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20/03/2014 - Relatório da Reunião Ampliada da Fenajufe

Relatório da Reunião Ampliada da Fenajufe

 

Data: 20-03-2014

Horário: 10h45min

Local: Hotel Nacional – Brasília/DF

Coordenadores da Fenajufe presentes: Antonio Batista, Cleber, Cledo, Edmilton, Inês, Jacqueline, Jean, João Batista, Eugênia, Madalena, Ramiro, Ponciano, Saulo e Tarcísio.

Entidades presentes: Sindjufe/BA (4); Sinje/CE (1); Sindjus/DF (21); Sinpojufes/ES (2); Sinjufego/GO (1); Sintrajufe/MA (1); Sitraemg/MG (10); Sindjufe/MS (2); Sindijufe/MT (1); Sindjuf/PA-AP (2); Sindjuf/PB (1); Sintrajuf/PE (2); Sintrajufe/PI (2); Sisejufe/RJ (11); Sintrajurn/RN (1); Sinsjustra/RO-AC (1); Sintrajufe/RS ( 10); Sintrajusc/SC (2); Sintrajud/SP (14); Sindiquinze/SP (7); Sindjuf/SE (1) e Fenajufe (14).

Coordenação dos Trabalhos manhã: Jacqueline, Saulo e Cledo e tarde: Tarcísio, Ponciano e Cledo.

Correção: Jacqueline Albuquerque

 

  1. 1.    Informes

 

Saulo: Informe da audiência com Secretário das Relações do Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça

 

Servidores públicos federais de todo Brasil estiveram no Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), nesta quarta-feira (19/03), Dia Nacional de Mobilização, para cobrar a abertura de negociação da campanha salarial unificada de 2014. Eles foram cobrar, ainda, resposta formal à pauta de reivindicações protocolada no dia 23 de janeiro, que deveria ter sido respondida até o carnaval, conforme compromisso do governo feito no dia 5 de fevereiro.

Durante a manifestação, depois de muita pressão dos servidores para que o governo desse uma satisfação à categoria, uma comissão de 15 entidades nacionais – entre elas a Fenajufe, representada pelo coordenador Saulo Arcangeli – foi recebida pelo secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça e por mais três representantes do MPOG. Os representantes dos servidores insistiram para que o governo reabra as negociações com os servidores e reiteraram o pedido de resposta à pauta de reivindicações, protocolada no MPOG no dia 23 de janeiro, que deveria ter sido respondida até o carnaval, conforme compromisso do governo feito no dia 5 de fevereiro.

Os representantes do governo afirmaram que têm um acordo firmado em 2012 com servidores, ainda em cumprimento até 2015, e que os servidores teriam recebido reestruturação de salários entre 2003 e 2010 durante o governo Lula. Acrescentaram que o governo Dilma, continuidade do anterior, não poderia ter a mesma política para o funcionalismo. Sérgio Mendonça reconheceu a falha ao não ter respondido a pauta de reivindicações até o carnaval como havia se comprometido no dia 05 de fevereiro e que deverá responder até o fim de março, mas adiantou que “não tem margem para aumento salarial”. Ele afirmou que a Ministra Mirian Belchior não recebeu os servidores por decisão de “cima” , logo do governo, e que o interlocutor com os servidores é somente a Secretaria de Relações de Trabalho.

Ainda em relação à pauta, Mendonça disse que é decisão pessoal da presidente Dilma discutir negociação coletiva somente se o debate for feito em conjunto com a questão do direito de greve, que vem sendo debatido e combatido pelos servidores no congresso. Ainda segundo ele, o governo não discutirá nenhum dos demais pontos da pauta de reivindicações e a única questão que poderá ser objeto de reflexão por parte do governo é reajuste dos benefícios, mesmo assim sem nenhuma garantia.

Durante a reunião o diretor Saulo Arcangeli disse  ao secretário “que o governo desrespeita os servidores ao não responder à pauta conforme prometido. Além disso a presidente Dilma condiciona a discussão sobre a negociação coletiva à regulamentação do direito de greve e mantém o desrespeito à data-base, lembrando inclusive do Recurso Extraordinário (RE) 565089  que trata do tema e encontra-se no STF, informando, ainda, que consta da pauta da federação encaminhada e discutida no Supremo e que poderá a qualquer momento entrar em pauta, conforme pedido da federação em recente reunião com o presidente Joaquim Barbosa”.

