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Apagão na Justiça Eleitoral e manifestação no TRF marcam segundo dia de paralisação no Rio de Janeiro

Esta quarta-feira (29), segundo dia de paralisação dos servidores do Judiciário Federal no Rio, foi marcada pelo apagão da Justiça Eleitoral e manifestação no TRF do Rio de Janeiro.

No protesto promovido pelos funcionários do TRE do Rio, mais de 70 servidores seguravam balões pretos na porta da sede do tribunal, em sinal de luto contra a falta de negociação com o governo federal e por estarem há mais de seis anos sem reajuste salarial. A manifestação começou por volta das 11h e foi crescendo ao longo do dia. Posicionados nas entradas dos prédios, servidores do TRE também organizaram comitê de esclarecimento, na tentativa de convencer os colegas de trabalho que tentavam entrar para trabalhar.

Para o Sisejufe-RJ, o apagão na Justiça Eleitoral foi um claro recado transmitido à administração do tribunal sobre a possibilidade de o movimento grevista provocar problemas para a realização das eleições municipais de outubro, caso não seja encontrada uma saída para a questão do aumento salarial para a categoria.

"Não queremos prejudicar as eleições. Pelo contrário, queremos que aconteça tudo bem. Mas é preciso que as nossas reivindicações sejam atendidas pelo governo. Estamos há seis anos sem aumento. É o melhor momento para fazermos greve e para conseguirmos aprovar nosso projeto", afirmou Moisés Leite, diretor do Sisejufe, que comandou as atividades no TRE.
 
No TRF também teve atividade de greve, com mais de 80 servidores da porta do tribunal, que aderiram à paralisação. A movimentação de servidores na porta do tribunal foi intensa no começo da tarde, e lá, o piquete de convencimento foi montado por volta das 12h desta quarta-feira (29).

A diretora do Sisejufe e coordenadora do Departamento Jurídico do sindicato, Mariana Liria, convocou os participantes para comparecerem ao ato público unificado dos servidores do Judiciário Federal no Rio e do MPU desta quinta (30) e criticou a proposta apresentada pelo governo de aumento de 15,8% em três anos, até 2015.

"Essa proposta não atende às nossas reivindicações. Por isso, esse momento é de grande importância. O governo não ofereceu nada nesses últimos seis anos e agora faz a proposta de 15,8% em três anos. Mas temos que intensificar nossa mobilização para pressionar o governo pelo nosso PCS", afirmou a dirigente sindical.

Nesta quinta-feira (30) haverá concentração a partir das 15h na Candelária. O encerramento do ato acontece em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (sede), na av. Presidente Wilson, às 17h.

Fonte: Sisejufe-RJ

Fotos: Max Leone (Sisejufe-RJ)

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