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Redação Fenajufe

Advocacia Geral da União pede que auxílio moradia pago a juízes federais e procuradores da República obedeça regras da LDO

Pedido foi encaminhado ao CNJ e CNMP

A Advocacia Geral da União quer que o auxílio moradia pago a juízes federais e procuradores da República obedeça estritamente as condições estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 (LDO).  A petição foi encaminhada na semana passada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pede o fim dos pagamentos o benefício fora do padrão determinado pela LDO.

Pela lei orçamentaria de 2016 da União, para ter direito ao auxílio, magistrados e procuradores – ou cônjuges – não poderão possuir imóveis no munícipio no qual estão lotados. Além disso, aqueles que receberem a benesse deverão prestar contas e comprovar o pagamento de aluguel.

A AGU argumenta que ao fazer o pedido aos conselhos, ela exerce a função de representar extrajudicialmente a União, no controle da legalidade e do interesse público.

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Apesar de avanços na campanha salarial, 2016 vai exigir esforço concentrado e união na conquista do reajuste

Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe

Mais que vencer dificuldades, 2016 será um ano em que a prioridade das lutas e a sistematização dos esforços conjuntos darão a tônica e o resultado da campanha salarial dos servidores, iniciada em 2015. Prova disso foi a atuação conjunta entre a Federação e os sindicatos no fim do ano do ano passado, que resultou na aprovação de um adendo à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ainda na Comissão de Orçamento. A proposta orçamentária incluía a Lei 13.150/2015 nos cortes  anunciados pelo governo no Anexo V da LOA 2016. Além de restabelecer a lei no anexo, a atuação permitiu ainda a abertura de janela orçamentária de R$ 2 milhões para a execução orçamentária da lei de isonomia dos chefes de cartórios eleitorais. Ao todo, para a implementação  da lei, são necessários cerca de R$ 86 milhões, segundo a Secretaria de Orçamento Federal (SOF). 

Mas a principal prioridade para 2016 é o PL 2648/2015 e o requerimento de urgência para sua tramitação, bem como a redução no prazo de implementação do reajuste. As alterações no projeto são possíveis mediante emendas a serem apresentadas no plenário da Câmara, o que vai demandar nova negociação envolvendo Fenajufe, o parlamento, governo e STF. 

Apesar da aprovação do orçamento no Congresso Nacional no final do ano passado com a manutenção da dotação orçamentária para o PL 2648, sua implementação depende da aprovação do projeto na Câmara e Senado, agora em 2016. Como é vedada a retroatividade da LDO, a cada mês que o projeto não é votado, ele gera economia para o governo. 

Já a retirada do artigo 6º que trata da absorção dos 13,23%, a principal dificuldade seria o aporte de R$ 600 milhões, necessários para a supressão do item. Na atual conjuntura do ajuste programado pelo governo, é muito difícil. 

Para o coordenador geral da Fenajufe, Cledo Vieira, a pauta prioritária do Congresso neste início de Legislatura será o impeachment e a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), presidente da Câmara dos Deputados. “Vamos tentar utilizar todo o orçamento aprovado, mas não temos nenhuma garantia e, cada mês que passa, o governo economiza milhões de reais”, avalia. 

Sem sinais de convocação extraordinária do Congresso Nacional, a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 2 de fevereiro. 

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Fórum dos SPFs realiza reunião ampliada em janeiro

Encontro irá tratar a rearticulação da campanha dos servidores para 2016

Luciano Beregeno

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPFs) realiza nos dias 16 e 17 de janeiro, reunião ampliada que vai discutir as ações da Campanha 2016 dos SPF através da definição de eixos, pauta, estratégias de ação e calendário, integrando e consolidando a unidade política de ação dos servidores. O tema central da ampliada será a Defesa dos serviços públicos de qualidade para a população e dos direitos dos Servidores.

O encontro será no Hotel Brasilia Imperial e terá a seguinte programação:

Proposta de Programação:

Tema - Campanha Unificada dos SPF 2016: Defesa dos serviços públicos de qualidade para a população e dos direitos dos servidores.

Dia 16.1.16 – Sábado

Manhã

9 horas – Credenciamento e Inscrição

10 horas - Abertura –

10h15- Mesa de Conjuntura (CSP Conlutas, CUT e CTB - cada entidade terá 15 minutos e depois será aberto para o público fazer intervenções de 3 minutos);

12 horas: Painéis (Direito de Greve; Data Base e Negociação coletiva)-

13 horas: Almoço

Tarde

15 horas - Grupos de Trabalho sobre os temas da Campanha Unificada dos SPF.

