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Sindicatos

Sindjus se reune com ouvidora do MPF

Como um dos encaminhamentos definidos na reunião com servidores da Procuradoria-Geral da República no dia 27 de fevereiro, ontem (4) a coordenadora do Sindjus Ana Paula Cusinato e os diretores da ASMPF Marcos Ronaldo Freire, Cristine Maia e Laércio Reis reuniram-se com a ouvidora do MPF Ela Wiecko, com o objetivo de definir estratégia de mediação com a administração da PGR.

A coordenadora do Sindjus apresentou à ouvidora o problema de origem, que é a ausência de diálogo e negociação imposta pela atual administração. “O Ministério Público atua como mediador de relações de trabalho em vários casos, em greves de outras categorias. É, por definição, defensor de direitos e de preceitos constitucionais e tem o discurso da valorização do diálogo, da mediação, mas dentro de sua própria casa as medidas que dizem respeito diretamente a servidores são tomadas sem o conhecimento dos principais interessados.”, argumentou Ana Paula.

De forma harmônica, os representantes do Sindjus e da ASMPF apresentaram os pontos registrados nas manifestações protocoladas juntos à Ouvidoria do MPF e incluíram ainda outros pontos de interesse dos servidores. A ouvidora Ela Wiecko ouviu atentamente, buscou e anotou detalhes de cada ponto e irá marcar reunião com a administração para viabilizar o encaminhamento das demandas.

Para a coordenadora do Sindjus Ana Paula Cusinato, “não esperamos apenas o agendamento de reunião para apresentar demandas e sim o estabelecimento de uma política permanente de negociação coletiva, de uma relação de trabalho nos moldes do proposto na Resolução 151 da OIT, já aprovada no âmbito do Congresso Nacional, pendente apenas de regulamentação pelo Executivo. Não nos serve reunião que não tenha desdobramento que melhore as condições de trabalho e a valorize efetivamente os servidores do MPU, que está sim em melhores salários, mas também em cada detalhe, cada portaria, que hoje só tem o olhar do administrador, e um olhar com a premissa equivocada".

Veja os pontos tratados na reunião:

Uso da garagem do edifício-sede da PGR

Estamos circulando abaixo-assinado, solicitando ao procurador-geral da República a revogação da Portaria PGR nº 13/2013, que restringiu o acesso à garagem a ocupantes de cargo em comissão, a partir de CC3. Informamos à ouvidora sobre a insatisfação dos servidores, que entendem que a forma anterior era justa e funcionava muito bem. Informamos também do absurdo de servidora gestante só poder utilizar a garagem, segundo a Portaria, a partir do quarto mês de gravidez.

Jornada de trabalho

Reafirmamos a campanha pela jornada de 6 horas no MPU (este tema já havia sido debatido pelo Sindjus e pela ASMPF com Ela Wiecko durante as visitas aos subprocuradores por ocasião da consulta realizada pelo secretário-geral no final do ano passado sobre possível alteração na jornada).

Reestruturação de funções na PGR

Foram retiradas FCs da área meio para criar CCs para a área fim. A justificativa? Segundo informativos da própria PGR, modernização. Para quem entende minimamente de administração pública, que neste ponto não é diferente da administração de empresas, é preciso valorizar a atividade meio tanto quanto a atividade fim nos órgãos públicos. Ainda mais quando se tem uma área meio que centraliza em muitas atividades a demanda de todo o MPF, de todo o País. Na prática, a reestruturação da área fim está sendo realizada com a desestruturação da área meio.

Alteração e redefinição de atribuições de cargos no MPU

Está sendo discutida, no âmbito da administração, a alteração dos cargos e de suas atribuições. A alteração de cargos da forma como a PGR pretende fazer (por portaria) é ilegal e a alteração das atribuições não está levando em conta nem a opinião nem o trabalho efetivamente realizado pelos servidores. Ainda mais considerando que os cargos são para todo o MPU e que a PGR costuma ter como parâmetro apenas sua realidade, atentando muito pouco para as atividades desenvolvidas nas outras unidades ministeriais.

Concurso de remoção

Especificamente no concurso de remoção realizado no mês de fevereiro, a administração definiu que a liberação dos servidores que lograram êxito no concurso deverá aguardar a posse de novos concursados, cujo concurso sequer tem edital publicado.

Ameaça de terceirização

Há especulações sobre a intenção de a administração terceirizar setores estratégicos como transporte e informática. Seria mais uma das sugestões da Fundação Getúlio Vargas, empresa contratada para prestar consultoria ao MPF sobre a modernização, como é o caso da alteração de acesso à garagem e a transformação de funções comissionadas em cargos em comissão na PGR.

Regulamentação da Lei nº 12.773/2012 (reenquadramento)

O Sindjus informou à subprocuradora Ela Wiecko da necessidade de regulamentar de forma positiva da nova lei, especificamente o reenquadramento de classes e padrões. Informou que protocolou requerimento administrativo no Ministério Público apresentando proposta de reenquadramento a fim de ser evitada qualquer injustiça. Explicou que a tabela de três classes ( A, B e C) e 15 padrões foi reduzida para outra de apenas 13 padrões, o que precisa ser regulamentado de forma positiva, corrigindo possíveis distorções. A solução proposta para resolver o problema é simples, segundo os requerimento protocolado pelo Sindjus ainda em janeiro: a) acrescentar um padrão aos servidores enquadrados no antigo A2 da Lei 11.415/2006; b) acrescer dois padrões aos servidores enquadrados nos padrões subsequentes (A3 até C13); c) adotar rubricas diferenciais administrativas para corrigir os salários dos servidores que já se encontram nas duas últimas posições da tabela (caso dos antigos C14 e C15 que foram reenquadrados nos padrões C12 e C13. No primeiro caso, a rubrica equivale à diferença de vencimento entre C13 e C12 da nova tabela; no segundo caso, a rubrica é igual à diferença de vencimento entre os padrões C13 e C11.

