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Sindicatos

Greve no Piauí é mantida e ampliada

Atendendo ao chamado do Sintrajufe/PI, mais de 100 trabalhadores do Judiciário Federal compareceram ao TRE-PI para a Assembleia Geral desta quinta-feira (28). O encontro tinha como foco avaliar a conjuntura do judiciário federal dentro e fora do estado e debater possíveis estratégias para reforçar o movimento paredista no Piauí.

A Assembleia ocorreu em simultâneo à concentração e mobilização dos trabalhadores no TRE, o que vem acontecendo todas as manhãs desde a aprovação da greve, há duas semanas atrás.

Por unanimidade, a categoria dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Piauí votou e aprovou a manutenção da greve no Piauí. Segundo o Comando Local de Greve, novas mobilizações deverão ser convocadas nos próximos dias.

Fonte: Sintrajufe/PI

 

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Servidores de São Paulo mantêm pressão e convocam novo ato no TRE

Eles se reuniram no Eleitoral para cobrar reposição dos salários. Próximo ato será dia 2

A mobilização dos servidores do Judiciário Federal pela reposição das perdas salariais cresceu nesta quarta-feira (27), quando eles realizaram um ato público e uma assembleia em frente ao TRE. Uma nova concentração foi marcada para a próxima terça-feira, 2 de setembro, às 13h, seguida de assembleia às 14h.

O ato reuniu ainda mais pessoas do que o da semana passada e chegou a bloquear o trânsito da rua Francisca Miquelina (centro de São Paulo). Aos colegas da Justiça Eleitoral juntaram-se servidores da Federal e da Trabalhista, incluindo servidores do interior do estado e da Baixada Santista. Ao mesmo tempo, caravanas de mais de 20 estados chegavam a Brasília para uma manifestação em frente ao STF.

Tanto na capital paulista como na capital federal, os servidores empunharam bandeiras, faixas e cartazes para exigir do presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, o empenho pela aprovação do PL6613/09 e pela inclusão, no Orçamento da União, dos recursos para a reposição salarial da categoria.

“Não aceitamos a ingerência da [presidente] Dilma [Roussef, do PT] no Poder Judiciário, impedindo a destinação de recursos para criação de varas, criação de cargos e melhoria dos salários dos servidores”, disse Adllson Rodrigues, coordenador da Fenajufe e integrante do comando de greve. “Cobramos nosso direito fundamental de prestar um serviço público digno e de qualidade à população”, afirmou.

Em Brasília, representantes dos servidores foram recebidos pelo diretor-geral do STF, Amarildo Vieira de Oliveira, e esperavam obter uma audiência com Lewandowski ainda nesta quarta-feira.

“Terceiro Poder ou poder de ‘terceira’”?

A defasagem salarial da categoria já dura oito anos, com uma perda acumulada de cerca de 56%. A esperança de recompor os salários está depositada no PL 6613, que tramita no Congresso Nacional há cinco anos e agora está parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, por obstrução do governo.

Mas é preciso que Lewandowski assuma a defesa do projeto e faça frente a qualquer tentativa de veto dos recursos no Orçamento. Dilma tem até o fim deste mês para enviar a proposta orçamentária ao Congresso. Por isso, os servidores se mobilizam em todo o país para pressionar tanto a cúpula do Poder Judiciário como a presidente da República.

“Fizemos concurso para trabalhar no ‘Terceiro Poder’ e não em um ‘poder de terceira’”, declarou Adilson Rodrigues. “A cúpula dos Poderes têm de assumir sua responsabilidade e estruturar políticas para melhorar a organização do trabalho”, acrescentou.

“Se ficarmos sentados, vendo passar o bonde do congelamento salarial, não vamos resolver nossa situação”, disse Fausta Fernandes, da JF de Taubaté. “Isso vai depender da nossa mobilização.”

Fonte: Sintrajud/SP, por Camila Gala, com foto de Ennio Brauns

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Servidores promovem arrastão no TRE e intensificam greve no Rio Grande do Norte

A concentração do 4º dia de greve dos servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Norte começou no final da manhã desta terça-feira (26) em frente ao TRE e seguiu durante a tarde com uma grande adesão de grevistas dos três tribunais. Mais uma vez foi registrada a presença de novos servidores consolidando o crescimento do movimento paredista no Estado.

Arrastão

Antes de iniciar os debates, um grupo com cerca de 20 servidores, junto com os coordenadores do Sintrajurn, percorreu todas as salas do Tribunal Eleitoral convidando os servidores para participar do ato. Foi verificado que na maioria dos setores o funcionamento já contava com apenas 30% dos servidores, conforme prometido pelo sindicato. Nas poucas salas onde havia mais servidores o arrastão conseguiu fazer com que o excedente descesse para a concentração. “Foi um movimento ordeiro, correto, legítimo e não abusivo”, resumiu o coordenador geral do Sintrajurn, Leandro Gonçalves.

A greve é um direito de todos

A diretoria do Sintrajurn informou que, durante o período de greve, a Assessoria Jurídica do sindicato está disponível a todos os servidores, sindicalizados ou não, para que toda a categoria possa exercer o direito de greve sem medo. O medo é fruto do desconhecimento da legislação que rege a matéria.

