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Agência de Notícias

Lewandowski e Levi fecham data-limite para apresentação de proposta

Fonte: Sisejufe-RJ

Na manhã desta quinta-feira (11/6), o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Vieira, recebeu o presidente do Sisejufe, Valter Nogueira Alves; os coordenadores da Fenajufe Roberto Ponciano e Cledo Vieira; e o ex-diretor do SindjusDF, Jailton Assis. Amarildo informou aos dirigentes sindicais que, na noite de ontem, o ministro do STF, ministro Ricardo Lewandowski, recebeu o ministro da Fazenda Joaquim Levy para tratar do PLC 28/15. Nesta conversa, foi acordado que na próxima semana, até o limite do dia 20 de junho, Levy e o ministro do Planejamento Nelson Barbosa irão ao Supremo para apresentar a contraproposta que será oferecida pelo Executivo.

Segundo Amarildo, o ministro Lewandowski relatou ao ministro da Fazenda que o Judiciário já deu sua contribuição, que foi bastante sensível abrindo mão do percentual do reajuste para 2015 e que não aceita que a reposição salarial dos servidores do Judiciário não seja tratada de forma diferenciada. Joaquim Levy disse que entende a importância do tema tratado no Projeto de Lei e que tudo caminha para o fechamento do acordo.

Prazo para votação do PLC 28

Amarildo informou ainda que a retirada da pauta do PLC 28, adiando sua votação, foi solicitada pelo STF, tendo em vista que, embora já houvesse nesta semana várias articulações em torno da aprovação do projeto, ontem ainda não havia uma posição clara do Executivo. O diretor-geral do STF acrescentou que o adiamento da votação não prejudica a aprovação do projeto e que, no entendimento do Supremo, é mais importante fechar acordo para que a tramitação seja rápida, tanto no Senado quanto na Câmara. Ele acredita que, com a apresentação da proposta pelo governo federal na próxima semana, não há impedimento do PLC ser pautado e votado antes do dia 30.

Delcídio Amaral reconhece diferenciação do aumento do Judiciário

Em reunião nesta quarta-feira (10/6) com o diretor-presidente do Sisejufe, Valter Nogueira, o líder do governo Delcídio Amaral reconheceu a necessidade da recomposição das perdas em bases diferenciadas para os servidores do Judiciário, tendo em vista que já se verificou que a categoria não teve o mesmo reajuste de outras categorias em anos anteriores. O líder do governo disse ainda que, em reunião com a presidenta Dilma Rousseff, ela reconheceu a necessidade da aprovação do reajuste, desde que se fechasse um acordo com o Poder Judiciário.

Necessidade de ampliar e fortalecer a greve no RJ e em todo o Brasil

O presidente do Sisejufe destaca que é importante fortalecer a greve para que, assim que a proposta seja apresentada, a categoria esteja mobilizada para aprovação do projeto antes do dia 30 e não se corra o risco do PLC não ser votado antes do recesso.

“A mobilização da categoria e as articulações ao longo dos últimos dias foi determinante para que Executivo sentasse à mesa de negociação com o compromisso de apresentar uma proposta para aprovação do projeto”, ressaltou Valter Nogueira.

O dirigente Roberto Ponciano destaca que “o Sisejufe foi o sindicato protagonista desde o início da tramitação do PL 6613 e foi fundamental para aprovação do projeto em suas várias comissões. Devemos manter nossa mobilização até receber uma contraproposta. Quando ela vir, analisaremos se vamos aceitar ou radicalizar a greve.”

 

Fonte: Sisejufe/RJ

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Greve tem novas adesões em Santa Catarina

Fonte: Sintrajusc-SC

A greve dos servidores do Judiciário Federal em Santa Catarina conta com novas adesões a partir desta quinta-feira (11). Em Florianópolis, cerca de 150 servidores da Justiça Federal estão paralisados desde segunda-feira (08).  O ato realizado na terça-feira (09) na frente do Tribunal Regional do Trabalho, na Avenida Rio Branco, reuniu cerca de 100 servidores da Justiça do Trabalho.

Estão em greve servidores da Justiça Federal em Lages, Blumenau, Itajaí (ato conjunto com a JT), Rio do Sul, Brusque, Mafra, Chapecó e Criciúma. Em Tubarão, a categoria decidiu pela paralisação diária das atividades durante uma hora. Os colegas da Justiça do Trabalho de Criciúma também pararam nessa quarta-feira. A JT de Palhoça igualmente parou. Joinville iniciou na terça-feira o movimento grevista com mais de 40 servidores parados, e a adesão tende a aumentar.

Novas adesões

Na quarta, servidores da Justiça Federal de Jaraguá do Sul paralisaram suas atividades por tempo indeterminado, no aguardo da aprovação da PLC 28/15.

Os servidores da Vara Federal de Caçador também entraram na greve, com avaliação diária do movimento. Oito servidores da VT de Indaial se juntarão nesta quinta com os servidores grevistas em Blumenau.

 

 

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Com audiências canceladas, greve em Goiás reúne 600 servidores em passeata

Fonte: Sinjufego-GO

Em uma mobilização que se iniciou logo às 7h da manhã desta quarta-feira (10), os servidores do TRT, JF e TRE de Goiás deram mostras que estão fazendo por merecer a aprovação do PLC 28/2015. Aos poucos foram chegando cada vez mais servidores, ao ponto de juntarem 600 servidores para então realizarem uma passeata pelas ruas próximas ao prédio sede do TRT-GO, local da concentração. Antes da caminhada, que fechou o trânsito nas imediações, o Hino Nacional foi entoado em alto e bom som.

Durante as falas, foram chegando informações sobre fechamento de Seções, Varas Trabalhistas e suspensão de audiência, sendo expressiva a paralisação no TRT nas unidades da Capital e do interior.

Na Justiça Eleitoral a greve também foi representativa, com fechamento dos Cartórios Eleitorais de Goiânia e das Zonas Eleitorais localizadas nas cidades do interior. Na Seção Judiciária Federal, Varas funcionaram de forma precária.

Assembleia Geral Extraordinária aprova greve por 48 horas

Após realizada a passeata pelas ruas próximas ao prédio do TRT-GO, os servidores das três justiças se reuniram em assembleia geral extraordinária para deliberarem sobre a proposta de greve por prazo indeterminado apresentada pela diretoria do Sinjufego-GO.

