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Sindicatos

Assembleias setoriais da JF e TRE-GO aprovam nova paralisação no dia 3/06

Construindo a greve por prazo indeterminado

 Fonte: Sinjufego-GO

Após realizar com êxito a paralisação de 24 horas no último dia 27 de maio e ter "salvado" o Ato Nacional no STF com o envio de uma caravana com 120 integrantes da capital e do interior, os servidores de Goiás pertencentes à Seção Judiciária Federal e ao Tribunal Regional Eleitoral, na última quinta-feira (28), atenderam positivamente  a convocação do Sinjufego para realizar as suas respectivas assembleias setoriais e aprovaram nova paralisação de 24 horas no dia 3 de junho, próxima quarta-feira.

No esforço de construção da greve por prazo indeterminado, os servidores também aprovaram a realização dos "arrastões de convencimento" que é a ação na qual grupos de servidores grevistas adentram nos locais de trabalho para conversar e explicar aos demais servidores sobre a necessidade de aderir à greve. Outros grupos de servidores ficarão na entrada de acesso aos Tribunais para sensibilizar os servidores a não ingressar nos locais de trabalho.

Concentração na entrada da JF-GO

A partir das 12h da próxima quarta-feira (03/06), os servidores grevistas da capital vão se concentrar na entrada da sede da Seção Judiciária Federal de Goiás, conforme foi feito no dia 27/05. Os servidores da sede do TRE-GO, após a realização dos arrastões de convencimento, irão se unir aos servidores da JF-GO. Os servidores das Zonas Eleitorais do interior também vão ser incentivados a se deslocarem para capital a fim de reforçar a mobilização no dia 3.

O Sinjufego vai garantir a estrutura necessária na concentração da JF como carro de som, cartazes, faixas, água, lanche, som musical ao vivo e dinâmica de grupos para convencer ainda mais os servidores a não entrarem para trabalhar.

Nas assembleias do dia 28, o Sinjufego esteve representado pelos diretores João Batista, Gilvani Ferraz, Aurélio Gomes, Tênisson Cavalcante e Renata Mota.

Mobilização no TRT-GO

Nesta segunda e terça-feira (1º e 2 de junho), a diretoria do Sinjufego vai atuar no TRT-GO para convocar os servidores a se juntarem à luta dos servidores do TRE e da JF.

Reajuste salarial virá somente com forte mobilização

Nas falas dos servidores presentes às assembleias, foi ressaltado que somente com mobilização forte poderá haver a possibilidade de se conquistar a reposição salarial. O cenário adverso merece um esforço redobrado, multiplicado e uma luta feita por todos.

 

 

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Rumo à greve pelo PLC 28/15, servidores de Minas aprovam atos em Contagem e BH

Fonte: Sitraemg/MG

Em assembleia geral realizada no último sábado (23), na sede do Sitraemg-MG, os servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais, visando intensificar o processo de construção da greve pela revisão salarial no estado, aprovaram promover atos públicos esta semana em Contagem, cidade localizada na Região Metropolitana, e em Belo Horizonte.

O ato em Contagem será realizado nesta quarta-feira (27), às 13h30, na Praça Dr. Silviano Brandão, no centro da cidade, ao lado do fórum local da Justiça do Trabalho. O ato de Belo Horizonte, com assembleia geral extraordinária, será na sexta-feira (29), das 13h às 15h, em frente ao prédio da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, 1.741, bairro Santo Agostinho. A assembleia, que terá primeira chamada às 13h30 e segunda chamada às 14h, deliberará sobre a seguinte pauta do calendário nacional mínimo aprovado em reunião ampliada da Fenajufe, no dia 17 de maio, em defesa da aprovação do PLC 28/15, PLC 25/15, reposição das perdas inflacionárias e demais projetos da categoria: 02 e 03/06 – Paralisação de 48 horas; 10/06 – Greve nacional por tempo indeterminado dos servidores e servidoras do Judiciário Federal.

Dentro do objetivo de chamar a atenção da população e das autoridades dos três poderes para a injustiça que vem sendo cometida pelo governo contra a categoria e para a necessidade da urgente aprovação do PLC 28/15 no Senado Federal, diante de um quadro de defasagem que já dura quase uma década, o Sitraemg está organizando caravanas de Belo Horizonte para o ato a ser realizado em Contagem, hoje (27), e orientando os servidores das cidades do interior a também se organizarem em caravanas para participar do ato e da assembleia geral da sexta-feira (29), na capital.

Além disso, o sindicato enviou a Brasília (DF) uma caravana composta pelo coordenador Sandro Luis Pacheco e pelos filiados Fabrício Rezende Lima, Vicente Paulo Passos, Luiz Fernando Rodrigues Gomes e Ânderson de Carvalho, para acompanhar a votação do PLC 25/15 (isonomia entre chefes de cartórios), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, previsto para esta manhã. Os servidores de Minas também vão realizar um trabalho de corpo a corpo com os senadores pela votação e aprovação, em plenário, do PLC 28/15, que trata da revisão salarial da categoria.

 

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Sindjus/AL realiza assembleia geral para referendar paralisações

Fonte: Sindjus/AL

O Sindjus/AL realiza nesta manhã uma assembleia geral, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, para deliberar sobre o calendário de lutas pela aprovação do PLC 28/2015, que recompõe as perdas financeiras da categoria.

No calendário da Fenajufe, haverá mobilização nacional e paralisação nesta quarta-feira (27), adesão ao Dia Nacional de Paralisações na sexta-feira (29), paralisação de 48 horas nos dias 2 e 3 de junho e data limite dos servidores, em 10 de junho, ingressarem na greve nacional por tempo indeterminado. Em todo o país, a categoria prepara greve por tempo indeterminado para pressionar governo e STF a fecharem um acordo para aprovar projeto de reajuste salarial.

Na assembleia, os servidores do Judiciário Federal e do MPU em Alagoas também definirão a participação no Dia Nacional de Mobilização e Paralisações rumo à greve geral, em 29 de maio, convocado pelas centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, contra o ajuste fiscal, o PL 4330/2004 (terceirizações) e as medidas provisórias 664 e 665/2014.

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressalta a importância do fortalecimento da mobilização da categoria para garantir aprovação e dotação orçamentária do PLC 28/2015 para efetivação do projeto, ressaltando que o momento agora é de manter a unidade e fortalecer as lutas visando o início da greve até o dia 10 de junho.

Pauta

- Referendar o calendário de lutas da Fenajufe;

- Mobilização pela aprovação do PLC 28/2015;

- Dia Nacional de Paralisações em 29/05;

- Campanha salarial unificada.

Calendário de lutas da Fenajufe

27/5 – Mobilização/paralisação de 24 horas;

29/5 – Participação ativa na mobilização/paralisação convocada pelas centrais e movimentos sociais contra o ajuste fiscal, o PL 4330, as MP 664 e 665 rumo à greve geral;

2 e 3/06 – Paralisação de 48 horas;

10/06 – Data limite para ingresso na greve nacional por tempo indeterminado dos servidores e servidoras do Judiciário Federal e MPU.