 

Dia 17.1.16 – Domingo

Manhã

9 Horas Discussão e apresentação dos Grupos de Trabalho

12 horas - Almoço

Tarde

14 horas – Encaminhamentos finais

18 horas – Encerramento 

Na sexta-feira, 15, acontece também em Brasília, a reunião preparatória para a ampliada dos SPFs.

As orientações para as entidades que irão participar da ampliada ds SPFs podem ser acessadas aqui. Já neste link você tem acesso ao documento para as entidades.

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Fenajufe acompanha recesso do Judiciário e retorna às atividades em 7 de janeiro de 2016

Acompanhando o recesso do Poder Judiciário Federal, a Fenajufe informa que não haverá expediente na sede em Brasília, no período compreendido entre 21 de dezembro de 2015 e 6 de janeiro de 2016. Os trabalhos serão retomados normalmente a partir das 9 horas do dia 7 de janeiro de 2016, quinta-feira.

Boas Festas!

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Campanha salarial fecha 2015 com a certeza de novas batalhas em 2016

A aprovação do Orçamento da União para 2016, acontecida na tarde desta quinta-feira, 17, garantiu a dotação orçamentária do PL 2648/2015 em sua forma original, sem emendas. Desta forma, fica possibilitada sua aprovação no plenário da Câmara, com perspectiva de que isso aconteça já no mês de fevereiro de 2016. Vale enfatizar que o reajuste dos servidores do Judiciário federal valerá a partir de sua aprovação, sem retroagir, o que é vedado pela LDO. Mas em conversa com parlamentares, coordenadores da Fenajufe obtiveram do senador Paulo Rocha (PT/PA), apoio para tentar buscar uma solução que permita a incidência também em janeiro e fevereiro.

Em 2016 a Comissão de Negociação da Fenajufe inicia o ano priorizando os requerimentos de urgência na tramitação do 2648, já protocolados na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, bem como a redução no prazo de implementação do reajuste. Outra prioridade é a retirada do artigo 6º do PL. As alterações no projeto são possíveis mediante emendas a serem apresentadas no plenário da Câmara, o que vai demandar nova negociação envolvendo Fenajufe, o parlamento, governo e STF.
Também na aprovação da LDO e da LOA para 2016, o trabalho em conjunto da Fenajufe e sindicatos da base garantiu a recolocação da Lei 13.150/2015 no Anexo V da LDO e ainda a abertura de uma janela orçamentária de R$ 2 milhões, que permitirá a busca do crédito suplementar necessário à sua implementação. A lei trata da isonomia entre os Chefes de Cartórios Eleitorais.

O trabalho conjunto também garantiu revisão no corte orçamentário exagerado anunciado para a Justiça do Trabalho. Com isso, corrigiu-se o excesso que havia sido proposto pelo relator, deputado Ricardo Barros, do PP paranaense, notório defensor do “ fechamento” da JT.

Com os resultados alcançados no fim do ano legislativo, a Fenajufe avalia que 2016 continuará sendo um ano de luta e mobilização. Assim, o desejo é que o recesso seja o momento de recarregar as energias, pois ainda é preciso vencer muitas batalhas no ano que se aproxima.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe 

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Fenajufe articula em conjunto com delegações dos estados e garante a recolocação da Lei 13.150 no anexo V do PLOA

Corte anunciado pelo governo impedia implementação da isonomia dos chefes de cartório (Lei 13.150/2015) 

Não é apenas a campanha salarial que pauta a ação da Fenajufe no Congresso Nacional. Preocupados com os cortes anunciados no orçamento e que inviabilizavam a execução da Lei 13.150/2015, que estabelece a isonomia entre os Chefes de Cartórios Eleitorais, as coordenadoras Eugênia Lacerda, Mara Rejane Weber e os coordenadores Saulo Arcangeli e Tarcísio Ferreira  em conjunto com as delegações dos estados atuaram na noite da quarta-feira, 16, junto aos parlamentares da Comissão Mista de Orçamento (CMO), da Câmara dos Deputados. 

A coordenadora da Fenajufe Eugênia Lacerda juntamente com o presidente do Sinjufego, Leopoldo Donizete, e o dirigente do Sindjuf/PB Mario Martins trabalharam desde cedo na CMO por um adendo à LDO que visava garantir recursos para implementação da lei já sancionada de equiparação de chefes de cartório. 

O resultado foi a aprovação de um adendo à Lei de Diretrizes Orçamentárias ainda na Comissão de Orçamento, que excluiu a Lei 13.150/2015 dos cortes  anunciados pelo governo no Anexo V da LOA 2016. Além de restabelecer a lei no anexo, a atuação permitiu ainda a abertura de um janela orçamentária de R$ 2 milhões para a execução orçamentária da lei de isonomia dos chefes de cartórios eleitorais. 