Fonte: Sindjus

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O SINDJUF-PA/AP comemora 15 anos de existência com vasta programação

Fundado em Fevereiro de 1998, com a fusão do SINDSJUSE/PA (Sindicato dos Servidores da Justiça Eleitoral do Pará) e do SINTRA8 (Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho da 8ª Região) no histórico I Congresso dos Trabalhadores do Judiciário Federal dos Estados do Pará e Amapá, o SINDJUF-PA/AP revê sua trajetória de lutas e prepara-se para os embates futuros, com uma sucessão de eventos que se inicia às 08h da manhã e só se encerrará ao final do dia 02/03 (sábado), no Hotel Beira-Rio, em Belém do Pará.

 

 

A programação abrange os eventos abaixo e os sindicalizados devem CONFIRMAR sua participação até às 12h do dia 01/03/2013, através dos fones (91) 0800-280-7969 / 3241-6330 / 3241-6300, para fins de previsão de despesas pela entidade. Confira abaixo a programação completa:

 

 

 

 

 

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CUT: Em defesa dos direitos, salários e empregos: Todos a Brasília!

“Ampliaremos a pressão sobre o governo federal e o Congresso Nacional pela retomada dos investimentos públicos, em defesa da produção, dos direitos, dos salários e empregos de qualidade, garantindo contrapartidas sociais e combatendo a especulação e os abusos do sistema financeiro”, declarou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, conclamando as Confederações, Federações e Sindicatos a jogarem pesado junto às bases para ocupar a Esplanada dos Ministérios.

“É hora de fazer frente à desnacionalização e à desindustrialização para potencializar o crescimento do país”, sublinhou o líder cutista, destacando a importância de ampliar a convocação e a mobilização do conjunto das entidades populares, “pois as bandeiras da Marcha dialogam com o conjunto da sociedade”.

AGENDA COMUM -Na pauta comum,  estão a redução da jornada para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, 10% do PIB para a educação, negociação coletiva no setor público, reforma agrária, 10% do orçamento da União para a saúde, combate à demissão imotivada, valorização das aposentadorias e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, com salário igual para trabalho igual.

REFORMA AGRÁRIA -Para o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, “a manifestação será uma forte demonstração da unidade do povo brasileiro na luta por um país mais próspero, soberano e justo”. Bandeiras como a redução da jornada, o fim do fator previdenciário, que arrocha em até 40% os benefícios dos aposentados e pensionistas, e a reforma agrária, que “representa justiça no campo e alimento mais barato na cidade”, defendeu Sérgio, tem um alto poder de convocação e mobilização.

“No Brasil, apenas 10% dos fazendeiros possuem áreas acima de 200 hectares, controlando 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinada à exportação, sem agregar valor, e encarecendo o preço dos alimentos que chegam à mesa do trabaldor. Defendemos o fortalecimento da agricultura familiar – responsável pela produção de mais de 70% dos alimentos em nosso país – e a ampliação e aceleração dos processos de desapropriação para fins de reforma agrária, atendendo emergencialmente as áreas reivindicadas para assentamento das famílias acampadas, com uma meta, a curto prazo, de 200 mil famílias”, defendem as centrais sindicais. Ao mesmo tempo, reitera a convocatória da Marcha, “reivindicamos maior investimento público na assistência técnica e extensão rural , bem como a implementação de ações de combate ao desemprego e à informalidade no campo, assegurando aos assalariados rurais o efetivo acesso aos seus direitos sociais”.

CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES –O jornal elaborado pelas centrais sindicais alerta que “os trabalhadores portuários e os petroleiros estão mobilizados em defesa do patrimônio nacional, diante das ameaças de privatização e das concessões em curso”. “Tais medidas governamentais permitem que as transnacionais – vitaminadas com financiamentos públicos via BNDES – avancem sobre setores estratégicos da nossa economia, comprometendo o desenvolvimento soberano do país. Para completar, esses atropelos também comprometem a geração de emprego, salários e a garantia de direitos trabalhistas. Por isso, os trabalhadores se insurgiram e iniciaram um processo de mobilização para deflagrar greves nacionais a fim de garantir suas conquistas e impedir a entrega do patrimônio público à iniciativa privada”, asseveram as centrais.

MULHERES NA LUTA -Na véspera do dia 8 de março, trabalhadoras e trabalhadores também vão reforçar a luta pela igualdade: “A eleição de Dilma Rousseff para a presidência da República não reduziu a exploração a que as mulheres são submetidas na sociedade. O centro da luta ainda é a igualdade de gênero, salário igual para trabalho igual e o fim da violência doméstica contra o sexo feminino. Erradicar toda e qualquer forma de discriminação é avançar rumo a uma sociedade justa, livre da pobreza e com igualdade de oportunidades entre homens e mulheres”.

 

Fonte: Sindjus-DF

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Sitraemg promove I Encontro de Assistentes e Assessores de Magistrados do Poder Judiciário Federal em MG

Confira no link abaixo a programação completa do I Encontro de Assistentes e Assessores de Magistrados do Poder Judiciário Federal em MG. O evento acontece no próximo dia 23 de fevereiro.

