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Fenajufe solicita a Aras a revisão da proposta orçamentária do MPF para 2023

Federação avalia que índice de 13% é insuficiente e não atende às necessidades da Categoria

Requerer a revisão da proposta orçamentária do MPF 2023, com abertura urgente de diálogo e negociação com as representações da(o)s servidora(e)s, tendo em vista que o índice apresentado para reposição salarial - de 13,5% parcelado em dois exercícios - ainda é insuficiente para recompor as perdas salariais da categoria. Foi com esse objetivo que a Fenajufe encaminhou, no início da noite desta segunda-feira (1/8), ofício ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

No documento, a Fenajufe resgata ofício encaminhado em 9 de junho a Aras, demonstrando que as perdas inflacionárias acumuladas no governo Bolsonaro já ultrapassam 19,99%, índice acumulado somente para o período de 2019/2021. O estudo mostra que de janeiro de 2019 a abril de 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou 25,73%. E, segundo a previsão do Boletim Focus do Banco Central, a inflação deve ser de 8,89% em 2022. Confirmada essa previsão, as perdas acumuladas, de janeiro de 2019 até dezembro de 2022, atingem o estratosférico índice de 30,65%.

A Fenajufe também manifestou perplexidade frente ao índice de reajuste dos salários proposto por Aras – 13,5% em dois exercícios – por destoar completamente do consenso construído na Comissão Permanente de Gestão da Carreira dos Servidores e Servidoras do Ministério Público da União, na qual a Federação tem assento.

A crítica ataca ainda a disparidade no tratamento. Mesmo representando 88,45% do quadro de pessoal, aos servidores e servidoras é destinado apenas 15,25% das verbas para a recomposição de salários – sendo os 13,5% em três parcelas pagas em dois anos - e sem qualquer previsão futura de reajustamento. Já para os Membros, o reajuste não terá qualquer parcelamento e reserva de valores vultosos para reajustes futuros decorrentes de ganhos em projetos de lei tramitando no Congresso.

A Fenajufe aguarda manifestação de Aras nos próximos dias. Até lá, segue a mobilização em Brasília e nos estados, pela recomposição salarial, principalmente, mas também pelo NS, pela correção de valores da I.T.

Luciano Beregeno, da Fenajufe

 


 

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