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PI: Rejeição absoluta da proposta do governo

 

Reunidos em assembleia, nessa sexta-feira (26), os servidores do Poder Judiciário de Teresina e Parnaíba aprovaram por unanimidade a manutenção da Greve. O encaminhamento deliberado foi: rejeição absoluta à proposta do governo, considerada um ‘deboche’ pela unanimidade dos presentes e que não só não repõe as perdas acumuladas nos últimos 06 anos, como também, fica abaixo da inflação estimada até o ano de 2019.

A proposta única é continuar na luta pela aprovação do PLC 28/15 e rechaçar a migalha apresentada pelo governo, que é parcelar entre os anos de 2016 e 2019, o percentual de 21,3 %, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019.

Os trabalhadores em greve no Piauí rechaçam a proposta inescrupulosa apresentada pelo governo e condenam a atitude frágil e submissa do presidente do Supremo Tribunal Federal frente aos constantes desrespeitos à autonomia do Poder Judiciário.

No dia 30 uma delegação do Piauí composta por duas servidoras, Neuza Rodrigues Vidal e Gillian Santana, acompanhará a votação em Brasília como aprovado na assembleia de hoje.

Confira: A ENTREVISTA com as nossas guerreiras da JF que vão à Brasília

 

Ao perguntar as servidoras sobre a contribuição ao irem a Brasília e sobre a reflexão perante a proposta do governo, responderam:

Gillian Santana: “Eu acredito que serei um reforço, já que Brasília é o centro nervoso da nossa luta. O nosso plano está no senado para ser votado no dia 30, nada melhor do que confortar e fortalecer os companheiros de luta que lá estão. Não aceito essa proposta e não baixei a cabeça para o governo. Eu prefiro lutar”.

Neuza Rodrigues: “A perspectiva da ida a Brasília é comparada com a de estar indo para a guerra. Espero que no dia 30 consigamos a vitória e se não acontecer, vamos ter que partir a radicalização. Não aceito de maneira nenhuma essa proposta indecorosa, indecente e imoral. O governo está querendo calar nossa boca com esmolas. Preparo-me para guerrear pelos nossos direito, que há tempos, vão sendo desrespeitado. Estamos há 9 anos sem reposição salarial e são 11 anos de perdas inflacionadas e  se não lutarmos agora, sofreremos por quanto tempo? Já são quase 10 anos sem reposição, podem ser 15 ou até 20 anos. Vou até o fim pelo nosso plano. A hora de lutar é agora!”

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