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Após veto de Dilma, servidores da Bahia decidem continuar em greve para derrubada do veto

Depois da notícia do veto ao PLC 28/2015, servidores do Poder Judiciário Federal do estado da Bahia decidiram por ampla maioria pela manutenção da greve que iniciou em 16 de junho. 

Indignados frente à decisão da presidente, mais de 300 servidores compareceram na tarde do dia 22 de julho para uma Assembleia Geral no TRE, a fim de deliberar sobre a continuidade da mobilização e estratégias de atuação rumo a derrubada do veto presidencial. 

Greve continua 

Após os informes, a categoria deliberou seguir firme na paralisação, buscar apoio dos parlamentares para derrubar o veto e também cobrar posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF).  A avaliação é de que só a intensificação da mobilização pode garantir a vitória para os servidores, que é a obtenção da sua recomposição inflacionária. 

A presidente vetou integralmente o PL sob o argumento de “inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público”, colocando o STF em situação complicada. Como o poder Executivo classifica de “inconstitucional” um projeto oriundo da Corte cujo mister é fazer o controle da constitucionalidade no país? E onde está ferido o “interesse Público” se o valor está dentro do orçamento do Poder Judiciário e respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal? 

O Executivo ainda classificou o projeto como “incompatível”, “insustentável”, jogando no Congresso a culpa por tê-lo aprovado mesmo assim. Dessa forma, o Poder Executivo se coloca acima dos demais Poderes da República, que precisam se posicionar na defesa da sua autonomia. 

Caberá ao Congresso Nacional a palavra final, em sessão conjunta de deputados e senadores, e o esperado é a derrubada do veto, já que o projeto não possui vício formal algum e está revestido de justiça. 

Confira aqui a resolução da Assembleia: 

- Encaminhar para a Fenajufe analisar juridicamente a possibilidade de denúncia ao Congresso contra Dilma por crime irresponsabilidade, por não cumprir a data-base dos servidores. 

- Cobrar reunião com o STF. 

- Reafirmação da Fenajufe como única Entidade representante dos servidores nas negociações. 

- Desagravo aos dirigentes da Fenajufe citados na reunião com o STF, em particular Adilson Rodrigues. 

-Intensificação de visitas aos parlamentares, juízes e desembargadores. 

-Propor a destituição de Ponciano (diretor da Fenajufe) da Comissão de Negociação.

 

Calendário de atividades

23 de julho

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Reunião no TRT às 14h, em Nazaré.

 

24 de julho

 Setorial JF às 13h

 Setorial TRT às 10h

 

 

27 de julho

Setorial TRT, comércio às 10h.

Assembleia Geral, às 13h no TRT do Comércio.

 

 

 

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