O resultado dessa reunião não foi além do esperado pelos servidores, uma vez que o governo vem sinalizando que pretende continuar com sua política de congelamento salarial, retirada de direitos e de desrespeito à data base. E para enfrentar essa situação, aumenta a necessidade de preparação da greve conjunta de todo o funcionalismo. Segundo Saulo Arcangeli, “o governo deixou claro que não cederá e mais do que nunca é preciso fortalecer os fóruns estaduais dos SPFs  para construir uma grande greve, pois o governo ignora os trabalhadores e nem sequer responde à pauta de reivindicações”. Para ele, o grande exemplo foi dado pelos garis do Rio de Janeiro, que organizaram uma greve vitoriosa, apesar da posição contrária do seu sindicato, da forte pressão da prefeitura e da campanha da mídia.

Vários setores já discutem com sua base um calendário de paralisação, como ocorre com a Condsef (representa carreiras do executivo), o Sinasefe (técnicos e professores dos Institutos  Federais), que indicam o início da greve para o mês de abril, e a Fenajufe com indicação para inicio de Abril. A Fasubra (técnicos administrativos das universidades públicas) está em greve desde o dia 17 de março e já conta com a adesão de 23 sindicatos, que representam mais da metade das entidades filiadas, mas até a próxima semana esse número deve chegar a 30 sindicatos.

Após o ato aconteceu uma reunião ampliada do Fórum de Entidades Federais, na sede da CONDSEF, onde foi feita uma avaliação da reunião com a Secretaria de Relações de Trabalho. As entidades e servidores criticaram a postura do governo e apontaram para a necessidade do fortalecimento da mobilização e da greve geral dos SPFs para enfrentar e derrotar mais uma vez, como em 2012, esta política do governo Dilma.

Matéria do Sítio da Fenajufe

 

Ponciano PEC 170: informa sobre a PEC 173 – aposentadoria por invalidez  do Deputado  Garibaldi Alvez,  essa PEC não engloba os servidores novos que entraram depois da reforma da previdência 2003.

 

Sobre a audiência pública do dia 26/02, a Câmara dos Deputados realizou audiência pública sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 170/12, que garante proventos integrais aos servidores públicos aposentados por invalidez, desde que tenham ingressado no serviço público até 31 de dezembro de 2003. A Fenajufe foi uma das seis entidades com assento na mesa e Roberto Ponciano, coordenador da Federação, falou durante 15 minutos para um plenário lotado. Também acompanharam a audiência os coordenadores da Fenajufe, Cledo Vieira, João Evangelista e Saulo Arcangeli.

Em seu discurso, Ponciano afirmou que, ao garantir a integralidade e a paridade na aposentadoria por invalidez, a PEC 170/12 veio para defender a dignidade humana do servidor público e corrige uma injustiça cometida pela Reforma da Previdência, realizada em 2003 sem ouvir os trabalhadores. Para ele, “essa reforma foi tão nefasta, que o servidor público tem mais dificuldade de se aposentar por invalidez do que o da iniciativa privada”. Ponciano disse ainda que “a aposentadoria não pode se tornar uma punição”, pois, ao se aposentar, o servidor já perde alguns benefícios, mas quando a aposentadoria é por invalidez, a pessoa fica desprovida de condições de se sustentar. Ele destacou que há servidores chegando ao ponto de enganar a junta médica com o objetivo de que não seja determinada sua aposentadoria por invalidez.

Além de Ponciano, foram ouvidos representantes da Anfip e do Sindifisco (Auditores Fiscais), Sinal (Banco Central), Sindireceita (Receita Federal) e CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil). Todos os palestrantes foram unânimes em criticar o governo por esta situação, principalmente a tentativa de justificar essa injustiça pela questão do impacto financeiro que traria à Previdência. Eles defenderam a urgência na aprovação da PEC 170/12, no que foram apoiados pelos deputados presentes. Além da autora da proposta, Andreia Zito (PSDB-RJ), do presidente da comissão, Alexandre Roso (PSB/RS), e do relator, Marçal Filho (PMDB-MS), marcaram presença Arnaldo Fará de Sá (PTB/SP), Ivan Valente (PSOL/SP), Junji Abe (PSD-SP), Paulo Foletto (PSB/ES) e Policarpo (PT/DF), Todos se mostraram favoráveis à proposta.

Esta foi a terceira audiência realizada pela comissão especial da PEC 170/12 e, de acordo com o relator, deputado Marçal Filho (PMDB-MS), a ideia é realizar apenas mais uma, na próxima semana, com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Segundo ele, a comissão deverá votar o parecer até o início de abril.