 

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Amanhã (27/5) será dia de paralisação no judiciário federal em Mato Grosso

Em defesa da reposição das perdas inflacionárias de janeiro de 2007 a abril de 2015, SINDIJUFE-MT convida a Categoria para paralisação e assembleia no dia 27 

 

Nesta quarta-feira, dia 27/5, o SINDIJUFE-MT e os servidores do judiciário federal estarão realizando a primeira das quatro paralisações que a Categoria estará desencadeando em Mato Grosso, em defesa da reposição das perdas inflacionárias de janeiro de 2007 a abril de 2015.


O Sindicato conclama os Servidores a aderirem à paralisação, que será de 24 horas, abrangendo a justiça do trabalho, justiça eleitoral e justiça federal. Neste mesmo dia, às 8h, também haverá assembleia geral extraordinária, em frente à Casa da Democracia, anexo ao TRE-MT, para discutir e avaliar os dias de paralisações.


Conforme deliberação da assembleia geral extraordinária realizada no dia 20/05, no TRT,  nos dias 27/05, 29/05, 02/06 e 03/06 de 2015 haverá paralisação da Categoria.  Mato Grosso aprovou ainda indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 10 de junho, que deverá ser referendado pelos Servidores em uma assembleia no dia 3 de junho.


As ações fazem parte do calendário nacional de lutas aprovado na reunião ampliada da Fenajufe (Federação dos Servidores do Judiciário Federal e do MPU), contra os entraves do governo ao  PLC 28/2015 - Projeto de Lei da Câmara que estabelece revisão salarial para os servidores do Poder Judiciário.


Representantes do SINDIJUFE-MT já percorreram todos os setores dos Tribunais na capital, para reforçar o convite aos Servidores quanto à paralisação de amanhã, bem como da assembleia. O Sindicato ressalta que este é o momento certo de construir uma Greve nacional, porque na última reunião ampliada da Fenajufe os delegados de 26 estados aprovaram o novo calendário de lutas da Federação.


Muito embora o PLC 28/2015 tenha sido aprovado  pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, no último dia 20/5, e a matéria agora será votada pelo plenário do Senado em caráter de urgência, a Categoria deve intensificar as pressões.


Primeiramente, para fazer com que o projeto do reajuste seja aprovado pelo Senado durante a votação no Plenário. Em segundo lugar, a mobilização tem o objetivo de forçar o governo e o Supremo à abertura de um acordo, porque os recursos necessários para a concessão do reajuste ainda não foram incluídos no orçamento da União para 2015, e sem uma negociação é certo que a presidente Dilma irá vetar o PLC 28/2015.


O SINDIJUFE-MT continua alertando a Categoria de que a disposição do governo é conceder zero por cento de reajuste salarial para os servidores do judiciário. Mas a Categoria tem que lutar para defender a revisão salarial, tendo em vista que o último reajuste para os servidores aconteceu em 2006, e de lá para cá os salários foram corroídos pela inflação em mais de 50%.


Negociações


Na luta contra o congelamento salarial, o SINDIJUFE-MT vem trabalhando em duas frentes ao mesmo tempo. Além da Greve em construção, o Sindicato solicitou e vem tendo reuniões com todas as administrações de Tribunais envolvidos na questão.

 

 

A Direção do SINDIJUFE-MT teve uma reunião de quase duas horas de duração, na manhã de ontem (25/5), com o presidente do TRT-MT e outros representantes da Administração. O tema da reunião foi a apresentação da pauta reivindicatória da Categoria, em função das paralisações nos dias 27 e 29 de maio e 2 e 3 de junho, deliberada pela Categoria nos três órgãos do judiciário federal em Mato Grosso. E o diálogo entre as partes resultou na apresentação de uma proposta de reposição, por parte da Administração da Justiça do Trabalho.


"A reunião foi proveitosa", considerou o diretor do SINDIJUFE-MT Pedro Aparecido de Souza, destacando uma proposta de reposição feita pela Administração aos representantes do Sindicato.


A reunião teve início com a fala de Edson Bueno, que passou para a desembargadora Maria Beatriz a negociação com o Sindicato, de agora em diante, sobre a questão da Greve.

 

 


O primeiro tema da conversa foi o corte de ponto. A reunião terminou com a proposta do Tribunal, através da desembargadora Maria Beatriz, de que as paralisações dos dias 27 e 29 de maio teriam que ter reposição de hora. No caso de paralisações de até três horas no TRT23-MT os servidores seriam dispensados de reposição de horas.


De acordo com a proposta do Tribunal, nessas três horas não trabalharia ninguém. "Não se trata de uma proposta de Greve, e sim de reposição, que já elimina, de imediato, o corte de ponto", explica Pedro Aparecido, acrescentando que isso já abriria a possibilidade de uma negociação.


A proposta do TRT-MT será submetida à apreciação da Categoria na assembleia geral extraordinária desta quarta-feira (27), no TRE-MT. "Fizemos esse compromisso com o Tribunal, de levar a proposta de reposição para a Categoria, para ver o que ela acha", disse Pedro. A assembleia de amanhã no TRE-MT terá início às 8h, em frente da Casa da Democracia, lembrando ainda que amanhã (27/5) será dia de paralisação em defesa da reposição das perdas inflacionárias de janeiro de 2007 a abril de 2015.


O diálogo com a Administração também levou a uma possibilidade de negociação quanto ao corte de ponto dos Servidores que aderiram à última Greve no ano passado. Apesar do Sindicato ter conseguido reverter o corte de ponto na última sessão do Pleno do TRT-MT no dia 30 de abril, os Servidores ainda não foram reembolsados, porque o processo se encontra sob embargo de declaração.


"A ideia, apresentada pela vice-presidente do TRT, seria que houvesse também uma negociação em relação a isso, em que pese o fato que o Sindicato já ganhou esta causa, derrubando o corte de ponto. Os representantes do SINDIJUFE-MT sustentaram que essa proposta também será levada aos Servidores que tiveram o corte de ponto.


Conforme Pedro Aparecido, o assessor jurídico do SINDIJUFE-MT, advogado Bruno Ricci Boaventura, deverá comparecer à assembleia, para avaliar as propostas juntamente com a Categoria.


Pelo Sindicato, participaram da reunião os diretores Jamil Benedito da Costa Batista, Marcelo Lincoln Evangelista e Pedro Aparecido de Souza. Pela administração, além do presidente do Tribunal, desembargador Edson Bueno, também estiveram presentes a vice-presidente, desembargadora Maria Beatriz Theodoro Gomes; o juiz auxiliar da Presidência, Paulo Roberto Brescovici; o secretário geral da Presidência, Wanderson Sebastião de França; e o diretor-geral, José Barbosa. Esteve também presente na reunião o Presidente da AMATRA - Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho de Mato Grosso, Juiz Ivan José Tessaro.


Outros Tribunais


Na última sexta-feira (22/5) o diretor do SINDIJUFE-MT Pedro Aparecido de Souza teve reunião em Brasília, com o presidente do TRF1, desembargador Cândido Artur Medeiros Ribeiro Filho.

 

Nesta segunda-feira (25/5), além da reunião no TRT os representantes do SINDIJUFE-MT também foram recebidos pelo diretor substituto do Foro da Justiça Federal, juiz Regis de Souza Araújo.

 

E a reunião com a presidência do TRE-MT, para apresentação da pauta reivindicatória da Categoria, está agendada para a próxima quinta-feira, às 10h.