Voz dos servidores

A servidora do TRT, Fernanda Soares, integrada na mobilização desde o início, inclusive uma das sindicalizadas que participou do arrastão convocando os servidores do Tribunal Eleitoral para descer para o ato, deu início aos discursos. Ela declarou que tem seis anos de trabalho no TRT e nunca tinha visto um movimento forte como este que está acontecendo atualmente e chamou a atenção para a necessidade de paralisação. “A gente está aqui porque precisa, não estamos satisfeitos. O legislativo e executivo passaram da gente. A nossa luta é justa. Estou aqui pensando no meu trabalho, mas antes vem a nossa família, nossa casa, nossas despesas, se não nos mobilizarmos vai ficar pior”, disse complementando: “temos que nos utilizar de nossa força de trabalho para pressionar. É só isso que a gente tem”.

A servidora, também do TRT, Silvana da Rocha, mais uma vez venceu a timidez e foi à frente convocar os colegas para a greve. “A gente sabe do nosso valor como trabalhador, as administrações do judiciário não nos valorizam, temos que sair do conforto e lutar, essa é a oportunidade da gente”.

O ex-coordenador do Sintrajurn, José Roberto, servidor do TRE, informou ter 20 anos de tribunal e acreditar que este momento de união é o que fortalece a greve. “O movimento, como vem sendo construído, com adesão dia a dia, me fez acreditar que é possível ter êxito com relação à remuneração”.

Reflexos da Greve

O coordenador de finanças do Sintrajurn, Eraldo Morais, voltou a lembrar que o movimento paredista é um direito constitucional e que os medos precisam ser superados, pediu ainda que os grevistas transmitissem isso para os demais colegas que temem ameaças ou perda de função.

De acordo com Eraldo, que também é servidor do Tribunal Eleitoral, os reflexos da greve já podem ser sentidos no TRE: telefonemas não estão sendo atendidos, processos administrativos não estão sendo encaminhados. Segundo ele, as ações da eleição estão atrasadas, não em decorrência da greve, no entanto a paralisação tem contribuído para pressionar ainda mais a administração do tribunal. “Quando nos ausentamos, o serviço fica lá para fazer, quando voltarmos”. Morais explicou que os servidores da eleitoral desempenham atribuições bem específicas e quando se ausentam do trabalho, mesmo que por apenas duas horas, já causa um grande impacto negativo.

Para o coordenador executivo do Sintrajurn, Maximiano Foeppel, toda paralisação tem seus ensinamentos.  “A greve educa, o povo respeita sua justeza, por isso não vamos ser vistos como vagabundos, pelo contrário, porque a greve valoriza o serviço público”.

Nova Administração do TRE

O coordenador do Sintrajurn Eraldo Morais participou, também no início da tarde desta terça-feira, enquanto se realizava a concentração de greve no TRE, de uma reunião com o desembargador Virgílio Macedo que assumirá a presidência do tribunal no próximo dia 1º de setembro. Os participantes da reunião ouviram do desembargador que o mesmo entende a luta dos servidores e que apoia a pauta remuneratória.

Programação da semana

A concentração de greve desta quarta-feira (27) aconteceu durante toda a manhã em frente a sede do TRT. Os servidores do TRE e da JFRN se juntaram aos servidores da Justiça Trabalhista em mais dia de paralisação pelo reajuste salarial e para garantir que o orçamento do Poder Judiciário não seja cortado pelo Executivo.

Para esta quinta-feira, 28 de agosto, a programação será em frente ao TRE a partir das 11 horas. Os ônibus vão sair do TRT e da JFRN com destino ao Tribunal Eleitoral às 10h30.

Sintrajurn em Brasília

A coordenadora geral do Sintrajurn, Silvana Gruska, embarcou para Brasília a fim de participar nesta quinta-feira (28) da reunião com o Comando Nacional de Greve na Fenajufe.

Fonte: Sintrajurn, por Leane Fonseca, com foto de Leane Fonseca

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Agora é greve: adesão avança no interior do Estado do Rio

Os servidores das justiças federais de Nova Friburgo, Magé, Petrópolis e Três Rios receberam a visita da direção do Sisejufe para dialogar sobre a adesão à greve pela aprovação do PL 6.613/09. Os funcionários discutiram a necessidade urgente da reposição para diminuir a enorme defasagem salarial que a categoria vem amargando por alguns anos.

Após o diálogo, ficou acertado que os servidores de cada foro vão aprofundar a discussão sobre os mecanismos de participação da greve com a construção de atos e paralisações, distribuição da carta aberta aos usuários, entre outros pontos.

Os servidores da Justiça Federal em Campos, Macaé e em São Pedro D’Aldeia também receberam a visita do diretor-presidente do Sisejufe, Valter Nogueira, na busca pela ampliação da greve no interior.

Na semana passada, Valter esteve em Volta Redonda, Resende e Barra do Piraí, cidades nas quais os servidores aderiram ao movimento desde o primeiro dia, em 20 de agosto.

São Gonçalo da agitação
Já os servidores da Justiça Federal em São Gonçalo continuam mobilizados e construindo a greve pela aprovação do PL 6.613/09.

Com  muita disposição fizeram atos diários no foro da Justiça Federal daquele município, com apitos, cartazes da greve, distribuição da carta aberta aos usuários e muita criatividade para contagiar os colegas de outras justiças na ampliação da greve pela reposição salarial.