O valor não garante a implementação total da lei, mas permite que após aprovada a LOA – o que aconteceu na tarde desta quinta-feira, 17, quando o Congresso aprovou também a LDO  para 2016 – o valor seja recomposto mediante crédito suplementar. Ainda na manhã de ontem os Coordenadores Mara, Saulo e Tarcísio conversaram com o senador Humberto Costa sobre a questão do crédito suplementar e da possibilidade de a SOF enviar ofício antes da aprovação da PLOA em plenário na tentativa de garantir a recomposição total dos valores. O senador, que tem acompanhado essa questão desde o início (linkar matéria reunião SOF e Humberto Costa e Fenajufe) orientou para deixar votar como estava pois em sua opinião a suplementação seria questão tranquila uma vez que a própria SOF admitiu o erro na retirada dos recursos. Ainda em bloco como aprovado na CMO, devido a resistência do relator Ricardo Barros com todos os assuntos que envolviam valores para o serviço público. A abertura de crédito suplementar, segundo os senadores, é um caminho será decorrência natural para dar cumprimento a forma como aprovado o adendo na LDO e LOA. 

Em seguida o parlamentar acompanhou os coordenadores a uma reunião com o senador  José Pimentel (PT/CE), que também avaliou ser possível a o melhor caminho a suplementação de crédito . Mas Pimentel desaconselhou qualquer tentativa de forçar uma mudança no relatório da LDO, LOA em plenário devido a postura nada amistosa do relator, deputado Ricardo Barros (PP/PR), que chegou a dizer na CMO, que a Justiça do Trabalho “tem que fechar”. 

Além dos coordenadores da Fenajufe, atuaram ainda na CMO representantes do Sisejufe/RJ e Sinjufego/GO, Sindjuf/PB  e colegas da eleitoral de Brasília. 

Na tarde dea quinta-feira, 17, o Congresso Nacional aprovou a LDO e a LOA para 2016 e com ela, a implementação da 13.150/2015 como votado na CMO. Agora a atenção é para acompanhar a questão da recomposição do valor total via crédito suplementar. 

A luta continua até final implementação da lei. Veja aqui o histórico dessa luta que já dura mais de 10 anos:

PLC 25/2015 agora é lei! Categoria comemora conquista na Eleitoral

 Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe

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Congresso aprova PLOA 2016 e mantem orçamento para reajuste do Judiciário

Foi aprovada na tarde desta quinta-feira, 17, na sessão Conjunta do Congresso Nacional, a Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2016. O relatório do deputado Ricardo Barros (PP/PR) realizou cortes nas dotações orçamentárias de todos os poderes da República para atingir o superávit de R$ 24 bilhões, proposto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), aprovado no início da tarde de hoje.

A Lei Orçamentária para 2016 manteve  a dotação orçamentária necessária para o reajuste da remuneração dos servidores do Judiciário Federal e MPU, escalonado em duas parcelas: janeiro e julho do próximo ano.

Já a LDO foi aprovada no começo da tarde da quinta-feira, 17 com um adendo apresentado ainda na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na quarta-feira, 16, que prevê o encaminhamento dos projetos de reajuste dos servidores públicos até a publicação da lei no Diário Oficial da União. O adendo aprovado estabelece:

“No art. 78:

Onde se Lê:

§ 2º O anexo a que se refere o caput conterá autorização somente quando amparada por proposição, cuja tramitação tenha sido iniciada no Congresso Nacional até 30 de novembro de 2015 e terá os  limites orçamentários  correspondentes  discriminados,  por  Poder,  Ministério  Público  da  União  e Defensoria  Pública  da  União  e,  quando  for  o  caso,  por  órgão  referido  no  art.  20  da  Lei  de Responsabilidade Fiscal, com as respectivas:

Leia-se:

§ 2º O anexo a que se refere o caput conterá autorização somente quando amparada por  proposição, cuja tramitação tenha sido iniciada no Congresso Nacional até 30 de novembro de 2015 a data da publicação desta Lei e terá os limites orçamentários correspondentes discriminados, por Poder, Ministério Público da União e Defensoria Pública da União e, quando for o caso, por órgão referido no art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, com as respectivas:”

Durante todo o dia a Comissão de Negociação manteve contato com os parlamentares que se dispuseram atuar em favor do projeto. Os coordenadores aguardam a definição quanto a uma convocação extraordinária do Congresso Nacional, que deverá ser definida após a discussão do rito do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal. Havendo a convocação, Câmara e Senado retomam votações em 12 de janeiro. Não havendo, o retorno dos trabalhos acontece em 2 de fevereiro de 2016.

