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Redação Fenajufe

Fonasefe prepara seminário para debater ataques aos Servidores e Serviços Públicos

 

 

 

Entidades integrantes do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais – Fonasefe – estiveram reunidas em Brasília na quarta-feira, 28, para avaliar o cenário atual frente a tramitação da reforma da Previdência na CCJ do Senado; o desmonte do serviço público e os encaminhamentos acerca das atividades da próxima semana, em Brasília e nos estados. Pela Fenajufe, presença do coordenador Epitácio Júnior (Pita), nos debates e deliberações.

Segundo os relatos, o processo de desmonte do estado e dos serviços públicos está bem mais acelerado. Órgãos como o Ministério do Trabalho têm sido sistematicamente retalhados via portarias e atos administrativos, como é o caso das Superintendências Regionais do Trabalho que desapareceram. Os imóveis próprios integrantes do patrimônio da pasta, segundo a informação, serão leiloados.

Testemunhos preocupantes também vêm do Banco Central onde os servidores alertam a manobra nefasta de concentração de poder nas mãos do executivo, com a incorporação do COAF, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Agora, caberá ao presidente do banco Central a prerrogativa de nomear onze integrantes do Conselho, oriundos de diretorias do próprio Banco Central. O risco de quebra de sigilos bancários como arma de manipulação política quadruplica a partir de agora. Ironicamente, o órgão passa a se chamar Unidade de Inteligência Financeira (UIF).

Das discussões restou a necessidade de dar continuidade à campanha de esclarecimentos à população sobre os efeitos da reforma da previdência. Também se definiu por intensificar a denúncia à sociedade, dos parlamentares que votaram contra o povo.

Seminário
Ponto central da discussão, foi deliberado também pela organização de seminário, indicando mesas temáticas sobre Meio Ambiente; Educação; Saúde; Previdência e Assistência Social; Tributação, Controle, segurança e Fiscalização; Ciência e Tecnologia; Estado Social (OAS, Privatizações etc.); Servidores Públicos.

O objetivo é construir, a partir das discussões, a radiografia dos principais problemas enfrentados pelo Serviço Público Federal a partir de uma análise dos ataques do governo Bolsonaro aos servidores e serviços públicos e suas consequências. As entidades darão continuidade à formatação do evento na próxima reunião do Fórum.

O Fonasefe entende ainda que é preciso apresentar propostas que garantam isonomia com os demais trabalhadores, ao projeto de reforma da Previdência dos militares. Cinicamente chamado de Proteção Social dos Militares, a proposta cria uma superclasse de privilegiados e aumenta o fosso em relação aos demais servidores.


Calendário
O calendário de atividades ficou assim estabelecido:

- 03 de setembro
     - 09 horas: Ato no Auditório Petrônio Portela (Senado) contra a Reforma da Previdência e 
     - 14 horas: Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos

- 07 de setembro
    – orienta às entidades participação no Grito dos Excluídos
- 20 de setembro
    - mobilização Global pelo Clima

O Fonasefe volta a se reunir na quarta-feira, 4, na sede do Andes-SN em Brasília.

 

 

 

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Conojaf inicia debates em Gramado

Teve início em Gramado (RS) na noite da quarta-feira, 28, a 12ª edição do Congresso nacional dos oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e o 2º Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça Aposentados (ENOJAP). O evento é organizado pela Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais - Fenassojaf – tendo como anfitriã a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Rio Grande do Sul – Assojaf/RS.

Entidade apoiadora, a Fenajufe está presente e acompanha os debates. Representam a Federação os coordenadores Erlon Sampaio e Thiago Duarte Gonçalves.

Nos quatro dias de congresso serão discutidas pautas de apurada relevância para o segmento e para o conjunto dos trabalhadores, como a reforma da Previdência e as incertezas que ela traz.

As atividades acontecem no Hotel Serrazul, em Gramado (RS), até a sexta-feira, 30.

