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Agência de Notícias

Assembleia em Mato Grosso delibera sobre proposta do STF nesta sexta (31)

O Sindijufe-MT levará a contraproposta do STF para discussão e deliberação pela categoria na assembleia geral extraordinária que será realizada nesta sexta-feira (31), no saguão de entrada do TRT-23, às 8h. O resultado deverá ser apresentado pelo delegado de Mato Grosso na reunião ampliada da Fenajufe desta sexta.

A pauta da assembleia inclui ainda a discussão e deliberação sobre a greve por tempo indeterminado na Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral, e a eleição de um membro para o Comando Nacional de Greve, no período de 4 a 6 de setembro de 2012, caso a categoria aprove a continuidade da greve.

O Comando Estadual de Greve passou a tarde desta quarta-feira (29) reunido na sede do Sindijufe-MT, buscando informações para orientar a categoria sobre  a  proposta que foi apresentada aos sindicalistas pelo diretor-geral do Supremo, Amarildo Vieira.

Quando, ao final da tarde de ontem (29), a Fenajufe divulgou um informe orientando que sindicatos convocassem assembleias no máximo até hoje (30) para discutir contraproposta sinalizada pelo STF, tendo em vista que as decisões serão levadas ao debate e deliberação pelos delegados de todos os estados na reunião ampliada desta sexta-feira, o Comando Estadual de Greve e a Diretoria do Sindijufe-MT avaliaram que já não havia mais tempo hábil para a realização da assembleia.

Em Mato Grosso, por uma deliberação da categoria em assembleia realizada anteriormente, no começo da greve atual, as assembleias são realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras, sendo que nas terças e quintas-feiras ocorrem atividades de mobilização. Além disso, o Comando Estadual de Greve e o Sindijufe-MT avaliaram que, antes de submeter a proposta do STF à apreciação da categoria, era preciso reunir mais informações, uma vez que alguns de seus itens ainda eram objetos de negociações entre os Poderes, e tendo em vista também a reunião que a Comissão de Negociação da Fenajufe da quarta à noite com o presidente do STF, Ayres Britto.

Fonte: Sindijufe-MT

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Servidores se unem e promovem mobilização maior na Bahia

Dando continuidade às atividades de greve, os servidores do Judiciário Federal na Bahia se uniram aos servidores do MPF nesta quarta (29) e promoveram um ato público na frente do prédio do MPU. Depois, passaram nas salas com a presença da presidente “Dil má” distribuindo cartas aos servidores que ainda não aderiram à greve.

Esta semana o Sindijufeba-BA também visitou diversas cidades e a adesão à greve tem crescido pelo interior do Estado. Além disso, os servidores em greve na Bahia vêm promovendo palestras com o servidor Daniel Romero (IFBA) acerca da conjuntura política e situação dos servidores públicos nas greves.

Nesta quarta (29), os servidores em greve no MPF realizaram assembleia para deliberação sobre o movimento grevista, e foi aprovada a continuidade da greve nesse órgão.
 
Na quinta (30) a assembléia dos servidores do PJU será no TRE, às 13 horas, onde será debatida a proposta rebaixada do governo e tomada a decisão sobre a continuidade da greve.

Fonte: Sindjufe-BA

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No DF, categoria mantém greve e marca assembleia para a próxima terça

Em assembleia geral realizada na tarde desta quarta-feira (30), os servidores do Distrito Federal decidiram manter a greve, enquanto preparam uma resposta, até a próxima terça-feira (04), à contraproposta do governo. De acordo com o Sindjus-DF, “os próximos passos da categoria, até a terça-feira da semana que vem, serão decisivos para definir a nossa vitória ou a nossa derrota. O governo ofereceu 15,8% a serem pagos em três anos. É muito pouco, pois não cobre nem metade da inflação acumulada nos últimos seis anos”.

O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, propôs complementar a proposta do governo, com o aumento da GAJ de 50% para 100% e com a redução do número de padrões, de 15 para 13, o que resultaria num aumento de 33% ao final de três anos. O Sindjus-DF explica que a proposta do Supremo é insatisfatória, pois a categoria exige 56%. Nesse sentido, ela foi rejeitada por ampla maioria na assembleia realizada nesta quarta-feira.

“É preciso avaliar com cuidado a situação. Nossa greve, embora sem a participação de toda a categoria, derrotou o reajuste zero. E, na prática, a reconhecer que a sua política de arrocho salarial fere o princípio constitucional da recomposição anual das remunerações dos servidores. Por outro lado, a legalidade e a legitimidade de nosso movimento foram reconhecidas pelo presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Britto. Ele agiu de maneira muito mais positiva do que o presidente anterior. Desta vez, o presidente do Supremo se mexeu, ainda que de maneira moderada, avalia o sindicato.

Para o Sindjus-DF, até ter dados mais concretos, a saída é manter a greve, com o máximo de força, até a assembleia da próxima terça-feira, dia 4, às 16h. “Até lá, vamos reforçar os piquetes, os arrastões solidários, a pressão corpo a corpo”, promete o Sindjus-DF.

Fonte: Sindjus-DF

 

 

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Apagão na Justiça Eleitoral e manifestação no TRF marcam segundo dia de paralisação no Rio de Janeiro

Esta quarta-feira (29), segundo dia de paralisação dos servidores do Judiciário Federal no Rio, foi marcada pelo apagão da Justiça Eleitoral e manifestação no TRF do Rio de Janeiro.

No protesto promovido pelos funcionários do TRE do Rio, mais de 70 servidores seguravam balões pretos na porta da sede do tribunal, em sinal de luto contra a falta de negociação com o governo federal e por estarem há mais de seis anos sem reajuste salarial. A manifestação começou por volta das 11h e foi crescendo ao longo do dia. Posicionados nas entradas dos prédios, servidores do TRE também organizaram comitê de esclarecimento, na tentativa de convencer os colegas de trabalho que tentavam entrar para trabalhar.

Para o Sisejufe-RJ, o apagão na Justiça Eleitoral foi um claro recado transmitido à administração do tribunal sobre a possibilidade de o movimento grevista provocar problemas para a realização das eleições municipais de outubro, caso não seja encontrada uma saída para a questão do aumento salarial para a categoria.

"Não queremos prejudicar as eleições. Pelo contrário, queremos que aconteça tudo bem. Mas é preciso que as nossas reivindicações sejam atendidas pelo governo. Estamos há seis anos sem aumento. É o melhor momento para fazermos greve e para conseguirmos aprovar nosso projeto", afirmou Moisés Leite, diretor do Sisejufe, que comandou as atividades no TRE.
 