 

É o SINDIJUFE-MT na luta pela reposição salarial dos servidores do judiciário federal!



Luiz Perlato / SINDIJUFE-MT

Em 26/5/2015

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Greve no Paraná começa com boa adesão e deve crescer nos próximos dias

Com informações do Sinjuspar-PR

Teve início nesta segunda-feira (25) a greve por indeterminado dos servidores da Justiça Federal e da Justiça Eleitoral do Paraná. Na avaliação do Sinjuspar-PR, o movimento começou com boa adesão dos servidores, em especial das varas e dos núcleos administrativos da sede da JF, no bairro Ahú, em Curitiba, e tem grande perspectiva de crescer nos próximos dias. Com isso, Paraná dá a largada no calendário nacional de luta em defesa do reajuste salarial da categoria, que indica o dia 10 de junho como data limite para deflagrar a greve em todo o país. 

Ainda ontem, por volta das 15h, o comando estadual de greve se reuniu com os diretores de varas e núcleos, com objetivo de debaterem formas de garantir o direito à participação do maior número possível de servidores, respeitadas as questões relativas ao contingente necessário para o atendimento estritamente dos pleitos que envolvam direitos dos cidadãos.

No interior do estado a participação no primeiro dia da greve também foi forte, com publicação de portarias suspendendo prazos e adesão de várias cidades, como: Apucarana, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina e Maringá. Em Paranaguá, a categoria aprovou aderir à greve a partir desta quarta-feira (27). Outras cidades estão se organizando para entrar de vez no movimento, contribuindo com a união em busca do fortalecimento da greve.

Nesta terça-feira (26), o comando de greve dá sequência às atividades, com foco na sede da Justiça Federal do Edifício Bagé, em Curitiba, e no TRE e Zonas Eleitorais da capital.

Assembleia do Sinjutra-PR

O coordenador geral do Sinjuspar, Paulo Cezar Silva dos Santos, participou como colaborador na assembleia geral convocada pelo Sinjutra-PR, realizada nesta segunda-feira (25), na sede do sindicato, em Curitiba. No encontro, estiveram presentes servidores da Justiça do Trabalho de Curitiba e do interior Estado.

Após analisarem a conjuntura em torno da tramitação do PLC 28/2015, a categoria concluiu pela necessidade de mobilização e decidiu aderir ao calendário indicado pela Fenajufe, promovendo atos nos dias 2 e 3 de junho. Também aprovaram realizar uma assembleia no dia 8 de junho para avaliar os rumos do movimento na Justiça do Trabalho do Paraná.

 

Fotos: Divulgação Sinjuspar-PR

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Servidores de Pernambuco param amanhã por 24 horas em todos os tribunais

Fonte: Sintrajuf-PE

Assembleias realizadas na Justiça Federal, TRF, TRE e TRT de Pernambuco deliberaram seguir o calendário nacional de mobilização pela aprovação do PLC 28/15, que reajusta os salários dos servidores e se encontra no plenário do Senado Federal. Com isso, os servidores de todos os tribunais no Estado promovem, nesta quarta-feira (27), paralisação de 24 horas.

A motivação da mobilização é para que o STF e o Governo cheguem a um acordo orçamentário que viabilize a aprovação e a implementação do reajuste previsto na proposta.

Os novos projetos de lei de reajuste dos servidores e magistrados foram enviados ao Congresso na mesma data. No entanto, o projeto que aumentou o valor do subsídio do presidente do STF foi aprovado com orçamento em dezembro do ano passado. Já o dos servidores ainda aguarda negociação sobre o orçamento, entre os poderes, para ser aprovado.

“É hora de juntar força e aderir à paralisação de 24 horas no dia 27 de maio, quarta-feira. Todos juntos seremos mais fortes”, enfatiza a diretoria do Sintrajuf-PE.

 

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Servidores têm de lutar por reajuste, diz Lewandowski

Ministro atribui à categoria o papel de pressionar o governo e revela ter negociado pedido de vista no Senado

Fonte: Sintrajud-SP

“Estamos lutando com todas as armas possíveis e vocês têm de lutar também”, disse aos servidores do Judiciário Federal, nesta segunda-feira (25), o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, atribuindo aos servidores a tarefa de pressionar para impedir que o reajuste salarial da categoria seja vetado pela presidente Dilma Rousseff (PT).

O ministro esteve no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda, e foi recebido por um grupo de servidores que cobraram o estabelecimento de uma negociação entre os poderes Executivo e Judiciário para a aprovação do PLC 28/2015.

O projeto, que reestrutura o plano de cargos e salários, passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado após mobilização da categoria e com um requerimento de urgência para ser submetido ao plenário.

O presidente do STF revelou ter negociado com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, um pedido de vista do projeto quando da votação na CCJ. O pedido poderia ter adiado indefinidamente a votação, mas servidores que acompanhavam a tramitação do texto conseguiram que o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) fizesse também um pedido de vista coletivo. Graças à manobra, o projeto voltou à pauta na semana seguinte, quando foi aprovado.

Crise, má vontade e desinformação

Lewandowski alegou que sua estratégia era ganhar tempo para negociar o reajuste. “Nossa ideia era aprovar o plano [de cargos e salários] com um diferimento [adiamento] para evitar o impacto inicial nesse cenário de crise”, disse.

Por isso, ele se mostrou surpreso e contrariado com a aprovação do requerimento de urgência para o encaminhamento ao plenário. “Isso aí dá uma atropelada no processo”, afirmou, desconsiderando que o reajuste salarial tramita há nove meses no Congresso.

O ministro voltou a se declarar defensor do projeto, mas, como em outras ocasiões, não deu indicações claras de que buscará uma negociação direta com a presidente Dilma Rousseff (PT).

“Vocês não precisam pregar para convertidos; eu já estou convertido, aliás, sou um adepto da causa de vocês”, assegurou, diante de diretores do Sintrajud e de servidores que exibiam cartazes e faixas cobrando a imediata aprovação do PLC 28/2015.

“Dia sim, dia não, eu apanho da imprensa porque defendo o projeto de vocês”, disse Lewandowski. “Temos de lutar contra a crise econômica, a má vontade do governo e a desinformação da população”, acrescentou.

Lições de 2009

O presidente do STF foi a São Paulo para participar de um simpósio internacional sobre “Meio Ambiente e Trabalho”. Os servidores rapidamente se organizaram para recebê-lo no Fórum Trabalhista, a fim de mostrar a insatisfação da categoria a poucos dias da paralisação marcada para a próxima sexta-feira (29).

O coordenador da Fenajufe Tarcísio Ferreira, servidor do TRT, expôs ao ministro a preocupação dos servidores com a possibilidade de o orçamento do Judiciário contemplar apenas os reajustes de vencimentos dos magistrados, enquanto o projeto de reajuste dos servidores fica paralisado, a exemplo do que aconteceu em 2009.

Em janeiro, os ministros conseguiram a aprovação do reajuste de seus subsídios (para R$ 33.763) e, numa decisão do ministro Luiz Fux, do STF, o auxílio-moradia (R$ 4.377,73) foi estendido para todos os juízes do país. Também foi aprovada a gratificação por acúmulo de função para juízes substitutos.