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Acatadas emendas que asseguram reajuste de servidor a partir de janeiro

O relator do PLN 55/12, senador Antônio Carlos Valadares, acolheu três emendas de autoria dos deputados Darcísio Perondi (PMDB-RS), João Dado (PDT-SP) e Policarpo (PT-DF), que autorizam o pagamento dos reajustes a partir de 1º de janeiro. O prazo de emendas ao projeto que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2013 foi encerrado no dia 14.

Segundo as emendas, os reajustes concedidos para os servidores públicos no ano passado, que viraram lei, poderão ser pagos normalmente pelos órgãos públicos, mesmo que a lei orçamentária ainda não esteja em vigor. As emendas favorecem servidores ativos e inativos.

Como a reunião desta terça-feira (19) foi cancelada, a expectativa é de que o texto seja votado pela Comissão Mista de Orçamento ainda nesta semana.

 

Fonte: Sindjus

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Servidores lançam campanha nesta quarta (20) e voltam a apostar na unidade nacional

Servidores federais lançam campanha salarial de 2013 pensando em repetir a unidade que fez da greve do ano passado a maior em 12 anos e agregar forças pela ‘data-base’

As reivindicações que norteiam a campanha salarial unificada do funcionalismo federal, cujo lançamento está marcado para a próxima quarta-feira (20), em Brasília, repetem os itens centrais da pauta que no ano passado uniu a categoria na maior greve conjunta do setor de pelo menos os últimos 12 anos.

Os servidores apostam, outra vez, na unidade para pressionar o governo Dilma Rousseff (PT) e obter avanços no atendimento das reivindicações. Servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União vão participar. Houve mudanças na programação. O ato público, inicialmente previsto para ocorrer no auditório Nereu Ramos, na Câmara, será nas ruas: representações dos trabalhadores de todo o país planejam se concentrar em frente ao Ministério do Planejamento, no Bloco K, onde pretendem forçar a ministra Miriam Belchior a recebê-los.

Na véspera, terça-feira (19), os servidores federais fazem, junto com os colegas das esferas municipal e estadual, um seminário para debater o direito de greve e a negociação coletiva. Direito de greve e negociação coletivaA marcação ‘casada’ das duas atividades reflete algumas das principais preocupações do setor: as tentativas do governo de jogar as greves na ilegalidade e cercear a organização sindical, enquanto se recusa a garantir a negociação coletiva e a recompor os salários na data-base, e as ameaças de ‘flexibilização’ dos direitos trabalhistas.

A atividade acontecerá no auditório Nereu Ramos, a partir das 13 horas. Os painéis sobre os temas terão as participações das centrais sindicais (CSP-Conlutas/CUT/CTB) e representantes do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e do Diap (Departamento Intersindical de Assuntos Parlamentares). Pauta já foi protocolada

A pauta protocolada em janeiro pelas entidades sindicais nacionais da categoria no Planejamento, no Planalto, no Congresso, no Supremo Tribunal Federal e no MPU apresenta como primeiro ponto a fixação da data-base em 1º de maio. Também cobra uma política salarial permanente que reponha a perda inflacionária, valorize o salário-base e aponte a incorporação das gratificações.

Os servidores pedem o fim de todas as formas de privatização nos serviços públicos, rejeitam as possíveis reformas da Previdência e querem que sejam retirados do Congresso Nacional projetos de lei contrários à categoria. Dentre as reivindicações se encontra ainda a defesa da paridade entre trabalhadores da ativa e aposentados.

A tentativa de repetir a unidade da campanha de 2012, que reuniu 32 entidades nacionais representativas do funcionalismo, reflete o peso e a repercussão que a mobilização conjunta do ano passado alcançou, algo que há muito tempo não se via. O fato de as negociações finais terem sido fragmentadas pelo governo, que impôs acordos segmentados, é um problema que não tem como ser esquecido pelos dirigentes sindicais, mas que não ofusca a importância de articular ações políticas conjuntas. Por outro lado, a quase reapresentação da pauta da campanha passada revela que, apesar da força da greve, o governo jogou duro e não atendeu os principais eixos reivindicatórios. Quebrar o congelamento foi uma vitória, mas ainda há muito pelo que lutar. É o que avaliam lideranças sindicais do funcionalismo.

Fonte: Sintrajud/SP

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Servidores exigem pagamento do reajuste

Servidores querem que tribunais revejam decisão de adiar pagamento do reajuste; STF e demais tribunais superiores decidem só pagar aumento da GAJ quando Orçamento da União for aprovado; MPU, no entanto, já pagou férias com reajuste.

Dirigentes sindicais da categoria buscam reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal e dos demais tribunais superiores de adiar o pagamento da parcela do reajuste salarial de janeiro até que o Congresso Nacional aprove o Orçamento da União para 2013. É o que informa o servidor Antonio Melquíades, o Melqui, coordenador da federação nacional (Fenajufe) e do sindicato de São Paulo (Sintrajud).

Contatos já foram feitos por ele com o diretor-geral do STF, Fernando Silveira Camargo, com parlamentares e com a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa. "Não há razão para o Judiciário não pagar o aumento enquanto o próprio governo já declarou que não há problema [com relação a isso]", critica Melqui, que também integra o movimento LutaFenajufe.