No TRF também teve atividade de greve, com mais de 80 servidores da porta do tribunal, que aderiram à paralisação. A movimentação de servidores na porta do tribunal foi intensa no começo da tarde, e lá, o piquete de convencimento foi montado por volta das 12h desta quarta-feira (29).

A diretora do Sisejufe e coordenadora do Departamento Jurídico do sindicato, Mariana Liria, convocou os participantes para comparecerem ao ato público unificado dos servidores do Judiciário Federal no Rio e do MPU desta quinta (30) e criticou a proposta apresentada pelo governo de aumento de 15,8% em três anos, até 2015.

"Essa proposta não atende às nossas reivindicações. Por isso, esse momento é de grande importância. O governo não ofereceu nada nesses últimos seis anos e agora faz a proposta de 15,8% em três anos. Mas temos que intensificar nossa mobilização para pressionar o governo pelo nosso PCS", afirmou a dirigente sindical.

Nesta quinta-feira (30) haverá concentração a partir das 15h na Candelária. O encerramento do ato acontece em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (sede), na av. Presidente Wilson, às 17h.

Fonte: Sisejufe-RJ

Fotos: Max Leone (Sisejufe-RJ)

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Presidente do TRT-RN reconhece legitimidade da greve de 48 horas dos servidores

O presidente do TRT da 21ª Região, desembargador Ronaldo Medeiros de Souza, enviou comunicado ao Sintrajurn-RN, em nome do coordenador geral Janilson Sales de Carvalho, informando reconhecer a legitimidade das manifestações realizadas pela categoria dos servidores do Judiciário Federal e ressaltou a compensação de horários dos servidores que aderirem à paralisação de 48 horas nesta quinta e sexta-feira.

Ainda, segundo o documento, em razão do tipo de atividade desempenhada no Poder Judiciário ser caracterizada como de “prestação de serviço essencial”, o TRT 21 manterá os prazos e atos processuais, pois espera o cumprimento do percentual de 30% dos servidores em atividade.

“Considerando a posição do presidente do Tribunal, espero que os servidores compreendam que a greve é um direito e deve ser participativa. Peço que os servidores se organizem, dividam as tarefas e façam parte das atividades da paralisação pela conquista do reajuste salarial”, disse que o coordenador geral do Sintrajurn, Janilson Sales. “Diferente do ano passado, as relações este ano estão mais maduras, portanto, a participação de todos é fundamental nestes dias de luta”, finalizou.

Fonte: Sintrajurn-RN

 

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Servidores de Alagoas rejeitam proposta do STF e reafirmam luta pela revisão salarial

Nesta quarta-feira (29), em frente ao Fórum Eleitoral, os servidores do Judiciário Federal e do MPF de Alagoas rejeitaram, por unanimidade, a proposta apresentada pelo diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Vieira, e reafirmaram a luta pela aprovação dos projetos de leis que revisam o Plano de Cargos e Salários da categoria.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, esclareceu que a proposta não contempla a revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS) e é uma maneira disfarçada do governo impor o percentual de 15,8%, em três parcelas de 5%, já rejeitado pela categoria. O sindicalista também alertou que a gratificação pode ser retirada do salário, e não valoriza o salário base da categoria.

Grande manifestação

Na mesma quarta-feira (29), os servidores do Judiciário Federal e do MPF unificaram a luta e realizaram grande manifestação pelo envio da revisão salarial à Lei Orçamentária Anual. O protesto aconteceu em frente à Procuradoria da República, de onde a categoria seguiu em caminhada até o Fórum Eleitoral, onde realizou a assembleia que decidiu pela rejeição da contraproposta do STF.

Após a caminhada, a manifestação ocupou parte da Avenida Fernandes Lima, a mais movimentada de Maceió, para realização de ato público. A atividade de greve foi marcada pelo ‘apitaço’ em frente ao órgão federal. Uma das faixas informava que desde que o MPF denunciou os 40 envolvidos no esquema do “Mensalão” em 2006, os servidores não tiveram mais reajuste salarial.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressaltou que os servidores não vão aceitar que o direito de greve seja impedido, bem como a perseguições nos tribunais. Ele também destacou a luta contra os projetos de leis 549/2009 (congelamento de salário por dez anos) e 24/1998 (de demissão por insuficiência de avaliação de desempenho).

Na manifestação, o servidor do TRE José Valteno alertou que era uma mentira a proposta de 15,8% anunciada pelo governo e propagada pelos meios de comunicação. “A proposta é 5% em 2013, 5% em 2014 e 5% em 2015. Ela não recupera a inflação dos últimos seis anos que a categoria está sem reajuste e nem tão pouco a inflação dos próximos três anos. Afirmar o percentual de 15,8% é colocar a sociedade contra os servidores”, protesta Valteno.

Surpreendida com a participação da categoria, a servidora do TRT Dora Castro ressaltou sua alegria e esperança na greve contra o congelamento de salário. “É positivo essa parceria dos servidores do Judiciário Federal com os do MPF”.

A manifestação recebeu apoio da integrante do Movimento Mulheres em Lutas, Laís Goes, e da integrante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), Gabriela Costa.

Fonte: Sindjus-AL

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Mobilização pela aprovação do PCS permanece forte. Confira quadro nacional

A mobilização dos servidores do Judiciário Federal e do MPU pela aprovação dos PCSs permanece forte. 15 estados mais o Distrito Federal estão em greve por tempo indeterminado e os demais estados seguem realizando paralisações, atos públicos entre outras atividades reivindicatórias.

Vários estados já agendam assembleias para discutir a contraproposta sinalizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (28).
 
Confira abaixo o quadro nacional.
 
Greve por tempo indeterminado
 
Sindjus-DF: Servidores do DF estão em greve desde o dia 1º de agosto. A greve atinge todos os tribunais superiores (STF, STJ,TSE, TST e STM). No TJDFT, 100% do setor de informática está parado. O sindicato espera que a greve se consolide em todos os locais de trabalho do Bloco A da sede do tribunal. O movimento também atinge os órgãos do MPU, varas,fóruns e cartórios eleitorais.  Nesta quarta-feira (29), o Sindjus-DF promoveu assembleia geral que rejeitou a contraproposta do STF por ampla maioria.
 