“Precisamos que seja estabelecido um processo de negociação minimamente concreto entre o Judiciário e o Executivo”, afirmou Tarcísio. “Queremos juntar forças com o Poder Judiciário para esse processo.”

Nota do MPOG

O dirigente também criticou o fato de os servidores ficarem sabendo apenas pela imprensa da movimentação no governo e no STF em torno do projeto salarial. Ele condenou a nota divulgada há cerca de duas semanas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), com ataques ao PLC 28/2015.

A nota manipulou dados do projeto, desconsiderando as perdas inflacionárias da categoria nos últimos nove anos e superestimando o impacto orçamentário da proposta. As informações logo ressoaram na imprensa, que procurou colocar a opinião pública contra a reposição salarial dos servidores.

“Há um consórcio entre a imprensa e o governo contra o projeto”, declarou Tarcísio. Lewandowski fez questão de lembrar que o próprio STF emitiu uma nota contestando os dados do MPOG.

O servidor do TRT José Luís Santana disse a Lewandowski que a categoria não aceita que a crise econômica seja usada como justificativa para a negação do reajuste. “Em 2010 tivemos o maior crescimento econômico dos últimos anos e mesmo assim o reajuste foi negado”, lembrou.

Lewandowski reconheceu que, devido à defasagem salarial e à disparidade com a remuneração de outras carreiras do serviço público, o Poder Judiciário vem perdendo servidores para os demais poderes.

Greve dará o recado

Diante da informação de que os servidores já aprovaram um calendário de paralisações e greve para pressionar pelo reajuste, Lewandowski comentou que a greve é um direito legítimo dos servidores, mas ameaçou tomar medidas “para manter os serviços essenciais”.

Na avaliação dos dirigentes sindicais e demais servidores que participaram da manifestação, a atividade foi bem-sucedida, pois realçou a preocupação da categoria com a forma como Lewandowski tem trabalhado com a pauta salarial. “Ele sempre diz que tem conversado com pessoas do governo [sobre o projeto], mas não sabemos o que isso representa em dados concretos”, afirmou Tarcísio Ferreira.

“Temos um calendário de greve e é muito importante que esse calendário seja efetivo; por isso estamos fazendo uma articulação nacional com toda a categoria”, apontou a diretora do Sintrajud e servidora do TRT Inês Leal de Castro. “Precisamos mostrar claramente que, se a [presidente] Dilma vetar o projeto, terá vetado um projeto do Judiciário, interferindo na autonomia de outro poder”, acrescentou.

Para os servidores que receberam Lewandowski no TRT nesta segunda-feira, a mobilização da categoria é fundamental para essa demonstração.

 

Fotos: Jesus Carlos

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Assembleia hoje do Sintrajusc-SC vai deliberar sobre greve

Fonte: Sintrajusc-SC

O Sintrajusc-SC realiza nesta segunda-feira (25), às 16 horas, assembleia geral no prédio da Justiça Federal, para debater o indicativo de greve dos servidores do Judiciário Federal em Santa Catarina. A categoria no Paraná aprovou entrada em greve a partir desta segunda e a Bahia entra no dia 29.

Os sindicatos nos estados estão fazendo suas assembleias nesta e na próxima semana para mobilizar a categoria pelo reajuste salarial. Na semana passada o Sintrajusc fez reuniões setoriais nas três Justiças, e há indicativo de greve a partir do dia 28.

A mobilização faz parte da luta pela aprovação do projeto de lei do reajuste salarial, que desde 2010 tramita no Congresso Nacional (hoje PLC 28/2015). A categoria teve uma vitória importante na quarta-feira, 20, quando a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) aprovou o parecer favorável do senador José Maranhão (PMDB/PB) - presidente da Comissão e relator do projeto - ao PLC 28/2015. Imediatamente após a votação, a comissão aprovou pedido de urgência para a matéria no plenário do Senado. O Sintrajusc enviou dois representantes, Cassandra Vicentin Rodrigues e Alexandre Piccinini de Araújo, da JF.

Mas esse resultado positivo não pode desmobilizar a categoria. A pressão na sessão deu resultados, com o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), recuando da tentativa de levar o PLC 28 para a Comissão de Assuntos Econômicos, onde o governo teria maior controle sobre sua tramitação.

Luta contra o ajuste fiscal

O pedido de urgência para a matéria foi importante, mas não há ainda garantias de que a proposta será aprovada e quando. O governo de Dilma Rousseff segue se opondo ao projeto como ele está e tenta adaptá-lo ao ajuste fiscal em curso, que prevê cortes de recursos orçamentários e retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.

A coordenação da Fenajufe esteve na última quinta-feira (21) no Senado e conversou com Diogo Ferreira, chefe de gabinete do líder do governo, senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Ferreira informou que a contraproposta encaminhada pelo senador à equipe econômica do governo propõe juntar a primeira parcela do reajuste, prevista no projeto para julho deste ano, com a parcela de janeiro de 2016, alterando o fim do parcelamento para junho de 2019.

Pela proposta, segundo informou o chefe de gabinete, não haverá redução nos valores da tabela, apenas o adiamento do parcelamento, sendo a primeira paga cumulativamente com a segunda parcela. Delcídio aguarda um posicionamento do governo, considerando que a votação na CCJ e o requerimento de urgência ajudam a apressar as negociações, conforme explicou Ferreira.

Os coordenadores da Fenajufe reafirmaram a defesa de que o reajuste comece a ser pago ainda neste ano de 2015 e disseram que qualquer encaminhamento na linha do que fora proposto pelo líder do governo precisa, necessariamente, ser discutido pela categoria.

É fundamental, portanto, que a categoria mantenha as mobilizações nesse momento crucial na tramitação do projeto. É preciso continuar buscando o avanço das negociações para garantir a previsão orçamentária. Para isso, é preciso intensificar as pressões junto ao STF, ao Governo e ao Senado Federal.

Seguindo o calendário de mobilização, no dia 27 acontece a paralisação da categoria com ato nacional no STF. No mesmo dia a diretoria executiva da Federação se reúne com um representante de cada sindicato para avaliar os resultados da mobilização.

Já nos dias 2 e 3 de junho está indicada nova paralisação por 48 horas. O prazo final para a deflagração de greve em todos os estados é 10 de junho. "Vencemos essa batalha. Agora nos resta aguardar o que vai suceder nas próximas etapas. A luta continua. Não dá para esmorecer. Temos que ter garra, força, otimismo", diz Cassandra, que estava na sessão em que o nosso foi aprovado.

 

 

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Servidores da JF e da JE de Goiás decidem paralisar por 24h no dia 27

Fonte: Sinjufego-GO

Na última quinta-feira (21), o Sinjufego-GO promoveu duas assembleias setoriais, sendo uma na Justiça Federal e a outra no TRE-GO. Nas duas, os servidores atenderam positivamente à convocação do sindicato e compareceram em bom número.

Propostas apresentadas

Nas assembleias setoriais, após a direção do sindicato dar os informes sobre a tramitação e negociação em torno do PLC 28/2015, três propostas foram debatidas:

1) paralisar as atividades por 24 horas no dia 27/05, com realização de assembleia de avaliação no dia 28/05;

2) paralisar por 24 horas no dia 27/05 e por 48 horas nos dias 2 e 3 de junho, com assembleia de avaliação ao final do dia 03/06 e;

3) seguir o calendário da reunião da ampliada da Fenajufe com paralisação no dia 27/05 e 02/03 de junho, com deflagração de greve por tempo indeterminado a partir do dia 10/06.

