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Ato no Fórum Ruy Barbosa do TRT, dia 23, vai exigir apuração das denúncias de assédio sexual

Ato no Fórum Ruy Barbosa do TRT, dia 23, vai exigir apuração das denúncias de assédio sexual

 Sintrajud convoca a categoria para manifestação após escândalo envolvendo o juiz Marcos Scalércio.

O Sintrajud convoca os servidores do Judiciário Federal em São Paulo para um ato em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na próxima terça-feira (23 de agosto), às 14h, a fim de exigir rápida apuração das denúncias de assédio sexual contra o juiz substituto Marcos Scalercio. O protesto também vai cobrar medidas efetivas de combate ao assédio na Justiça Trabalhista e em todo o Judiciário Federal.

As denúncias chocaram a opinião pública desde a última segunda-feira, quando começaram a aparecer na mídia a partir da atuação da organização Me Too. Além de juiz do TRT-2, Scalercio é professor de cursos preparatórios para concursos e o rol de vítimas inclui alunas, estagiárias, advogadas e servidoras do Tribunal.

Os casos que envolvem Scalercio se somam a diversos outros no Judiciário. O Sindicato atua nesta e em outras denúncias, e já obteve condenação dos assediadores e reparação às vítimas. Mas há também muitas ocorrências que nunca resultam em denúncias, devido ao constrangimento das vítimas, ao assédio moral e à insuficiência dos mecanismos institucionais para apurar, punir e coibir os crimes.

Por isso, o Sintrajud reitera a cobrança pela apuração de todas as denúncias e pelo fim do corporativismo que tem mantido a impunidade dos denunciados. O Sindicato lembra ainda que realiza campanha permanente contra a importunação sexual e coloca à disposição da categoria a cartilha lançada em 2018 e o canal de denúncias sobre assédio (veja abaixo).

A diretora do Sindicato Anna Karenina destaca que o assédio sexual raramente tem testemunha, ficando a palavra da vítima contra a do assediador. “Por isso é tão fundamental dar crédito às denúncias, entendendo a dificuldade que as mulheres enfrentam para dar publicidade a esse tipo de crime, a humilhação que sentimos quando nos vemos nessas situações, o que faz com que muitas nem denunciem o que viveram”, afirma.

O ato da próxima terça-feira está sendo construído em unidade com entidades representativas de diversas categorias.

Assediadores não passarão!

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