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Ação questiona lei sobre previdência complementar de servidor público

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) apresentou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4946, em que pede o deferimento de medida liminar para suspender os efeitos da Lei 12.618/2012, que instituiu o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, quanto aos membros do Poder Judiciário (magistrados). No mérito, pede a confirmação da liminar e a procedência dos demais pedidos constantes na ação.

Alegações

A Ajufe alega inconstitucionalidade formal da lei, porque teria violado o artigo 93 da Constituição Federal (CF), que exige lei complementar, de iniciativa do STF, para editar o Estatuto da Magistratura. Além disso, segundo ela, a Lei Orgânica da Magistratura (Loman – Lei Complementar 35/1979), que disciplina o regime previdenciário dos magistrados, foi recepcionada pela CF, está em vigor e continuará vigorando até a edição do novo estatuto.

Alega, também, inconstitucionalidade material da lei em seus artigos 1º, parágrafo 1º, e 4º, por contrariarem dispositivos constitucionais. Segundo a Ajufe, a lei impugnada viola diretamente o parágrafo 15 do artigo 40 e o caput do artigo 202, bem como o inciso VI do artigo 93, todos da Constituição Federal, que preveem a instituição da previdência complementar de servidor público por meio de lei complementar.

Entidade fechada

A Ajufe observa que, contrariando o disposto no parágrafo 15 do artigo 40 da CF, modificado pela Emenda Constitucional 41/2003, que prevê a instituição do regime de previdência social dos servidores públicos sob formatação de entidade fechada de natureza pública, a Lei 12.618 previu sua instituição por intermédio de entidades fechadas de direito privado.

“A lei 12.618/2012 não é aplicável aos magistrados, porque não partiu da autoridade legitimada para desencadear o processo legislativo adequado (o próprio Judiciário, por meio do STF) e tampouco seguiu o rito exigido, pautado em lei complementar”, sustenta a entidade.

“Assim, permanecem em vigor as disposições previdenciárias da Lei Complementar 35/1979 (Loman), uma vez que somente a futura edição do Estatuto da Magistratura, de iniciativa legislativa exclusiva do Supremo Tribunal Federal, poderia causar alguma inovação no regime previdenciário em questão”, acrescenta.

Ainda de acordo com a associação, não pode haver a aplicação imediata das disposições previdenciárias dos servidores públicos aos membros do Poder Judiciário. Isso porque eles têm regimes jurídicos “muito distantes (por uns serem servidores e os outros, agentes políticos), unidos apenas por um fundamento de alta abstração, que se tem denominado de universalidade previdenciária”. Segundo a Ajufe, “há que se respeitar o veículo eleito pelo artigo 93, que trará a adequação entre os regimes: a aprovação do Estatuto da Magistratura em nova lei complementar de iniciativa do STF”.

A autora da ADI se reporta, também, a jurisprudência firmada pelo STF no sentido de que lei ordinária em matéria reservada a lei complementar não apresenta a densidade normativa capaz de modificar regime jurídico devidamente regulamentado por lei complementar anterior. Cita, neste contexto, julgamentos das ADIs 3041, relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski, e 2223, relatada pelo ministro Maurício Corrêa (aposentado).

Pedidos

Além da concessão de liminar para suspender os efeitos da Lei 12.618, a Ajufe pede, no mérito, a declaração de inconstitucionalidade formal da lei impugnada, especialmente da expressão “inclusive para os membros do Poder Judiciário”, prevista no seu artigo 1º. Pede, também, a declaração de inconstitucionalidade formal da lei, com base na alegação de não ter sido respeitada a forma de lei complementar exigida pelo artigo 40, parágrafo 15, combinado com o artigo 202 da CF.

Pede, ainda, a declaração da inconstitucionalidade material do parágrafo 1º do artigo 4º da norma, que atribui às fundações de previdência complementar dos servidores personalidade jurídica de direito privado, em ofensa ao parágrafo 15 do artigo 40 da CF, “invalidando-se, integralmente, a lei pela impossibilidade de criação da Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) ou, sucessivamente, declarar a inconstitucionalidade do parágrafo 1º do artigo 4º da lei impugnada, conferindo-se interpretação conforme a Constituição para que as fundações sejam criadas como pessoa jurídica de direito público, com quadro de servidores regidos por regime jurídico único e estatutário.

O relator da ADI, por prevenção, é o ministro Marco Aurélio.

Fonte: STF

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MST faz mobilizações em 17 estados, no DF e tranca 60 rodovias


Atos marcam os 17 anos do massacre de Eldorado dos Carajás em que 21 sem-terra foram assassinados no Pará

Nesta quarta-feira (17) o MST realizou mobilizações em 17 estados e no Distrito Federal em memória dos 21 sem-terra assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, que ocorreu no dia 17 de abril de 1996 e completou 17 anos nesta quarta-feira. As mobilizações também ocorrem para pressionar o governo pela realização da reforma agrária no Brasil.

Para cobrar da presidenta Dilma Rousseff a apresentação de um plano emergencial para o assentamento das 150 mil famílias acampadas em todo o Brasil, os Sem Terra trancaram 60 rodovias, realizaram ocupações de terras, prédios públicos, prefeituras, marchas e atos políticos, doações de alimentos por todo o país.

Foram promovidos protestos no Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Mato Grosso, Rondônia, Maranhão, Goiás e Piauí.

Desde o começo do mês de abril, diversas ações já foram realizadas na jornada nacional pela Reforma Agrária nos estados. O MST denuncia a paralisação do processo de criação de assentamentos, causado pela lentidão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pela intervenção do Poder Judiciário no andamento dos processo de desapropriação.

Há 523 processos judiciais envolvendo a Reforma Agrária no Brasil, dos quais 234 estão parados na Justiça Federal. Existem 69.233 grandes propriedades improdutivas no país, que controlam 228 milhões de hectares de terra (IBGE/Censo de 2010), que deveriam ser destinadas à Reforma Agrária pela Constituição.

Abaixo, veja o balanço dos protestos desta quarta-feira.

PR
20 rodovias estaduais e federais foram fecham por 21 minutos por centenas de trabalhadores e trabalhadoras rurais do MST, em todas as regiões do Paraná, nesta quarta-feira. Foram fechadas rodovias em Cascavel, Ramilândia, Clevelândia, Renascença, Londrina, Guairaçá, Nova Esperança, Santo Inácio, Faxinal, Tamarana, Porecatu, Arapongas, Pitanga, Ivaiporã, Ponta Grossa, Rio Bonito do Iguaçu, Quedas do Iguaçu, Luiziana, e Mandaguari.

Em Curitiba, outros 150 militantes do MST realizam um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Estado para exigir o desbloqueio da Reforma Agrária e o julgamento dos crimes cometidos pelo latifúndio. Apenas no Paraná, dos 19 assassinatos ocorridos entre 1994 a 2009, somente quatro foram julgados.