12º CONOJAF / 2º ENOJAP – PROGRAMAÇÃO
REUNIÕES PRELIMINARES (fechadas ao público)*

27/08 – Terça-feira
14h às 18h30 - Reunião da Diretoria Executiva*
28/08 – Quarta-feira
10h às 17h - Reunião do Conselho de Representantes*
13h - Credenciamento
14h às 18h - Atividade do II ENOJAP (1º grupo): City tour por Gramado e Canela e chá da tarde
19h30 - Solenidade de abertura (com coquetel)

29/08 – Quinta-feira
9h30 - O conflito judicial sob uma perspectiva humanizada: A conciliação e a mediação em pauta
- Quitéria Tamanini Vieira Péres – Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
10h45 - Mindset e o Oficial de Justiça: Perspectivas profissionais
- Humberto Lima de Lucena Filho – Oficial de Justiça Avaliador Federal do TRT21
11h - Atividade do II ENOJAP (sala 2): Uma vida com significado: o que realmente importa para você?
- Quitéria Tamanini Vieira Péres – Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
12h - Intervalo para almoço
14h - Espaços de atuação: os oficiais de justiça na construção da excelência do Judiciário
- Alexandre Corrêa da Cruz – Desembargador federal do Trabalho do TRT da 4ª Região
14h às 18h - Atividade do II ENOJAP (2ºgrupo): City tour por Gramado e Canela e chá da tarde
15h45 - Intervalo
16h15 - Painel Experiências: atuação dos Oficiais de Justiça frente à tecnologia da informação
- André Luis Rodrigues – Técnico Judiciário – Apoio especializado em informática da Seção Judiciária da JFRS – TRF da 4ª Região
- Davi Picinini – Oficial de Justiça Avaliador da Seção Judiciária da JFRS – TRF da 4ª Região
- Renato Fernandes de Oliveira – Oficial de Justiça Avaliador Federal do TRT da 15ª Região
- Thiago Duarte Gonçalves – Oficial de Justiça Avaliador Federal do TRT da 2ª Região – Coordenador da Fenajufe
- Vlademir Nei Suato – Secretário da Corregedoria no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região

30/08 – Sexta-feira
9h30 - A reestruturação produtiva e os efeitos sobre a saúde no trabalho
Mara Weber – servidora aposentada do TRT da 4ª Região
10h30 - Tensões, conflitos e conciliações no exercício da função do Oficial de Justiça
- Eduardo Mendes Ribeiro – Psicanalista membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA)
- Participação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais Clarice Ribeiro Camargo (TRF4) e Gerson Morais da Silva (TRT4)
12h - Intervalo para almoço
14h - O Futuro Incerto do Nosso Amanhã: Reforma da Previdência
- Marilinda Marques Fernandes – advogada especializada em Direito da Seguridade Social
15h - Atividades da Fenassojaf (informações da diretoria, Assembleia Geral, eleições da nova diretoria, escolha do local do 13º CONOJAF)

 

 

 

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CDH do Senado realiza audiência pública sobre Previdência e Trabalho nesta quinta (29); acompanhe

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal realiza, nesta quinta-feira (29), audiência pública sobre Previdência e Trabalho - com foco na "Previdência que queremos". Acompanhe:


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Pedido de destaque retira Quintos do plenário virtual do STF

Um pedido de destaque do ministro Ricardo Lewandowski retirou do plenário virtual do STF, o RE 638.115, que trata dos Quintos incorporados entre abril de 1998 e setembro de 2001. Mais cedo, o ministro Edson Fachin havia inaugurado a divergência no julgamento virtual.

Pela regra do plenário virtual, o pedido de destaque, se aceito pelo relator, devolve o processo para o julgamento presencial. Com a retirada, o RE volta à pauta física, aguardando designação de nova data para julgamento.

 

 

 

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Fachin inaugura divergência no julgamento virtual dos Quintos

O ministro Edson Fachin inaugurou hoje, 28, a divergência em relação ao voto do relator, ministro Gilmar Mendes, no RE 638115, que trata dos Quintos incorporados entre abril de 1998 e setembro de 2001. Em seu voto, Gilmar Mendes reconheceu indevida a cessação do pagamento dos quintos quando fundado em decisão judicial transitada em julgado.

No entanto, ainda no voto, o relator manteve o pagamento do valor incorporado àqueles servidores que continuam recebendo a referida parcela “até a presente data, em razão de decisão administrativa ou decisão judicial ainda não transitada em julgado, até sua absorção integral por quaisquer reajustes futuros concedidos aos servidores".

A manifestação de Edson Fachin, registrada no Plenário Virtual (aqui), segue as normas do espaço e atém-se apenas a “divirjo do relator”. Neste momento, o teor da divergência pode ser acessado apenas pelos ministros da corte.