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Fenajufe condena suspensão de benefícios para pagamento do Auxílio Moradia no MPU

Atualizada às 18h30 do dia 17/12/2015

Uma prática administrativa perversa adotada pelo Ministério Público da União tem provocado indignação entre os servidores do órgão e aumentado o fosso que os separa dos procuradores. Neste mês de dezembro os servidores foram surpreendidos com a não inclusão no contracheque mensal dos valores relativos aos auxílio-alimentação,  auxílio-transporte e auxílio pré-escolar. Curiosamente, os mais de R$ 5 mil de auxílio-moradia,  pago somente aos procuradores constou sem surpresa ou atrasos no contracheques dos membros.  Uma nota explicativa da casa informa que foram pedidos recursos à SOF para fazer frente ao pagamento dos auxílios devidos aos servidores. No contracheque de um servidor em início de carreira esse corte pose chegar a 20% da remuneração mensal. 

A situação causa estranheza, já que os recursos para pagamento dos auxílio-transporte, alimentação e pré-escolar são previstos no orçamento enquanto o famigerado auxílio-moradia, que o Executivo não reconhece como devido, não tem previsão orçamentária e o MPU tem se esmerado para dentro de seus próprios recursos encontrar formas de pagar o benefício aos procuradores, que mesmo que possuam imóvel próprio recebem o gentil regalo.

Essa política de gerenciamento de recursos é questionada pelos servidores há muito tempo. E janeiro de 2015, para pagar o Auxílio Moradia, várias unidades do MPU recomendaram economia com diárias e passagens aéreas. À  época a medida causou revolta para os servidores do MPU, a exemplo do MPT no Rio Grande do Sul, onde vigoravam cortes de gastos na energia elétrica, no telefone fixo e celular, correio e malote, em combustíveis, suprimento de fundos para pequenas despesas e até na água mineral, informava matéria do Jornal Zero Hora, edição do dia 30 de janeiro (leia aqui).

Em 2015, o CNMP determinou a incorporação de 13,23%, reconhecendo direito usurpado dos servidores no ínicio dos anos 2000, aos vencimentos básicos dos servidores de todos os ramos do Ministério Público da União (MPU) e Conselho Nacional do Ministério Público da União (CNMP). Para evitar o pagamento retroativo aos últimos cinco anos, assessores próximos ao Secretário-Geral do MPU, Lauro Cardoso, tem dito que a secretaria julga que  a decisão administrativa  é frágil. Fragilidade que a mesma secretaria não reconhece quanto ao questionável Auxilio Moradia que também é decorrente de decisão administrativa do mesmo CNMP.

O temor dos servidores quanto ao não pagamento dos 13,23% é que o argumento da secretaria nada mais seja que cortina de fumaça para tapar a real intenção, que é privilegiar o pagamento de passivos de membros, dentre os quais a PAE – Parcela Autônoma de Equivalência .  Com a chegada do fim do exercício financeiro nas unidades do MPU, as chamadas sobras orçamentárias – recursos decorrentes da não utilização de parte do dinheiro previsto e não executado (é o caso da sobra de recursos derivados do retardamento de posse de novos ingressos, por exemplo) – são utilizadas para o pagamento de passivos dos servidores e membros, dentre eles, a PAE, que chegar a somar valores estratosféricos que ultrapassam R$ 400 mil. 

A desconfiança dos servidores é que o não pagamento dos 13,23% sirva exatamente para privilegiar os membros que tem PAE a receber. Para eles, caso se materialize a hipótese, fica configurada grande injustiça. Sem aumento reestruturação da cerreira desde 2006, os servidores viram os Procuradores terem seus subsídios reajustados em 22% em 2015, o que representa um aporte da ordem de R$ 6 mil reais nominais aos salários. Somado ao Auxílio Moradia, seriam R$ 11 mil a mais. Outra desconfiança é que o não pagamento dos passivos devidos aos servidores também seja utilizado também para o pagamento de atrasados de licença-prêmio de membros que também perfazem quantias nada frugais.

E não é só. Um projeto que tramita na Câmara dos Deputados (PL 2647/2015) e atualmente aguarda relatoria na Comissão de Fiscalização e Tributação (CFT), prevê novo aumento aos membros, de mais de 16%. É uma situação insustentável.

Ao se fazer economia para garantir o auxílio moradia, o MPU coloca novamente esse  privilégio sob os holofotes. Sem previsão legal, o Auxílio Moradia é visto como uma aberração, inclusive por alguns abnegados Procuradores que se recusam a receber. Criado inicialmente como forma de auxílio aos procuradores lotados fora de seus locais de residência,  posteriormente o benefício foi estendido a todos os membros, indistintamente. Com isso, mesmo lotado em uma unidade em sua área de residência e possuindo imóveis, um Procurador, membro do MPU, tem direito aos mais de R$ 5 mil do benefício.

