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Redação Fenajufe

Determinação polêmica de diretor do Foro é contestada pelo Sintrajufe no Piauí

Uma decisão do Diretor do Foro da Sessão Judiciária da Justiça Federal do Piauí causou apreensão e a indignação de dirigentes do Sintrajufe. Em ofício enviado ao sindicato na quarta-feira (6/4), o juiz federal  Daniel Santos Rocha Sobral determina que a colocação de faixas e cartazes, bem como a realização de reuniões com servidores e distribuição de panfletos devem ser comunicados com antecedência à direção do Foro para ciência e autorização. O ofício trazia como anexo uma faixa afixada pelo sindicato, criticando o auxílio-moradia, pago a magistrados e membros do MPU.

A reação do sindicato foi imediata. Em carta endereçada ao magistrado, o Sintrajufe reafirmou a liberdade da atuação sindical e o compromisso com seus associados e com a classe trabalhadora. A entidade ainda destacou na correspondência ao juiz que “nenhum sindicato é obrigado a PEDIR LICENÇA OU ESPERAR A BOA VONTADE DO PATRÃO OU AMINISTRADOR  para exercer o seu direito e defender os seus representados”.

De forma categórica o Sintrajufe/PI lembrou à direção do Foro que é um sindicato de trabalhadores atuando num regime democrático no Estado de Direito, muito longe de ser um Centro Cívico Escolar “cuja atuação era consentida e controlada pela Ditadura Militar”.

O documento completo ficou assim redigido:

Carta ao Diretor do Foro da Seção Judiciária do Piauí

 

            O Juiz Federal Daniel Santos Rocha Sobral, diretor do Foro da Seção Judiciária Federal no Piauí, oficializou ao SINTRAJUFE (Ofício 076/2016, de 06/04/2016) que “eventuais afixações de faixas, cartazes, reuniões com servidores e distribuições de panfleto deverão ser previamente comunicadas e submetidas à apreciação da Direção do Foro desta Seção Judiciária, para a devida ciência e autorização, se for o caso”.

            Anexo ao oficio, foi devolvida uma faixa do sindicato, onde era denunciada o auxílio moradia pago a Juízes e Desembargadores.

            Data vênia, Meritíssimo, mas essas determinações ferem frontalmente o direito à livre organização sindical, previsto na Constituição Federal, in verbis:

Art. 8º -É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;”

            A autonomia do sindicato, a liberdade de manifestação e de reunião, o direito de organização dos servidores, a independência da classe trabalhadora não podem ser afrontados ao arrepio da Lei e do bom senso. Esses direitos foram obtidos a duras penas, Excelência. Não são concessões, são conquistas.

            Nenhum sindicato é obrigado a PEDIR LICENÇA OU ESPERAR A BOA VONTADE DO PATRÃO OU AMINISTRADOR  para exercer o seu direito e defender os seus representados, sob pena de perder a sua identidade e o seu sentido. A categoria, ao eleger-nos como seus representantes, espera de nós exatamente uma postura autônoma, independente, nunca subserviente.

            Não somos um Centro Cívico escolar, cuja atuação era consentida e controlada pela Ditadura Militar. Somos um sindicato de trabalhadores, funcionando em um regime democrático, em pleno Estado de Direito.

            Além do mais, a diretoria do SINTRAJUFE, sem deixar de agir com firmeza em defesa dos seus filiados, jamais pautou a sua atuação por atos que desrespeitem a boa convivência com as administrações dos Tribunais. Pelo contrário. Nunca confundimos combatividade com agressão aos dirigentes das instituições. .

            Pelo exposto, Excelência, comunicamos que o SINTRAJUFE, permanecerá subordinado apenas à Lei,  à categoria que representa e a mais ninguém. As reuniões com os servidores – filiados ou não – a visita às salas de trabalho e a distribuição dos informativos do sindicato continuarão sendo realizados sempre que forem necessárias, dentro da ordem e do respeito, sem consulta ou autorização prévia dos administradores.

            Agimos assim em respeito à história do nosso sindicato e para honrar a memória dos que se dedicaram à construção de um sindicalismo sem amarras, sem submissão, sem a tutela do Estado e sem atrelamento a quem quer que seja.

            Por fim, estamos reiterando, por oficio, o pedido de audiência a Vossa Excelência, até hoje não atendida, para tratamos desse e de outros problemas que afligem os servidores da Seção Judiciária Federal no Piauí, para que se reestabeleça as relações de cordial respeito que devem nortear a nossa convivência.