Sintrajud-SP: A greve por tempo indeterminado, que teve início no dia 8 de agosto, segue mais forte no TRE e no Fórum Trabalhista da Barra Funda, mas também há adesões na Justiça Federal. No interior e na Baixada Santista há greve em: Araraquara, Barueri, Cotia, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Poá, Praia Grande, Ribeirão Pires, São Vicente, Santos, Cubatão e Guarujá. Servidores da JF de São Bernardo do Campo entraram em greve nesta segunda-feira (27). Nesta quarta-feira (29) foi realizado mais um “apagão” em São Paulo, com todos os ramos do Judiciário, da capital e do interior, paralisando as atividades.
 
Sindijufe-MT: A greve dos servidores no Mato Grosso, que também iniciou no dia 8 de agosto, se mantém com boa adesão. Nesta terça-feira (28) foi realizado grande ato público unificado com a participação de metade das categorias do serviço público federal que estão paralisadas.

Sintrajusc-SC: Nesta terça-feira (28), 71 zonas eleitorais em Santa Catarina paralisaram as atividades. Foi um dia histórico na Justiça Eleitoral de Santa Catarina, com paralisação de 110 servidores e cerca de 130, no total, que deram apoio aos colegas. Vários setores que não haviam aderido à greve estavam com quase 100% de paralisação. Na Justiça Federal há greve ou paralisação parcial em 13 municípios. A Justiça do Trabalho está fazendo paralisação diária de duas horas.

Sindjufe-BA: A greve dos servidores da Bahia começou no dia 15 de agosto. O movimento atinge os três ramos do Judiciário Federal. Na terça-feira (28), os servidores em greve realizaram ato irreverente no TRE e, nesta quarta (29), o ato foi no TRT, em Nazaré. Na sexta-feira (30), haverá assembleia geral, às 13h, no TRE, para debater os rumos do movimento.
 
Sintrajufe-RS: Os servidores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul estão em greve desde o dia 15 de agosto. Em assembleia geral realizada nesta segunda-feira (27), nas Varas Trabalhistas, os servidores reafirmaram a rejeição da proposta do governo e decidiram pelo fortalecimento e continuidade da greve. Na próxima quinta-feira (30) servidores do RS realizam Ato na Justiça Federal às14h e reunião do Comando Estadual de Greve.
 
Sindjus-AL: Os servidores do Judiciário Federal e do MPU em Alagoas retomaram a greve por tempo indeterminado no dia 20/08. A greve dos servidores de Alagoas conta com a participação dos servidores da Procuradoria da República. Nesta terça-feira (28) os servidores alagoanos realizaram ato público em frente ao prédio das Varas do Trabalho, em Maceió e nesta quarta-feira (29) o ato público foi em conjunto com os servidores do Ministério Público Federal. A categoria também mobilizará os servidores dos cartórios eleitorais para participarem da greve.
 
Sitraemg-MG: A greve dos servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais iniciada no dia 20/08 vem ganhando adesões com a participação de trabalhadores do interior e da capital. Além dos órgãos da capital, a greve de Minas atinge Ituiutaba, Ipatinga, Juiz de Fora, Manhuaçu,Coronel Fabriciano, Teófilo Otoni. Nesta quarta-feira (29) foi realizado ato público em frente ao prédio da Justiça Federal (JF), em Belo Horizonte, que reuniu centenas de servidores, além dos coordenadores sindicais. Na sexta-feira (31), a partir das 10h, haverá concentração em frente à Justiça Federal e realização de assembleia geral extraordinária para avaliação da proposta de reajuste salarial apresentada pelo STF.

Sindiquinze-SP: A greve dos servidores da 15ª Região teve início no dia 20 de agosto. A greve na 15ª Região foi ampliada nesta segunda-feira (27) com a adesão de mais servidores em São José do Rio Preto e dos colegas de Bauru e Lins, além de Campina e Franca. Os grevistas do Fórum e do TRT se concentraram, nesta segunda-feira (27), em frente à sede, em Campinas. Nesta quarta-feira (29), os servidores grevistas da 15ª Região participaram de assembleia geral que decidiu manter a paralisação e marcar nova assembleia para esta quinta-feira (30), para decidir sobre a contraproposta do STF.

Sintrajufe-PI: Nesta quinta (30), os servidores do Judiciário Federal no Piauí, em greve desde o dia 20, farão uma vigília com velas acesas em frente ao TRE, como ato simbólico para pressionar o governo a incluir o reajuste salarial dos servidores no orçamento. A atividade deve começar às 18h e se estender até as 22h. Nesta quarta (29), servidores do Judiciário Federal e Ministério Público no Piauí realizaram ato unificado com várias categorias do funcionalismo público no estado. A manifestação aconteceu em frente ao TRE-PI e marcou o décimo dia de greve da categoria no Piauí.

Sintrajufe-MA: Servidores da Justiça Federal promoveram um “apagão” total das atividades nesta terça-feira (28). Ao final do ato, os servidores decidiram manter a mobilização, concentrando-se todos os dias desta semana, das 13h às 15h, em frente à Sede da Justiça Federal do Maranhão. Nesta quinta-feira, dia 30, às 13h30, haverá assembleia dos servidores do Fórum Trabalhista Astolfo Serra Fórum. Na assembleia, serão discutidos novos atos no órgão e a participação dos servidores da JT no ato em defesa do direito de organização sindical e do Sintrajufe.
 
Sindjuf-PB: Os servidores da Justiça Eleitoral da Paraíba deflagraram greve por tempo indeterminado na última segunda-feira (27). Os servidores da Justiça do Trabalho devem paralisar suas atividades nesta quinta-feira (30), véspera do último dia para envio do orçamento ao Congresso. No próximo dia 31, às 16h, os servidores realizam assembleia geral na sede do TRE-PB para avaliar o andamento das negociações.
 
Sinjufego-GO: Os servidores do RE, TRT e Justiça Federal de Goiás paralisaram suas atividades por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (27). A greve dos servidores começou forte em Goiânia e teve boa adesão no interior do estado. No primeiro dia de greve foi realizado um ato unificado com a participação dos servidores do MPF e MPT em frente ao edifício-sede do TRE, que reuniu cerca de 400 servidores. Na manhã desta terça-feira (28) houve grande mobilização em frente à sede do TRT-GO, no Setor Bueno e às 14 horas os servidores realizaram passeata do TRT-GO passeata até a Central de Atendimento ao Eleitor, no Setor Marista. Na tarde dessa quarta-feira (29) os servidores do Judiciário Federal e do MPU em Goiás fizeram uma passeata conjunta no Centro de Goiânia. A concentração ocorreu no início da tarde, na entrada da rua 20 da Seção Judiciária Federal do Estado de Goiás, de onde os manifestantes saíram até o edifício-sede do TRE-GO, na Praça Cívica.

