Mato Grosso tem 78 Comunidades Remanescentes de Quilombos certificadas – todas no sul do estado, no limite entre o Cerrado e o Pantanal. Os casos de violência contra os negros em solo mato-grossense também são recorrentes, embora menos frequentes.
Antes do ato público, o diretor do Sindijufe, Luis Claudio de Campos Borges, visitou o Centro Cultural Casa das Pretas e se solidarizou com a entidade, em nome do Sindicato, pelos desafios enfrentados no combate à violência racial. Luis Claudio, inclusive, nasceu nas proximidades do centro histórico da capital mato-grossense, na Rua Pedro Celestino, e defende, portanto, todo apoio à causa da população negra. A coordenadora-geral do Sindijufe Juscileide Maria Kliemaschewsk Rondon também compareceu ao Ato na Praça da Mandioca e manifestou o seu apoio.
Participaram do ato Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso, Coletivo Negro Universitário UFMT, UNEGRO Pantanal, Movimento Negro Unificado – Mato Grosso; Ile Ase Egbe Ketu Omo Orisa Odé, Ilè Okowòo Asè Iya Lomin’Osa, Centro Espírita Nossa Senhora da Glória; Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação; Rede Nacional de Religiões Afro-brasileira e Saúde em Mato Grosso (Renafro-MT).