No decorrer das discussões, foi apresentada por servidores uma segunda proposta de greve por 48 horas, a ser realizada na terça (16) e na quarta-feira (17). Após a defesa de cada uma das propostas, estando o plenário suficientemente esclarecido, foi aprovada, em votação equilibrada, a proposta de se fazer greve por 48 horas nos dias 16 e 17 de junho.

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Trabalhadores do Pará e do Amapá seguem em luta pela recomposição salarial

Fonte: Sindjuf-PA/AP

Mais um dia de intensa mobilização pela aprovação do PLC 28/2015

O dia de ontem (1) foi de muita tensão e mobilização para os trabalhadores do Judiciário Federal em diversos Estados da Federação. Toda essa agitação se dá em virtude do calendário nacional pela aprovação do PLC 28/2015 que trata da recomposição salarial dos servidores do Judiciário Federal.

Segundo o calendário de mobilização, o dia 10 de junho foi tirado como início da greve por tempo indeterminado, apesar de que alguns sindicatos já haviam deflagrado greve, desde o dia 25 de maio.

No Pará e Amapá não foi diferente. Os servidores das Justiças Eleitoral, Federal e Trabalhista paralisaram suas atividades como forma de mostrar ao Governo Federal a indignação da categoria com o achatamento salarial que penaliza os trabalhadores desde 2006.

Dia de vigília e muita luta

No Pará, os servidores da Justiça Eleitoral e Trabalhista que haviam deliberado por 24 horas de paralisação ontem (10), reuniram-se em frente aos prédios onde funcionam os respectivos tribunais. O dia foi de vigília, pois a expectativa é de que o projeto (PLC 28) que estava na pauta da sessão plenária do Senado fosse votado ontem. Por isso os servidores permaneceram reunidos e atentos aos acontecimentos em Brasília.

No TRE-PA, o Sindjuf montou uma tenda com decoração junina, muitas ervas cheirosas e banhos para trazer bons fluídos e reforçar a luta pela recomposição salarial. Teve banho de ervas cheirosas e sachês de cheiro do Pará, além do ritual de “Benzedura” dos grevistas.

Criatividade é arma poderosa de mobilização

Com a Barraca da “Greve Cheirosinha” e com os banhos: “Dilma, deixa de pavulagem e aprova nosso projeto”, “Chega-te a mim reajuste”, “Dilma, abre caminho e negocia”, “Afasta o veto”, “Chama servidor pra greve”, um grupo de servidores foi fazer o famoso arrastão da greve nos diversos setores do Eleitoral. A criatividade dos servidores do TRE foi uma forte arma que serviu para motivar e sensibilizar aqueles que ainda não se engajaram nessa luta. Tudo isso foram estratégias criadas para aumentar a adesão ao movimento paredista.

70 % de adesão no Amapá

No Amapá, onde foi deliberada greve por tempo indeterminado a partir de ontem (10), os servidores da Justiça Eleitoral e da Justiça Federal estão cada vez mais conscientes, organizados e unidos, o que tem dado um número expressivo de adesão à greve. Cerca de 70% dos trabalhadores dos referidos tribunais estão participando do movimento.

Novos rumos da luta

Os rumos do movimento foram avaliados, ficando definido que na Justiça Eleitoral do Pará haverá mobilização no dia 16, próxima terça-feira, e paralisação de 24 horas no dia 17, quarta-feira.

Em Macapá, os servidores continuam em greve e farão uma assembleia de avaliação, nesta sexta-feira, 12 de junho.

 

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Servidores do Judiciário Federal do Piauí entram em greve a partir de hoje

Fonte: Sintrajufe-PI

A greve geral do Judiciário Federal no Piauí foi reafirmada na assembleia geral de ontem (10/06), que contou com a participação massiva dos servidores. Foram mais de duzentos trabalhadores que manifestaram imensa vontade de lutar em busca da reposição salarial.  A greve foi deflagrada por tempo indeterminado com inicio nesta quinta-feira (11) no TRT (sede), com concentração a partir das 8 horas.

Na assembleia, foi nítida a vontade de vencer, pois os servidores estão cansados de enrolação e dispostos a ir à luta pela garantia da revisão do plano de cargos e salários. Todos votaram a favor da mobilização e construção de uma poderosa greve que fará tremer o Congresso e triunfar a reivindicação da categoria.

A grande mobilização acontece em todo o país. Já estão em greve por tempo indeterminado os servidores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, Amapá e Tocantins. Outros estados, como Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Ceará, Acre e Bahia, promoveram paralisação durante o dia de ontem, e muitos aprovaram nas assembleias a aprovação de greve por tempo indeterminado.

Parnaíba está forte na mobilização

O Sintrajufe-PI esteve em Parnaíba na segunda-feira, dia 8 de junho. E atendendo à solicitação reuniu-se com os servidores e pautou a importância da greve nesse cenário de desprezo do governo com a classe trabalhadora.  A reunião garantiu o estreitamento da relação entre o sindicato e os servidores de Parnaíba, que desde sempre estiveram na luta. Na ocasião, também foi informado o quadro nacional de mobilização da categoria, além da repassado os informes da mobilização em Teresina.

A reunião superou as expectativas, os servidores se comprometeram em construir uma grandiosa greve e também pararam as atividades nesta quarta-feira, dia 10.

As manifestações dos colegas durante o ato de ontem foram unânimes: somente com greve a categoria vai conseguir a aprovação do PLC 28/15 e somente com luta será possível quebrar a resistência do governo Dilma Rousseff (PT), que, até o momento, não se manifestou e nem apresentou qualquer proposta de negociação sobre a questão.

Destaques da assembleia

As falas dos presentes na atividade destacaram a importância de ampliar a mobilização, para iniciar a greve forte e avançar rumo à aprovação do PLC 28/15. Madalena Nunes, diretora da Fenajufe, destacou: “A conquista do plano depende da força e união dos servidores do Judiciário. Para a construção de uma greve que pressione o governo temos que parar tudo e lutar. A hora é agora!”.

Anatália Silva, em nome da Unidade Popular (UP), afirmou: “A luta é árdua, mas todos juntos conseguiremos acabar com a exploração e o sofrimento que são submetidos todos os trabalhadores do nosso país e do mundo. Vamos permanecer na luta, companheiros!”.

Para o colega da Justiça Federal, Donato Barros, “a luta é de todos” afirmou. Em seguida comentou que vários senadores já manifestaram apoio à reivindicação da categoria, mas a luta é que garantirá a vitória: “A luta tem que continuar cada vez mais fortalecida, pois vai depender de nós!”, comentou.