PE
Em Pernambuco, o MST continuou as mobilizações com o trancamento de rodovias e ocupações de Prefeituras nesta quarta-feira. Cerca de 3200 trabalhadores realizaram o trancamento de 12 rodovias no estado. Além disso, as Prefeituras de Goiana, na região Norte, e de Moreno, região Metropolitana, foram ocupadas.

Cerca de 100 famílias do MST ocuparam, nesta terça-feira (16), o Engenho Pimentel, localizado no município de Santo Agostinho, região metropolitana do estado de Pernambuco. Este foi o sétimo latifúndio ocupado no estado ao longo dessa semana

DF
Nesta quarta-feira, cerca de 500 integrantes do MST marcharam pela Esplanada dos Ministérios em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Os Sem Terra realizaram um protesto em frente ao STF e no Ministério da Justiça.

Pela parte da manhã, aconteceu uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal sobre a impunidade e violência no campo, onde também foi feita uma homenagem aos mortos do Massacre de Eldorado dos Carajás.

Às 11h, o MST e servidores do MDA e INCRA fizeram a doação de duas toneladas de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, para a população de Brasília, na Rodoviária do Plano Piloto. Entre os produtos a serem distribuídos estavam mandioca, batata doce, quiabo, feijão de corda, abóbora, abobrinha verde, todos provenientes dos assentamentos e acampamentos do Distrito Federal e Entorno.

SE
Em Sergipe, 1600 Sem Terra trancaram 10 estradas em todo o estado, nesta quarta. A Br 101 foi fechada em 4 pontos: no trevo de Japaratuba, Cristinápolis, na ponte de Itaporanga e no trevo de Japoatã. Outros dois trechos foram trancados na BR 235: o trevo de Ribeirópolis e o trevo de Pinhão.
Outras quatro estradas estaduais foram bloqueadas nos municípios de Lagarto, Malhador, Canindé, Gararu.

Na capital Aracaju, 800 pessoas do MST realizaram vigília em frente ao Palácio da Justiça Federal, fizeram um ato no Distrito Comercial, mais conhecido como calçadão e ocuparam o pátio do Incra para cobrar o assentamento das mais de 10 mil famílias acampadas no estado, com acampamentos de 16 anos. Há 20 áreas na justiça aguardando desapropriação.

AL
Em Alagoas, nesta quarta-feira, uma marcha percorreu as ruas da cidade de Atalaia até o Fórum de Justiça, que abriga processos envolvendo crimes ligados à disputa pela terra na região.

MG
Cerca de 200 Sem Terra bloquearam nesta quarta o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Betânia, na região Oeste da capital, por 40 minutos. Além de protestarem contra a morte dos 21 Sem Terra em Carajás, eles também cobram a punição de Adriano Chafik, réu confesso do Massacre de Felisburgo, que matou cinco trabalhadores em 2004.

CE
Manifestantes do MST ocuparam pela manhã desta quarta a sede do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNCOS), em Fortaleza. O Movimento reivindicava reunião com representantes do órgão para negociar pontos referentes à seca que assola a região, umas das piores dos últimos anos. Para esta quinta-feira, já está marcada uma audiência com o governador do estado, Cid Gomes (PSB).

RS
Cerca de 1.500 integrantes do MST, MAB, MPA, MMC, MTD e Levante Popular da Juventude, ocuparam o prédio da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, nesta quarta-feira.

Os manifestantes saíram em marcha do Incra e Ministério da Fazenda, onde estão acampados desde ontem. O objetivo da ocupação é exigir do governo investimentos na educação pública nas áreas de assentamentos. Uma comissão de representantes dos movimentos foi recebida pela Secretária adjunta Maria Olalia.

SP
Centenas de Sem Terra realizaram diversas ações no estado de São Paulo, nesta quarta-feira.  150 famílias acampadas na região de Iaras ocuparam fazenda Nossa Senhora de Fátima, em Agudos.
Em Ribeirão Preto, a rodovia Anhanguera foi trancada na altura do Km 340, no município de Sales de Oliveira, por 150 famílias. Ao longo dos 21 minutos que fecharam a estrada, os Sem Terra doaram alimentos como forma de dialogar com a sociedade e demonstrar as conquistas da Reforma Agrária.

Em Sorocaba, 150 famílias fecharam a rodovia Raposo Tavares, na altura do km 166 (Itapetininga) por 21 minutos. No Vale do Paraíba, as famílias ligadas ao MST ocuparam o escritório do Instituto Biosistêmico (IBS). Na região de Andradina, foram realizadas brigadas de doação de sangue nos municípios de Araçatuba e Fernandópolis.

Na grande São Paulo, assentados, militantes e aliados reuniram-se num mutirão e ato político cultural no acampamento Comuna da Terra Irmã Alberta.

Militantes e famílias assentadas da região de Campinas somaram-se às atividades da semana de Luta pela Terra, em Limeira.

MS
Trabalhadores e trabalhadoras rurais do MST, junto com sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), fecharam cinco trechos de rodovias federais e estaduais no estado de Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira.

Em Sidrolândia, os assentados de Emerson Rodrigues, 7 de Setembro, Piuva, e da CUT trancaram a BR 060. Ao longo da ação, as famílias fizeram distribuição de alimentos e panfletagem para os motoristas.

As famílias dos assentamentos Ernesto Che Guevara, Ranildo da Silva, Santa Luzia e da CUT, em Nova Andradina, trancaram a BR 163.

Em Nova Alvorada do Sul, a BR 167 foi fechada pelos Sem Terra do assentamento 17 de Abril e dos acampamentos Texeirinha e Florestan Fernandes. Já as centenas de famílias Assentamento Itamaraty fizeram panfletagem na BR 267.

Foram bloqueadas também rodovias estaduais (MS-060, km 390 e MS-164, próximo a Ponta Porã). A cada 21 minutos os manifestantes ocupavam as vias para distribuir panfletos e comida aos condutores.

RJ
O MST, junto com o movimento dos Atingidos pela Vale, organizaram nesta quarta-feira um ato em frente à assembléia de acionistas da empresa, no centro do Rio de Janeiro, para denunciar as violações cometidas pela Vale e exigir reparações aos grupos impactados.

Pela primeira vez na história da assembléia de acionistas, o local foi alterado e transferido para acontecer no escritório comercial da empresa, na Barra da Tijuca.

À tarde, foi realizado o debate “A luta contra as corporações na atual fase do capitalismo: a articulação internacional dos atingidos pela Vale”, com Jose de Echave (ex-vice Ministro do Meio Ambiente do Peru), movimentos sociais e membros nacionais e internacionais dos Atingidos pela Vale.