Fonte: Sisejufe/RJ

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Ato "apaga" Anexo da Justiça Eleitoral e demonstra crescimento da mobilização no RS

Mais de 300 colegas do Judiciário Federal realizaram ato público nesta terça-feira em frente ao Anexo da Justiça Eleitoral, em Porto Alegre. O ato foi mais um passo do fortalecimento da greve deflagrada no último dia 14 e demonstrou que, apesar das tentativas de quebra da união da categoria por parte do governo e do STF, os servidores estão coesos na luta pela reposição salarial. Além de servidores da JT, da JF e de aposentados, a atividade contou com participação expressiva de colegas do prédio Anexo. Do interior, vieram colegas de Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Pelotas, Santa Rosa, São Jerônimo, São Leopoldo e Taquara.


Unidade da categoria contra propostas divisionistas

A palavra de ordem no protesto foi união. Nas falas ao microfone, foram constantes as críticas à   Grael, gratificação exclusiva para os servidores da Justiça Eleitoral proposta pelo TSE e vista por todos como uma forma de desestruturar e enfraquecer a luta pela reposição. Assim como a proposta de carreiras exclusivas, a Grael pretende desunir a categoria e tem a intenção de funcionar como uma isca, como destacou o diretor do Sintrajufe/RS Andrés Cevallos: "Não estamos lutando apenas por reposição salarial; estamos novamente lutando para que nossa carreira não caia no abismo, estamos lutando contra o disparate das carreiras exclusivas, da 'farinha pouca, meu pirão primeiro'. Felizmente, os colegas da Eleitoral também não caíram na isca da Grael, uma proposta divisionista".

Trancando o trânsito por cerca de uma hora e meia em frente ao prédio, os servidores procuraram chamar a atenção da população para a situação que está colocada, com a categoria já acumulando quase 50% de perdas. O diretor do sindicato Cristiano Moreira explicou que a culpa da greve é dos patrões: "Os dois responsáveis são o governo, que arrocha os salários, e o STF", disse Cristiano. E completou com um chamado: "Temos que ir para a rua cobrar respeito do governo e do STF aos servidores".

Nesse sentido, o diretor Ruy Almeida lembrou a reunião do último dia 21 entre o ministro do STF Ricardo Lewandowski e representantes da categoria: "A reunião deixou claro que é possível buscar a reposição mas que, para que isso aconteça, temos que intensificar a mobilização". O diretor Paulinho Oliveira também falou sobre a reunião com Lewandowski, criticando o posicionamento do ministro, que afirmou que o pedido dos servidores é alto e que a categoria deveria ter um "plano B": "lutamos contra a lógica do patrão, que olha para o nosso pedido de reajuste e diz que é muito dinheiro, que faz uma escolha política para dizer que o reajuste dos servidores é menos importante. Nossa lógica é outra: não tem 'plano B', é 'plano A', e a implantação desse 'plano A' está aqui na rua agora, com a mobilização", disse Oliveira.

Greve segue pelo acordo entre STF e governo

Para encerrar qualquer especulação sobre o fim da greve a qualquer momento, o diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo lembrou: "Não podemos deixar o governo passar por cima do nosso orçamento. Temos que ter claro que apenas o acordo entre o STF e o governo garante a nossa vitória".

O entendimento de todos é que a mobilização precisa ser intensificada para que a reposição possa ser alcançada. Essa semana, última antes do envio do orçamento ao Congresso, é decisiva na luta por reposição salarial. Já são dez sindicatos em greve e mais nove em processo de mobilização, e o movimento tem crescido no Rio Grande do Sul nos últimos dias, como mostrou a grande participação no ato desta terça. É hora de fortalecer a greve, chamar os colegas para a luta e garantir a reposição salarial e, com ela, a derrota das carreiras exclusivas e da divisão da categoria.

Fonte: Sintrajufe/RS, por Alexandre Haubrich, com fotos de Daniel Borges e Rosane Vargas

 

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Apagão do judiciário em Rondônia tem ato conjunto do Sinsjustra-RO/AC, Sindjero-RO e Sinsejuf-RO, em frente ao TRE

Último dia de apagão do judiciário em Porto Velho, teve participação marcante e histórica dos servidores da JT, JE e JF, para toda categoria que vem fortalecendo o processo de unificação dos sindicatos  dos servidores do PJU.

O ato realizado em conjunto com os dirigentes dos respectivos sindicatos  teve significativa adesão de servidores, com concentração em frente ao TRT 14, seguindo para o prédio do TRE, instalado no Centro Político Administrativo, na capital de Rondônia.

Os sindicatos também terão representantes participando do grande ato que acontecerá em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, nesta quarta-feira (27/08), juntamente com os demais sindicatos da categoria de todo pais, para garantir que o STF mantenha a aprovação do PL 6613/09, na Câmara dos Deputados, e a sua autonomia orçamentaria para o exercício de 2015, sem que haja a interferência do Poder Executivo.

Os servidores continuarão mobilizados pela campanha salarial da categoria, em todas as unidades de Rondônia e Acre.