Francisco Gomes, diretor do Sintrajufe-PI, destacou que o dever de todos é lutar sem medo, pois só assim o plano avança: “O caminho é greve! Devemos seguir parados até que o nosso PLC 28/06 seja aprovado!”, enfatiza.

Saturnino Dantas, também diretor do Sintrajufe, afirmou em alto e bom tom: “Agora é greve! Estamos cansados de enrolação! Não existe do governo, nenhuma intenção de acordo com nossa categoria, é vã ilusão! Nós vamos lutar e conquistar, pois o momento é esse! ”.

Em nome dos estudantes, Willames, diretor da Ames (Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas), apresentou seu apoio à luta dos servidores e indicou: “Só a luta vai fazer o governo respeitar os trabalhadores e os estudantes desse país. Temos que lutar na rua!”.

Por fim, Pedro Laurentino colocou a sua opinião: “Os trabalhadores e as trabalhadoras do Judiciário vão fazer a maior greve já vista nesse país! É inadmissível o papel que o governo nos coloca. Nós estamos lutando pelo que é nosso, pelo que o governo nos nega. Estamos lutando por esse projeto desde 2006 sem retorno algum, pois bem, agora vamos para cima! É greve!”.

Após as falas, foi reafirmada a necessidade da unidade dos trabalhadores e hoje, dia 11/06, é dia de assembleia de greve.

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Greve começa hoje em Minas, com concentração e atos no TRT e na JF em BH

Fonte: Sitraemg-MG

Os servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais, em assembleia e ato público realizados na tarde desta terça-feira (09), em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, em Belo Horizonte, reafirmaram a decisão de iniciar a greve por tempo indeterminado da categoria, em todo o estado, nesta quarta-feira (10), até a aprovação do PLC 28/15, que trata da revisão salarial. Atendendo ao chamado do Sitraemg-MG, a categoria compareceu maciçamente. Cerca de 350 servidores – da Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral, Justiça Federal – estiveram presentes.

Neste primeiro dia de greve, há concentração e atos públicos, em Belo Horizonte, desde as 11h até as 15h, em frente aos prédios do TRT da Rua Mato Grosso, no Barro Preto, e da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, bairro Santo Agostinho. Nos locais dos atos (e em frente ao prédio do TRE da Avenida Prudente de Morais), o Sintraemg instalou telões para transmissão, ao vivo, da sessão do plenário do Senado. E também à entrada desses três prédios, há tendas com funcionários do Sindicato e a lista de presença (ponto paralelo) para coleta de assinaturas dos servidores que aderirem à greve. Além disso, membros do Comando de Greve percorrem os tribunais conclamando os colegas ainda indecisos a aderirem à greve.

Também foi deliberado na assembleia de ontem que nesta quinta-feira (11), haverá ato público em frente ao prédio da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, em Belo Horizonte, das 12h às 14h, com nova assembleia geral extraordinária para avaliação do movimento grevista.

Entre os servidores da Justiça do Trabalho presentes no ato de ontem, ficou decidido que, neste primeiro dia de greve, os servidores dessa Justiça realizariam uma paralisação de quatro horas, das 10h às 14h, com o compromisso de fechamento do balcão. Enquanto isso, eles vão se articulando nos locais de trabalho, em todo o Estado, para aumentar a adesão à greve nacional.

 

 

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TRT de Goiás também publica no seu site apoio ao PLC 28/2015

Fonte: Sinjufego-GO

Em reunião ocorrida na última segunda-feira (08/06) com o presidente do TRT-18, desembargador Aldon Taglialegna, o Sinjufego-GO requereu que fosse publicada no site do Tribunal nota oficial de apoio à aprovação do PLC 28/2015 - que trata da reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal -, projeto esse que está pautado como item 4 da sessão plenária do Senado Federal desta quarta-feira (10).

Atendendo à solicitação do Sinjufego, o presidente do TRT-GO assinou a nota dizendo que a Justiça do Trabalho da 18ª Região reconhece nos seus servidores o elemento humano fundamental para o pleno e eficiente exercício da jurisdição trabalhista no Estado de Goiás, razão pela qual a justa remuneração proposta pelo PLC 28/2015 conta com o apoio e a solidariedade do Tribunal.

Veja aqui a nota oficial publicada no site do TRT-18.  

 

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No Amapá, servidores entram em greve a partir de hoje

Fonte: Sindjuf-PA/AP

Os servidores da Justiça Federal e do TRE do Amapá, em Assembleia Geral realizada pelo Sindjuf-PA/AP na última sexta-feira (05), aprovaram iniciar a greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (10), conforme propostas definidas nas assembleias setoriais durante as paralisações naquelas Justiças.

Na assembleia, a categoria também aprovou realizar outra assembleia nesta quinta-feira, 11 de junho, para avaliar a adesão à greve que se iniciou hoje. Os servidores também poderão instalar a assembleia permanente, até o encerramento do movimento paredista.

Na avaliação do Sindjuf-PA/AP, a decisão pela deflagração da greve a partir de hoje mostra que os companheiros da JF e TRE do Amapá estão saindo da indignação e entrando na ação, dando lições de como se faz mobilização pela conquista e manutenção de seus direitos.

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Judiciário Federal do RS começa a greve com a maior adesão dos últimos anos no estado

Fonte: Sintrajufe-RS

A greve do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul começou nesta terça-feira (09) com uma forte demonstração da disposição de luta da categoria em busca da reposição salarial. Em Porto Alegre, desde a manhã, havia concentração de grevistas em frente aos prédios das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral, registrando a maior adesão em início de greve dos últimos anos no estado.

O interior também está forte na mobilização. Nesta terça-feira, 33 cidades informaram ao sindicato sua adesão ao movimento nesta semana: Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Capão da Canoa, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Esteio, Santa Cruz, Santa Maria, Montenegro, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Santiago, São Borja, São Leopoldo, Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar, Santo Ângelo, Sapucaia do Sul, Taquara, Taquari, Torres, Triunfo, Uruguaiana, Vacaria e Viamão.

A grande mobilização acontece em todo o país. O Rio Grande do Sul entrou na greve acompanhando o Paraná, já parado desde o dia 25 de maio, e também começam a greve nesta semana Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Amapá, Tocantins e Santa Catarina. São 19 estados mobilizados, e São Paulo, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima/Acre têm assembleias marcadas para deliberar sobre a entrada em greve por tempo indeterminado.