PA
Dois mil jovens Sem Terra do 8º Acampamento Pedagógico da Juventude Oziel Alves Pereira fecharam a rodovia PA-150 na altura da Cursa do S, na manhã quarta-feira, no local onde aconteceu o Massacre de Eldorado dos Carajás.

A rodovia foi fechada por 21 minutos, em memória a cada um dos mortos no massacre que completa 17 anos.

O acampamento, que conta com a participação de jovens do Movimento de outros estados, reúne jovens desde 11 de abril para uma séria de atividades de formação, com análises sobre a conjuntura nacional e a discussão sobre o papel da juventude na luta de classes.

Em Belém, 400 trabalhadores rurais estão acampados na praça Mártires de Abril, no centro da capital paraense. O nome da praça, uma homenagem aos trabalhadores mortos em 1996, tem uma escultura do artista dinamarquês Jens Galschiot, simbolizando o massacre.

BA
Os cinco mil militantes do MST que ocupavam o Incra da capital baiana realizaram um ato político em frente à Assembleia Legislativa, nestaquarta. O objetivo foi lembrar os mortos de Carajás e pedir que a justiça apure a morte de Fábio Santos da Silva, coordenador do MST assassinado com 15 tiros no início do mês, no município de Iguaí, região sudoeste da Bahia.

Após este ato, os Sem Terra fizeram um ato, seguido de uma vigília, no tribunal da Justiça Federal no estado, para pressionar as 49 áreas do estado que já foram autorizadas para que se realize a Reforma Agrária.

MT
Na manhã desta quarta, integrantes do MST realizaram dois trancamentos de rodovias em Mato Grosso. 200 Sem Terra fecharam Br 070, próxima ao município de Cáceres, e outros 100 militantes ocuparam no município de Dom Aquino.

MA
Cerca de 600 famílias trancaram a BR 222 no município de Chapadinho, no Maranhão, para exigir maior agilidade no processo de assentamento das mais de 3 mil famílias acampadas em todo o estado.

Há cinco anos que nenhuma famílias é assentada no estado Maranhão, onde há 16 acampamentos, sendo que alguns com 15 anos de existência. Segundo Edivan Oliveira, da coordenação nacional do MST, a situação é tão crítica que no mínimo há acampamentos com 6 anos de vida.  

RO
Os sem Terra no estado de Rondônia fecharam cinco trechos da BR 364 para cobrar o assentamento de 800 famílias acampadas.

PI
800 Sem Terra ocuparam fazenda Atalaia, a 30 km de Teresina, depois de fecharem uma avenida por 21 minutos na capital, nesta quarta-feira. Ontem, Ocupou 600 pessoas haviam ocupado o Incra.

GO
500 pessoas do MST ocuparam o Incra, em Goiânia.

Fonte: MST

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Campanha Salarial e oficina sobre negociação coletiva e direito de greve marcam semana de atividades com participação da Condsef

Atividades vão marcar a caminhada de luta da categoria por melhores condições de trabalho e serviços públicos de qualidade para o Brasil

Esta semana será intensa para os servidores da base da Condsef. A partir de segunda-feira, 18, atividades vão marcar a caminhada de luta da categoria por melhores condições de trabalho e serviços públicos de qualidade para o Brasil. Entre as ações de destaque está o lançamento da Campanha Salarial 2013 na quarta, 20, que mais uma vez vai unir 31 entidades nacionais que representam o conjunto de servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário em torno de uma pauta de reivindicações já protocolada em oito setores do governo. O lançamento da campanha será marcado por um ato em frente ao Bloco K do Ministério do Planejamento, a partir das 9 horas, onde os servidores vão buscar uma audiência com a ministra Miriam Belchior. Um dia antes, na terça, 19, a Condsef participa de uma reunião às 15 horas no Planejamento que vai pautar a agenda específica da base da entidade.

Ainda na terça a Condsef também vai participar de uma oficina no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados sobre negociação coletiva e direito de greve. A oficina contará com representantes dos servidores federais do Executivo, Legislativo e Judiciário de todo o Brasil, incluindo servidores estaduais e municipais. Nos painéis a serem apresentados, além das Centrais Sindicais (CUT, CTB e CSP-Conlustas), devem participar o Diap, o Dieese e a AGU.

Aproveitando o calendário de atividades unificadas dos servidores, a Condsef realiza no dia 18 de fevereiro uma série de encontros setoriais de sua base. Entre os setores com plenária prevista estão aposentados e pensionistas, trabalhadores da Saúde, do Dnit, DNPM, civis de Órgãos Militares e Ministério da Agricultura. Os servidores da Funai que realizariam uma plenária também no dia 18 tiveram a atividade cancelada e devem aguardar informações de uma nova data para seu encontro setorial.

No dia 21 de fevereiro, a Condsef ainda realizará reuniões do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e Direção Nacional (DN). Na reunião do CDE, entre outras determinações, devem ser definidas datas para realização de plenárias de outros setores da base da Confederação. E na sexta, 22, ainda acontece na sede da Condsef a plenária dos trabalhadores da Conab. Esse será um encontro importante para categoria que vai debater o acordo coletivo de trabalho do setor que desde 2012 segue sem definição.

Calendário de atividades de 18 a 22 de fevereiro:

:: 18 de fevereiro a partir das 9 horas – Plenárias setoriais Condsef: Aposentados e pensionistas, Saúde, Dnit, DNPM, civis de Órgãos Militares e Ministério da Agricultura.

:: 19 de fevereiro às 15 horas – reunião da Condsef e Secretaria de Relações do Trabalho no Ministério do Planejamento para debater pauta específica dos setores da base da Confederação

:: 19 de fevereiro a partir das 9 horas – Oficina para debater negociação coletiva e direito de greve no auditório Nereu Ramos – Câmara dos Deputados

:: 20 de fevereiro a partir das 9 horas – Lançamento da campanha salarial unificada 2013. Ato na Esplanada dos Ministérios e busca de audiência com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior

:: 21 de fevereiro a partir das 9 horas – Reuniões do CDE e DN da Condsef

:: 22 de fevereiro a partir das 9 horas - Plenária dos trabalhadores da Conab.

Fonte: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Dirigentes sindicais defendem que prazo para envio de projetos com reajustes seja estendido para 31 de dezembro

Dirigentes da Confederação Nacional dos Servidores Federais (Condsef) estão tentando agendar uma reunião com o senador Antônio Carlos Valadares, relator da proposta (PLN 55/12) que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O PLN 55/12 estende para o dia 31 de dezembro o prazo para envio de projetos com reajustes salariais para o funcionalismo e deve ser votado junto com o orçamento da União no próximo dia 19. No entanto, a proposta considera apenas a LDO que trata do orçamento de 2013. Um dos objetivos da Condsef em se reunir com Valadares é levar a ele a importância de tornar o prazo de 31 de dezembro algo permanente, segundo informa nota publicada no site da entidade nacional.

