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Dia da Mulher é dia de luta contra a exploração, a retirada de direitos e a violência

 

 

 

Sindjus/AL

O dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, representa a luta e a resistência das mulheres em defesa de seus direitos e contra a exploração. As mulheres são as mais afetadas com a política de retirada de direitos através da reforma Trabalhista, da Tercerização ampla e da reforma Previdenciária.

A terceirização atinge as mulheres com a precarização do trabalho e baixo salário. Na reforma Trabalhista, criou o contrato intermitente, em que não há jornada fixa. O outro retrocesso é a permissão de a mulher gestante e lactante trabalhar em ambiente insalubre de grau mínimo ou médio, que é prejudicial à saúde.

Com a Emenda Constitucional 95, políticas públicas voltadas à mulher, à saúde e ao combate da violência foram reduzidos em mais de 35%. Com isso, a violência contra a mulher aumentou, bem como o crime de estupro. O Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo, chegando a 13 assassinatos no por dia, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dados mundiais também apontam que 15 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos já sofreram abuso sexual, segundo pesquisa feita pela Kering Foundation, no período de 2016 e 2017. A mulher é a maior vítima dos casos de assédios moral e sexual tanto no serviço público como no privado.

Luta
Neste ano, com muita luta e mobilização, os trabalhadores conseguiram impedir o avanço da reforma Previdenciária que aumenta a idade mínima da mulher para a aposentaria e o tempo de contribuição para até 40 anos, além de reduzir o valor da pensão em 50%.

Mobilização em Alagoas
Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, entidades sindicais, coletivos feministas, movimentos estudantis e sociais realizaram grande ato público em Maceió na quinta-feira (08). A mobilização teve início às 8 horas com concentração na Praça Centenário, onde foram realizadas oficinas de cartazes, apresentação de Teatro do Oprimido e batucada.

No documento das entidades e movimentos sociais, destaca que “o Estado de Alagoas está marcado por um longo histórico de violência para as mulheres. Os índices de feminicídio crescerem, ondas de estupros aterrorizam mulheres que se sentem sempre em risco ao andar na rua. É preciso que o poder público compreenda a gravidade da situação e ouça as mulheres, na sua diversidade, desenvolvendo ações efetivas no sentido de solucionar o problema”.

 

 

 

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