De acordo com o dirigente, os tribunais regionais estariam rodando a folha sem a inclusão da majoração no valor da GAJ (Gratificação Judiciária). A justificativa dada pelo diretor-geral do Supremo para isso é que o aumento não pode ser inserido na folha sem autorização orçamentária. O contato com Fernando Camargo foi feito por telefone. Melqui informa ainda que conversou com o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) e solicitou que ele busque abrir um canal de negociação para que se tente reverter mais este ataque à categoria, já penalizada por um percentual de reajuste muito aquém do reivindicado e que não cobre as perdas inflacionárias.

De acordo com informações divulgadas pela Agência Fenajufe de Notícias, o Ministério Público da União já pagou férias e o adiantamento da metade do 13º salário a servidores considerando o aumento da Gampu que consta na Lei nº 12.773/2012. Também teria disponibilizado a prévia dos contracheques com o reajuste. O próprio Ministério Público, portanto, não viu problemas com a aplicação do reajuste antes da votação final do Orçamento, já aprovado na Comissão Mista que trata do assunto no Congresso Nacional.

Dirigentes da federação estiveram ainda com o diretor-geral do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que confirmou a posição de não pagar o reajuste até que o STF tome posição em contrário. O Orçamento da União para 2013 não foi votado antes do recesso parlamentar por decisão dos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Eles alegaram que estavam impedidos de votá-lo por uma decisão liminar do STF, que suspendeu a votação dos vetos da presidenta Dilma Rousseff ao projeto que redefine a distribuição das receitas da exploração do petróleo enquanto não forem apreciados em ordem cronológica três mil vetos presidenciais esquecidos na Câmara. Outros projetos, no entanto, foram votados pelos parlamentares após a liminar do Supremo que, logo depois, divulgou nota esclarecendo que a decisão se restringia apenas à votação de vetos presidenciais. (Luta Fenajufe Notícias)

Fonte: SINTRAJUFE-MA

 

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Sintrajurn-RN se reúne com nova presidência do TRT 21 e entrega propostas por condições de trabalho da categoria

Os coordenadores do Sintrajurn-RN avaliaram como positivo o encontro realizado na manhã desta sexta-feira (15) com o presidente do TRT 21, desembargador José Rêgo Júnior. A reunião, fruto de dois encontros anteriores realizados com o magistrado antes de assumir a presidência do Tribunal potiguar há cerca de dois meses, serviu para entrega da Agenda Positiva anteriormente apresentada ao desembargador. O documento consta com mais de 10 pontos elencados como prioritários para a melhoria das condições de trabalho dos servidores.

Durante o encontro, de quase duas horas, a diretoria do Sintrajurn, formada pelo coordenador geral Janilson Sales de Carvalho e pelos coordenadores Wilson Barbosa Lopes, Fábio Maroja e Francisca Gomes, construiu um diálogo produtivo, que também contou com a presença do chefe de gabinete do tribunal Leonardo Martins.

Um dos pontos da Agenda Positiva, que solicita a supressão da cláusula proibitiva de que servidores removidos de outros tribunais regionais, mas lotados no TRT 21, participem de concursos de remoção por ele promovido foi motivo de abertura de um requerimento imediato. O desembargador se mostrou favorável às causas dos servidores e informou que analisará esse, como todos os demais pontos, com muito cuidado.

O magistrado abriu a reunião dizendo que os coordenadores do sindicato eram bem vindos e agradeceu a presença de todos. O presidente disse também que a análise dos pontos apresentados na Agenda Positiva será feita com atenção e talvez alguns sejam de imediato atendidos, outros depois, tudo vai depender das circunstâncias. “Estou fazendo um esforço muito grande para acertar”.

O presidente José Rego Júnior informou que está estudando a criação de uma escola Judiciária com dois núcleos, um para os setores, “temos servidores que podem dar curso” e outra para formação dos juízes. “No mesmo local, mas com objetivos distintos”. A meta coincide com uma das propostas presentes na agenda.

O coordenador geral do sindicato, Janilson Sales, explicou que todas as sugestões do documento surgiram após um levantamento realizado junto aos servidores “Estamos trazendo para reflexão, pois são mecanismos possíveis de serem aplicados e que até hoje não foram implantados”, disse. “Essas reflexões contribuem para as soluções de diversos problemas”, reforçou o coordenador Fábio Maroja. 

O coordenador financeiro, Wilson Barbosa, diante da experiência de 23 anos como servidor do tribunal, todos eles dedicados ao sindicalismo, parabenizou o magistrado pela iniciativa de receber e conversar com o Sintrajurn. “Conheço o TRT desde sua criação, sempre achei que nós, do sindicato, tínhamos condições de dar uma contribuição por conviver o dia a dia do tribunal”. O coordenador Fábio Maroja complementou, “é importante pra gente essa abertura que outras administrações não deram”. 

Fonte: Sintrajurn-RN

Foto: Rosineide Pereira/ Sintrajurn-RN


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Sindjufe-MS ajuíza ação com pedido de antecipação da tutela para o pagamento do reajuste da GAJ

Objetivando a implantação do reajuste da GAJ previsto em lei, o Sindjufe-MS distribuiu ação ordinária, em 1º de fevereiro, com pedido de antecipação de tutela, na Justiça Federal de 1ª Instância de Campo Grande. Na ação, o Sindjufe-MS requer que seja implantado, nos vencimentos dos servidores de todo o Estado do Mato Grosso do Sul, o reajuste imediato da Gratificação Judiciária (GAJ), que foi determinado pela Lei nº 12.774/2012.