Sitra-AM/RR: Os servidores do TRT no Amazonas entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (27). O Comando Local de Mobilização espera que o movimento vá ganhando espaço nos setores e prédios do regional durante a semana.

Sindjuf-SE: Servidores do Judiciário Federal em Sergipe entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (27). A assembleia que decidiu a adesão ao movimento foi realizada na última sexta-feira (24), após a manifestação que ocorreu na cerimônia de inauguração do prédio do MPE-SE, que contou com a presença do Presidente do STF, ministro Ayres Britto.
 
Sisejufe-RJ: Os servidores do Rio retomaram a greve por tempo indeterminado em varas, fóruns e tribunais (interior e capital) nesta terça-feira (28). Na capital, mais de 200 servidores participam do movimento paredista. Na assembleia do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Sede, 150 servidores, além de participarem, confirmaram que estarão no ato público desta quinta-feira (30) à tarde na Candelária. Em ato público realizado nesta segunda-feira (27), os trabalhadores do Judiciário Federal e MPU em conjunto com servidores de outras categorias e estudantes ocuparam a entrada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, obrigando a presidenta da República Dilma Rousseff a entrar escondida pela porta lateral do teatro, com a proteção da tropa de choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Sindjuf-PA/AP: Começou nesta terça-feira (28) a greve por tempo indeterminado dos servidores do TRE do Pará. O primeiro dia de greve dos servidores do Judiciário Federal do Pará foi de intensas mobilizações: nesta terça, cerca de 100 servidores do TRE, TRT-8ª, JF, JM, com o reforço dos grevistas do MPU, realizaram ato público para protestar contra a apatia do governo federal em relação ao reajuste da categoria e ao sucateamento do funcionalismo público.

Paralisações

Sintrajurn-RN: Servidores do Judiciário Federal do Rio Grande do Norte realizaram um grande ato público na manhã desta quarta-feira (29), em frente ao TRT. Nesta quinta-feira (30) haverá concentração durante todo o dia em frente à Justiça Federal e TRE e na sexta-feira (31) em frente ao TRT e TRE, como parte das atividades da paralisação de 48 horas dos servidores do RN.

Sinpojufes-ES: Os servidores do Judiciário Federal do Espírito Santo estão fazendo, todos os dias, paralisações de três horas, das 12h às 15h, horário de maior concentração de servidores e do público. As mobilizações estão sendo na Justiça Federal, cujo prédio se localiza entre o TRE e o TRT.

Sintrajuf-PE: Nesta semana, os servidores em Pernambuco promovem paralisações setoriais, de duas horas. Nesta terça-feira (28), houve paralisação no TRF, das 15h às 17h, e assembleia no TRT, às 13h. Nesta quarta-feira (29), o sindicato promove assembleia na Justiça Federal, às 17h e na quinta-feira (30), das 8h às 10h, haverá paralisação no Fórum da Sudene e às 16h ato público no TRE. Na sexta-feira (31), a paralisação será novamente no Fórum da Sudene, também das 8h às 10h.
 
Sinjuspar-PR: Servidores das Justiças Eleitoral e Federal do Paraná estão em “estado de greve”. Em Curitiba, servidores fazem paralisação de 2 horas desde o dia 22/08. Em Apucarana, Campo Mourão, Paranaguá, Ponta Grossa, União da Vitória e Jacarezinho, os servidores fizeram paralisação em período integral nesta segunda (27) e nesta terça-feira (28) realizaram assembleia para decidir sobre a continuidade do movimento. Em Cascavel, nesta terça-feira (28) foi promovida paralisação de duas horas das 13 às 15 horas. Em Foz do Iguaçu, nesta segunda (27) o a paralisação contou também com a presença de servidores do MPF. A paralisação foi das 13h às 16h. Nesta terça-feira (28), a mobilização foi das 13h às 16h, em frente ao prédio MPF. Em Francisco Beltrão, os servidores fizeram nesta segunda-feira (27) passeata em conjunto com MPT, TRE e TRT. Em Londrina, os servidores fazem paralisação por 2 horas. Em Pato Branco a categoria está em estado de greve.

Sindjufe-MS: Os servidores do Judiciário Federal e do MPU, reunidos em uma paralisação com assembleia geral nesta segunda-feira (27), aprovaram a manutenção do estado de greve e decidiram promover uma paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira (31). No mesmo dia, haverá assembleia geral às 14h30, que discutirá e deliberará sobre a possibilidade de deflagração de greve por tempo indeterminado.
 
Estado de greve
 
Sintrajufe-CE: Os servidores da Justiça Federal Ceará estão em "estado de greve", o que significa, na prática, um aviso à Seção Judiciária e ao Tribunal de que os servidores poderão a qualquer momento decidir pela greve, realizar paralisações ou apagões.
 
Sinje-CE: Os servidores da Justiça Eleitoral também estão em estado de greve.
 
Da Fenajufe, com informações dos sindicatos

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Passeata marca as atividades da greve nesta quarta, em Goiás

Os servidores do Judiciário Federal e do MPU em Goiás fizeram uma passeata conjunta na tarde dessa quarta-feira (29) no Centro de Goiânia para chamar a atenção da sociedade quanto à defasagem salarial da categoria. A concentração ocorreu no início da tarde, na entrada da rua 20 da Seção Judiciária Federal do Estado de Goiás, de onde os manifestantes saíram até o edifício-sede do TRE-GO, na Praça Cívica.

Na porta do Tribunal Regional Eleitoral, os dirigentes do Sinjufego e do Sinasempu fizeram um chamamento para a categoria participar da caravana a Brasília nesta quinta-feira (30) e também para a importância do engajamento de todos no movimento paredista.

Expectativa

Durante os atos dessa tarde, a coordenação da greve em Goiás foi surpreendida com a informação de que a Fenajufe se reuniria, ainda nesta quarta-feira (29/08) à noite, com o ministro Ayres Britto para tentar melhorar o reajuste salarial.