Para entidades que representam servidores nas mesas de negociação com o governo, o atual prazo de 31 de agosto, estabelecido em 2008, limita os debates em torno de propostas relacionadas a rejuste. “O processo termina gerando situações que acabam prejudicando servidores e poderiam ser evitadas se houvesse tempo maior para a formulação dos projetos de lei baseados nos itens negociados”, avalia a Condsef.

A entidade explica que o PLN 55/12 foi criado para permitir a adesão de categorias que aceitaram proposta de reajuste de média de 15,8% - implementado em três anos - e assinaram acordo com o governo no final de 2012.

Fonte: Condsef

 

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Fórum dos SPFs promove Seminário sobre Negociação Coletiva e Direito de Greve em fevereiro

O Fórum de Entidades dos Servidores Públicos Federais promove, no dia 19 de fevereiro, das 9 às12hs, o Seminário sobre Negociação Coletiva e Direito de Greve. O Seminário ocorrerá em Brasília, no Auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados, e é destinado aos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público das três esferas de poder (União, Estados e Municípios).

Além dos representantes das entidades que compõem o Fórum, o evento deve contar também com a presença do Ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Luiz Adams, de representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

Da Fenajufe – Cecília Bizerra Sousa

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Fórum de Entidades dos SPFs protocola pauta de reivindicações nos órgãos federais e discute realização de oficina no Fórum Social Temático

O Fórum de Entidades dos Servidores Públicos Federais se reuniu na tarde desta terça-feira (22) em Brasília para discutir a realização da oficina sobre negociação coletiva, direito de greve e Acordo Coletivo Especial (ACE) no próximo domingo (27) em Porto Alegre e para fazer o lançamento da Campanha Salarial 2013 com o protocolo das revindicações no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Secretaria Geral da Presidência da República, Presidências da Cãmara e Senado, STF e PGR solicitando reunião para tratar da pauta de reivindicação dos servidores. Os representantes das entidades que compõem o Fórum se dirigiram aos órgãos após a reunião que discutiu, além da oficina que ocorrerá em Porto Alegre, a campanha pela Anulação da Reforma da Previdência.

A oficina sobre negociação coletiva, direito de greve e ACE acontecerá em Porto Alegre, às 15h do dia 27 (domingo), em local ainda a ser fechado, e faz parte da programação do Fórum Social Temático, que ocorre de 26 a 31 de janeiro na cidade. A oficina será uma prévia do seminário que acontecerá em Brasília no dia 21 de fevereiro que tratará do mesmo tema.

“Um dos principais temas em discussão hoje no serviço público é o ataque ao nosso direito de greve e a luta pela negociação coletiva e acordo coletivo. São vários projetos que tramitam no Congresso e que não atendem aos interesses dos servidores”, afirma Saulo Arcangeli, coordenador da Fenajufe que participou da reunião representando a entidade. Segundo o coordenador, a intenção do Fórum é que, após a oficina, a discussão seja feita nos estados e no seminário seja definida a forma de atuação das entidades.

Da Fenajufe - Cecília Bizerra Sousa

Fotos: Joana D'arc Melo

 

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Audiência pública na Câmara vai debater direito de greve e negociação coletiva no serviço público

Na próxima quinta-feira (13), será realizada, às 10h, no Plenário 1 da Câmara dos Deputados, uma audiência pública sobre o Projeto de Lei (PL 4.497/01) que trata dos limites do exercício do direito de greve dos servidores públicos. De iniciativa dos deputados Líliam Sá (PSD-RJ) e Jorginho Mello (PR-SC), deve contar com a participação, como debatedores, do secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, do secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, do professor de Direto da USP, Ronaldo Lima dos Santos, e dos presidentes da CUT, Vagner Freitas, e da Força Sindical, deputado Paulinho da Força. A audiência também vai debater outras tantas propostas que aguardam votação no Congresso Nacional sobre o mesmo tema.

O dirigente da Condsef, convidado para participar da audiência pública, explica que as entidades nacionais dos servidores públicos lutam pela elaboração de um projeto construído em conjunto com os trabalhadores públicos. “Esta proposta deve assegurar o direito do servidor tanto à negociação coletiva quanto a se organizar quando julgar necessário para defender seus direitos e lutar por demandas não atendidas”, destaca Josemilton Costa.

Em relação ao direito de greve, para a confederação, nenhum dos projetos que tramitam hoje no Congresso assegura aos servidores o direito de se organizarem livremente e não levam em conta as demandas das categorias. A Condsef afirma, no entanto, que de todos os projetos, apenas um, apresentado pelo deputado federal Policarpo (PT-DF), trata da regulamentação da negociação coletiva no setor público.

Para aprofundar o debate em defesa da negociação coletiva, a expectativa das entidades que compõem o fórum que representa as categorias do funcionalismo público é organizar um seminário nacional na segunda quinzena de janeiro de 2013. “O objetivo é construir uma alternativa unitária de projeto que assegure aos trabalhadores os direitos irrestritos a negociação e a greve”, ressalta a Condsef. As entidades também vão continuar acompanhando a agenda do Congresso Nacional e pressionar para que nenhum projeto de lei referente à regulamentação de greve ataque esse direito irrestrito dos trabalhadores.

Da Fenajufe, com informações da Condsef

 

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SPFs discutem e deliberam ações em defesa do direito de greve e negociação coletiva

 

Representantes de várias entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais se reuniram nesta quarta-feira (7) para discutir ações contra os ataques ao direito de greve dos servidores públicos e a negociação coletiva. A mesa de abertura foi composta por José Maria de Almeida, pela CSP Conlutas, e João Paulo Ribeiro, pela CTB. Representantes da CUT e do Dieese deveriam compor a mesa, mas não puderam comparecer.

O membro da Executiva Nacional da CSP CONLUTAS afirmou que é necessário fazer um debate mais amplo sobre o tema, tendo o cuidado de não legitimar um projeto que o Executivo pode usar contra os próprios trabalhadores. Zé Maria destacou a importância da discussão de como devemos atuar no parlamento em relação aos projetos que já estão em tramitação, juntamente com a mobilização da categoria.

O dirigente da CTB João Paulo apresentou o anteprojeto elaborado pela entidade em conjunto com outras quatro centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central) para a regulamentação do direito de greve e a implantação da negociação coletiva dos servidores públicos. O texto foi criticado por vários dirigentes sindicais, que acreditam que a discussão e possível formulação de uma proposta de PL devam passar pelo Fórum das entidades dos SPFs, além envolver no debate os servidores públicos dos estados e municípios.

Saulo Arcangeli, coordenador geral da Fenajufe, apresentou críticas ao projeto encaminhado pelo deputado Policarpo que, segundo a justificativa do mesmo, foi fruto da negociação de entidades (CUT, CNTE, CONDSEF, CONFETAN, CNTSS, entre outras) com o governo e que a Fenajufe se recusou a permanecer por achar que atacava nosso direito de greve.