Fonte: Sinsjustra-RO/AC

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Sinjufego participa de ato no STF e promove paralisação de 24 horas na JF-GO

Diretoria do Sinjufego percorre os locais de trabalho dos servidores

Nos dias 20 e 21 de agosto a diretoria do Sinjufego percorreu os três órgãos do Judiciário Federal de Goiás chamando os servidores para o Ato Nacional no Supremo no dia 27. A caravana de Goiás sai amanhã (27/08) às 9h30 da praça Cívica, com retorno de Brasília previsto para às 17h.

Ato no Supremo

O Ato a ser realizado em frente ao STF visa pressionar o ministro Ricardo Lewandowski a negociar com o Executivo e assumir a defesa da autonomia constitucional do Judiciário e do projeto de reposição salarial dos servidores. 

A categoria está se organizando para aumentar a pressão para garantir que as cúpulas do Judiciário Federal garantam a dotação orçamentária para a implementação do PL 6613/09 e 6697/09, bancando também a defesa da aprovação desses projetos no Congresso Nacional.

Paralisação na sede da Justiça Federal de Goiás

Amanhã (27/08) o Sinjufego estará na JF-GO comandando a paralisação de 24 horas. Nesse dia, a partir das 15h, haverá ato na entrada pela rua 19 com carro de som e material alusivo à paralisação. Pela proximidade das duas sedes, os servidores do TRE-GO estão sendo chamados a se juntar à mobilização feita na Justiça Federal.

Fonte: Sinjufego/GO

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Quinta-feira, 27, tem Apagão do Judiciário em São Paulo

Servidores participam de ato e assembleia geral em frente ao TRE-SP

A pressão pela reposição salarial e aprovação do substitutivo ao PL 6613/09 vai reunir os servidores do Judiciário de São Paulo, nesta quarta-feira (27), a partir das 13h, em frente ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para a realização de um ato, seguido de assembleia geral, às 14h.

O Apagão vai envolver os servidores das Justiças Federal, do Trabalho e Eleitoral de todo o Estado. Desde a semana passada, diretores do Sintrajud, direção de base e trabalhadores em greve estão passando nos locais de trabalho para convocar os colegas a fortalecer a paralisação e participar do ato na capital paulista. Várias caravanas já estão confirmadas.

O movimento paredista está instalado na Federal e na Trabalhista desde o dia 20. Nesta terça-feira (26), os servidores do TRT-2 realizam uma assembleia setorial, às 14h, no Fórum Ruy Barbosa. Já na Justiça Federal, a partir das 11h, haverá um ato em frente ao Fórum Pedro Lessa.  A expectativa do Comando de Greve é que a partir de quinta-feira, a Eleitoral também cruze os braços.

No último ato, realizado em frente ao TRE-SP, no dia 21, os servidores mostraram disposição para enfrentar o arrocho salarial promovido pelo governo Dilma Rousseff (PT) e reforçaram que sem mobilização da categoria, não haverá a reposição das perdas salariais. (Leia mais aqui)

Pressão por todos os lados

O dia 27 é também a data em que servidores do Judiciário de todo o país vão se reunir em Brasília para um ato em frente ao STF. O Sintrajud está confirmado na atividade. A avaliação do Comando de Greve é de que se faz necessário “unir a pressão na capital política do país com a pressão na capital econômica”, conforme explicou o coordenador da Fenajufe Adilson Rodrigues.

Além do Apagão e do ato do dia 27, os servidores farão uma vigília no TRF-3 na sexta-feira (29), último dia útil antes do prazo de envio ao Congresso do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Fonte: Sintrajud/SP, por Camila Gala, com foto (ato no TRE-SP, dia 21/08) de Jesus Carlos

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Sindjus/AL fará Apagão no Judiciário Federal nesta terça-feira (26/08)

O Sindjus/AL (Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal e do MPU em Alagoas) vai realizar ato público, denominado Apagão do Judiciário, nesta terça-feira (26), às 10 horas, em frente ao Fórum Eleitoral, no bairro do Farol para a construção da greve dos servidores em Alagoas.

A luta nacional visa a garantir os recursos necessários para aprovação dos Projetos de Leis 6613/09 e 6697/09 que repõem as perdas salariais dos servidores do Judiciário Federal e do MPU.

O ato público objetiva cobrar ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, a defesa efetiva da proposta salarial acordada na mesa de negociação. O ministro se demonstrou disposto a procurar o governo para negociar, mas não assegurou que defenderá o texto substitutivo do PL 6613/2009.

A autonomia orçamentária do Judiciário e do MPU vem sendo desrespeitada pelo Executivo, Os orçamentos enviados pelo Judiciário foram alterados e rebaixados antes mesmo de chegarem ao Congresso Nacional.  A greve nacional da categoria cobra dos tribunais superiores e de Lewandowski uma posição firme em defesa da autonomia e do texto substitutivo ao Projeto de Lei 6613/2009.  A proposta busca conter a queda do poder de compra dos salários da categoria, que desde junho de 2006 foi corroído por uma inflação superior a 56%.

A categoria está mobilizada em todo país por reajuste salarial, pela valorização da carreira e pelo arquivamento da PEC 59/2013, que retira direitos da categoria.