Em nota a Fenajufe condenou a medida. Na avaliação da Federação, decisões desta natureza  impõe cota de sacrifício extremada ao conjunto dos servidores do MPU:

Nota de Repúdio ao ataque sofrido pelos

Servidores do Ministério Público da União

 

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União vem a público REPUDIAR e CONDENAR o não pagamento regular do Auxílio Pré-Escolar, o Auxílio Alimentação e o Auxílio Transporte do conjunto dos servidores e a manutenção do pagamento do Auxílio Moradia, que beneficia unicamente os membros. Da mesma forma, o MPU se nega a pagar os 13,23% reconhecidos a todos os servidores, pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

Entende a Federação que decisão desta natureza impõe cota de sacrifício extremada ao conjunto da categoria dos servidores do MPU, retirando-lhes benefícios necessários à sua subsistência, num cenário de completo arrocho salarial.

Ao privilegiar o pagamento do Auxílio Moradia, a decisão cria um fosso ainda maior entre os membros e o conjunto de servidores e reforça a crença da existência de castas no MPU.

Manifesta ainda a Fenajufe, preocupação pontual também com a situação do MPDFT que aponta falta de recursos para o pagamento das obrigações referentes ao mês de dezembro de 2015.

Coordenadores da Fenajufe se encontram em contato com as instâncias do MPU em busca de esclarecimentos e reversão da decisão, com o entendimento que cortes desta natureza agravarão ainda mais a situação dos Servidores, já penalizados por nove anos sem reposição salarial.

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CTASP aprova parecer ao PL 2648/15 original e substitutivo do Senado ao 7919/14

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, aprovou na tarde desta quarta-feira, 16, parecer do relator Aureo Lídio Ribeiro (SD/RJ)  pela aprovação do PL 2648/15 sem emendas.  O relator reformulou o parecer anterior, que acolhia emenda para a redução do prazo de implementação de oito para seis meses.

Segundo o deputado, a mudança no parecer foi necessária para aprovar o projeto, pois não houve acordo com a bancada do governo na Comissão.

Também por falta de acordo o relator alterou o parecer ao PL 7919/14, do MPU, acolhendo o substitutivo do Senado.

Os Coordenadores da Fenajufe Cledo Vieira, Eugênia Lacerda, Mara Rejane Weber, Tarcísio Ferreira e Saulo Arcangeli estão, neste momento, acompanhando a sessão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) que discute alterações na LDO e a PLOA/2016, inclusive a garantia dos recursos orçamentários para a Lei 13.150/15. 

Durante a tarde a Comissão retoma a negociação para garantir melhorias no projeto (ofícios da Fenajufe e do STF ) que poderão ir ao plenário, a partir da aprovação dos requerimentos de urgência para os projetos .

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Relatório do PL 2648/2015 é apresentado na CTASP e reduz prazo de implementação em duas parcelas

O deputado Aureo Lidio Ribeiro apresentou nesta quarta-feira, 16, na CTASP da Câmara dos Deputados, o relatório pela aprovação do PL 2648/2015, Apenas a emenda 22, que reduz o prazo de implementação de oito para seis parcelas, com a seguinte progressão de reajuste no salário-base:

I - 1,5% (um vírgula cinco por cento), a partir de 1º de janeiro de 2016;

II - 3% (três por cento), a partir de 1º de julho de 2016;

III - 5,25% (cinco vírgula vinte e cinco por cento), a partir de 1º de janeiro de 2017;

IV - 7,5% (sete vírgula cinco por cento), a partir de 1º de julho de 2017;

V - 9,75%  (nove  vírgula  setenta  e  cinco  por  cento),  a  partir  de  1º  de janeiro de 2018;

VI - 12% (doze por cento), a partir de 1º de julho de 2018. 

O relatório pode ser acessado aqui

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Em dia de reuniões, Fenajufe busca acelerar negociação do PL 2648/15 com governo e STF

 A Comissão de Negociação da Fenajufe composta pelos coordenadores Cledo Vieira, Eugênia Lacerda, Mara Rejane Weber e Saulo Arcangeli,  esteve nesta terça-feira, 15, no Congresso Nacional, buscando avançar no fechamento da negociação por melhorias do PL 2648/15 e acordo que viabilizasse aprovação ainda esse ano. Após contato com os líderes do governo na Câmara – deputado José Guimarães (PT/CE) – e no Senado – senador Paulo Rocha (PT/PA) – os coordenadores foram informados que o Supremo Tribunal Federal (STF) não havia encaminhado o ofício com a posição do Judiciário acerca das reivindicações da categoria, conforme havia sido acordado em reunião na quinta-feira, 10 (leia mais aqui). Os parlamentares reforçaram a necessidade das posições oficiais da Fenajufe e do STF para continuar o processo de negociação. O ofício da Fenajufe foi encaminhado na sexta-feira, 11. 