Dentre os pontos negativos do projeto, Saulo destaca: a não há previsão para o exercício de mandato classista; a criação do Observatório das Relações de Trabalho do Serviço público que vai acolher ou não a forma do exercício de direito de greve das categorias, quebrando a autonomia da entidade sindical; o fato de que, caso não haja acordo entre as partes, haverá perda de remuneração dos servidores que participaram da greve; o fato de que os dias parados da greve não serão computados para fins de estágio probatório dentre outros.

“O projeto apresentado pelo dirigente da CTB que foi fruto de acordo entre as cinco centrais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central) também abre espaço para o poder executivo limitar ou até mesmo anular nosso direito de greve. Precisamos ampliar este debate, lutar pela regulamentação da 151 que foi aprovada já há dois anos no Congresso, e fazer uma proposta que contemple o direito irrestrito de greve e a negociação e o contrato coletivo de trabalho”, conclui Saulo Arcangeli.

Para o coordenador de políticas permanentes da Fenajufe, Hebe-Del_Kader, a convergência que vem se dando é positiva e fortalece a pauta. "Com esta convergência acredito que está sendo dado um passo muito importante neste momento em que o ataque ao direito de greve é iminente. A possível participação de entidades das três esferas vai ampliar o debate e recheá-lo de conteúdo mais adequado às peculiaridades e especificidades de cada setor", opina o dirigente da Fenajufe.

Em  relação à regulamentação do direito de greve, houve divergências quanto à apresentação ou não de um anteprojeto por parte das entidades, para disputar com os PLs que tramitam no Congresso e que buscam aniquilar com este direito. Após a discussão que continuou no período da tarde, o Fórum dos SPF aprovou os seguintes encaminhamentos e calendário:

- Ampliar o debate com os servidores públicos das três esferas (federais, estaduais e municipais), com o fortalecimento dos fóruns estaduais, disponibilizando as contribuições que forem produzidas pelas Centrais e pelas Entidades Nacionais para subsidiar os debates;

- Realização um seminário nacional das três esferas do serviço público sobre o tema nos dias 25 e 26 de janeiro de 2013, com a participação das centrais, entidades nacionais, estaduais e municipais dos servidores públicos;
- Defesa da negociação/contrato coletivo no serviço público com base na convenção 151 da OIT;

- Aprovar a participação na campanha nacional contra o Acordo Especial de Trabalho (ACE) que flexibiliza/retira de direitos dos trabalhadores da iniciativa privada e indicar a participação no Ato político contra o ACE no Congresso Nacional – auditório Petrônio Portela, dia 28 de novembro;

- Aprova a participação no movimento pela anulação da Reforma da Previdência, cujos votos foram comprados, conforme foi constatado no julgamento do “mensalão” pelo Supremo;

- Solicitar novamente agenda no Ministério do Planejamento para tratar das pendências da Campanha 2012 dos SPF;

- Reunião do Espaço Unidade de Ação dia 4 de dezembro na sede da CONDSEF;

- Desencadear a Campanha salarial 2013 dos SPF, mantendo, desde já, os seis pontos de pauta não atendidos pelo governo em 2012.

- Protocolar a pauta de reivindicações nas instâncias de governo na primeira quinzena de janeiro;

- Promover ato de lançamento da Campanha salarial 2013 dos SPF no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados na segunda quinzena de fevereiro;

- Promover Ato público em Brasília no mês de março de 2013.

Da Fenajufe, com informações do Andes-SN

Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe


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PL pretende regulamentar direito de greve no serviço público

O deputado Policarpo (PT-DF) apresentou, na última quinta-feira (11/10), o PL 4532/2012, que tem por objetivo regulamentar o tratamento dos conflitos nas relações de trabalho entre servidores públicos e o Estado, bem como de definir as diretrizes para negociação coletiva dos servidores públicos.   

Segundo nota publicada no site oficial do parlamentar, o projeto em questão é resultado de três anos e meio de debates e negociações, ocorridos durante o segundo mandato do governo Lula, entre várias entidades sindicais (como CUT, CNTE, Condsef, Confetam, CNTSS) e o Ministério do Planejamento.

“A proposta tem a intenção de afastar qualquer interpretação que venha a limitar o direito de greve, assegurado pela Constituição Federal, aos servidores públicos, implantando a negociação coletiva como ferramenta de resolução de conflitos”, afirma o texto. Para Policarpo, o projeto é necessário, pois a falta de regulamentação da Convenção 151, que já foi aprovada, continua obrigando os servidores públicos a deflagrar greve para forçar a abertura de diálogo com as autoridades. “Há necessidade da efetivação da negociação coletiva”, frisa Policarpo.

O direito de greve dos servidores públicos, por omissão legislativa e decisão do STF, desde 2007 tem sido submetido às mesmas regras do setor privado, o que causa prejuízo aos servidores, pois, como não existe legislação específica que regule, por exemplo, o corte de ponto dos dias parados, tal possibilidade é utilizada como ferramenta de intimidação contra os que lutam por seus direitos.

Segundo o projeto, a negociação coletiva será feita no âmbito de Mesas de Negociação Permanente, compostas por representantes da Administração Pública e das entidades sindicais.

A nota do site do deputado também afirma que outro item importante da matéria diz que as faltas ao trabalho em decorrência de greve serão objeto de negociação a qualquer tempo, devendo produzir um plano de compensação que contemple os dias parados e ou o trabalho não realizado.

O projeto também prevê a instituição dos Observatórios das Relações de trabalho no Serviço Público, um órgão de caráter tripartite, com o objetivo de atuar como observador, instância consultiva e mediadora nos eventuais conflitos advindos das Mesas de Negociação Coletiva; de avaliar projetos de autorregulamentação de greve; e de desenvolver estudos e pesquisas na área das relações de trabalho no serviço público.

“A maioria das greves deflagradas este ano, por exemplo, poderia ter sido evitada se o conteúdo deste projeto fosse aplicado. A negociação coletiva é uma ferramenta que evita que o servidor ou a sociedade sejam punidos. Este projeto vem para democratizar as relações de trabalho no serviço público brasileiro”, ressaltou o deputado.

Da Fenajufe, com informações do site do deputado Policarpo

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Comando de Greve dos professores indica suspensão unificada da greve

Em comunicado divulgado no domingo (16), o Comando Nacional de Greve (CNG) dos professores das universidades federais indica a suspensão unificada da greve nacional, que teve início em 17 de maio. A suspensão deve ocorrer esta semana, até o dia 21 de setembro. “De 17 de maio até agora construímos uma greve forte, que unificou a categoria em torno da reestruturação do plano de carreira e valorização e melhoria das condições de trabalho. Apesar da força da greve, não conseguimos inverter a correlação de forças, nem superar a dureza do governo no que diz respeito aos dois pontos de nossa pauta, daí porque entendemos que devemos partir para um novo patamar de luta”, avalia a presidente do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior), Marinalva Oliveira.