            Saudações democráticas,

 

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO PIAUÍ.

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Aprovado por unanimidade 13,23% na sessão do CJF para incidir no salário atual

Os coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues Eugênia Lacerda e Tarcísio Ferreira, juntamente com dirigentes do Sindjus (DF), Sintrajud (SP), Sintrajufe (RS), Sindjufe (BA), Sintrajuf (PE) e a Assessoria Jurídica Nacional da Federação, acompanharam na manhã desta quinta-feira (7/4), a sessão do CJF que aprovou a extensão do direito aos 13,23% a todos os servidores da Justiça Federal. Os dirigentes estavam acompanhados presentes na sessão,  com acompanhamento da Assessoria Jurídica Nacional. 

 A Ministra Laurita Vaz começou a leitura do voto informando que tinha recebido, ainda pela manhã, petição da AGU que manifestava pelo não pagamento do direito. Em seu voto, aprofundou análise do tema, trouxe vários precedentes e posicionou se pelo acolhimento do pleno do STJ, manifestando se que liminar precária do ministro Gilmar Mendes, do STF, não pode sobrepor-se para obstar reconhecimento e pagamento do direito, podendo vir a ser, inclusive, revertida pelo pleno do Supremo Tribunal Federal. 

Na avaliação dos coordenadores o trabalho de  articulação junto aos ministros do STJ e presidentes dos TRFs, que integram o CJF, deu pleno resultado. Uma vitória que também é dos dirigentes dos sindicatos que atuaram junto aos TRFs, garantindo que seus presidentes chegassem hoje com posição unânime em torno do tema. 

Segundo Gustavo Bicalho Ferreira da Silva, Secretário de Finanças, Orçamento e Planejamento do CJF, em conversa com o coordenador Adilson Rodrigues, pouco antes da sessão,  já foi pedida à Secretaria de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento, em março,  a suplementação  orçamentária de R$ 800 milhões, para o pagamento dos 13,23%. O coordenador cobrou esforço do secretário e de todo o CJF pra garantir este pagamento. Reconhecido o direito, a Fenajufe e os 30 sindicatos filiados vão trabalhar para garantir a implementação em folha e pagamento dos passivos aos servidores da Justiça Federal e TRFs em todo o país, nos mesmos moldes do que já vem sendo feito no STJ, desde março. 

As próximas searas de atuação serão o CSJT e TSE pra garantir reconhecimento administrativo para todos os servidores da JT/TRT  e TSE/TREs, consolidando direito à categoria em todo o  pais. 

Item 18 pauta - Atualização da Indenização de Transporte para os Oficiais de Justiça e Avaliadores Federais - aprovada atualização de 10%, condicionada à dotação orçamentária paraentrar em vigor. Voto "adesivo à divergência” um pouco confuso, mas foi aprovado. A Fenajufe vai requisitar a decisão exata junto à Secretaria Geral do Conselho da Justiça Federal.

Logo após a sessão do Conselho os coordenadores foram para a Câmara dos Deputados, continuar o trabalho de pressão sobre as lideranças para a votação da urgência e mérito dos PLs 2648/2015 e 6697/2009.

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Coordenadoras trabalham por janela de votações na quinta-feira, 7

Luciano Beregeno

Mesmo com a paralisação dos trabalhos na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6/4) por conta da apresentação do parecer do relator da Comissão Especial do Impeachment, as coordenadoras da Fenajufe Iracema Pompermayer e Mara Weber, acompanhadas pela diretora do Sisejufe (RJ), Fernanda Lauria, continuaram os contatos com lideranças partidárias tanto da oposição quanto do governo. O objetivo foi trabalhar para suspender a obstrução em curso na Casa e permitir a votação dos requerimentos de urgência e projetos de lei que tenham acordo e consenso no Colégio de Líderes, já pautados. 

Em conversa com o líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), as coordenadoras  explicaram que ao não aprovar o PL 2648/2015 agora em abril, os deputados estarão prejudicando os servidores do Judiciário Federal, pois a vigência  é a partir de 1º de abril. Caso o projeto não seja votado, todo o trabalho feito até agora será perdido por conta das vedações impostas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O parlamentar se mostrou bastante sensibilizado pelo argumento. Do encontro participaram ainda o coordenador do Sintrajud (SP), Antônio dos Anjos Melquíades e o coordenador do Sintrajufe (RS), Ruy Bittencourt de Almeida Neto. 

