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Assembleia do DF aprova fortalecimento da luta e paralisação de 24h

Fonte: Sindjus-DF

A nova Diretoria do Sindjus-DF se apresentou aos servidores do Poder Judiciário e do MPU que participaram de assembleia-geral na tarde da última quarta-feira (27), afirmando que pretende realizar um mandato “divisor de águas” na história do Sindjus, democratizando o sindicato e fazendo uma gestão transparente de modo que a categoria tenha motivos para se mobilizar e acreditar na luta. Os coordenadores também pregaram a unidade em suas falas. Independentemente se analista, técnico ou auxiliar, ou se da primeira instância ou de tribunal superior, todos devem caminhar juntos pela aprovação do reajuste.

A Diretoria, empossada no dia 25 de maio, afirmou que tem como desafios primordiais o fortalecimento do Sindjus com uma forte campanha de filiação, a união da categoria, a pressão sobre o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, e Rodrigo Janot, procurador-geral da República, para que deixem de enrolação e tragam resultados da negociação com o governo, a superação do arrocho imposto pelo governo Dilma aos servidores e a desconstrução do discurso da grande mídia que joga a sociedade contra o reajuste dos servidores. No entendimento da Diretoria, para alcançar êxito nesses desafios, é preciso haver uma luta nacional.

Entre os informes passados para os participantes da assembleia, esteve o fato do PLC 41/15, que reestrutura e carreira e revisa o salário dos servidores do MPU, ter sido distribuído para a relatoria do senador Valdir Raupp (PMDB/RO), com quem o Sindjus já pediu audiência. Também foi informado que os colegas do Paraná deflagraram greve por tempo indeterminado e que vários estados já aderiram às paralisações.

Representando a Fenajufe, o coordenador-geral da entidade Adilson Rodrigues salientou a importância dos servidores do Distrito Federal puxarem outros estados à mobilização, chamando todos à unidade. Foram abertas as falas, e os colegas foram bastante participativos, inclusive, com análises de conjuntura por local de trabalho, apoios à nova gestão e encaminhamentos que foram adotados pela Diretoria. Ao final dos trabalhos, ficou aprovado um calendário de mobilização e várias ações que devem ser desenvolvidas pela Diretoria em prol da aprovação do reajuste.

Pontos aprovados na Assembleia

Dia 3 de junho – Paralisação de 24h, com assembleia-geral para discutir, entre outros temas, o indicativo de greve para o dia 10 de junho.

Realização de assembleias setoriais para fortalecer a mobilização dos servidores.

Produção de um documento conjunto entre Sindjus e Fenajufe explicando a pauta dos servidores para ser entregue a Lewandowski e a Janot.

Articulação do apoio de associações de magistrados e procuradores à luta dos servidores pela aprovação do reajuste.

Divulgação de ofício assinado por ministros do TST contra terceirização.

Ato Nacional

Ao final da assembleia, os servidores se dirigiram ao Ato Nacional, na Praça dos Três Poderes. Com buzinas, apitos e palavras de ordem, os servidores protestaram pelo reajuste ao lado de colegas de outros estados. O compromisso agora é mobilizar a categoria nos locais de trabalho de modo a intensificar a luta pela defesa da aprovação do PLC 28/15 e do PLC 41/15.

 

 

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