Fonte: Sinjufego-GO

Foto: Carolina Skorupski 

 

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Em Minas, servidores buscam união da categoria para alcançar o PCS

O ato público realizado nesta quarta-feira (29), em frente ao prédio da Justiça Federal (JF), em Belo Horizonte, em defesa da aprovação do PL 6613/09, ratificou a necessidade de união de toda a categoria para que o governo federal conceda a recomposição salarial dos servidores que se encontra defasada na casa dos 37%. O ato reuniu centenas de servidores, além dos coordenadores sindicais Hebe-Del Kader, Hélio Ferreira Diogo, José Francisco Rodrigues e Osmar Souto.

Para dar início ao ato, os coordenadores José Francisco e Hélio Diogo saudaram os presentes, sobretudo os colegas da Justiça do Trabalho de Contagem e Betim e servidores do Ministério Público da União (MPU), também em greve pelo reajuste salarial da categoria, desde o dia 15 de agosto. Durante sua explanação, Hélio Diogo pediu aos colegas que façam uma reflexão acerca das eleições que se aproximam. Pediu aos colegas que busquem por renovação e mudanças no cenário político brasileiro e, em seguida, apontou os seguintes números divulgados pelo site “Congresso em Foco”, acerca dos parlamentares: Dos 594 parlamentares brasileiros, 191 são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que corresponde a 32% dos representantes do Congresso Nacional. Os tipos de crimes pelos quais os parlamentares são mais citados: Eleitoral (59); Contra a lei de licitações (46); Peculato (35); De responsabilidade (23) e Corrupção ativa e passiva (18). Assinalou, ainda, os partidos com maior número de investigados no Congresso, a saber: PMDB, 42 de 97 parlamentares; PR, 18 de 44; PSD, 18 de 49; PSDB, 19 de 59 e PT, 25 de 100.

Mais uma vez, durante a manifestação, vários servidores se dirigiram ao microfone a fim de externar suas indignações frente ao impasse do PCS. Nestor Santiago, servidor da JF e membro do comando de greve em Minas, falou da importância da “solidariedade” neste momento. “A solidariedade faz bem ao coração e ao ser humano. E, aqui na greve, quem ganha somos nós”, disse Nestor, informando que recebeu ligações de vários colegas dizendo que haviam aderido à greve. Já acerca da proposta de reajuste oferecida pelo governo federal ao funcionalismo público, inclusive ao Judiciário, de 15,8%, o servidor do TRT Carlos Antônio Ferreira, o Ovo, disse que é uma proposta “inaceitável” e que depende apenas da categoria, ampliando o movimento grevista, para alcançar o PCS.

Célio Izidoro, também servidor do TRT e ex-dirigente sindical, falou do trabalho de corpo a corpo que realizou nos últimos dias e que o deixou com os ânimos renovados. “O que faz a nossa força é a união”, disse Célio, chamando os colegas que ainda não estão em greve a fazê-la, pois, segundo ele, é a única forma de “barrar” o governo. O coordenador sindical Hebe-Del Kader também teceu críticas à proposta de reajuste oferecida pelo governo e chamou os colegas para a luta, pois, segundo ele, os mais felizes com a atual situação são os bancos que oferecem empréstimos aos servidores públicos.

MPU e Sintsprev-MG

Também em greve, servidores do MPU e da base do Sintsprev-MG (Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência e Assistência Social) apoiam a greve do Judiciário e estiveram presentes à manifestação de hoje. Os servidores do MPU estão em greve desde o dia 15 de agosto e os da Saúde e Previdência há dois meses.

Próxima manifestação

O Sitraemg-MG conclama toda a categoria para assembleia geral extraordinária a se realizar na próxima sexta-feira (31), em frente ao prédio da Justiça Federal às 10h (foi antecipada) para avaliação da proposta de reajuste salarial apresentada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O sindicato informa, ainda, que o restante da programação para o dia 31 de agosto segue como previsto: passeata até o TRE com concentração em frente à JF, às 11h30.

Fonte: Sitraemg-MG

 

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Servidores do Piauí fazem vigília em frente ao TRE nesta quinta (30)

Sexta-feira (31) é o último dia do prazo para o governo enviar a proposta orçamentária do ano de 2013 para o Congresso Nacional. Por conta disso, os servidores do Judiciário Federal no Piauí, em greve desde o dia 20, farão uma vigília com velas acesas nesta quinta (30), em frente ao Tribunal Regional Eleitoral, como ato simbólico para pressionar o Governo a incluir o reajuste salarial dos servidores no Orçamento. A atividade deve começar às 18h e se estender até as 22h.

Nesta quinta pela manhã os servidores também se reunirão em frente ao TRE, nas manifestações diárias que o Sintrajufe-PI promove. Nesta quarta, a manifestação contou com a participação de servidores de vários órgãos em greve: representantes da UFPI, Dnocs, Incra, IFPI e Ministério Público deram suas contribuições para as discussões do ato público em frente ao TRE.

Um servidor comentou sobre a proposta oferecida pelo governo para as várias categorias em greve – em média 15% de reajuste. Ele desabafa: “Não adianta colocar na mesa pra gente uma proposta de 15% porque não funciona. Nós temos um plano no Congresso e é ele que vale para nós. Nós temos que lembrar também que a Dilma, no ano passado, limitou o Orçamento proposto pelo Judiciário e não incluiu o percentual que garantiria a nossa reposição no Orçamento de 2012. Temos que nos lembrar disso para saber até onde vale a pena nós ficarmos em nossos trabalhos, executando os serviços enquanto vetam nossos direitos”, reclamou o servidor.

A diretora Madalena Nunes se referiu ainda à carga de trabalho excessiva no Tribunal Regional Eleitoral neste período. Segundo ela, somente esta semana foi autorizado o pagamento das horas-extras trabalhadas desde maio. Além disso, há uma resolução no Tribunal que limita o pagamento de horas-extras e compensação, tornando quase inviável o pagamento do trabalho realizado pelos servidores da casa. A diretora denuncia que o Tribunal Superior Eleitoral gastou R$ 17 milhões com a campanha Voto Cidadão, contratando a empresa sem processo licitatório. “Eles gastam um dinheiro absurdo ilegalmente e alegam que não têm dinheiro para pagar as horas excedentes dos seus servidores. E pior é que ainda tem gente que permite tal exploração”, denuncia Madalena Nunes.