Fonte: Fenajufe e Sindjus/AL

 

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Em Rondônia, senador Odacir Soares afirma apoio ao PL 6613/09

Servidores da Justiça Federal, Eleitoral e do Trabalho, representados pelos dirigentes sindicais, João Beleza, Alisson Ribeiro, Celso Silva, Edirlei do TRE, Raimundo Torres e Antônio Batista, estiveram  reunidos com o senador Odacir Soares (PP/RO), nessa sexta (22/08), em Porto Velho.

Na pauta o PL 6613/09, que após esclarecimentos e breve relato histórico do projeto de lei, ao Senador, o parlamentar disse ter conhecimento da perda salarial dos servidores do judiciário e MPU, defasado deste de 2006, declarando seu comprometimento com a categoria, em defender a reposição pela a aprovação do projeto.

Odacir Soares, também, se comprometeu em conversar pessoalmente  om o presidente da Comissão de Orçamento e Tributação da Câmara, deputado Mário Feitoza (PMDB/CE), reforçando o apoio à aprovação do 6613/09, na Câmara.

Mobilização

Sinsjustra/RO-AC, Sindjero/RO e Sinsejuf/RO mantiveram visitas nas unidades, fortalecendo a convocação da categoria para participar da paralisação, apagão do judiciário, nos dias 25 e 26 de agosto (segunda e terça-feira), pela campanha salarial.

Fonte: Sinsjustra RO-AC

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Pressão no STF, dia 27 de agosto, terá participação do Sindijufe/MT

O Sindijufe/MT  terá quatro representantes no ato chamado pela Fenajufe para o dia 27, a partir das 15 horas, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

Além do diretor do Sindicato e dirigente da Fenajufe Pedro Aparecido de Souza, também estarão em Brasília, neste dia, os servidores Juscileide Maria Kliemaschewsk Rondon, Mari Rockenbach Ribeiro e Amer Khalil Okdi, que foram eleitos pela Categoria na assembleia geral desta sexta-feira, no TRT.

De acordo com a Federação e com o Sindijufe/MT , esta será a oportunidade para a Categoria mostrar ao novo presidente do STF, ministro Lewandowski, a força dos servidores do Judiciário. Somente a paralisação em massa será capaz da conquista da negociação para o reajuste.

Juscileide Rondon também foi eleita para representar Mato Grosso na reunião do Comando Nacional de Greve, dia 28 agosto, em Brasília. Amer Khalil também foi eleito, como suplente.

A pauta da reunião prevê a avaliação da greve, do processo de negociação e do ato nacional dos servidores do Judiciário Federal e MPU, marcado para o dia 27 no STF, além da definição de encaminhamentos.

Um dos destaques da assembleia do SINDIJUFE-MT desta sexta-feira no TRT foi a expressiva participação dos servidores, muitos deles da própria Justiça do Trabalho, onde a Administração determinou, antecipadamente, o corte de ponto dos grevistas.

"Quem corta o ponto não é amigo dos trabalhadores", dizia a mensagem de um cartaz que o Sindijufe/MT e a Categoria exibiram durante a assembleia.

Através de sua Assessoria jurídica, o Sindicato já tomou as providências contra a decisão do Tribunal, ao mesmo tempo em que também vem insistindo para que a Administração aceite dialogar com os representantes da Categoria e desista da repressão à Greve, que é um direito dos trabalhadores, e que além disso está sendo construída dentro da legalidade, justamente para não ser considerada abusiva.

A assembleia do Sindijufe/MT da próxima segunda-feira, 25 de agosto,  será no Tribunal Regional Eleitoral, às 09  horas.

Fonte: Sindijufe/MT, por Luiz Perlato

 

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Segundo dia de greve no RN aponta crescimento do movimento e conscientização da categoria

O segundo dia de greve dos servidores do Judiciário Federal no RN foi marcado pela adesão de mais servidores ao movimento paredista. A concentração realizada durante toda a manhã em frente ao TRT21 reuniu servidores antigos e novatos, que em vários momentos tiveram a oportunidade de expressar sua indignação com a situação precária da carreira.O coordenador de finanças do Sintrajurn, Edmilson Vitorino, apresentou os informes e, após expor o quadro nacional de mobilização, onde nove estados do país estão paralisados, chamou a categoria para luta. “É importante que a greve seja mantida, se cruzarmos os braços com certeza teremos força devido ao momento de eleição que estamos vivendo no país”, disse.

Para o sindicato, segundo a coordenadora geral, Silvana Gruska, o compromisso maior é fortalecer a greve na próxima semana, com concentração e atos na segunda e terça-feira, dias 25 e 26, no TRE. “O Rio Grande do Norte atualmente está entre os estados de maior visibilidade do país, com a construção de sua greve. Queremos que não ocorram as eleições? Não, mas queremos antes de tudo garantir a valorização da carreira com o reajuste que a categoria merece e espera há oito anos, isso tem que ficar na cabeça de todos noite e dia, até a sua obtenção. Vamos fazer dessa greve a maior  dos últimos tempos”.

O coordenador geral, Leandro Gonçalves, que também é servidor do TRE, parabenizou os servidores pela união e coragem voltando a ressaltar que a categoria tem uma arma poderosa nas mãos, que é a condução do processo eleitoral do país. “Basta que se faça uma greve forte durante esse processo para que o Governo saiba que podemos soltar esta bomba”, disse ele.