Já no fim da tarde as dirigentes estiveram reunidas com o líder do PMDB, Leonardo Picciani. O deputado acredita que a quinta-feira (7/4) oferece grandes possibilidades para a aprovação do regime de urgência dos PLs 2648/2015 e 6697/2009. Como a agenda do dia está mais tranquila por aguardar o decurso de prazo para pedidos de vista do parecer sobre o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), a expectativa é que seja maior a possibilidade de abertura de uma janela que permita votações. Picciani se comprometeu a ajudar na questão. Posição também seguida pelo vice-líder do PT, Elvino Bohn Gass (RS), que também se reuniu com as coordenadoras. 

A sessão desta quarta-feira (6/4) foi suspensa pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) sem que ocorressem votações.

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Clima de tensão e disputas travam votações na Câmara dos Deputados

Mesmo com manobras para evitar votações, coordenadores acreditam que há espaço para aprovar regime de urgência do 2648/2015 e do 6697/2009

Luciano Beregeno

Apesar de a sessão ordinária da Câmara dos Deputados estar convocada para as 14 horas desta quarta-feira (6/4), a expectativa é que a leitura da Ordem do Dia – que abre efetivamente as votações – aconteça apenas por volta das 18 horas. É que acontece neste momento a apresentação do parecer final do deputado Jovair Arantes (PTB/GO), sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Arantes é o relator da Comissão Especial que analisa as denúncias contra a presidente da República.

Acompanhando os desdobramentos da semana, coordenadores da Fenajufe avaliam que apesar da dificuldade crescente com a leitura do relatório e a decisão do ministro do STF, Marco Aurélio Mello, de determinar que Cunha instale Comissão para processar o impeachment também do vice-presidente da República Michel Temer, ainda há espaço para votações. A pauta publicada para a sessão desta quarta-feira tem o projeto do MPU como primeiro item da pauta e o requerimento do 2648, terceiro.

Na sessão da terça-feira (5/4), mesmo figurando na pauta, os requerimentos  REQ 4124/2011 => PL 6697/2009, do MPU e REQ 2974/2015 => PL 2648/2015, do Judiciário Federal, não foram votados. A estratégia do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) tem sido a de garantir apenas o cômpito das sessões para correr o prazo do impeachment. As sessões são abertas, os deputados discursam sobre o impeachment e em seguida, Cunha encerra a Ordem do Dia.

Atuam na Câmara os coordenadores Adilson Rodrigues, Eugênia Lacerda, Iracema Pompermayer e Mara Weber. Também estão presentes delegações do Sitraemg (MG), Sintrajud (SP), Sindiquinze (Campinas), Sisejufe (RJ), Sintrajufe (RS), Sintrajusc (SC) e dirigentes do Sindjus/DF.

CFT

Na quarta-feira (5/4) a presidente da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, Soraya Santos (PMDB-RJ), devolveu aos autores as emendas ao PL 2648/2015, por tratarem de matéria sobre a qual não compete à CFT manifestar-se. A nota técnica pode ser lida AQUI.

Foto da Capa: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados - Apresentação, discussão e votação do parecer do relator

Atualizada às 18h01 do dia 6/4/2016 para correções.

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Câmara inicia sessão ordinária e urgência do 2648 é quarto item da pauta

Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe

Coordenadores da Fenajufe acompanham neste momento a sessão ordinária da Câmara dos Deputados, que mais uma vez começa em meio à tensão provocada pela instabilidade política que cerca o processo de impeachment em curso e a situação do presidente Eduardo Cunha (PMDB/RJ), no Conselho de Ética da Casa. 

Mas a tarde desta terça-feira (5/4) ganhou um componente a mais pra incendiar os humores na Câmara: a decisão do ministro Marco Aurélio Melo, do STF, determinando que o pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer também fosse acolhido pela mesa diretora. A noticia causou tumulto e cogitou-se inclusive a retirada de todos os projetos da ordem do dia.

