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Copa Feminina: Fenajufe solicita ao CNJ que o órgão oriente os tribunais sobre expediente nos dias dos jogos

Copa Feminina: Fenajufe solicita ao CNJ que o órgão oriente os tribunais sobre expediente nos dias dos jogos

O objetivo é a redução do horário do expediente nos dias dos jogos assim como ocorre no período da Copa do Mundo Masculina

A Federação enviou ofício ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nessa terça-feira (18) solicitando que o órgão oriente os tribunais na definição do expediente dos servidores e servidoras nos dias dos jogos da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023.

A solicitação é baseada na portaria nº 3.814 do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGISP) publicada no dia 17 de julho. A medida orienta aos órgãos e entidades integrantes da administração pública federal direta, autárquica e fundacional que alterem o expediente do pessoal nos dias de jogos para que os servidores possam prestigiar a seleção feminina.

Para a Fenajufe, é necessário que haja a redução do horário do expediente também nos tribunais, assim como ocorre no torneio masculino. Além disso, é importante destacar que o pleito é uma das resoluções definidas pelos integrantes do I Encontro Nacional LGBT+ da Fenajufe e aprovadas pela diretoria executiva da Federação.

A Copa do Mundo de futebol feminino começou nesta quinta-feira (20). A competição terá jogos na Nova Zelândia e Austrália, com a participação de 32 seleções na disputa pelo título mundial. O calendário da entidade mostra que na primeira fase da competição, a seleção brasileira jogará nos dias 24 de julho (segunda-feira), às 8h, 29 de julho (sábado), às 7h, e 2 de agosto (quarta-feira), às 7h.

É preciso lembrar que o esporte também faz parte do mundo do trabalho, espaço este predominantemente ocupado por homens. Para se ter ideia, mulheres no futebol profissional é algo muito recente no Brasil, a primeira Copa do Mundo feminina foi realizada em 1991 enquanto o primeiro mundial masculino ocorreu em 1930. Por isso, é essencial que os dois mundiais recebam a mesma valorização e visibilidade.

Desigualdade salarial no futebol

Assim que foi anunciada a Copa do Mundo a imprensa divulgou dados sobre a disparidade salarial entre as jogadoras e jogadores. Para se ter ideia, a atleta Marta que foi seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo ganha por ano menos de 1% da quantia recebida pelo jogador Neymar.

De acordo com informações do Infomoney, um ranking realizado pelo jornal esportivo espanhol “Marca” sobre as jogadoras mais ricas que disputam o mundial, mostra a desportista brasileira em primeiro lugar recebendo um salário anual de US$ 400 mil na liga norte-americana pelo Orlando Pride. Em contrapartida, Neymar fatura US$ 50 milhões por ano jogando pelo Paris Saint-Germain.

 

Fernanda Miranda

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