Ônibus

Para as mobilizações da próxima segunda e terça-feira, 25 e 26, sairão ônibus de frente do TRT e da JFRN, para levar os servidores até a concentração no TRE. “Lotando os ônibus conseguiremos parar 70% dos servidores do eleitoral. Se os colegas do TRE virem na frente do seu prédio a força e união dos colegas dessas justiças, não fraquejarão”, exclamou Silvana.

O TRE foi escolhido para receber a concentração dos primeiros dias da semana porque se prepara para o Simulado Nacional onde realiza todos os procedimentos inerentes à preparação, votação, transmissão e totalização das urnas eletrônicas e sistemas eleitorais.

Participações

O sindicalizado, Janilson de Carvalho, ex- coordenador geral do Sintrajurn, integrou-se ao movimento e relembrou o ano de 2009, quando a negociação no STJ estava feita, mas por excesso de confiança da categoria, houve um recuo e ficaram sem nada. “Só podemos contar com nós mesmos, não há outra saída”, disse ele, conclamando todos os servidores para a luta. “Não vamos ser mais ingênuos, vamos continuar participando, ativos, sem relaxar. A categoria só deve recuar quando vir assinado o reajuste, até lá é permanecer em alerta”.

O servidor Cláudio Bulhões relembrou aos que temem perder as funções comissionadas que elas são ilusão, são passageiras, “são hoje, não são amanhã. Vamos parar o TRE, ou a gente se mobiliza agora ou o prejuízo será muito maior mais na frente”.

O sindicalizado Dennis Eliezer, que vem colaborando para que a greve se fortaleça, visitando os locais de trabalho para mobilizar os colegas e, inclusive, entregando aos servidores uma cartilha com informações importantes sobre o movimento paredista, alertou a categoria para se preparar e comparecer na próxima segunda-feira ao TRE com força e com vontade para a luta. “Vamos nos motivar e colocar na consciência de cada um a importância desse movimento para a valorização da carreira.” O sindicalizado convidou os presentes a participar da Comissão de Greve composta pelos coordenadores Leandro Gonçalves, Silvana Gruska, William Marinho e Maximiano Foeppel.

Um dos depoimentos mais emocionantes foi o do servidor do TRT Deodoro Silva, que levou todos os presentes a refletir sobre a força da greve, “só funciona se causar incômodo, tanto na administração quanto nos próprios servidores”, e fez referência à ausência de coragem de alguns que temem aderir à greve. “Se eu tenho medo que o presidente mande cortar meu ponto? Tenho, mas tenho muito mais medo é de chegar ao ponto de pedir ajuda a estranhos para pagar o colégio dos meus filhos, para fazer a minha feira, para pagar minhas contas”. Ao finalizar, reafirmou a força da categoria, injetando ânimo em todos, “se pararmos o Tribunal e deixarmos os advogados fazendo fila para serem atendidos, teremos força”.

O último servidor a falar foi Ricardo Rosemberg, do TRE, que relatou ter informado ao chefe que estava participando da greve atendendo ao chamado do sindicato. Disse que há pouco tempo tinha recebido telefonema do superior, e que convocado a trabalhar, tinha informado que nas datas convocadas não poderia porque estava em greve, disse que uma ausência faz muita falta, principalmente na próxima semana que será cheia de atividades no Tribunal Eleitoral. Informou ainda que tem colegas ligando perguntando como está o movimento, pedindo para mandar fotos pelo grupo no WhatsApp. “Tem mais gente querendo entrar na greve, mas precisa de segurança, de ver que os colegas das três justiças estão juntos”, finalizou.

Fonte: Sintrajurn/RN, por Leane Fonseca

 

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RO e AC: dirigentes sindicais da JT, JF e JE intensificam convocação da categoria para o apagão do Judiciário nos dias 25 e 26

Dirigentes sindicais do Sinsjustra RO-AC, Sinsejuf, Sindjero e Fenajufe (Raimundo Torres, João Beleza, Alisson, Claudio, Celso e Antonio Batista), se reuniram nesta quinta-feira (21/08), no prédio da Justiça Eleitoral em Rondônia, para delinearem sobre plano estratégico de mobilização reivindicatório, que visa a unidade da categoria na luta pela aprovação do PL 6613/09 e garante a reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal. 

Os servidores da Justiça do Trabalho da 14ª Região vão parar suas atividades em todas as unidades de Rondônia e Acre, nos dias 25 e 26 de agosto, participando do ato nacional, apagão do judiciário, que acontecerá em todo país, com a presença de servidores da Justiça Federal e Eleitoral, movimento que atende calendário da Federação.

O ato será de intensa atividade pelos sindicatos que apresentarão seus informes locais e nacionais, sobre os últimos acontecimentos nas mobilizações em todo o país.

A comitiva reforçou a convocação dos servidores para aderirem a paralisação do dia 25 e 26/08, intensificando visitas nas unidades do Fórum Trabalhista, prédio do TRT 14, Justiça Federal e Eleitoral, concluindo o chamamento geral, nesta sexta-feira (22/08), Gráfica, Escola Judicial,  SMP e prédio da 6ª, 7ª e 8ª Vara do Trabalho de Porto Velho, além das confirmações de paralisação nas bases em RO e AC.