Preocupados, os coordenadores Adilson Rodrigues, Cledo Oliveira, Iracema Pompermeyer, Mara Weber e Ramiro Lopez, acompanhados pelos dirigentes sindicais José Aristeia Pereira (Sindiquinze/Campinas), Valter Nogueira (Sisejufe/RJ) e Antônio dos Anjos Melquíades (Sintrajud/SP) conversaram com o líder do PSD e presidente da Comissão Especial do Impeachment, deputado Rogério Rosso (DF). Foi informado ao parlamentar que o prazo do substitutivo  do PL 2648 está “estourado”, com parcelas vencidas do escalonamento. Rosso mais uma vez se comprometeu com a categoria. O resultado veio na ordem do dia da sessão ordinária, que trouxe o requerimento de urgência, como quarto item da pauta.

MPU

Outro projeto que também está na pauta é o que trata do aumento para os servidores do MPU. Porém, como o PL 7919/2014 que tramita na Casa já é um substitutivo aprovado no Senado, a solução encontrada para que o aumento fosse concedido nos mesmos moldes daquele dos servidores do Judiciário Federal (PL 2648) e sem perda das parcelas vencidas, foi adaptar o texto do PL 6697/2009, já aprovado na CTASP. (Leia mais no intertítulo “ Sobre o 7919”)

Segundo informação da coordenadora Mara Weber, houve uma conversa entre MPU e o Ministério do Planejamento referente à alteração do 7919/2015 para o 6697/2009, onde a designação constante na LOA para o 7919, será direcionada ao 6697.

A sessão está em andamento em sua fase de debates e o presidente Eduardo Cunha fez há pouco a leitura da ordem do dia.

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CJF pode discutir reconhecimento dos 13,23% na sessão do dia 7 de abril

Foi confirmada para a sessão da quinta-feira (7/4) do Conselho da Justiça Federal (CJF), a possibilidade de análise do processo administrativo CJF-ADM-2015/00035 , que trata do  reconhecimento do direito à incorporação de 13,23% à remuneração dos servidores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. O item é o 13º da pauta da sessão, que pode ser acessada AQUI.

Na quinta-feira (31/3) os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues e Tarcisio Ferreira, acompanhados do dirigente do Sindjus/DF, Junior Alves, estiveram no Conselho da Justiça Federal (CJF) para tratar da demanda dos 13,23%. Os dirigentes foram recebidos pela diretora-geral do Conselho, Eva Maria Ferreira Barros, e pelo chefe de gabinete, Misael Guerra Pessoa de Andrade.

Um dos questionamentos feitos pelos coordenadores foi justamente a inclusão do processo administrativo na sessão do Conselho, o que foi confirmado com a publicação da pauta, na segunda-feira (4/4).

Além de discutir sobre a situação salarial da categoria e ressaltaram a importância do reconhecimento desse direito ao conjunto dos servidores, os coordenadores entregaram cópias do requerimento da Fenajufe e de precedentes de outros órgãos, reconhecendo o direito.

Leia mais:

- Fenajufe trabalha pela aprovação dos 13,23% no CJF

 

Atualizada às 18h25 do dia 6/4/2016, para substituições.

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Sem acordo, líderes voltam a se reunir pra definir prioridade nas votações na Câmara

Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe

Expectativa é que regime de urgência do PL 2648/2015 seja votado na sessão extraordinária desta terça-feira, 5

Coordenadores da Fenajufe e dirigentes sindicais acompanham, desde as 9 horas desta  terça-feira (5/4), sessão extraordinária da Câmara dos Deputados com  expectativa de aprovação do regime de urgência para o PL 2648/2015. Mas até o momento não aconteceram votações no plenário.

A sessão ordinária está inicialmente convocada para às 14h, mas diante do impasse no plenário na noite de segunda-feira (4/4), será realizada nova reunião de líderes logo mais às 16 horas. Nela será tentado novo acordo entre as lideranças para definir a ordem e a prioridade nas votações, que devem ocorre depois de garantido o quórum.

No início da tarde, os coordenadores Adilson Rodrigues (Fenajufe) e Antônio dos Anjos Melquíades (Sintrajud/SP) estiveram no gabinete da liderança do governo. Foi confirmado aos dirigentes que o deputado José Guimarães (PT/CE) apresentou uma relação com dez projetos já com urgência aprovada, com prioridade para votação. Caso os líderes fechem acordo, os requerimentos de urgência serão votados apenas após a votação dos projetos da lista, que tem entre os projetos o do MPU e o o que reajusta os salários dos juízes federais.