 

 Matéria do Sítio da Fenajufe

 

Saulo: reunião com Silvio

 

Fomos cobrar a instalação da Mesa de Negociação Permanente e resposta a pauta encaminhada.(anexar o formato da comissão proposta e a pauta apresentada na reunião anterior).

Sobre a Mesa de Negociação Silvio informou que já teve o aval o do Ministro Joaquim Barbosa e que amanhã o Diretor Geral Miguel despachará com o ministro para fazer uma contraproposta  apresentada pela Fenajufe na última reunião que participou ele, o diretor geral e o secretário do CNJ Sergio Pedreira.

Sobre a pauta ele disse que o Diretor Geral Miguel está mais a par do que avançou desde a última reunião, mas adiantou que o STF neste último mês e início do atual ainda ficou muito focada na ação 470 (Mensalão). A partir da finalização do julgamento, o  ministro terá mais tempo pra tratar a pauta dos servidores. Reafirmou que os servidores estão em um momento difícil, principalmente pela perda salarial enorme da categoria que, de forma alguma, foi resolvida com o acordo de parcelamento em 03 anos dos 15,8% concedido à todos os servidores. Afirma que o servidor do judiciário foi bastante penalizado por já ter uma perda salarial muito grande no momento do acordo.

Discutimos com o chefe de gabinete  as propostas de criação de carreiras exclusivas nos tribunais superiores (portaria do STJ e proposta no STF). Colocamos nossa posição contrária a esta divisão da categoria e do próprio poder Judiciário e que estas propostas prejudicarão mais de 120 mil trabalhadores do país. Lutamos para ter uma carreira única em 1996 e agora não podemos retroagir e fragilizar a unidade do Poder Judiciário Federal. Pedimos que ele leve esta opinião ao ministro JB e que vamos fazer a interlocução com todos os ministros para evitar que esta divisão ocorra. Comparamos a proposta a Casa Grande e Senzala, onde a casa grande tem melhores condições salariais e de trabalho enquanto a senzala (o resto do país e tribunais em Brasilia)  ficariam  sem estas condições. Ele disse que está muito forte no STF a proposta de criação de carreira exclusiva e que servidores estão pressionando diariamente para que seja enviado um projeto ao congresso nacional  e que também vários ministros de informalmente  já estão favoráveis á proposta e  que o ministro Joaquim Barbosa ainda não tomou posição, mas que se comprometeu a colocar esta discussão em sessão administrativa onde a corte vai definir de forma colegiada o tema. Exige que façamos um trabalho forte no STF para evitar e tudo passa pelo Plano de Carreira Único da categoria. Reconhecemos que a categoria passa por um grande arrocho salarial pela política salarial aplicada pelos  governos e, mais recentemente, pelo governo Dilma, mas não podemos aceitar que as soluções encontradas para resolver este problema envolva soluções isoladas que dividam o Poder Judiciário Federal.

Participou da reunião a Assessora Parlamentar do STF Lúcia Amorim que, segundo o próprio chefe de gabinete, pode contribuir bastante com a Fenajufe nos projetos e proposições que encontram-se no Congresso Nacional.

Conversamos  com ela sobre nossa atuação contra a PEC 59/2013(estatuto do judiciário) no Senado e que encaminhamos um pedido de nota técnica do CNJ contrária à PEC(anexar documento que está com Eliane).  A Assessora se comprometeu a acompanhar  e ajudar no Conselho e no Senado.

Também disse que é importante trabalhar conjuntamente com a Fenajufe nos assuntos de interesse no Congresso.

Buscamos também agendar uma reunião com o Diretor Geral Miguel, mas ainda não obtivemos a resposta ao pedido.Joaquim Barbosa vai colocar o projeto numa sessão administrativa Sobre a PEC 59/2013, a Fenajufe pediu formalmente ao CNJ que elabore uma nova nota técnica contrária à PEC. A assessora parlamentar informou que já fez contatos com conselheiros colocando a necessidade de elaboração da nota técnica.

 

Jailton – Sindjus/DF: audiência com Dr. Miguel STF com Sindjus/DF. Confirmou que a proposta de carreira exclusiva já é do Joaquim Barbosa. Pediram cópia da proposta. Foi falado que está nas mãos do Joaquim Barbosa e todos os ministros têm conhecimento e poderá ser votada a qualquer momento em sessão administrativa. Os ministros estão começando a sentir a pressão da mídia e dos demais setores do Judiciário.