Os sindicatos vêm realizando reuniões com parlamentares de Rondônia, objetivando firmar apoio ao PL 6613/09. Confirmado agenda com o Senador Odacir Soares (PP-RO), para essa sexta-feira(22/08).

Fonte: Sinsjustra/RO-AC

Dirigentes sindicais da JT, JF e JE intensificam convocação da categoria para o apagão do Judiciário nos dias 25 e 26

Dirigentes sindicais do Sinsjustra RO-AC, Sinsejuf, Sindjero e Fenajufe (Raimundo Torres, João Beleza, Alisson, Claudio, Celso e Antonio Batista), se reuniram nesta quinta-feira (21/08), no prédio da Justiça Eleitoral em Rondônia, para delinearem sobre plano estratégico de mobilização reivindicatório, que visa a unidade da categoria na luta pela aprovação do PL 6613/09 e garante a reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal. 

Os servidores da Justiça do Trabalho da 14ª Região vão parar suas atividades em todas as unidades de Rondônia e Acre, nos dias 25 e 26 de agosto, participando do ato nacional, apagão do judiciário, que acontecerá em todo país, com a presença de servidores da Justiça Federal e Eleitoral, movimento que atende calendário da Federação.

O ato será de intensa atividade pelos sindicatos que apresentarão seus informes locais e nacionais, sobre os últimos acontecimentos nas mobilizações em todo o país.

A comitiva reforçou a convocação dos servidores para aderirem a paralisação do dia 25 e 26/08, intensificando visitas nas unidades do Fórum Trabalhista, prédio do TRT 14, Justiça Federal e Eleitoral, concluindo o chamamento geral, nesta sexta-feira (22/08), Gráfica, Escola Judicial,  SMP e prédio da 6ª, 7ª e 8ª Vara do Trabalho de Porto Velho, além das confirmações de paralisação nas bases em RO e AC.

Os sindicatos vêm realizando reuniões com parlamentares de Rondônia, objetivando firmar apoio ao PL 6613/09. Confirmado agenda com o Senador Odacir Soares (PP-RO), para essa sexta-feira(22/08).

Fonte: Sinsjustra/RO-AC

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SC reafirma continuidade da greve por reposição já

Os servidores da Justiça Federal em Santa Catarina continuam firmes na greve iniciada dia 14 por reposição salarial. Coordenadores do Sintrajusc estiveram em Blumenau na terça-feira passada e, na reunião, os servidores decidiram parar na terça que vem, dia 26, com assembleia para avaliar os rumos do movimento. A Federal de Chapecó também está fazendo paralisação parcial diária, assim como o TRE na Capital.

Agenda de hoje (22) e segunda-feira (25)

- 22, sexta

Greve na JF, paralisação no TRE às 13 horas e passagem nos setores do TRT

- 25, segunda

JF: Greve - videoconferência às 14 horas, para todo o Estado, sobre a luta por reajuste salarial

TRE: paralisação às 13 horas

TRT: debate às 16 horas, na rampa, com o assessor jurídico do Sintrajusc, Pedro Pita Machado

Fonte: Sintrajusc

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Na Bahia, trabalhadores do TRT5 se mobilizam para garantir o direito de greve

Após a Assembleia Geral realizada no dia 20 de agosto no Tribunal Regional do Trabalho no Comércio, os servidores da Justiça Trabalhista presentes no local informaram que apenas quatro varas haviam aderido ao movimento até aquele momento. Revoltados com a reedição do Ato 172, agora sob o número 372, que determina corte de ponto a quem aderir ao movimento nacional de greve do Judiciário, os servidores já estão se mobilizando para reagir à atitude despótica do presidente do TRT5, o Desembargador Valtércio Oliveira.

A indignação foi tanta que os servidores dos outros tribunais e da própria Justiça Trabalhista reduziram o tempo da assembleia para se dividir em dois grupos e percorrer as unidades do TRT5 conclamando os colegas a repudiarem o gesto autoritário e tirano do Presidente desta casa que deveria ser um lugar para proteção e defesa dos direitos trabalhistas, mas que tem se tornado o local pioneiro quando se trata de rasgar o direito de seus servidores.

No primeiro semestre a publicação do ato 172 ocorreu antes mesmo que fosse instalada uma mesa de negociação para lidar com a greve. Em seguida, cortes nas folhas dos funcionários aconteceram ainda durante o andamento dos trabalhos da mesa, contrariando assim a própria resolução do Conselho Superior de Justiça do Trabalho, que estabelecia que a compensação só poderia ser de fato implantada após o fim das negociações.

Agora sob o argumento de que apenas a Bahia está em greve e que portanto o movimento não é nacional, a presidência do TRT reeditou o Ato 172, embora a greve já alcance nove estados.

Este é o momento dos servidores demonstrarem sua indignação e repúdio à atitude tirânica da presidência do TRT. Participe do Ato Público no dia 27 de Agosto, em frente ao edifício Ministro Carlos Coqueijo Costa, em Nazaré.

Fonte: Sindjufe/BA

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Greve em São Paulo: a cada dia, movimento ganha novas adesões

Arrastões diários fortalecem a luta e mostram que a greve vai ser forte em São Paulo

A retomada da greve em São Paulo, na quarta-feira, 20, vem mobilizando dia a dia os servidores em todo o Estado. Em um esforço coletivo, servidores estão passando em todos os fóruns da capital para reforçar o chamado à greve.