O julgamento virtual dos Quintos está previsto para terminar nesta quinta-feira, 29. Os ministros que não se manifestarem acompanham diretamente o relator.

 

 

 

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Frente Mista da Previdência realizará seminário/ato em 3 de setembro no Senado

O coordenador da Fenajufe, Epitácio Júnior (Pita), participou na tarde desta quarta-feira, 28, de reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social. O encontro foi no plenário 6 do Anexo 2, no Senado. A pauta principal girou em torno da organização do seminário/ato que acontece na próxima terça-feira, 3 de setembro, no auditório Petrônio Portela.

A data coincide com a véspera da votação do relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) pela aprovação da reforma da Previdência na CCJ do Senado. Neste mesmo dia, entidades de classe dos trabalhadores – do serviço público e da iniciativa privada – estarão em Brasília também se manifestando nas ruas, bem como mobilizados em atos por todo o país.

Seguindo orientação da Frente, a Fenajufe reforça aos sindicatos da base a participação e reforço das mobilizações ao longo dos próximos dias, principalmente no fim de semana, atuando junto às bases eleitorais dos senadores integrantes da CCJ. Essa pressão também deverá ser exercida sobre todo e qualquer aliado político dos parlamentares. Recomenda-se afixação de faixas e cartazes frente a escritórios políticos, imóveis residenciais familiares dos parlamentares e agregados (lideranças de bairro, prefeitos, vereadores, deputados estaduais).

Também as redes sociais são poderosas ferramentas de pressão, podem e devem ser utilizadas à exaustão. Os perfis dos senadores em seus estados devem ser cobrados e citados, marcados em posts contra a reforma da Previdência. Recomenda-se que no post, o trabalhador testemunhe sua situação frente as mudanças que acontecerão na Previdência e como sua vida e de sua família será afetada. O relato pessoal, o testemunho, são importantes e impactantes para mostrar aos parlamentares, a realidade em que você, trabalhador, vive. Na grande maioria das vezes, sua realidade é muito distante daquela dos homens e mulheres que traçam seu destino no parlamento. Cobre, sempre.

A Agenda de audiências em Brasília está assim definida:

- 29 de agosto, quinta-feira, às 9 horas – A previdência que queremos

- 30 de agosto, sexta-feira, às 9 horas -  Relatório preliminar da PEC 06/2019

- 02 de setembro, segunda-feira, às 9 horas – A proposta de Reforma da Previdência

- 02 de setembro, segunda-feira, às 14 horas – Reforma da Previdência, com foco nas pessoas com deficiência e aposentadoria por invalidez 

- 03 de setembro, terça-feira, às 9 horas Auditório Petrônio Portela – A proposta de Reforma da Previdência

- 04 de setembro, quarta-feira, às 14 horas – Reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

- 05 de setembro, quinta-feira, às 14 horas - A previdência rural

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Relatório da reforma da Previdência é lido na CCJ do Senado; acompanhe

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadânia (CCJ) do Senado, faz, na manhã desta quarta-feira (28), a leitura do relatório da proposta. Acompanhe:


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Senado quer votar reforma da Previdência até 10 de outubro

 

 

 

A cena é emblemática: ao centro Davi Alcolumbre (DEM/AP) recebendo de Tasso Jereissati (PSDB/CE) uma pasta ricamente ornada e forrada em veludo azul, onde repousa o texto do relatório da PEC 6/2019. Ladeando as personas centrais a presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB/MS), a tiracolo, Flávio Bolsonaro (PSL/RJ). Outros parlamentares completam a cena que traduz uma brutal e desumana redução das condições de acesso do trabalhador à aposentadoria minimamente digna.

Assim foi apresentado nesta terça-feira, 27, o voto do reator, o senador e multimilionário cearense Tasso Jereissati, pela aprovação da proposta de destruição da Previdência Social. Temas como a inclusão de estados e municípios na reforma ficaram para o inusitado instituto da PEC paralela. Nela também serão sugeridas duas novas fontes de financiamento da Previdência Social, conforme apontou Jereissati, sem detalhar

Segundo a presidente da CCJ, o voto do relator deverá ser lido até a sexta-feira, 30. Após apreciação da CCJ, a proposta seguirá ao Plenário do Senado Federal. Alcolumbre quer votar a proposta em plenário até, no máximo, 10 de outubro. 

