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Em audiência pública sobre PEC 32, Sintrajufe/RS e dezenas de entidades denunciam ataques da reforma administrativa

Foi realizada na manhã desta sexta-feira, 13, no Auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, audiência pública sobre a reforma administrativa (PEC 32/2020)

O Sintrajufe/RS participou e falou durante a atividade, convocada a partir de pedido do deputado Paulo Pimenta (PT), integrante da comissão especial que debate a proposta na Câmara dos Deputados, e que teve como objetivo alertar a população para os efeitos que a reforma, se aprovada, terá para toda a sociedade.

Além do Sintrajufe/RS, participaram da audiência dezenas de centrais sindicais e sindicatos que representam servidores e servidoras federais, estaduais e municipais.

Entre outros sindicatos, estiveram na audiência Assufrgs, Adufrgs, Cpers, Sindjus/RS, Simpe, Ugeirm, Sindsepe/RS, Sindiágua, Simpa. As centrais CUT, CTB, Intersindical, Conlutas, Pública e CSB também participaram da atividade.

A diretora Arlene Barcellos representou o Sintrajufe/RS ao microfone na audiência pública. Ela lembrou que, “em setembro de 2020, quando o governo federal deveria estar dedicando todos os seus esforços para combater a pandemia, estava enviando mais um pacote de maldades para o Congresso”.

Como destacou Arlene, “a PEC 32 é o fim dos serviços públicos, é a destruição do Estado social, é mais uma das medidas que vêm sendo feitas desde 2016: o golpe, a reforma trabalhista, a PEC dos gastos… e hoje nós acompanhamos toda essa destruição sendo feita em municípios e estados”.

A dirigente pontuou ainda que toda a sociedade será atingida caso a reforma seja aprovada: “Não só os servidores públicos – antigos, atuais e novos – vão perder. Concurso, estabilidade, fim da Justiça do Trabalho, nós estamos sob ataque”.

Nesse sentido, ressaltou também que a PEC alcança os servidores e as servidoras de todas as esferas e Poderes: “Me preocupa quando o deputado Arthur Maia, que é o relator na comissão especial, confunde a sociedade misturando os nomes, usa a palavra ‘Judiciário’ como se os servidores do Judiciário não estivessem na PEC, e estão”, criticou.

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