Após a ampla a discussão, as duas assembleias aprovaram a paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira (27), como forma também de viabilizar a participação dos grevistas no Ato Nacional em frente ao STF, em Brasília.

Construir a greve

Os servidores demonstraram empenho em realizar uma paralisação forte, respeitando apenas 30% do quadro no exercício das atividades. O presidente do Sinjufego, João Batista, ressaltou que não “se faz paralisação com meia dúzia de servidores e que não se pode confundir greve com atos de descer dos prédios, bater umas fotos e depois subir de novo”. O dirigente concluiu dizendo que a paralisação do dia 27 de maio deve ser um fator de construção da greve a partir do dia 10 de junho.

Caravana ao Ato Nacional em Brasília - 27/05

O Sinjufego já recebeu expressiva adesão de servidores que vão participar da caravana para Brasília no dia 27/05 (quarta-feira). Para atender os servidores da JF-GO e do TRE-GO, os ônibus sairão da entrada do prédio sede do TRE-GO às 10 h, com retorno de Brasília previsto para ocorrer às 17h. Quanto aos servidores do TRT-GO, os ônibus sairão da sede do Tribunal, no mesmo horário, ou seja, às 10 h.

 

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Chapa 1 vence as eleições do Sindjus-DF

Após a apuração das urnas e a finalização dos trabalhos, a Comissão Eleitoral proclamou oficialmente a Chapa 1 como a vencedora das eleições do Sindus-DF. Do total de 4.324 votos, as chapas concorrentes obtiveram a seguinte votação:

Chapa 1: 1.526 votosChapa 2: 732 votos
Chapa 3: 707 votos
Chapa 4: 1.294 votos

E ainda houveram 16 votos brancos e 47 votos nulos. Para o Conselho Fiscal foram eleitos como membros titulares: Jailton Mangueira Assis (1.216 votos), Luiz Rosa Teles (1.173 votos) e Ronaldo Rufino (1.135 votos). Membros suplentes: Cledo de Oliveira Vieira (1.086 votos), Romário de Carvalho Chaves (734 votos) e Armando Lopes Esbaltar (664 votos).




Matéria editada em 01/06/2015, às 12h35.

 

 

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Sitraemg-MG convoca lideranças do Judiciário para articular greve geral da categoria

Fonte: Sitraemg-MG

A Diretoria Executiva do Sitraemg-MG convoca todas as lideranças do Judiciário Federal no estado, diretores de base, ex-diretores do sindicatos e filiados para a Assembleia Geral Extraordinária, neste sábado, 23/05, a partir das 8h30 da manhã, na sede do sindicato (Rua Euclides da Cunha, 14, Prado, BH-MG). Na assembleia, a categoria vai deliberar sobre o calendário nacional de luta aprovado em reunião ampliada da Fenajufe, no dia 17 de maio, em defesa da aprovação do PLC 28/15, do PLC 25/15, da reposição das perdas inflacionárias e dos demais projetos de interesse da categoria.

Na avaliação da diretoria do Sitraemg, apesar da aprovação do PLC 28/15 na última quarta-feira, 20/05, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no Senado, as últimas movimentações do projeto na própria CCJC, com insistentes adiamentos de votação, demonstram, cada vez mais, que a categoria não pode depositar nenhuma confiança no governo. Em consequência disso, faz-se cada vez mais necessário que os servidores tomem pra si a responsabilidade dessa luta, e comecem, desde já, a organizar uma grande greve geral da categoria para pressionar o Legislativo a aprovar o PLC 28/15. “Está na hora dos servidores mostrarem sua força de forma combativa e com muita unidade”, enfatiza a direção do sindicato.

A assembleia deste sábado vai discutir e deliberar sobre a participação da categoria mineira na paralisação de 24 horas, no ato nacional no STF e na reunião da diretoria executiva da Fenajufe com um representante de cada sindicato no dia 27 de maio, próxima quarta-feira. Para o dia 29/5, a categoria também vai debater e deliberar sobre a participação ativa na mobilização/paralisação convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais contra o ajuste fiscal, o PL 4330/04, as MP 664 e 665, rumo à greve geral, em todo o país.

Em relação ao calendário de greve da categoria, os servidores mineiros também vão avaliar a adesão à paralisação de 48 horas, nos dias 2 e 3 de junho e a deflagração da greve por tempo indeterminado, cuja data limite para começar é dia 10 de junho.

“Nesse momento, devemos deixar as diferenças de lado e nos unir, pois só com muita unidade e organização, será possível derrotar o governo para conquistarmos a reposição salarial, a isonomia entre os chefes de cartório, data-base, jornada de 6 horas e o fim da taxação dos aposentados”, ressalta a direção do Sitraemg.

O sindicato orienta, ainda, que os servidores do interior indiquem representantes para participar da assembleia. “Você deve nos ajudar com sua experiência e sua coragem, pois sua mobilização pode ajudar a garantir o futuro de todos nós. A greve tem que ser grande, forte e rápida para fazer os efeitos que desejamos”, enfatiza.

 

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Bahia: Servidores realizam assembleia e deliberam por greve no dia 29 de maio

Os servidores do Poder Judiciário Federal na Bahia se reuniram em Assembleia Geral na tarde desta quarta-feira, 20 de maio, para discussão e deliberação de temas de interesse da categoria. A reunião ocorreu no TRT Comércio e contou com a presença de cerca de 70 servidores. A pauta inicial contou com os seguintes pontos: Informes; Campanha Salarial; Processo Eleitoral; Eleição Para Participação no GTN de carreira. A estes pontos foi adicionada a discussão a respeito da demissões de funcionários do SINDJUFE.

Durante a realização dos informes, os servidores foram informados de que o PLC 28 havia sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e seria encaminhado em regime de urgência para o plenário desta casa.

Calendário de greve

No segundo ponto da pauta, os servidores discutiram a respeito do cenário atual para aprovação do PLC 28 e mobilização da categoria. A maioria das propostas apontavam para a realização de greve no dia 29, o que restou aprovado por unanimidade. O calendário encaminhado pela coordenadora Denise Carneiro foi de aderência ao calendário da FENAJUFE com exceção das paralisações do dia 2 e 3 propondo apenas paralisar no dia 2. O coordenador Jair ponderou que seria preciso avaliar a paralisação do dia 2 de junho antes de já marcar outra paralisação, e ao final foi consensuado que nos dia 2 seria realizada apenas uma assembleia geral no TRE com essa pauta, excluindo a proposta de paralisação nesse dia. Veja o calendário aprovado ao final dessa nota.

Processo eleitoral

Os servidores debateram o andamento do processo eleitoral para eleição da nova diretoria do sindicato, entretanto por motivo de força maior (dos 3 membros eleitos, o servidores da JF Gésner Braga está de licença médica e o servidor Reinaldo está de férias. O outro servidor, lotado no TRT de Feira não compareceu). Ficou decido que se até o dia 2 a atual comissão não iniciar o processo eleitoral os servidores decidirão na AG como proceder então.