Mas se depender do bloco de oposição na casa, não será tão fácil assim. A intensão é explorar ao máximo o regimento para garantir amplitude no debate sobre os impactos e os prejuízos para os trabalhadores.

Também as entidades de classe dos trabalhadores prometem intensificar a  atuação junto às bases eleitorais dos senadores integrantes da CCJ. Essa pressão também deverá ser exercida sobre todo e qualquer aliado político dos parlamentares. Recomenda-se afixação de faixas e cartazes frente a escritórios políticos, imóveis residenciais familiares dos parlamentares e agregados (lideranças de bairro, prefeitos, vereadores, deputados estaduais).

Em Brasília estão programadas uma série de atividades, incluindo audiências públicas e seminário no dia 3 de setembro (veja mais a frente o calendário).
 

Audiências Públicas

Para ampliar o debate sobre a reforma, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado continuará promovendo audiências públicas. Todas acontecerão no Plenário 6, Anexo II do Senado Federal (com exceção da audiência do dia 03 de setembro, que será um grande ato no Auditório Petrônio Portela). O calendário está assim distribuído:

- 28 de agosto, quarta-feira, às 14 horas –Reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

- 29 de agosto, quinta-feira, às 9 horas – A previdência que queremos

- 30 de agosto, sexta-feira, às 9 horas -  Relatório preliminar da PEC 06/2019

- 02 de setembro, segunda-feira, às 9 horas – A proposta de Reforma da Previdência

- 02 de setembro, segunda-feira, às 14 horas – Reforma da Previdência, com foco nas pessoas com deficiência e aposentadoria por invalidez

- 03 de setembro, terça-feira, às 9 horas Auditório Petrônio Portela – A proposta de Reforma da Previdência

- 04 de setembro, quarta-feira, às 14 horas – Reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

- 05 de setembro, quinta-feira, às 14 horas - A previdência rural


Militares
Enquanto no Senado a atenção está voltada ao relatório da reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados começou hoje a tramitação, na Comissão Especial, da Reforma da Previdência dos Militares. Enviada na forma de Projeto de Lei – tramitação mais simples e facilitada – recebeu a discreta nomenclatura de PL 1645/19 – Proteção Social dos Militares.

A primeira audiência do colegiado aconteceu nesta terça-feira, 27. Com acesso restrito, os lugares foram ocupados majoritariamente por militares das três forças. O texto mantém os privilégios da casta em detrimento dos demais trabalhadores brasileiros – tanto do serviço público quanto da iniciativa privada.

Pela proposta, o tempo mínimo de serviço para a aposentadoria de militares passa dos atuais 30 anos para 35 anos. Essa exigência valerá apenas para novos ingressantes das Forças Armadas. Aqueles que estão na ativa precisarão cumprir um pedágio de 17% sobre o tempo que falta hoje para a reserva.

 

 

 

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A reforma da Previdência vai levantar a Economia do País? Acompanhe a live do presidente da CDH do Senado

Acompanhe a live com o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, senador Paulo paim (PT/RS), com o tema "A reforma da Previdência vai levantar a Economia do País?". Na página da Fenajufe no Facebook. Clique na imagem abaixo:



 

 

 

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CDH do Senado realiza debate sobre Previdência e Trabalho; acompanhe

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal realiza, nesta terça-feira (27), audiência pública sobre Previdência e Trabalho - com foco no cálculo dos benefícios e regras de transição. O coordenador da Fenajufe Roberto Policarpo acompanha o debate, juntamente com Valter Nogueira, presidente do Sisejufe

Assista:


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Entidades e oposição ajustam ações para reduzir danos da reforma da Previdência

Entidades de Classe dos Trabalhadores – tanto da iniciativa privada quanto do Serviço Público – reuniram-se na tarde desta segunda-feira, 26, no auditório do Interlegis, em Brasília, para discutir medidas que mitiguem os danos provocados pela PEC 6/2019 – o fim da Previdência Social. O prazo-limite para apresentação de emendas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado termina nesta quarta-feira, 26.