Para o Comando de Greve do Andes-SN, a greve realizada este ano, marcada pela intensa mobilização interna e por ações unitárias com estudantes e técnico-administrativos, mostrou para a sociedade a disputa por projetos distintos de educação. Também foi uma greve que contou com uma grande participação da base, “aproximando um número significativo de novos docentes da luta e do sindicato”, além de ter desencadeado o ciclo de greve de outros segmentos da educação, bem como a greve do conjunto dos servidores públicos federais.

Ainda segundo a nota do Comando de Greve dos professores, durante todo o período, o governo fez ataques ao movimento grevista, com ameaças do corte de ponto e de judicialização da greve. “Mesmo assim, os professores não esmoreceram”, afirma o comunicado. A greve é considerada a maior dos últimos 20 anos da história do Andes-SN. Até então, a greve mais era a de 2005, com 112 dias.

Ataques do governo e continuidade da luta

Segundo o sindicato nacional, durante todo o processo negocial, o governo não dialogou com a pauta apresentada pelos docentes, baseada em dois pontos: reestruturação da carreira e valorização e melhorias da condição de trabalho. “Intransigente, recusou-se a dialogar com nossa proposta de carreira, mesmo diante de todas as tentativas por parte do movimento docente para reabrir as negociações e apresentação de uma contraproposta, fazendo prevalecer seu objetivo estratégico de adequar nosso trabalho às determinações de um modelo, que desorganiza a educação federal”, argumenta o Comando Nacional de Greve.

O sindicato explica que com o intuito de encerrar a greve, o Palácio do Planalto enviou ao Congresso Nacional, no final de agosto, o PL 4368/12. Esse projeto, segundo comunicado do Comando Nacional de Greve, tem uma “lógica amplamente rejeitada pela categoria nas assembleias de base, uma vez que desestrutura ainda mais a carreira, descaracteriza o regime de trabalho de dedicação exclusiva, fere a autonomia universitária e contém a retirada de direitos, na medida em que não aplica as disposições do decreto 94.664/87 (PUCRCE)”.

Os dirigentes sindicais dos docentes também avaliam que além dessas duas estratégias, o governo buscou fragmentar as greves, praticamente coagindo as demais entidades de servidores a assinarem acordos, correndo o risco de ficarem sem reajustes no próximo ano.

“Nesse contexto, a maioria das assembleias gerais apontou para uma suspensão unificada do movimento grevista, indicando a necessidade de revigorar as estratégias da luta que continua, agora num outro patamar. Nesse processo, a categoria deve articular a luta pelas condições de trabalho, negociar as pautas locais, intervir a respeito da reestruturação da carreira, mantendo e ampliando o saldo organizativo conquistado na greve”, orienta o Comando Nacional de Greve do Andes-SN.

Da Fenajufe, com informações do Andes-SN



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Fórum das Entidades dos SPFs volta a se articular, mesmo com suspensão da greve na maioria das categorias

Representantes das entidades nacionais que compõem o Fórum Nacional em defesa dos servidores e serviços públicos se reuniram na última terça-feira (11), na sede da Condsef, em Brasília, para fazer um balanço do movimento de greve e das propostas que concedem reajustes a partir de janeiro de 2013 para várias categorias. Na avaliação das entidades, a unidade dos trabalhadores e o processo de paralisação foram fundamentais para quebrar a intransigência do governo Dilma, que mantinha o discurso do reajuste zero e vinha rejeitando a possibilidade de apresentar propostas aos servidores. Para o Fórum essa unidade precisa ser fortalecida e as entidades já começam a atuar novamente.

Uma das articulações que está sendo feita é a organização de um seminário para aprofundar o debate sobre negociação coletiva e direito de greve. O objetivo é também buscar apoio de parlamentares para levar à votação os projetos resultados de mais de três anos de diálogo entre governo e servidores do âmbito federal, estadual e municipal. De acordo com os dirigentes sindicais, o trabalho permanente do Fórum Nacional é fundamental, não só para assegurar que os acordos firmados este ano sejam cumpridos pelo governo, mas também para garantir que as reivindicações urgentes ainda não atendidas aconteçam o quanto antes.

No dia 27 de setembro será realizada uma reunião do Fórum Nacional com a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Da Fenajufe, com informações da Condsef

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Greve dos professores das universidades é a mais longa da história do setor

A greve dos professores das universidades federais, iniciada em 17 de maio, atingiu na última quinta-feira (06) 113 dias, o que já a torna a maior greve da história do setor. Segundo informações do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior), essa paralisação já supera a de 2005, até então considerada a mais longa realizada no setor. “A extensão da greve é um marco, mas não o mais importante. Só optamos por esse instrumento de pressão por que o governo está de costas aos docentes e à educação federal”, avalia Marinalva Oliveira, presidente do Andes-SN.

Para Marinalva, a força e coesão com a qual o movimento se iniciou e se mantém são os fatores mais relevantes e que permitiram expor à sociedade as condições precárias das Instituições Federais de Ensino (IFEs) e a forma como o professor vem sendo desvalorizado pelo governo.

“Nossa greve foi a fagulha para o estopim de um movimento mais amplo que culminou numa greve articulada em todo o setor da Educação. Não tem precedente uma greve como esta, iniciada com o grau de adesão ao movimento, participação qualitativa no debate político. Docentes, técnicos e estudantes, tanto de graduação quanto de pós, saíram às ruas em defesa do ensino público federal de qualidade”, analisa.

O sindicato nacional explica que tão importante quanto à reestruturação da carreira é a segunda reivindicação da pauta da greve dos docentes, que é a melhoria nas condições de trabalho. “Esta se quer foi objeto de análise por parte do Executivo nas mesas de negociação, muito menos contemplada no simulacro de acordo firmado pelo governo”, afirma a entidade.

Em nota, o Andes informa, ainda, que após a suspensão das negociações no início de agosto, por parte do governo, o Comando Nacional de Greve buscou diferentes canais para a reabertura do processo, inclusive apresentando uma contraproposta, na qual os professores adequaram os conceitos para a reestruturação da carreira aos valores de piso e teto definidos pelo governo.

“Apesar de todos os movimentos feitos pelos docentes, os representantes do Ministério da Educação e do Planejamento se mantiveram irredutíveis, demonstrando que as divergências vão muito além de questões financeiras, envolvem também o projeto de Educação Federal que se pretende para o Brasil” ressalta a nota, publica na página da entidade na internet.