Ato público mostra disposição de luta

Nas varas trabalhistas, local de saída para a realização do ato público, a animação era grande. Grupos de servidores e, principalmente, os ônibus que levaram ao local os colegas das justiças Federal e Eleitoral, eram recebidos com aplausos e apitaços. Antes de tomarem a rua, os servidores fizeram a tradicional caminhada no entorno dos prédios da 1ª instância da JT, chamando os demais a descer e participar.

Das varas trabalhistas, os servidores tomaram a Av. Praia de Belas fechando totalmente uma das faixas de circulação. Com palavras de ordem e apitaço, foram em caminhada até o TRT, para a realização do ato público. O quadro de grande adesão no Rio Grande do Sul e no restante do país foi destacado nos informes iniciais da direção do Sintrajufe/RS, que ressaltou que essa é uma das maiores adesões registradas na categoria em um primeiro dia de greve, o que mostra que os servidores estão cansados de enrolação e dispostos a ir à luta pela garantia de reposição salarial.

Foi informado, também, que, na segunda-feira (08), o presidente do TRF4, desembargador Tadaaqui Hirose, enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Presidência da República e ao Senado Federal em apoio à reivindicação salarial da categoria. Foi lembrado que, em reunião com o desembargador, em maio, a direção do Sintrajufe/RS solicitou que o TRF4 atuasse junto aos tribunais superiores, principalmente ao STF, na defesa do PLC 28/15, para que houvesse uma negociação favorável com o governo. O mesmo pedido foi feito a ele pela direção do Sinjuspar/PR em reunião na semana passada. Para a direção, os apoios das administrações são importantes, mas o fundamental é a mobilização da categoria. Foi lembrado também o envio da delegação composta por 20 colegas da categoria que estão em Brasília, nesta terça e quarta-feiras, fazendo contatos com senadores e pressionando pela aprovação do PLC 28/15.

As manifestações dos colegas do Rio Grande do Sul durante o ato público foram unânimes: somente com greve a categoria vai conseguir a aprovação do PLC 28/15 e quebrar a resistência do governo Dilma Rousseff (PT), que, até o momento, não apresentou qualquer proposta de negociação sobre a questão orçamentária. O diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida afirmou que é difícil encontrar uma categoria que, a exemplo do Judiciário Federal, esteja há nove anos sem reajuste salarial. Por isso, ressaltou, “o momento é de lutar”, lembrando que o grande problema para alcançar a reposição, neste momento, não é a aprovação no Senado, mas a falta de dotação orçamentária. “Por isso, é necessário fazer a greve; vamos lutar, até o final, para repor perdas que já chegam a 49,6%”, finalizou.

A servidora da JT Ana Naiara Malavolta disse que, sempre que chamada, a categoria responde, e não será diferente nesta greve. Para ela, é preciso agora aumentar o movimento, parar o interior e os prédios administrativos dos tribunais, pois “enquanto as metas não forem atingidas pela greve, não haverá empenho da cúpula do Judiciário” e, sem pressão nos estados, “não somos ouvidos em Brasília”. O país vive uma situação de degradação da situação econômica, com desemprego, e o governo agrava ainda mais o quadro com uma política de alta da taxa de juros, que gerará mais recessão. Essa foi a avaliação do colega Marcelo Carlini, da JF, ressaltando que é este o cenário no qual a categoria está lutando por reajuste. Para ele, a saída é os servidores se organizarem, lutarem, construir e fazer crescer a greve, para aumentar a pressão sobre Dilma e Joaquim Levy (ministro da Fazenda).

Ao pegar o microfone, o servidor da JT Fabiano Dalmolin fez um desabafo: “estou no Judiciário há cinco anos e nunca deixei de fazer greve”. Na opinião dele, os colegas têm de se conscientizar de que o reajuste é para todos; então, todos têm de fazer a mobilização. Ele lembrou o ano passado, quando os magistrados ganharam reajuste e, para os servidores, sobrou “tapa nas costas e mais metas para cumprir; por isso, chega. Todos na greve”, convocou, sob os aplausos dos presentes. A categoria nunca esteve tão próxima da aprovação do projeto de reajuste, disse o diretor do Sintrajufe/RS Paulinho Oliveira, comparando o reajuste a um pênalti, muito difícil de cobrar. Para ele, “o que nos traz para a rua é a crença de que podemos; não é só dinheiro, mas a recuperação da nossa dignidade e a imposição do respeito à categoria”. Segundo o dirigente, para alcançar esses objetivos, o caminho é um só: fazer a greve crescer, com união e força.

“Reajuste, só com luta; se não nos valorizarmos, o Poder Judiciário não vai fazer isso”, afirmou o colega da JT Paulo Rosa. Ao falar que havia muito tempo não se via uma mobilização de tantos sindicatos em todo o país em torno da reposição salarial, ele ressaltou que os sindicatos só têm força com a categoria mobilizada e isso é responsabilidade de todos. Ao falar sobre a realização do ato público, o diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo destacou que os servidores não têm respeitado o direito de greve e que, por isso, precisam recorrer à greve. “Cada um de nós tem que fazer aumentar a greve”, afirmou, ressaltando que o apoio das administrações dos tribunais regionais é importante, mas que é fundamental o respeito por parte das administrações, sem ameaças ou repressão à greve.

O ato público foi encerrado com apitaço e com todos falando a palavra de ordem que resume o que motivo da greve: “PCS já!”.

Greve prossegue com assembleias de base na quarta e assembleia geral estadual na quinta-feira, 11

Não esqueça: é importante a participação, também, nas atividades da greve. Nesta quarta-feira, tem assembleia de base na JT (13h30), no Anexo da JE (14h30) e na primeira instância da JF (16h3). Na quinta-feira (11), tem assembleia geral estadual, às 14h, no auditório das varas trabalhistas.

 

Foto: Sintrajufe-RS

 

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Em Santa Catarina, greve continua para garantir reajuste salarial

Fonte: Sintrajusc-SC

O primeiro dia de greve na Justiça Federal de Santa Catarina, na segunda-feira (08), encerrou com a demonstração de que a categoria está mobilizada e disposta para a luta. No fim da tarde, os servidores realizaram assembleia e deliberaram pela continuidade da greve.

A categoria reivindica a revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS), garantindo o reajuste salarial, através do Projeto de Lei da Câmara (PLC 28/2015) que tramita no Senado Federal e deve ir à votação em plenário, nesta quarta-feira (10).