A avaliação da assessoria especializada do Bloco Resistência Democrática (PT-PROS), a melhor oportunidade para apresentação de emendas supressivas – cujas alterações podem ser aprovadas sem interferir no mérito da proposta e por isso, não necessitam crivo da Câmara dos Deputados - é a CCJ e a data-limite para isso seria a apresentação do relatório, programada para a quarta-feira, 28, como demarcação de espaço político. Fato real, no Plenário do Senado haveria maior dificuldade de emplacar essas supressões. Apesar de ter posicionamento contrário deliberado pelas instâncias, a Fenajufe acompanha a atuação das demais entidades.

Ainda na percepção da assessoria do Bloco parlamentar, alguns temas têm sensibilizado mais os senadores, como a idade mínima para aposentadoria espacial; a constitucionalização do BPC; a carência e a média de tempo de contribuição para efeitos da contagem do tempo – cresce apoio à manutenção da média dos 80% dos maiores salários após 1994, ao invés da contagem de todas as contribuições, como foi aprovado na Câmara dos Deputados.

Ainda durante a reunião de trabalho foi comunicado que a Mesa Diretora do Senado negou autorização para realização do Seminário sobre a Reforma da Previdência no auditório Petrônio Portela, alegando reformas de segurança na unidade. As entidades mantiveram a atividade prevista para 3 de setembro. Mas o local fica a ser confirmado.

Mobilização e pressão

Também foi discutida a necessidade de intensificar a atuação junto às bases eleitorais dos senadores integrantes da CCJ (veja AQUI a relação completa dos parlamentares), como forma de sensibilizá-los. Essa pressão também deverá ser exercida sobre todo e qualquer aliado político dos parlamentares. Recomenda-se afixação de faixas e cartazes frente a escritórios políticos, imóveis residenciais familiares dos parlamentares e agregados (lideranças de bairro, prefeitos, vereadores, deputados estaduais). Do contrário, a atuação em Brasília pouco valerá.

 

Texto e fotos: Luciano Beregeno, Fenajufe

 

 

 

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Coordenador encaminha sugestão de alterações ao projeto do Porte de Arma

O coordenador da Fenajufe, Roniel Andrade – no plantão nesta segunda-feira – participou na manhã desta segunda-feira, 26, de reunião com a assessoria do deputado Luiz Miranda (DEM/DF). Na pauta, o porte de Arma para Agentes de Segurança Judiciária. Da reunião participou ainda Darney Augusto Bessa, Agente de Segurança lotado no Supremo Tribunal Federal.

O dirigente da Fenajufe, que também é presidente da Associação dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário da União – Agepoljus – entregou à assessoria do deputado a proposta de alteração ao texto do Projeto de Lei 3723/19, que flexibiliza o porte de armas. Ela corrige a proposição feita pelo relator de concessão do porte a 50% do efetivo de Agentes de Segurança em atividade e concedeu apenas o porte funcional.

Pelo texto encaminhado ao gabinete do deputado, a categoria propõe concessão do Porte de Arma a todos os Agentes em atividade e também estende ao plano pessoal, a prerrogativa do porte funcional. A alteração já havia sido articulada junto a Luis Miranda e ele se comprometeu a apresentá-la ao relator. A informação obtida ao final do dia é que o parlamentar já estaria de posse das alterações, entregue pela própria assessoria do congressista.

O PL 3723/19 está pronto para apreciação do Plenário e tem como relator o deputado Alexandre Leite, do DEM de São Paulo. Conheça a proposta AQUI.

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Tasso Jereissati deve apresentar relatório na CCJ esta semana

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, deve entregar ainda esta semana o relatório preliminar sobre a proposta. Na última semana, uma série de audiências públicas foram realizadas para analisar o texto. A discussão ocorreu com mais de 60 pessoas - de várias categorias - e, aproximadamente, 130 emendas foram apresentadas.

A intenção do senador é dar celeridade à tramitação da PEC e possíveis correções ao texto-base da Câmara dos Deputados deverão ser feitas por emendas supressivas - o que não obriga o texto a voltar para a Câmara - ou através de PEC paralela. Segundo Tasso, já existe acordo com os senadores e a inclusão de estados e munícios será por meio de PEC paralela.

A Fenajufe se antecipou aos debates e já esteve reunida com alguns senadores e assessorias dos parlamentares para tratar do tema. Outras reuniões estão sendo providenciadas. Diante do cenário que se estabelece, a tendência é o Senado Federal se portar como Casa "carimbadora" e não revisora da decisão dos deputados. 