 

  1. 2.      Informes das entidades

 

Sindjufe/BA - Lourival: paralisação de 24 horas no TRT (9 Varas pararam fizeram só pagamentos e audiências já marcadas) e JF (varas)  quadro arrefecido da mobilização. TER assembleia setorial.

 

Sinje/CE - Eliete: categoria muito desanimada, pouca participação na assembleia, patamar mais baixo em relação à mobilização. Tiraram paralisações parciais nas terças (?).

 

Sindjus/DF – Cledo: Brasília tomou uma decisão muito dura, fizemos 12 assembleias preparando um ato no STF. Posição contrária a qualquer fragmentação da categoria. Importância de estarem juntos na luta contra a fragmentação.

 

Sinpojufe/ES – Max: o sindicato não tem tradições de grandes mobilizações e enfrentou polo passivo da ação toda a diretoria e presidente. Desfiliações em massa... ainda não há um clima de mobilização, avaliamos importante retomar a discussão do PL 6613/2009, decisão unanime da assembleia.

 

Sindjufego/GO – Jovenicio: contra a PEC 59 e favorável a PEC 555. Fizeram visitas aos parlamentares. Quanto à carreira exclusiva, estamos sendo atacados essa proposta do STF enfraquece os sindicatos. Conscientizar os servidores na base. Fazer paralisação nacional para chamar a atenção em protesto a essa proposta.

 

Sintrajufe/MA – Saulo: estamos em processo de construção da greve, fizemos duas assembleias. Estava previsto ato ontem, mas não fizemos devido ao baixo numero de participantes. Tiramos comissão de servidores por local de trabalho para mobilizar todos os setores dos tribunais e MP. Ratificamos a campanha salarial unificada com a pauta específica.

 

Sitraemg/MG – Débora: fizemos assembleia geral e definimos novas reuniões setoriais. Temos que ter foco que é contra as carreiras exclusivas nos tribunais superiores. Os diretores liberados pela Federação devem permanecer em Brasília  para lutar contra a carreira exclusiva e contra a PEC 59.  Temos que trabalhar com plano B. O PL 6613/2009 pode ser um cavalo que está passando arriado e além disso a data-base.

 

Sindijufe/MT - :  paralisação de 24 horas nossa assembleia indica 24 de abril para iniciar a greve por tempo indeterminado. Temos GT de carreira e comissão da jornada de  trabalho.  Senti falta dos colegas dos DF no ato.  É o trabalho de rua que modifica as forças. O CE deve pensar na unificação dos sindicatos.

 

Sindjufe/MS – Medina: luta pela isonomia dos chefes de cartórios, a luta dos artífices e técnicos e ... o comparecimento nas assembleias está muito fraco. Reclamam nos corredores, mas não atendem nosso chamado.

 

Sindjuf/PA-AP – Lauriano: estamos sofrendo as consequências de uma categoria que estava à deriva ou num rumo que não era a dela. Ouvimos que há dois meses esse plano estava tramitando no STF. Achamos que o 6613/2009 foi sepultado na ultima ampliada e temos que tirá-lo desse sepulcro. Temos que ajudar a federação a buscar o rumo certo. Nós não tínhamos uma Fenajufe focada no rumo certo.

 

Sindjuf/PB – Carlos: continua havendo desfiliações e o caixa vai ficando cada vez pior. Só compareceram 6 pessoas na assembleia anterior. Na última teve 20 servidores. Definimos manter a mobilização ontem que ocorreu em Campina Grande 2 diretores compareceram apenas. E a tarde foi em João Pessoa só dois diretores foram falar sozinhos.  Os técnicos judiciários foram achatados  e criaram uma associação nacional e vão boicotar as greves. O recado está dado.

 

Sintrajufe/PE – Jacqueline: estávamos com mobilização muito fraca, mas a partir do anuncio da carreira exclusiva do STF as assembleias triplicaram o numero de participantes. Os servidores estão indignados com a postura do STF. Essa posição foi unanime nas setoriais e geral. Reafirmamos a unidade com os SPFs, mas o foco deve ser contra a carreira exclusiva e PEC 59. Nós estamos participando do comitê popular pela reforma política e pedimos que cada sindicato procure no seu estado e participe também. Infelizmente não estamos conseguindo impedir o desconto do imposto sindical.