Diante da constatação, os coordenadores estiveram no STF onde se reuniram com o Diretor Geral, Amarildo Vieira, quando foram informados que o expediente aguardava a assinatura do presidente do Tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, o que aconteceria após a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na noite desta terça-feira. Amarildo informou ainda que em ligação realizada pelo senador Paulo Rocha indagando sobre o ofício, o parlamentar reforçou a importância da assinatura do documento ser do próprio presidente. Rocha sugeriu que o ofício fosse entregue na manhã da quarta-feira, 16.        

Mais cedo a Comissão também esteve reunida com o assessor especial do ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geraldo Magela. A reunião foi agendada pelo senador Paulo Rocha. Nela, Magela recebeu a pauta dos servidores e se comprometeu a auxiliar dentro dos limites institucionais de seu cargo. 

Apesar das reuniões e contatos mantidos desde a semana anterior com lideranças do governo e STF, a partir do cenário de votações no congresso, da crise política que avança e opinião dos parlamentares contatados, a Comissão avalia como pouco provável a aprovação do projeto ainda este ano. Havendo convocação extraordinária, o esforço é no sentido de que o PL seja incluído entre os itens a serem apreciados a partir de 12 de janeiro de 2016, quando deverão ser retomados os trabalhos. 

Mas, segundo parlamentares que mantiveram contato com os coordenadores, se a LDO for votada entre a terça e a quarta-feira desta semana, a convocação extraordinária não deve acontecer. Nesse caso, o foco da Comissão seria incluir o PL nas votações a partir da retomada dos trabalhos do Congresso  em fevereiro de 2016. 

Garantia dos recursos para janeiro de 2016 

Em se concretizando o cenário de não aprovação do PL 2648/2015 ainda em 2015, a Fenajufe busca garantir os recursos já alocados no anexo V do orçamento em sua integralidade, ou seja, a partir de janeiro de 2016, independente da data de votação. O senador Paulo Rocha se comprometeu em buscar solução nesse sentido. 

Nesta quarta-feira, 16, a Comissão de Negociação da Fenajufe vai acompanhar os desdobramentos da negociação entre lideranças parlamentares e governo, bem como a movimentação em torno da votação da LDO que determinará se o parlamento entrará em recesso ou haverá convocação extraordinária. Além disso, acompanhará a tramitação da LOA 2016, visando garantir a manutenção dos recursos no anexo V. 

PL 2648 entra na pauta da CTASP

Os coordenadores também  estiveram no gabinete do relator do PL 2648/2015 na CTASP da Câmara, deputado Aureo Lidio Ribeiro (SD/RJ), que não foi encontrado. O deputado deve apresentar o relatório antes do início da sessão da CTASP desta quarta-feira, 16, quando o PL 2648 será analisado como 12º item da pauta.

Na sexta-feira, 11, o relator encaminhou oficio a Fenajufe, cujo texto circulou amplamente. Nele, o parlamentar se comprometeu a apresentar o relatório com as alterações reivindicadas pela categoria. No entanto, manifestou opinião alegando dificuldade ou risco de rejeição do PL pela inclusão das alterações propostas. O ofício pode ser lido aqui

Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe   

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Ives Gandra Filho e eleito presidente do TST

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem novo presidente. Na quarta-feira, 9, por unanimidade, foi eleito o ministro Ives Gandra Martins Filho para a presidência de 2016 a 2018. Para a vice-presidência foi eleito o ministro Emmanoel Pereira e na Corregedoria Geral, o ministro Renato de Lacerda Paiva.

A posse dos ministros está marcada para 25 de fevereiro. Gandra Filho é o atual vice-presidente do Tribunal.

Conheça a nova direção do TST:

Ives Gandra Filho

Ives Gandra Martins da Silva Filho é ministro do TST desde 1999, em vaga destinada aos membros do Ministério Público do Trabalho. Nascido em São Paulo (SP) em 9/5/1959, formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo e tem mestrado pela Universidade de Brasília e doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Foi corregedor-geral da Justiça do Trabalho na gestão 2013-2014 e é o atual vice-presidente do TST. É ainda membro nato do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho e da Academia Paulista de Magistrados. Foi ainda o primeiro diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).

Antes de ser nomeado para o TST, Ives Gandra Filho advogou em causas cíveis e trabalhistas, foi analista judiciário do TST, aprovado em concurso público, assessor do ministro Coqueijo Costa, subprocurador-geral do Trabalho e assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, além de ter lecionado no curso de graduação em direito da UnB e no curso de pós-graduação do CEUB.