O diretor Saturnino Dantas parabenizou os servidores da Justiça Federal, em especial da 5ª Vara, por participarem massivamente das concentrações de greve. Os diretores chamam a atenção dos servidores que ainda não aderiam ao movimento e lembram: “Greve não se faz de camarote, se faz aqui no chão”,exclama o diretor Pedro Laurentino.

Fonte: Sintrajufe-PI

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Assembleia decide manter a greve na 15ª Região

Os servidores grevistas da Justiça do Trabalho da 15ª Região participaram, nesta quarta-feira (29), da assembleia geral convocada pelo Sindiquinze-SP. Com apitos e uma faixa de 25 metros que fechou a entrada da sede do TRT-15 em Campinas, a categoria demonstrou para a população, advogados e magistrados a insatisfação com o rumo das negociações com o Executivo.

Durante as falas, o Procurador Regional do Trabalho, Dimas Moreira da Silva, deixou o apoio ao movimento dos servidores e destacou sua indignação com o tratamento dado pelo governo à categoria. Para ele, é preciso que os desembargadores da 15ª Região e de todo o país apoiem a greve dos funcionários do Judiciário. “Se vocês ficarem quietos, tudo ficará como está”, enfatizou.

No início, a categoria iria deliberar sobre a proposta apresentada pelo governo para o reajuste de 15,8%, parcelados em três anos. Entretanto, durante a assembleia a diretoria do sindicato foi informada sobre a reunião ocorrida entre a Fenajufe e o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Viana, que sinalizou outra contraproposta para o Judiciário.

Por conta dessa nova proposta apresentada, a ampla maioria dos grevistas da 15ª Região decidiu manter a paralisação e, com a assembleia aberta permanentemente, os servidores se reunirão nesta quinta-feira (30), às 12h em frente à sede do TRT-15, para decidir sobre a contraproposta do Supremo Tribunal Federal.

Os participantes da assembleia também aprovaram que a deliberação desta quinta ocorra em todos os locais que estão paralisados para evitar novos gastos com os grevistas que estiveram em Campinas nesta quarta.

Fonte: Sindiquinze-SP

 

 

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Servidores do Maranhão mantêm paralisação

Os servidores da Justiça Federal e MPU no Maranhão realizaram, nesta terça (28), grande mobilização na paralisação de duas horas que aconteceu na JF/MA. Vários servidores se pronunciaram, indignados com o tratamento dispensado pelo governo e pela mídia aos trabalhadores do serviço público, bem como com a incapacidade de reação dos membros Judiciário Federal na defesa institucional desse poder que, na análise dos servidores, está sob ataque.

Ao final do ato desta terça os servidores decidiram manter a mobilização, concentrando-se todos os dias desta semana, das 13h às 15h, em frente à Sede da Justiça Federal do Maranhão, à exceção da sexta-feira: nesse dia (31), eles decidiram realizar um ato unificado em defesa de seu sindicato, em razão das ameaças de cumprimento de sentença desfavorável ao Sintrajufe, ainda em razão das denúncias contra irregularidades, feitas nos anos 1990 pelo Sindicato, e devidamente apuradas pelo TCU e pelo MPF.

Vários servidores propuseram manter as mobilizações de duas horas, diante do quadro de difícil adesão à paralisação por tempo indeterminado, mas também ante à real necessidade de se fazer algo que expresse que a categoria continua unida e mobilizada. "Em relação à luta, temos plena consciência de que não é o ideal – paralisar as atividades só por duas horas – mas entre o ideal e o possível, neste momento, vamos fazer o possível”, explica o servidor da JF Eduardo Pereira.

“Decidimos ainda fazer uma manifestação na sexta-feira em defesa da nossa entidade sindical (Sintrajufe), que vem enfrentando várias ações judiciais com pedidos de indenização, em face das denúncias de irregularidades feitas contra o TRT-MA e comprovadas pelo MPF e TCU. Todos para frente do prédio, a partir das 13 horas. A ordem é paralisar todas as atividades nesse intervalo", convidou Eduardo Pereira, da JF, esta manhã, por e-mail enviado aos colegas.

Setorial no Fórum Trabalhista Astolfo Serra nesta quinta (30)

Ante a nova injeção de ânimo dos servidores da Justiça Federal, o Sintrajufe chama novamente os trabalhadores do Fórum Trabalhista Astolfo Serra a manter o pique, chama nova Assembleia para esta quinta-feira, dia 30, às 13h30, no prédio do Fórum. Serão discutidos novos atos no órgão e a participação, que deve ser massiva, dos servidores da JT no ato em defesa do direito de organização sindical e do Sintrajufe.

O Sindicato lembra que a luta não termina dia 31 (data-limite para o envio da proposta orçamentária para o ano que vem): a batalha deve seguir no Congresso, e a categoria deve estar preparada para manter-se firme na defesa de suas carreiras contra os ataques de Dilma e companhia.

Durante o ato na JF, os servidores avaliaram as ações do Executivo como perigosas ameaças ao Estado democrático. Eles alertaram para os perigos suscitados pelo autoritarismo do Executivo, sustentado com a conivência midiática: "Ditaduras e regimes de exceção começaram assim: jogar spray de pimenta na cara de pai de família, chamar exército, proibir manifestações, substituir servidores em greve... eu pelo menos não vou aceitar pechas como as que a mídia tenta colocar, de marajá, de grevista de sangue azul. A gente faz sacrifício, e aqui a gente não está brigando por privilégios, nós não somos vagabundos", desabafou Adriano, da JF, durante o ato nesta terça.

Fonte: Sintrajufe-MA

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Servidores do RN se decepcionam com postura do presidente do TST sobre o PCS e seguem com a greve de 48 horas

Durante realização do ato público pelo PCS na manhã desta quarta-feira (29), em frente ao prédio do TRT, uma comissão formada por um representante do Sintrajurn-RN, o coordenador geral Clayton Araújo, um representante dos servidores grevista do Ministério Público Federal, Gustavo Muzzi, e um dos servidores do TRT, Olavo Queiroz, foi recebida pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro João Oreste Dalazen, durante instalação do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho no Estado.

O ministro, apesar de afirmar ser a favor do movimento pelo reajuste salarial pelo fato de, segundo ele, ter familiares servidores públicos, disse que a chave do cofre estava com a presidente Dilma e que não seria viável esse enfrentamento agora. Informou ainda que havia conversado sobre o assunto com o ministro Ayres Brito, que disse estar difícil a negociação, mas que está fazendo de tudo para ter um desfecho.