Tensão

O clima de tensão que impera na Câmara dos Deputados gerado a partir das disputas em torno do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a representação contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) no Conselho de Ética, alteram ritmo e prioridade das votações. Em obstrução, os líderes dos partidos de oposição ao governo se negam a votar qualquer projeto até que o relatório da Comissão especial do Impeachment chegue ao plenário. Em conversa com o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (Paraná) e também na liderança do DEM, os dirigentes cobraram que os parlamentares honrem o compromisso assumido, de garantir janela para votar o projeto dos servidores.

Apesar da instabilidade causada pela crise política, a pressão sobre as lideranças continua, até que o PL 2648 seja aprovado pelo plenário da Câmara. A expectativa é que o quórum para a sessão seja obtido apenas após as 17 horas.

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Impasse emperra apreciação da urgência do PL 2648 na Câmara

Sessão votou apenas urgência para projeto que determina recalculo da proporcionalidade partidária. Demais requerimentos ficaram remetidos para sessão desta terça,  às 9h

Lideranças partidárias sinalizaram que tanto o requerimento de urgência do PL 2648 quanto o próprio mérito do projeto devem ser votados nesta terça-feira (5/4). A decisão foi tomada após impasse gerado em votação de projeto de resolução da Câmara que poderia alterar a composição do Conselho de Ética da Casa. 

Vários partidos chegaram a declarar obstrução durante a votação. Após negociação, os líderes partidários aprovaram o regime de urgência apenas para o projeto que determina o recálculo da proporcionalidade partidária para a composição das comissões da Câmara após o período da janela partidária. 

Os coordenadores da Fenajufe  fizeram tentativa junto aos líderes no Plenário para garantir votação do requerimento de urgência,  mas em razão do clima de disputa no ambiente e a falta de acordo entre os partidos para a apreciação de outras matérias, as votações foram encerradas e serão retomadas na sessão desta terça-feira (5/4), as 09h. O requerimento de urgência – REQ 2974/2015 – continua sendo o segundo item da pauta. 

Acompanharam a movimentação durante todo o dia na Câmara dos Deputados os coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues, Eugênia Lacerda, Iracema Pompermayer, Mara Weber e Tarcísio Ferreira, acompanhados pelo coordenador do Sintrajud (SP), Antônio dos Anjos Melquiades, pelo presidente do Sisejufe (RJ), Valter Nogueira e o presidente do Sindiquinze (Campinas), José Aristeia Pereira.

Foto da capa: Ananda Borges/Câmara dos Deputados

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Requerimento de urgência do PL 2648 confirmado na pauta de hoje na Câmara

Os coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues, Tarcisio Ferreira e Eugenia Lacerda, acompanhados pelo coordenador do Sintrajud (SP), Antônio dos Anjos Melquíades acompanharam reunião do Colégio de Líderes da Câmara que terminou há poucos instantes e confirmou a manutenção do PL 2648 na pauta da sessão da Câmara desta segunda-feira (4/4),  remarcada para logo mais às 20 horas.

Também foi confirmada a inclusão na pauta de hoje, do requerimento de urgência para os projetos do MPU e da Câmara. Se aprovada a urgência, a previsão de votação de mérito destes projetos está sinalizada para a sessão de amanhã, terça-feira (5/4).

Atuação para retirada de pauta do PLP 257 foi exitosa

Nas conversas com líderes do PMDB, PT,Rede, PSOL, PSC e outros partidos hoje,   além de pedido especifico pra garantir melhorias e votação dos projetos salariais, os coordenadores atuaram em conjunto com representantes de vários sindicatos e federações, na cobrança aos líderes para que retirassem o PLP 257/2016 da pauta, por atacar servidores com congelamento de salários e demissão,  o que também foi acolhido na reunião de hoje, com sua retirada da pauta.

Os dirigentes continuaram a atuação junto aos líderes, no esforço de garantir a tramitação urgente dos projetos salariais dos servidores do Judiciário e MPU, mas insistindo na busca das melhorias apontadas pela categoria, até o último instante, conforme deliberado na reunião Ampliadinha da Fenajufe. Líderes importantes da base do governo continuam no encargo de aferir aval do governo para eventuais emendas neste sentido.

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Coordenadores acompanham movimentação na Câmara dos Deputados

Com a temperatura em alta na Câmara dos Deputados por ser uma semana decisiva para o processo de impeachment com a apresentação da defesa da presidente Dilma Rousseff, o requerimento de urgência ao PL 2648/2015 deverá ser votado na sessão da noite de hoje, segunda-feira (4/4). A inclusão na pauta – anunciada na sexta-feira (1/4), movimentou desde cedo os coordenadores da Fenajufe e dirigentes de vários sindicatos filiados, trabalhando no corpo a corpo junto aos parlamentares.