Para o Coordenador Jurídico o Sindjufe-MS, José Ailton Pinto, a Lei nº 12.774/2012, que prevê o reajuste da GAJ, determina que as despesas resultantes da execução da Lei correm à conta das dotações consignadas aos órgãos do Poder Judiciário no orçamento geral da União. Segundo Pinto “não há legitimação para se esperar a aprovação da Lei Orçamentária, pois já está previsto dotações consignadas ao Poder Judiciário, diferentemente da Lei nº 12.771/12, que condiciona o reajustamento dos subsídios dos magistrados a expressa autorização em anexo próprio da lei orçamentária anual”, afirma o coordenador.

A ação foi distribuída para a 2ª Vara Federal em Campo Grande e pede o pagamento do reajuste em fevereiro, já na folha normal, ou eventualmente em suplementar, em pedido cumulado requer que o pagamento relativo ao mês de janeiro seja feito imediatamente e com juros e correção monetária.

Fonte: Sindjufe-MS

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Comissão Eleitoral do Sindjuf-PA/AP convoca Assembleia Geral Extraordinária para homologação de chapa única

A Comissão Eleitoral do Sindjuf-PA/AP composta pelos associados Waldson Silva (aposentado-TRE/PA), Maria Antônia (TRT-8ª) e Mônica Genú (JF-PA), divulgou edital comunicando o encerramento do prazo para apresentação de chapas ao pleito eleitoral da entidade, que vai eleger a nova diretoria para o triênio 2013/2016. 

Nos termos dos artigos 53, 54, 81, 82 e parágrafos do Estatuto, como houve o registro de apenas uma chapa, a Comissão Eleitoral também está  convocando  a categoria para participar da Assembleia Geral Extraordinária que ocorrerá no próximo dia 02 de março de 2013, às 15 horas, no Beira Rio Hotel, em Belém/PA,  para aclamação e posse da nova diretoria  executiva.

Veja a composição da única chapa que se candidatou para a nova Diretoria Executiva do SINDJUF-PA/AP:

Chapa "Prosseguindo na Luta":

Coordenadores Gerais: Severino Portilho Vilhena (TRT/8ª Região – Aposentado); Osvaldo Oliveira (TRT/8ª Região – VT Capanema/PA) e Manoel Raimundo Brito da Fonseca (TRE/AP – Macapá/AP);

Coordenadores de Finanças e Patrimônio: José de Ribamar França Silva (TRE/PA – Belém/PA) e Wladimir Corrêa Batista (TRT/8ª Região – Aposentado);

Coordenadores de Imprensa: Maria da Conceição Lima da Mota (TRE/PA – Belém/PA) e Carlos Augusto Pantoja Barros (TRT/8ª Região – Aposentado);

Coordenadores de Assuntos Jurídicos: Aluízio da Silva Santos (8ª CJMU) e Givanildo Ribeiro Quaresma (TRE/AP – 6ª Zona Eleitoral – Santana/AP);

Coordenadores de Formação Sindical e Sindicalização: Raimundo Jose Abreu Nunes (TRT/8ª Região – Belém/PA) e Maria Adélia Mercês Oliveira (TRT/8ª Região – Aposentada);

Coordenadora de Assuntos Sócio-Culturais: Nilce Loureiro de Andrade Figueira (TRT/8ª Região – Aposentada);

Coordenador Regional do Baixo-Amazonas: José Osvaldo de Farias Vieira (TRT/8ª Região – Fórum Trabalhista de Santarém/PA);

Coordenadora Regional do Sul do Pará: Maria Elizabeth dos Santos Bronze (TRT/8ª Região – Fórum Trabalhista de Redenção/PA);

Coordenadores Regionais do Amapá: Daniel Guidão Ramos (TRT/8ª Região – Fórum Trabalhista de Macapá/AP); Gilvana Maria Castelo Tourinho de Barros (JF/AP – Macapá/AP) e Augusto Menezes Bessa (TRE/AP – Macapá/AP);

Membros Suplentes:

Regional do Baixo Amazonas: Dalva Andrelea Palhão Lobato (JF/PA – Subseção Judiciária Federal de Santarém/PA);

Regional Sul do Pará: Fernando Paiva Gomes do Amaral (TRT/8ª Região – Fórum Trabalhista de Redenção/PA);

Regionais do Amapá: José Temistocles Silva de Melo (TRE/AP – Macapá/AP); Jaguarecê José Amoras Collares (JF/AP – Macapá/AP) e Antonio Ronaldo Dias do Vale (TRT/8ª Região – Fórum Trabalhista de Macapá/AP);

Sede: Haidêe Maria Duarte de Souza (TRE/PA – Belém/PA); Lauriano Pinto dos Anjos (JF/PA – Aposentado) e Carlos Alberto Vinhas da Silva (8ª CJMU - Aposentado).

Fonte: Sindjuf-PA/AP

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Sindijufe-MT lança plantão jurídico virtual

Após a bem-sucedida ideia da criação do plantão jurídico nas sedes do TRT, TRE e Justiça Federal de Mato Grosso, o Sindijufe-MT lança também o plantão jurídico virtual. O primeiro deles acontecerá no próximo dia 20 de fevereiro, e o objetivo da iniciativa é atender os sindicalizados do interior do Estado.

"Queremos expandir o atendimento ao sindicalizado", explica o presidente em exercício do Sindijufe-MT, Marcelo Lincoln Evangelista, salientando que o plantão jurídico online faz parte das ações voltadas para a integração com o interior de Mato Grosso. "Isso está dentro do nosso planejamento anual, complementando os projetos das transmissões ao vivo das nossas assembleias e dos plantões jurídicos nos três órgãos do judiciário federal, em Cuiabá", diz ele.