“Não foi o que esperávamos ouvir do ministro. Esperávamos ouvir que ele estava empenhado na nossa luta. Isso é muito preocupante e é mais um motivo para continuarmos com o movimento pela conquista do PCS e com a parada geral nesta quinta e sexta-feira” disse Clayton.

O Sintrajurn orienta aos servidores a continuar na luta participando da greve geral de 48 horas nesta quinta e sexta-feira. O sindicato informa que sem servidor na rua pode acontecer de vir uma proposta do governo que prejudique a categoria de vez. “Essa paralisação acontece devido a uma intransigência do governo em não querer negociar” reafirmou o coordenador geral do Sintrajurn, Janilson Sales de Carvalho.

Ao final do ato público, logo no início da tarde desta quarta-feira, a coordenadora do Sintrajurn, Silvana Benevides, se reuniu com Juiz Federal Manuel Maia de Vasconcelos Neto, Diretor do Foro da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, para solicitar apoio à luta dos servidores e a paralisação dos próximos dias. O juiz disse que o pleito era justo e que, na condição de administrador, tinha que ficar isento, mas pediu a manutenção dos 30% de funcionamento. Disse ainda que a relação entre as partes, direção e sindicato, estavam mais maduras e serenas em virtude da greve do ano passado e nada seria modificado. “Foi muito positivo este encontro no sentido de total isenção e neutralidade do Diretor do Foro e o reconhecimento de que a greve é um direito constitucional e, por isso, mais uma vez, chamo os colegas a lutar pela conquista do plano”, disse Silvana.

Greve de 48 horas

O Sintrajurn-RN ressalta que a paralisação de dois dias, nesta quinta e sexta-feira (30 e 31), representa uma importante decisão frente à luta nacional pela aprovação do PCS ou para uma proposta que reponha os 40% de inflação dos últimos seis anos. “A promessa de 15.8%, encaminhada pela presidenta Dilma, rejeitada em todas as assembleias dos servidores do Judiciário Federal até agora anula a discussão sobre as perdas acumuladas e tem como objetivo coibir as lutas dos servidores públicos federais durante o governo Dilma e contribuir para reeleição do mandato”, avalia o sindicato.

Programação durante a greve de 48 horas

30/08 – Quinta-feira – Ato durante todo o dia em frente à Justiça Federal e TRE

31/08 – Sexta-feira - Ato durante todo o dia em frente ao TRT e TRE

Fonte: Sintrajurn-RN

 

 

 

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Mais de 200 servidores participam do primeiro dia de greve no Rio

Os servidores das Justiças Federais no Rio retomaram nesta terça-feira (28) a greve por tempo indeterminado em varas, fóruns e tribunais (interior e capital). A categoria reivindica a aprovação do PL 6.613/2009, que trata do reajuste salarial (PCS4). Na capital, mais de 200 servidores participaram do movimento paredista. Na assembleia do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Sede, 150 servidores além de participarem, confirmaram que estarão no ato público de quinta-feira, 30 de agosto, a partir das 15h, na Candelária.

“É gratificante ver que a categoria atendeu a convocação do sindicato e veio participar mesmo diante das dificuldades surgidas pela adesão à greve”, disse o diretor sindical Moisés Leite. Para o diretor e, a forte presença dos servidores na assembleia do TRE no fim da tarde de terça-feira (28) foi uma resposta às ações veladas da administração do Tribunal de coibir a participação dos funcionários da Justiça Eleitoral na greve. Os servidores do TRE também decidiram participar do piquete de greve a partir de 10h30 em frente ao Tribunal nesta quarta-feira (29).
 
“A greve é necessária devido à falta de interesse do governo federal em negociar um reajuste de maneira séria. Por isso, precisamos da totalidade dos servidores paralisem suas atividades e façam greve. O governo precisa ser sentir pressionado para negociar”, opinou o técnico judiciário do TRE Leonardo Couto.
 
TRF e Justiça Federal

No Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, mais de 50 servidores participaram do piquete de greve em frente ao prédio do Tribunal. “É hora de todos nós pararmos toda e qualquer atividade e fazermos uma mobilização séria e compromissada. Temos que nos tornar o ator principal desta negociação com o governo”, disse a diretora sindical Mariana Liria, em frente ao TRF.

O agente de segurança do Tribunal Rogério Triani disse não entender a lógica dos colegas que não percebem a gravidade do momento de negociação. “Tem que haver mobilização de todos e não de um ou outro. Queria ver aqui embaixo na porta do Tribunal os mais de 200 servidores que estavam aqui quando a Presidência ameaçou retirar a funções comissionadas de diversos colegas. Cadê o povo?”, criticou o servidor.
 
A diretora sindical Mariana Liria destacou também a mobilização que houve referente à possível perda das funções comissionadas. Para ela, a categoria precisar ligar o despertador agora, pois o reajuste salarial é uma realidade que será efetiva, inclusive, para aposentadoria. “É preciso ter em mente que é melhor paralisar as atividades agora do que chorar em janeiro. Não podemos esperar a perda das funções comissionadas para descer e nos mobilizar”, alerta Mariana. Em janeiro de 2013, a Presidência do TRF2 poderá efetivar o remanejamento das FCs.

Na Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ) da avenida Rio Branco, o diretor sindical Roberto Ponciano dava informes aos servidores que participaram do piquete e ressaltava que o ato público feito na segunda-feira, 27 de agosto, em conjunto com o MPU, mostrou como a categoria pode ser forte se tiver unicidade e lutar pelo PCS.

Fonte: Sisejufe-RJ

Fotos: Alexander Ruas (TRE) e Tatiana Lima (Sisejufe)

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Greve na Bahia já ultrapassa 70% de adesão

A mobilização pela aprovação do PCS ganha, a cada dia, novos adeptos na Bahia. Com a crescente adesão à greve no TRE e Justiça Federal, além da espontânea mobilização dos servidores do TRT5, o movimento grevista na Bahia tem se fortalecido e colaborado para o movimento nacional que busca a aprovação do PL 6.613/09. Arrastões mobilizam ainda mais servidores na Bahia e a greve já ultrapassa 70% de adesão.

Atividades de greve

Na segunda-feira foram (27) feitos arrastões na JF, nos setores administrativos e Varas que ainda não tinham aderido à greve. Como resultado, pode-se sanar dúvidas, conscientizar servidores e ter uma resposta positiva quanto à participação no movimento grevista.