Com a apreciação do requerimento de urgência pelo plenário acontecendo mesmo hoje, a expectativa é conseguir que o PL 2648/2015 seja também votado na mesma sessão ou, no máximo, na terça-feira (5/4), o que levaria o projeto ao Senado até a quarta-feira (6/4).

Quanto à possibilidade de obstrução por parte da oposição ao governo ou pela própria bancada governista, ventilada no final da semana passada e que ganhou variantes nos relatos pelas redes sociais, a coordenadora Mara Weber solicitou ao Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – um estudo sobre a questão. Segundo o órgão, em relação ao requerimento de urgência ou ao próprio 2648, não há qualquer interesse de nenhuma das bancadas em evitar sua apreciação. Entrar em obstrução é o mesmo que derrubar a sessão por falta de quórum. A base do governo por ter projetos importantes a serem votados e a oposição, para evitar prejuízos aos prazos do impeachment.

Em conversa com o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, deputado Leonardo Picciani, as coordenadoras da Fenajufe Mara Weber e Iracema Pompermayer, acompanhadas pelo presidente do Sindiquinze (Campinas), José Aristeia Pereira e pelo presidente do Sisejufe (RJ), Valter Nogueira, foram informadas que mesmo havendo obstrução, o requerimento de urgência será votado hoje (4/4). Picciani informou ainda que a votação do PL 2648/2015 vai acontecer mesmo na terça-feira.

A tramitação na Câmara dos Deputados seguirá o seguinte rito, a partir da aprovação do requerimento de urgência:

 

 MPU

Quanto ao reajuste dos servidores do Ministério Público da União, o PL 7919/2014 aguarda parecer do relator, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. Havendo consenso, a tramitação do projeto seguirá o mesmo caminho que o PL 2648/2015.

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PL 2648: expectativa é que votação no Senado aconteça ainda na próxima semana

A coordenadora da Fenajufe, Mara Weber, em contato com o Diretor Geral do STF, Amarildo Vieira, informou que após conversa com o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (PSD/DF), foi confirmada a agenda de votação do PL 2648 na próxima semana, sendo a apreciação do Requerimento de Urgência (2974/2015) na segunda-feira, 4 de abril, conforme a Ordem do Dia já publicada nesta sexta-feira, 1º, e possivelmente, a votação do projeto em plenário, já na terça-feira, 5.

Mara Weber tenta junto ao Diretor Geral, que sejam feitas gestões no sentido de a votação no Senado Federal acontecer também na próxima semana.

Segundo Amarildo Vieira, o diálogo com o Senado é mais tranquilo, o que possibilitaria conversas pela celeridade da votação do projeto na Casa, podendo inclusive acontecer na sequência à aprovação pela Câmara, na mesma semana, como aconteceu em 1996 e 2006.

 O DG reafirmou o compromisso pelo empenho do STF para resolver a questão, com a aprovação do PL 2648.

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Fenajufe trabalha pela aprovação dos 13,23% no CJF

Processo que trata dos 13 pode ir à pauta na próxima sessão do Conselho 

Nessa quinta-feira, 31, os coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues e Tarcisio Ferreira, acompanhados do dirigente do Sindjus/DF, Junior Alves, estiveram no Conselho da Justiça Federal (CJF) para tratar da demanda dos 13,23%. Os dirigentes foram recebidos pela diretora-geral do Conselho, Eva Maria Ferreira Barros, e pelo chefe de gabinete, Misael Guerra Pessoa de Andrade. 

Os coordenadores questionaram quanto à inclusão do processo que trata da matéria na pauta da próxima sessão do Conselho, marcada para a próxima quinta-feira (7), e entregaram cópias do requerimento da Fenajufe e de precedentes de outros órgãos. Discutiram sobre a situação salarial da categoria e ressaltaram a importância do reconhecimento desse direito ao conjunto dos servidores, a exemplo do que já ocorreu em outros ramos. 

A diretora-geral informou que o processo já estava instruído, e que foi levado naquele dia à relatora, ministra Laurita Vaz, a quem cabe proferir voto e liberar o processo para inclusão em pauta. Ela é vice-presidente do CJF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde também relatou e votou favoravelmente em processo que reconheceu os 13,23% aos servidores de seu quadro. 