 

Sintrajufe/PI – Antonia: está difícil mobilizar a categoria, ela ainda  está adormecida, mas  revoltada pela atitude do STF. Sobre as atividades, fizemos reuniões setoriais e assembleia e ontem fizemos ato. Temos problemas na JE, nos cartórios eleitorais a situação é muito crítica. Os processos de remoção não andam. Foram criadas varas eleitorais sem a criação de cargos. Madalena: fizemos ato ontem nos cartórios eleitorais onde acontece o recadastramento. Teve uma resposta boa no ato. Vamos construir o núcleo da auditoria cidadã no PI.

 

Sinjuspar/PR – estamos numa fase de reestruturação. Estamos desenvolvendo trabalho de conscientização. Na próxima semana estaremos visitando o interior. Data-base e carreira exclusiva é o que está mais preocupando a categoria. Precisamos focar nisso.

 

Sisejufe/RJ – Valter: pedimos um estudo bem minucioso sobre o impacto do 6613/2009. Na JF teve teleconferência na quarta-feira para criar a carreira exclusiva. Precisamos focar na luta contra essa posição divisionista da categoria. Nós dos sindicatos de MG, Campinas e RJ tivemos reunião com João Dado que disse que pode ter possibilidade de trabalhar com o 6613/2009. Essa federação está perdendo o sentido...

 

Sinsjustra/RO – Antonio Batista: temos um problema de inundação no AM. Estamos trabalhando no corpo a corpo. Precisamos saber contra quê e contra quem estamos lutando. Isso não está sendo sinalizado. O todo poderoso e a categoria assina embaixo. Temos que lutar contra o governo federal, mas temos que lutar sim contra o JB. A categoria não pode ficar a deriva. 

 

Sintrtajufe/RS – Cristiano: no RS também tem dificuldades de mobilização. Aproveitamos a semana de mobilização com rodada de assembleias e na geral decidimos pará no dia de ontem. Fizemos um ato na JF muito positivo com 200 pessoas, ainda existem dificuldades, mas existe disposição de luta da categoria. Nós aprovamos o calendário de mobilização, e os sindicatos devem ter o compromisso de encaminhar esse calendário. Tem sindicato que está trabalhando com tabela já se reunindo com parlamentares.

 

Sintrajusc/SC – Sérgio Murilo: 22/1 ato com SPFs na JF, 100 pessoas no segundo calendário. Ontem fizemos no TRE junto com SPFs com 100 pessoas. Atividade foi razoável tendo em vista que tivemos apenas uma semana e meia para mobilizar por causa do carnaval. Precisamos dá uma crescente nesse movimento. No tribunal de justiça de SC tem revisão salarial anual. Vamos organizar atividades da auditoria cidadã.

 

Sintrajud/SP – Inês: seguimos o calendário proposto pela federação. Assembleias setoriais em todo estado e no geral aprovamos 2 horas de paralisação em todo estado com ato nos 3 principais fóruns em Barueri e baixada santista. JF 100 pessoas, fórum trabalhista com 300 pessoas e ... 30 pessoas.

 

Sindiquinze – Aristeia: participamos das atividades com os federais. No dia 15/3 fizemos assembleia. Temos que ter foco nas atividades. Avaliamos que o ato nacional foi inferior ao passado. Precisamos rever a posição de fazer campanha unificada com os SPFs. Primeiro tempo é o STF e o segundo tempo com a Dilma e nós fizemos o contrário e agora vamos dar um passo atrás. Essa é a situação concreta que temos hoje.

 

Sindjufe/SE – Pacheco: estamos participando das atividades desde janeiro e não temos sentido a adesão da categoria. Estamos com pouca participação nas assembleias. O fórum estadual ainda não está articulado então resolvemos não chamar atividade ontem. Aprovaram auxilio para os magistrados no valor de 4.000,00.

Parecer do Sitraemg/MG pela inconstitucionalidade da carreira exclusiva do art. 37 e 39 da CF.

 

João Batista: GO está rearticulando para reestabelecer a licença classista com liberação até dois dirigentes pagos pelo Estado, conforme matéria abaixo:

 

Servidores defendem regulamentação da licença classista remunerada

 

Representantes do Sindilegis, Fenajufe, FenaPRF, FenaPF

Representantes de entidades de servidores públicos federais, a exemplo do Sinait, defenderam a liberação do mandato classista em reunião com assessores do senador Antônio Carlos Rodrigues (PR/SP), nesta quinta-feira, 20 de março. O senador é relator da Medida Provisória 632/2013, que trata de ajustes para cumprir acordos firmados com servidores públicos. A MP está na Comissão Mista para análise.

