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Manifesto do Fonasefe aponta necessidade de construção de uma greve geral sanitária por medidas concretas ante a pandemia

Confira o Manifesto do Fórum Nacional de Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) apontando a necessidade de construção de uma greve geral sanitária por medidas concretas ante a pandemia, vacinação imediata da população pelo SUS, contra a reforma administrativa e defesa do patrimônio dos brasileiros.

O Fonasefe iniciou o mês de fevereiro em meio a grandes mobilizações nacionais, como atos e carreatas reivindicando a pauta acima. No dia 31 de janeiro, mais uma carreata tomou conta das principais cidades do país contra a política genocida empreendida pelo governo federal; a segunda-feira, primeiro de fevereiro, foi marcada por mais mobilizações: em São Luís, houve concentração em frente ao Ministério da Fazenda. A diretoria do Sintrajufe se fez presente.

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Acompanhe o Manifesto Nacional lendo abaixo ou CLICANDO AQUI

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Manifesto de entidades do funcionalismo público dos três Poderes reunidos no Fonasefe

O Brasil vivencia um contexto de agravamento da crise sanitária que em grande medida está associado à falta de ações efetivas do governo no combate à pandemia.

Temos hoje mais de 226 mil mortos oficiais pela Covid-19; um índice oficial de desemprego de mais de 14 milhões de pessoas; aumento expressivo da extrema pobreza; aprofundamento da precarização das condições de trabalho com aumento da informalidade fruto das consequências da reforma trabalhista aprovada em 2017; ataque aos salários e aposentadorias dos servidores públicos depositando nestes a causa da crise financeira que é na verdade fruto da política econômica adotada pelo governo; apologia à tortura e à Ditadura Militar, bem como ataques às liberdades democráticas e sindicais. Estes aspectos revelam o que tem sido o Governo Bolsonaro. Um Governo que ataca a democracia e seus direitos civis correlatos, com recorte ultraliberal, reduzindo o papel do Estado e do serviço público de qualidade.

Assim, nós, entidades do funcionalismo público dos três Poderes reunidos no Fonasefe, as centrais sindicais e os movimentos sociais e populares realizamos, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2021 (dia de eleição dos Presidentes da Câmara e do Senado), mobilizações nacionais em Defesa de Vacina Gratuita para Todos e Todas Já, contra a Reforma Administrativa e as privatizações.

Vacina Gratuita para Todos Já!, porque o povo precisa ter Direito à Vida.

Milhões de pessoas já foram vacinadas pelo Mundo; pouquíssimas delas no Brasil!

Quantas famílias mais irão enterrar seus mortos pela incompetência de Bolsonaro e sua equipe?!

Quantas famílias deixarão de tomar as vacinas caso impere a lógica do lucro na aplicação da mesma?!

Vacina para Todos/as Já e quarentena de verdade que proteja vidas, com garantia de emprego e renda (auxílio emergencial), é o que o país precisa neste momento em que a pandemia volta a crescer no Brasil!

Contra a Reforma Administrativa, pois a crise econômica e social não será resolvida destruindo o serviço público e atacando seus trabalhadores.

Por que querem atacar a estabilidade, o concurso público, direitos que garantem a impessoalidade na administração pública, não ficando à deriva o servidor ao governante de plantão?

Por que querem reduzir o salário de milhões de trabalhadores públicos em 25%, tirando as verbas alimentares e reduzindo a capacidade de prestação de serviços públicos à população?

Por que continuar atacando o serviço público e seu funcionalismo, depois de toda prova da importância do mesmo durante a Pandemia, na Saúde, Previdência Social, realizando as eleições municipais entre outros setores? Por que continuar estes ataques, depois de a EC 95, reforma da previdência e congelamento salarial não terem feito o Brasil crescer e distribuir renda, conforme prometiam?

Contra as privatizações das empresas nacionais, como Correios, Embraer, Caixa Econômica Federal, Petrobras e tantas outras. A solução não pode ser a venda do patrimônio em empresas estratégicas, ação governamental que não tem um exemplo histórico que deu certo e efeito positivo pelo mundo.

Reconhecemos a crise econômica, sanitária e social, as quais a população trabalhadora não deu causa. A questão é quem pagará a conta? Não pode novamente ser os trabalhadores e trabalhadoras, em particular a população mais pobre deste país.

Mesmo na Crise, os ricos ficaram mais ricos e o governo tem tomado constantemente medidas de preservação do lucro e não da vida.

Precisamos de medidas efetivas como taxação das grandes fortunas, a suspensão do pagamento da dívida pública e sua auditoria, a revogação da EC 95/2016 para garantir maior investimento em saúde e educação e a retirada de tramitação da reforma administrativa/ Plano mais Brasil.  

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