No primeiro dia de paralisação no TRT-2 houve suspensão do expediente em vários balcões de atendimento e a adesão deve aumentar. “A resposta dos servidores da Trabalhista foi muito positiva. Foram mais de 30 balcões fechados só no primeiro dia. Tivemos também a participação de muitos oficiais de justiça, o que não era comum em outros momentos”, relatou Inês Leal de Castro, diretora do Sintrajud.

Na JF e no TRF-3, os servidores em greve decidiram realizar atividades diárias. “Em uma conversa, ficou acertado que todos os dias faremos um ato de uma hora (das 11h às 12h) para construir o movimento e fortalecer a greve”, disse o diretor do Sintrajud e da Fenajufe, Antonio Melquiades.

Na Baixada Santista, o comando de greve tem realizado visitas diárias aos fóruns. A mobilização cresce a cada dia e vai aumentar. No primeiro dia de greve, cerca de 60% dos trabalhadores aderiram à paralisação. Muitos participaram de um ato em frente à JF de Santos (Leia mais aqui) e também vieram em caravana a São Paulo, nesta quinta-feira, 21.  

Tarefa de todos

É importante que os servidores acompanhem as mobilizações e discutam em seus locais de trabalho a melhor forma de participar das atividades.  

O Sintrajud orienta que os servidores da capital e do interior participem das assembleias gerais na capital. A próxima acontece na quarta-feira, 27, às 14h, no TRE-SP, na rua Francisca Miquelina.

A realização de encontros setoriais também é importante para oportunizar a discussão de temas de interesse da categoria, calendário de mobilizações, além de assuntos específicos de cada local de trabalho.

<< Veja como organizar a greve em seu local de trabalho>>

Greve é um direito

O direito de greve é garantido pelo artigo 9º da Constituição Federal, cabendo aos trabalhadores decidirem a oportunidade e os interesses pelos quais o exercerão.

O próprio Supremo Tribunal Federal, na Súmula 316, decidiu que a simples participação na greve não constitui falta grave. Assim, nenhum servidor pode ser punido por ter aderido ao movimento grevista.

Tal direito é estendido aos servidores em estágio probatório, uma vez que a avaliação é medida por critérios objetivos e a adesão à greve não configura falta de habilitação, pois os dias parados não serão avaliados.

Desse modo, qualquer postura da chefia que atente contra o exercício da greve pode ser considerado crime. Caso algum chefe tente intimidá-lo a não fazer greve denuncie ao Sintrajud.

Fonte: Sintrajud/SP

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Ato no TRE mostra a força da mobilização em São Paulo

Já no primeiro ato de greve, servidores da capital e do interior ocuparam a frente do Tribunal

Servidores das Justiças Federal, Trabalhista e Eleitoral da capital e do interior de São Paulo mostraram nesta quinta-feira, 21, que estão dispostos a enfrentar o arrocho salarial promovido pelo governo Dilma Rousseff (PT) e a pressionar o Supremo Tribunal Federal a cobrar do Executivo o respeito à autonomia entre os poderes. 

Eles participaram de um ato em frente ao TRE-SP, no qual reforçaram que sem mobilização da categoria, não haverá a reposição das perdas salariais. “Hoje é um dia de luta em todo o país e temos que forçar a negociação agora”, disse Adilson Rodrigues, diretor da Fenajufe.

Em oito anos, a inflação acumulada superou os 56%, de acordo com o IVC do Dieese, e comeu quase um terço do valor real dos salários dos servidores. “Somos 120 mil servidores que tocam aproximadamente 13 milhões de processos e ainda assim, batemos recorde de produtividade. Mas apesar disso, recebemos em troca o congelamento dos nossos salários, a precarização do trabalho e a retirada de nossos direitos”, reforçou Adilson.

Os servidores foram convocados a não só aderir à greve, mas a participar das atividades programadas. O chamado tem como foco todas as Justiças, mas em especial a Eleitoral, que neste momento organiza as eleições. “Historicamente, quando o TRE entra na luta a conquista é certa. Esse é o momento. É hora barrarmos o descaso do governo com os trabalhadores”, ressaltou Elyzaldo Veríssimo, servidor da Eleitoral e diretor do Sintrajud.

Pauta de reivindicações

Apesar da luta neste momento ter como foco fazer a presidente Dilma Rousseff (PT) negociar a proposta salarial do Judiciário e de pressionar o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a fazer valer a independência orçamentária e financeira do Judiciário, impedindo o Executivo de cortar os recursos necessários à concretização do PL 6613/09 no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), Adilson Rodrigues lembrou que as outras reivindicações não foram deixadas de lado.

“Temos o dever de cobrar tudo o que nos é devido, como o direito à data-base - assegurado por lei -, o fim do assédio moral nas instituições, políticas preventivas de assistência à saúde do trabalhador, melhores condições de trabalho,  a autonomia do Judiciário, etc. A fatura é grande e aumenta a cada dia”, disse o diretor da Fenajufe, que completou.  “Se tivermos força, podemos arrancar tudo e mais um pouco.”   

Fonte: Sintrajud/SP

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