O projeto-piloto já está em fase de testes com a assessoria jurídica e assessoria de imprensa, sendo que a tecnologia utilizada já vem sendo testada pelos funcionários administrativos e parte da diretoria executiva do Sindijufe-MT há mais de um ano com sucesso.

"Os sindicalizados do interior não terão custos com a utilização da ferramenta pois todo o atendimento será feito pela internet", conclui Marcelo Evangelista. Em breve serão disponibilizados no portal do Sindijufe-MT os detalhes desse novo serviço, bem como as orientações para sua utilização.

Fonte: Sindijufe-MT

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Sintrajufe-MA consulta a categoria para construção da pauta de reivindicações do sindicato

A Direção Colegiada do Sintrajufe está consultando a categoria para a construção da pauta que será apresentada pelo sindicato aos órgãos da base. Os servidores que desejarem encaminhar suas sugestões têm até o dia 4 de fevereiro (próxima segunda-feira) para contribuir.

As sugestões podem ser encaminhadas por telefone (98-3232- 6023), e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou ainda via contato pessoal, por meio dos representantes do Sintrajufe-MA nos locais de trabalho. As sugestões encaminhadas devem ser discutidas com presidentes dos regionais e procuradores-chefes, nas audiências que serão solicitadas pelo sindicato.

“Vamos, juntos, construir uma pauta que melhore nossas condições de trabalho; as estruturas que nos são disponibilizadas para que prestemos um bom serviço; uma jornada de trabalho digna, humanizada, que reconheça que não somos máquinas! Além de mantermos a luta unificada em nossas grandes questões (salários, previdência e outras), é urgente também nos posicionarmos sobre as especificidades de nossos locais de trabalho”, convida o Sintrajufe-MA.

Fonte: Sintrajufe-MA

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Em reunião com Sintrajufe-PI, presidente do TRT-22 promete mais servidores para as varas

Na terça (29), o Sintrajufe-PI esteve com o presidente do TRT, Francisco Meton, para tratar da resolução que reestrutura o quadro de servidores do órgão. Na semana passada, o Sindicato reuniu-se com os diretores das varas, que solicitaram o número total de 16 pessoas em cada vara trabalhista. Na reunião com o presidente, também foram abordados os seguintes temas: ponto eletrônico, plano de saúde e concurso público. Estiveram na reunião a diretora Antonia Goudinho e os diretores Pedro Laurentino e Valter Braga.

Os diretores deram boas-vindas ao presidente no Tribunal e afirmam esperar um diálogo democrático entre as duas instituições. O presidente também acredita numa boa conversação entre a administração do TRT e o Sintrajufe, de forma a atender às necessidades e anseios dos servidores.

Sobre a reestruturação funcional dentro do órgão, os diretores explicaram ao presidente que houve a reunião com os diretores das varas e reafirmaram a necessidade de aumentar o número de servidores, o que apenas atende à Resolução 63/2010 do CSJT, que determina 16 servidores nas varas onde há mais de dois mil processos anuais. O presidente disse entender o caso, mas sugere que em vez de modificar o ato do TRT irá formular novo ato para atender à demanda das varas trabalhistas. Francisco Meton explicou que a necessidade de mais servidores se estende a quase todo o Tribunal e disse que já foi feito um Projeto de Lei solicitando mais 180 vagas de analistas para o órgão.

Os diretores também comentaram sobre o plano de saúde e solicitaram que aumente a participação financeira do Tribunal no custeio do plano, pois alegam que a parcela está muito onerosa para os servidores. O presidente disse que não há mais como mexer no planejamento orçamentário deste ano, mas acenou a possibilidade de maior contribuição para 2014 em diante. O Sindicato se comprometeu a fazer um projeto para aumentar a participação do TRT no plano de saúde.

O presidente do TRT também mostrou insatisfação com o ponto eletrônico: “Há informações de que no começo do mês os chefes passam horas só homologando ponto de servidores enquanto deviam estar trabalhando. Nós temos que agilizar os processos e não atrapalhar”, declara o presidente. Os diretores também consideram o sistema falho, pois segundo eles o déficit de horas é automático, mas o acúmulo de horas tem de ser homologado manualmente pelas chefias imediatas.

Fonte: Sintrajufe-PI

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Sindjus-DF exige correção no cálculo da GAJ e da GAMPU

O Sindjus entrará com ações de conhecimento, com pedido de liminar, contra a União para corrigir a aplicação do cálculo da Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) e da Gratificação de Atividade do Ministério Público da União (GAMPU).

Historicamente, esse cálculo sempre foi feito com base no último padrão do cargo de analista, técnico e auxiliar e não no “vencimento básico” do servidor. Mesmo assim, a União adotou um critério que prejudica os servidores, fazendo incidir o percentual específico da GAJ e da GAMPU sobre cada padrão em que o servidor estivesse posicionado na carreira.

Isso ocasiona uma violação ao comando da lei e reduz o valor da vantagem aos servidores. No caso dos analistas do Judiciário, o valor da GAJ, segundo o critério adotado pela União, varia de R$ 2.183,84 à R$ 3.478,70. Para os técnicos, a vantagem varia de R$ 1.331,03 à R$ 2.120,23; e, para os auxiliares, a GAJ vai de R$ 662,50 à R$ 1.255,68. Nos termos da lei, a GAJ deveria ter sido paga, desde o ingresso do servidor na carreira, no valor máximo, incidindo o percentual sobre o maior padrão de cada carreira, cujos vencimentos constam do Anexo II da Lei nº 11.416/06.