O objetivo é que o reconhecimento do direito seja estendido aos servidores do Conselho e da Justiça Federal de 1º e 2º graus em todo o país, na sessão da próxima semana. Além do Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais (TRFs) da 1ª e 5ª Regiões já decidiram favoravelmente aos servidores, além de outros órgãos do Judiciário Federal e o Ministério Público da União (MPU). 

A Fenajufe acompanha o processo, tendo apresentado suas razões, e busca a confirmação da inclusão em pauta. Já foram solicitadas audiências com o presidente, a relatora, e os demais membros do Conselho, aos quais também serão entregues memoriais em defesa do direito dos servidores. 

A federação também orienta os sindicatos filiados que procurem e reivindiquem voto favorável dos presidentes dos respectivos TRFs, que também são membros do colegiado, e que enviem representantes para acompanhamento da sessão. 

A extensão dos 13,23% a toda a categoria vem sendo defendida pela Fenajufe perante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e os Conselhos, e ganhou mais força a partir das primeiras decisões judiciais favoráveis nos tribunais e mais recentemente do reconhecimento administrativo do direito por vários órgãos. O pleito é pela inclusão em folha e pagamento dos atrasados, em todos os ramos e tribunais, além do MPU, onde o direito ainda não foi implementado apesar de já reconhecido.

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Portaria da JMU determina intimação por whatsapp

Uma portaria publicada pela 2ª Circunscrição da Justiça Militar, em São Paulo, tem causado alvoroço e mal estar entre servidores do Judiciário federal. Por determinação do Juiz Auditor Substituto Ricardo Vergueiro Figueiredo, a partir de agora, as intimações serão feitas preferencialmente através de telefone, WhatsApp, e-mail e telegrama, devendo o Oficial de Justiça certificar qual foi o meio utilizado para o cumprimento do ato. 

E não é só. A portaria determina ainda que o Oficial de Justiça deverá informar na certidão os números de telefone, whatsapp, bem como o e-mail ou qualquer outro meio utilizado, para que no futuro, em caso de novas intimações, a pessoa possa ser encontrada. O juiz justifica a medida como forma de conter gastos, ante os cortes orçamentários que atingem o Poder Judiciário Federal. 

A principal crítica à “inovação” adotada na 2ª CJM é o esvaziamento das funções dos Oficiais de Justiça, que a medida sugere. Críticas também pela possibilidade do ato gerar nulidades, causando prejuízos à causa. Servidores avaliam ainda que a portaria põe em risco a privacidade do réu, além de desrespeitar os direitos constitucionais do cidadão. 

A Fenajufe acompanha os desdobramentos do caso e acionará a Assessoria Jurídica da Federação para avaliar os riscos da portaria.

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Requerimento de Urgência para votar PL 2648 está na pauta da sessão de 4 de abril da Câmara dos Deputados

O Requerimento de Urgência para levar o PL 2648 para votação direta no Plenário foi incluído como segundo item a ser apreciado na sessão da Câmara Deputados convocada para as 18h da próxima segunda feira,  4 de abril.

O Requerimento de Urgência 2974/2015 consta na pauta divulgada nesta sexta-feira, 1º de abril, no portal da Câmara (acesse aqui).

Os coordenadores Adilson Rodrigues, Eugênia Lacerda e Tarcísio Ferreira, da Fenajufe, e o coordenador do Sintrajud (SP), Antônio dos Anjos Melquíades,  confirmaram ao longo de conversas feitas com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e o líder do governo, Jose Guimarães (PT/CE),  que o mérito do projeto deve ser votado na sessão da terça feira, 5 de abril.

Também foi confirmado junto à Secretaria Geral da Mesa que o PL 2648 consta como primeiro item a ser tratado na reunião do Colégio de Líderes, convocada para as 16h da segunda feira, 4, quando deve ser fechada posição em torno da votação do mérito do projeto. Os coordenadores buscam agora que a reunião defina a apreciação e votação do 2648, ainda na mesma sessão,  logo após a votação do requerimento de urgência. Não prosperando este esforço, a previsão anterior deve se manter, com votação do mérito do projeto no dia seguinte – terça-feira (5) - como está inicialmente sinalizado a partir das articulações feitas até aqui.