Emmanoel Pereira

O próximo vice-presidente do TST nasceu em Natal (RN) e foi nomeado em 2002, em vaga destinada à advocacia. É bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Advogado, foi procurador geral da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, consultor jurídico da Câmara Municipal de Natal e juiz auditor do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Norte. Foi conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, vice-presidente da Comissão de Relações Internacionais, membro efetivo da comissão de prerrogativa para o exercício da advocacia e membro efetivo do Órgão Especial da OAB.

Renato de Lacerda Paiva

Atual diretor da Enamat, Renato de Lacerda Paiva integra o TST desde 2002, em vaga destinada a magistrados de carreira. Ele nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 27/9/1947, e formou-se em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ).

Atuou como advogado até ingressar na magistratura do Trabalho como juiz do Trabalho substituto no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP). Foi juiz presidente da 17ª Junta de Conciliação e Julgamento de SP e da JCJ de Itapecerica da Serra e, em 1995, foi promovido por merecimento a juiz do TRT-SP. Antes de ser nomeado ministro, atuou diversas vezes como convocado no TST.

Luciano Beregeno (Com informações da Assessoria de Comunicação do TST)
Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe 

 

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Fenajufe encaminha ofício com propostas de melhorias do PL 2648 ao deputado José Guimarães

Dando seguimento ao que foi acordado na reunião da quinta-feira, 10, entre a Comissão de Negociação, o Diretor-Geral do STF, Amarildo Vieira e as lideranças do governo no Congresso, senador Paulo Rocha (PT/PA) e deputado José Guimarães (PT/CE), a Fenajufe encaminhou nesta sexta-feira, 11, ofício contendo a posição da Federação quanto aos parâmetros das melhorias a serem feitas.

Um novo encontro entre a Comissão de Negociação e os parlamentares deve acontecer na próxima semana.

O ofício pode ser lido AQUI.
 

da Fenajufe, Luciano Beregeno

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STJ publica portaria de compensação da greve por atualização do trabalho

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), publicou nesta quinta-feira, 10, portaria (STJ/GDG N. 1133/2015) que estabelece os critérios de compensação dos dias parados em razão da greve pela reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal em 2015, entre 9 de junho e 22 de novembro deste ano.

Segundo o documento, a compensação deve acontecer até 31 de julho de 2016 e será através da atualização do serviço. As unidades tem até o dia 17 de dezembro para enviar o plano de trabalho da compensação à Secretaria de Gestão de Pessoas do STJ.

A Fenajufe considera ser importante a decisão do Superior Tribunal de Justiça, uma vez que ela poderá servir de modelo a todas as unidades do Judiciário Federal.

O documento pode ser acessado AQUI.

da Fenajufe, Luciano Beregeno

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Reunião entre Fenajufe, lideranças do governo no Congresso e STF define próximas fases das negociações em torno do PL 2648

Comissão apresenta reivindicações da categoria para melhoria do projeto. STF discorda da retirada do aumento das CJs

Mais uma reunião da Comissão de Negociação  da Fenajufe em busca das melhorias no PL 2648/2015 aconteceu. Na tarde desta quinta-feira, 10, os coordenadores Cledo Vieira, Eugênia Lacerda, Luis Claudio Correa e Saulo Arcangeli, estiveram reunidos com os líderes do governo no Congresso, senador Paulo Rocha (PT/PA) e deputado José Guimarães (PT/CE) e com o Diretor Geral do STF, Amarildo Vieira. Também participaram os assessores Kenneth Fleming, Lourimar Rabelo e o assessor parlamentar do TJDFT.

A Comissão mais uma vez apresentou as reivindicações deliberadas pela categoria e aprovadas na reunião entre a Fenajufe e os sindicatos filiados em novembro. A posição dos negociadores foi a de defender a proposta aprovada na "ampliadinha" como parâmetro no processo de negociação com o STF e governo.

Ao se manifestar, Amarildo Vieira trouxe a posição já externada na reunião anterior acontecida na noite da quarta-feira, 9. O STF não se opõe à redução do parcelamento e à supressão do artigo 6º, que trata da questão dos 13,23%. Mas não vai negociar o aumento das CJs, que, segundo Vieira, atende reivindicação das administrações do STF e dos Tribunais Superiores.

A reunião marcou o momento de definição nas negociações. O deputado José Guimarães solicitou, como condição de prosseguimento das interlocuções junto ao governo, que Fenajufe  e STF produzam documentos com posições convergentes a ser levado ao ministério da Fazenda.