A mobilização precisa ser fortalecida, sendo importante a necessidade de pressionar os senadores no Congresso Nacional e nas bases, onde a perda de votos pode sensibilizar os parlamentares.

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Fenajufe convoca reunião com sindicatos para 7 de setembro

Executiva estará reunida também em Brasília na quinta e sexta-feira anteriores à “Ampliadinha”

O sábado 7 de setembro foi a data definida pela Executiva da Fenajufe para convocar uma reunião com os sindicatos filiados. O dia será de avaliação do trabalho feito até aqui para barrar a reforma da Previdência e ouvir os Sindicatos Filiados quanto às próximas etapas da luta.

Da reunião, além dos coordenadores titulares e suplentes, deverá participar um representante de cada sindicato filiado. É o modelo de reunião comumente conhecida como Ampliadinha. O sindicato deve informar à federação quem o representará na reunião, através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Executiva
Já na quinta e sexta-feira, 5 e 6 de setembro respectivamente, a Direção Executiva realiza reunião para discutir, além de questões administrativas, análise dos métodos e procedimentos em curso na condução dos trabalhos.

Mobilização
As reuniões coincidem ainda com a semana de lutas contra a reforma da Previdência no Senado. No dia 3 acontece ato no auditório Teotônio Vilela, no Senado, com um dia inteiro de debates sobre a reforma da Previdência. A data é a véspera da leitura do relatório de Tasso Jereissati (PSDB/CE), na CCJ. A Fenajufe orienta às entidades de base que enviem delegações e representações a Brasília para participar do ato e para atuar no Parlamento.

Outra orientação, segundo deliberaram as entidades, é que as mobilizações estejam concentradas e intensificadas nos estados, nas bases eleitorais dos Senadores. Como são 3 representando cada estado, o acompanhamento intenso aumentará a pressão sobre os congressistas. Orienta-se ainda que a mobilização aconteça durante a semana também sobre os aliados políticos dos senadores, incluindo-se aí prefeitos, vereadores, lideranças locais e comunitárias a eles ligados.

 

 

 

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Resumo do Plantão - Edição 052

No Resumo do Plantão desta semana os coordenadores Fabiano dos Santos e Roniel Andrade apresentam o balanço das atividades e analisam os resultados obtidos tanto no Congresso, na luta contra a reforma da Previdência, quanto no STF.


No STF os destaques vão para a votação da ADI 2238 e outras ações que questionam a Lei de Responsabilidade Fiscal e a previsão de redução da jornada de trabalho e de vencimentos. Esta última até o momento com maioria formada a favor da irredutibilidade de salários.


Outro ponto importante que também jogou os holofotes sobre o Supremo Tribunal Federal foi o voto do ministro Gilmar Mendes no Recurso Extraordinário (RE) 638115, que trata dos Quintos incorporados entre abril de 1998 e setembro de 2001. Mendes reconhece ser indevida a cessação imediata do pagamento quando fundado em decisão judicial transitada em julgado.


Na sentença ele rejeita os embargos de declaração, mas mantém o pagamento dos quintos àqueles servidores que continuam recebendo a referida parcela até a presente data, em razão de decisão administrativa ou decisão judicial ainda não transitada em julgado, até sua absorção integral por quaisquer reajustes futuros concedidos aos servidores.


O Resumo do Plantão é uma produção da Assessoria de Comunicação da Fenajufe, sob orientação da Coordenação de Imprensa e Comunicação.

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Vitória parcial no pagamento dos Quintos incorporados aos servidores

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes - relator do Recurso Extraordinário (RE) 638115, que trata dos Quintos incorporados entre abril de 1998 e setembro de 2001 - votou pela manutenção do pagamento aos servidores. O julgamento, em plenário virtual no Supremo Tribunal Federal (STF), iniciou-se na madrugada desta sexta-feira (23).

O ministro acolheu parcialmente os embargos de declaração, com efeitos infringentes, para reconhecer indevida a cessação do pagamento dos quintos quando fundado em decisão judicial transitada em julgado.

No entanto, ainda no voto, Gilmar Mendes declara que rejeita "os embargos de declaração, mas, com fundamento na segurança jurídica, modula os efeitos da decisão para manter o pagamento dos quintos àqueles servidores que continuam recebendo a referida parcela até a presente data, em razão de decisão administrativa ou decisão judicial ainda não transitada em julgado, até sua absorção integral por quaisquer reajustes futuros concedidos aos servidores".

