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Fenajufe reforça necessidade da desvinculação do Auxílio Emergencial da PEC 186

Sugestão foi reforçada pelo coordenador Policarpo em reunião do grupo de trabalho montado pelo PT com vários parlamentares 

O grupo de trabalho montado pela Liderança do PT no Senado – senador Paulo Rocha (PA) e que congrega senadores, deputados federais, centrais sindicais e entidades nacionais dos trabalhadores - tanto do Serviço Público quatro da iniciativa privada - reuniu-se mais uma vez, na segunda-feira 1º de março. Na pauta, a preocupação com a estratégia do governo de chantagear a sociedade em troca dos R$ 250 de auxílio emergencial.

Convidada à participação desde a fundação do grupo, a Fenajufe esteve presente, representada pelo coordenador Roberto Policarpo. A experiência acumulada como parlamentar coloca o dirigente como peça importante no xadrez político das relações com o Congresso Nacional. Policarpo, na reunião acontecida em 22 de fevereiro, fez uma defesa contundente da desvinculação da PEC 186/19, do Auxílio Emergencial, o que reforçou a posição levada pelo grupo a Rodrigo Pacheco (DEM/MG), presidente do Senado.

Mais que análise de cenários e conjuntura, o grupo de trabalho compartilha informações. Com parlamentares integrando vários coletivos nas Casas Legislativas, essa troca de dados permite melhor entendimento do momento político e os riscos para o segmento, ainda elevadíssimos. Foi essa dinâmica que deu ao grupo o protagonismo no adiamento da votação da PEC Emergencial na semana passada, após reunião com o presidente do Senado.

Dessa vez, o alerta veio do próprio senador Paulo Rocha e encontrou reverberação entre os demais. Apesar de ter retirado a redução de jornada e salários dos serviços públicos da PEC Emergencial, as propostas voltarão com força tanto na reforma Administrativa, quanto em outras proposições já tramitando nas Casas. A avaliação é que esse foi um compromisso assumido por Bolsonaro junto a setores financistas da economia. E Guedes deverá entregar essa fatia lucrativa dos negócios públicos, ao “Estado Empreendedor” que o governo defende.

Outro ponto que preocupa o grupo é a manutenção, ainda na Emergencial, do congelamento de salários e promoções, além, é claro, do que pode ainda ser prejudicial vindo através de emendas da base do governo. Nesse cenário, o grupo avalia a intensificação da mobilização a partir de estratégias legislativas em várias frentes, como o voto em separado e o destaque de pontos específicos.

Em sua fala, Policarpo defendeu o voto em separado e a necessidade de centrar fogo na desvinculação do auxílio das questões fiscais, não só na PEC Emergencial. Ele sugeriu ainda aos parlamentares e assessorias, a apresentação de emenda com esse fim. Acompanhe:

O grupo definiu ainda que fará encontros semanais com o objetivo de atualizar a discussão e as informações e ajustar a estratégia de ação.

 

Luciano Beregeno, da Fenajufe

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