Para corrigir essas distorções, o Sindjus entrará com as duas ações contra a União: uma para corrigir a GAJ e outra para corrigir a GAMPU. Na ação, o sindicato pede a concessão de medida antecipatória para determinar que a administração faça o correto pagamento dessas duas vantagens, adotando como base de cálculo o último padrão de cada carreira, conforme dispõe o artigo 13 das Leis 11.415/06 e 11.415/06, até o julgamento final das lides. Ao mesmo tempo, o sindicato pede o pagamento dos valores retroativos corrigidos.

Acesse a íntegra das ações no link www.sindjusdf.org.br.

Fonte: Sindjus-DF

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Servidores do STJ, CJF, JF e TRF comemoram o cancelamento do imposto sindical

Os servidores da Justiça Federal comemoram a suspensão da cobrança do Imposto Sindical. Isso porque, no último dia 15 de janeiro o Ministério do Trabalho e Emprego tornou sem efeito a cobrança de imposto sindical dos servidores públicos, que havia sido instituída em setembro de 2008.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério, um decreto legislativo extinguindo a cobrança estava em tramitação no Congresso. A proposta é de autoria de Policarpo (PDC 675/2012), que já havia questionado o imposto judicialmente quando era coordenador geral do Sindjus. Nas ações judiciais, o entendimento do STJ havia sido favorável à Confederação dos Servidores Públicos permitindo a cobrança do imposto e causando muita revolta nos servidores do TRF, JF, STJ e CJF.

“O ministro do Trabalho foi muito sensível a essa antiga reivindicação dos servidores. Essa vitória tem um significado muito grande para mim pois atesta o meu compromisso com a minha categoria profissional”, disse Policarpo.

De acordo com o servidor do TRF 1ª Região, Johann Homonnai, a iniciativa do parlamentar representa a possibilidade de fortalecimento das entidades sindicais que terão associados voluntários e não compulsórios como queria a Central de Servidores Públicos.

“A iniciativa do parlamentar representa uma visão moderna e evoluída sobre sindicalismo que fortalecerá as entidades que deverão, por seus próprios méritos, conquistar filiados e não compulsoriamente como estava ocorrendo. Os servidores da Justiça Federal estão satisfeitos com a medida proposta pelo Deputado Policarpo”, comemorou Homonnai.

Fonte: Sindjus-DF

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Ato em protesto pela impunidade da Chacina de Unaí clama por julgamento imediato em BH

Após uma espera de nove anos, familiares dos fiscais mortos veem o processo voltar a Unaí, onde a possibilidade de impunidade é grande. Parlamentares, entidades, movimentos sociais e famílias expressaram sua indignação na tarde desta segunda (28)

28 de janeiro, Dia do Auditor Fiscal, acabou sendo marcado, em Minas, por dor e vergonha. Um ato público realizado na porta do prédio da Justiça Federal, em Belo Horizonte, lembrou que este triste aniversário marca os nove anos do assassinato de três auditores fiscais do trabalho e do motorista que os acompanhava em uma diligência em Unaí. Todos foram cruelmente assassinados em janeiro de 2004, exatamente por conta da fiscalização de trabalho irregular nas fazendas da região. Os suspeitos de serem mandantes do crime são justamente dois grandes latifundiários da área, os irmãos Antério e Norberto Mânica, impunes até hoje do crime que ficou nacionalmente conhecido como Chacina de Unaí.
 
O ato da tarde desta segunda (28), organizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) e pela Associação dos Auditores-Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT-MG), contou com a participação de parlamentares, entidades sindicais, movimentos sociais e com as viúvas e colegas dos servidores assassinados. A principal revolta dos presentes hoje era o fato de, poucos dias antes, a juíza substituta Raquel Vasconcelos, da 9ª Vara Federal, ter alegado falta de competência da Vara para julgar o caso e tê-lo transferido para a Vara Federal de Unaí. Segundo diversas falas no evento desta tarde, isso praticamente encerra o caso na impunidade, dado o grande poder econômico e político dos irmâos Mânica na região, o que, na opinião dos manifestantes, inviabilizaria a imparcialidade de um júri popular.

 

O SITRAEMG esteve presente e levou sua solidariedade às famílias e colegas dos servidores mortos, assim como juntou sua indignação à de todos os presentes. O coordenador-geral do Sindicato, Hebe-Del Kader, comparou a situação dos auditores-fiscais com a dos oficiais de justiça, em termos de riscos da função que o Estado não ajuda a minimizar. Ainda, o sindicalista disse não entender todas as varas em que o processo já esteve: “na ocasião [do crime] já havia uma Vara Federal em Patos de Minas que tinha Unaí sob jurisdição, e esse processo não foi para lá. Esse é um exemplo em que a Justiça poderia ter sido célere e não foi”, criticou. E, por falar em celeridade, Hebe-Del lembrou que, se Minas Gerais já tivesse seu próprio Tribunal Regional Federal (que seria o TRF-6, conforme prevê a PEC 544/2002), essa demora de quase uma década não existiria.
 