Guimarães se comprometeu em abrir a negociação com o governo a partir da elaboração dos documentos com as posições da Fenajufe e do STF.  Já o senador Paulo Rocha ficou encarregado de articular com os parlamentares a montagem da comissão que vai buscar o ministério da Fazenda para negociar as melhorias.

Próximas etapas e dificuldades a serem enfrentadas

Após superadas as fases iniciais da negociação e finalizado acordo entre Fenajufe, STF e governo, o momento seguinte será vencer as barreiras que poderão surgir na tramitação do projeto no Congresso Nacional.

Na visão de Guimarães a convocação de reunião do Congresso Nacional para a terça-feira, 15, poderá inviabilizar a votação do projeto. Para ele, é importante que o acordo esteja fechado, pois na hipótese de uma convocação extraordinária da Câmara e Senado, o 2648 deverá constar como item na pauta da convocação extraordinária. 

O senador Paulo Rocha reforçou a importância de não haver documentos divergentes produzidos pela Fenajufe e STF. Caso isso aconteça, as negociações com o Executivo seriam inviabilizadas. Novo contato entre a Comissão e os parlamentares acontece na  próxima semana com data a ser divulgada.

Fotos: Valcir Araújo

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Comissão de Negociação da Fenajufe reúne-se com senador Paulo Rocha e STF

Dando prosseguimento aos trabalhos no Congresso nacional em busca de espaços para negociar as alterações no PL 2648/2015, aprovadas na reunião “ampliadinha” entre a Fenajufe e os sindicatos filiados, a Comissão Nacional de Negociação reuniu-se com o senador Paulo Rocha (PT/PA) e defendeu as mudanças exigidas pela categoria. Da reunião participaram os coordenadores membros da Comissão Cledo Vieira, Eugênia Lacerda, Luis Claudio Correa e Saulo Arcangeli, acompanhados também pelo coordenador da Fenajufe Tarcísio Ferreira e o Diretor Geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Vieira. Estiveram presentes também os diretores do Sisejufe/RJ, Valter Nogueira e Mariana Ornelas.

Os representantes da Federação apresentaram ao senador as mudanças pretendidas no PL 2648/2015 dando destaque à redução do parcelamento; à supressão do artigo 6º do projeto e a Incorporação dos valores previstos para o aumento das CJs na recomposição salarial de toda a categoria. Após ouvir a Comissão, o senador indagou o Diretor Geral sobre qual a posição oficial do STF. Amarildo Vieira informou que o Supremo não se opõe às duas primeiras reivindicações. Mas ponderou que, em razão do impacto no orçamento isso depende do governo. Quanto as CJs, destacou que é uma pauta prioritária para as administrações do STF e Tribunais Superiores, logo, de difícil acordo quanto à sua retirada.

Ao final do encontro o senador se colocou como conciliador entre a Fenajufe, o STF e o governo. O objetivo é construir um acordo para viabilizar a votação com segurança e agilidade no Congresso Nacional

Uma reunião entre a Fenajufe, o STF  e as lideranças do governo - senador Paulo Rocha e deputado José Guimarães (PT/CE)- está agendada para a quinta-feira, 10.

Foto: Rodolfo Stuckert

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CTASP não vota projetos de reajuste

O PL 2648 que trata do reajuste dos servidores do Judiciário Federal, não foi votado na sessão desta quarta-feira, 9, da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados. O relator, deputado Aureo Lidio Ribeiro (SD/RJ), não requereu a inclusão do projeto na pauta, durante a sessão.

A Fenajufe havia solicitado ao parlamentar a elaboração do relatório nos moldes aprovados pela categoria na “ampliadinha” do dia 27 de novembro. A Federação defende a apresentação do relatório com as reivindicações, como instrumento de pressão para a melhoria do projeto e também para viabilizar a votação no plenário da Câmara, em regime de urgência. O trâmite regular nas Comissões inviabilizaria a aprovação do projeto em curto espaço de tempo.

Durante a sessão o relator registrou a intenção de pautar o PL 2648/2015 na sessão da quarta-feira, 16. Reunido com a Comissão de Negociação da Fenajufe após a sessão, o parlamentar se comprometeu a apresentar o relatório, conforme a solicitação da categoria.

Outro projeto relatado por Aureo que também teve sua tramitação prejudicada foi o 2742/2015, que trata do reajuste dos servidores da Câmara dos Deputados. Um pedido de vista do vice-líder do governo, deputado Luis Carlos Bustao (PTB/RS), suspendeu a tramitação do projeto.

A CTASP também não votou o PLP 330/2006, que dispõe sobre a aposentadoria do servidor público policial. O projeto, que contempla os Agentes de Segurança Judiciária e os Oficiais de Justiça, será objeto de Audiência Pública na Comissão, a requerimento também do deputado Busato.

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