Eleição de delegado para GTN de Carreira

Sem interessado, a assembleia ratificou a ida de apenas o coordenador Francisco Filho.

Demissão de funcionários

Por fim, os servidores debateram a proposta da comissão de viabilidade financeira (comissão esta composta por servidores da base),  de enxugar a folha salarial do sindicato com o objetivo de equilibrar as contas da entidade, entre outras medidas. A medida foi ratificada pela diretoria conforme previsão estatutária. Segundo os integrantes da comissão, as demissões são necessárias para impedir que o sindicato quebre financeiramente, entretanto, opositores da proposta questionaram a política financeira do sindicato em relação a outros gastos, que, segundo tais pessoas, seriam menos prioritários e que deveria ser aberta à base. O servidor Paulo Cruz na sua fala informou que a Comissão é composta por servidores de base, eleitos em uma assembleia geral, e atuam de forma independente e sem compromisso com a diretoria, e também que essa comissão sempre esteve aberta à participação de mais servidores.

Após debates, e ao final da assembleia, já no final da tarde, foi aprovado pela maioria dos presentes a proposta de que não se realize mais demissões até o final da gestão atual. 

Calendário aprovado na Assembleia


25 A 28 CONSTRUÇÃO DA PARALISAÇÃO DO DIA 29 NA BAHIA

25 – VISITA AO GABINETE DOS SENADORES BAIANOS ÁS 11 HORAS; (o servidor será informado sobre o endereço através dos grupos do whatsaap)

26 – PASSAGEM EM SALA EM TODOS OS ÓRGÃOS (coordenado pelos diretores do sindicato em cada órgão);

27 – VISITA A FEIRA DE SANTANA (nos três órgãos) – Levar panfletos, cartazes e faixas de greve) / panfletagem na entrada dos tribunais com carta aberta à população;

28 – SETORIAIS NOS ÓRGÃOS / PASSAGEM EM SALA

29 – PARALISAÇÃO – CONCENTRAÇÃO ÀS 7 HORAS NAS ENTRADAS DOS TRIBUNAIS

JUNHO

DIA 2 – ASSEMBLEIA GERAL NO TRE AS 13 HORAS PARA AVALIAR O DIA 29 E PROPOSTA DE GREVE POR TEMPO INDETERMINADO A PARTIR DO DIA 10

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Diretoria do Sisejufe convoca categoria para mobilização e luta pela aprovação do PLC 28

A direção do Sisejufe começou a semana com ações para mobilizar a categoria no Rio pela aprovação do PLC 28/2015, que já tem confirmado para esta quarta-feira (20/05) votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O projeto é o 3º item da pauta e o PLC 25/2015 (isonomia das chefias de cartório) é o 12º. Na segunda-feira (18/05) foram feitas assembleias setoriais nos Tribunais Regional do Trabalho (TRT) da Avenida Antônio Carlos, no Tribunal Regional Federal (TRF) da Rua do Acre, na Justiça Federal Almirante Barroso, e ainda no TRF da Dom Gerardo. Em todos dos locais, diretores do sindicato deram informes sobre as discussões e encaminhamentos aprovados a Reunião Ampliada da Fenajufe que ocorreu no último fim de semana.

Hoje (19/05) haverá assembleia setoriais no TRT da Lavradio, das 12h às 13h; na Venezuela, das 13h às 14h; no TRT Augusto Severo, 14h às 15h. Em Niterói ocorrerá reuniões setoriais para informes nas Varas do Trabalho (11h), Justiça Federal (13h) e Justiça Eleitoral (16h).

No dia 18, no TRT da Antônio Carlos, pelo menos 30 servidores participaram da assembleia setorial, conduzida pelo diretor do Sisejufe Willians Faustino. Foi deliberado pelos funcionários lotados no prédio que estiveram presentes à reunião que todos os presentes deverão se mobilizar e também participar ativamente da assembleia setorial marcara para esta terça-feira (18/05) na porta do prédio do tribunal na Rua do Lavradio. O objetivo é intensificar o engajamento dos servidores do TRT na luta pela aprovação do PLC 28.

“Os servidores do TRT precisam estar mais presentes na luta da categoria. Não adianta ficar esperando que os outros tribunais do Judiciário Federal façam o movimento e nós, do TRT, seguimos a reboque. Temos que ser personagens de destaque dessa história também”, conclamou o diretor do Sisejufe.

O servidor do TRT e ativista sindical Sérgio Feitosa destacou que os funcionários do TRT não podem somente conduzir a luta por meio na chamada “mobilização virtual”. É preciso que também participem comparecendo às atividades convocadas pelo sindicato e não se valendo apenas nas redes sociais.

“E-mail, torpedos e redes sociais são importantes para disseminarmos ideias e fazer convocações. Mas não podemos ficar escondidos por de trás dessas ferramentas da modernidade. Temos que participar com nossas presenças nas assembleias e atos para mostrar força e pressionarmos o governo nessa luta pelo PLC e outras questões que afetam nossa categoria”, afirmou o ativista sindical.

Também ficou acertado que um grupo, formado pelo diretor Willians Faustino, Sérgio Feitosa e outros servidores do TRT com disponibilidade de tempo, vai passar em outros setores do tribunal para intensificar a mobilização do funcionalismo do TRT.

 

TRF Rua do Acre

Já no TRF da Rua do Acre, a assembleia setorial foi conduzida pelo diretor Edson Mouta e o presidente do sindicato, Valter Nogueira Alves. Edson explicou o retrospecto de luta pela aprovação do PLC 28 e chamou os servidores para a mobilização neste momento em que o projeto de reajuste salarial caminha para a costura de um acordo.

“Estamos construindo as etapas que têm que ser construídas. Fazemos acordo, não porque queremos ser legais com esse ou aquele grupo. Fazemos acordo porque não dá para ser de outra forma. Não temos força para impor. Nossa força é a mobilização”, disse o diretor.

O presidente do sindicato informou que o calendário nacional de mobilização da Fenajufe estipula como data limite para ingresso na greve nacional dos servidores do Judiciário Federal o dia 10 de junho. Mas ele acredita na possibilidade do acordo de reajuste salarial sair antes deste prazo. O diretor do Sisejufe Ronaldo Almeida das Virgens disse que é preciso ter paralisação e negociação, e que as duas estratégias precisam caminhar juntas.

Acacio Aguiar, servidor do TRF2, pediu aos colegas do tribunal que se engajem nas mobilizações pela aprovação do PLC 28/15: “Se não assumirmos o papel de atores principais, nosso aumento não sairá mais uma vez”, afirmou.

 

Almirante Barroso

Os diretores do Sindicato Ricardo de Azevedo Soares e Dulavim de Oliveira passaram os informes na assembleia setorial da Justiça Federal Almirante Barroso, juntamente com o diretor Edson Mouta. Os dirigentes sindicais convocaram os servidores presentes a participar do calendário nacional de mobilização e luta da Fenajufe.

“Participem dos atos, mobilizações e passeatas. Estamos confiantes. Brasília já começa uma greve essa semana, os outros sindicatos vão aderindo ao longo da semana até o 10 de junho, que é o prazo fatal para todos os sindicatos deliberarem. Até lá a gente acredita que já esteja aprovado na CCJ e possivelmente aprovado na CAE”, disse o diretor Edson Mouta. 