Os ministros que não se manifestarem no plenário virtual, acompanham diretamente o relator.

Comissão Jurídica

A Comissão Jurídica da Fenajufe acompanha de perto o julgamento do (RE) 638115 e vai continuar trabalhando para melhorar e estender a decisão sem compensação para todos os servidores. A Federação, através da Assessoria Jurídica Nacional da Federação (AJN) e diretores, realizou visitas aos gabinetes dos ministros e encaminhou pedidos de audiências para tratar do tema.

Além disso, houve forte atuação dos sindicatos de base no diálogo com os ministros pela sensibilização quanto ao julgamento dos Quintos.

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STF mantém insegurança quanto à redução da jornada de trabalho e salários de servidor prevista na LRF

Voto parcial de Cármen Lúcia é “usado” por Toffoli para impedir definição favorável aos servidores públicos. Porém, até o momento, maioria formada é pela irredutibilidade de salários

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, até o momento, a inconstitucionalidade de parte do artigo 23 da Lei Complementar 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – afastando o risco de redução da salários dos servidores públicos quando a  despesa de pessoal ultrapassar o limite de 50% - no caso da União – e 60% da receita líquida nos estados e municípios.  Acompanharam a sessão os coordenadores Costa Neto, Fabiano dos Santos e Roniel Andrade.

Com a ausência do ministro Celso de Melo e o voto parcial da ministra Cármen Lúcia – que rejeita a redução de salários, mas aceita a redução da jornada – tecnicamente já existe maioria formada pela irredutibilidade dos vencimentos. Mas não é posição final da Corte com resultado declarado e votos podem ser alterados até o final do julgamento.

Relator da ADI 2238 e de outras oito ações que questionam dispositivos da LRF, o ministro Alexandre de Moraes votou pela cassação da liminar que suspende o artigo 23 e seus parágrafos, alegando que o cenário de crise fiscal em que o país se encontra, justificaria a medida para que fossem mantidos os postos de trabalho. A citação é referência ao artigo 169 da Constituição Federal que prevê a exoneração de servidores em caso de descumprimento dos limites fiscais estabelecidos em lei complementar.

O argumento de Moraes joga a responsabilidade da crise nas costas dos servidores e no colo, a obrigação de se responsabilizarem por ela. No mesmo sentido votaram Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Edson Fachin inaugurou a divergência destacando a proibição constitucional quanto à redução nos valores dos salários, no que foi acompanhado por Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello. Já a ministra Cármen Lúcia, num voto confuso, acompanhou em parte a divergência – reconhecendo a irredutibilidade de salários – e reconhecendo também, a possibilidade de redução da jornada de trabalho.

Foi com base no voto de Cármen Lúcia e na “divergência da divergência” por ela proferida que o presidente do Supremo, Dias Tóffoli, proclamou resultado de 5 votos pela manutenção da Medida Cautelar que suspende a vigência do art. 23, alegando necessidade de se aguardar o retorno do ministro Celso de Melo para formação de maioria (seis votos) e a consequente conclusão do julgamento.

O anúncio pegou os ministros de surpresa e Lewandowski tentou argumentar com o presidente, destacando que mesmo no voto parcial, Cármen Lúcia havia admitido a irredutibilidade dos salários e com isso, teria sido formada uma maioria de seis votos. Tóffoli não aceitou a intervenção e fez valer a prerrogativa de sua presidência na sessão.

A postura de Dias Tóffoli acende os alertas amarelos. Pelo regimento do STF, um ministro pode mudar o voto enquanto o julgamento prosseguir. A expectativa é que a sessão seja retomada em 4 de setembro, já com a presença do ministro Celso de Melo, cujo voto também é uma incógnita.

Vale destacar que a Lei de Responsabilidade Fiscal prevê ainda, no artigo 23, a possibilidade de demissão exoneração de servidores públicos estáveis.

A Fenajufe continuará o trabalho de reunião com os membros da Corte. O tema, inclusive, foi objeto de discussão na reunião da Comissão Jurídica da federação, reunida em Brasília nesta quinta-feira pela manhã.

 

Luciano Beregeno, da Fenajufe
Foto: Carlos Moura/SCO/STFo

 

 

 

 

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