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Passeata pela aprovação do PLC 28/2015 reúne cerca de mil servidores na Barra Funda

Fotos: Jesus CarlosFonte: Sintrajud-SP

Por unanimidade, a assembleia geral dos servidores do Judiciário Federal em São Paulo decidiu nesta quarta-feira, 17, manter a greve por tempo indeterminado. Uma nova assembleia será realizada na próxima quarta, 24, às 14h, no Fórum Federal Pedro Lessa, na Avenida Paulista.

Numa das maiores manifestações da categoria nos últimos anos, cerca de mil servidores se concentraram no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda, e seguiram em passeata pela Avenida Marquês de São Vicente. Sob o barulho de apitos e vuvuzelas, os servidores ocuparam duas faixas da avenida, carregando faixas e bandeiras que pediam a aprovação do PLC 28/2015 – o projeto que reestrutura a tabela salarial da categoria.

“Este é um dos maiores protestos que já vi da nossa categoria aqui no estado”, afirmou o coordenador da Fenajufe Adilson Rodrigues. “Vamos deixar claro que exigimos negociação e a aprovação do PLC 28, já! Chega de enrolação!”.

Além de servidores da capital, a assembleia recebeu caravanas de cidades da região metropolitana, do interior e da Baixada Santista.

A greve conta com forte adesão e atinge fóruns e varas de todo o estado. Na Justiça do Trabalho, a greve está atingindo setores importantes, como a conciliação, a distribuição e a tecnologia.

“Os servidores sabem que o trabalho dos tribunais tem de parar de vez; só assim vamos forçar o governo e o [ministro Ricardo] Lewandovski a se moverem e negociarem”, declarou a diretora do Sintrajud e servidora da JT Inês Leal de Castro. “Vamos infernizar a vida deles até que eles vejam o inferno que é a nossa.”

Até o final da semana, a greve atingirá pelo menos 20 estados e o Distrito Federal. “[O ministro da Fazenda, Joaquim] Levy e Lewandovski querem impor um reajuste zero para a nossa categoria”, disse o servidor da JF Cléber Borges de Aguiar, também diretor do Sintrajud. “Vamos aumentar ainda mais a nossa greve; só assim vamos conseguir impor uma derrota ao governo e garantir nossa recomposição”, acrescentou.

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