Cerca de 130 servidores estão em greve em Florianópolis, além dos trabalhadores da Justiça Federal em Lages, Blumenau, Itajaí, Rio do Sul, Mafra, Chapecó e Criciúma. Em Tubarão, a categoria definiu a paralisação diária das atividades durante uma hora. Os colegas da Justiça do Trabalho de Criciúma também pararam nessa terça e quarta-feira (9 e 10/06), das 15 às 17 horas. Hoje, nesse horário, fazem bandeiraço na frente do Foro.

A assembleia também elegeu o comando de greve estadual, composto por Sérgio Mendonça (JF), Tom Espíndola (JF), Daniel Ferreira (TRT), Lusmarina Emília da Silva (JF), Cassandra Rodrigues (JF) e Paulo Bonelli (JF). Nesta quarta-feira, um grupo de servidores vem à Brasília acompanhar a votação do PLC 28. A orientação geral é para que todos enviem emails aos senadores, solicitando que votem favoravelmente a aprovação do PLC.

Quadro de greve

A Diretoria do Sintrajusc-SC está solicitando aos locais de trabalho que informem a adesão à greve, para que seja possível a composição do quadro geral de greve em todo o Estado.

Campanha de filiação

Também na assembleia, a Diretoria do Sintrajusc reforçou a campanha de filiação ao sindicato. Com o mote "Filiar-se custa menos que uma pizza", a campanha tem como objetivo o fortalecimento da entidade.

Ato no TRT pela aprovação do PLC 28

Os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Florianópolis, organizam para esta quarta-feira (10) um ato pela aprovação do PLC 28, que prevê o reajuste salarial da categoria. Os trabalhadores estão dispostos a comparecer massivamente ao ato que ocorrerá em frente ao TRT da Avenida Rio Branco, das 15 às 17 horas.

Os demais locais de trabalho devem também mobilizar-se e organizar atos semelhantes nos municípios, aderindo ao movimento.

É importante que os servidores em todas as cidades do estado, nos seus locais de trabalho, conversem sobre a greve e as formas de organização do movimento em seus setores. O Sintrajusc solicita que todos os colegas enviem contribuições e sugestões para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o objetivo de irem, juntos, construindo a luta pelo reajuste.

 

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Pela reposição salarial, servidores do RS entram em greve a partir de hoje

Fonte: Sintrajufe-RS

Os servidores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul entram em greve a partir desta terça-feira, 9 de junho, pela aprovação do PLC 28/15, de reposição salarial da categoria, buscando um acordo para a dotação orçamentária do projeto. A decisão foi aprovada em assembleia geral estadual realizada na última quarta-feira (03), nas varas trabalhistas de Porto Alegre. Com a decisão, o Rio Grande do Sul se soma a Paraná, já em greve, e Santa Catarina, que aprovou entrar em greve nesta segunda-feira (08). Ainda na tarde da quarta-feira, também os colegas do Distrito Federal aprovaram a deflagração da greve a partir de hoje, 9 de junho. Além disso, Alagoas, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins têm aprovado indicativo de greve para esta semana.

No início da assembleia, a direção do Sintrajufe-RS lembrou que a categoria completava, naquele dia, 48 horas de uma paralisação realizada em todo o país, com mobilizações na grande maioria dos estados. No Rio Grande do Sul, nas justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral, várias cidades pararam: Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul, Capão da Canoa, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Vitória do Palmar, Santana do Livramento, Santo Ângelo, São Borja, São Leopoldo, Taquara, Tramandaí, Uruguaiana e Vacaria foram as cidades onde houve paralisação.

Ao apresentar os informes sobre a luta salarial da categoria, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira parabenizou a categoria, por sua disposição de luta, e lembrou o longo caminho trilhado pelos servidores para chegar até o momento atual de tramitação do projeto. Cristiano ressaltou que os servidores enfrentaram a ofensiva do governo, as tentativas de boicotar o andamento do projeto. O fato novo foi a inclusão do PLC 28/15 na pauta da sessão do Senado do dia 10 de junho, por provocação do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). O fato, afirmou o dirigente, é que nenhuma proposta foi apresentada, ainda, aos servidores: “esse é o cenário sobre o qual temos de incidir em busca da reposição salarial”, finalizou.

Depois dos informes, os colegas presentes puderam debater sobre os cenários possíveis e apresentar propostas. Todos concordaram que, neste momento, a categoria precisa estar unida e que somente a greve, nacional e forte, pode não apenas fazer com que o PLC 28/15 seja aprovado, mas, principalmente, com que seja efetivado o acordo financeiro que viabilize sua implementação.

O servidor da JF de Porto Alegre Zé Oliveira ressaltou que nada está garantido. Segundo ele, é preciso intensificar a mobilização. “Só tem uma maneira de ganhar: mobilizar, fazer greve e lutar”, afirmou o colega Adriano da Costa Werlang, da JT de Alvorada. Por isso, ele convocou a categoria a parar de maneira unificada.

“Estamos mais próximos do que nunca de um desfecho da luta por reposição salarial”, na opinião do colega Rafael Scherer, da JT de Porto Alegre. Porém, advertiu, nada está ganho. Segundo ele, o ajuste fiscal do governo Dilma é um grande empecilho, e a categoria precisa mostrar força máxima, na greve, parando o trabalho para garantir a vitória. Na mesma linha de argumentação seguiu Rodrigo de Mello Mercio, servidor da JE de Porto Alegre. Ele disse que é necessário pressionar o governo, de forma unida, para o movimento conquistar a reposição salarial. Na opinião de Paulo Rosa, da JT da capital, a greve deve começar forte e ir em um crescendo, unificada. Para o colega, o movimento paredista é a maior arma dos trabalhadores e “sem luta não há vitória”.

“É muito importante mostrar a disposição da categoria para ir à luta pela reposição salarial”, disse Cristiano Moreira. Ele lembrou que não há uma proposta concreta do governo, cuja prioridade é um projeto de ajuste fiscal para pagamento da dívida pública via retirada de direitos e arrocho salarial. Por isso, convocou, a prioridade da categoria deve ser a construção da greve, até a vitória. “É necessário fazer a greve”, enfatizou o colega da JF de Porto Alegre Miguel Rangel, que ressaltou o protagonismo dos servidores do Judiciário do RS e a disposição de luta da categoria. Para Marcelo Carlini, também da JF da capital, em relação a momentos anteriores, o projeto de reposição salarial está em um estágio mais avançado, mas a categoria precisa ter consciência de que nada está garantido e que a luta não será fácil.

O diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo ressaltou que a categoria foi, ano após ano, sendo enrolada, e já passou por quatro presidentes do STF sem ver aprovada a reposição salarial. "Chega de amargar falta de reajuste e de respeito", afirmou. Ele disse que a categoria precisa construir uma greve forte e unificada o suficiente que garanta dotação orçamentária, que o projeto vire lei, que a reposição salarial seja finalmente conquistada. O diretor Ruy Almeida lembrou que, em 2014, a categoria conseguiu, com greve, barrar a PEC 59, do estatuto do Judiciário, e a proposta das carreiras exclusivas, e que, agora, vai buscar a reposição salarial. “De forma unificada, vamos para a greve e vamos para a vitória”, afirmou.

Greve começa com ato público na JT

A assembleia geral aprovou que a greve já comece mostrando sua força. Para isso, será realizado um grande ato público, nas varas trabalhistas, às 14h30 desta terça-feira (09). Depois, a categoria segue em caminhada até o TRT.

Foi aprovada, ainda, a formação de comissões de mobilização, que passarão nos locais de trabalho, a partir de hoje, para falar com os colegas e fazer crescer a greve. As comissões serão formadas por diretores do sindicato, diretores de base e todos os colegas que quiserem se integrar. Para participar, basta informar pelo telefone (51) 3235-1977, com Odete, Franco ou Etel.

Por fim, a assembleia aprovou o envio de caravana de 20 colegas a Brasília, no dia 9. Eles acompanharão, no dia 10, a sessão do Senado na qual está pautada a votação do PLC 28/15.

Comitê Gestor Regional de Priorização do 1º Grau do TRT aprova, em parte, proposta de criação de segundo assistente de juiz no 1º Grau

No início da assembleia geral, o diretor do Sintrajufe-RS Ruy Almeida fez um breve relato sobre os trabalhos no Comitê Gestor Regional de Priorização do 1º Grau do TRT4. O dirigente participa do Comitê como representante do sindicato e também como suplente do representante eleito pelos servidores da Justiça do Trabalho. O Comitê aprovou, em votação dividida por eixos de discussão, a implementação parcial da proposta de criação do cargo de segundo assistente de juiz no primeiro grau, mediante remanejamento de cargos e funções, embora não nos exatos moldes propostos pela Amatra IV. O sindicato segue atuando, dentro dos limites possíveis, para representar a deliberação da categoria, contrária ao remanejamento de cargos e funções proposto.

Foi feito, ainda, um relato sobre um inconveniente ocorrido na reunião do dia 2 de junho, quando o diretor do sindicato fazia uso da palavra no Comitê, sendo interrompido de maneira desrespeitosa por representante da administração do tribunal. Este voltou a interromper o representante do sindicato, aos gritos, quando se buscou argumentar pelo direito de manifestação da entidade. Na oportunidade, foi cobrado respeito com a atuação do Sintrajufe, que possui direito a assento consultivo no Comitê.

Na última quarta-feira (03), o diretor Ruy Almeida foi procurado pelo membro do Comitê, que pediu desculpas pelo ocorrido. Na assembleia, o dirigente reiterou que “vamos seguir fazendo a defesa da posição da categoria no Comitê, independentemente de ocorrências como essa”.

 

Foto: Alexandre Haubrich

 

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Servidores do RJ entram em greve a partir de amanhã, dia 10

Fonte: Sisejufe-RJ

Mais de 280 servidores de todo o Judiciário Federal do estado do Rio de Janeiro aprovaram greve a partir do dia 10 de junho, por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na última quarta-feira (3/6) à tarde, em assembleia-geral da categoria, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ).

Desde ontem (08) o Sisejufe-RJ promove mobilização para convencer a categoria a aderir ao movimento grevista pela aprovação do PLC 28/2015. O projeto está pronto para ser votado pelo Senado e a greve foi declarada para que o Legislativo aprove a matéria, que precisa ser sancionada pela Presidência da República.

O movimento também cobra uma posição mais dura da cúpula do Judiciário na defesa dos servidores, que já acumulam uma perda do poder aquisitivo de 49% após nove anos sem reposição. Em todo país, são 120 mil servidores sem aumento.

 

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TRE de Goiás emite nota oficial de apoio integral ao PLC 28/2015

Fonte: Sinjufego-GO

Após pedido do Sinjufego-GO para que houvesse posicionamento institucional acerca da importância da valorização salarial dos servidores, o TRE-GO, por meio de seu presidente, Desembargador Walter Carlos Lemes, emitiu nesta segunda-feira (08) nota oficial, publicada no site, declarando irrestrito apoio à luta dos servidores pela reposição salarial.

O presidente do TRE de Goiás ressalta que a Justiça Eleitoral, no cumprimento de sua missão institucional, conta com o reconhecimento da sociedade brasileira tanto pela celeridade na prestação jurisdicional como pela política de melhoria contínua adotada.

Diante da defasagem salarial de nove anos, não tendo reajuste, mas parcial reposição inflacionária, o presidente do TRE-GO conclui a nota pedindo a compreensão da sociedade goiana em relação à greve e reitera seu incondicional apoio à reivindicação dos servidores do Poder Judiciário da União, manifestando votos de que os demais Poderes igualmente reconheçam a justiça das solicitações, garantindo a aprovação do PLC 28/2015.

Leia aqui a nota oficial.

 

 

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O Percurso do Projeto de revisão salarial dos servidores do Poder Judiciário Federal

Por: VALDIR BEZERRA DE LIMA - Diretor do Sindiquinze,  Analista Judiciário do TRT da 15ª Região, Graduado em Ciências Contábeis e Pós-Graduado em Direito e  Processo do Trabalho


No ano de 2009 foi elaborado o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal, buscando uma equiparação ou, pelo menos, uma aproximação com as carreiras similares dos Poderes Executivo e Legislativo. Protocolamos o anteprojeto na Câmara dos Deputados e este virou o Projeto de Lei nº  6613/2009.

