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Em grande Assembleia Geral, categoria no Maranhão reafirma: GREVE ATÉ A DERRUBADA DO VETO!

Sintrajufe/MA

Por apenas oito votos pedindo pela suspensão temporária da greve e nenhuma abstenção, uma Assembleia Geral lotada que aconteceu neste dia 23 no Fórum Astolfo Serra aprovou a manutenção da greve pela derrubada do veto ao PLC 28 no Congresso Nacional.

Os servidores do Judiciário Federal no Maranhão aprovaram ainda a exclusão de Roberto Ponciano, coordenador da Fenajufe, das negociações pelo reajuste. Para Acrísio Mota, servidor da Justiça Federal, ele perdeu as condições para tanto, por não conseguir separar sua filiação partidária pró-governo das demandas da categoria, o que o impede que fale em nome desta. A Assembleia reafirma a Federação Nacional como legítima instância negociadora.

Outro ponto aprovado foi a manutenção das concentrações nos locais de trabalho, Assim, segue o calendário de greve nesta sexta-feira, 24:

- A Justiça do Trabalho se reúne a partir das 9h no Fórum trabalhista Astolfo Serra;

- A Justiça Federal reúne-se a partir das 10h nos pontos de concentração no Calhau e na Areinha e;

- Os servidores da Eleitoral concentram-se às 13h na sede do TRE Maranhão.

Em conversas com a Assessoria de Comunicação do Sintrajufe por telefone, as demais cidades seguem mobilizadas e em greve. Rosa, servidora da Eleitoral em Santa Inês, informou que na região do Pindaré a greve segue, agora fortalecida pela decisão da ampla maioria reafirmada a Assembleia Geral desta quinta-feira em São Luís.

Os servidores também deliberaram por intensificar os contatos juntos aos parlamentares para que garantam presença e voto pela derrubada do veto presidencial. Para a categoria, a questão agora ultrapassa o reajuste, e diz respeito à gravidade da ameaça que a justificativa utilizada pela presidenta representa para o próprio Judiciário e para o princípio de independência entre os poderes. Para eles, o Poder Judiciário não pode ser visto como mero apêndice do Poder Executivo. Eles repudiaram as declarações do diretor-geral do Supremo Tribunal Federal à imprensa, que apontam num caminho de submissão ao governo (ao jornal O Globo, Amarildo afirmou que o veto foi precipitado pelo posicionamento dos servidores, que pressionaram pela aprovação de um projeto de autoria do próprio STF no Congresso Nacional). Na próxima semana, está sendo programado Ato Público para denunciar os riscos que a justificativa de inconstitucionalidade de um projeto que não é apenas de um outro poder, mas da própria Corte Constitucional ser considerado como inconstitucional nas justificativas da presidenta da República.

Além de buscarem os parlamentares para reafirmarem seus posicionamentos públicos em prol do PLC28, os servidores continuaram buscando apoios de outras instâncias pela valorização do Judiciário, como associações de magistrados, e entidades da sociedade civil.

 

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