Os servidores defendem a inclusão das emendas 1 ou 2  na MP.  A emenda 1 foi apresentada pelo senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) e a 2 pelo deputado Manoel Júnior (PMDB/PB). Ambas propõem a regulamentação da licença classista remunerada para o servidor que exerce mandato, com o ônus para a União. Atualmente o governo libera apenas um servidor por entidade classista com ônus para a entidade que representa.

As emendas propõem, ainda, a liberação de dois servidores para cada entidade com até 5 mil associados; quatro servidores para entidades com mais de cinco mil  até 30 mil associados;  e oito servidores para as entidades com mais de 30 mil associados. 

 Líderes de entidades sindicais como Renato Borges Dias, da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais - FenaPRF, e Paulo Cezar Alves, do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal de Contas da União - Sindilegis, participaram da reunião e reclamaram do excesso de jornada para dar conta de exercer o papel de servidor e de representante sindical.  Alguns chegam a trabalhar de 12 a 14 horas diárias para dar conta de exercer as duas funções.

Para o presidente do Conselho de Delegados Sindicais do Sinait, Sebastião Abreu. “A não liberação do líder sindical implica na impossibilidade de servidores da ativa participarem mais efetivamente das direções dos sindicatos, uma vez que estes cargos passam a ser ocupados por servidores aposentados, com mais disponibilidade para assumir este compromisso”.  De acordo com Abreu, a regulamentação do mandato classista restitui um direito que as categorias de servidores tinham e que lhes foi retirado no governo FHC.

João Paulo de Favere, assessor de Antônio Carlos Rodrigues, disse que o senador é um parlamentar atento à causa dos servidores públicos, e com certeza dará atenção às reivindicações. Segundo ele, como a proposta já conta com o amplo apoio da Câmara de Deputados, não terá maiores dificuldades quanto ao seu mérito no Senado.

“Vou levar todos os argumentos ao senador e há possibilidade de inclusão da emenda. Temos uma longa jornada, e sabemos da relevância do trabalho sindical para as próprias categorias e para o serviço público”.

A intenção dos servidores é atuar para convencer os demais senadores sobre as sugestões propostas nas emendas à MP. Eles pretendem trabalhar as emendas, paralelamente, no Senado, na Comissão Mista e no Planalto.   

“Estamos trabalhando e defendendo melhorias para as categorias, mas principalmente para que o Estado tenha qualidade nos serviços que presta à sociedade”, finalizou Renato Borges Dias, da FenaPRF.

Além dos diretores do Sinait, Eurly França e Benvindo Coutinho Soares, participaram da reunião, representantes do Sindilegis, da Fenajufe, da FenaPRF e FenaPF, e Leandro Marinho, assessor do senador Antônio Carlos Rodrigues.

Matéria do Sinait

 

  1. Avaliação, propostas e calendário

 

Resolução aprovada:

 

Todo apoio aos sindicatos filiados à Fenajufe.

Um golpe está sendo gestado contra os trabalhadores do Judiciário Federal. A proposta de carreira exclusiva para os servidores do STF e o grupo de trabalho no STJ com o mesmo objetivo abre caminho para o desmoronamento de nossa unidade nacional e coloca em questão a existência da própria federação.

Os 20 anos de nossa entidade serviram para nos ensinar que nossa força está na união de todos os ramos e graus do Judiciário Federal.

A posição dos sindicatos filiados contra a carreira exclusiva deve receber o mais amplo apoio da Fenajufe e de todos os sindicatos filiados.

Não a divisão da categoria!

Reajuste para todos!

Calendário aprovado:

 

Servidores do Judiciário Federal e MPU entram em Estado de Greve a partir de hoje

28/3 a 05/04 – Rodada nacional de assembleias

02/4 – Ato nacional conjunto da Fenajufe, Sindjus/DF e demais servidores do Judiciário Federal e MPU em frente ao STF

09/4 – Dia Nacional de Paralisação

22 a 29/3 – Intensificação da mobilização e construção da greve por tempo indeterminado

29/4 – Indicativo de greve por tempo indeterminado

10/5 – Reunião Ampliada da Fenajufe

  • Convocação extraordinária de instância para enfrentamento de qualquer iniciativa que fragmente e não contemple o conjunto da categoria.
  • Fazer esse debate nos locais de trabalho
  • As propostas de carreira serão encaminhadas para a reunião do GT de carreira do dia 22/3.

 

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