Em 2010, os servidores do Judiciário Federal tinham grande expectativa de aprovar o Projeto, tendo em vista que era um ano de eleição para Presidente da República. Fizemos várias greves, sempre evocando o empenho do Ministro Peluso, então Presidente do Supremo Tribunal Federal. O governo petista resistiu e o então Presidente Lula disse que era necessário esperar a eleição, para que o novo Presidente tomasse conhecimento do teor do Projeto.Após as eleições, em outubro de 2010, novamente fomos enrolados pelo governo petista, ante a inércia da cúpula do Poder Judiciário.  A Presidenta eleita ignorou o Projeto que aprovaria o nosso reajuste de salário.Em 2011, o Executivo tramou para que não se aprovasse o reajuste de salário dos servidores do Judiciário, alegando que a Grécia estava em crise econômica, era preciso cautela, por causa do cenário econômico internacional. Novamente fomos enrolados pelo governo petista e a cúpula do Poder Judiciário não exerceu a sua autonomia financeira e orçamentária, assegurada pela Constituição Federal.

Em 2012 a luta continuou, fizemos várias greves e manifestações para aprovar o nosso PCS. Dessa vez o Governo anunciou que a Espanha enfrentava uma grave crise econômica, não era possível aprovar o PCS do Judiciário, pois precisava conter os gastos públicos para não aumentar as despesas com Pessoal, tendo em vista a conjuntura econômica internacional. A cúpula do Judiciário continuava inoperante...

Os servidores reagiram e houve uma mobilização de vários segmentos do serviço público federal, incluindo o Judiciário, e ficamos com os minguados 15,8% dividido em três parcelas anuais, com a primeira para janeiro de 2013.Quando conseguimos os 15,8% de reajuste, o governo já adotou a "tática" de negociar conjuntamente com várias categorias do serviço público federal.

Agrupou a reivindicação dos servidores do Judiciário e várias categorias do Executivo e impôs o mesmo percentual de reajuste para todos, querendo deixar uma imagem de austeridade administrativa para a sociedade brasileira. Nessa "tática" de negociação, o governo consegue enganar a todos os servidores.Não se observa os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal para cada segmento do funcionalismo e o respectivo Poder ao qual é vinculado. Nesse contexto, os servidores do Judiciário são os mais prejudicados, tendo uma defasagem salarial que ultrapassa 40%.

Em 2013 e 2014, fomos sabotados pela truculência do governo petista. O custo do nosso PCS era incluído na Proposta Orçamentária do Judiciário, mas os Técnicos do governo retiravam do Orçamento da União, que era enviado ao Congresso Nacional.O Supremo Tribunal Federal, autor do Projeto de revisão salarial dos servidores do Judiciário, nunca foi respeitado pelo Poder Executivo quanto a sua autonomia financeira e orçamentária, apregoada pela Constituição Federal. Fizemos greves, atos e manifestações; mas nada disso sensibilizou o governo petista. A desculpa era que estava em vigência o parcelamento dos 15,8%.Eis que estamos em 2015.

Como se não bastassem as desculpas dos anos anteriores, o governo anuncia a desculpa do momento para dificultar a aprovação do Projeto de revisão salarial dos servidores do Judiciário.A bola da vez chama-se "Ajuste Fiscal". É o novo arrimo do Executivo para dificultar a aprovação do nosso reajuste salarial. Há vários anos estamos na luta e até o nosso Projeto mudou de número algumas vezes, agora é o PLC 28/2015.

O que não muda é a intransigência e as manobras do governo petista, manipulando a grande mídia para sufocar as reivindicações dos servidores do Judiciário Federal. Os técnicos do Executivo divulgaram dados errôneos e informações imprecisas sobre o custo do nosso PCS, contando com o apoio da grande mídia para jogar a sociedade contra os servidores do Judiciário.

Esses mesmos técnicos poderiam vir a público e informar quantos bilhões a Justiça do Trabalho arrecadou no ano passado, a título de contribuições previdenciárias, imposto de renda, custas judiciais e emolumentos.


A Justiça Federal arrecadou muitos milhões, a título de custas judiciais e isso poderia ser informado pelos técnicos do Executivo. A Justiça Eleitoral, também, tem arrecadação referente à aplicação de multas e penalidades eleitorais, além de realizar a maior eleição informatizada do mundo democrático. A Justiça Militar Federal tem a sua importância constitucional, trabalhando para preservar o Estado Democrátco de Direito. Os tecnocratas do governo poderiam informar aos Deputados e Senadores sobre a fabulosa arrecadação do Judiciário; pode ser que algum Parlamentar não tenha conhecimento dessa "mina de ouro", cuja arrecadação vai para os cofres do Tesouro.


O governo "finge" que não sabe dessas informações, não divulga quanto arrecada o Judiciário Federal e trata o nosso PCS como uma despesa que não pode suportar. Os servidores do Poder Judiciário Federal não podem aceitar a intransigência e a truculência do governo petista. O Judiciário é uma máquina de arrecadação e não podemos mais aceitar as desculpas e os entraves do governo petista.


Mobilização já e aprovação do reajuste salarial para todos.

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Coleprecor: Apoio, mas sem mobilização

Por Kátia Saraiva, servidora do TRT 6ª. Região, Técnica Judiciária e Presidente do Sintrajuf/PE

(...) “O PLC 28/2015 conta com o indispensável e decisivo apoio do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Ricardo Lewandowsky, o que certamente contribuirá para sua rápida aprovação pelo Congresso Nacional, tanto assim que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e vem tramitando satisfatoriamente perante o Senado Federal. (...)

 (...) Diante desse quadro, o Coleprecor reputa prematuras e precipitadas quaisquer medidas que importem na paralisação dos serviços prestados à sociedade pela Justiça do Trabalho, motivo por que exorta as lideranças dos servidores para que continuem mobilizadas para a rápida aprovação do PLC 28/2015”. VALTÉRCIO RONALDO DE OLIVEIRA - Presidente do Coleprecor.

Na última quarta-feira (27), o Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) emitiu nota de apoio ao projeto de lei que revisa a remuneração dos servidores do Judiciário Federal, PLC 28/15. Apoio que nos regozija. No entanto, sua nota deixa nas entrelinhas a tentativa de desmobilizar a categoria e enquadrar as entidades sindicais dos servidores. Essa parte, nós desconsideramos.

Primeiro porque são os servidores que estão com os salários defasados e somente eles podem avaliar o risco de não ter o reajuste, caso o projeto não seja aprovado com dotação orçamentária em breve intervalo de tempo. Os presidentes e corregedores de tribunal, que inclusive já tiveram o aumento, com respectiva dotação orçamentária, aprovado em dezembro do ano passado e já percebem o novo valor desde janeiro, não têm como entender o risco de esticar a negociação para além de junho. Por isso, embora para o presidente do Coleprecor a tramitação no Senado seja satisfatória, para nós servidores, certamente a tramitação satisfatória seria aquela que tivesse a mesma agilidade da que atualizou a revisão do subsídio e, consequentemente, dos próprios membros do Coleprecor, mesmo que ambos os projetos, da revisão da magistratura e dos servidores, tivessem sido protocolados no Congresso na mesma data.