Da Fenajufe, com informações do Andes-SN

 

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No Executivo, governo vai devolver na quarta-feira 50% dos salários descontados em função da greve

Os outros 50% serão liberados mediante homologação de termo para reposição de dias

Em reunião na última quarta-feira (05) com dirigentes da Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal), a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento informou que inicialmente serão liberados apenas 50% dos valores descontados dos salários de mais de 12 mil trabalhadores que participaram da última greve. Ainda de acordo com a SRT os valores serão devolvidos no dia 12 de setembro, próxima quarta-feira.

Embora a Condsef tenha buscada a devolução integral imediata dos pontos cortados pelo governo, ficou definido pelo MPOG que os 50% restantes serão liberados mediante a homologação de um termo de acordo para reposição dos dias parados. Para isso, um cronograma de reposição deve ser feito.

A Condsef explica que quer acelerar a solução desta pendência e espera que tudo seja resolvido ainda nesta semana para assegurar a devolução dos outros 50% dos salários descontados pelo governo. Para isso a entidade vai procurar os órgãos e ministérios que têm servidores com pontos cortados para buscar a consolidação de um plano de reposição de demandas.

Na reunião da última quarta-feira, os dirigentes da entidade solicitaram ainda a reabertura das negociações com os setores de sua base, incluindo as demandas dos servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforça Agrária), que farão uma reunião ampliada nesta semana para definir os rumos da greve que continua em todo o Brasil. O objetivo é retomar imediatamente o calendário para debater temas em que ainda não houve acordo entre servidores e o governo. Segundo informações da Condsef, a Secretária de Relações de Trabalho do MPOG ainda vai confirmar as reuniões.

Fonte: Condsef

 

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Governo emperra negociações ao manter proposta de reajuste de 15,8% em três anos, avalia Condsef

Entrando na semana final de diálogo com os servidores - em busca do fechamento de acordos que garantam o fim dos impasses que mantém greve em pelo menos 30 setores - o governo não abriu mão de apresentar apenas 15,8% em três anos para diversas categorias. Entre elas estão várias categorias da base da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa a maioria dos servidores do Executivo e que detém as menores tabelas salariais do setor público. O percentual oferecido pelo governo, portanto, não altera em nada o quadro de distorções que tanto prejudicam a administração pública.

A entidade (Condsef) vem tentando buscar espaço para apresentação de uma proposta alternativa que possa atender minimamente as demandas emergenciais dos setores de sua base. Alegando a tentativa de dialogar internamente, o Planejamento adiou uma série de reuniões aumentando a ansiedade entre os servidores. Mas na reunião desse sábado o governo não trouxe qualquer avanço ao cenário de negociações. Entre os pontos que a Condsef apresentou como fundamentais para buscar um diálogo com a categoria estão a priorizacão do vencimento básico, reajuste em benefícios e continuidade das negociações que garantam a equalização salarial com a Lei 12.277/10. Sozinha, essa proposta atinge pelo menos 500 mil servidores entre ativos, aposentados e pensionistas.

A Condsef defende que o governo assegure auxílio-alimentacao no valor de R$594. Hoje, o benefício para o Executivo é de R$304. A Condsef também pede para melhorar a contrapartida paga pelo governo nos planos de saúde. O Planejamento se comprometeu em apresentar até este domingo, 26, uma minuta da proposta que tem para apresentar aos servidores de pelo menos 18 setores que buscam equiparação com a Lei 12.277/10. A minuta será analisada pela base da Condsef em plenária nacional na terça, 28. A categoria dirá se aceita firmar acordo e decidirá os rumos da greve.

Na avaliação da Condsef e do Comando Nacional de Greve, o desfecho da reunião deste sábado (25) reforçou mais uma vez o desrespeito do governo com o conjunto dos servidores que representam a maioria do Executivo. Isso não só por não concordar em flexibilizar em pequenos pontos na tentativa de buscar consenso com esses trabalhadores, mas também por aplicar, justamente nesse segmento, a política inédita de cortar 100% dos salários dos servidores que lutam de forma legítima por melhores condições de trabalho.

Somado ao tratamento irredutível que vem sendo imposto a maioria nesse cenario que deveria ser de busca de consensos, a Condsef e o Comando Nacional de Greve criticam a postura do governo Dilma de cristalizar uma proposta justamente para os segmentos que ela defendeu melhorar durante sua campanha para Presidencia (

e relembre a politica defendida pela entao candidata).

Tendo fornecido mais de 300 bilhoes nos últimos dois anos aos grandes empresários e banqueiros, Dilma da para uma minoria já privilegiada o kit felicidade - como o homem mais rico do Brasil, Eike Batista, chamou o último pacote que concedeu R$133 bi para a iniciativa privada - enquanto impõem aos trabalhadores um imenso kit arrocho. Frente ao cenário bastante desfavorável apresentado pelo governo, não será tarefa fácil para os servidores o debate na plenária nacional da Condsef. Além dos servidores do PGPE, CPST e carreiras correlatas, até segunda-feira a Condsef ainda participa de reuniões para buscar propostas para Área Ambiental, Agências Reguladoras, Inep, FNDE, AGU, DPU e SPU.

Fonte: Condsef

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Em mais um dia de mobilização em todo o Brasil, servidores rechaçam corte de ponto dos grevistas

Condsef solicitará ao STF suspensão imediata do corte determinado pelo governo

Em mais um Dia Nacional de Luta, que voltou a mobilizar servidores em todo o Brasil nesta terça-feira (21), o Ministério do Planejamento remarcou reuniões, aumentando a expectativa das categorias em greve, segundo informações da Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Públicos Federal). O Planejamento adiou para esta quarta (22), a reunião que ocorreria às 21 horas desta terça, oportunidade em que a Condsef esperava a apresentação de proposta para pelo menos 18 setores que reúnem cerca de 500 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas.

A entidade afirma, ainda, que além das reuniões que seguem buscando propostas que possam ser analisadas pelos servidores, vai acionar o STF novamente nesta quarta, desta vez com pedido de suspensão urgente do corte de ponto determinado pelo governo e que chegou a zerar contracheques de alguns servidores. A solicitação de derrubada do Decreto 7.777/12 que autoriza a substituição de servidores grevistas já está com o relator, ministro Dias Toffolli.

“A dez dias do prazo final para o envio de propostas com previsão orçamentária para 2013, a ansiedade aumenta entre os servidores”, afirma a entidade. Na mesma medida, Condsef e Comando Nacional de Greve reforçam a importância de que a mobilização continue intensa nessa reta decisiva do processo de negociações. “Todos os esforços seguem sendo feitos para que além de uma proposta capaz de atender as demandas mais urgentes dos servidores, o governo assegure o pagamento integral dos salários descontados dos grevistas para que a negociação sobre dias parados aconteça após o desfecho das negociações”, afirma a Condsef.

