Ponciano alertou ainda que o Judiciário tem perdido grande parte de sua força de trabalho devido a essa defasagem salarial. 

O diretor-geral do STF, Amarildo Vieira, lembrou que há uma tentativa do governo de limitar previamente os gastos públicos e que o Judiciário não concorda com esse limitador, uma vez que não haveria como recompor essas perdas passadas de 2009 para cá. 

José Maranhão respondeu que as instituições do Judiciário podem e devem articular para modificar essa proposta e que, efetivamente vai fazer o que estiver ao alcance dele para que o relatório do PLC seja o mais célere possível para não cair nestes impeditivos criados pelo Governo. O senador enfatizou que o governo não pode querer ajustar suas perdas orçamentárias prejudicando os trabalhadores. 

Ana Paula Cusinato, do Sindjus-DF, pediu que o senador estimasse um prazo para apresentação do relatório na CCJ. José Maranhão afirmou que dia 12 não seria possível já que está marcada a sabatina de Luiz Edson Facchin para vaga do STF. Mas que vai se reunir com a assessoria para ver qual a data possível. Os representantes sindicais pediram, então, que o relatório seja apresentado na próxima semana. O parlamentar não confirmou, mas prometeu que apresentará o relatório o mais breve possível.

O coordenador da Fenajufe, Roberto Ponciano, solicitou que o senador dê a mesma celeridade ao PLC 25, que trata da isonomia dos chefes de cartório. O líder sindical disse que o projeto é de suma importância para corrigir distorção entre os servidores da capital e do interior. E explicou que um servidor do interior exercendo a mesma função chega a receber 2,5 vezes menos que o servidor da capital. Maranhão prometeu se empenhar para corrigir essa distorção, mas disse que tem que priorizar o que for mais urgente para categoria.

Ponciano destacou que esse projeto já tinha dotação orçamentária na verba desse ano. Mas que, diante das circunstâncias, o PLC 28 era prioridade porque trata de aumento para toda a categoria.

O Senador do PMDB disse que vai priorizar o aumento geral para depois se dedicar ao PLC 25.

Ao final da reunião, os participantes pediram aos assessores do senador José Maranhão para pautar imediatamente o PLC 28.

Na avaliação do coordenador da Fenajufe, priorizar o PLC 28 foi correto. “São grandes as chances do projeto ser apreciado nas próximas semanas na CCJ. A estratégia usada de dar prioridade ao PLC 28/2015 é correta por ser ele ser mais abrangente. O PLC 25/2015, como já está na emenda V do Orçamento da União, após a conversa entre o ministro Toffoli e o senador José Maranhão – que ainda não aconteceu -  deve logo seguir e passar sem problemas.  Depois de passar na CCJ, precisamos ficar atentos para que ele não seja emendado no prazo regimental no plenário do Senado e lutar pela sua aprovação em plenário e aumentar a pressão no SATF sobre a SRI da Presidência da República, para que se consiga a verba ainda para este ano”, avalia.

Com informações do Sisejufe/RJ 
Fotos de Joana Darc Melo/Fenajufe 

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Fenajufe convoca sindicatos para reunião ampliada dias 16 e 17 de maio

Sindicatos devem eleger delegados para o fórum deliberativo da categoria, que vai debater a pauta específica dos servidores do Judiciário Federal e do MPU e a campanha salarial unificada dos SPFs

Servidores do Judiciário Federal e do MPU de todo o país se reúnem nos dias 16 e 17 de maio para debater a campanha salarial unificada do funcionalismo público federal e as próximas ações para pressionar o Senado Federal a aprovar os projetos que revisam os planos de cargos e salários da categoria. A Fenajufe enviou, na semana passada, a convocatória da reunião ampliada, com a pauta e as orientações para todos os sindicatos de base elegerem seus delegados.

A Fenajufe ressalta que as assembleias e a escolha de delegadas devem ser realizadas dentro dos critérios estabelecidos pela Federação. E orienta, ainda, que os documentos referentes à assembleia, como convocatória, ata e lista de presença, sejam enviados até o dia 11 de maio, para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Na reunião ampliada, os dirigentes sindicais e representantes de cada sindicato de base também vão definir o calendário de lutas para os próximos meses. Os coordenadores da Fenajufe de plantão esta semana, Cledo Vieira e Roberto Ponciano, reforçam a importância de todos os sindicatos garantirem sua participação. Eles explicam que a categoria, por meio dos fóruns deliberativos da Fenajufe, deve se debruçar sobre os desafios no momento, frente a projetos que ameaçam os direitos dos trabalhadores, como o PL aprovado na Câmara dos Deputados, que amplia a terceirização em todos os ramos de atividade.

Os coordenadores da Fenajufe também apontam a urgência de definir novas ações visando fortalecer as pressões para que o Congresso Nacional finalmente vote os projetos que revisam os planos de cargos e salários do Judiciário e do MPU.

Da Fenajufe, Leonor Costa

Foto: Joana Darc/Fenajufe

 

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Fenajufe luta pelo reenquadramento de auxiliares da Justiça do Trabalho no CSJT

A Fenajufe encaminhou na tarde desta quinta-feira, 30, ofício ao presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro  Antônio José de Barros Levenhagen, informando a decisão do Conselho da Justiça Federal que aprovou na sessão da segunda-feira, 27, o reenquadramento dos auxiliares judiciários, analisado no processo administrativo número 2013/00238.  

No ofício, a Federação requer que o conselho adote o reenquadramento  na Justiça do Trabalho, nos moldes daquele aprovado no CJF. “Desta forma, visando à aplicação da verdadeira intento legis aos servidores da Justiça do Trabalho que ainda encontram-se enquadrados no nível auxiliar, deve ser concedido o mesmo direito dado aos servidores que tiveram ao longo dessas décadas, independentemente da data de ingresso ou da escolaridade do servidor, em homenagem ao princípio da isonomia, colocando-os como nível intermediário, o que é a intenção do legislador e do Judiciário que têm, ao longo dessas décadas, feito essa correção”, argumenta o texto.

O CJF entendeu que não deve existir cargo de nível auxiliar em seu organograma e vai corrigir a distorção existente no caso dos auxiliares que continuam como nível auxiliar, mas não exercem mais as atividades do cargo para o qual foram admitidos.

Segundo os coordenadores Cledo Vieira e Roberto Ponciano, o objetivo da Fenajufe é que também na Justiça do Trabalho seja corrigida esta injustiça.

Da Fenajufe, Luciano Beregeno

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