Relator da PEC 32 na CCJ, parlamentar se comprometeu em receber itens que afetam servidores para apresentar ao presidente da Casa;Federação prepara documento
Em mais um dia de trabalho de mobilização no Congresso Nacional servidores se reuniram com o relator da proposta de reforma administrativa na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputado Darci de Matos (PSD/SC).
Os coordenadores Fabiano dos Santos e Thiago Duarte mais representantes dos sindicatos de base, Sintrajud/SP, Sintrajusc/SC e Sindjufe/BA manifestaram em reunião ocorrida nesta tarde(30),a preocupação do conjunto de servidores e servidoras com a aprovação da PEC 32 que já se encontra no plenário.
O deputado reafirmou o cenário já percebido por todos e todas. O governo não tem votos suficientes para aprovar a PEC no plenário. Segundo o parlamentar “não há clima para a votação neste momento”.
A aprovação do parecer pela comissão especial na última semana se deu através de manobra escancarada do presidente da casa.
Os dirigentes elencaram todas as questões do parecer que afetarão as várias categorias do serviço público.O parlamentar solicitou que a Federação encaminhe os pontos prejudiciais contidos na proposta para que ele tome conhecimento dos reais danos da reforma para os servidores.
Darci de Matos se comprometeu em receber o documento da Federação e irá apresentar ao Arthur Lira (PP-AL), que garantiu ao Deputado que a reforma não vai trazer prejuízos para os atuais servidores e servidoras.
Mobilizações
A terceira jornada de mobilizações intensas provocaram o enfraquecimento do governo.Nesta semana, o presidente da casa não arriscou colocar o projeto em votação com medo da derrota. Articulação de Lira evidencia insegurança e desestrutura na base governista.Porém, sabemos que a compra de votos por emendas parlamentares é uma ameaça real.
As manifestações continuarão até que a proposta seja derrubada. A Fenajufe vai manter o plantão ampliado na próxima semana (04 a 08/10) e os sindicatos de base organizarão caravanas para Brasília no mesmo período. Pressão nas redes sociais também são intensificadas diariamente.
Joana Darc Melo, da Fenajufe