Fonte: Condsef

 

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Sem consenso nas negociações, servidores federais realizam Dia Nacional de Luta nesta terça

Com impasse instalado, vigília dos servidores deve permanecer e mobilização será intensificada, conforme orienta a Condsef

As reuniões entre o Ministério do Planejamento e as entidades dos servidores federais, realizadas na última semana, não conseguiram alcançar um consenso na construção de uma proposta alternativa que atenda às reivindicações, segundo avalia a Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público). A reunião do último sábado (18), segundo a entidade, se estendeu até quase 9 horas da noite. Uma nova reunião foi agendada para esta segunda (20), às 20 horas para continuar tentando formatar uma proposta que possa ser analisada pelas diversas categorias em greve em todo o Brasil.

Enquanto o impasse continua instalado nas negociações, a greve permanece em mais de 30 setores do funcionalismo público. Segundo a Condsef, nesta terça-feira (21), os servidores realizam mais um Dia nacional de Luta em todo Brasil aprovado pelo Fórum Nacional de Entidades. É importante que todos participem ativamente repetindo a grande adesão nacional das últimas atividades. O objetivo é seguir pressionando para que seja consolidada uma proposta que de fato atenda às demandas mais urgentes do funcionalismo.

A Confederação orienta que a vigília dos servidores de sua base deve permanecer e a mobilização deve ser intensificada. Além de seguir buscando uma proposta alternativa para pelo menos 18 categorias de sua base (CPST: Saúde, Funasa, Previdência e Trabalho - PGPE e PEC´s: Cultura, Fazenda, Funai, Agricultura, Arquivo Nacional, Imprensa Nacional, Museu do Índio, Planejamento, Justiça, Transportes, Embratur, SPU, PRF, Integração Nacional) que englobam mais de 500 mil trabalhadores, a Condsef quer assegurar também que o governo continue negociando a equiparação das tabelas salariais de nível superior com a Lei 12.277/10, concedendo mesmo percentual de reajuste para servidores de nível intermediário e auxiliar. Além disso, a Confederação cobra que o governo promova aumento em benefícios como auxílio alimentação e plano de saúde.

Da Fenajufe, com informações da Condsef

 

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Greve nas Instituições Federais de Ensino completa três meses nesta sexta

A greve nas Instituições Federais de Ensino (IEF) completa três meses nesta sexta-feira (17). A paralisação teve início no dia 17 de maio e atinge atualmente 56 universidades federais e quase 90% dos Institutos Federais.

O movimento foi ampliado com a greve dos estudantes e também com o início, em junho, da paralisação nas bases do Sinasefe e da Fasubra, unificando a luta dos docentes, estudantes e técnicos administrativos pela Educação Pública de qualidade. Segundo avaliação do Andes-SN, hoje o movimento grevista representa a maior paralisação no setor da Educação Federal nos últimos dez anos, demonstrando o descontentamento em relação às condições de trabalho, ensino, permanência e denunciando a precariedade nas IFEs.

De acordo com a entidade, apesar das investidas do governo federal buscando enfraquecer e dividir as categorias, a mobilização segue forte, em resposta ao autoritarismo do governo federal em tentar “empurrar aos docentes um acordo firmado com uma entidade que não representa a categoria”.

“O momento é duro. O governo suspendeu unilateralmente as negociações com a categoria, firmando um simulacro de acordo, que não atende as nossas reivindicações e os motivos que nos levaram à greve. Insistimos pela reabertura de negociações e já apresentamos nas reuniões os principais pontos da carreira que queremos discutir, inclusive alguns que não acarretam em impacto no orçamento”, diz Marinalva Oliveira, presidente do Andes-SN.

Pela reabertura de negociação

Nas duas últimas semanas, os Comandos nacional e locais de greve do Andes-SN realizaram diversas ações com o intuito de pressionar o governo a reabrir negociação com a categoria.

Nos estados, além de passeatas, panfletagem, aulas públicas, ato-shows, os docentes buscaram os deputados e senadores em seus estados, solicitando que os mesmos intervenham junto aos ministros Aloizio Mercadante (MEC) e Miriam Belchior (Planejamento) pela retomada do diálogo com a categoria. Os reitores também foram procurados nas Universidades e Institutos para que exerçam pressão junto ao Ministério da Educação.

Em Brasília, o Comando Nacional de Greve do Andes-SN enviou ofício aos ministros solicitando audiência para a retomada de negociação. A pedido dos docentes foram realizadas reuniões com a Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e com o Conselho Nacional dos Dirigentes das Escolas de Educação Básica (Condicap), na qual foi solicitada a interveniência das entidades junto ao MEC.

Também aconteceu, por solicitação do Comando, uma audiência com os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF).

Durante a reunião com mais de 80 docentes, eles se comprometeram a cobrar do governo federal a reabertura de negociações com os docentes federais em greve.

Os parlamentares irão ainda articular o participação de outros senadores e também solicitar uma reunião tanto com o MEC quanto com o Planejamento, para cobrar uma solução para o impasse. Um novo encontro deve acontecer na próxima semana, com a presença de deputados federais, para ampliar a comissão e o apoio parlamentar aos professores em greve.

Na quinta-feira (16), às vésperas de completar três meses em greve, os docentes foram ao Palácio do Planalto entregar uma carta à presidente Dilma Rousseff, na qual cobram da chefe de Estado interveniência pela reabertura imediata de negociações. No documento, recordam que, durante sua campanha eleitoral, a presidente ressaltou que não “se pode estabelecer com o professor uma relação de atrito quando esse pede melhores salários, recebê-lo com cassetete ou interromper o diálogo”.

Nesse mesmo dia, em um ato simbólico, os professores fizeram o enterro e ressurreição da educação pública, com cortejo fúnebre que partiu do MEC e seguiu até o Congresso Nacional.

O que os docentes querem

Além de melhoria nas condições de trabalho e ensino nas instituições, com atendimento das pautas locais, os docentes federais reivindicam uma carreira única, mais simples, com 13 níveis e etapas definidas, com valorização da titulação e do regime de trabalho, em especial a Dedicação Exclusiva, incorporação das gratificações e paridade entre ativos e aposentados.

“O governo trabalha com uma lógica diferente da nossa, com uma proposta que cria diferenciações internas na categoria, entre ativos e aposentados e entre docentes que exercem a mesma função em instituições diferentes. Inclusive com a desconstrução da lógica da dedicação exclusiva”, aponta Marinalva Oliveira.

Durante os trabalhos do GT de Carreira, foram identificados pontos de divergência e convergência entre as propostas do Andes-SN, do governo e das outras entidades do setor da educação.

“Até o momento identificamos seis pontos de divergências muito agudos, mas que consideramos ser possível superá-los desde que a gente efetivamente negocie. Nós acreditamos que o conflito é possível de ser resolvido”, disse a presidente do Sindicato Nacional, ressaltando que os docentes sempre estiveram disponíveis à negociação.

Fonte: Andes-SN

 

 

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