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“Congresso será hostil ao Estado e aos servidores públicos”, afirma Diap

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Fonte: Portal Adverso
Texto e entrevista: Araldo Neto
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil e DIAP

A eleição do último dia 7 de outubro promoveu a maior renovação dos últimos 24 anos no Congresso Nacional. O índice de novos parlamentares chegou a 53,4%. Porém, isso não chega a ser uma boa notícia aos servidores públicos. Grande parte desta renovação veio com a grande votação recebida por candidatos do PSL, de Jair Bolsonaro, que acabou elegendo 52 deputados. No Senado, a renovação será de 85%: apenas 8 das 54 vagas disputadas serão ocupadas por candidatos que buscavam a reeleição. De acordo com o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, a nova composição do Congresso Nacional é a mais conservadora desde 1964, ano do início da ditadura militar no Brasil. Essa composição, aliada à vitória de Jair Bolsonaro, pode significar retrocessos aos servidores públicos da educação superior.

“A prestação de serviço diretamente pelo Estado tende a ser terceirizado ou haverá cobrança de mensalidade nas universidades federais. Os servidores estarão muito propensos à retirada de direitos. Ou seja, esse Congresso será muito hostil ao Estado e aos servidores públicos”, alerta.

Confira a entrevista com o analista do DIAP:

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