 

TRF da Dom Gerardo

A assembleia setorial do TRF da Dom Gerardo também foi conduzida pelo presidente Valter Nogueira Alves e o diretor Edson Mouta. “Não trabalhamos com outra perspectiva que não seja a de aprovar o PLC 28. Temos necessidade de manter a mobilização e levar a categoria para a rua para que esse objetivo seja alcançado”, disse Edson Mouta.

Lá, os servidores também receberam informes sobre o reenquadramento dos Auxiliares Operacionais de Serviços Diversos, que foi regulamentado na semana passada.

 

Max Leone e Tais Faccioli – Imprensa Sisejufe

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No dia em que PCS passa na CCJ do Senado, Maranhão aprova intensificar a mobilização

Fonte: Sintrajufe-MA

Seguindo as deliberações da reunião ampliada da Fenajufe, que aconteceu no último final de semana, servidores do Maranhão reuniram-se em assembleia convocada pelo Sintrajufe-MA nesta quarta-feira (20), na sede da Justiça Federal. O objetivo central da assembleia foi avaliar o quadro geral da tramitação dos Planos de Cargos e Salários do Judiciário e do MPU no Congresso, e a possibilidade de acompanhar o calendário nacional de mobilizações definido na ampliada.

PCS aprovado na CCJ

Momentos antes o início da assembleia, chegou a notícia da aprovação do Plano de Cargos e Salários do Judiciário Federal na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde estava sendo avaliado. Na mesma CCJ o projeto enfrentou um pedido de vista e uma obstrução da votação por falta de quórum, por orientação do Executivo.

Na sessão desta quarta-feira, porém, o PLC 28/2015, PCS do Judiciário, não apenas constou da pauta, como teve o relatório favorável ao pleito aprovado naquela Comissão. E mais: de lá, seguirá direto ao Plenário da Casa, tendo sido rejeitada a manobra do governo que pretendia enviar o projeto para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O projeto também tramitará no plenário sob regime de urgência.

A avaliação geral da assembleia é que, aprovado num momento frágil pelo qual passa o Governo Dilma (no dia anterior, tivera pela primeira vez uma indicação diplomática reprovada), o PCS somente terá êxito com a mobilização da categoria, por mais emblemática que tenha sido a vitória de ontem. É bom lembrar que até agora, num momento em que o Governo aciona notas mentirosas contra o reajuste e brada por austeridade, não há previsão orçamentária, ainda, para a implementação do reajuste, sem contar que há o risco de veto presidencial em último caso.

Com essas avaliações, os servidores decidiram por fortalecer a mobilização, seguindo as orientações do calendário nacional da Fenajufe. Dessa forma, construirão a paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira, dia 27, quando também será realizado ato em Brasília, no STF, pelos Planos de Cargos e Salários do MPU e do Judiciário Federal. Os servidores da Justiça Federal já decidiram por concentração, nesse dia, a partir das 8h, em frente ao prédio sede.

PLC 25/2015, que cria cargos e funções na Justiça Eleitoral e assegura isonomia entre chefes de cartório

O PLC 25, também previsto para a pauta desta quarta-feira dia (20), não obteve o mesmo êxito que o PLC 28, o PCS. O projeto da isonomia entre chefes de cartório, batalha histórica dos servidores da Justiça Eleitoral lotados fora das capitais do país, teve sua apreciação adiada na CCJ, devendo voltar à pauta em outra sessão. Mais um motivo para a pressão dos servidores se fortalecer.

 

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Servidores do Paraná aprovam greve por tempo indeterminado a partir do dia 25

Fonte: Sinjuspar-PR

Em assembleia na terça-feira (19), os servidores das Justiças Federal e Eleitoral do Paraná aprovaram a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 25 de maio, próxima segunda-feira. A assembleia ocorreu na sede da Justiça Federal no bairro do Ahú, em Curitiba.

O Sinjuspar-PR explica que já enviou ofício à Direção do Foro da Justiça Federal na capital, para informar sobre a decisão dos servidores em iniciar a greve no dia 25. E ainda hoje (21) o sindicato deve enviar o ofício à administração do TRE.

Com o objetivo de mobilizar a categoria para greve, na assembleia foram criados grupos de trabalho, para os quais os servidores estão convidados a participar. Em relação às demais agendas do calendário aprovado na reunião ampliada da Fenajufe, a assembleia do Sinjuspar também aprovou enviar um grupo de dez servidores para participar do ato em frente ao STF, em Brasília, no próximo dia 27.

A assessoria jurídica do Sinjuspar tirou várias dúvidas dos servidores presentes, em relação à deflagração da greve e suas implicações. Já a assessoria jurídica da Asserjuspar (Associação dos Servidores da Justiça Federal no Paraná) apresentou relatório sobre as ações dos quintos para os filiados à associação.

Para a direção do sindicato, a aprovação do PLC 28/2015 com encaminhamento ao plenário do Senado exige da categoria uma grande mobilização e um esforço conjunto para efetivamente mostrar a força, a união e o empenho em garantir a aprovação do projeto a qualquer custo. “Estamos e continuaremos parados até que a aprovação aconteça e seja uma realidade irrefutável, só assim daremos por finda nossa luta e nossa mobilização”, ressalta a direção do Sinjuspar.

 

Fotos: Arquivo Sinjuspar-PR

 

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Sindjus/AL realiza assembleia nesta quarta para discutir indicativo de greve

O Sindjus/AL realiza nesta quarta-feira (20) assembleia geral para tratar da mobilização pela aprovação do PLC 28/2015, que recompõe as perdas financeiras da categoria, e decidir sobre o indicativo de greve. A concentração será em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, a partir das 9 horas.

Os servidores vão discutir os calendários de mobilização da Fenajufe, do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos e da classe trabalhadora contra o arrocho salarial, contra as medidas provisórias 664 e 665, de 2014, que retiram direitos trabalhistas e previdenciários, contra o PL 4330/2004 da terceirização e contra o ajuste fiscal do governo Dilma. As centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, estão convocando a realização do Dia Nacional de Mobilização e Paralisações, em 29 de maio, contra o ajuste fiscal rumo à greve geral.

O PLC 28/2015, que foi aprovado na Câmara Federal como PL 7920/2014 (substitutivo do PL 6.613/2009), está sendo impedido de ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.  O governo Dilma também desrespeita a autonomia e independência orçamentária do Judiciário, impedindo a inclusão do projeto na Lei Orçamentária Anual (LOA).

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) já deixou claro que vai requerer o projeto para análise na Comissão de Assuntos Econômicos presidida por ele. Com isso, poderá evitar a aprovação da matéria no plenário novamente.

Unidade e participação de todos

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressalta da importância da participação de todos os servidores do Judiciário Federal na mobilização para barrar o achatamento de salário, o assédio moral, com as imposições de metas e adoecimentos da categoria.

“São dez anos sem recomposição salarial. É preciso cobrar do Supremo Tribunal Federal a negociação efetiva com o governo Dilma que garanta a aprovação imediata da reposição salarial. Exigir aprovação na CCJ e imediato envio ao plenário do Senado para aprovação final”, enfatiza.