“Quem sabe faz a hora, julgamento aqui e agora”
 
José Augusto de Paula Freitas, presidente da AAFIT-MG, classificou o ato público como “um ato de clamor pela justiça” e lamentou os nove anos em que entidades e servidores se reúnem para cobrar da Justiça o julgamento dos crimes. Ao seu lado, o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), membro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, não poupou críticas à atitude da juíza: “devolver o processo a Unaí é apostar na impunidade. Enquanto os juízes e o Supre [Tribunal Federal] julgam e condenam políticos, essa juíza ‘corre’ desse processo, depois de tê-lo por nove meses em sua gaveta e exatamente na semana em que se completam nove anos de impunidade”. O parlamentar ainda destacou que crimes como o de Unaí reforçam a importância de se aprovar propostas como a Emenda Constitucional (EC) 432, que propõe a expropriação para fins de reforma agrária de propriedades onde haja trabalho escravo.
 
Os presentes entoaram as palavras de ordem “quem sabe faz a hora, julgamento aqui e agora” pouco antes do deputado federal Nilmário Miranda (PT-MG) apontar a gravidade da decisão da juíza Raquel Vasconcelos: “a cidade de Unaí já absolveu os mandantes, tanto que elegeu Antério Mânica prefeito duas vezes depois do crime. Transferir o júri para lá é certeza de um julgamento parcial”, lamentou.
 
Cansados e estarrecidos
 
“Sendo lá [em Unaí], o júri não será livre, os réus vão influenciar. Eles [os fiscais] trabalhavam aqui, o júri tem que ser aqui”, clamou Marinês Lima, viúva de Eratóstenes de Almeida Gonçalves. Ao lado de Genir Geralda de Oliveira Lage e Elba Soares da Silva, respectivamente viúvas de João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, Marinês resumiu o sentimento dos familiares em “cansaço”. “Estamos cansados com mais um ano de dor e sofrimento. Eram todos homens de família e trabalhadores. Você tenta acreditar que há justiça nesse país e, depois de nove anos, vemos isso com esse processo. Estamos indignados”, desabafou.
 
Segundo a presidente do Sinait, Rosângela Rassy, a atitude da juíza “estarreceu” e decepcionou a todos, posto que, em reunião anterior, a magistrada havia dito que o processo estava caminhando bem e esperava a marcação do julgamento para agosto de 2012. “O medo agora é da prescrição dos crimes”, salientou a sindicalista. E, por falar em “estarrecimento”, Carlos Calazans, hoje servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas, à época, delegado do trabalho, lembrou que, em 2008, mesmo após ser formalmente acusado de mandante da chacina dos auditores-fiscais do trabalho, Antério Mânica foi condecorado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais com a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo. “Uma infâmia, a qual se junta essa atitude da juíza”, protestou Calazans.
 
Ainda estiveram presentes ao ato público o deputado estadual Rogério Corrêa (PT), representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, da Pastoral da Terra, da Associação dos Magistrados da Justiça do trabalho (Amatra), do Sindifisco Nacional – Delegacia Sindical de Belo Horizonte, da Procuradoria Regional do Trabalho e o vereador Gilson Reis (PT-MG).
 
Fonte: Sitraemg-MG

Foto: Janaína Rochido

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Sindijufe-MT abre canal de comunicação com TRT para discussão sobre acidentes de trabalho e prevenções

O Sindijufe-MT estabeleceu na última sexta-feira (25) um canal de comunicação com o TRT-23 para avaliação das condições do Tribunal em termos de assistência aos servidores em casos de acidentes de trabalho e emergência geral. O contato se deu por meio de uma reunião com a médica do trabalho do TRT-23, Cristina Goulart Lemes de Moraes, e com a psicóloga e chefe do Núcleo da Saúde e Qualidade de Vida, Letícia de Melo Borges.

O Sindijufe-MT foi representado na ocasião pelo seu presidente em exercício, Marcelo Lincoln Evangelista, e pelos membros da Diretoria Colegiada Jamil Benedito da Costa e Gisely Regina Pires.

Os representantes do Sindicato explicaram que o objetivo é evitar que servidores de outros órgãos do judiciário federal em Mato Grosso passem por situação análoga à da servidora do Cartório Eleitoral de Rosário Oeste, que se machucou seriamente no final do ano passado ao cair de uma escada enquanto trabalhava no sentido de viabilizar a cerimônia de diplomação dos eleitos naquele município.

A servidora não foi socorrida nem amparada pelo TRE-MT, e teve que providenciar ambulância unicamente com ajuda dos familiares. Não havia nenhuma estrutura disponível, e até mesmo o combustível para a viagem até o hospital foi custeado pela vítima, que até hoje não recebeu o devido amparo do TRE-MT, conforme revelou ao Sindicato.

Encaminhamentos

O primeiro encontro entre representantes do Sindijufe-MT e da Administração já permitiu avanços concretos no sentido de melhorar o atendimento aos servidores na área de saúde e acidentes de trabalho. Após a abertura de um canal de comunicação, por sugestão do Sindijufe-MT, foi aprovada a ideia de uma ampla divulgação dos números de telefones de emergência e contatos, para que todos os servidores estejam devidamente orientados e saibam a quem recorrer em casos de necessidade.

Outra sugestão do Sindijufe-MT, também aprovada pelas representantes da administração do Tribunal, foi a realização conjunta de palestras sobre prevenção de acidentes de trabalho. Desde o começo de 2013 o Sindijufe-MT vem se organizando para a realização de palestras sobre este tema nos três órgãos do Judiciário Federal no estado e, com a possível parceria das administrações dos Tribunais, o projeto do Sindicato deverá ser facilitado.

Fonte: Sindijufe-MT

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