Já nesta terça (28), os servidores do TRE inovaram na maneira de conscientizar os colegas de trabalho para aderirem à greve. Com protesto silencioso, surpreendendo quem já esperava pelo apitaço, os servidores visitaram todos os setores e até o restaurante do órgão com placas e com a presença da "presidente" Dil Má Dura Rouschefe, que entregava cartas aos servidores que estavam trabalhando e agradecia a cada um deles por isso. Clique aqui e confira a carta.

Ao final dos trabalhos foi feita uma avaliação das atividades e discutidas as manifestações que serão realizadas nos próximos dias.

Fonte: Sindjufeba-BA

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Ato público unificado marca dia de protesto em Mato Grosso

Em Cuiabá, servidores públicos federais em greve deram uma demonstração da sua força nesta terça-feira (28). Cerca de metade das categorias do serviço público federal, que estão paralisadas por melhores condições de trabalho e salários, foram às ruas num ato unificado que chamou a atenção de quem transitava pela avenida do CPA nas imediações da Praça Ulisses Guimarães.

Com carro de som e discursos de protesto, os manifestantes reafirmaram que não aceitam a proposta de reajuste salarial proposta pelo governo uma vez que os 15,8% de aumento, parcelados em três anos, não cobrem as perdas inflacionárias e por isso continuam em greve. Os manifestantes distribuíram três mil panfletos, chamando a atenção da população para a situação de desvalorização dos trabalhadores e desmantelamento dos serviços públicos.

Muito embora os índices de aceitação do atual governo permaneçam elevados, a população cuiabana apóia a causa dos servidores públicos. Isso ficou evidente durante a panfletagem feita pelos servidores públicos: a pé ou de carro, todos os passantes receberam o panfleto e muitos, na ocasião, manifestaram solidariedade aos grevistas. “Após tantos dias de greve, sem aulas nas universidades e sem atendimento integral em outros vários setores, é compreensível que a opinião pública se divida. Mas a culpa é toda da presidenta Dilma Rousseff”, enfatizam os servidores em greve.

"Na saúde, por exemplo, estamos vivendo um processo de privatização, da mesma forma como também acontece em outros setores, inclusive nas rodovias. A saúde está sendo leiloada pelos nossos governantes. O governo diz que não tem dinheiro para pagar os servidores que prestam serviços de qualidade indispensáveis à população, mas esbanja fortunas financiando projetos da iniciativa privada e concedendo isenções fiscais", acusam os servidores.

Ato demonstra força da categoria

Para a diretora do Sindijufe-MT, Adelzuíta Maria da Costa Silva, o ato público unificado superou as expectativas. "Valeu a pena todas aquelas horas reunidos no Sindijufe-MT com representantes das diversas categorias, pois hoje conseguimos mostrar toda a nossa capacidade de mobilização", sintetiza a diretora do Sindijufe-MT.

"Para mim foi uma grata surpresa a participação massiva dos colegas do Judiciário Federal. Muitos deles nem estavam em greve, mas participaram do ato e ainda percorreram os locais de trabalho antes das 8 horas da manhã, para convidar os demais servidores a participarem da manifestação. Isso me deixou orgulhosa de todos eles", conclui Adelzuíta Silva.

Fonte: Sindijufe-MT

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No Pará, categoria inicia greve por tempo indeterminado

O primeiro dia de greve dos servidores do Judiciário Federal do Pará foi de intensas mobilizações. Nesta terça (28), cerca de 100 servidores do TRE, TRT-8ª, JF, JM, com o reforço dos grevistas do MPU, se valeram de muito humor para tratar de assuntos nada engraçado, como a apatia do governo federal em relação ao reajuste da categoria e ao sucateamento do funcionalismo público.

Os servidores do Judiciário Federal do Estado vestiram coletes, pegaram apitos e faixas e mostraram determinação na luta pela aprovação do reajuste salarial. Insatisfeitos com o tratamento imputado pelo governo federal ao funcionalismo público, que tenta equiparar os salários dos trabalhadores com base nos menores valores, desvalorizando o trabalho prestado à sociedade, eles foram incisivos sobre a importância de depositar todas as energias para expandir a greve na capital e no interior.

Na ocasião, a notícia de que a Zona Eleitoral 64, no município de Salinópolis, no Pará, aderiu à greve em razão do anúncio de paralisação por tempo indeterminado, motivou ainda mais os servidores da sede, segundo informações do Sindiquinze-SP.

Unificação

Mais uma vez o ato público dos servidores do Judiciário Federal contou com o reforço de outras categorias, sinalizando sobre a importância da unificação nesse momento delicado a todos os servidores públicos. Os servidores do MPU participaram das mobilizações e mostraram organização e disposição para enfrentar a luta.

No Ministério Público Federal, os servidores estão em greve há duas semanas e acreditam que o descaso do governo com o salário dos servidores vai além de questões financeiras. “O MPU é um órgão que desempenha papel fundamental na sociedade, ele, por exemplo, fiscaliza os casos de corrupção nesse país. Por isso o governo desvaloriza os servidores com a crença de que desse jeito, desempenhamos nossos trabalhos desmotivados”, afirmou Murilo Abreu, servidor do MPU.

Banho amansa Dilma

Os grevistas percorreram as ruas do centro histórico de Belém, inclusive a servidora do MPU Adalgisa Abson, que se caracterizou de Dilma, esclarecendo a população sobre as causas do movimento paredista, com destino ao Ver-o-Pêso, maior feira de Belém. A ideia era encontrar um banho de cheiro para “amansar” a presidenta Dilma e fazer com que as negociações atendam as necessidades dos trabalhadores.

Com as indicações da erveira mais famosa do Pará, Beth Cheirosinha, o banho chamado “Amansa Braba” foi o escolhido. Segundo a erveira, a mistura é feita pelas ervas amansa braba, quebra chibança, disciplina, cala boca, chora nos meus pés, sentada calada e mão aberta, e para fazer efeito é preciso escrever o nome do alvo sete vezes em um papel, colocar dentro da garrafa para, em seguida, dar um banho na pessoa braba. O irreverente ato público chamou a atenção dos feirantes e da imprensa, que cobriu todo o movimento.

A música das “Grevetes”, gravada por servidoras do TRE-PA, foi apresentada na ocasião e também fez grande sucesso. A composição, além de mostrar o talento das companheiras, também protestou sobre a situação do servidor público.

Fonte: Sindjuf-PA/AP

 

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