Mais de 156 milhões de brasileiros e brasileiras irão às urnas no próximo domingo (2) para eleger o novo presidente da República, governadores e membros do Legislativo federal e estadual de maneira segura, transparente e confiável. Foi essa a defesa que a Fenajufe fez do sistema eleitoral no País em entrevista à Telesur, rede de televisão multiestatal para a América, com sede na Venezuela.
O coordenador Manoel Gérson falou sobre as eleições e afirmou que, mesmo com os reiterados ataques (sem provas) de Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, o processo eleitoral segue inviolável.
Gérson destacou que a campanha difamatória de Bolsonaro é tática golpista, construída durante todo o governo, e gerou um ambiente de violência política e insegurança. No entanto, a sociedade reagiu e o isolamento do atual ocupante do Palácio do Planalto se reflete nas pesquisas.
Assista:
Reforçando a questão da segurança, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na sessão administrativa dessa quinta-feira (29) resolução que proíbe o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por colecionadores, atiradores e caçadores (os chamados CACs) durante as eleições. A medida ocorreu após solicitação da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral — da qual a Fenajufe faz parte.
A Federação também abordou o tema com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, durante encontro na quarta-feira (21). Além da segurança, a Federação tratou de pautas urgentes como a invisibilização dos servidores, horas extraordinárias e condições de trabalho.
Na Câmara, a Fenajufe participou de duas audiências públicas sobre a segurança nas eleições. Esse trabalho da Federação é uma deliberação direta do Encontro Nacional das Servidoras e Servidores da Justiça Eleitoral (Eneje), ocorrido em julho, para dar visibilidade ao tema.
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Raphael de Araújo