Até o momento da efetiva votação do projeto, líderes influentes de partidos da base do governo ficaram de fazer consultas ao Palácio do Planalto, pra buscar aval para melhorias no projeto.

A orientação é que os sindicatos procurem líderes e deputados nos seus estados de origem, para cobrar apoio e voto ao projeto. Orienta ainda que enviem dirigentes para ajudar nas últimas articulações na Câmara na segunda feira e acompanhar a votação do projeto.

Também a categoria deve cobrar parlamentares de seus estados para que apoiem a votação e aprovação do projeto, com eventuais melhorias que estão sendo buscadas.

 

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Dirigentes apuram que PL 2648 deve ser votado na terça-feira, 5

O PL 2648/2015 deve mesmo entrar em pauta na próxima semana. A informação é da assessoria de gabinete da liderança do governo na Câmara dos Deputados e foi repassada à coordenadora da Fenajufe, Mara Weber, na manhã desta quarta-feira, 30. A dirigente estava acompanhada pelo presidente do Sindiquinze (Campinas), José Aristeia Pereira, o presidente do Sisejufe (RJ), Valter Nogueira e pelo assessor Alexandre Marques.

Na avaliação do Chefe de Gabinete da Liderança, Laurimar Rabelo, é muito improvável que o  requerimento de urgência entre na pauta do plenário da quinta-feira, 31,  em sessão dedicada à votação dos requerimentos acordados pelos líderes das bancadas e partidos. Outro impeditivo seria a posição do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que se manifestou contrário à votação de qualquer projeto de reajuste de servidores, mas  abriu exceção ao PL 2648/15 por ter a unanimidade das lideranças  presentes na reunião do Colégio de Líderes.

Ainda segundo Rabelo, o acordo é votar o requerimento de urgência e na sequencia, o PL 2648, o que deve acontecer na terça-feira, 5 de abril.

Outra reunião acontecida na manhã desta quarta-feira, 30, foi com o Secretário de Reforma do Judiciário, Marcelo Veiga e seu chefe de gabinete, Leandro Augusto Barbosa. Agendado pelo Assessor Especial da Secretaria de Governo da Presidência da República, Renato Simões, o encontro teve como objeto a discussão sobre a necessidade da abertura de interlocução entre o Ministério da Justiça e os servidores do PJU, na busca de solução para amenizar as perdas salariais da categoria, que nesse momento passa pela aprovação do PL 2648/2015 já na próxima semana e sua sanção ainda em abril.

Marcelo Veiga se comprometeu a acompanhar a tramitação e votação do projeto na Câmara e Senado, através de sua assessoria parlamentar. O secretário também selou compromisso com os dirigentes, de buscar agilizar a sanção presidencial para o projeto.

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Projeto que regulamenta licença classista é apresentado na Câmara dos Deputados

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Foi apresentado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados na segunda-feira, 28, o Projeto de Lei (PL) 4825/2016, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), que trata do afastamento para exercício de licença classista de dirigentes de entidades de defesa de classe, a licença classista. A proposição aguarda despacho do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), para começar a tramitar elas Comissões.

Na justificativa, o autor argumenta que o objetivo do projeto é garantir o exercício dos direitos fundamentais de livre associação, aos servidores que exercem mandato classista, muitas vezes colocando a própria vida em risco na luta pelos direitos das categorias.

A tramitação do projeto pode ser acompanhada AQUI.

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PL 2648 vai a votação na próxima semana, anuncia líder do governo na Câmara dos Deputados

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT/CE), confirmou logo após a reunião do Colégio de Líderes na tarde desta segunda-feira (28), que o PL 2648/2015 será votado na próxima semana. A informação foi passada aos coordenadores da Fenajufe, Adilson Rodrigues e Eugênia Lacerda, acompanhados pelo coordenador do Sintrajud (SP), Antônio dos Anjos Melquíades.

O próprio deputado José Guimarães sugeriu a inclusão do projeto na pauta da reunião e bancou a discussão, que levou ao acordo pela votação do projeto no plenário.

A notícia chega após os dirigentes terem passado toda a segunda-feira articulando contatos na Câmara dos Deputados. O trabalho, sistematicamente desenvolvido desde a mudança na estratégia de pressão sobre os líderes, já havia obtido na semana passada o apoio do  presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), para a discussão na reunião das lideranças, desde que fosse apresentado pelo líder do governo, o que aconteceu nesta segunda-feira.

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