 

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Paralisação reúne 400 pessoas em ato público e mobiliza cidades no RS

 

 
 
Os trabalhadores do Judiciário Federal não aceitam pagar pela crise e exigem a reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Isso ficou evidente, hoje, quando a categoria respondeu ao chamado doo Sintrajufe/RS, com paralisação em diversas cidades e um grande ato público, que reuniu cerca de 400 pessoas em Porto Alegre. A concentração aconteceu nas varas trabalhistas, com colegas das justiças Trabalhista, Federal, Eleitoral e Militar, além de aposentados. Participaram da mobilização no dia de hoje colegas de Alvorada, Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Capão da Canoa, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Gravataí, Novo Hamburgo, Paso Fundo, Rio Grande, Santa Maria, Santo Ângelo, São Borja, São Leopoldo, Uruguaiana e Santa Vitória do Palmar. 

Como tradicionalmente acontece, foi realizada uma caminhada no entorno dos prédios das varas trabalhistas, com um chamamento para que os demais descessem e participassem da atividade. Com apitaço, batucada e palavras de ordem, o grupo seguiu, depois, para a Avenida Praia de Belas, onde fechou uma das faixas de circulação e a caminhada seguiu até o TRT, onde foi realizado o ato público.

 
Governo usa manobras e inverdades para impedir reposição salarial
 
Desde semana passada, vários acontecimentos foram fortalecendo ainda mais o ânimo da categoria. No dia 6, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), pediu vista e impediu a votação do PLC 28/15, de reposição salarial. Isso indignou os servidores, que foram em peso a Brasília ontem, quando o projeto estava na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Casa. O Sintrajufe/RS estava presente com caravanas nas duas ocasiões. Novamente, na sessão desta quarta-feira, 13, o governo orientou sua base para impedir que o projeto fosse votado, dessa vez, por falta de quórum. Delcídio ainda propôs aos servidores presentes que apoiaria a aprovação na CCJC, mas, mudando a tramitação do projeto, para que ele passasse também pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e que um substitutivo seja apresentado. Isso significa não apenas rebaixar o projeto, mas enviá-lo novamente para a Câmara dos Deputados, correndo o grave risco de engavetamento.
 
Não bastasse toda essa manobra do governo no Legislativo, o Ministério do Planejamento divulgou umanota com inverdades sobre o projeto de reposição salarial. De acordo com a nota, o PL custaria mais de R$ 25 bilhões, ou seja, quase 3,5 vezes o tamanho real do projeto. Em resposta, o Sintrajufe/RS publicou uma nota paga, hoje, no jornal Correio do Povo, a fim de esclarecer a população acerca da situação salarial da categoria e da má-fe do governo. 
 
A direção do sindicato informou que, em conversa com o diretor-geral do STF, Amarildo Vieira de Oliveira, este confirmou que o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, já teria aceitado a proposta de Delcídio Amaral a respeito da tramitação do projeto. “Por isso, a categoria tem que se preparar para o embate, para uma greve nacional que avance na nossa reposição salarial”, afirmou o diretor Ruy Almeida. O diretor informou, ainda, que ele um grupo de servidores se reuniram com o senador Lasier Martins (PDT-RS), a fim de buscar apoio à reposição salarial. O senador afirmou que, se for necessário, assinará um requerimento para o PLC 28/15 não ter de passar pela CAE do Senado.
 

A indignação aos ataques do governo contra a categoria estiveram presentes em todas as falas durante o ato público. O colega da JT Paulo Rosa destacou que a proposta do senador Delcídio Amaral é uma enrolação e que acordos se fazem no plenário, e não no corredor. “Só uma greve para arrancar nosso reajuste. O governo já disse que não vai dar; então, temos de tomar”, enfatizou o colega, concluindo que o reajuste da categoria é uma questão de justiça.
 
Informar e instrumentalizar a categoria para reagir às inverdades divulgadas pelo governo é fundamental, disse o colega do TRF Zé Oliveira. Para ele, é preciso que a Fenajufe e o STF reajam frente a esses ataques. O colega observou que o governo está aplicando um ajuste fiscal, mas que este foi rompido pelo STF, que conseguiu reajuste, auxílio-moradia e gratificação de substituição para os magistrados.
 
Os servidores fazem a Justiça, realizam o trabalho do Judiciário no seu dia a dia, mas não têm o reconhecimento. Enquanto isso, está sendo discutida a aprovação de uma nova Lei Orgânica para a Magistratura, sem que tenha sido sequer resolvida resposição salarial da categoria. Essas foram as considerações do diretor do Sintrajufe/RS Paulo Gustavo Barroso (PG), que lembrou aos presentes que, durante as discussões dos projetos de reposição salarial de servidores e magistrados, Lewandowski se comprometera a encaminhar ambas as pautas: “Não honrou com a palavra”, afirmou PG. Por isso, continou o dirigente, “a categoria precisa ganhar esse reajuste na marra, na luta”.
 
Enfrentamento também foi uma palavra-chave na intervenção do diretor do Sintrajufe/RS Paulinho Oliveira. Ele ressaltou que os servidores têm de enfrentar um governo cada vez mais duro com suas pautas e diferenças cadas vez maiores em relação à magistratura. Um governo, aliás, como destacou Paulinho, que não tem dificuldades para pagar reajustes para essa mesma magistratura, para ministros e parlamentares. “Não podemos cair no engodo, na falsa proposta de acordo do Delcídio Amaral; o único acordo que nos interessa é entre o STF e Dilma. Nossa resposta tem que ser, cada vez mais, a mobilização”, concluiu o dirigente. 

 
O diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo frisou que a categoria está sem reposição salarial há nove anos e que “temos adversários nos Três Poderes”. Ele afirmou que o Executivo retém os valores para a reposição salarial e se nega a negociar; o Judiciário não respeita a categoria; e que o Legislativo baixa a cabeça para o governo. Quanto ao pedido de prazo do líder do governo do Senado, Fagner lembrou a todos que a última vez que o governo pediu prazo foi em 2010; o resultado foi que, passadas as eleições, o reajuste não veio. Na opinião do dirigente, a categoria esgotou os canais de negociação. “Chegamos ao limite; é com luta que vão nos respeitar; agora vai ser com briga”, afirmou.
 
Na avaliação de Cristiano Moreira, o governo usa a tática desesperada da mentira para desqualificar a justa demanda dos servidores por reposição salarial. Para ele, não é surpresa que, mais uma vez, o STF baixe a cabeça e aceite a proposta de Delcídio Amaral, que coloca a categoria em uma posição pior do que a atual. Cristiano chama a atenção que a nota pública do Ministério do Planejamento em momento algum fala em negociação; apenas mente e ataca nosso projeto. Por isso, afirma o diretor, a direção do sindicato aprovou, em reunião, levar para a ampliada a Fenajufe deste sábado, 16, proposta de greve nacional, ainda em junho.
 
Logo após as manifestações dos colegas, o ato público foi encerrado com um grande apitaço, e com a certeza de que será necessário intensificar a luta para conquistar a reposição salarial da categoria.
 
No dia 29 de maio, a categoria volta a se mobilizar, com paralisação de 24 horas convocada pelas centrais sindicais. A mobilização incluirá eixos como a reposição salarial, a luta contra as medidas de ajuste fiscal do governo e contra o PLC 30/15 (antigo PL 4.330/04), que amplia as terceirizações.
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