Segundo porque a simples tramitação no Senado, e até a aprovação naquela casa, não é suficiente para garantir o reajuste. É necessário que haja acordo entre os poderes para viabilizar a dotação orçamentária. Qualquer retardo na negociação pode significar remeter a proposta encaminhada pelo STF para discussão conjunta com servidores federais, reduzindo a proposta para valores bem abaixo da atual proposta. Além do mais, com passar do tempo, existem demandas por verbas suplementares partindo dos próprios tribunais que podem competir e inviabilizar mais recursos para nossa reposição. Outra questão que o presidente do Coleprecor não considerou, é o quanto vai sobrar do orçamento para os servidores quando a nova LOMAN (Lei Orçamentária da Magistratura), que tramita hoje no CNJ, for enviada ao Congresso.

Por isso foi aprovado o calendário de mobilização nacional da Fenajufe, já divulgado, que deve ser seguido pelos servidores, embora o Coleprecor pense diferente.

Aprovação já ou greve a partir de 10 de junho.

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Sinjufego-GO intensifica mobilização no TRT e no entorno de Goiânia

Fonte: Sinjufego-GO

Durante todo o dia de ontem (1º/06), pela parte da manhã e até o início da noite, a diretoria do Sinjufego-GO esteve envolvida no trabalho de fortalecer a mobilização em Goiás.

Pelo período da manhã até às 14h, os diretores João Batista, Gilvani Ferraz, Aurélio Oliveira e Lauro Humberto percorreram todo o Fórum Trabalhista do TRT-18 convocando os servidores para participar da assembleia setorial, que ocorre nesta terça-feira (02), às 13h, na entrada principal do prédio, com acesso pela Rua T-51 com a T-1.

Do 8º andar até o subsolo do Fórum, o Sinjufego passou de sala em sala informando e explicando sobre a mobilização nacional em curso com vistas à aprovação do PL 28/2015. Os dirigentes sindicais insistiram que a luta não pode ser encampada somente pelos servidores da Seção Judiciária Federal e do TRE-GO. Se aprovado o projeto, todos serão beneficiados, daí o reforço no chamado de que os servidores do TRT-GO têm que se juntar à luta conjunta.

Aos servidores da Sede do Tribunal Trabalhista, o sindicato passou os informes da paralisação do dia 27 de maio e da participação expressiva de Goiás no Ato Nacional em frente ao Supremo. Nesse dia de paralisação de 24 horas, algumas unidades do TRE-GO fecharam as portas totalmente e outros setores da JF-GO funcionaram de forma precária. E estarão firmes para repetir a dose nesta quarta-feira (03/06), como ato preparatório para a deflagração de uma greve por prazo indeterminado.

No período da tarde a diretoria do Sinjufego visitou a Subseção Federal, os Cartórios Eleitorais e Varas Trabalhistas de Aparecida de Goiânia, cidade do interior que é a segunda do Estado em número de habitantes.

Depois de Aparecida de Goiânia, a diretoria fez o corpo-a-corpo com os servidores das Varas Federais, Trabalhistas e das Zonas Eleitorais da cidade de Anápolis, município distante 60 Km da capital. Nessa cidade, onde o sindicato foi recebido com especial atenção, os servidores das três Justiças deverão se concentrar na Sede da Subseção Judiciária Federal para que, assim, possam conferir maior visibilidade à mobilização que será realizada.

 

 

 

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Trabalhadores do Piauí pararam 24h dia 29 e fazem greve de 48 esta semana

Fonte: Sintrajufe-PI

Indignados com o posicionamento do governo, que se mantém contra os trabalhadores e nega o direito à reposição salarial, os trabalhadores do Judiciário Federal no Piauí pararam os tribunais na ultima sexta, dia 29, e organizaram uma grande manifestação.

Durante a semana, a mobilização feita pelo sindicato foi importantíssima, as assembleias setoriais convocaram todos a lutarem pela aprovação da PLC 28/2015, contra o ajuste fiscal do governo que retira direitos, contra a PL 4330 (PLC 30 no Senado Federal) referente às terceirizações e pela data base dos servidores.

A manifestação ocorreu em frente aos cartórios eleitorais, a partir das 8 horas, com presença dos trabalhadores do Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Regional Federal, que não pensaram duas vezes, foram à luta e atenderam ao chamado feito pelo Sintrajufe-PI. Vários aliados marcaram presença e contribuíram com as intervenções que enfatizaram a necessidade da organização e da luta.

“São 9 anos sem reajuste, digno desse nome. Nossa greve é nacional, a luta é coletiva e estamos dispostos a lutar. Se estivermos unidos, venceremos essa batalha, venceremos essa luta! Porque o Judiciário brasileiro só funciona com a força do nosso trabalho, com nosso esforço e nossa dedicação. Queremos justiça! A vitória é nossa se todos lutarem!”, disse Pedro Laurentino, diretor de Formação Sindical do Sintrajufe.

Márcio, diretor do Sindsprev-PI, registrou presença e comentou: “A luta tem que ser na rua mesmo. O trabalhador não tem alternativa. A historia prova, nesse país ou em qualquer lugar do mundo, só há conquista com muita luta!”.

“Estou aqui em apoio à greve, o governo não está do lado dos trabalhadores e nem dos estudantes, diz que o Brasil é uma pátria educadora e corta bilhões da educação, é um absurdo! Avante companheiros, pois se o presente é de luta o futuro nos pertence!”, acrescentou Ilana Mota, presidente da Ames/Teresina (Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas).

“Se não obtivermos resposta favorável sobre o nosso reajuste, vai ter greve, o Brasil vai parar!”, afirmou Madalena Nunes, diretora da Fenajufe.

Nesta terça e quarta-feira (2 e 3/06) os servidores do Piauí fazem nova paralisação, desta vez por 48 horas. E até o dia 10 de junho, após a avaliação nas assembleias de todo o país, será deflagrada a greve por tempo indeterminado dos servidores do Judiciário Federal.

Calendário

Terça-feira (02/06): Concentração da paralisação na Justiça Federal, desde as 8h.
Quarta-feira (03/06): Greve – Assembleia Geral no Fórum Trabalhista.

 

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