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RS: Em dia de paralisação, categoria realiza ato em defesa da Justiça do Trabalho e contra a retirada de direitos

 

 

 


Sintrajufe/RS

Mais uma vez os trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul demonstraram que podem estar na linha de frente na defesa dos direitos da classe trabalhadora. Em um dia de paralisação de 24 horas, a categoria realizou diversas atividades de mobilização no interior do estado e, em Porto Alegre, construiu um importante ato público nas varas trabalhistas.

Mesmo com as limitações causadas pelo mau tempo na capital gaúcha, dezenas de colegas estiveram em frente às varas trabalhistas para manifestar sua indignação frente ao cenário atual da política brasileira. Os ataques do governo de Michel Temer (PMDB) aos trabalhadores e, em específico, ao serviço público, não passarão em branco no que depender da disposição da categoria. Cartazes e adesivos contra Temer, Ives Gandra Filho e Gilmar Mendes coloriram a entrada das varas trabalhistas com a indignação dos colegas.

O ato público foi aberto com uma compilação desses ataques, rememorada pela direção do Sintrajufe/RS: a PEC que congelou os investimentos públicos pelos próximos vinte anos, a reforma trabalhista, as ameaças à estabilidade no serviço público, a tentativa de aprovar uma reforma da Previdência que acaba com a aposentadoria dos brasileiros. Além disso, foram destacadas ameaças diretas ao Judiciário: os efeitos da reforma trabalhista sobre a Justiça do Trabalho – que corre risco de extinção, na atual conjuntura –, as decisões do Supremo Tribunal Federal sobre os quintos e a extinção de zonas eleitorais. A direção do sindicato lembrou que vem enfrentando todas essas questões das mais diversas formas. Nesse sentido, foi dada especial atenção a um relato a respeito dos quintos, tema que vem pautando reuniões do sindicato com as administrações dos tribunais do Rio Grande do Sul.

Durante o ato, diversos colegas utilizaram o microfone para ressaltar a importância de ampliar a luta contra Temer e suas medidas de ataque ao Estado e à maioria da população. Os riscos ao serviço público representados pela continuidade do governo Temer foram destacados pelos presentes, que foram unânimes no chamado por "Fora Temer". As recorrentes denúncias de corrupção também foram lembradas, bem como a urgência de convocação de mais atividades de mobilização, inclusive movimentos grevistas. O combate ao neoliberalismo não pode descansar, defenderam os colegas, e o caminho mais concreto para combater esse difícil contexto é a união e a mobilização.

Após a manifestação nas varas, parte dos presentes dirigiu-se à Esquina Democrática, para onde estava convocada uma atividade conjunta de diversas categorias. Esse protesto teve presentes muitos professores vinculados ao CPERS, assim como outros setores do serviço público municipal, estadual e federal, ocorreu abaixo de muita chuva. Mesmo assim, a caminhada seguiu até o Centro Administrativo, para onde estava prevista uma reunião do comando de greve dos professores estaduais – paralisados há mais de uma semana contra o parcelamento de salários promovido pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) – com o governo do estado.

 

 

 

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