O Departamento de Acessibilidade e Inclusão do Sisejufe – representado pelos diretores do Sindicato, Ricardo Soares e Dulavim de Oliveira -, se reuniu, na tarde desta segunda-feira, dia 12/06, com o novo diretor do Foro da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, juiz federal Eduardo André Brandão de Brito Fernandes. Também participaram do encontro a diretora da Secretaria Geral da SJRJ, Luciene da Cunha Dau Miguel; e o assessor de Formulação e Acompanhamento de Projetos Institucionais, Dernilson Mesquita.
Em pauta, temas de interesse dos servidores com deficiência, tais como falta de acessibilidade no Sistema de Informática, cursos de capacitação, aposentadoria especial e abono de permanência. O encontro dessa vez é um desdobramento do pedido feito por Ricardo e Dulavim, quando estiveram reunidos com Dr Eduardo, em maio, numa primeira reunião dele com a direção do Sisejufe. Na ocasião, os diretores pediram um encontro especificamente para falar de assuntos referentes aos servidores com deficiência e o diretor do Foro, então, se colocou à disposição para esse novo encontro.
Ricardo Soares iniciou a fala agradecendo a Dr Eduardo pela receptividade e pela escuta. Em seguida, discorreu sobre os pontos da pauta. Começou falando sobre a falta de acessibilidade no Sistema de Informática. “A Justiça Federal e o TRF2 adquiriram o GLPI já alguns bons anos e simplesmente não foi observada a questão da acessibilidade. Uma coisa que a gente tanto batia nas nossas reuniões, ne: ah, a Justiça precisa observar o princípio da acessibilidade. É uma questão constitucional, não é uma questão só de caridade ou de boa vontade. É uma questão constitucional, é direito assegurado, mas não foi observado. A gente tem hoje um programa de GLPI que a gente não consegue trabalhar. Isso precisa ser visto. Aproveito pra dizer que isso não é a sua responsabilidade direta, é mais com o TRF, mas a gente pede então ajuda à Direção do Foro nessa questão, também. Já o SigaDoc, além dos problemas de usabilidade que ele tem, ele traz, também, algumas questões ali que nos inviabiliza no uso do SigaDoc, ou seja, ele também precisa ser melhor visto nessa questão da acessibilidade”, disse Ricardo.
Ele e Dulavim falaram também sobre a necessidade de se ter treinamento específico para os servidores com deficiência, tanto os novatos quanto os mais antigos, e também sobre a importância de fortalecer a Comissão de Acessibilidade e Inclusão do tribunal. “A gente vive um desrespeito institucional com a nossa Comissão. A gente percebe que ela fica meio que deixada de lado, muitas questões nem passam por ela. Queríamos deixar registrado isso aqui e pedir, reafirmar um melhor trato com a nossa Comissão de Acessibilidade e Inclusão. Ela precisa ser valorizada, respeitada como precisa”, afirmou Dulavim.
Nosso diretores também falaram sobre a questão do abono de permanência e sobre a realização de um curso, uma capacitação para que os servidores de um modo geral saibam lidar tanto com os colegas com deficiência quanto com o público em geral que tenha deficiência.
O diretor do Foro ouviu todas as demandas levadas por nossos diretores e comentou: “Vocês são também peças essenciais da nossa força de trabalho. Fazem parte dela. Então, podem contar com a gente. O que vocês precisarem, estamos aqui. Tenham certeza: as questões de acessibilidade precisam, sim, ser tratadas como prioridade zero. Isso é importante e tenham certeza de que nosso entendimento é esse, também”, afirmou Dr Eduardo, diretor do Foro.
#pratodosverem
Descrição da foto em destaque: na sala de reunião, os diretores do Sisejufe, Ricardo Soares e Dulavim de Oliveira (na foto à direita) estão na mesa de reunião com o diretor do Foro (que está na cabeceira da mesa) e também com Luciene da Cunha, diretora da Secretaria Geral da SJRJ; e o assessor de Formulação e Acompanhamento de Projetos Institucionais, Dernilson Mesquita, que estão sentados à esquerda da foto.